Lousã Aldeias E Castelos
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Lousã Aldeias e castelos ROTEIRO 2 Castelo de Arouce, Lousã ACTIVO ALDEIAS HISTÓRIA E LAZER PAISAGEM PRAIAS NATUREZA CULTURA FLUVIAIS FIQUE NA CERDEIRA, EXPLORE O CENTRO DE PORTUGAL Ferraria de São João O QUE VAMOS EXPLORAR Da Lousã, por Miranda do Corvo e até Penela, percorremos o flanco ocidental da Serra da Lousã, chegando ao ponto onde esta formação montanhosa em xisto baixa a sua altitude e entra em contacto com o maciço calcário da Serra de Sicó. Desfilamos sobre um complexo geológico com xistos, quartzitos (Serra de São João e Ferraria de São João) e calcários (Penela). Os solos mudam, a paisagem também. Surgem vinhas e olivais, que dão bons vinhos e azeite. Nesta faixa sucedem-se as aldeias implantadas a meia encosta, que outrora tiravam partido das actividades que se desenvolviam na serra (pastoreio, produção de carvão e agricultura nas pequenas parcelas de terra junto às aldeias) e que as circunstâncias levaram ao seu declínio. Um conjunto de novos equipamentos turísticos desafia-nos para novas formas de fruir a região: caminhar, pedalar, mergulhar, cavalgar e observar a fauna selvagem. CASTELOS Por aqui também passou a linha de conjunto de castelos que quase se arquitectura militar e contadas defesa do Reino português, quando a olhavam entre si e que recentemente histórias de guerras passadas. fronteira era, genericamente, o curso se juntaram na denominada Rede de Vamos aproveitá-los para nos do Mondego e Coimbra havia sido Castelos e Muralhas do Mondego. servirem como miradouros para os escolhida para capital. Agora, servem de palco para nos cenários de montanhas que os cercam Disso ficou como testemunho um serem mostradas as evoluções da e que vamos percorrer. PRECAUÇÕES: Na visita a monumentos ou a espaços naturais, salvaguarde a sua segurança física. LOCAIS MAIS IMPORTANTES SANTUÁRIO DE A B LOUSÃ Nª SRª DA PIEDADE A visita a este complexo religioso permite A povoação que viria a dar origem percorrer a muito acidentada envolvente à Lousã, terá sido fundada no local local da Ribeira de São João. Junto ao onde se encontra o Castelo de Arouce. castelo está a Ermida da Srª dos Aflitos. Rodeado pelo vale encaixado onde Descendo, cruzamos a ponte em alvenaria corre o Rio Arouce e implantado no de xisto do século XVIII, de onde é topo dum morro, está este pequeno possível sair para percorrer alguns metros castelo em xisto, bem defendido pela da ribeira para jusante até à cascata. topografia, mas que não tinha condições Iniciando a íngreme subida do penhasco para fomentar o estabelecimento de que está no centro de todo este complexo, uma povoação em seu redor. surge a Ermida de São João (séc. XV). A A pacificação da fronteira trouxe a escadaria com uma centena de degraus segurança que permitiu transferir o passa pela Ermida da Srª da Agonia e povoado para a zona plana onde agora atinge o topo onde está a Ermida de Nª Srª está a Lousã. Os tempos áureos desta da Piedade (séc. XVIII). vila estão testemunhados nas casas Neste cenário rodeado pelo gigantismo da brasonadas do seu núcleo antigo e de montanha, todas as construções parecem algumas outras localidades (Foz de pequenas e o castelo mais desafiador. Arouce, Vilarinho). A - Santuário