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Representações

9, 13, 21, 25 e 29 de Fevereiro e 3 de Março, às 20.00 Full informatiu h. 17 de NOVO HORÁRIO Fevereiro, às DAS SOIRÉES: 17.00 h. N.º 71 9 de Fevereiro de 2008 20.00 HORAS

Ficha artística

Direcção musical: Sebastian Weigle Direcção de cena: Guy Joosten Cenografia e figurinos: Patrick Kinmonth Iluminação: Manfred Voss Nova co-produção: Gran Teatre del / La Monnaie-De Munt (Bruxelas)

Klytämnestra: Éva Marton : Deborah Polaski Chrysothemis: Melanie Diener / Ann-Marie Backlund* Aegisth: Graham Clark Orestes: Albert Dohmen O preceptor de Orestes: Knust Skram A confidente de Klytämnestra: Claudia Schneider A portadora da capa real: Michelle Marie Cook Um criado jovem: Charles Hens Um criado idoso: Knust Skram A zeladora: Renate Behle 1a Criada: Lani Poulson 2a Criada: Claudia Schneider 3a Criada: Mireia Pintó 4a Criada: Michelle Marie Cook 5a Criada: Henriikka Gröndahl

* 29 de Fevereiro e 3 de Março de 2008

Conferências

Conferência de Eulàlia Vintró. Organizada por Amics del Liceu. Sala do Coro do Gran Teatre del Liceu, 6 de Fevereiro, às 19.30 h.

Prévias Três quartos de hora antes do espectáculo será oferecida, no Foyer, uma sessão informativa sobre a ópera.

Exposições

Exposição da fotógrafa María Espeus sobre o bairro do Raval. De 15 de Fevereiro a 23 de Abril. No Foyer do Gran Teatre del Liceu.

Livros

Sófocles: Elektra. Tradução de Luis Gil. Barcelona: Círculo dos Leitores, 1995. , mode d’emploi. L’Avant-Scène, 2007. Richard Strauss e Hugo von Hofmannsthal: Correspondance 1900-1929. París: Fayard, 1992. RICHARD STRAUSS: Elektra Música Humanos e deuses: mitos na música «Por ocasião de Elektra»

