Oecologia Australis 14(2): 504-549, Junho 2010 doi:10.4257/oeco.2010.1402.11

ESTADO DO CONHECIMENTO DA FAUNA DE INVERTEBRADOS NÃO-MARINHOS DA ILHA GRANDE (ANGRA DOS REIS, RJ)

Sonia Barbosa dos Santos1,2,*, Claudia Leal Rodrigues1, Gleisse Kelly Meneses Nunes1,2, Amilcar Brum Barbosa1,3, Luiz Eduardo Macedo de Lacerda1,2, Igor Christo Miyahira1,2,Tiago Abreu Viana1,2, Jaqueline Lopes de Oliveira1, Francielle Cardoso Fonseca1 & Patricia do Socorro de Campos da Silva1 1 Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Inst. de Biologia Roberto Alcantara Gomes, Depto. de Zoologia , Laboratório de Malacologia Límnica e Terrestre, , Rua São Francisco Xavier, 524, PHLC, sala 525/2, Maracanã, Rio de Janeiro, Brasil. CEP: 20550-900. 2 Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Inst. de Biologia Roberto Alcantara Gomes, Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução, Rua São Francisco Xavier, 524, PHLC, sala 224, Maracanã, Rio de Janeiro, Brasil. CEP: 20550-900. 3 Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Inst. de Biologia Roberto Alcantara Gomes, Programa de Pós-Graduação em Biociências, Av. 28 de setembro, 87 Fds, 4º Andar - Vila Isabel Rio de janeiro - RJ - CEP 20551-030. E-mails: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]; [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]

RESUMO A Ilha Grande, situada ao sul do Estado do Rio de Janeiro, possui importantes remanescentes de Floresta Atlântica. Entretanto, o conhecimento sobre sua fauna de invertebrados não-marinhos ainda é restrito, tanto em abrangência de grupos taxonômicos como em áreas geográficas. Devido à importância de inventários de biodiversidade para a conservação e tendo em vista a falta de informação organizada sobre os registros disponíveis, elaboramos uma lista dos táxons citados e suas respectivas localidades, utilizando dados primários de projetos em andamento e as fontes bibliográficas disponíveis. O resultado consiste em uma lista com 465 táxons de invertebrados não-marinhos, a grande maioria do Filo Arthropoda (72,9%) seguido do filo (22,15%). Dos táxons citados 27,2% estão na categoria específica e 60% na categoria gênero. A análise dos dados mostrou que houve um incremento de informação a partir de 1999, e que essa informação está concentrada no entorno da Vila Dois Rios. Os resultados apresentados demonstram a necessidade de realização de inventários de fauna, com ampliação dos grupos taxonômicos e das áreas estudadas, no sentido de completar as imensas lacunas detectadas. Palavras-chave: Banco de dados; diversidade; Floresta Atlântica; lista faunística; Rio de Janeiro.

ABSTRACT CURRENT KNOWLEDGE OF THE NON-MARINE INVERTEBRATES FAUNA OF ILHA GRANDE (ANGRA DOS REIS, RJ). Ilha Grande, a continental island located at Southern of Rio de Janeiro state, has important remnants of Atlantic Rainforest. However, the knowledge of the non-marine invertebrate fauna is not sufficiently well known, concerning not only taxonomic groups but also geographic areas. Considering the relevance of biodiversity inventories to conservation, allied to the absence of organized information about the existing data, we prepared a taxonomic list of the non-marine invertebrates reported to Ilha Grande, including distributional data, based on primary data of ongoing research projects and literature. The list is composed of 465 taxa of non-marine invertebrates, mainly Arthropoda (72.9%), followed by Mollusca (22.15%). Among cited taxa 25.52% are in the species category and 60% are in the category. The data analysis revealed an information increase since 1999 and that this information are concentrated at Vila Dois Rios region. Results show the need for improving Ilha Grande faunistic inventories, focusing taxonomic groups and areas, in order to fill the huge existing gaps. Keywords: Database; diversity; Atlantic Rainforest; faunistic inventory; Rio de Janeiro.

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 505

RESUMEN ESTADO ACTUAL DEL CONOCIMIENTO DE LA FAUNA DE INVERTEBRADOS NO- MARINOS DE ILHA GRANDE (ANGRA DOS REIS, RJ). Ilha Grande, una isla continental situada al sur del estado de Río de Janeiro, tiene importantes remanentes de La Mata Atlántica. Sin embargo, el conocimiento sobre la fauna de invertebrados no-marinos es aún limitado, no solo en relación con los grupos taxonómicos sino también con las áreas geográficas. Considerando la importancia de los inventarios de biodiversidad para la conservación y tendiendo en cuenta la falta de información organizada sobre los registros disponibles, elaboramos una lista de los taxones citados y sus respectivas localidades, utilizando datos primarios de proyectos actualmente en desarrollo y fuentes bibliográficas disponibles. La lista está compuesta por 465 taxones de invertebrados no-marinos, principalmente por el Phylum Arthopoda (72.9%), seguido por el Phylum Mollusca (22.15%). Entre los taxones citados 27.52% corresponden a la categoría de especie y 60% a la categoría de género. El análisis de los datos reveló que la información se incrementó desde 1999 y que está concentrada en la región Vila Dois Rios. Los resultados obtenidos muestran la necesidad de realizar inventarios faunísticos en Ilha Grande, ampliando los grupos taxonómicos y áreas geográficas, para completar las grandes lagunas detectadas. Palabras-clave: Banco de datos; diversidad; Mata Atlántica; lista faunística; Río de Janeiro.

INTRODUÇÃO sobre os invertebrados, os quais, além de representar uma parcela considerável da diversidade A conservação dos recursos naturais é uma (Lewinsohn & Prado 2002, 2005) estão em risco preocupação crescente, tendo em vista os diversos de desaparecer sem ao menos serem conhecidos fatores que contribuem para a degradação ambiental, (Coimbra-Filho 1998), devido principalmente ao entre eles, a fragmentação de hábitats (Murcia 1995, grande impacto destrutivo que seus hábitats vêm Primack & Rodrigues 2001), a poluição da água, do sofrendo (Bergallo et al. 2009). A inexistência de ar e dos solos e a introdução de espécies exóticas inventários dificulta uma avaliação mais precisa (Ricklefs 2003), gerando perda de diversidade sobre a riqueza de invertebrados e, considerando as biológica em todas as escalas (Metzger & Cassati razões explicitadas por Lewinsohn & Prado (2002), 2006). uma visão mais abrangente da conservação, onde os Nesse contexto, “a aquisição de informações sobre invertebrados são vistos como provedores de serviços a ocorrência da biota numa ampla área geográfica (...), nos ecossistemas, torna urgente esse conhecimento. para os mais diversos taxa, nas mais diversas escalas e A Ilha Grande situa-se no município de Angra dos níveis de organização biológica, e a compilação desta Reis, sul do Estado do Rio de Janeiro (23º 05’ – 23º informação num banco de dados georeferenciado, 15’S; 44º 05’ – 44º 23’ W), no Bloco da Região Sul acessível para toda a comunidade científica, é sem Fluminense, uma das regiões com maior extensão de dúvida um passo considerável para se definirem floresta contínua e conservada do estado (Rocha et prioridades de conservação” (Metzger & Casatti al. 2003), abrigando importantes remanescentes de 2006, p. 8), de forma que os inventários têm sido a Floresta Atlântica, um dos biomas mais ameaçados cada dia mais valorizados pela comunidade científica e um dos maiores hotspots (Myers et al. 2000). (Lewinsohn & Prado 2005). Geologicamente, situa-se nos domínios da “suíte” A riqueza de espécies é um dos mais simples intrusiva Serra dos Órgãos, de idade Proterozóica indicadores de biodiversidade, de ampla aplicação Superior (420 a 500 milhões de anos), constituída em diversos estudos ecológicos; todavia, embora por rochas de natureza sintectônica representada por a Floresta Atlântica seja um dos biomas melhor “granitóides”; pertence ao mesmo grupo do Morro do estudados (Lewinsohn & Prado 2002), os estudos Pão de Açúcar, Pedra da Gávea e Morro do Sumaré faunísticos relacionados com a sua conservação (Projeto RadamBrasil 1983). Geograficamente, faz geralmente abordam vertebrados. Esse panorama parte do complexo montanhoso da Serra do Mar reflete uma tendência mundial (Myers et al. 2000) e, foi separada do continente na última elevação a qual se traduz na insuficiência de conhecimentos marinha, há cerca de 10 mil anos atrás (Fernandez

