Terra Indígena Pacaás Novas

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Terra Indígena Pacaás Novas Acervo Kanindé DIAGNÓSTICO ETNOAMBIENTAL PARTICIPATIVO, ETNOZONEAMENTO E PLANO DE GESTÃO EM TERRAS INDÍGENAS - VOL. 5 TERRA INDÍGENA PACAÁS NOVAS Gabriel Uchida/Kanindé Associação Indígena Santo André Gabriel Uchida/Kanindé TERRA INDÍGENA PACAÁS NOVAS TERRA INDÍGENA PACAÁS EXECUÇÃO Associação Indígena Santo André POVO ORO NAO’ POVO ORO NAO’ APOIO Fotos: Gabriel Uchida/Kanindé Fotos: Gabriel Uchida/Kanindé Gabriel Uchida/Kanindé DIAGNÓSTICO ETNOAMBIENTAL PARTICIPATIVO, ETNOZONEAMENTO E PLANO DE GESTÃO EM TERRAS INDÍGENAS - VOL. 5 TERRA INDÍGENA PACAÁS NOVAS ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTO Thamyres Mesquita Ribeiro Ivaneide Bandeira Cardozo Diego Rudieli Scheffer 1a Edição Editora: ECAM PORTO VELHO, 2019. EXECUÇÃO Associação Indígena Santo André POVO ORO NAO’ APOIO A ASSOCIAÇÃO DO POVO INDÍGENA SANTO ANDRÉ atua Aspectos do entorno na defesa da integridade física, cultural e territorial da Terra Pesquisador responsável: Dr. Adnilson Almeida Silva Indígena Pacaás Novas. Assistente de pesquisa: Laura Dominic Gazzotto S. de Almeida SUMÁRIO Endereço: Aldeia Santo André – Terra Indígena Pacaás Meio Biológico Novas, município de Guajará Mirim – Rondônia – Brasil. Pesquisador responsável avifauna: Ma.Tatiana Lemos da Silva APRESENTAÇÃO 06 Presidente Assistente de pesquisa avifauna: Salomão Oro Nao Ma. Thamyres Mesquita Ribeiro Pesquisador responsável mastofauna: 1 SABEDORIA ANCESTRAL 08 Me. Alexsander Santa Rosa Gomes A KANINDÉ ASSOCIAÇÃO DE DEFESA ETNOAMBIENTAL é Pesquisador responsável ictiofauna: 2 NOSSA TERRA 22 uma OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Pú- Ma. Suelen Taciane Brasil de Souza blico, sem fins lucrativo, dedicada à luta em defesa dos direitos Assistente de pesquisa ictiofauna: 3 NOSSA FLORESTA 32 humanos e a conservação da natureza e ao uso sustentável da Fabiane Bazzi biodiversidade. Pesquisador responsável vegetação: Me. Luis Carlos Maretto 4 NOSSOS ANIMAIS 54 Endereço: Rua Dom Pedro II, 1892, sala 7, Bairro Nossa Sen- Assistente de pesquisa vegetação: hora das Graças. CEP 76804-116 – Porto Velho – RO. Fone: Selma Brotto Borges 5 NOSSOS VIZINHOS 74 +55-69-32292826 Parabotânico: www.kaninde.org.br Idalino Alves Nunes 6 ETNOZONEAMENTO 90 kanindé@kaninde.org.br Etnozoneamento e Plano de Gestão Conselho Deliberativo Pesquisadora responsável e facilitadora nas Oficinas de Etno- 7 PLANO DE GESTÃO 94 Aritano Cinta Larga zoneamento e Plano de Gestão: Edjales Benício de Brito Ma. Ivaneide Bandeira Cardozo REFERÊNCIAS 101 Ivanete Bandeira Cardozo Thamyres Mesquita Ribeiro PESQUISADORES INDÍGENAS Conselho Fiscal Etnohistória: Estevão Oro Nao, Benjamim Oro Nao, Matheus Neide Faccin Oro Nao Elisabete Ribeiro Rodrigues Wladir da Cruz Vasques Meio Físico: Jousué Oro Jowin, Enos Oro Nao’, Ledson Cas- supa, Nelson Oro Waram, Zebedeu Oro Nao’, Mauricélio Oro Coordenação Administrativo-Financeiro Nao’, Dinonízio Oro Nao’, Isaque Oro Nao’, Leonel Canoé da Karen da Silva Ribeiro Silva, Pedro Oro Nao’, Eduardo Oro Nao’, Rubens Oro Nao’ Coordenação Geral Meio Biológico: Cledson Oro Eo, Henrique Oro Nao, Almir Ivaneide Bandeira Cardozo Oro Nao, Moacir Oro At, Roberval Oro Nao’, Nilton