Mozart Quando se levanta o pano de Elektra, a ópera de Richard Strauss e Hugo von Hofmannsthal Apollo und Hyacinth «Saepe terrent Numina» estreada em 1909, as personagens que a protagonizam já viveram experiências terríveis, entre (ária de Hyacinthus) as quais a mais imediata e grave foi o assassinato do rei de Argos, Agamémnon, quando regressava «Jam pastor Apolo» (ária de Apolo) Schubert vitorioso da Guerra de Tróia. Este terrível regicídio obriga moralmente a sua filha, Elektra, a Dithyrambe Iphigenia vingá-lo com a morte dos assassinos –a sua própria mãe, Klytämnestra, e o amante dela, Aegisth– Ganímedes Antígone und Oedip para restaurar, deste modo, a justiça vulnerada tanto pela morte à traição do seu pai como Der zürnden Diana pela usurpação violenta do trono do rei. A ópera reduz-se –e concentra-se– na explicação Gruppe aus dem Tartarus Debussy desta vingança. Elektra mostra a protagonista, marginada no palácio dos seus próprios pais, Syrinx como uma mulher ofuscada e angustiada que procura conseguir, inutilmente, a cumplicidade Henze Apollo et Hyazinthus da sua irmã Chrysothemis e que espera obsessivamente a chegada do seu irmão Orestes –forçado Soprano: Elena Copons Mezzosoprano: Inés Moraleda por Aegisth a exilar-se–, que é quem tem o dever de executar a vingança. Finalmente, chega o Baixo-barítono: Josep Ribot irmão e, depois de um comovedor reencontro com Elektra, dá morte aos assassinos. A alegria Piano: Véronique Werklé desmedida de Elektra expressa-se numa dança ritual enlouquecida até chegar ao paroxismo Grupo instrumental Direcção musical: que o seu coração não pode suportar e cai morta. Esta versão do mito –inspirada na tragédia Gueràssim Voronkov homónima de Sófocles e influída pelo expressionismo alemão– não explica tanto uma intriga, Assessor musical: Jaume Creus Domingo, 2 de Março de 2008, às mas sim a experiência com a qual Elektra vive a dita vingança. A música de Strauss é a que 18.00 h. No Foyer expressa esta mirada acurralada, lírica e implacável, com uma força e uma riqueza tímbrica excepcionais que, tal como escreveu o próprio Strauss, chega «aos confins mais extremos da harmonia... e da capacidade de escutar dos nossos ouvidos». del Liceu. nos ensaios noGranTeatre Renate BehleeEva Marton Pintó, ClaudiaSchneider, Cook, CharlesHens, Mireia Guy Joosten,Michelle Marie Fotografias: DeborahPolaski, entre 1906e1908– correspondem acartasqueHofmannsthalescreveuStrauss levar acaboópera.Osfragmentosquereproduzimos ao contrário,oentusiasmoinequívocodeHofmannsthalpara dinário libretista,mostraasdúvidasiniciaisdocompositore, ram RichardStrausseHugovonHofmannsthal,oextraor- A correspondênciaque,apropósitode porciona-me umaimensaalegria.» manifestar quesouumbomlibretista, sobretudo vindodesi,epro- [...] Émuitoimportanteparamimreceber desiesseelogioao der, rapidamenteedeummodosimples,sobre qualquerquestão. vencido dequeaolongodasnossasvidas,osdoisnosvamosenten- Agradeço-lhe muitíssimoasuapreciosa carta.Estouseguro econ- «8 deJulho1908 cada porsi.» seu argumento epelassuasdimensões,possaprestar-se asermusi- não vejonenhumapossibilidadedeescrever outraobraque,pelo nuar aconstruir, nãosetratariadeumfuturo muitolongínquo), consequência, proximamente (eparaaquelequequercriareconti- para surpresa