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

506 SANTOS, S.B. et al.

2005), isolando a fauna e flora que lá estavam. O estudos que favoreçam uma estimativa mais realista clima é ombrófilo, sem déficit hídrico, com acentuada da biodiversidade da Ilha Grande. influência marinha; os solos predominantes são o litólico, o cambissolo e o litossolo (Rocha et al. 2003, MATERIAL E MÉTODOS 2009). A vegetação remanescente na Ilha Grande é representada pela Floresta Ombrófila Densa, em Para a elaboração da listagem de espécies e táxons diversos estados de conservação, a qual recobre cerca superiores, foram utilizados dados primários, obtidos de 50% da área da ilha (Alho et al. 2002, Oliveira dos diversos projetos de pesquisa desenvolvidos na 2002, Alves et al. 2005). Além da floresta montana, Ilha Grande, e dados secundários, obtidos através são encontrados trechos de florestas alagadas, brejos, de levantamento bibliográfico. Foram considerados lagoas, restingas e manguezais, principalmente na para esse levantamento os ambientes terrestres e as vertente oceânica (Maciel et al. 1984, Araújo & águas interiores (rios, manguezais, brejos e lagoas). Oliveira 1988). Inúmeros riachos de 1ª e 2ª ordem No caso dos moluscos, os dados incluíram também o drenam as vertentes da Ilha Grande e, entre eles, se exame dos lotes depositados na Coleção de Moluscos destacam os Córregos Andorinha (vertente oceânica) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Col. e Abraão (vertente continental). Todos os sistemas Mol. UERJ). O levantamento bibliográfico incluiu: fluviais da Ilha Grande são caracterizados por pequeno artigos em periódicos recuperados através das bases percurso e declive acentuado além de diversos trechos bibliográficas correntes (ISI-Institute for Scientific onde a drenagem é subterrânea (Mazzoni & Rezende Information-Web of Science; Scientific Electronic 2003, Mazzoni & Silva 2006). Essa heterogeneidade Library Online-SciELO; Biological Abstracts; de ambientes favorece a alta diversidade de vários Periódicos Capes); Plano Diretor do Parque Estadual grupos, apontando para a importância de sua da Ilha Grande (UFRRJ 1993); Relatório Técnico de conservação. A implantação, a partir de 1994, do Estudos para o Plano de Manejo do Parque Estadual da Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Ilha Grande - Fauna de Ambientes Interiores (Rocha Sustentável (Ceads) da Universidade do Estado do et al. 2008); busca direta com pesquisadores da área; Rio de Janeiro (UERJ) na Vila Dois Rios, vertente Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado até oceânica da Ilha Grande, como resultado da cessão julho de 2009, obtidas através do Banco de Teses de uso da área do então desativado Presídio Cândido da Capes e da Plataforma Lattes; Monografias Mendes à Universidade do Estado do Rio de Janeiro obtidas através da Plataforma Lattes e registros da (UERJ 2009), permitiu a implantação de diversos Coordenação de Graduação do Curso de Ciências projetos que resultaram em substancial aumento do Biológicas da UERJ. Resumos de congressos na área conhecimento sobre a biodiversidade da Ilha Grande. zoológica e afins, relatórios de pesquisa e afins, e Todavia, as informações publicadas sobre sua fauna de os resumos das Semanas de Iniciação Científica da invertebrados encontravam-se dispersas na literatura, UERJ a partir de 1995 também foram utilizados, mas impedindo uma visão abrangente das mesmas assim não foram incluídos nas referências bibliográficas, como identificação das lacunas existentes. a não ser quando foram a única fonte bibliográfica A participação da UERJ, sob a coordenação do disponível. Ceads, no projeto “Estudos para subsidiar o Plano de Manejo do Parque Estadual da Ilha Grande – RESULTADOS E DISCUSSÃO Fauna de Ambientes Interiores” (Rocha et al. 2008), mostrou a necessidade de compilar as informações A partir do material encaminhado ao exterior pelo disponíveis e elaborar um banco de dados sobre Dr. Helmuth Sick, ornitólogo que esteve preso na Ilha essa fauna, visando contribuir para sua conservação. Grande, um dos primeiros trabalhos a descrever a O objetivo desse trabalho foi fornecer uma lista de biodiversidade da Ilha Grande foi o de Haas (1953), táxons de invertebrados não-marinhos citados para que abordou apenas os moluscos, citando 88 espécies a Ilha Grande. Acreditamos que esta compilação, de moluscos marinhos, 21 de gastrópodes terrestres no momento a mais completa disponível, seja útil e duas de moluscos límnicos. Posteriormente, Dybas para subsidiar ações de conservação e para estimular (1955) descreveu o besouro Termitopteryx productus

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 507

Dybas 1955, encontrado associado a ninhos de cupins. de Pequenos Mamíferos, Laboratório de Ecologia de Uma lista de animais da Ilha Grande foi publicada Aves, Laboratório de Ecologia de Anfíbios e Répteis por Lima (1974), citando, dentre os invertebrados, “... e Laboratório de Ecologia de Vertebrados), cujas siris, caranguejos, goiamus, mexilhões, ostras, papa- pesquisas sobre hábitos alimentares e ectoparasitas limão, trumumus, sapinhoãs, tariobas, ameixoas...”. fornecem listagens de artrópodes. A lista de Para a Praia do Sul destacamos o levantamento invertebrados disponível no Plano Diretor do Parque pioneiro de Maciel et al. (1984), o qual enfatizou os Estadual da Ilha Grande (PEIG) (UFRRJ/FIEF 1992) vertebrados, trazendo listas e informações biológicas abordou apenas as libélulas, com 35 taxons citados. sobre peixes, répteis, aves e mamíferos. Em relação As listagens disponíveis nos estudos para o Plano aos invertebrados, foram destacados os artrópodes, de Manejo do PEIG (Rocha et al. 2008) fornecem especialmente insetos e aranhas, além de alguns 398 táxons, ou seja, a presente compilação traz um moluscos marinhos. acréscimo de 16,8% no número de táxons citados. O estabelecimento do Ceads na Ilha Grande, como A Figura 2 mostra que apenas seis Filos animais uma base de estudos dotada de excelentes condições e mais os Protista (sensu lato) apresentam algum tipo de informação, ressaltando a necessidade de de infra-estrutura, foi certamente o fator responsável inventários mais detalhados e abrangentes. Dos táxons pelo aumento de publicações sobre a fauna de identificados, apenas 27,52% estão na categoria invertebrados nessa área, especialmente a partir de específica, 60% na categoria Gênero e o restante nas 1999, como pode ser observado na Figura 1. categorias taxonômicas de Classe, Ordem, Família e Superfamília (Figura 3). Os dados apresentados nos dois parágrafos anteriores demonstram o enorme esforço que ainda deve ser efetuado para o inventariamento da biodiversidade da Ilha Grande e, principalmente, para a identificação específica. Também é necessária a revisão das identificações específicas já disponíveis, mas aqui nos deparamos com o pequeno número de Figura 1. Número de trabalhos sobre a fauna de invertebrados não- marinhos da Ilha Grande (Angra dos Reis, Rio de Janeiro) publicados de profissionais qualificados para dar conta de toda essa 1949 a julho de 2009. biodiversidade. Figure 1. Number of published data about the non-marine invertebrate fauna of Ilha Grande (Angra dos Reis, Rio de Janeiro) from 1949 to DISTRIBUIÇÃO DOS TRABALHOS June/2009.

A Tabela 1 apresenta a lista de espécies de Contabilizamos 465 táxons de invertebrados invertebrados citados para a Ilha Grande, as localidades (Tabela I), a grande maioria do Filo Arthropoda para onde foram citadas e as referências bibliográficas (72,9%) seguido do filo Mollusca (22,15%) (Figura pertinentes. Verificamos que a informação disponível 2). Esse resultado reflete não só a diversidade dos está concentrada na vertente oceânica, região da Vila filos animais, mas também a natureza das pesquisas Dois Rios, nas Trilhas do Caxadaço, da Parnaioca e efetuadas no Brasil (Lewinsohn & Prado 2002), onde da Jararaca, as quais totalizam 76,37% da informação os inventários de artrópodes se destacam. Na Ilha (Figura 4). Essa concentração de trabalhos realizados Grande, esses resultados também são decorrentes nessa área pode ser explicada pelo estabelecimento do objeto de estudo dos três principais grupos em do Ceads na Enseada da Vila Dois Rios, onde foram atuação no Ceads, abordando direta ou indiretamente desenvolvidos a maioria dos projetos. Raros são invertebrados, com atividades regulares na Ilha os trabalhos encontrados para outras localidades, Grande desde 1994: o Laboratório de Malacologia destacando-se a Vila do Abraão, para a qual existem Límnica e Terrestre, o Laboratório de Ecologia de levantamentos de abelhas (Morgado 2006), moluscos Rios e Córregos e o grupo de pesquisa em Ecologia (Thiengo et al. 2004, Nunes 2007, Santos et al. 2007, de Vertebrados, que inclui quatro Laboratórios do Fonseca et al. 2009, Miyahira 2009) e flebótomos Departamento de Ecologia (Laboratório de Ecologia (Souza et al. 2009).

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

508 SANTOS, S.B. et al.

Figura 2. Proporção de táxons de invertebrados não-marinhos abordados em trabalhos realizados na Ilha Grande (Angra dos Reis, Rio de Janeiro) no período de 1949 a julho de 2009. Figure 2. Proportion of non-marine invertebrate taxa cited on literature from 1949 to June/2009 to Ilha Grande (Angra dos Reis, Rio de Janeiro).

Figura 3. Proporção de táxons de invertebrados não-marinhos da Ilha Grande (Angra dos Reis, Rio de Janeiro) identificados segundo a categoria taxonômica. Figure 3. Proportion of non-marine invertebrate taxa from Ilha Grande (Angra dos Reis, Rio de Janeiro) identified according the taxonomic category.

Figura 4. Distribuição geográfica dos trabalhos que abordam invertebrados não-marinhos da Ilha Grande (Angra dos Reis, Rio de Janeiro). Figure 4. Geographical distribution of literatura concerning non-marine invertebrates from Ilha Grande (Angra dos Reis, Rio de Janeiro).

