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N.º 111 — Junho de 2015 — Director: Comendador Acácio Soares www.expressodooriente.com — DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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LUSA Cerca de 60 moradores do Parque “Tomara muitas zonas do país terem a qualidade, que das Nações, em Lisboa, concentraram-se apesar de tudo, o nosso Parque das Nações ainda tem. E vai recuperar o brilho que teve noutro tempo”, conside- em protesto em frente à sede da junta rou o autarca. de freguesia e exigiram a demissão Durante o protesto, alguns ânimos exaltaram-se na tro- A prorrogação do seu presidente. ca de palavras e exigiram a demissão do presidente. Os moradores reivindicam que sejam tomadas medidas Pedro Colaço, de 25 anos, residente na zona do Parque do prazo para para a reabilitação do espaço público. das Nações, manifestou-se em prol da preservação da “qua- O presidente da Junta, José Moreno, do movimento lidade ‘standard’” que existia na freguesia até 2013. Parque das Nações por Nós (PNPN), deslocou-se ao ex- “Pagamos um dos IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) a emissão de terior do edifício para falar com os moradores, que criti- mais elevados de Lisboa e pagamos das casas mais ca- caram a inércia na tomada de decisões em relação à rea- ras” da cidade, afirmou este morador, defendendo uma recibos de renda bilitação do espaço público. redução do IMI por parte da Câmara, caso não haja uma José Moreno justificou a dificuldade em reabilitar os es- requalificação do espaço público. electrónicos paços com a falta de orçamento, referindo que são neces- A extinção da Parque Expo foi anunciada em 2011, ten- sários milhões de euros, que, “nem a Junta, nem a Câmara do o Governo afirmado que a sociedade “cumpriu a sua O despacho SEAF n.º 101/201-XIX, acessível no têm numa assentada”, sendo que 75% da responsabilida- função”. A empresa está agora em liquidação. portal da autoridade tributária, procedeu à prorroga- de da gestão urbana cabe à Câmara de Lisboa. Em 2012, o Conselho de Ministros determinou a transfe- ção do prazo para emissão de recibos de renda elec- Aos jornalistas, José Moreno esclareceu que “há obras rência para o município de Lisboa das infraestruturas afec- trónicos para quem estava obrigado a emiti-los. em curso e outras vão ser adjudicadas ao longo do tempo, tas ao uso público e ao serviço público urbano e das posi- Assim, a obrigação de emissão de recibos elec- de acordo com a situação das verbas que estão a ser pre- ções contratuais da Parque Expo relativas à gestão urbana. trónicos será obrigatória a partir de 1 de Novembro paradas”. A freguesia do Parque das Nações é gerida desde as de 2015, de modo a permitir uma adaptação progres- O espaço urbano do Parque das Nações foi construído autárquicas de 2013 por um grupo de cidadãos — Par- siva dos agentes económicos a esta nova realidade há 17 anos, pelo que “os equipamentos começam, obvia- que das Nações por Nós - liderado por José Moreno. Em Com efeito, o despacho acima mencionado dis- mente, a acusar o desgaste natural do tempo”, reforçou. Abril, o PNPN assinou um acordo de coligação com o PS. pensa a aplicação de coima pela falta de emissão dos recibos electrónicos, desde que naquela data seja regularizada a situação, isto é, sejam emitidos os recibos electrónicos referentes às rendas vencidas A Junta de Freguesia desde o dia 1 de Janeiro de 2015. de Marvila promoveu um Caso subsistam dúvidas, a autoridade tributá- passeio mistério que levou ria procedeu ainda a elaboração de um conjunto de perguntas frequentes (FAQs), que se encontram em seis centenas de seniores anexo à informação n.º 861/15, de 29 de Abril, da marvilenses a visitar Direcção de Serviços do IRS. a cidade de Abrantes. Rui Campanha E porquê “mistério”? [email protected] Porque até bem perto (Francisco Pimentel, Varandas & Associados) da data da viagem ninguém podia conhecer o destino!

No dia 23 de Maio 12 A iniciativa contou, como vida saudável, promover bonitas paisagens. Foi aí autocarros partiram bem habitualmente, com o apoio um envelhecimento activo que foi aguçando o apetite cedo da Freguesia de do grupo Marvila Voluntária. e é também uma forma de para aquilo que haveria de Marvila. A bordo, só mar- A vogal com o pelouro da combater a solidão a que ser um saboroso manjar na vilenses com mais de 60 Acção Social, Isabel Fraga, alguns idosos estão sujei- Quinta das Oliveiras. anos, acompanhados do refere ao nosso Jornal que tos na nossa Freguesia”. Como não podia deixar presidente Belarmino Sil- “com estes passeios pre- Depois de um pequeno- de ser, o convívio reinou va, membros do seu exe- tendemos proporcionar almoço em Aveiras, o gru- toda a tarde em ambiente cutivo e funcionários da uma viagem, com destino po chegou a Abrantes ain- de baile e até se elegeu o autarquia, e ainda o pre- surpresa, a um conjunto da cedo, onde visitou o melhor par dançante! A fes- sidente da Assembleia alargado de seniores mar- Castelo da cidade, também ta prolongou-se até às de Freguesia, José Ro- vilenses”. O objectivo é o conhecido como a Fortale- 19h30, com um lanche final que Alexandre. de “fomentar hábitos de za, e contemplou as suas ainda antes da partida.

Mensário Regional de Grande Informação Código Deontológico do Jornalista 6. O jornalista deve usar como critério fundamental a identificação das fontes. O jornalista não deve revelar, mesmo em juízo, as suas Ano_XI_n.º_111_Junho_de_2015 — Distibuição Gratuita 1. O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpertá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo fontes confidenciais de informação, nem desrespeitar os compromissos assumidos, excepto se o tentarem usar para canalizar informa- as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público. ções falsas. As opiniões devem ser sempre atribuídas. Director: Comendador Acácio Soares: [email protected]_ 2. O jornalista deve combater a censura e o sensacionalismo e considerar a acusação sem provas e o plágio como graves faltas profissionais. 7. O jornalista deve salvaguardar a presunção de inocência dos arguidos até a sentença transitar em julgado. O jornalista não deve Telf:_219 206 085_TM:_965 864 235 [email protected] 3. O jornalista deve lutar contra as restrições no acesso às fontes de informação e as tentativas de limitar a liberdade de expressão e o identificar, directa ou indirectamente, as vítimas de crimes sexuais e os delinquentes menores de idade, assim como deve proibir-se de e-mail: [email protected]_ direito de informar. É obrigação do jornalista divulgar as ofensas a estes direitos. humilhar as pessoas ou perturbar a sua dor. Site: www.expressodooriente.com 4. O jornalista deve utilizar meios leais para obter informações, imagens ou documentos e proibir-se de abusar da boa-fé de quem 8. O jornalista deve rejeitar o tratamento discriminatório das pessoas em função da cor, raça, credos, nacionalidade ou sexo. Propriedade, sede, redacção e edição: Cometa Mágico quer que seja. A identificação como jornalista é a regra e outros processos só podem justificar-se por razões de incontestável 9. O jornalista deve respeitar a privacidade dos cidadãos excepto quando estiver em causa o interesse público ou a conduta do indiví- Av. Embaixador Aristides Sousa Mendes, 18 C - Estúdio D - 2725-537 Tapada das Mercês interesse público. duo contradiga, manifestamente, valores e princípios que publicamente defende. O jornalista obriga-se, antes de recolher declarações Mem Martins Depósito Legal n.º 239216/06NIPC 502 353 562_Capital Social_25.000,00_euros 5. O jornalista deve assumir a responsabilidade por todos os seus trabalhos e actos profissionais, assim como promover a pronta rectifi- e imagens, a atender às condições de serenidade, liberdade e responsabilidade das pessoas envolvidas. Título Registado no ERC. n.º 124910 Periodicidade mensal (Tiragem média/ano) 480.000 exemplares cação das informações que se revelem inexactas ou falsas. O jornalista deve também recusar actos que violentem a sua consciência. 10. O jornalista deve recusar funções, tarefas e benefícios susceptíveis de comprometer o seu estatuto de independência e sua integridade. Os textos publicados e assinados são independentes da linha editorial do EXPRESSO do Oriente e são da inteira responsabilidade dos seus autores. Por motivos de clareza ou de espaço, reservamo-nos o direito de seleccionar os mesmos e publicar só os trechos que considerarmos mais importantes. O EXPRESSO do Oriente não aderiu ao novo Acordo Ortográfico. mensal . ano XI . n.º 111 . JUNHO . 2015 www.expressodooriente.com 3