minha,selheapresenta etemumarsedutor:Em vencê-lo comelogiosdequedeverialevaracaboestaempresa que, claro. [...]Noentanto,nãomecorresponde amimtratardecon- Elektra ma forma,apúrpuraeovioletanumaatmosferaasfixiante;em o outro éradicalmentedistinta:Em mente, creio queacombinaçãodecoloraçãoentre umargumento e reflexão, meparece quesereduzem amuitopoucacoisa.Efectiva- tra tente quelheparecesse possívelestarunicamentependentede Devo confessar-lhe quetalcomoestãoascoisas,estariamuitocon- «27 deAbril1906 sejam apenasalgumaspalavrasaesterespeito.» quer caso,muitolheagradeceriaofavordeenviar-me aindaque passo queasi,talvez,lhepareça cadavezmenosviável.Emqual- que voureflectindo, amimparece-me cadavezmaisfactível...ao desperta ousepelocontráriodeveadormeceroutravez?Àmedida me, comumaspoucaslinhas,seestaesperançapodemanter-se me desseconta,foiaesperançadeumajóiaimensa.Poderiadizer- Há novidadessobre «7 deMarço1906 o falecimentodeHofmannsthal. como surgiudestedebateumaamizadequesóterminoucom D , cujassimilitudescomSalomé,depoisdeumaprofunda HISTÓRIA A , pelocontrário,umacomposiçãodenoiteeluz,escuro e : Elektra Elektra ? Oquefeznasceremmim,semeu foi estreadaem1909–eexpõem Salomé Elektra , paradizê-lodealgu- , intercambia- Elek- nuação –uma produção queactualmenteserepresenta noDeMunt–eàconti- 2000, noTeatro de Viena, dirigiuaópera tutte haga, Leipzig,Lieja,Marselha,Montpellier, Ruão,Genebra( (Volksoper), Londres (EnglishNationalOpera),Helsínquia,Copen- de óperaAmesterdão, Berna,Essen,Hamburgo, Madrid,Viena ciulla delWest de Gounod.Umexemplodassuasencenaçõesmaisrecentes é no Metropolitan OperaHousedeNovaIorque com chera Bruxelas, GuyJoostenfoioautordeproduções de e Opéra RoyaldeWallonie– (2000), 99), rada 1997-98), ração comaVlaamseOperacontinuou (1994), dirigiu astrêsóperasDaPontedeW. A.Mozart: na VlaamseOperacom chefe dofamosoThaliaTheaterdeHamburgo. Noano1991debutou Nacht, MutterdesTages Burgtheater deViena comasuaencenação(degrandeêxito)de (Amesterdão, EindhoveneGroningen). Noano1991debutouno de Bruxelaseváriascompanhiasteatro dosPaísesBaixos Antuérpia (1984).Foidirector doNTGent,KVS,Kamertoneel dador eantigodirector artísticodaBlauweMaandagCompagniede Guy Joosteniniciouasuacarreira comodirector deteatro. Éco-fun- óperas naqueleano. gou-lhe otítulodeembaixadorculturalpelasuadirecção devárias artístico atéJunhode2004.Noano1999ogovernoflamencooutor- e éfundadordaOperastudioVlaanderen emGante,ondefoidirector Actualmente dáclassesdeóperanoRealConservatórioAntuérpia em Copenhagae we Il barbierediSiviglia D em Berna, ESPECTÁCULO O Oedipus Rex e (Verdi), Jenufa) La Bohème Le nozzediFigaro Carmen Carmen e Gotemburgo ( em Essen, Pikovaia Dama Rigoletto (Stravinsky) –umaco-produção comoDeMuntea de Leoncavalloem2002.Noano2005debutou : na Volksoper deViena, e (2005) deRossini.NoMuntschouwburg de La Cenerentola Oedipus Rex. (Lars Norén).De1992a1994foidirector- La Bohème em Ruão. (1995) e La Bohème (P. Tchaikovsky) (temporada1998- Otello Così fantutte em Hamburgo, Mais tarde, dirigiunoscoliseus (G. Rossini).Maisadiante, (2001), Werther e Rigoletto Pelléas etMélisande Don Giovanni Luisa Miller Un balloinmas- de JulesMassenet Roméo etJuliette (1996). Acolabo- Die lustigeWit- (Verdi) (tempo- ). NoVerão de Così fan La fan- (2003)

