Algas Marinhas Bentônicas Dos Recifes E Ambientes Adjacentes De Maracajaú, APA Dos Recifes De Corais, RN, Brasil
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I INGRID BALESTEROS SILVA Algas marinhas bentônicas dos recifes e ambientes adjacentes de Maracajaú, APA dos Recifes de Corais, RN, Brasil Tese apresentada ao Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente, como parte dos requisitos exigidos para a obtenção do título de DOUTOR em BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE, na Área de Concentração de Plantas Avasculares e Fungos em Análises Ambientais. SÃO PAULO 2010 II INGRID BALESTEROS SILVA Algas marinhas bentônicas dos recifes e ambientes adjacentes de Maracajaú, APA dos Recifes de Corais, RN, Brasil Tese apresentada ao Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente, como parte dos requisitos exigidos para a obtenção do título de DOUTOR em BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO AMBIENTE, na Área de Concentração de Plantas Avasculares e Fungos em Análises Ambientais. ORIENTADORA: DRA. MUTUE TOYOTA FUJII CO-ORIENTADORA: DRA. ELIANE MARINHO-SORIANO III Ficha Catalográfica elaborada pelo NÚCLEO DE BIBLIOTECA E MEMÓRIA Silva, Ingrid Balesteros S586a Algas marinhas bentônicas dos recifes e ambientes adjacentes de Maracajaú, APA dos Recifes de Corais, RN, Brasil / Ingrid Balesteros Silva -- São Paulo, 2010. 377 p. il. Tese (Doutorado) -- Instituto de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 2010 Bibliografia. 1. Macroalgas. 2. Biodiversidade. 3. Conservação. I. Título CDU: 582.26 IV Ao meu filho Bruno, minha fonte de luz e inspiração, e a todos aqueles que como nós amamos o mar! V AGRADECIMENTOS Muitas pessoas me ajudaram das mais diversas formas durante o curso desta tese. É com imensa satisfação e gratidão que quero agradecer a cada uma destas pessoas. Infelizmente às vezes nos esquecemos de coisas importantes, não gostaria de cometer alguma injustiça esquecendo o nome de alguém, mas é um risco... muito obrigada... À Mutue, pela orientação, pela confiança e principalmente pela imensa paciência. Com ela aprendi muito mais do que a arte de identificar algas marinhas, organismos magníficos, mas também coisas e valores que levarei para o resto de minha vida. À Sílvia, por toda a ajuda em diversas situações, ajuda com identificação, empréstimo de (muito) material literário, pelo carinho, apoio, pelas proveitosas discussões e respeito sempre. À minha co-orientadora Eliane Marinho-Soriano por todo o apoio no Laboratório de Macroalgas do Departamento de Oceanologia e Limnologia, UFRN, pela ajuda logística, e por todo o carinho e recepção sempre muito calorosa. Aos meus pais e irmãs, sem eles seria impossível mais este passo neste momento de minha vida. Ao casal Estevão e Sandra, de Maracajaú, pela ajuda nas coletas, pela amistosa recepção e estadias, e pelas fotos do material em campo. Ao Conselho Gestor da APARC pela autorização do desenvolvimento da pesquisa na área. A Sandra, Júlio, Renato, Valéria, Lívia, Watson, Cecília, da seção de ficologia, pela ajuda e socorros prestados em diversas situações, foram certamente de grande valia. Aos colegas Adilma e Thiago, do DOCEAN-UFPE, pela ajuda imprescindível, justamente “nos finalmentes”. Às Dras. Diclá Pupo, Maria Beatriz B. Barreto e Estela Plastino pelas valiosas sugestões. Aos membros da banca, os doutores Valéria Cassano, Flávio Augusto Berchez, José Marcos de C. Nunes, Olga Yano pelas críticas e sugestões. Ao pessoal da seção, as pesquisadoras Dras. Andréia, Diclá, Luciana, Célia, os colegas, Douglas, Fernanda Ramlov, Camila, Cecília, Raquel, Fernanda Rios, aos funcionários Neide, Neuzete, Elisete, Zé, Rodrigo, Cesar, pela excelente convivência, ajudas diversas e bons momentos. Ao pessoal do alojamento, pela boa convivência, alguns viraram amigos, valeu! À Dinorah, responsável pelo alojamento no Instituto de Botânica, quebrou altos galhos! E aos secretários da Pós por ajudas diversas. Ao pessoal do Projeto Maracajaú (ProMar) e das operadoras de mergulho, Maracajaú Divers, Ma-noa, Corais e Portal, pelo transporte até os parrachos de Maracajaú. Aos fiscais e marinheiros do ProMar, é impossível lembrar os nomes de todos, mas em especial Altamir, Zé Maria, Mamão, aos marinheiros e pessoal de apoio do Ma-noa e da Divers, e às colegas Janaína Calado e Fran Colodi, pela ajuda nas coletas. Às minhas queridas amigas Karen e Jana pela recepção e estadias em Natal, e ao Rodrigo pelas caronas e por tudo mais... amo vocês! VI SUMÁRIO 1 Introdução ............................................................................................................................. 1 1.1 Os Ambientes Recifais ................................................................................................... 1 1.2 Ambientes recifais no Brasil .......................................................................................... 