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 509 . 1981; et al (2009) (2008, 2009) et al. (2001) (2001) et al. . (2001) . (2001) et al. et al. et al et al (1981); Araújo Filho (2004) (2005) . (1982) (2008, 2009) et al. et al. et al et al. et al. Referências Hatano Vicente Vicente Moulton (2008, 2009); Souza Rocha Fernandes & Alves (2008) Fernandes & Alves (2008) Fernandes & Alves (2008) Fernandes & et al. Boquimpani-Freitas Boquimpani-Freitas Boquimpani-Freitas Boquimpani-Freitas Rocha Vrcibradic & Rocha (2003); Vrcibradic Araújo Filho (1978); Araújo Filho Araújo Filho (1978); IGR IGR VAB VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR RBPS Jar, VDR Jar, FSA, PVE Área de ocorrência Área Taxonomic list of non-marine invertebrates cited to Ilha Grande (Angra dos Reis, Rio de Janeiro) until June/2009. Taxonomic Lista dos táxons de invertebrados não-marinhos citados para a Ilha Grande (Angra Reis, Rio Janeiro) até julho 2009. Table I. Table Tabela I. Tabela sis (Vianna, 1911) sis (Vianna, Taxon Kloss, 1971 Durett-Desset, Baker & Voucher, 1985 Voucher, Durett-Desset, Baker & (Fábio 1971) sp. sp. sp. sp. sp. sp. Incertae sedis REINO PROTISTA Trypanosomatidae Família brazilien Leishmania (Viannia) Família Plasmodiidae Plasmodium Família Haemoproteus Leucocytozoon REINO ANIMALIA FILO PLATYHELMINTHES Classe Turbellaria sem espécies identificadas Classe Cestoda sem espécies identificadas Família Davaineidae Raillietina FILO NEMATODA Família Molineidae Oswaldocruzia Schulzia travassosi Família Rhabdiasidae Rhabdias androgyna Família Strongylidae Strongylus Acuariidae Família sem espécies identificadas Ascaridoidea Superfamília sem espécies identificadas Família Cosmocercidae Aplectana delirae

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

510 SANTOS, S.B. et al.

et al. (2005)

et al. (2008, 2009)

et al. (2008, 2009) ., 1982) (2005) . (1982) . (1982) . (1982) . (1982) . (1982) . (1982) . (1982) . (1982) . (1982) et al et al. et al et al et al et al et al et al et al et al et al et al. Referências Vecchi (2002) Vecchi Freitas (1968) Rocha Hatano . (2001); Hatano (2004); Vicente Vicente Vicente Vicente Vicente Vicente Vicente Vicente Vicente Vicente (Vicente (Vicente (2006); Rocha (2001); Vrcibradic & Rocha (2003); Hatano Vrcibradic (2001); et al et al. (2005); et al. Bursey Boquimpani-Freitas Boquimpani-Freitas IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR VDR VDR VDR RBPS, VDR Área de ocorrência Área Bursey, Vrcibradic, Hatano & Vrcibradic, Bursey, Durette-Desset, 1970 Taxon Vaz, 1935 Vaz, (Schneider, 1886) (Schneider, Travassos, 1925 Travassos, (Rudolphi, 1819) Durette-Desset, 1970 (Humboldt, 1808) Seurat, 1917 (Ortlepp, 1924) Travassos, 1913 Travassos, sp sp. sp. Cosmocerca brasiliense Cosmocerca Ascarididae Família Ophidascaris trichuriformis Aspidoderidae Família sem espécies identificadas Aspidodera railliet Paraspidodera uncinata Família Heterakidae Ganguloterakis spumosa Família Oxyuridae Syphacia Família Spiruridae Spirura guianensis Família Heligmonellidae proechimysi Heligmostrongylus freitasi Stilestrongylus Família Physalopteridae Physoloptera getula Physaloptera Acantocephala Filo Classe Palaeacanthocephala Ordem Echinorhynchida Família Cavisomidae tritaxisentis Anuracanthorhynchus Rocha, 2006 Acanthocephalus FILO PENTASTOMIDA Família Porocephalidae crotali Porocephalus FILO ANNELIDA sem espécies identificadas Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 511 (2009) et al. (2008, 2009) (2004); Almeida- (2008, 2009)

(2008, 2009)

(2008, 2009)

(2007)

et al. (2008, 2009) et al.

et al. (2008, 2009) et al. et al. et al. et al. et al. (2008, 2009) (2008, 2009) et al. et al. (2004); Van Sluys Van (2004); Referências Almeida-Gomes (2008, 2009); Miyahira (2009) (2008, 2009); Miyahira (2009); et al. et al. (2006); et al. 2009); Rocha (2007), Nunes (2007); Rocha Haas (1953); Rocha (2007); Miyahira (2009); Rocha Rocha Rocha Gomes et al. et al. (1999); Rocha Santos & Monteiro (2001); Rocha Salas (2003); Nunes (2007); Rocha Salas (2003); Nunes (2007, 2009); Rocha et al. Fonseca Santos Salas (2003), Santos & Monteiro (2001); Rocha Santos & Monteiro (2001); Salas (2003); (2005); Nunes (2007, Bezerra (1999); Gorgulho (1999); Barbosa (2008a); Absalão (1999); Barbosa (2008a); Bezerra (1999); Gorgulho Alves IGR VAB VAB VDR RBPS Cax, VDR Cax, Jar, VDR Cax, Jar, Área de ocorrência Área Jar, VDR; Pap, VAB Jar, Cax, Jar, VDR; Pap, VAB Cax, Jar, VDR; Pap, VAB Cax, Jar, Jar, Cax, Par, VDR; Pap, VAB VDR; Pap, Cax, Par, Jar, Taxon (Müller, 1774) (Müller, (d’Orbigny, 1835) (d’Orbigny, Pilsbry, 1900 Pilsbry, (d´Orbigny, 1835) (d´Orbigny, (Linnaeus, 1758) (H. Scott, 1970) Beck, 1858 sp. sp. sp. sp. FILO MOLLUSCA Clado sem espécies identificadas Clado Cycloneritimorpha Superfamília Helicinoidea Família Helicinidae Alcadia Helicina hispida Helicina inaequistriata Helicina lundi Clado Caenogastropoda Superfamília Cyclophoroidea Família Diplommatinidae Adelopoma Família Neocyclotidae Neocyclotus prominulus Superfamília Neritoidea Família Neritidae Neritina virginea Superfamília Cerithioidea Thiaridae Família Melanoides tuberculatus Superfamília Rissooidea Família Hydrobiidae Heleobia australis Heleobia Clado Grupo Superfamília Planorbioidea Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

512 SANTOS, S.B. et al. et Fonseca Nunes (2009) (2008, 2009); et al. (2008, 2009)

(2008, 2009) (2008, 2009);

(2008, 2009)

(2008, 2009);

(2002) et al. et al. (2008, 2009)

et al. et al. (2008); Miyahira (2009)

et al. et al. (2009) (2009) (2008, 2009); Miyahira 2009

(2008, 2009);Miyahira (2009) et al. (2008, 2009); Miyahira (2009) (2008); Rocha

(2008, 2009) (2008, 2009) et al. (2008, 2009) et al. et al. et al. et al. et al. et al. 2009; Miyahira 2009 Rocha et al. et al. et al. Referências Miyahira (2009) (2009), Nunes (2009) (2007), Rocha et al.

(2004); Rocha Fonseca Fonseca (2007), Rocha al. Rocha Rocha Rocha et al. et al. 2004; Lacerda et al. Boquimpani-Freitas Santos (2008); Rocha (2007); Rocha (1999); Rocha Nunes (2007); et al. (2004); Lacerda et al. Thiengo et al. et al. et al. Santos & Monteiro (2001); Rocha Salas (2003), Nunes (2007); Rocha Thiengo Santos Lacerda Santos Thiengo Haas (1953), Fonseca Haas (1953), Fonseca IGR VAB LPM VDR RBPS Jar, VDR Jar, Par, VDR Par, VAB, VDR VAB, VAB; VDR VAB; VDR VAB; VDR VAB; VDR VAB; VDR VAB; Par, VDR; VAB Par, Área de ocorrência Área Par, Cax, VDR; VAB Par, Jar, Cax, VDR; Pap, VAB Jar, Par, VDR; VAB; RBPS; PRO VAB; VDR; Par, Taxon (d´Orbigny, 1835) (d´Orbigny, (d’Orbigny, 1835) (d’Orbigny, (Lucena,1954) (Müller, 1774) (Müller, d’Orbigny, 1837 d’Orbigny, (Gould, 1843) (Marcus & Marcus, 1962) (Müller, 1774) (Müller, (Linnaeus, 1758). sp. sp. sp. meridionalis sp. sp.

sp. Família Planorbidae Antillorbis nordestensis Biomphalaria tenagophila Ancylidae Família Gundlachia ticaga Gundlachia Ferrissia Burnupia Uncancylus concentricus Clado Systellommatophora Superfamília Veronicelloidea Veronicellidae Família Veronicellidae sp. A Veronicellidae laevis Deroceras reticulatum Deroceras Família Limacidae Limax flavus Limax Clado Stylommathophora sem espécies identificadas Grupo Heterurethra Família Succineidae Succinea Vertiginidae Família servilis Gastrocopta Gastrocopta Grupo Superfamília Clausilioidea Família Megaspiridae Megaspira Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 513 (2008,

(2009), et al. et al. (2008, 2009) Rocha et al. (2008, 2009) (2009) et al. et al. (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009)

(2008, 2009) (2008, 2009)

(2008, 2009); Nunes (2009)