© FOTOS: ANTONI BOFILL A dramaturgia de Guy Joosten: «Elektra só vive Guy Joosten para para vingar-se. Elektra Não é tão diferente da mãe ofmannsthal pedia que a cenografia de Elektra não como ela crê»

OFILL fosse uma recreação arqueológica, nem tão pouco B

NTONI uma evocação dos classicismos posteriores. Hof- ainda que Hofmannsthal incluso : A H OTOS mannsthal sabia que os mitos possuem um valor univer- queria deixar fora da tragédia a per- © F sal e que não se entendem melhor se são apresentados como sonagem de Aegisth, Strauss negou- um produto típico da Grécia clássica. Por isso, a Elektra se a isso e dotou musicalmente o de Guy Joosten conta com uma cenografia e uns figurinos tenor com a entidade que uma ence- de Patrick Kinmonth deliberadamente –e admiravelmen- nação deve saber encontrar. No te– intemporais. Esta cenografia foi ideada, também, com final, o que realmente permanece na a vontade de mostrar que o palácio de Argos, onde se desen- nossa mente é, no entanto, a perso- volve a acção, acumula nas suas paredes restos arqui- nagem excepcional de Elektra, que tectónicos de muitas épocas, indicando assim a continui- GTL– Como é o espaço cénico de Strauss faz com que seja a síntese de dade do mito através dos tempos. E, em qualquer caso, o Elektra? três personagens numa só. Em pri- que revela o espaço cénico é que o valor daquilo que o mito G. J.– Quisemos evitar o cliché que meiro lugar é ela própria, também é expressa está vigente para qualquer homem, independen- com frequência se associa à obra, o seu pai e finalmente é uma mãe, temente da cultura ou da época à que pertence. No cená- seguindo as instruções de Hof- mas uma mãe mais mãe do que se rio, o espectador encontrará dois espaços diferenciados: mannsthal quando exige fugir das pode ser e este instinto maternal tor- O das criadas, entre as quais vive Elektra como um ani- recriações arqueológicas e das evo- na-se patente no momento em que, mal raivoso, enjaulado, longe do âmbito que lhe corres- cações do classicismo. Também não como mãe, salva o seu irmão e cuida ponderia pela sua condição de filha do rei, e o espaço supe- gostamos das personagens tão unidi- da sua irmã. rior dos poderosos, que no final da obra descobrirá o que mensionais que, com frequência, existe por detrás da fachada: A zona mais luxuosa na qual apresentam as encenações da obra: GTL– Qual é a contribuição de habitam os reis, onde se produziu a terrível vingança exe- Klytämnestra não é uma bruxa Hofmannsthal e de Strauss às cutada por Orestes e que agora, por fim, já pode contem- histérica nem Elektra é uma simples outras versões do mito? plar Elektra. No entanto, Hofmannsthal queria, especial- louca. A música de Strauss não per- G. J.– Strauss e Hofmannsthal mente, que a cenografia de Elektra comunicara aos mite esta visão simplista: É propõem-nos a sua própria visão do espectadores uma determinada atmosfera. Toda a con- necessário dar a Klytämnestra mito de Elektra. Um mito que já cepção da música e do libreto de Elektra responde à von- uma autêntica dignidade, porque conheceu muitas versões: A função tade de fazer-nos viver o mito desde a mirada implacável, ela foi antes uma espécie de Elek- dos deuses em Eurípides é, por angustiada e desesperada da personagem. Não vemos sim- tra. Viveu num palácio rodeada de exemplo, muito menos relevante que plesmente factos, mas sim a experiência destes factos na sangue e de sede de vingança até que em Sófocles. Em Eurípides a tragé- alma de Elektra. Por isso, o espaço cénico tem que ser, alcançou o seu objectivo. Por isso, dia é entendida como um conflito sobretudo, uma atmosfera que transmita esta mirada e esta Klytämnestra entende perfeitamente entre pessoas humanas. Hofmannst- sensibilidade, nas quais se centra a ópera. E tal como Elek- a sua filha, tem medo dela e intui hal e Strauss não podem renunciar, tra, o espaço revela a grande decadência do antigo esplen- aquilo de que ela pode chegar a ser no momento de explicar-nos a tragé- dor, a provisionalidade –marcada por bastidas inseguras– capaz. Quando Elektra conseguiu a dia, à influência que acabam de ter onde decorre a vida, a sensação de antro cerrado –e, por- vingança que dá sentido à sua Freud e a psicanálise na Viena desse tanto, asfixiante– onde é necessário viver, o clima milita- existência e a mãe foi assassinada, momento. Explicam o mito desde rizado –e, portanto, potencialmente violento– que sugerem parece claro que ela própria se está a uma perspectiva emocional. Elektra os figurinos. Tudo, nesta dramaturgia, se orienta para uma converter numa espécie de Klytäm- vive só pelo seu compromisso com a concentração expressionista, a qual intensifica a experiência nestra. As personagens masculinas vingança. Quando se consumou o claustrofóbica que a música comunica. Finalmente, Ores- ficam, ao lado destes monstros, pra- acto que dá sentido à sua existência, tes, quem executa a vingança, acolherá –numa espécie de ticamente esbatidos. Neste caso, a vida terminou. É tudo instinto. pietà– Elektra, que já pode descansar, em definitiva, libe- pode-se aceitar a pura visão funcio- Finalmente, resulta que não é tão rada do dever moral, nos braços do seu irmão e salvador. nal que Hofmannsthal tinha: Aegisth distinta da sua mãe como ela crê. é a vítima e Orestes o verdugo. Mas Damià Carbonell El Petit Liceu Full informatiu Dulcinea