4 1.3 Área de Preservação Ambiental dos Recifes de Corais: Recifes de Maracajaú ............. 6 1.4 O Conhecimento da Flora Ficológica Potiguar .............................................................. 8 1.5 Objetivos ...................................................................................................................... 10 2 Materiais e Métodos............................................................................................................ 12 2.1 Área de estudo.............................................................................................................. 12 2.1.1 Clima e hidrologia ................................................................................................. 13 2.1.2 Estações de coleta ................................................................................................. 14 2.2 Metodologia de amostragem ........................................................................................ 22 2.2.1 Recifes offshore ..................................................................................................... 22 2.2.2. Praias de Maracajaú, Ponta dos Anéis e Farol Tereza Pança................................ 24 2.3 Identificação do material .............................................................................................. 24 2.4 Análise dos dados ........................................................................................................ 25 2.5 Abordagem taxonômica ............................................................................................... 25 2.6 Abordagem ecológica .................................................................................................. 25 2.6.1 Riqueza.................................................................................................................. 25 2.6.2 Freqüência de ocorrência....................................................................................... 26 2.6.3 Análise de similaridade ......................................................................................... 26 3. Resultados e Discussão ...................................................................................................... 28 3.1 Sinopse dos Táxons Identificados ................................................................................ 28 3.2 Descrição dos Táxons Encontrados .............................................................................. 35 3.3 Abordagem ecológica ................................................................................................ 325 3.3.1 Riqueza ................................................................................................................... 325 3.3.2. Freqüência .............................................................................................................. 334 3.3.3. Análise de similaridade .......................................................................................... 346 VII 4 Conclusões ........................................................................................................................ 353 5 Referências bibliográficas ................................................................................................. 354 6 Resumo ............................................................................................................................. 374 7 Abstract ............................................................................................................................. 376 1 1 INTRODUÇÃO 1.1 OS AMBIENTES RECIFAIS Os recifes são ecossistemas marinhos, tipicamente tropicais, que se desenvolvem principalmente em locais de águas rasas, relativamente quentes, límpidas e oligotróficas. Estes ambientes estão distribuídos ao redor do mundo, mas restritos à faixa das isotermas de 20°C dos hemisférios Norte e Sul (Villaça, 2002), aproximadamente entre as latitudes de 30°S e 30°N. Apesar de ocuparem apenas ao redor de 0,2% de todo o território marinho do planeta (Villaça, 2002), abrigam representantes de 32 dos 34 Filos atualmente reconhecidos, enquanto as florestas tropicais, consideradas nos ecossistemas mais diversificados do planeta (Wilkinson, 2002) são encontradas apenas 9 Filos (Connell, 1978). A heterogeneidade e a topografia irregular encontradas nos recifes proporcionam aos seus habitantes diversos nichos passíveis de serem ocupados (Connell, 1978; Odum, 1988). Os organismos presentes nestes ambientes são o resultado da especialização e co-evolução, ao longo de bilhões de anos, culminando com a alta diversidade biológica (Buddemeier, 1998) e com a alta complexidade e grau de inter-relação de suas redes tróficas. Geralmente, apesar de se localizarem em regiões de águas oligotróficas, o fluxo de energia nos ambientes recifais é tão dinâmico e a taxa de renovação (turn-over) tão alta que faz destes ecossistemas altamente