Um piquenique vocacionado para a causa ambiental tornou ao EXPRESSO do Oriente que a Junta de Freguesia pretende que os fregueses ainda mais verde o jardim da Biblioteca dos Olivais. “possam ver os espaços verdes com outros olhos, que os conheçam e usufruam Entre a sensibilização para o problema dos maus tratos animais, a importân- deles”, aliando esse objectivo ao da promoção de uma consciência ambiental e cia da reciclagem e a preservação ambiental, o “piquenique da biodiversidade” da sensibilização em temáticas como a higiene urbana ou os maus tratos a ani- trouxe actividades para toda a família. mais. “Acabámos por receber mais candidaturas do que esperávamos, o que sig- Enquanto os mais novos se entretinham a “pescar” tampas metálicas e latas nifica que uma próxima iniciativa do género deverá ser realizada num espaço de refrigerantes com uma cana que trazia um íman na ponta, os adultos faziam maior”, completa a vogal. exercício ao ritmo do zumba. Mas não só… A lista de parceiros da Junta de O “prato forte” deste piquenique foi a habilidade gastronómica dos Escuteiros: Freguesia dos Olivais neste evento incluiu várias organizações, desde a Quercus equipados com meia dúzia de fornos solares, prepararam autênticos petiscos à Casa dos Animais, da Refood à Actionbikes, da VivaFit à Vetolivais. sem terem tido de fazer lume. Não provámos as ervilhas com ovos escalfados, Cátia Rosas, vogal com o pelouro do Ambiente e Espaços Verdes, explica nem as maçãs assadas… mas temos a certeza que estavam deliciosos!

Olivais além-fronteiras”. E com- to no dia 27 de Junho para as- pleta: “este é sempre um momen- sinalar a efeméride. to comemorativo de grande relevo e im- portância que assi- A SFUCO organizou mais vidadas as bandas da Socieda- A Junta de Freguesia dos Oli- nala as comemora- uma vez o seu já habitual de Musical Fraternidade Operá- vais marcou presença no concer- ções do aniversário Encontro de Bandas, ria Grandolense e da Academia to, que habitualmente marca as dos Olivais, valoriza- Recreativa Musical de Sacavém. comemorações do aniversário do pelo profundo num concerto que O presidente da SFUCO mani- dos Olivais, sendo que a presi- apreço que todos proporcionou uma tarde festou-se bastante satisfeito com dente Rute Lima se fez acompa- temos por esta ban- cultural de sala cheia. a tarde proporcionada aos visi- nhar pela quase totalidade do da que cada vez nos Como manda a tradição, a tarde tantes: “foi um magnífico concer- seu executivo. orgulha e emociona começou com um desfile das ban- to que nos deixou muito orgulho- A autarca não poupa elogios mais”. das, ainda no espaço exterior. sos”, revelou ao EXPRESSO do à banda da SFUCO: “é para nós A SFUCO, que Além da banda anfitriã, da Soci- Oriente. “Há sempre pessoas a um privilégio acolher na nossa completa este mês edade Filarmónica União e Ca- assistir aos nossos concertos Freguesia uma coletividade 129 anos, promove pricho Olivalense, participaram pela primeira vez e ficam sem- como a SFUCO e uma banda uma sessão solene no encontro na condição de con- pre maravilhadas!”. com esta qualidade, que leva os seguida de concer-

Quem não se dá a conhecer não existe! ANUNCIE no EXPRESSO do Oriente BASTA LIGAR 965 864 235 mensal . ano XI . n.º 111 . JUNHO . 2015 4 www.expressodooriente.com

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1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 para com ela cantarem os parabéns É importante, através deste e de outros gestos, mostrar- 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 à sua “segunda casa”. mos aos nossos seniores como valorizamos tudo aquilo 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 A presidente da autarquia fez questão de festejar com que são e que representam para nós, e agradecermos 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

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1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 cial, levando consigo a quase totalidade do seu execu- vidades intergeracionais, quer ao nível da educação, 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 tivo. como da cultura, como do desporto”. Entre as colabora- 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

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1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 aniversário, houve lugar a um chá dançante, muita músi- Para finalizar, a autarca remata: “Acreditamos que o 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 ca e até uma pequena peça de teatro protagonizada pe- convívio intergeracional é fundamental na transmissão dos 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 los utentes! E quem disse que “Os três porquinhos” era valores para as gerações mais novas e não abdicaremos 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 uma história infantil? Há muitas lições que se podem tirar desse nosso propósito”. 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212Pedro Santana Lopes alertou os alunos 3 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212para os perigos dos mergulhos 3

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212em zonas desconhecidas 3 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212e das brincadeiras junto à piscina. 3 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212Com o mote “Não mergulhes no escuro. O local onde 3 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212mergulhas pode não ser tão fundo como pensas”, o 3 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212vídeo da campanha Mergulho Seguro pretende redu- 3 De máscara posta e lata de spray na mão, 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212zir para zero o número de traumatizados em aciden- 3 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 10 seniores do Centro de Dia da Junta

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212tes de mergulho no ano 2015. 3 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 de Freguesia dos Olivais deixaram 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212Esta é uma campanha da Santa Casa da Miseri- 3

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 a sua marca no muro do Sport Lisboa 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212córdia de Lisboa (SCML) em parceria com a Socie- 3

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212dade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia 3 e Olivais, ao abrigo do Projecto Lata 65.

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212(SPOT), apoiada pelo Ministério da Educação e 3 Esta é uma iniciativa promovida pela GAU – Galeria de

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212Ciência. Já vai no seu terceiro ano e aproveitou as 3 Arte Urbana, que se associa às diferentes freguesias para

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212últimas semanas de aulas para chegar a 3000 mil 3 desenvolver workshops de arte urbana. E chegou a vez

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212escolas e distribuir 100 mil flyers numa lógica de sen- 3 dos Olivais. É verdade que não estamos muito habituados

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212sibilização e prevenção da população jovem. Além 3 a ver idosos munidos de tintas a colorir paredes por aí…

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 Mas é precisamente o que o Projeto Lata 65 promove! 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212disso, estará também presente na rádio, na televi- 3

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 No muro do Sport Lisboa e Olivais, lá está o logotipo do 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212são e nos festivais de Verão. 3

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 Lata 65, junto com a arte que a criatividade destes novos 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 graffiters viu nascer. Depois de um primeiro dia em que 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212100% dos acidentes 3 explica que “este workshop surge como um desafio de

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 os participantes aprenderam sobre a história do graffiti e 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212em momentos de lazer 3 levar esta arte mais além. Quisemos desmistificar precon- 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 trabalharam técnicas artísticas como o stencil, veio o se- 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212As estatísticas não mentem: Lídio Lopes, do De- 3 ceitos e provar que noções como o envelhecimento acti-

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 gundo dia, em que se arregaçou as mangas e se pôs mãos vo e a intergeracionalidade fazem sentido”. 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212partamento de Qualidade e Inovação da SCML, ex- 3

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 ao trabalho. Quando passar pelo Sport Lisboa e Olivais, aproveite 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212plicou ao público presente que 93% dos acidentes 3

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 A vogal da Cultura da autarquia olivalense, Ana Crista, para “espreitar” o resultado… 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212ocorrem entre os meses de Julho e Setembro, sen- 3

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212do que 87% das vítimas são do sexo masculino. A 3

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212esmagadora maioria das vítimas são também jovens 3

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212até 30 anos e 100% dos acidentes verificam-se em 3

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212períodos de lazer, não na prática desportiva. 3

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212Depois do testemunho pessoal de Salvador Men- 3

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212des de Almeida, tetraplégico há mais de 15 anos, o 3

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212provedor da SCML, Santana Lopes, destacou o pa- 3

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212pel que a Santa Casa desempenha no apoio à inves- 3

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212tigação científica na área, convidando até os alunos 3

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212da Escola António Damásio a fazer uma visita ao 3

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão. 3

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212“O que mais me causa impressão são as corridas 3 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212que terminam em mergulhos, são as brincadeiras e 3 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212os empurrões à volta das piscinas, em piso molhado 3 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212e escorregadio”, confessou o provedor. “Às vezes te- 3 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212mos de ser maçadores ou embirrentos na salvaguar- 3 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212da de bens mais importantes; não tenham medo de 3 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212chamar a atenção dos vossos amigos”, aconselhou. 3 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212Por isso, antes de testares os teus próprios limites 3 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212a exibir uma proeza ou uma acrobacia num local pe- 3 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212rigoso, lembra-te: um acidente deste género pode 3 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