(1984) (1984) et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009)

et al. (2008, 2009); Fonseca et al. et al. 2009) Rocha Rocha Rocha Rocha et al. et al. et al. Rocha Rocha Rocha Rocha Referências (2009), Silva et al. (2008, 2009); Nunes (2009) Col. Mol. UERJ Col. Mol. UERJ Col. Mol. UERJ

Maciel Maciel et al. Rocha Rocha Rocha et al. (2007), Rocha Haas (1853), Nunes & Santos (2004) Haas (1953); Haas (1953); Salas (2003); Oliveira Nunes (2007); Rocha Nunes (2007); Nunes (2007); Nunes (2007); Nunes (2007); (2002), Rocha et al. Santos & Monteiro (2001); Rocha et al. Fonseca Haas (1953), Santos & Monteiro (2001); Rocha Santos Santos & Monteiro (2001), Salas (2003), Nunes (2007); IGR IGR IGR VDR RBPS RBPS Jar, VDR Jar, VDR Jar, VDR Jar, VDR Jar, Par, VDR Par, Cax, VDR Par, VDR; VAB Par, Jar, Cax, Par, VDR Cax, Par, Jar, VDR Cax, Par, Jar, Jar, VDR;Camituba Jar, Área de ocorrência Área VAB; VDR; Provetá VAB; Jar, VDR; Pap, VAB Jar, VDR; Pap, VAB Jar, VDR; Pap, VAB Jar, Jar, Cax, Par, VDR; Pap, VAB VDR; Pap, Cax, Par, Jar, Cax, VDR; VAB; LPM; AVE; RBPS AVE; LPM; Cax, VDR; VAB; Trilhas da Jararaca e da Par, VDR; VAB VDR; da Jararaca e Par, Trilhas ) Taxon (Müller, 1774 (Müller, (Grateloup, 1839) (Bruguière, 1792)

(Moricand, 1846) (d´Orbigny, 1835) (d´Orbigny, (Férussac, 1821) (Pfeiffer, 1850) (Pfeiffer, ( Pfeiffer, 1848) ( Pfeiffer, sp. (Gould, 1846) Bowdich, 1822 magnificus sp. 2 sp. 3 sulculosa sp. sp. 1 sp. sp. sp. sp. A sp. B Superfamília Bulimuloidea Família Bulimulidae sp. 1 Bulimulidae sp. 2 Bulimulidae sp. 3 Thaumastus Thaumastus achiles Thaumastus Bulimulus tenuissimus Cochlorina aurisleporis Rhinus Rhinus Rhinus Rhinus ciliatus Simpulopsis Simpulopsis Simpulopsis Simpulopsis rufovirens Simpulopsis Achatinoidea Superfamília Achatinidae Família Achatina fulica Família Ferrussacidae Cecilioides Cecilioides gundlachi Família Megalobulimidae Megalobulimus oblongus Megalobulimus Família Subulinidae Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

514 SANTOS, S.B. et al. et et

et al. (2008) (2008, 2009)

(2008, 2009) et al. et al. et al. (2009), (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009)

(2008, 2009) (2008, 2009) et al. Rocha (2008, 2009); Fonseca et al. et al. et al. et al. et al. (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009)

(2008, 2009) et al.

(2007); Nunes (2007, 2009); (2007); Nunes Rocha (2007); et al. et al. (2008, 2009); Barbosa (2008b) et al. et al. et al.

(2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) et al. (2008, 2009)J

et al. et al. Rocha et al. et al. et al. et al. et al. Rocha Rocha Rocha Haas (1953) Referências et al. Nunes (2007), (2007); Rocha (2009); Nunes (2009) Rocha al. Rocha Rocha Rocha Rocha Rocha (2008, 2009); Nunes (2009) Rocha et al. al. Haas (1953); Salas (2003); Nunes (2007); Nunes (2007); (2008, 2009); Barbosa (2003); et al. (2007), Nunes (2007, 2009); Fonseca Santos & Monteiro (2001); Rocha Santos & Monteiro (2001); Rocha Haas (1953); Santos & Monteiro (2001); Salas (2003) Haas (1953); Nunes (2007); Rocha Salas (2003); Nunes (2007); Rocha Salas (2003); Nunes (2007); Rocha Rocha Nunes (2007, 2009); Haas (1953); Santos & Monteiro (2001); Salas (2003); Fonseca Haas (1953); Salas (2003); Fonseca Haas (1853); Fonseca Haas (1853); Salas (2003), Fonseca Santos & Monteiro (2001); Nunes (2007, 2009); Rocha Santos & Monteiro (2001); (2001, 2002); Salas (2003); Santos & Monteiro (2001); Fonseca Haas (1953); Santos & Monteiro (2001); Salas (2003); Nunes (2007, 2009); IGR IGR IGR IGR Jar, VDR Jar, Pap, VAB Pap, VAB Pap, VAB Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Jar, Cax, VDR; Jar, Cax, VDR; VAB Jar, Cax, Par, VDR Cax, Par, Jar, Área de ocorrência Área Par, Par, Cax, VDR; AVE Caxe da Jararaca, VDR Caxe da Jararaca, Jar, Cax, Par, VDR; VAB Cax, Par, Jar, Jar, Cax,, VDR; Pap, VAB, Jar, Jar, Cax, Par, VDR; Pap, VAB VDR; Pap, Cax, Par, Jar, VAB VDR; Pap, Cax, Par, Jar, VAB VDR; Pap, Cax, Par, Jar, VAB VDR; Pap, Cax, Par, Jar, VAB VDR; Pap, Cax, Par, Jar, Jar, Cax, Par, VDR; Pap, VAB; AVE VAB; VDR; Pap, Cax, Par, Jar, AVE VAB; VDR; Pap, Cax, Par, Jar, AVE VAB; VDR; Pap, Cax, Par, Jar, ) Taxon (Thiele, 1927 (d´Orbigny, 1835) (d´Orbigny, (Dunker, 1845) (Dunker, (Deshayes, 1850) (Thiele, 1927) (Hutton, 1834) (Pfeiffer, 1846) (Pfeiffer, (d’Orbigny 1835) (Bruguière, 1789) (Miller, 1822) (Miller, (Wagner, 1827) (Wagner, sp. spirorbis spirorbis sp. sp. sp. sp. sp. sp. sp. sp. sp. 1 sp. 2 Subulina Subulina octona Leptinaria Leptinaria unilamellata Lamellaxis Lamellaxis gracilis Lamellaxis micra Opeas beckianum Opeas goodalli Obeliscus Superfamília Streptaxoidea Família Systrophiidae A Systrophiidae Systrophiidae B Systrophiidae sp. 1 Happia vitrina Happia Happia Happia Happiella Miradiscops Miradiscops brasiliensis Systrophia banghaasi Tamayoa Família Streptaxidae Scolodonta Scolodonta Hypselartemon alveus Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 515

et al. et al. (2008,

et al. (2008, 2009) (2007); Rocha (2008, 2009)

et al. (2008, 2009) (2008, 2009)

et al. et al. (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009)

(2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009)

et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. (2008, 2009)

Rocha 2009) (2008); Rocha Rocha Rocha et al. Rocha Rocha Rocha Rocha Referências (2008, 2009) (2008, 2009); Nunes (2007) (2008, 2009); Nunes (2009) (2008, 2009); Nunes (2009) (2008, 2009); Nunes (2007) (2008, 2009); Nunes (2007) (2008, 2009); Nunes (2007) et al

(2007); Rocha Rocha Santos & Monteiro (2001) Santos & Monteiro (2001) et al. et al. et al. et al. et al. Salas (2003); Nunes (2007) et al. Haas (1953); Haas (1953); Haas (1953); Nunes (2007), Rocha Rocha Rocha Rocha Rocha Nunes (2007); Nunes (2007); (2007); Salas (2003), Nunes Rocha (2002); Salas (2003); Fonseca Nunes (2007, 2009); Fonseca et al. et al. Salas (2003); Nunes (2007); Rocha Salas (2003); Barbosa Fonseca Barbosa Haas (1953); Santos & Monteiro (2001); Nunes (2007, 2009); Rocha IGR IGR IGR IGR VDR Jar, VDR Jar, Par, VDR Par, Pap, VAB Pap, VAB Pap, VAB Pap, VAB Pap, VAB Jar, VDR, Jar, Cax, VDR Cax, VDR Jar, Par, VDR Par, Jar, VDR Par, Jar, Jar, Cax, VDR; Jar, Área de ocorrência Área Jar, VDR; Pap, VAB Jar, VDR; Pap, VAB Jar, VDR; Pap, VAB Jar, VDR; Pap, VAB Jar, Par, Jar, VDR; Pap, VAB Jar, Par, Jar, Cax, Par, VDR; VAB Cax, Par, Jar, Taxon (Moricand, 1846) (Thiele, 1927) (Pfeiffer, 1867) (Pfeiffer, (Thiele, 1927) (Férussac, 1821) (Suter, 1900) (Suter, sp. sp. sp. A sp. sp. 1 sp. 2 sp. 1 sp. 2 sp. 3 sp. 4 sp. 5 sp. sp. sp. 1 Streptaxis Streptaxis Streptaxis contusulus Streptaxis crossei Streptartemon sp. Sairostoma Superfamília Família Charopidae Radiodiscus Radiodiscus Ptychodon Ptychodon Ptychodon Ptychodon Ptychodon Ptychodon janeirensis Ptychodon schuppi Stephanoda Stephanoda Stephanoda Stephanoda pleurophora Trochogyra Família Helicodiscidae Lilloiconcha superba Superfamília Zonitoidea Família Zonitidae Oxychilus fruhstorferi Zonitoides Superfamília Gastrodontoidea Família Euconulidae Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

516 SANTOS, S.B. et al. (2008, (2008,

(2006); (2009); et al. et al. (2004); Rocha et al. Rocha et al. (2008, 2009) (2008, 2009) Almeida-Gomes (2008, 2009)

et al. et al. (2007) (2008, 2009) (2008, 2009) et al.