N.º 71 9 de Fevereiro de 2008 Nascida com motivo da comemoração do quarto centenário de El Quijote, Dulcinea é uma ópera que, a partir da obra de Cer- vantes, trata de um menino muito peque- no, de um livro muito grande e de uma Lucrezia Borgia mulher que não existe. de Gaetano Donizetti Em versão concerto Fevereiro de 2008 dias 16 e 17 Venda de entradas Preço único: 18 € Dramma tragico num prólogo e dois actos. Libreto de Felice Romani baseado na tragédia Lucrèce Borgia de Victor Hugo. Música de Gaetano Donizetti. Estreado no dia 26 de Dezembro de 1833 no Teatro G RAVAÇÕES DO L ICEU: alla Scala de Milão. Estreado em Barcelona no Teatro de la Santa Creu no dia 10 de Junho de 1840. Estreado no Gran Teatre Novidade em DVD: Manon del Liceu no dia 18 de Outubro de 1848. Gravação de Manon de Jules Massenet no Liceu Direcção musical (Junho de 2007) Direcção musical: Víctor Pablo Stefan Anton Reck Pérez Direcção de cena: David McVicar Com Natalie Dessay, Rolando Villazón, Manuel Lanza, Edita Gruberova, Ewa Podles, Josep Bros, Samuel Ramey, Francisco Vas, Didier Henry, Ildebrando D’Arcangelo, Bülent Kulekçi, Cristina Obregón, Marisa Martins e Anna Tobella Roger Padullés, Jordi Casanova, Roberto Accurso, Alberto Feria, Francisco Santia- Este DVD pode adquirir-se nos pontos de venda habituais go, Balint Szabo e outros. Orquestra do Teatro e no Laie Liceu. Sinfónica e Coro do Gran Teatre del Liceu

Fevereiro de 2008 dias 22 e 26 Março de 2008 dia 1 Venda de entradas O UTRAS COLABORAÇÕES:

Jornadas Europeias da Ópera Os teatros de ópera europeus celebramos o Ano do Diálogo Intercultural de 15 a 17 de Fevereiro com a finalidade de desenvolver e favorecer o diálogo entre as culturas. Para este fim-de-semana, o Liceu programou a retransmissão em directo da ópera Elektra, através de Anella Cultu- Concerto Händel ral, em Lérida, Granollers, Olot e Reus. Também, se organizou um con- junto de actividades vinculadas ao bairro do Raval de Barcelona, com um concerto da Orquestra da Academia do Liceu na igreja de Sant Cenas de óperas de Georg Friedrich Agustí no dia 16 de Fevereiro às 20.30 h, uma exposição sobre o Raval Händel: Rodelinda, Tamerlano e outras. da fotógrafa María Espeus no Foyer do Teatro e visitas guiadas ao Raval. Lisa Saffer soprano David Daniels contratenor Para mais informação, pode consultar a nossa webr: www.liceubarcelona.com

Orquestra de Câmara Boscos Endins do Gran Teatre del Liceu Dagoll Dagom apresenta no Teatro Victòria de Barcelona Boscos Endins (Into the Woods), o musical de Stephen Sondheim e James Lapine que Director de orquestra obteve o Prémio Tony à melhor partitura em 1988 graças a Stephen Bernard Labadie Sondheim, um dos compositores más prestigiosos de Broadway e recon- hecido como um dos principais autores de teatro musical da sua Amb el suport de Fevereiro de 2008 dias 23 e 28 Venda de entradas geração. Os subscritores do Liceu desfrutam de um desconto de 25% que será efectuado ao apresentar o cartão de subscritor nas bilheteiras do Teatro Victòria (Avda. Paral•lel, 67) e no Teatro Poliorama (La Rambla, 115). Duas entradas por cartão. Desconto válido até ao dia 9 de Março.

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