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1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123 mensal . ano XI . n.º 111 . JUNHO . 2015 www.expressodooriente.com 5

A segunda edição do lha, Olivais e Moscavide, torneio Olivais Cup trou- Oriental, Real Massamá, xe aos campos dos três Vilafranquense e Vitória maiores clubes dos Oli- CL. Sagraram-se campe- vais mais de 800 crian- ões o Linda-a-Velha (juni- ças e jovens, que duran- ores) e o Belenenses (ju- te três dias disputaram venis e iniciados). os troféus na sua cate- Na hora de entregar os goria. troféus e medalhas, o ve- A organização do tor- reador do Desporto da Câ- neio reúne a Junta de Fre- mara de Lisboa, Jorge Má- guesia local e os clubes ximo, juntou-se à presiden- ADCEO, CCD Olivais Sul te Rute Lima e ao vogal do e SL Olivais. Nos campos Desporto, Duarte Carreira, dos três clubes menciona- e fez questão de elogiar a dos disputaram-se as par- cultura e o espírito des- tidas da fase de grupos portivos que se respiram nos escalões de iniciados, nos Olivais. Perante uma juvenis e juniores nos dois significativa moldura hu- primeiros dias de torneio; mana nas bancadas, Rute as finais estavam reser- Lima agradeceu a presen- vadas para o campo Bran- ça de todos e manifestou ca Lucas, do SLO, no últi- o seu orgulho no evento mo dia da competição. que já vai na sua segunda Além dos três anfitriões, edição: “foi um sonho que participaram na Olivais conseguimos concretizar, Cup 2015 Alverca, Bele- é já um enorme sucesso e nenses, CD Estrela, Fute- não vamos parar por aqui”, bol Benfica, Linda-a-Ve- completou.

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123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 Chama-se “Oficina do Reformado” e é um 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678

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123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 projecto de acção social que quer ajudar a

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567Caminhos pedonais Rua Cidade da Beira e a 8 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 resolver os problemas domésticos da po-

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567reparados, calçada ar- Avenida Cidade de Lou- 8 pulação em maiores dificuldades. Na Escola Alice Vieira, freguesia dos Olivais, uma estrutu- 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567ranjada, corrimãos co- 8 ra de madeira é a nova atracção do recreio: uma casa da 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567renço Marques são algu- 8 A presidente Rute Lima mostra-se entusias- 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567locados… O espaço mas das que já recebe- 8 mada com o novo projecto social da sua autar- árvore! 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 Foi através do programa “Valores de Futuro” (BBVA) que uma 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567público dos Olivais ram intervenção. Na Ala- 8 quia. “Pensamos particularmente na população 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567está a ser alvo de uma meda da Encarnação, o 8 turma do 3.º ano da Escola Alice Vieira conseguiu concretizar este 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 sénior, nos reformados e pensionistas, na po- 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567remodelação contínua, passeio junto ao centro 8 pulação mais desfavorecida”, explica. “É de qua- projecto. Graças ao seu empenho, conseguiu mobilizar a comuni- 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567em nome da segurança 8 dade escolar e oferecer a todos um equipamento que vai perdu- 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567de saúde verá o lancil re- 8 lidade de vida que estamos a falar… Queremos 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567e do bem-estar dos fre- baixado brevemente, 8 garantir o acesso facilitado a um conjunto de rar no tempo. 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 Foram cinco ideias a votos, todas saídas das cabeças dos alu- 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567gueses. para facilitar o acesso 8 serviços e assim satisfazer algumas necessida- 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567A Junta de Freguesia das pessoas com mobili- 8 nos… O projecto vencedor conseguiu obter uma larga maioria, 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 des básicas relacionadas com o conforto e a 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567dos Olivais tem apostado dade reduzida. 8 segurança das habitações”. mesmo apesar de enfrentar concorrentes de peso, incluindo um 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567na manutenção e requa- 8 novo pavimento para o campo de futebol. 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567Além destes traba- 8 Entre essas necessidades podem contar-se 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567lificação do espaço públi- lhos, o reordenamento 8 trabalhos simples ou mais complexos, envolven- A professora responsável, Susana Martins, explica-nos que o 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 objectivo era “aprender a poupar, pensar num projeto que permi- 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567co olivalense, que se- do estacionamento tam- 8 do mobiliário doméstico, casas-de-banho, tornei- 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567guem sob o mote “Obra a bém é uma prioridade. 8 tisse separar o que é supérfluo do que é importante e angariar 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 ras, lâmpadas, estores e persianas… A respos- 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567obra, Olivais melhora”. Algumas artérias dos 8 ta é dada por ordem de chegada das inscrições, dinheiro para um projecto de escola”. Essa angariação fez-se re- 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567Os números dão conta 8 correndo aos mais diversos meios, desde vendas de jornal a bo- 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567Olivais têm já interven- 8 mas são privilegiadas as situações mais urgen- 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567do esforço desenvolvido ção projectada, através 8 tes, assegura Rute Lima. No caso das repara- los e doces. Quanto à vertente poupança, os jovens empreende- 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567pela autarquia local: 350 da colocação de pilare- 8 ções mais simples, poderá haver casos em que dores foram ao pormenor: nada escapou, nem os parafusos! 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567metros quadrados de ca- tes ou da criação de bol- 8 Tendo chegado à conclusão de que a forma mais barata de con- 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 são realizadas no próprio dia. 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567minhos pedonais cons- sas de estacionamento. É 8 “Com base na condição socio-económica da cretizar o projecto era comprar uma casa feita, em vez de cons- 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567truídos ou reparados, 8 truir de origem, os alunos contaram com o apoio da Junta de Fre- 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567o caso da Alameda da 8 pessoa, a Junta de Freguesia pode apoiar em 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567400 metros quadrados de Encarnação, nas traseiras 8 100% a compra dos materiais, apenas em 50% guesia dos Olivais, que ofereceu uma plataforma para elevar a 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567calçada reparada, 150 do Regimento de Sapa- 8 ou assegurar somente a mão-de-obra. Seja casa. Por questões de segurança evidentes, ela não podia estar 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567metros de corrimãos co- 8 no topo de uma árvore… A presidente Rute Lima visitou a escola, 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567dores Bombeiros da En- 8 como for, a nossa equipa pode acompanhar as 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567locados… Ruas como a carnação, e da Rua Cida- 8 pessoas na compra dos materiais necessários, depois de ter recebido uma carta dos alunos, aprovou a ideia e 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567General Silva Freire, a 8 não deixou de marcar presença no dia da inauguração. E agora… 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567de de Cabinda. 8 por forma a aconselhar da melhor maneira os 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 é aproveitar e brincar enquanto é tempo! 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678 nossos fregueses”, descreve a presidente. mensal . ano XI . n.º 111 . JUNHO . 2015 6 www.expressodooriente.com