(2004);

et al. . (1984) et al. et al. et al. (2008, 2009); Fonseca et al 2009) 2009) Rocha Rocha et al. Referências Nunes (2009) Col. Mol. UERJ (2008, 2009); Miyahira, 2009

(2001); Rocha Maciel (2007), Nunes (2007, 2009); Rocha et al. et al. Almeida-Gomes et al. Haas (1953); Salas (2003); Rocha (2007); Rocha Van Sluys Van Rezende & Mazzoni (2003, 2006); (2005) Santos & Monteiro (2001); Rocha Santos & Monteiro (2001); Rocha et al. Alves & Duarte (1996); Ritter (2000); Mangolin (2004) . (2004); Fins (2005); Van Sluys Van . (2004); Fins (2005); Fonseca et al Haas (1953); Santos & Monteiro (2001); Nunes (2007); Vecchi (1999); Vrcibradic (2001); Marra (2003); Vrcibradic (1999); Vecchi Haas (1953), Fonseca VDR RBPS Jar, VDR Jar, Par, VDR Par, Cax, VDR VAB, VDR VAB, Jar, Par, VDR Par, Jar, Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR; VAB Área de ocorrência Área Jar, Par, VDR; RBPS Par, Jar, Jar, Cax, VDR; Pap, VAB Jar, Jar, Cax, Par, VDR; Pap, VAB VDR; Pap, Cax, Par, Jar, Taxon Moricand, 1846 (Férussac, 1822) (Deshayes, 1831) (Guppy, 1867) (Guppy, (Guppy, 1866) (Guppy, (Clessin, 1888) Lutz & Mello, 1922 sp. (Hylton Scott, 1948) sp. Habroconus semenlini Habroconus Pseudoguppya Guppya Guppya aenea Superfamília Helicoidea Família Bradybaenidae Bradybaena similaris Família Camaenidae brasiliana Solaropsis Thysanophoridae Família Thysanophora caeca Clado Bivalvia Clado Veneroida Superfamília Corbiculoidea Família Pisiidae Pisidium globulus Pisidium punctiferum FILO ARTHROPODA sem espécies identificadas Classe Arachnida sem espécies identificadas Ordem Pseudoscorpionida sem espécies identificadas Ordem Scorpionida sem espécies identificadas serrulatus Tityus Araneae Ordem Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 517 et (2006); . (2004); et al. et al Almeida-Gomes . (2007); Delarmelina (2001); . et al . (2007) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) . (2006); Almeida-Gomes . (2006); ...... et al (2002); Marra (2002, 2003); et al

et al et al et al et al et al et al et al et al et al . (2008, 2009) et al. et al . (2004); Fins (2005); Siqueira Referências Magalhães (1998) et al (2008, 2009); Delarmelina & Alves (2009) (2008, 2009); Delarmelina & . (1984); Rocha . (1984); Rocha . (1984); Rocha . (1984); Rocha . (1984); Rocha . (1984); Rocha . (1984); Rocha . (1984); Rocha

. (2006); Van Sluys Van . (2006); Bittencourt & Rocha (2003) Bittencourt & Rocha (2003) et al et al et al et al et al et al et al et al et al . (2007); Rocha et al. al (2006); Almeida-Gomes (2006); (2001, 2004); Almeida-Gomes

Vecchi (1999, 2002, 2007); Vrcibradic (2001); Boquimpani- Vrcibradic (1999, 2002, 2007); Vecchi Maciel Maciel Maciel Maciel Maciel Maciel Maciel Maciel Rocha et al. (2004); Rocha et al. (2007); Freitas (2002); Boquimpani-Freitas Vecchi (1999); Hatano (2000); Marra (2002, 2003); Vecchi Van Sluys Van Marra Vecchi (2002, 2007); Fins (2005); Siqueira Vecchi Hatano (2000); Fins (2005); Siqueira VDR VDR RBPS RBPS RBPS RBPS RBPS RBPS RBPS RBPS Jar,Cax,VDR Jar, Par, VDR Par, Jar, Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Área de ocorrência Área Taxon Mello Leitão, 1923 (Keyserling, 1891) Linnaeus, 1767 (Koch, 1841) sp. sp. sp. sp. sem espécies identificadas Subordem Orthognata Theraphosidae Família Grammostola Lasiodora Lasiodora klugii Pamphobeteus Pamphobeteus platyomma Suborden Labidognata Família Ctenidae Phoneutria nigriventer Família Clubionidae Corinna Sub-ordem Tetragnathida Nephila clavipes Ordem Opiliones sem espécies identificadas Acari Ordem sem espécies identificadas Família Cheyletidae sem espécies identificadas Família Listrophoridae sem espécies identificadas Subordem Hydracarina sem espécies identificadas Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

518 SANTOS, S.B. et al. (2002); . (2002); . (2002); . (2008, . (2008, .(2005); . et al et al et al et al . (2008, 2009) . (2008, 2009) et al et al et al et al (2008, 2009) . (2008, 2009) (2008, 2009) . . . (2008, 2009) et al (2008, 2009) . et al et al et al . (2002); Rocha . (2002); Rocha . (2008, 2009) . (2008, 2009) . (2008, 2009) et al et al et al . (1986) . (1986) . (1986) . (1986) . (1986) . (1986) et al et al et al . (2008, 2009) . (2008, 2009) . (2008, 2009) . (2008, 2009) et al et al et al et al et al et al 2009) 2009) . (2005); Rocha et al et al et al et al Referências et al Guitton Guitton Guitton Guitton Guitton Guitton . (1986); Rocha Rocha Rocha Rocha Rocha et al Storni (2004); Rocha Storni (2004); Rocha Storni (2004); Rocha (2002); Bittencourt & Rocha (2003); Esberard Guitton . . (1986); Bittencourt (1998); Martins-Hatano (2000); Martins- . (1986); Bittencourt (1998); Martins-Hatano (2000); Martins- . (1986); Bittencourt (1998); Martins-Hatano (2000); Martins- (2002); Bittencourt & Rocha (2003); (2002); Bittencourt & Rocha (2003); . (1986); Martins-Hatano (2000); . (1986); Martins-Hatano (2000); . . Storni (2000); Alves (2001); Rocha Storni (2000); Bittencourt & Rocha (2003); Bittencourt & Rocha (2003); et al et al et al et al et al et al Storni (2004); et al et al Hatano Martins-Hatano (2000); Martins-Hatano (2000); Martins-Hatano (2000); Bittencourt (1998); Guitton Guitton Guitton Guitton Guitton Hatano Hatano PVE PVE PVE PVE PVE PVE Jar, VDR Jar, VDR Jar, VDR Jar, VDR Jar, VDR Jar, Par, VDR Par, VDR Par, VDR Par, VDR Par, Par, VDR; PVE Par, VDR; PVE Par, Par, Jar, Cax, VDR Cax, Jar, Par, VDR Cax, Jar, Par, Área de ocorrência Área PVE; Par, Cax, Jar, VDR Cax, Jar, PVE; Par, VDR Cax, Jar, PVE; Par, VDR Cax, Jar, PVE; Par, Taxon sp. Fonseca, 1935 Fonseca, 1939 Fonseca, 1939 Fonseca, 1957 Fonseca, 1959 Oudemans, 1910 Martins-Hatano, Gettinger & Bergallo, Martins-Hatano, Gettinger & Bergallo, (Berlese, 1911) Berla, 1958 Berla, 1959 Fonseca, 1936 Fonseca, 1935 Berla, 1959 Fourman, 1972 Fonseca, 1935 sp. (Hirst, 1915) Fonseca, 1939 Fonseca, 1939 sp. sp Subordem Astigmata Família Proctophyllodidae turdinus Pterodectes bilineatus Pterodectes Pterodectes Proctophyllodes capensis Trouessartia Subordem Mesostigmata Família Laelapidae fahrenholzi Androlaeps marmosops Androlaelaps 2001 (Haemolaeps) Androlalaeps Atricholaelaps guimaraesi Gigantolaelaps goyanensis Gigantolaelaps oudemansi Gigantolaelaps wolffsohni Laelaps acuminata Laelaps differens Laelaps exceptionalis Laelaps manguinhosi Laelaps navasi Laelaps nutalli Laelaps thori Laelapis Mysolaelaps heteronychus Neoparalaelaps bispinosus Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 519 et . (2008, . (2008, et al . . (2008, . (2002); et al . (2004); et al et al et al et al (2008, 2009) . (2008, 2009) . . (2008, 2009) et al (2001); Almeida-Gomes .(2005); Rocha et al et al . . (2005, 2007) . (2008, 2009) et al et al (2001, 2004); Rocha et al . (1986) . (1986) . (1986) . (1986) et al . . (2008, 2009) et al et al et al et al et al 2009) 2009) 2009) . (2007) al et al Referências Guitton Guitton Guitton Guitton Rocha Bittencourt & Rocha (2003) Bittencourt & Rocha (2003) . (2006); Van Sluys Van . (2006); Bittencourt & Rocha (2002, 2003) et al Chagas (2003); Rocha Hatano (2004); . (2006); Van Sluys Van . (2006); (2002); Bittencourt & Rocha (2002, 2003); . (1986); Bittencourt (1998); Martins-Hatano (2000); Martins- . et al Alves (2001); Storni (2000); Rocha Bittencourt & Rocha (2003); et al et al Bittencourt & Rocha (2002, 2003); Vecchi (1999, 2002, 2007); Marra (2002, 2003); Vecchi Hatano (2000); Vecchi (1999, 2002, 2007); Marra (2003); Vecchi Hatano (2000); Siqueira (2004); Siqueira Bittencourt (1998); Martins-Hatano (2000); Storni, (2000, 2004); Alves (2001); Storni Storni, (2000, 2004); Guitton Hatano IGR PVE PVE PVE PVE VDR VDR Jar, VDR Jar, VDR, VAB Par, Jar, VDR Jar, Par, Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Par, VDR; PVE Par, Par, Jar, Cax, VDR Cax, Jar, Par, Par, Jar, VDR; VAB Jar, Par, Área de ocorrência Área Newport, 1845 Taxon Koch, 1844 Fonseca & Aragão, 1952 Fonseca & (Leydig, 1859). Neumann, 1899