Oro Nao’, Juscelino Oro Nao, Arnaldo Oro Nao’, Maurício Oro CRÉDITOS TÉCNICOS E INSTITUCIONAIS Nao, Toreim Oro Nao’, Vilmar Oro Nao’, Paulo Oro Nao’ Gabriel Uchida/Kanindé Filho, Valter Oro Nao’, Samuel Oro Nao’, Ezaquel Oro Nao’, Coordenação Técnica Avelino Oro Nao’, José Carlos Oro Nao’, Carlito Oro Nao’, Israel Correa do Vale Junior Ezequias Oro Nao’, Maurício Oro Nao’, Janice Oro Nao’, Francisco Suruí Barto Galeno Oro Nao’, Arilson Oro Nao’, Zilton Oro Nao’, Natalício Oro Nao’, Francisco Oro Nao’, Agnaldo Oro Nao’ Coordenação Logística Eli Oro Nao’, Gilmar Oro Nao’, Maristela Oro Nao’, Roberval Vicente Ferreira Lima Filho Oro Nao’, Gilberto Oro Nao’, Josimar Oro Nao’, Izaias Oro Naldo Oro Nao Nao’, Davi Oro Nao’, Elizeu Oro Nao, Maurino Oro Nao, Za- queu Oro Nao Filho, João Marcos Oro Nao, Basilio Oro Nao, Organização do Documento Oniel Oro Nao, Jasafa Oro Nao, Carlito Oro Nao Thamyres Mesquita Ribeiro Ivaneide Bandeira Cardozo Acompanhamento Técnico FUNAI: Laysa Emanuele Diego Rudieli Scheffer Pantoja e Josélio Ancelmo Cunha Leite TEXTOS FOTOGRAFIA: Gabriel Uchida, Sergio P. Cruz, Edwilson Porde- us Campos, Alexsander Santa Rosa Gomes, Letícia de Azevedo Etnohistória Passos, Suelen Brasil, Melquizedeque de Melo Almeida, Tatiana Pesquisador responsável: Sérgio Pereira Cruz Lemos da Silva. Meio Físico Pesquisador responsável: Edwilson Pordeus Campos PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO Assistente de pesquisa: Letícia de Azevedo Passos Adriana Zanki Cordenonsi FICHA CATALOGRÁFICA T324 Terra indígena Pacaás Novas. Organizadores: Thamyres Mesquita Ribeiro, Ivaneide Bandeira Cardozo, Diego Rudieli Scheffer– Brasília : ECAM, 2018. 107 p. : il. (Diagnóstico etnoambiental participativo, etnozoneamento e plano de gestão em terras indígenas, 5). ISBN: 978-85-99991-20-6 1. Diagnóstico etnoambiental. 2. Plano de gestão. 3. Levantamento etno-histórico . I. Título. ©2019. Proibida a reprodução de partes ou do todo desta obra sem autorização expressa da CDU: 39:616-079(=87) Associação do Povo Indígena Santo André e da Associação Kanindé. Acervo Kanindé RESUMO Este documento apresenta o Diagnóstico Etnoambiental Participativo, o Etnozoneamento e o Plano de Gestão da Terra Indígena Pacaás Novas. O documento traz os levantamentos da etno-história, o meio físico, o meio biológico, com os resultados da mastofau- na, ictiofauna, avifauna e vegetação, e o entorno da Terra Indígena; o etnozoneamento realizado pelos indígenas e as ações propostas no Plano de Gestão de seu território. Palavras-chave: Indígenas, Território, Diagnóstico, Etnozoneamento, Plano de Gestão. APRESENTAÇÃO O Diagnóstico Etnoambiental Participativo (DEAP), recursos naturais existentes, valorização cultural, conservação O segundo capítulo, chamado Nossa Terra, apresenta dados O quinto capítulo, Nossos Vizinhos, expõe os dados socio- Etnozoneamento e Plano de Gestão em Terras Indíge- ambiental e proteção territorial. do meio físico, entre eles a geologia, solos, relevo e clima que econômicos do entorno do território. Em meio a esses da- nas (PGTA) são três produtos importantes para a gestão do fornecem informações fundamentais para ajudar o indígena a dos, encontramos diversas informações, dentre elas, saúde, território indígena, pois traz de forma