O EXPRESSO do Oriente saíu à rua para ouvir a voz dos munícipes. Percorremos as freguesias OLIVAIS lisboetas para saber se as pessoas conhecem o seu presidente de Junta e o seu presidente de Câmara, convidando-as a formularem uma opinião breve sobre ambos. Nuno Oliveira, Sobre os autarcas locais, as respostas diferem muito de freguesia para freguesia. Embora tenhamos 35 anos “A presidente cha- encontrado algum desconhecimento sobre o trabalho desenvolvido pelas Juntas de Freguesia, ma-se Rute Lima. Te- notamos uma preocupação especial pela forma como as autarquias cuidam dos espaços verdes nho uma opinião bastante positiva, penso e do arvoredo, bem como pela limpeza das ruas. Serão duas das competências que os fregueses que tem melhorado muito a freguesia. Criou mais valorizam, porventura por serem mais visíveis todos os dias. o transporte Porta a Porta, as reparações No que diz respeito à Câmara Municipal, um facto ressalta imediatamente à vista: a esmagadora maioria em casa da Oficina do Reformado… Me- lhorou os jardins e recuperou os parques dos inquiridos ainda identifica António Costa como presidente. O nome de Fernando Medina é ainda infantis, que estavam bastante degrada- pouco conhecido pelas pessoas com quem falámos. Seja como for, o trabalho desenvolvido dos… A minha opinião é muito positiva. O pela Câmara é, no geral, avaliado de forma positiva. presidente de Câmara é o Fernando Medi- na. Não estou muito a par do trabalho da Câmara, mas também tenho ideia de que Junta de Freguesia porque era uma pes- está a realizar um bom trabalho.” soa determinada, activa, desde que está BEATO MARVILA na Junta isto está uma miséria. Os espa- Manuel Almeida, António Moreira, ços verdes não andam nada tratados, nos Teresa Moura, 55 anos 63 anos 73 anos passeios as pedras já andam fora do sí- “Sei, chama-se “Sei, é o Hugo Xam- “O presidente da tio. Acho que estão a fazer um mau traba- Rute Lima. Por en- bre. Não tenho uma Junta é o Belarmino lho, espero que melhorem. Presidente da quanto penso que ideia muito formada, Silva. As pessoas CML? Sei, tenho o nome debaixo da lín- ainda é cedo para mas a ideia que tenho falam bem dele, gua mas não me recordo”. avaliar o trabalho. É dele e da sua gestão gostam dele, faz um é de alguma conten- bom trabalho. O pre- preciso esperar mais Maria Pereira sidente da Câmara, um pouco para tirar Henriques, 69 anos ção e equilíbrio na conclusões. Uma coi- “É qualquer coisa forma como distribui actualmente não me sa bem feita são as Moreno. Não tenho o dinheiro da Freguesia. A avaliação é po- recordo. O António Costa foi-se embora passadeiras, que opinião. Posso dizer- sitiva. O presidente da Câmara de Lisboa e não me lembro do nome do que lá está estavam uma miséria. O que eu tratava lhe que votei nele, é o António Costa, mas desse sei muito pou- agora. A Câmara também está a fazer um com urgência são as árvores que sobem mais com base na co. Ai já não é? Não fazia ideia”. bom trabalho.” até ao quarto andar. No tempo da flor en- opinião de pessoas Alexandra Santos, tra tudo para dentro das janelas… Na Câ- que o conheciam e Irene Lopes, 76 anos mara não sei quem está agora. O Costa “Não sei o nome 36 anos que recomendaram o “Não faço ideia fez um bom trabalho, basta fazer o segui- voto nele, como era dele mas se o vir sei mento e está tudo bem.” quem ele é. Nunca quem é. Mas posso independente não dizer-lhe que tenho foi por ideologia. Sei me fez bem, nunca Artur Santos, 18 anos me fez mal, mas as uma opinião positiva que conseguiu umas instalações dignas da Junta. A freguesia “Sei que é uma para a Junta de Freguesia em vez de um coisas não estão mulher, mas não me mal e acho que as está cuidada… Têm pré-fabricado, pouco mais. O presidente sempre muitas activi- lembro do nome. da Câmara é o António Costa!” pessoas gostam Faço uma avaliação dele. O presidente dades, quer para os idosos, quer para os positiva. Por exem- Maria Manuel da Câmara? Não te- mais novos. Avalio de plo, acho que o Por- Moutinho, 75 anos nho opinião.” ta a Porta é uma coi- “O presidente da forma muito positiva. sa fixe. O presidente Câmara é o Fernan- Sérgio Silva, 21 anos Sei que o António Costa saíu e aí estava da Câmara é o Antó- do Medina. Tenho “Não faço ideia de mais a par, agora não sei quem lá está”. nio Costa. Penso uma ideia dele como quem é. Sei que é Alberto Jorge Pereira, que na Câmara os secretário de Esta- um homem e conhe- 72 anos piores problemas são o estacionamento e ço-o de vista, mas do, tenho-o como um “O António Costa a limpeza das ruas, que podia estar um não lhe sei dizer o bom profissional. foi um bom presiden- pouco melhor. Talvez também os transpor- nome. Como presidente de te. Fez o que pôde. tes, mas aí não cabe só à Câmara…” Câmara ainda é Acho que a Junta de Freguesia está a Este agora ainda cedo para avaliar. Na não sei. O Belarmino Joaquina Marta, minha opinião, o trabalhar bem. 90 anos Ali na Mata fize- tem feito um bom tra- principal mérito do José Moreno é o facto balho. Isto está mui- “Não estou certa de ser o grande obreiro da criação da nova ram um excelente do nome, mas já trabalho e penso to melhor que esta- Junta do Parque das Nações, batalhou va antes. Está bem ouvi falar muito dela. muito, em conjunto com um grupo de pes- que no geral as coisas estão a melho- Penso que tem pres- rar. Não sei quem é o presidente da Câ- entregue. Gosto mui- soas mas com ele a liderar. Algumas coi- to da minha Fregue- tado um bom servi- sas mudaram positivamente.” mara.” ço, mas assim de re- sia… que remédio, moro aqui!” pente não consigo Deolinda Fabião, Miguel Soares, Tomás Ferreira, escolher uma coisa 72 anos 15 anos 66 anos ou outra para expli- “Não sei quem é o “Não sei quem é “Sei sei, é o Sr. car. Na Câmara? presidente da Junta. nem um nem outro, Belarmino. É bom Não sei quem está à Pelo que oiço dizer mas olhe que tam- homem. Tem feito um frente, mas também penso que têm feito trabalha bem. bém não sigo muito bom trabalho, embo- um bom trabalho.” O que mais gosto a política. Antiga- ra também tenha coi- mente seguia mais. é do campo da Mata, para jogar futebol. sas negativas que Por isso não lhe con- tenho de lhe apontar. sigo dar uma opinião A escola é que PARQUE não está nada bem, Tem cortado algu- séria. Só digo que mas árvores, o que é isto vai de mal a pior. sobretudo cá fora. DAS NAÇÕES O presidente da bom, porque isto não Não é só aqui, é em pode ficar sem cui- todo o lado…” Câmara? Também não sei quem é.” Paulo Oliveira, dado nenhum como se vê noutros lados… 46 anos De mau, tenho de apontar a limpeza das “Conheço, chama- ruas e dos caixotes do lixo. O Presidente se José Moreno. Ti- da Câmara? Sei, é o Fernando Medina. nha muito boa im- Ainda é cedo para avaliar mas está a pe- pressão dele porque gar no trabalho que o António Costa lhe antes de estar na deixou.” mensal . ano XI . n.º 111 . JUNHO . 2015 www.expressodooriente.com 7