sp. Fonseca, 1935 sp. sp. Fonseca, 1959 sp. sp. Prolistrophorus turki Tur Tur Família Macronyssidae sem espécies identificadas Subordem Metastigmata Família Ixodidae sem espécies identificadas Amblyomma Amblyomma longirostre Ixodes amaralli Ixodes didelphidis Ixodes loricatus Ixodes Suborden Protostigmata Trombiculidae Família sem espécies identificadas Hannemania Família Demodecidae Demodex canis Classe Diplopoda sem espécies identificadas Classe Chilopoda sem espécies identificadas Ordem Scolopendromorpha Família Scolopocryptopidae Scolopocryptops melanostoma Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

520 SANTOS, S.B. et al. . . . et al et al et al . (2006); et al (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2007) Almeida-Gomes et al. et al. et al. . (2004) . (2008, 2009) (2004); Souza et al. et al . (2004); Souza . (2004); Souza . et al . (2008, 2009) (2004); Brito . (2006); . et al et al et al et al (2004) . et al et al (2007) et al . . (2007); Rocha et al (2007) (2007) Referências et al Araújo (2005) Pujol-Luz (1993); Magalhães (1998) Magalhães (1998) Magalhães (1998) Magalhães (1998) Magalhães (1998) Souza (2006); Almeida-Gomes (2006); (2007); Moulton . (2004); Fins (2005); Siqueira Moulton & Magalhães (2003); Vecchi (1999); Fins (2005); Rocha Vecchi Almeida-Gomes et al (2006); Almeida-Gomes (2006); Krsulovic (2001); Silveira (2002); Moulton Krsulovic (2001); Silveira (2002); Moulton Krsulovic (2001); Silveira (2002); Moulton Vecchi (1999, 2007); Marra (2002, 2003); Rezende & Mazzoni (2003); Vecchi Rezende & Mazzoni (2003, 2006); (2005); Magalhães (1998); Marra Silveira & Moulton (2000); (2002); Rezende Mazzoni (2003); Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Krsulovic (2001); Silveira (2002); Moulton IGR IGR IGR IGR VDR Jar, VDR Jar, Par, Jar, VDR Jar, Par, VDR Jar, Par, Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Área de ocorrência Área Taxon Hagen in Selys, 1862 (Hagen in Selys, 1862) (Savage & Peters, 1983) (Hagen in Selys, 1862) Selys, 1853 sp. sp. sp. sp. B sp. sp. sp. A sp. B Classe Insecta sem espécies identificadas Ordem Collembola sem espécies identificadas Ordem Thysanura sem espécies identificadas Ordem Ephemeroptera sem espécies identificadas Família Baetidae Americabaetis Baetodes Cloedes Cloedes Cloedes Dactylobaetis Família Leptophlebiidae Miroculis Miroculis froehlichi Miroculis Ordem Odonata sem espécies identificadas Família Calopterygidae Hetaerina hebe Família Lestidae Família Perilestidae Perilestes fragilis Família Megapodagrionidae Heteragrion consors Heteragrion macilentun Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 521 (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009)) (2008, 2009)) et al et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) et al. et al. et al. et al. Referências Pujol-Luz (1993); Carvalho & Pujol-Luz (1992; Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992; (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992; (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992; (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR Área de ocorrência Área

Taxon Selys, 1876 (Selys, 1854) (Burmeister, 1839) (Burmeister, (Rambur. 1842) (Rambur. Kirby, 1894 Kirby, (Burmeister, 1839) (Burmeister, Pinhey, 1976 Pinhey,

Calvert, 1909 (Brauer, 1865) (Brauer, Selys, 1876 (Burmeister, 1839) (Burmeister, (Rambur, 1842) (Rambur, (Selys, 1860) Burmeister, 1839) Burmeister, Selys, 1876 (Hagen, 1861) (Kirby, 1897) (Kirby, Brauer, 1865 Brauer, (Karsch, 1891) Selys, 1865 Hagen in Selys, 1865 connata (Rambur, 1842) connata (Rambur, (Burmeister, 1839) (Burmeister, sp. sp. Família Coenagrionidae Acanthagrion gracile modesta Argia sordida Argia Argia Ischnura capreolus Ischmura fluviatilis Leptagrion elongatum Leptagrion perlongum Metaleptobasis macilenta Família Pseudostigmatidae Mecistogaster asticta Mecistogaster amalia Aeshnidae Família Aeshna cornigera Anax amazili Castoraeschna castor debile Limnetron Família Gomphidae Epigomphus paludosa complicatus Progomphus Progomphus Zonophora campanulata Família Libellulidae nubecula Brechmorhoga Dasythemis venosa ( Dythemis multipunctata Erythemis basalis castanea Erythrodiplax Erythrodiplax Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

522 SANTOS, S.B. et al.

et

et al. et al. et al. et al. . (2004); (2006); et al (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) . (2008, 2009) et al. et al. et al et al. et al. et al. et al. . (2007); Delarmelina . (2007); Rocha (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) et al et al (2008, 2009)

et al. et al. et al. Almeida-Gomes (2008, 2009) (2004); Rocha (2006) et al. et al. et al. et al. (2006); et al. (2007); Rocha Almeida-Gomes Referências (2008, 2009) Pujol-Luz (1993); Magalhães (1998) Magalhães (1998) et al. (2002); Rocha (2008, 2009); Delarmelina & Alves (2009) (2008, 2009); Delarmelina & ., (1984): Rocha (2006); Almeida-Gomes (2006); (2006); Brito (2007); et al et al. et al. et al. Costa Maciel Magalhães (1998); Moulton & (2003) Almeida-Gomes Carvalho & Pujol-Luz (1992); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); Rocha Siqueira Almeida-Gomes (2007); Rocha (2002); Marra (2002, 2003); (2004); Fins (2005); Siqueira (2001, 2004); Boquimpani-Freitas (2002a, 2002b);

Hatano (2000); Vecchi (1999, 2002, 2007); Marra (2003); Vecchi Hatano (2000); Hatano (2000); Vecchi (1999, 2002, 2007); Fins (2005); Van Sluys Van (1999, 2002, 2007); Fins (2005); Vecchi Hatano (2000); Fins (2005); Rezende Resende & Mazzoni (2006); Siqueira (2004); al. et al. Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Carvalho & Pujol-Luz (1992); (1993); Rocha Hatano (2000); Vecchi (1999, 2002, 2007); Vrcibradic (2001); Van Sluys Van (2001); Vrcibradic (1999, 2002, 2007); Vecchi Hatano (2000); (2006); IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR IGR VDR RBPS Par, Jar, VDR Jar, Par, VDR Jar, Par, VDR Jar, Par, VDR Jar, Par, Cax. Jar, VDR Cax. Jar, VDR Cax, Jar, Área de ocorrência Área Costa, Lourenço & Vieira, 2002 Vieira, Costa, Lourenço & Taxon (Burmeister, 1839) (Burmeister, Calvert, 1906 (Linnaeus, 1758) Ris, 1911 (Hagen, 1861) (Fabricius, 1775) Ris, 1910 Karsch, 1889 (Fabricius, 1798) (Selys, 1865) Hagen, 1867 juliana sp.

