Antão Fernandes De Carvalho E a República No Douro
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ANTÃO FERNANDES DE CARVALHO E A REPÚBLICA NO DOURO CARLA SEQUEIRA FICHA TÉCNICA Título: Antão Fernandes de Carvalho e a República no Douro Autor: Carla Sequeira Fotograa da capa: Antão de Carvalho discursa perante o presidente da República e membros do Governo, em Lisboa, em Fevereiro de 1928. Documento cedido pelo ANTT. Código de Referência PT-TT-EPJS-SF-001-001-0008-0244c Edição: CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória» Design gráco: Helena Lobo Design | www.hldesign.pt ISBN: 978-989-8351-32-6 Depósito Legal: 385788/14 Paginação, impressão e acabamento: Sereer, soluções editoriais Porto, Dezembro 2014 Trabalho nanciado por Fundos Nacionais através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia no âmbito do projecto PEst-OE/HIS/UI4059/2014 e de Bolsa de Pós-Doutoramento (co-nanciada pelo Fundo Social Europeu através do Programa Operacional Potencial Humano – POPH/QREN) SUMÁRIO Agradecimentos . 9 Siglas . ............................................................ 10 Prefácio . ............................................................ 11 1. QUESTÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS 1.1. O método biográco e a História .................................... 15 1.2 Objecto de estudo ................................................. 16 1.3. Fontes de informação . 19 2. OS PRIMEIROS ANOS (1871-1891) 2.1. No seio de uma família de liberais ................................... 21 2.2. Em Coimbra: a «geração do Ultimatum» e a adesão à República......... 26 2.3. A questão vitícola ................................................. 30 3. O TEMPO DA PROPAGANDA (1892-1910) 3.1. A Comissão Municipal Republicana de Peso da Régua ................. 33 3.2. Estratégias de armação política, redes de sociabilidades e espaços de inuência...................................................... 38 3.2.1. As eleições legislativas de 1900 ................................ 38 3.2.2. Aproximação às cúpulas partidárias ............................ 40 3.2.3. As eleições de 1906 .......................................... 41 3.2.4. Ditadura de João Franco...................................... 47 3.2.5. Filiação na maçonaria ........................................ 49 5 ANTÃO FERNANDES DE CARVALHO E A REPÚBLICA NO DOURO 3.3. A «questão duriense» .............................................. 49 3.4. Consolidação do PRP no concelho de Peso da Régua e no Alto Douro ... 58 3.4.1. As eleições legislativas de 1908 ................................ 58 3.4.2. As eleições municipais de 1908 ................................ 63 3.4.3. Na vice-presidência da Câmara de Peso da Régua................ 65 3.4.4. Propaganda republicana e organização de comissões municipais ... 74 3.5. A implantação da República......................................... 77 4. A REPÚBLICA VELHA (1910-1917) 4.1. Articulação entre poder municipal, regional e nacional................. 81 4.1.1. Na presidência da Câmara Municipal da Régua.................. 81 4.1.2. Na Comissão de Viticultura da Região Duriense ................. 94 4.1.3. No Parlamento: deputado constituinte e senador................. 98 4.2. A inuência política de Antão de Carvalho no distrito de Vila Real e no concelho da Régua ............................................ 113 4.2.1. Fundação de comissões e centros republicanos .................. 113 4.2.2. Conferências políticas ........................................ 119 4.2.3. O adesivismo................................................ 121 4.2.4. Acção política no quadro de fragmentação partidária............. 127 4.2.4.1. As eleições municipais de 1913......................... 129 4.2.4.2. A eleição da CVRD, em 1913 .......................... 132 4.2.4.3. As eleições legislativas de 1913 ......................... 134 4.3. A questão vitícola ................................................. 135 4.4. As eleições de Novembro de 1917 ................................... 147 5. DA «REPÚBLICA NOVA» À «NOVA REPÚBLICA VELHA» 5.1. A República Nova ................................................. 151 5.2. Dissolução dos corpos administrativos no concelho da Régua........... 152 5.3. Confronto político: a comissão administrativa sidonista ................ 154 5.4. A questão vitícola: a Comissão de Viticultura Duriense ................ 157 5.5. A segunda fase do Sidonismo ....................................... 161 5.6. A Monarquia do Norte............................................. 165 5.7. Restauração da República. A «comissão municipal de conjunção republicana da Régua» ............................................. 167 6 ÍNDICE 6. DA INSTAURAÇÃO DA «NOVA REPÚBLICA VELHA» À DITADURA MILITAR (1919–1926) 6.1. Reorganização do campo político municipal .......................... 