O Jardim da Cerca da Graça já é uma realidade muito em breve: a abertura do espaço aconteceu no dia 17 de Junho. Depois de anos de espera (a primeira data avançada para a abertura foi o ano de 2011, mas chegou a ser prometida para 2009), o Jardim da Cerca da Graça abriu ao público este mês. Com 1,7 hectares, este novo espaço verde da cidade situa-se numa encosta entre a Graça e a Mouraria. A entrada faz- se pela Rua Damasceno Monteiro, pela Calçada do Monte e pelo Caracol da Graça, se bem que esta última está ainda em suspenso. O Jardim apresentará um longo espaço relvado e um quiosque com esplanada, incluindo também um pomar, espaços hortícolas e um parque infantil. Um dos factores de maior atrac- ção será a vista sobre a cidade, a partir do miradouro. O vereador da Estrutura Verde do Município, José Sá Fernandes, descreve o PENHA LUMIAR novo equipamento como “talvez o maior espaço verde do casco velho da cidade”. Representa um investimento que ultrapassou os 900 mil euros, feito pela DE FRANÇA Albertino Marcelino, Câmara Municipal de Lisboa, para transformar a cerca do antigo Convento da 77 anos Graça. A justificação primordial para os atrasos nos trabalhos que foram adian- Eulália Silva, 53 anos “Nunca ouvi falar do sucessivamente a abertura do jardim público prende-se com a descoberta “Não sei quem é. O do presidente… Não de ossadas no local. Os custos incluem os trabalhos de arqueologia e repara- nome não me diz tenho nada a apon- ção dos muros, que obrigaram a algumas alterações ao projecto. nada. Mas penso tar à Junta, mas tam- que o trabalho da bém não noto que Junta poderia ser tenha feito nada de mais localizado, com especial. Por isso uma intervenção não digo que seja mesmo no terreno, com mais atenção aos positivo nem negativo. Na Câmara? Antes moradores, rua a rua. O executivo anteri- sei que estava o Costa, agora não sei or não teve muito essa preocupação, este quem manda naquilo. Diziam que o outro vai mudando qualquer coisa. O Presiden- era bom presidente, este agora não sei”. te de Câmara? É o António Costa.” Isabel Carmo, A Ribeira das Naus, em Lis- Rosalina Gomes, 88 anos boa, ganhou um núcleo museo- “Não conheço, não 64 anos lógico dedicado aos Descobri- “Não sei quem é a sei quem é. Sei que mentos Portugueses. presidente da Junta é do Partido Socialis- O novo espaço resulta de um de Freguesia, estou ta só. O trabalho da protocolo assinado pela Câmara cá temporariamente, Junta não tem sido Municipal de Lisboa e a Associa- não sou propriamen- mau. Tem cuidado ção Turismo de Lisboa. te de cá. Mas por dos jardins e dos bu- O investimento, de cerca de seis aquilo que oiço falar, racos que havia na milhões de euros, “será feito, em as pessoas têm uma rua, que é uma coisa princípio, com verbas da Câmara boa opinião, tanto da importante para evi- resultantes da taxa turística e será Junta como da Câ- tar desastres. O pre- o primeiro investimento resultante do Fundo de Desenvolvimento e Sustentabi- mara. O presidente é sidente da Câmara? Agora não sei, sei que lidade Turística de Lisboa”, explicou Fernando Medina, presidente da CML, o António Costa, isso sei.” o anterior era o António Costa. Uma coisa durante a cerimónia de assinatura do protocolo. que acho que fizeram bem foi terem aberto José Ribeiro, o elevador na Rua do Ouro. O que acho 79 anos que fizeram mal, pelo que oiço dizer, são “Não conheço a as mudanças no trânsito na Baixa.” presidente, perten- cia à antiga fregue- Diogo Moreira, sia de São João. 23 anos Acho que a presi- “Não sei quem é, dente não tem dado não faço ideia. Diria a assistência devida que a Junta tem fei- à população. Falta to um trabalho posi- uma casa de banho tivo. Vê-se as equi- pública aqui na pra- pas da higiene urba- ça, os jardins estão na da Junta a limpar, mal cuidados… O presidente da Câmara as ruas não estão sei que é o Medina. Acho que tem estado muito sujas… A opi- a trabalhar bem, a dar continuidade ao nião geral das pes- No dia 10 de Junho, Dia de anterior.” soas penso que seja Portugal, o presidente da Câ- positiva. O presidente da Câmara? É o An- mara Municipal de Lisboa, Fer- Manuel Garganta, tónio Costa.” nando Medina, inaugurou dois 75 anos novos equipamentos turísticos “Não me lembro Palmira Rosa, na capital: os Terraços do Car- do nome dela mas 75 anos mo, uma obra projectada pelo ar- sei bem quem é, tem “Não sei quem é o quitecto Siza Vieira, e o Elevador feito um bom traba- presidente, por aca- de Santa Luzia, estrutura que integra um dos percursos com mobilidade as- lho. A nível da limpe- so. Vejo aqui as ruas sistida ao Castelo de São Jorge. za das ruas, do es- muito sujas, cheias A inauguração dos dois espaços foi feita durante um percurso pedonal en- paço público, dos de lixo e de papéis. tre as duas obras que pretende favorecer a mobilidade na cidade. Os Terra- serviços da Junta… Quando falo com as ços do Carmo permitem pôr fim ao desnível existente na ligação entre a Rua As pessoas falam minhas amigas até já Garret e as ruínas do Convento, enquanto o elevador permite uma rápida bem dela, acho que temos comentado ligação entre o coração de Afama e o miradouro de Santa Luzia. está muito melhor sobre isso… O pre- Na cerimónia estiveram também presentes o arquitecto Carlos Castanheira, agora do que antes. O presidente da Câ- sidente da Câmara? em representação de Siza Vieira e os arquitectos Mónica Mendes Godinho e mara era o António Costa, agora é outro. É o António Costa. Não estou muito atenta Frederico Valsassina. Se for para o Governo ficamos bem ser- ao trabalho da Câmara, até porque prati- vidos.” camente não saio da área do Lumiar.” mensal . ano XI . n.º 111 . JUNHO . 2015 8 www.expressodooriente.com

Como não podia deixar de ser, estão de volta os Casamentos ele vigilante. Os casais que se casam apenas pelo registo civil tiveram a sua cerimónia de Santo António. Este ano, 16 casais deram o nó sob os auspícios nos Paços do Concelho. No que diz respeito aos casamentos religiosos, podemos começar pelos seis casais do santo casamenteiro. que vêm de Marvila. Cláudia Santos e Filipe Fernandes, ambos vigilantes de profissão, A tradição iniciou-se no longínquo ano de 1958, ano em que, pela primeira vez, 26 no Aeroporto de Lisboa, e amantes do voleibol, ficaram noivos no topo da Torre Eiffel. casais contraíram casamento na Igreja de Santo António. Significa que já lá vão 57 Já Patrícia Silva e Rui Pinto, ela enfermeira, ele GNR, conheceram-se no seio do Agru- anos desde que Santo António abençoou os primeiros noivos nesta festa tão especial. pamento de Escuteiros de Nossa Senhora de Fátima. Telma Ferreira e David Neves, Depois de uma interrupção em 1974, que viria a durar 30 anos, a Câmara Municipal ambos com 29 anos, casam-se ao fim de três anos de namoro e um de vida em comum. de Lisboa decidiu recuperar a tradição, para não mais a deixar cair. Os Casamentos de Cláudia Teixeira e Fábio Sá, por seu turno, foram colegas de escola enquanto crianças. Santo António assumem-se hoje como um marco incontornável da tradição popular de A vida dá muitas voltas, mas acabou por juntá-los já em adultos… Mafalda Lima e Tiago Lisboa, a par do desfile das Marchas Populares, das sardinhas e dos manjericos, ou de Amorim, uma funcionária de aeronaves e um ajudante de pasteleiro com 35 e 33 anos, tantas outras especificidades culturais lisboetas. eram namorados há 11 anos e já levam cinco anos de vida em comum. Mas os recordis- tas de tempo de namoro são o último casal marvilense da nossa lista: Cátia Henriques e A edição de 2015 trouxe 16 casais ao altar. André Moreira estão juntos há 15 anos e já têm dois filhotes - Santiago, com oito anos, e Gustavo, em vias de completar um anito… Vamos conhecê-los! Delfina Fernandes e Pedro Ribeiro conheceram-se por partilharem o local de traba- Alina Nicolau e Vítor França vêm da freguesia da Penha de França. Qual é a probabi- lho. Ela recepcionista, ele técnico de relações públicas, partilham a casa há alguns lidade de “casar” o apelido com o nome da freguesia? Com 25 e 26 anos, namoram há anos nos Olivais. cinco anos e ficaram noivos no dia do 25.º aniversário de Alina. Grande prenda de anos! Das Avenidas Novas e do Beato vêm Cristina Farinha e Ricardo Almeida. Ela é três Ana Ferreira e Nuno Lopes vêm da Freguesia do Beato. Com 39 anos, o noivo tem a anos mais velha do que ele, mas ele é que lhe dá música… porque toca viola de fado! particularidade de ser um dos candidatos mais velhos a pisar o altar este ano, juntamente Bruna Santos e Sérgio Fiúza vêm das freguesias da Ajuda e de Benfica. Ela técnica com outros dois. Ou deveríamos dizer… mais experientes? de turismo, ele operador de caixa, vão casar-se porque Sérgio lá se convenceu que Andreia Nicolau e Nuno Moreira são dois técnicos financeiros da freguesia dos Olivais. tinha de concretizar o sonho de uma vida de Bruna… o coração falou mais alto! Ela tem 31, ele tem 30. A história de amor começou, imagine-se, numa Noite das Bruxas! De Campo de Ourique e da Estrela vêm Tânia Marques e André Lopes, que são já Um mês depois estavam a namorar e volvidos três anos chegou a proposta de casamento pais babados de duas crianças. Conheceram-se quando ainda andavam na escola, num passeio romântico pelo Alentejo… para não mais se separar! Soraia Oliveira e Hélder Spínola, com 24 e 30 anos, casam-se ao fim de seis anos E o nosso último casal é oriundo da freguesia da Penha de França. Carina Carreira e de namoro. Vêm da freguesia de Santa Maria Maior e conheceram-se num jantar de Carlos Mendes conheceram-se nas marchas populares e começaram o namoro no dia aniversário. de Santo António. Ou seja… o santo casamenteiro está mesmo a torcer por eles! Da freguesia da Ajuda vem o último de cinco casais que celebram o casamento ape- A todos os 16 casais o EXPRESSO do Oriente deseja as maiores felicidades e a nas pelo civil. Susana César e Daniel Rosa têm 29 e 31 anos, ela operadora de caixa, concretização de todos os sonhos!

