Universidade Federal Rural De Pernambuco Departamento De Biologia – Área De Botânica Programa De Pós-Graduação Em Botânica
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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA – ÁREA DE BOTÂNICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BOTÂNICA ANTONIELA MORAIS MARINHO SOARES DIVERSIDADE DE CONVOLVULACEAE JUSS. NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL Recife, PE, 2018 ii2 ANTONIELA MORAIS MARINHO SOARES DIVERSIDADE DE CONVOLVULACEAE JUSS. NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Botânica da Universidade Federal Rural de Pernambuco, como exigência para obtenção do título de mestre. Orientadora: Prof. Dra. Maria Teresa Buril Recife, PE, 2018 iii 3 ANTONIELA MORAIS MARINHO SOARES DIVERSIDADE DE CONVOLVULACEAE JUSS. NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL Dissertação defendida e aprovada pela banca examinadora em 29 de junho de 2018 BANCA EXAMINADORA ________________________________________________________ Profª Drª Maria Teresa Buril (UFRPE) ˗ Presidente ________________________________________________________ Profº Dr. Leandro de Oliveira Furtado de Sousa (UFERSA) ˗ Titular ________________________________________________________ Profº Dr. Marccus Vinicius da Silva Alves (UFPE) ˗ Titular ________________________________________________________ Profª Drª Margareth Ferreira de Sales (UFRPE) ˗ Suplente iv 4 Dedico este trabalho aos meus pais, Lenivaldo e Antônia, que me deram a vida, me ensinaram tudo e sempre apoiaram incondicionalmente a minha vocação como botânica. Ao meu pequeno filho Ewerton, que desde os primeiros meses de vida, já observa o reino das plantas com curiosidade e entusiasmo! A todos os incansáveis da pesquisa brasileira, que dedicam suas vidas a esta carreira tão importante e ao mesmo tempo e tão negligenciada. v 5 Poeminha do contra Todos esses que aí estão Atravancando meu caminho, Eles passarão… Eu passarinho! Mario Quintana vi 6 AGRADECIMENTOS Primeiramente gostaria de agradecer a minha família, pais (Lenivaldo e Antonia), irmã (Amaralina), esposo (Ewerton), pelas inúmeras ajudas impagáveis durante esta longa caminhada. Ao meu filho Ewerton Filho, que de fato esteve juntinho de mim durante a maior parte do tempo deste mestrado, e se tornou a minha maior motivação para seguir em frente chegando até aqui. A minha orientadora, profª Drª Teresa Buril, pela confiança ao me conceder a oportunidade de desenvolver este projeto, pela paciência em me conduzir até aqui, e por cada um dos valiosos ensinamentos transmitidos. Aos amigos do LASEA (UFRPE), Deibson, Diego, Geadelande, Juliana, Lívia, Silmara, Swami e Thainá, pelas muitas ajudas, companhia e parceria nas disciplinas, no laboratório, campo e nos congressos. Em especial a Geadelande e Diego, que estiveram sempre mais próximos, nos momentos bons e ruins, na hora do café e da cerveja (rsrs!), compartilhando nossas alegrias e angústias sobre as Convolvulaceae e a vida. Ao Dr. George Staples, por ter me ajudado pacientemente na elaboração do meu primeiro artigo, aprimorando o inglês e fazendo importantes sugestões sobre o conteúdo e a estrutura do manuscrito. A amiga Rayane de Tasso, do LATAX (UFRPE), pela companhia mais alegre de toda a rural! Mesmo com nossa distribuição “disjunta” (rsrs), esteve sempre por perto, compartilhando o choro e o riso dessa solitária caminhada que é a pós-graduação. Ao meu grande amigo Alan de Araújo Roque, por ter incentivado a minha trajetória com as Convolvulaceae desde 2006, colaborando com tanto entusiasmo com suas coletas e fotografias, e permitindo momentos de conciliação da maternidade ao mestrado, quando visitei o herbário RN várias vezes acompanhada do meu filho. Ao grande amigo James Lucas da Costa-Lima, que me incentivou a candidatar-me ao mestrado, me mostrou os caminhos, e mesmo sendo tão viajante, se faz presente e sempre disposto a ajudar. À grande amiga Alídia Ribeiro, que também sempre foi uma grande incentivadora da minha carreira como botânica, me dando apoio inclusive nos momentos de aflição. vii 7 Ao amigo Rubens Queiroz, que foi o primeiro a me apresentar a família Convolvulaceae, sugerindo que eu estudasse este grupo na iniciação científica, no ano de 2006, quando eu era caloura do curso de Ciências Biológicas na UFRN. Obrigada por ter me ajudado a escolher este caminho, e por ter me introduzido na taxonomia vegetal, me ensinando grande parte do que sei atualmente. Também agradeço pelas maravilhosas fotografias cedidas para este trabalho. Aos participantes do trabalho de campo: Alan, Arthur, Diego, Eduardo, Edwesley, Ewerton, Ewerton Filho, Gabriel, Juliana e Leandro, e a todas as pessoas que permitiram a nossa pesquisa em suas propriedades rurais. Aos colegas do LaBots (UFRN), que me acolheram maravilhosamente do início ao fim do mestrado, especialmente durante