de Nª Srª da Piedade CASAS BRASONADAS C DA LOUSÃ A zona envolvente à Igreja Matriz da Lousã merece um pequeno percurso para serem apreciadas as suas casas solarengas, algumas delas brasonadas, construídas entre os séculos XVIII e XIX. Destaca-se o Palácio da Viscondessa do Espinhal (actualmente convertido em unidade hoteleira). ALDE IAS Pela vertente ocidental da Serra da Lousã distribuem-se 11 das 27 Aldeias do Xisto. Este percurso passa por 2 delas: Gondramaz e Ferraria de São João. C - Casas brasonadas da Lousã CASTE LOS O tempo da reconquista motivou - do lado cristão e do lado islâmico - o esta- belecimento e ocupação de um conjunto de estruturas militares de defesa que se implantavam ao longo de uma oscilante linha de fronteira. Restam o Castelo de Arouce (Lousã), a torre e cisterna do desaparecido Castelo Miranda do Corvo e o Castelo de Penela. Quando conquistados pelos cristãos foram importantes como primeira linha de defesa da capital: Coimbra. Gondramaz Torre do Castelo de Miranda do Corvo Ceira EN17 ROTEIRO Rio Sótão Lousã EN110 CM1153 Rio Ceira EN17 EN342-3 A1 IC2 Aldeias e castelos 2 M552 CM1206 9 GÓIS Semide SOLAR DA QUINTA DE 10 FOZ DE AROUCE Rio Ceira Ribeira da Avessada M551 EN236 1 CASTELO DE AROUCE (LOUSÃ) A13 EN110 Rio Corvo ou Dueça Não se encontram muitas das primeiras páginas da EN342-3 SÓ CÁ PARA NÓS... história deste pequeno castelo. Rio Ceira Foi uma das estruturas do arco defensivo estabelecido EN17-1 CM1209 CASTELO ISLÂMICO? a sul do Rio Mondego para proteger Coimbra, Por estranho que possa parecer, o Castelo de Arouce Rio Arouce enquanto capital da jovem nação portuguesa. EN342 possui algumas características da arquitectura Implantado nas faldas da serra, o seu objectivo era II militar muçulmana: as duas torres semicirculares, vigiar as difíceis passagens da montanha e defender A13-1 a entrada em cotovelo e um aparelho construtivo as terras baixas ocidentais. onde ainda se encontram alguns vestígios de Poderá ter origem islâmica. Deverá ter recebido I assentamento de pedra em espinha-de-peixe. reconstrução após a conquista cristã (séc. XI), EN2 EN342 B por D. Teresa, durante a existência do Condado ! LOUSÃ CASTANHA E MEL DA SERRA DA LOUSÃ Portucalense (séc. XII) e no reinado de D. Afonso Se a estadia ocorrer pelos primeiros dias de Henriques foi construída a torre de menagem com Novembro, aproveite para ir à feira. cisterna no seu interior. EN110 C Quando as castanhas se libertam dos ouriços, a CM633 XI Feira da Castanha e do Mel, na Lousã, permite ter IC2 CONDEIXA-A-NOVA um encontro com os muitos produtos locais. 3 IV 2 TORRE DO CASTELO DE MIRANDA O LICOR DE PORTUGAL DO CO RVO EN342 CM1235 TORRE DO CASTELO DE 1 A EN236 O famoso Licor Beirão tem a sua unidade produtora Também se desconhece a origem deste castelo, MIRANDA DO CORVO a escassos quilómetros da vila da Lousã. actualmente reduzido a pouco mais do que uma torre. EN342 CASTELO DE AROUCE Esta apenas resistiu à demolição porque foi adaptada 2 EM555 AVALANCHE a torre sineira da Igreja Matriz de São Salvador. A13 CERDEIRA Todos os anos os amantes das versões mais radicais Foi recentemente requalificada, o que permitiu MIRANDA DO CORVO da BTT convergem para a Serra da Lousã. O desvendar a sua construção em xisto com os ângulos EN342 Avalanche é uma prova de downhill já emblemática consolidados pela utilização de pedras calcárias. Um XII que se diferencia pela partida simultânea de todos pouco acima, também foi requalificada a cisterna os participantes de um dos pontos mais elevados da medieval. A visita também vale pela vista sobre a III V CM1214 serra. A meta está na vila da Lousã. vila e as encostasRio de Mouros da Serra da Lousã. 