Exmo. Senhor Vasco Alves Cordeiro, É Com Grande Preocupação Que

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Exmo. Senhor Vasco Alves Cordeiro, É Com Grande Preocupação Que Exmo. Senhor Vasco Alves Cordeiro, É com grande preocupação que nós, os signatários nacionais e internacionais desta carta aberta, que lhe é dirigida na sua função de Presidente do Governo Regional dos Açores, observamos uma evolução inquietante nos Açores e nas suas águas territoriais (ZEEA, Zona Económica Exclusiva dos Açores). No ecossistema do Atlântico, os Açores têm uma importância fundamental para a natureza e os seus seres vivos, tanto debaixo como acima da água. A conservação deste singular ecossistema central é uma tarefa crucial para a humanidade. A destruição deste sistema pode ter consequências graves para os seres humanos, não só nos Açores. Por consideração pelas gerações vindouras e por consideração pelo tratamento sustentável transgeracional da natureza dos Açores, gostávamos de lhe apelar a mudar fundamentalmente a sua política no domínio da proteção ambiental e marítima. Há muitos anos que, juntamente com peritos, o Governo Regional e diversas administrações das nove ilhas estabeleceram zonas de proteção marítima e reservas naturais no mar à volta dos Açores e também diretamente nas ilhas, pelo menos teoricamente. Desde 08.07.2008 estão legislados Parques Naturais de Ilha, para cada uma das Ilhas dos Açores (1). No entanto, para que serve o estabelecimento de zonas de proteção marítima se estas leis excluem espécies pelágicas, como o tubarão, o espadarte e o atum, o isco vivo, e se se continua a autorizar que embarcações de pesca permaneçam, e até desenvolvam atividades extrativas nas zonas a que chamam Reservas? Se não se trava a pesca ilegal na prática, se as zonas de proteção marítima não são respeitadas e, apesar de muitas indicações, participações e solicitações no sentido de mudar isso, continuarem a ser exploradas pelo setor da pesca, teremos certamente o futuro comprometido. Mesmo o futuro da Pesca. O mesmo acontece nas águas da zona constituída pelas 200 milhas náuticas, a ZEE dos Açores, na qual frotas de pesca nacionais e estrangeiras exploram implacavelmente unidades populacionais de grandes peixes, como o tubarão, o espadarte, o espadim branco e azul e o atum. Neste contexto, também não hesitam em pescar em zonas de proteção, como p. ex. o Banco Princesa Alice ou o Banco Condor. É preciso mudar isso drasticamente para proteger o futuro do mar e dos seus seres vivos, mas também das futuras gerações humanas. O Governo dos Açores requereu o selo de qualidade GSTC associado a um turismo sustentável, que é reconhecido internacionalmente, e encontra-se atualmente no processo de certificação. Aparentemente, a estratégia de marketing “Ilhas verdes com turismo sustentável” funciona bem. No entanto, uma análise mais profunda mostra que o que na realidade acontece nas ilhas muitas vezes nada tem a ver com um procedimento sustentável. Está na hora de mudar alguma coisa também no mar e de viver a sustentabilidade com honestidade e transparência no futuro. No âmbito da certificação deste selo de qualidade, é preciso que aconteça uma mudança drástica no comportamento do setor da pesca, mas acima de tudo na atuação do Governo dos Açores, ou seja, na política. Em seguida especificamos sete domínios e exemplos que evidenciam como até agora se tratou o mar à volta dos Açores com a tolerância e a conivência do Governo Regional. Dirigimo-nos a si, Senhor Dr. Vasco Alves Cordeiro, para lhe pedir que altere sustentavelmente precisamente estas situações no futuro. (1) Decreto Legislativo Regional n.° 19/2008/A, 8 de Julho de 2008. 1. Pesca e desembarque das frotas de palangres espanholas nos Açores Factos: como é intencionalmente observado e documentado há muitos anos pela organização não governamental SHARKPROJECT, a frota de palangres espanhola desembarca desde 2012 no Porto da Horta principalmente tubarão azul, tubarão-mako e alguns espadins. Segundo estimativas baseadas na capacidade de carga e na rotação de determinados navios recorrentes, a SHARKPROJECT estima a quantidade desembarcada de tubarão em cerca de 5.000 toneladas por ano. (*2) Segundo o Direito Marítimo Internacional, os navios de pesca espanhóis são obrigados a ativar permanentemente o seu AIS (Automatic Identification System). Exemplos atuais mostram que não cumprem essa obrigação. O Caixa Velho (3a Vi 7- 4-92) desembarcou tubarão azul e espadim na Horta no dia 30 de abril de 2019. Os dados AIS deste navio estão extremamente incompletos, pelo que o AIS esteve periodicamente desativado. Segundo observadores locais, o Ribel Tercero (3a Vi-7-3554) desembarca regularmente tubarão azul e tubarão-mako na Horta, por último no dia 24.05.2019. Sobre este navio não existem dados AIS desde outubro de 2017. Não é possível rastrear se este navio pesca em zonas protegidas, também dentro da ZEE dos Açores, e exerce assim atividades ilegais. (*3) Contexto: originalmente com licença para espadarte, muitos dos cerca de 300 navios de palangre espanhóis desembarcam a sua captura na Horta durante todo o ano, para não terem de percorrer o percurso economicamente não lucrativo até Vigo (porto de