planejada as demandas A metodologia para a construção de DEAP, Etnozoneamento direcionar o uso e ocupação do território, otimizando a am- educação, economia, cultura, demografia e geografia do da comunidade e possibilita a busca de apoio para ações na e PGTA em Terras Indígenas foi desenvolvida pela Associação pliação e adensamento de áreas já ocupadas, ou seja, o ade- município de Guajará-Mirim, Distrito de Surpresa e demais terra indígena que promovam o desenvolvimento sustentável de Defesa Etnoambiental Kanindé e já foi aplicada em 10 quado planejamento da gestão territorial. áreas protegidas circunvizinhas à Terra Indígena Pacaás Novas. e a valorização cultural. Terras indígenas, entre os estados de Rondônia, Amazonas, Mato Grosso e Pará. Essa metodologia respeita as condições O terceiro capítulo, Nossa Floresta, fornece informações O Etnozoneamento está exposto no sexto capítulo onde, via O DEAP cria uma visão ampla da Unidade, reunindo históricas, culturais e sociais da comunidade em questão. Ela valiosas quanto ao uso das espécies vegetais pela comuni- mapeamento da Terra indígena, puderam pensar o território dados sobre a biodiversidade, meio físico, socioeconomia e cria instrumentos para que a própria comunidade consiga dade e como se dá a composição e distribuição florística da e definir cinco zonas: zona de conservação, zona de pesca, cultura, esse último a partir das narrativas dos povos. Todos levantar dados, tomar decisões e planejar o futuro do seu floresta do Território Makarakon Oro Nao’. Este capítulo con- zona de produção, zona de recuperação e zona de caça. esses estudos são feitos através da integração do conhecimen- povo. tribuiu para pensar o território no que tange a conservação da Os indígenas planejaram como se dará o uso, quais ativi- to acadêmico com o conhecimento indígena. floresta, os benefícios de mantê-la em pé e as possibilidades dades serão permitidas e proibidas e quais são os objetivos, O presente volume apresenta os três produtos (DEAP, Etno- de geração de renda através do extrativismo, valorização da princípios, indicadores e resultados de cada uma delas. O Etnozoneamento é uma ferramenta de planejamento do zoneamento e PGTA) elaborados pela Kanindé e Associação medicina tradicional com o uso de plantas medicinais e pro- território que busca subsidiar os indígenas sobre o uso da Indígena Santo André – Povo Oro Nao’, na Terra Indígena dução de mudas. O sétimo e último capítulo dessa obra é composto pelo Plano terra, trazendo informações estratégicas necessárias à gestão Pacaás Novas, realizado entre os anos de 2016 e 2017, com de Gestão, onde os indígenas apresentam um planejamento da Terra Indígena Pacaás Novas. apoio da Gordon and Betty Moore Foundation e da Jordens No quarto capítulo, Nossos animais, apresenta a riqueza da a ser executado em dez anos, por meio de três programas Vänner – Friends of the Earth Sweden. fauna no Território Makarakon Oro Nao’. Focado na conser- temáticos: Proteção e Gestão do Território, Saúde e Produção. O DEAP e Etnozoneamento são ferramentas muito úteis para vação, este capítulo mostra que as variadas espécies de aves, Esses programas foram criados baseados em princípios que o território, pois
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