a minha gravidez. Vocês foram uns amores, e tornaram o dia-a-dia do meu mestrado muito mais feliz: Alan (o “pai” do Herbário, que iniciou no laboratório comigo em 2006, e entre idas e vindas nos encontramos novamente no mesmo lab!), Alison, Anderson, Arthur, Brayan, Eduardo, Edwesley, Gabriel, Gigi, Gláucia, Izabely, Jaerton, João Paulo, João Victor, Katarine, Mariana, Maurício, Mayara, Pâmela, Samanta, Ricardo, Tianisa e Valdeci, por tantos cafés e tardes super agradáveis, onde conversamos sobre coisas legais e me sentia rodeada de gente que pensa como eu. Aos herbários visitados (UFRN, MOSS, IPA, PEUFR, RN e VIES), e seus respectivos curadores e técnicos, pela cordialidade e prontidão no atendimento ás necessidades deste trabalho. Em especial, gostaria de agradecer aos curadores dos herbários MOSS, UFRN, e RN, respectivamente Profº Dr. Leandro Furtado, Profº Dr. Leonardo Versieux, e Msc. Alan Roque, pelo enorme apoio ao meu trabalho de campo e laboratório. Ao técnico Anderson Fontes (UFRN), que foi um amor de pessoa o tempo inteiro, além de atender rapidamente todas as minhas solicitações, e á bolsista do herbário RN, Brenda Suellen, que além de todo apoio foi muito carinhosa com o meu filho. Às ilustradoras Regina Carvalho e Beta Ferralc, pelo belíssimo trabalho, e pela companhia alegre. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), pela bolsa concedida, e o suporte financeiro para as expedições de campo por meio do projeto viii 8 “Sistemática de Convolvulaceae da América do Sul: construir em direção ao conhecimento global” (Processo: PVE 314725/2014-8). ix 9 SUMÁRIO 1. Resumo .......................................................................................................................... 8 2. Abstract .......................................................................................................................... 9 3. Introdução .................................................................................................................... 10 4. Revisão de literatura ..................................................................................................... 11 5. Manuscrito 1: The Rediscovery of Ipomoea macedoi (Convolvulaceae) ..................... 24 6. Manuscrito 2: O gênero Ipomoea (Convolvulaceae) no estado do Rio Grande do Norte ............................................................................................................................................ 31 7. Manuscrito 3: Convolvulaceae na APA Jenipabu, Rio Grande do Norte, Brasil ......... 77 8. Considerações finais .................................................................................................. 102 9. Normas das revistas .................................................................................................... 103 x10 RESUMO Convolvulaceae Juss. apresenta 59 gêneros e cerca de 1900 espécies, com distribuição cosmopolita. São geralmente herbáceas, raramente árvores ou parasitas áfilas (Cuscuta); com folhas alternas, simples ou compostas; inflorescências cimosas, racemosas ou tirsos; cálice 5- mero, dialissépalo; corola actinomorfa, 5-mera, comumente infundibuliforme, com áreas mesopétalas características; estames insertos ou não; ovário súpero, estilete simples, bifurcado, duplo ou ginobásico, estigma variadamente dividido ou inchado; fruto tipicamente cápsula; sementes geralmente 4, com ou sem indumento. Apresenta diversas espécies com importância econômica e ecológica, o que evidencia o potencial da família para a realização de pesquisas. No Brasil, ocorrem 24 gêneros e 411 espécies e o estado do Rio Grande do Norte (RN) é apontado como uma importante lacuna nos estudos taxonômicos da família no Brasil. Este trabalho objetivou estudar o gênero mais representativo de Convolvulaceae e investigar a família na área de Proteção Ambiental Jenipabu. Para isto, foi realizado levantamento bibliográfico, consulta a herbários, expedições de campo, identificação dos espécimes, análise e interpretação dos dados. Esta dissertação está estruturada em três capítulos: 1- “The Rediscovery of Ipomoea macedoi (Convolvulaceae)”, artigo publicado no periódico Phytotaxa. 2- “O gênero Ipomoea no estado do Rio Grande do Norte”, com 33 espécies, sendo 8 novas ocorrências, a ser submetido no periódico Biota Neotrópica; e 3- “Convolvulaceae na APA Jenipabu, Rio Grande do Norte”, uma área pertencente ao bioma da Mata Atlântica, com 9 espécies e 5 gêneros, a ser submetido ao periódico Rodriguésia. Este estudo revisou identificações, registrou novas ocorrências, e apontou espécies antes listadas mas que não foram encontradas neste inventário. Os caracteres taxonomicamemte mais informativos para delimitação das espécies foram indumento, hábito, morfologia das folhas, sépalas e do gineceu. O estudo contou com recursos financeiros do projeto “Convolvulaceae da América