origem e maior ponto de desembarque de tubarão da Europa), e poderem assim voltar para o mar diretamente a partir da Horta, com o objetivo de pescar nas águas à volta dos Açores, principalmente a sul dos Açores e em frente à Terra Nova na corrente do Golfo. Para capturar cosmopolitas do mar, como o espadarte e o tubarão, são usados palangres com um comprimento até 100 quilómetros com uma quantidade máxima de 20.000 anzóis. Originalmente, a captura principal dos pescadores com palangre espanhóis era espadarte, espadim e em parte tubarão-mako. Embora nos palangres também ficassem presos tubarões azuis, estes eram apenas capturas acessórias não desejadas. Na maior parte das vezes eram novamente lançados mortos ao mar (segundo a ICCAT, International Commission for the Conservation of Atlantic Tuna: 80-88 % dos animais). Sobre as capturas de atum, tubarão e espadarte no Atlântico são realizadas estatísticas pela ICCAT desde 1966. Ainda no ano de 1992, segundo a estatística da ICCAT as frotas com palangre no Atlântico Norte só desembarcavam 3560 toneladas de tubarão azul e, em 1993, apenas 10 toneladas no Atlântico Sul. Em 2011, eram 73.192 toneladas e, em 2016, 66.273 toneladas de tubarão. (*4) Devido às unidades populacionais drasticamente diminuídas de espadarte, que desde os anos 90 até ao ano 2016 foram reduzidas a metade, e de espadim azul e de espadim branco, cujas unidades populacionais diminuíram até a um quarto no mesmo período, ao longo do tempo o tubarão azul e o tubarão-mako transformaram-se na captura principal. O tubarão azul, que nos anos 90 ainda era lançado novamente ao mar como captura acessória, devido à carne de fraca qualidade, recebeu um novo valor devido à classe média emergente e cada vez mais rica na China e à sua fome de barbatanas de tubarão. Neste caso, as barbatanas particularmente longas do tubarão azul são a sua maldição e, para a indústria da pesca espanhola e portuguesa, um negócio lucrativo. A proibição de “Finning” na UE, em vigor desde junho de 2013, também não muda a situação. Apesar de, desde então, as barbatanas terem de ser desembarcadas no corpo dos peixes, ao longo do tempo foram desenvolvidas técnicas para manter a “massa corporal” tão baixa quanto possível, ao cortar aos animais a cabeça logo a seguir às barbatanas peitorais e eviscerar ao máximo os animais. A carne do corpo com menos valor tem a única finalidade de aplicar o regulamento da UE “Barbatanas no corpo”. O preço dos tubarões azuis eviscerados, incluindo barbatanas, é em Vigo/Espanha de aprox. 1,00 € por quilograma de tubarão azul. (*5) Notavelmente muitos tubarões jovens são capturados e desembarcados por estes navios, podendo isso dever-se ao facto de os Açores serem a região central para o desenvolvimento dos animais jovens. É para aqui que voltam os tubarões azuis que migram por todo o Atlântico, onde dão à luz as suas crias que se continuam a manter perto das ilhas e a sudoeste dos Açores (*6). Tal não se aplica apenas à população dos tubarões azuis, mas sim principalmente a espécies protegidas, como o tubarão-martelo-liso e o tubarão raposo (listados em CITES App.II e CMS), que não podem ser desembarcados na UE, mas também ficam pendurados nos palangres, normalmente mortos, e são novamente atirados para o mar sem qualquer controlo. Exigências: 1. Paragem o mais rápida possível dos desembarques das frotas espanholas de captura de tubarão no Porto da Horta e em todos os outros portos nos Açores. 2. Divulgação de todas as tonelagens anuais desembarcadas na Horta da frota espanhola de captura de tubarão desde junho de 2013, com identificação dos navios, nomes, tonelagens dos navios e indicação do peso do peixe desembarcado (na maioria tubarão) em toneladas. 3. Divulgação dos destinos dos contentores de ultramar com tubarão e espadarte após o desembarque pela frota de captura espanhola desde junho de 2013. 4. Estabelecimento de uma zona de proteção marinha com o tamanho da ZEE dos Açores, com 200 milhas marítimas, na qual as frotas da UE não tenham autorização para pescar tubarão nem espadarte. (2) Documentação extensa sobre roteiros (dados AIS) e desembarque da frota espanhola no Atlântico Norte com porto de destino da Horta (documentação fotográfica) (3) Fonte Global Fishing Watch, dados dos navios dos anos 2017-2019 (4) ICCAT Report 2016-17 https://www.iccat.int/Documents/BienRep/REP_EN_16-17_I-2.pdf (5) Preços de leilão de peixes grandes em Vigo, novembro de 2017, pesquisa do canal de televisão alemão ZDF no local para a documentação “O negócio com o selo de qualidade” (6) Conservation of pelagic sharks and Rays in the Azores, DOP; Pedro Afonso, Frédéric Vandeperre, Jorge Fontes, Filipe Porteiro, 2012 2. Pesca e desembarque de peixes grandes (tubarão, espadarte, espadim) pelas frotas de Portugal Continental nas ilhas Faial e São Miguel Factos: contrariamente à frota espanhola, que só ocasionalmente pesca perto da ilha, a frota de Portugal Continental não só usa os portos da Horta e de Ponta Delgada como estação de desembarque para tubarão e espadarte, como também pesca dentro da ZEE de 200 milhas marítimas muito perto da costa, diretamente à frente das ilhas dos Açores.
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