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A Avenida engalanou-se com as Marchas Populares na noite de Santo António… e a vitória sorriu à Marcha do Alto do Pina!

Depois de dois anos sem cidade, vencendo o concursoganhar, das Marchaso Bairro doPopulares Alto do Pinapor apenasvoltou aum conquistar ponto em a relação ao mais directo concorrente: a Marcha de Alfama. Depois de meses de preparação, de ensaios e de árduo trabalho, foram 20 as marchas a concurso na 83.ª edição do certame. Além destas, desfilaram as habitu- ais Marcha infantil da “Voz do Operário” e a Marcha dos Mercados, as marchas convidadas vindas de Faro e da Madeira, e ainda os agrupamentos da CPLP. Neste último conjunto, as proveniências eram tão distintas como as latitudes onde se fala a Língua Portuguesa, de Timor-Leste ao Brasil, passando pelos países africanos e pelo território de Macau. Também não faltaram os Noivos de Santo António, que trocaram beijos muito aplaudidos pela população alfacinha. Com 241 pontos, o Alto do Pina venceu a competição. Depois de Alfama, com 240 pontos, ficou Alcântara, com 221, a Madragoa, com 220, e a Bica, com 216. No que diz respeito às distinções por categoria, a Marcha vencedora arre- cadou os prémios de Melhor Figurino, Melhor Desfile na Avenida e Melhor Coreografia, ex-aequo com a Marcha da Madragoa. Já a Marcha de Alfama levou para casa os prémios de Melhor Musicalidade e Melhor Composição Original (“Marinheiro de Alfama”). Alcântara “intrometeu-se” nesta luta a dois, conquistando a Melhor Cenografia, e São Vicente ficou com a Melhor Letra. mensal . ano XI . n.º 111 . JUNHO . 2015 10 www.expressodooriente.com

1.º Alto do Pina 2.º Alfama 3.º Alcântara 4.º Madragoa

5.º Bica 6.º São Vicente 7.º Graça 8.º Bairro Alto

9.º Marvila 10.º Olivais 11.º Lumiar 12.º Ajuda mensal . ano XI . n.º 111 . JUNHO . 2015 www.expressodooriente.com 11

15.º Santa 16.º S. Domingos 13.º Bela Flor 14.º Carnide Engrácia de Benfica

17.º Mouraria 18.º Beato 18.º Benfica 20.º Baixa (ex-aequo) (ex-aequo)

Marcha Infantil Marcha Marchas convidadas Voz do Operário dos Mercados CPLP, Macau, Madeira e Faro mensal . ano XI . n.º 111 . JUNHO . 2015 12 www.expressodooriente.com PUB.

Hugo Xambre Pereira fala na possibilidade de finalmente “estancar um problema social e urbanístico” e realça o trabalho em rede que congrega a Câmara, a Junta e os moradores. Em causa estão as habitações das vilas operárias, com a Vila Dias em posição de destaque, e as condições em que vivem os fregueses que nelas habitam. A delimitação da Área de Reabilitação Urbana do Vale de Chelas vem, na opinião do autarca, “dotar a Câmara de uma série de instrumentos para agir em prol das necessidades da po- pulação”. A Junta de Freguesia do Beato reclamava há quatro anos atenção especial para este problema e agora vê os dece aos vereadores Manuel Salgado e Paula Marques, seus esforços surtir efeitos. De acordo com Hugo Xam- o trabalho desenvolvido que agora começa verdadeira- bre Pereira, o Município ganha agora poderes para agir mente. No entanto, salienta que “intervenções urbanísti- com maior força e celeridade no Eixo Estrada de Chelas / cas de fundo não são feitas em 2 ou 3 anos, são feitas Rua Gualdim Pais, uma prioridade de intervenção muni- em 5/10 anos, havendo resultados visíveis passo a pas- cipal que exige investimentos avultados. so e obrigando a uma grande coerência de acção”. “A criação e o envolvimento da associação de morado- Silvino Correia, vogal da Junta de Freguesia que tem res foi um passo fundamental neste processo, em que também acompanhado todo este processo, confia que a nos empenhámos desde o início. Queríamos que pudes- Câmara terá agora maior capacidade para, além de di- sem falar de forma autónoma e expor as suas preocupa- nheiros públicos, atrair investimento privado “credível” ções directamente à Câmara” refere o autarca, que agra- para reabilitar esta zona da cidade.

A Junta de Freguesia do Beato ofereceu à população a possibilidade de escolher Contrariando obstinadamente o projecto da sua preferência as más condições climatéricas, mais de 230 para o antigo Mercado do Levante: cicloturistas fizeram-se à estrada A EB1 Eng. Duarte Pacheco, no Bairro venceu a opção “zona de fitness”. com o Vitória e pedalaram por 50 quilómetros. da Picheleira, Freguesia do Beato, O espaço em frente à Escola Luís António Verney Nem a chuva quis faltar ao 1.º Passeio de Cicloturismo dispõe agora de um acesso interior podia ver implementado um de três projectos: uma organizado pelo Vitória Clube de Lisboa (VCL), mas não ao campo do Vitória Clube de Lisboa. zona de estadia livre, um parque infantil ou uma zona se pode dizer que tenha sido esse o principal ingrediente A inauguração do novo acesso fez-se no âmbi- de fitness. A última palavra coube aos recenseados da festa. Nem que mais não seja porque a teimosia, a to da festa de final de ano lectivo e contou com a da Freguesia do Beato que, através de uma con- coragem e a capacidade de superação dos cicloturistas presença do presidente da Junta de Freguesia do sulta popular lançada pela junta de freguesia, fo- se sobrepuseram a todos os obstáculos! Beato, Hugo Xambre Pereira, de um representante ram chamados a dar a sua opinião. Organizada em parceria com a Junta de Freguesia do do vereador do Desporto da Câmara de Lisboa, Félix O modelo de partilha de decisão sobre a ocupa- Beato e com o apoio das Juntas de Freguesia da Penha Soares, do secretário-geral do Vitória Clube de Lis- ção do espaço público é enaltecido pelo presidente de França, dos Olivais e do Parque das Nações, bem boa (VCL), Joaquim Ferreira, e do director do Agru- da autarquia local, Hugo Xambre Pereira: “é a pri- como da Câmara de Lisboa e da Federação Portuguesa pamento de Escolas das Olaias, Francisco Simões. meira iniciativa de outras do género que queremos de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta, esta iniciativa Depois de uma actuação especial das crianças fazer, partindo desta primeira experiência”. Depois só não contou com um número superior de inscrições pre- do jardim de infância e da marcha infantil da esco- de reconhecer que esperava uma adesão superior, cisamente por causa do mau tempo… Registou-se a pre- la, bastante aplaudidas pelos familiares que em bom o autarca reforça que “as pessoas que foram votar sença de cerca de 230 participantes, entre os 12 e os 70 número marcaram presença na festa, chegou a al- perceberam a dimensão de cidadania activa que a anos (e picos…) e de 30 equipas. tura de aproveitar ao máximo a infra-estrutura des- Junta de Freguesia do Beato propunha. Outras pes- O pelotão percorreu em ritmo de passeio e em condi- portiva. As crianças puderam divertir-se com exer- soas com quem falámos disseram-nos que não vo- ções de rigorosa segurança rodoviária um percurso deli- cícios vários no relvado sintético do VCL, desde o tavam porque o projecto era muito local, mas aplau- neado sempre dentro dos limites da cidade, com partida badminton ao hóquei em campo, passando, como é diram a ideia”. e chegada junto do campo do VCL. O trajecto foi inter- óbvio, pelo futebol. Mas também houve lugar a pin- Entre as 10h e as 18h, 242 pessoas dirigiram-se rompido mais ou menos a meio, com uma paragem pro- turas faciais e outras atracções, sendo que os fa- à Escola para repartir os seus votos pelos três pro- gramada no Parque Eduardo VII para abastecimento e miliares também puderam participar nas actividades. jectos, tendo 47,6% dos votantes escolhido a op- recuperação de energias. Hugo Xambre Pereira elogiou a capacidade de tra- ção vencedora. Uma das possibilidades em futuras A própria entrega de medalhas de participação e lem- balho em parceria que possibilitou que, a partir do iniciativas é permitir um modo de votação online, hi- branças foi feita debaixo de chuva (já para não falar do próximo ano lectivo, as crianças possam usufruir do pótese que será estudada. churrasco), o que não afastou os persistentes participan- campo de futebol. Manifestou também o seu desejo Conforme o compromisso assumido, a autarquia tes. O vereador do Desporto da Câmara Municipal de Lis- de que o campo de futsal esteja pronto a tempo do vai concretizar o projecto vencedor num prazo en- boa fez questão de visitar o recinto do VCL para cumpri- reinício do ano escolar. Joaquim Ferreira, em nome tre três e seis meses. Antes de ser lançado o proce- mentar os cicloturistas e a organização da prova. Além do Vitória, deu as boas vindas a todos, registando dimento para a execução da empreitada, será apre- de Jorge Máximo, também o presidente da Junta de Fre- os seus votos de que o equipamento desportivo sentado o estudo prévio e o caderno de encargos à guesia do Beato, Hugo Xambre Pereira, se juntou à festa. possa ser motivo de alegria, divertimento e educa- população. Para o ano há mais? Esperemos que sim! E que não ção desportiva para todos por longos anos. chova! mensal . ano XI . n.º 111 . JUNHO . 2015 www.expressodooriente.com 13 PUB.