4 EN236 3 OLARIA DO CARAPINHAL CM564 Junto à vila de Miranda do Corvo, está um dos polos de olaria tradicional da região. 5 EN110 EN17-1 GONDRAMAZ DESCRITIVO DOCoentral PERCURSO CERDEIRA - CASTELO DE AROUCE E SANTUÁRIO DE Nª SRª DA PIEDADE - LOUSÃ - pela EN342 4 LOJA DO SR. FALCÃO VII VI até à saída com indicação PENELA / ZONA INDUSTRIAL - MIRANDA DO CORVO - após a rotunda Reconstituição fiel da mercearia tradicional que IC3 seguir à esqª - na rotunda sair na 2ª saída - seguir a sinalética direccional para o PARQUE BIOLÓGICO aqui existiu, com taberna e um moderno espaço de convívio. Produtos locais e tradicionais de marca DA SERRA DA LOUSÃ (a 500m) - regressar à anterior rotunda e utilizar a 3ª saída - na rotunda seguinte portuguesa. A não perder! à dtª - na rotunda seguinte à dtª - na rotunda em frente - na rotunda utilizar 2ª saída - Meãs - antes do posto Pereira, Miranda do Corvo EN347-1 de abastecimento à direita e 200m depois à esqª - LOJA DO SR. FALCÃO (a 1km) - regressar ao posto de 239 533 105 Rio Corvo ou Dueça abastecimento e seguir à dtª - no cruzamento à dtª e 600m depois à dtª - Chapinha - Tróia - GONDRAMAZ - 40º04’33’’N; 8º18’43’’O Rio de Mouros regressar à rotunda de acesso ao Parque Biológico da Serra da Lousã, seguindo em frente - na rotunda à esqª CASTELO DE PENELA CM557 - em Cerejeiras desviar à esqª para a PF DA LOUÇAINHA - regressar à EN17-1 e seguir à esqª até Espinhal 5 ALDEIA DO XISTO GONDRAMAZ - seguir as indicações para PEDRA DA FERIDA - de novo no Espinhal seguir até Casais do Cabra - seguir Depois de extensa e sinuosa subida, o Gondramaz surge 8 para sul pela EN110 - em Venda dos Moinhos desviar à esqª para FERRARIA DE SÃO JOÃO - regressar à CM639 envolto na sua moldura de castanheiros. Estruturada EN110 e seguir até Penela - Lousã - CERDEIRA. XIII por uma rua principal, a aldeia ainda possui outras PENELA VIII pequenas ruelas onde se alinha o casario de xisto KM primorosamente recuperado. Os bancos existentes à EN347 EXTENSÃO (IDA E VOLTA): 149,5 entrada ou na esplanada no fundo da aldeia, convidam à contemplação e à fruição do sossego. Ribeira do Sinhel CM558 PERFIL DE ALTIMETRIA: 690M (MÁX.) | 70M (MÍN.) 6 PEDRA DA FERIDA 6 700 m Acidente geomorfológico que deu origem a um EN347 EN347 conjunto de pequenas cascatas pelas quais se PEDRA DA FERIDA CASTANHEIRA DE PERA 600 despenham as águas da Ribeira da Azenha. Ribeira Valede Caválio Seco a 500 pena o percurso pedestre de algumas centenas de 9 SOLAR DA QUINTA DE FOZ DE AROUCE 400 metros até ao local. Ribeira de Mega O solar e a capela datam do século XVIII e estão na 300 proximidade da ponte sobre o Rio Ceira, que foi palco EN2 de um combate durante a terceira invasão francesa 200 7 ALDEIA DO XISTO FERRARIA DE SÃO JOÃO quando as tropas napoleónicas batiam em retirada a 100 É uma das Aldeias do Xisto do extremo sudoeste caminho de Almeida.