sp. sp. Erythrodiplax umbrata Erythrodiplax Libellula herculea hemichlora Macrothemis musiva Macrothemis Micrathyria hypodidyma Micrathyria pseudohypodidyma Orthemis ferruginea Pantala flavescens Pantala waltheri Perithemis waltheri cophysa Tramea Ordem Blattodea sem espécies identificadas Ordem Isoptera sem espécies identificadas Ordem Plecoptera sem espécies identificadas Família Perlidae Anacroneuria Kempnya Ordem Orthoptera sem espécies identificadas Família Gripopterygidae Gripopteryx Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 523

et al. et al. et al. (2006); (2008, et al. (2001); Marra

et al. (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) Almeida-Gomes et al. (2007); Vecchi (2007); Vecchi (2007); et al. (2008, 2009) et al. et al. (2006); Almeida-Gomes (2006); et al. et al. (2006); (1986) (1986) (1986) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) et al. et al et al. et al. et al. et al. et al. et al. Referências (2008, 2009) (2008, 2009) Almeida-Gomes . (2001); Rocha Guitton Guitton Guitton Delarmelina & Alves (2009) Delarmelina & ; Rocha Rocha Rocha (2007); Delarmelina Rocha et al (2007); Rocha 2009) (2006); Almeida-Gomes (2006); et al. (1986); Bittencourt & Rocha (2002, 2003); (1986); Bittencourt & Rocha (2002, 2003); Van Sluys Van et al. et al. Bittencourt & Rocha (2003); Bittencourt & Rocha (2003); Vecchi (1999, 2007); Fins (2005); Rocha Vecchi Bittencourt & Rocha (2002, 2003); (2004); Fins (2005); Siqueira Guitton Guitton Almeida-Gomes Almeida-Gomes (2002, 2003); Rezende & Mazzoni (2003, 2006); (2005); Marra et al. Hatano (2000); Vecchi (1999, 2002, 2007); Van Sluys Van (1999, 2002, 2007); Vecchi Hatano (2000); Vecchi (1999); Fins (2005); Vecchi PVE PVE PVE Par, Jar, VDR Jar, Par, VDR Jar, Par, VDR Jar, Par, VDR Jar, Par, Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Área de ocorrência Área PVE; Jar, Cax, VDR Cax, PVE; Jar, VDR Cax, PVE; Jar, Par, Jar, VDR; RBPS Jar, Par,

Taxon Guimarães, 1950 Ferris, 1921 (Kellogg & Paine, 1910) (Burmeister, 1839) (Burmeister, (Schrank, 1781) Neuman, 1912 Nitzsch, 1818 sp. sp. Ordem Dermaptera sem espécies identificadas Ordem Phasmatodea sem espécies identificadas Ordem Hemiptera sem espécies identificadas Ordem Thysanoptera sem espécies identificadas Ordem Psocoptera sem espécies identificadas Subordem Anoplura Família Hoplopleuridae sem espécies identificadas Hoplopleura sciuricola Polyplax spinulosa wernecki Pterophthirus Subordem Amblycera Família Gyropidae Gyropus lineatus Gyropus ovalis Gyropus Gliricola Gliricola porcelli jenningsi Trimenopon Ordem Homoptera Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

524 SANTOS, S.B. et al.

et al. et al. (2006); (2008, . (2008); et al. Marra et al. et al (2008, 2009) (2006); Van Sluys Van (2006); Rezende (2005); .(2005); Rocha et al. et al. et al .(2005; Rocha Rezende (2005); (2002); Marra (2002, 2003);

(2008) (2008) (2008) (2004); Almeida-Gomes (2006); (2004); et al (1986)

et al. et al. et al. et al. et al. et al. 2009) . (2004); Fins (2005); Siqueira Referências (2008, 2009) Dybas (1955) Magalhães (1998) Guitton et al Rodrigues Rodrigues Rodrigues Abreu & Mermudes (2008) Abreu & Mermudes (2008) Abreu & Mermudes (2008) Abreu & Mermudes (2008) Abreu & Mermudes (2008) Delarmelina & Alves (2009) Delarmelina & . (2004); Fins (2005); Siqueira (2001); Van Sluys Van (2001); et al Magalhães (1998); Moulton & (20030 et al. (2004); Rocha (2004); Almeida-Gomes (2007); Rocha (2004);

et al. et al. Almeida-Gomes (2007); Delarmelina Fonseca Marques (2003); Rezende & Mazzoni (2003, 2006); Hatano (2000); Vecchi (1999, 2007); Vrcibradic (2001); Marra (2002, Vrcibradic (1999, 2007); Vecchi Hatano (2000); Freitas (2002); Boquimpani-Freitas Bittencourt & Rocha (2002, 2003); Esberard Bittencourt & Rocha (2003); Esberard 2003); Rezende & Mazzoni (2003, 2006); Van Sluys Van (2004); Rocha Hatano (2000); Vecchi (1999, 2002, 2007) Vrcibradic (2001); Boquimpani- Vrcibradic (1999, 2002, 2007) Vecchi Hatano (2000); Marra PVE VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR Cax, Jar, VDR Cax, Jar, VDR Cax, Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Área de ocorrência Área Jar, Par, VDR; RBPS Par, Jar, VDR; RBPS Par, Jar, Taxon Burn, 1847 Fauvel, 1901 (Chevrolat, 1836) (Linnaeus, 1758) (Herbst, 1775) Linnaeus, 1767 sp. sp. sp. sp. sp. sp. sem espécies identificadas Ordem Coleoptera sem espécies identificadas Família Dytiscidae sem espécies identificadas Família Passalidae Veturius Passalus Spasalus Família Scarabaeidae Coelosis biloba ulysses Heterogomphus Megasoma gyas Megasoma anubis Strategus aloeus Família Elmidae sem espécies identificadas Família Staphilinidae Amblyopinus Amblyopinus gahani Amblyopinodes Família Ptiliidae Termitopteryx Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 525

et al. (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) et al. et al. et al. et al. (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) .(2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) et al et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. . (2004); Almeida (2000, 2005); . (2004); (2006) et al. et al. et al. et al. et al (2001); Rocha et al.

(2006); Rocha (2006); Rocha (2007) Referências et al. et al. et al. Dybas (1955) (2006); Rocha (2006); Rocha (2006); Rocha (2006); Rocha (2006); Rocha (2006); Rocha (2006); Rocha (2006); Rocha (2006); Rocha (2006); Rocha (2006); Rocha (2006); Rocha Lorenzon et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. Freitas (2000); Rocha Freitas (2000); Rocha (2001, 2004); Almeida (2005); Rocha (2001, 2004); Morgado (2006); Rocha Morgado (2006); Rocha Morgado Lorenzon Lorenzon Lorenzon Lorenzon Lorenzon Lorenzon Lorenzon Lorenzon Lorenzon Lorenzon Lorenzon Lorenzon et al. Freitas (2000); Lorenzon Freitas (2000); Lorenzon Vecchi (2002); Van Sluys Van (2002); Vecchi (Hatano 2000); Vrcibradic (2001); Marques (2003); Rezende & Mazzoni Vrcibradic (Hatano 2000); Van Sluys Van (2003, 2006); Rezende (2005); Rocha Araújo (2005); Fins (2005); Almeida-Gomes (2006); Almeida-Gomes Almeida-Gomes (2006); Araújo (2005); Fins VAB VAB VDR VDR Par, BNN Par, BNN Par, BNN Par, BNN Par, BNN Par, BNN Par, BNN Par, BNN Par, Jar, Cax, VDR Jar, Par, VDR; BNN Par, VDR; BNN Par, VDR; BNN Par, VDR; BNN Par, VDR; BNN Par, VDR: BNN Par, VDR; BNN Par, VDR: BNN Par, VDR; BNN Par, VDR; BNN Par, Área de ocorrência Área Lepeletier, 1836 Lepeletier, 1836 Lepeletier, Moure, 1971 Taxon

Lepeletier, 1836 Lepeletier, Smith, 1854 Dybas, 1955 Latreille, 1811 Friese, 1900 (Strand, 1910) Lepeletier, 1836 Lepeletier, 1836 Lepeletier, Lepeletier, 1836 Lepeletier, Lepetelier 1836 Friese, 1900 Friese, 1900 Friese, 1900 Holmberg, 1903 Holmberg, Linnaeus, 1761 F. Mueller, 1873 Mueller, F. sp. sp. Termitopteryx productus Termitopteryx Ordem Neuroptera sem espécies identificadas Ordem Hymenoptera sem espécies identificadas Família Halictidae Dialictus anisitisianus Apidae Família Subfamília Bombinae Bombus morio Bombus brasiliensis Subfamília Meliponinae Apis mellifera Cephalotrigona capitata Geotrigona muelleri Leurotrigona Melipona quadrifasciata anthidioides Melipona rufiventris carioca Melipona marginata Melipona quadrifasciata anthidioides Melipona rufiventris Melipona Paratrigona lineata Partamona helleri Plebeia remota Plebeia droryana Scaptotrigona bipunctata angustula Tetragonisca fucipennis Trigona Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

526 SANTOS, S.B. et al.

et et al. (2008, (2008, (2008,

Fonseca et al. et al. et al. (2008, 2009) (2004); Marques (2007); (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009)

et al. Almeida-Gomes (2006); (2006); Van Sluys Van (2006); et al. et al. (2008, 2009) . (2008) et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al Marra (2006); (1986) (1984) (1984) (1984) (2008, 2009) et al.