No Bairro dos Lóios e no como permite pôr as pessoas na Bairro das Amendoeiras, rua com recurso apenas à polí- em Marvila, os moradores cia. Como é que as pessoas ido- unem-se perante aquilo sas vão viver se forem postas na rua?”, questiona. que dizem ser um clima Os moradores reagiram, inten- de intimidação, aumento tando uma acção em tribunal que incomportável das rendas contesta ilegalidades e inconsti- e ameaça de despejo. tucionalidades nas leis aplicadas. Na Associação Tempo de Mu- O processo ainda decorre, embo- dar para o Desenvolvimento do ra o presidente do IHRU, Vítor Bairro dos Lóios (ATM), encontra- Reis, tenha vindo a público afir- mos um conjunto de moradores mar que todos os processos se ansiosos para nos contar um rol encontravam arquivados. de queixas contra a forma como estão a ser tratados por aquele Edificado que é, no fundo, o dono das ca- degradado, sas onde moram – o Instituto da Habitação e da Reabilitação Ur- no interior bana (IHRU). Apenas uma parte e no exterior verá aqui vertidas as suas histó- No meio de toda esta questão, rias. está o estado de degradação Júlio Monteiro, 72 anos, vive dos fogos. Maria Araújo conhe- com a esposa no Bairro das ce bem tanto o bairro como os Amendoeiras. Explica-nos que o seus moradores. Eles também a IHRU calculou o rendimento men- conhecem e são frequentadores sal do seu agregado quase 200 assíduos do seu gabinete de euros acima do valor real, antes atendimento na ATM. Enumera de nos mostrar a Declaração de problemas de humidade, de pe- IRS que o comprova. Consequen- ças partidas nas casas-de-ba- temente, viu ser-lhe aplicado um nho, caixilharia que deixa entrar aumento de renda faseado em água, estores partidos, estrutu- que o valor inicial de 6,70 euros ra exterior do edificado danifica- disparou para 198 euros. “Os se- da, com partes que caem na nhores do IHRU não tiveram em rua… E a inspecção das instala- conta o contexto familiar das pes- ções do gás (que é da respon- soas, os seus problemas de saú- sabilidade do senhorio) não é de, o estado de conservação das feita dentro dos prazos que a lei casas… Na correspondência que define, acrescenta João Santos. recebi sou intimado a pagar va- Os pais de Maria Araújo mo- lores em dívida e sou ameaçado ram no Bairro dos Lóios, ele com de despejo, dizem-me que não um atestado médico de incapa- receberam documentos que en- cidade de 70% e ela diabética, viei com aviso de recepção, nin- ambos com mais de 70 anos. O guém percebe como é que esta aumento da renda ditado pelo gente trabalha!”, lamenta. IHRU fixou-se num valor mensal Maria Cardoso, 58 anos, mora de 390 euros, incomportável no Bairro dos Lóios com o mari- para uma família com parcas re- do. Visivelmente transtornada, formas. relata: “já me deu um princípio de Já Orlando Vaz, 66 anos, re- enfarte à conta destas cartas do vela-nos um pormenor que clas- IHRU. Eu fico logo em desespe- sifica como “curioso”: a sua ren- ro, fico muito nervosa…” Cada vez da não foi aumentada, apesar de que recebe uma carta do IHRU vai viver numa habitação em tudo a correr bater à porta da vizinha. igual à dos vizinhos que sofre- “Choro por tudo e por nada, fico ram aumentos brutais. Continua assim desde que tive o acidente. a pagar 3,32 euros por mês, um Nunca sei como é que vai ser a valor que considera baixo e de- minha vida e sou uma pessoa sactualizado. Quando lhe per- muito doente”. O casal recebeu guntamos porquê, sugere: “tal- uma ordem de despejo, apesar vez seja porque lhes disse que de garantirem ter tudo em dia no e agora pelo IHRU. Segundo reser eles a custear as obras de los mal feitos e inclui rendimen- estava a equacionar comprar a que diz respeito a pagamentos. lata, “o edificado esteve ao aban- conservação. tos de carácter não permanente casa. Só não comprei porque os dono durante muitos anos, as À semelhança de todos os in- e subsídios no cálculo das ren- cálculos do valor da casa estão completamente errados”! O problema pessoas foram fazendo obras quilinos com quem falámos, João das, o que resulta em valores in- assumindo todos os custos para Santos não se opõe a uma actua- comportáveis tratando-se de ha- “O IHRU quer estigmatizar os não é a actualização não terem de viver na porcaria, lização das rendas praticadas. bitação social. Estamos a falar de moradores dos bairros sociais”, das rendas em casas degradadas e a cair de Aquilo a que se opõe é a “esta pessoas idosas, com muitos pro- afirma João Santos. “Umas ren- João Santos, representante da podres”. Como é do conhecimen- injustiça que está a acontecer”: blemas de saúde e problemas fi- das aumentaram, outras não. Comissão de Inquilinos do Bairro to geral, a legislação em vigor “desde a mudança de Governo, nanceiros”. Embarcaram numa lógica de di- dos Lóios, traça o histórico da atribui ao senhorio a responsa- a nova direcção do IHRU veio mo- “A partir do dia 1 de Março en- vidir para reinar, voltando os questão: os fogos habitacionais já bilidade das obras de conserva- dificar os contratos, instituir a ren- trou em vigor uma lei de substi- moradores uns contra os outros. foram geridos pelo Fundo de Fo- ção das habitações; no entanto, da apoiada e prejudicar a vida tuição da renda apoiada que ain- E puxam argumentos como o mento da Habitação, pelo IGAPHE o representante da Comissão de dos moradores dos bairros dos da é mais injusta do que a ante- dos carros luxuosos à porta dos (Instituto de Gestão e Alienação Inquilinos assegura que os funci- Lóios e Amendoeiras. Esta ren- rior”, continua João Santos. “A prédios para justificar aumentos do Património Habitacional do Es- onários do IHRU dizem aos mo- da apoiada é profundamente in- nova lei não só não corrige os brutais nas rendas. Não pode tado), pela Fundação D. Pedro IV radores o contrário: que têm de justa, porque assenta em cálcu- problemas da renda apoiada ser!” mensal . ano XI . n.º 111 . JUNHO . 2015 14 www.expressodooriente.com PUB.

Junho é tempo de Santos Populares e, no Lumiar, é tempo das Festas da Freguesia. Ao longo de todo o mês, são várias as atividades que se repartem por todo o território da Freguesia.

A diversidade é a palavra chave destas Festas, que aliam a oferta cultural, recreativa e desportiva, e que juntam os parceiros da Freguesia em iniciativas que abrangem todo o território do Lumiar. Paralelamente, para marcar o encerramento do ano letivo, as escolas da Freguesia realizaram as suas festas de final de ano, marcadas por muita animação e a apresentação dos trabalhos dos alunos.

Entre as iniciativas já programadas, contam-se o Fim de Semana Desportivo – que inclui a tradicional Corrida Luzia Dias –, a Festa Indiana, um concerto do Out Jazz na Quinta das Conchas, que trouxe ao Lumiar a cantora C.A.T., o Concerto de Verão da Associação de Residentes de Telheiras, os concertos de The Lucky Duckies, Prof Jam e Cais Sodré Funk Connection, da fadista Joana Amendoeira e, ainda, o espetáculo de Herman José, n’ Os Inválidos do Comércio.