171 6.2. A questão vitícola ................................................. 176 6.2.1. No Parlamento. Deputado pelo círculo de Vila Real .............. 176 6.2.2. A Comissão de Viticultura da Região Duriense .................. 179 6.2.3. A Junta de Defesa do Douro .................................. 183 6.3. O Outubrismo e o «Governo dos Interesses».......................... 189 6.4. A defesa da denominação de origem e dos interesses durienses entre 1923 e 1926.................................................. 208 7. A DITADURA MILITAR E O ESTADO NOVO (1926-1948) 7.1. A oposição à Ditadura Militar....................................... 215 7.1.1. O Reviralho................................................. 215 7.1.2. A «Frente Única» ............................................ 218 7.2. A oposição ao Estado Novo......................................... 221 7.3. A questão vitícola ................................................. 222 7.3.1. A Casa do Douro ............................................ 222 7.3.2. Delegado à Câmara Sindical................................... 227 7.3.3. O conito com a Direcção da Casa do Douro ................... 233 7.4. A segunda fase da oposição ao Estado Novo .......................... 237 7.4.1. A participação no MUD ...................................... 237 7.4.2. A candidatura de Norton de Matos à presidência da República .... 239 7.4.3. Os últimos meses ............................................ 240 Conclusões ............................................................ 243 Fontes . ......................................................... 247 Bibliograa ............................................................ 253 Anexo Documental....................................................... 259 Imagens. ............................................................ 337 7 AGRADECIMENTOS O estudo que agora se apresenta consiste na materialização dos trabalhos desenvolvidos entre Abril de 2011 e Março de 2014, correspondendo ao Primeiro Triénio do meu Projecto de Pós-Doutoramento intitulado «Antão Fernandes de Carvalho e a República no Douro». A sua realização não seria possível sem o valioso contributo de inúmeras pessoas com quem me cruzei ao longo destes anos, que se interessaram pelo projecto e contribuíram, de alguma forma, para a sua concretização. Em primeiro lugar, o Professor Doutor Gaspar Martins Pereira, a quem manifesto a minha gratidão por ter aceite ser o orientador cientíco do projecto. À Fundação para a Ciência e a Tecnologia agradeço o apoio prestado através da concessão de uma Bolsa de Pós-Doutoramento. Ao CITCEM, unidade de I&D a que pertenço, o meu reconhecimento pelo apoio logístico e institucional. Agradeço igualmente a todos os funcionários de Arquivos e Bibliotecas por onde passei, de modo particular, à Dr.ª Natália Fauvrelle, do Museu do Douro, aos Dr. Júlio Costa e Dr.ª Paula Bonifácio, da Biblioteca Municipal do Porto, por terem autorizado a consulta de periódicos retirados da leitura e não existentes em mais nenhuma Biblioteca do país, e à Senhora Directora do Arquivo Histórico Parlamentar. É também devido um agradecimento especial à Dr.ª Maria José Lacerda, vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Peso da Régua, pelas facilidades concedidas na consulta de documentação do Arquivo Municipal, bem como por ter facilitado o contacto com alguns dos descendentes de Antão de Carvalho. De entre estes, destaca-se o Senhor Acácio Carvalhais Soares Duarte, que generosamente cedeu uma das imagens que ilustra o presente livro. Neste contexto, gostaria ainda de exarar o meu reconhecimento ao Senhor Pe. Armindo, Pároco de Poiares, que autorizou a reprodução dos quadros existentes na Capela de Vila Seca de Poiares, e ao Senhor Eng. Carlos Jorge Magalhães, por ter permitido a utilização, em formato digital, de documentos pertencentes ao arquivo particular de Torcato Luís de Magalhães. Devo também referir a preciosa ajuda prestada pelo Dr. José Alfredo Almeida e pela D. Angelita Fonseca, através da autorização de consulta de periódicos editados na Régua. Por m, o meu profundo reconhecimento à Câmara Municipal de Peso da Régua e à Associação Cívica e Cultural Antão de Carvalho, por terem decidido associar-se à presente edição da biograa de Antão Fernandes de Carvalho. 9 ANTÃO FERNANDES DE CARVALHO E A REPÚBLICA NO DOURO SIGLAS ACAP – Associação Central da Agricultura Portuguesa ACD – Arquivo da Casa do Douro ACP – Associação Comercial do Porto ADP – Arquivo Distrital do Porto ADVRL – Arquivo Distrital de Vila Real AHP – Arquivo Histórico Parlamentar AMALJ – Arquivo Municipal de Alijó AMPR – Arquivo Municipal de Peso da Régua ANTT – Arquivo Nacional Torre do Tombo APTLM – Arquivo Particular Torcato Luís de Magalhães ARS – Aliança Republicana Socialista CRCPR – Conservatória do Registo Civil de Peso da Régua CVRD – Comissão de Viticultura da Região