Um pouco por toda a Freguesia, os Arraiais populares marcaram a quadra festiva. O ponto alto, como de costume, é o tradicional Arraial de São João Baptis- ta, que ocorre no dia 27 de Junho, no Largo da Igreja de São João Baptista. Os Arraiais arrancaram no dia 5 de junho, no Centro Social da Musgueira e passaram pela Quinta do Olival, por Telheiras, pelo Paço e pelo Alto do Lumiar, pelo Bairro da Cruz Vermelha e, ainda, pela Quinta das Conchas.

O Lumiar voltou a marcar presença nas Marchas de Lisboa, tendo desfilado no último dia no Pavilhão Atlântico.

Encabeçada pelos padrinhos Mónica Sintra e Paulo Matos, a Marcha do Lumiar desfilou pela Avenida com o encanto dos marchantes organizados pela Academia do Lumiar e com a coreografia de José Nunes. No ano em que as Marchas de Lisboa era subordinados aos temas dos “500 Anos da Construção da Torre de Belém – sím- bolo da Epopeia portuguesa» e/ou do «Ano Internacional da Luz», a Marcha do Lumiar apresentou-se com o tema “O Sol e a Lua namoram no Lumiar”, tendo obtido o 11º lugar, com 166 pontos. mensal . ano XI . n.º 111 . JUNHO . 2015 www.expressodooriente.com 15 PUB. Dia do Ambiente

Numa iniciativa conjunta dos pelouros do Ambiente e da Ação Social da Junta de Fre- guesia da Penha de França, crianças dos 5 aos 12 anos que frequentam o Espaço Nova Atitude, na Quinta do Lavrado, plantaram no dia 5 de Junho três árvores (Jacarandás) no jardim da Praça Paiva Couceiro. Um gesto que assinalou o Dia do Ambiente. A Junta de Freguesia ofereceu ainda às crianças folhetos onde se explica a impor- “Se eu soubesse que o mundo tância das árvores para a qualidade de acabaria amanhã, hoje ainda vida nas cidades e um lanche na Delega- ção da Rua Morais Soares. plantaria uma árvore”. Martin Luther King

No âmbito das A nova Biblioteca Municipal comemorações do Dia da Penha de França já abriu da Criança, a emblemática praça da freguesia da Penha de França as portas! Apresenta agora umas recebeu centenas de crianças das várias escolas. instalações mais amplas, centrais O ruído que se ouvia em qualquer sítio da Praça Paiva Couceiro não deixava mar- e acessíveis, para melhor servir gem para enganos: as crianças tornaram-se mais audíveis que o constante vaivém de a população da zona. automóveis. A inauguração das novas instalações da Ao todo, participaram no Dia da Criança da Junta de Freguesia da Penha de França Biblioteca contou com a presença do presi- cerca de 700 crianças oriundas das escolas Oliveira Marques, Patrício Prazeres, Victor dente da Câmara Municipal de Lisboa, Fer- Palla, Actor Vale, e ainda da Casa Pia e do Espaço Comunitário da Quinta do Lavrado. nando Medina, que descerrou a placa que A presidente Elisa Madureira explica ao EXPRESSO do Oriente que “já é uma tradi- assinala a inauguração do novo equipa- ção nós reunirmos as crianças das escolas da Freguesia e este ano quisemos incluir mento, na Rua Francisco Pedro Curado. também os meninos que frequentam a Casa Pia, numa lógica de inclusão, para usu- A acompanhá-lo estiveram a vereadora fruírem das nossas actividades”. da Cultura, Catarina Vaz Pinto, o vereador Entre essas actividades contavam-se dois grandes insufláveis, jogos tradicionais, pin- Carlos Moura e a representante da 7.ª Co- turas faciais, modelagem de balões, desenhos com aguarela e um espaço onde se missão Permanente da Assembleia Munici- aprendia a fazer bolas anti-stress feitas com arroz! pal de Lisboa (Cultura, Educação, Juven- “Esta também é uma forma de os meninos saírem da escola, onde passam a maior tude e Desporto), Simonetta Luz Afonso. parte do seu tempo”, acrescenta Elisa Madureira. “O objectivo é este convívio e anima- A presidente da Junta de Freguesia da ção, em pleno espaço público da nossa Freguesia”. A autarquia local ofereceu a todas Penha de França, Elisa Madureira, recor- as crianças uma t-shirt alusiva ao dia, que a presidente deseja que possa “ser usada dou as vantagens da deslocalização da muitos mais dias ao longo do Verão e ser um símbolo de animação e divertimento”. Biblioteca, focando-se nas instalações mais amplas e mais centrais do que as da Travessa do Calado / Calçada do Poço dos Mouros. Fez igualmente referência à melhor acessibilidade do novo equipamen- A convite da Junta de Freguesia to, nomeadamente para portadores de de- da Penha de França, a Orquestra ficiência. Não deixou de referir, perante Ligeira Juvenil do Centro uma plateia composta quer por crianças e jovens, quer por seniores, utentes do cen- de Educação e Desenvolvimento tro de dia, que a nova biblioteca se situa D. Maria Pia ofereceu numa zona onde predominam crianças e aos fregueses uma tarde musical. A presença da Orquestra Juvenil, dirigi- jovens em idade escolar e pessoas mais O concerto teve lugar na Praça Paiva da pelo maestro António Rascão Castro idosas. “É um dia histórico”, rematou. Couceiro, no dia 6 de Junho, e contou com Lopes, nesta praça central da Freguesia Antes de terminar a sua intervenção, a presença e o aplauso da presidente da já não é novidade e o seu vasto repertório Maria Elisa Madureira anunciou a criação autarquia local, Elisa Madureira, que se fez de música ligeira é sempre recebido em de um espaço na sede da sua autarquia acompanhar de membros do seu executivo. bom número pela população. em que se poderão depositar e levantar livros previamente requisitados junto dos serviços da Biblioteca. O presidente da CML, por seu turno, destacou a forma apaixonada e empenha- da com que os munícipes e os deputados eleitos debateram as questões relacionadas com a Biblioteca da Penha de França desde o princípio. Segundo Fernando Medina, o processo de transferência e re- novação da biblioteca saiu reforçado gra- ças ao intenso escrutínio a que foi subme- tido, tendo suscitado muita participação. Depois de referir que “as bibliotecas são Como manda a tradição, a procissão um dos serviços mais importantes da socie- saíu à rua na Penha de França. No dia dade”, na medida em que permitem “inter- 1 de Junho, centenas de pessoas se- Porque a tradição popular lisboeta pretar, ligar e relacionar a informação, dar- guiram em romaria atrás do andor. também é das crianças, a marcha infan- lhe valor e utilidade”, o edil classificou o novo O cortejo percorreu algumas das princi- til da Penha de França saíu à rua e equipamento como “um exemplo feliz do pro- pais artérias da Freguesia, retornando ao mostrou-se aos fregueses. cesso de modernização da rede pública de ponto de partida: o Largo da Penha de Embora as atenções estivessem viradas bibliotecas” e definiu a sua missão: “servir França. para a Marcha representativa da Fregue- todos, dos mais novos aos mais velhos”. A Presidente da Junta de Freguesia, Eli- sia, a Marcha do Alto do Pina, que venceu O dia não terminou sem um momento cul- sa Madureira, marcou presença neste even- o concurso deste ano, o ambiente também tural. Já depois de os autarcas e vereado- to, representando as autoridades civis na contagiou as crianças, que se fizeram ou- res deixarem as suas mensagens inscritas cerimónia religiosa, acompanhada da vo- vir bem alto ao longo do desfile. no mobiliário da sala multimédia, dois jovens gal Capitolina Marques. Como não podia A Presidente da Junta de Freguesia, Eli- acordeonistas do Instituto de Música Vitori- deixar de ser, também o Agrupamento de sa Madureira, encabeçou o cortejo na com- no Matono surpreenderam os presentes Escuteiros n.º 42 da Penha de França par- panhia dos pequenos marchantes, todos com uma actuação de suparior qualidade. ticipou na procissão da sua padroeira. trajados a rigor. mensal . ano XI . n.º 111 . JUNHO . 2015 16 www.expressodooriente.com PUB.