(2008) (2006); Rocha et al.

et al. et al. et al. 2009) 2009) 2009) (2009) al. et al. Referências et al. (2006); Rocha Maciel Maciel Maciel Guitton Rezende (2005); Rocha (2007); Delarmelina (2007); Delarmelina & Alves (2007); Delarmelina & et al. Hatano (2000)Vecchi (1999); Vecchi (2002); Marra Vecchi (1999); Hatano (2000)Vecchi (2004); Siqueira Freitas (2000); Fonseca et al. (1986); Bittencourt & Rocha (2003); (1986); Bittencourt & Rocha (2003); (1986); Bittencourt & Rocha (2003); et al. (1984);

Lorenzon et al. et al. et al. Bittencourt & Rocha (2003); Bittencourt & Rocha (2003); Bittencourt & Rocha (2003); Bittencourt & Rocha (2003); et al. Almeida-Gomes (2006); Almeida-Gomes Almeida-Gomes (2006); Freitas (2000); Lorenzon Mazzoni (2003, 2006); Guitton Guitton Guitton Hatano (2000); Vecchi (1999); Vecchi (2002); Marra (2003); Rezende & Vecchi (1999); Vecchi Hatano (2000); Maciel Almeida-Gomes (2003); Araújo (2005); Fins Siqueira (2003); (2001); (2003); Marra PVE VDR RBPS RBPS RBPS Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Cax, VDR Jar, Par, VDR; BNN Par, VDR; BNN Par, VDR; BNN Par, Área de ocorrência Área PVE; Jar, Cax, VDR Cax, PVE; Jar, VDR Cax, PVE; Jar, Par, Jar, VDR; RBPS Jar, Par, PVE; Jar, Cax, VDR; Cax, PVE; Jar, (Almeida-Cunha, Rothschild, 1903 (Rothschild, 1905) (Wagner, 1937) (Wagner, (Rothschild, 1903) (Jordan, 1932) Taxon (Jordan, 1933) rimatus Guérin, 1835 (Fabricius, 1793) (Guimarães, 1948) (Linnaeus, 1758) (Polygenis) (Polygenis) tripus sp. sp. sp. sp. Trigona fulviventris Trigona spinipes Trigona Subfamília Euglossininnae Euglossa Família Formicidae sem espécies identificadas Atta sexdens Família Pompilidae Pepsis Vespidae Família Polybia Ordem Siphonaptera Família Rhopalopsyllidae Adoratopsyla antiquorum Craneopysilla minerva Hechtiella lakoi roberti Polygenis (Polygenis) roberti Polygenis (Polygenis) occidentalis 1914) Polygenis Polygenis Polygenis (Neopolygenis) pradoi Polygenis Ordem Diptera sem espécies identificadas Superfamília Tabanoidea Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 527 (2008, (2007) et al (2008, 2009) et al. et al. .(1980); Rocha (2002) (2007) (2007) (2009) (2009) (2009) (2009) (2009) (2009) . (1984) (2008, 2009) et al et al et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. 2009) et al Referências Magalhães (1998) Magalhães (1998) Alves Souza Souza Souza Souza Souza Souza Souza Souza Maciel Rocha (1984); Moulton & Magalhães (2003); Rocha et al. Silveira & Moulton (2000); Souza Magalhães (1998); Moulton & Magalhães (2003); Araújo (2005) Magalhães (1998); Moulton & (2003); Maciel Araújo Filho (1978); Araújo Filho Araújo Filho (1978); PVE VAB VAB VAB VAB VAB VAB VDR VDR RBPS Jar, VDR Jar, VDR Jar, VDR Jar, Cax, Jar, VDR Cax, Jar, VDR Cax, Jar, VDR Cax, Jar, RBPS; Jar, VDR RBPS; Jar, Área de ocorrência Área

Taxon (Martins, Falcão &Silva, 1975) (Mangabeira, 1942) (Sherlock & Alencar, 1959) Alencar, (Sherlock & (Lutz & Neiva, 1912) (França, 1920) (Lutz & Neiva, 1912) sp. sp. sp. sp. Família Tabanidae Família sem espécies identificadas Superfamília Chironomoidea Familia Ceratopogonidae sem espécies identificadas Família Chironomidae sem espécies identificadas Stenochironomus Subfamília Orthocladiinae Cricotopus Subfamília Tanypodinae sem espécies identificadas Subfamília Chironominae Beardius Família Simulidae sem espécies identificadas Família Psychodidae Brumptomya tupinambay Evandromyia Lutzomyia longipalpis schreiberi Micropygomyia Migonemyia migonei Nyssoyia intermedia pelloni Psanthyromyia Superfamília Oestroidea Família Calliphoridae sem espécies identificadas Superfamília Hippoboscoidea Família Nycteribiidae sem espécies identificadas Família Streblidae Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

528 SANTOS, S.B. et al.

et et al. (2008, 2009) (2008, 2009) (2004)

et al. et al. et al. (2008, 2009) (2008, 2009) . (2008, 2009) . (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) Vrcibradic (2001); Rocha Vrcibradic (2006); et al. et al et al et al. et al. et al. et al. (2002) (2002) (2002) (2002) (2001);

. (2005); Rocha (2008, 2009) et al. et al. et al. et al. et al. (2006); Moulton et al (2006); Brito (2007) et al. Referências Magalhães (1998) Magalhães (1998) Magalhães (1998) Alves Alves Alves et al. Alves . (2005) Rocha et al. . (2005); Rocha Rocha et al . (2004); Siqueira et al Brito al (2002); Esberard Esberard Esberard Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); (2004); Siqueira et al. Couri (1983); & Carvalho (2005); Rocha Alves Rezende & Mazzoni (2003); Mouton Magalhães Moulton Almeida (2000, 2005); Van Sluys Van Almeida (2000, 2005); IGR IGR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR Par, Jar, VDR Jar, Par, Cax, Jar, VDR Cax, Jar, VDR Cax, Jar, VDR Cax, Jar, Par, Jars, VDR Par, Área de ocorrência Área Wenzel, 1966 Wenzel, Taxon (Linnaeus, 1580) (Fabricius, 1793) Perty, 1833 Perty, (Seguy, 1926) (Seguy, Hüebner, [1831] Hüebner, (Coquillet, 1899) Speiser, 1900 Speiser,

Couri, 1983 Linnaeus, 1758 sp. (Garcia & Casal, 1965) sp. sp. (Fabricius, 1793) sp. guajiro

Aspidoptera phyllostomatis Megistopoda aranae Megistopoda proxima Noctiliostrebla Paradyschiria fusca Strebla dugesiodes Tricobius Superfamília Muscoidea Família Muscidae Musca domestica Philornis insularis Ordem Trichoptera sem espécies identificadas Família Hydropsychidae Macronema Smicridea sp. Família Helicopsychidae Helycopsyche Família Leptoceridae Triplectides Ordem Lepidoptera sem espécies identificadas Família Papilionidae Subfamília Papilioninae Battus polydamas Parides tros Parides zacynthus Família Pieridae Subfamília Dismorphinae Dismorphia astyocha Subfamília Pierinae Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 529 (2008, 2009) et al. (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) et al et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. Referências . (1984); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); et al Maciel VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR, RBPS Área de ocorrência Área (Godart, 1819) Taxon (Cramer, 1777) (Cramer, Butler, 1866 Butler, (Geyer, 1837) (Geyer, (Cramer, 1776) (Cramer, (Cramer, 1776) (Cramer, (Prittwitzi, 1865) (Godart, 1819) (Boisduval, 1836) Schaus, 1902 (Fabricius, 1775) Godart, [1824] sp. (Cramer, 1777) (Cramer, (Linnaeus, 1758) (Godart, 1819) (Cramer, 1777) (Cramer, (Linnaeus, 1763) (Cramer, 1776) (Cramer,

(Cramer, 1775) (Cramer, sp. sp. Ascia monuste orseis agave Eurema albula Eurema elathea Eurema nise Eurema Glutophrissa drusilla anguitia Hesperocharis Leucidia elvina Melete lycimnia Phoebis argante Phoebis philea Phoebis sennae Phoebis statira Pieris Pyrisitia nise tenella Família Nymphalidae Subfamília Acraeinae sem espécies identificadas Subfamília Brassolinae Brassolis astyra Subfamília Charaxinae Fountainea ryphea phidile Hypna clytemnestra huebneri Memphis morvus stheno Subfamília Danainae Danaus gilippus Danaus plexippus erippus Subfamília Heliconiidae Actinotes Subfamília Ithomiinae Episcada carcinia Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

530 SANTOS, S.B. et al. (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. (1984) (1984) et al. et al. Referências Maciel Maciel Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR RBPS RBPS Área de ocorrência Área (Haensch, 1905) (Prittwitzi, 1865) (Bates, 184) Taxon (Cramer, 1776) (Cramer, (Linnaeus, 1764) Hüebner, 1819 Hüebner, (Doubleday, 1849) (Doubleday, (Linnaeus, 1782) Butler, 1870 Butler, (Eschscholtz, 1821) Reakirt, 1866 (Boisduval, 1836) (Cramer, 1782) (Cramer, (Cramer, 1779) (Cramer, (Hüebner, 1823) (Hüebner, (Fabricius, 1793) Haensch, 1909 (Hüebner, 1819) (Hüebner, sp. (Hewitson, 1854) euritea Hüebner, 1816 Hüebner, (Boisduval, 1836) (Weymer, 1975) (Weymer, (Godart, 1819) D´Almeida, 1939 sp nr. nr. (Fabricius, 1775) sp Episcada clausina Hypoleria adasa Hypothyris ninonia daeta Ithomia drymo Ithomia lichyi Mechanitis polymnia casabranca Melinae ethra Melinae ludovica paraiya Oleria aquata Prittwitzia hymenaea Pteronymia Subfamília Limenitidinae Adelpha cytherea Adelpha serpa Callidula pyrame Diaethria clymena Diaethria clymena meridionalis Dynamine artemisia Dynamine athemon maeon Dynamine mylitta Dynamine tithia feronia Hamadryas feronia Hamadryas ophni neaerea Pyrrhogyra Subfamília Morphinae Morpho helenor achillaena Morpho Subfamília Nymphalinae Anartia amathea roeselia jatrophae Anartia jatrophae Dryas iulia Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 531 (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) . (2008, 2009) (2008, 2009) et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al et al. et al. et al. et al. et al. et al. Referências (1984); Rocha et al. Maciel Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR RBPS Área de ocorrência Área (Dalman, 1823) Taxon Godart, 1819 (Fabricius, 1775) (Hewitson, 1873) McAlpine, 1971 (Fabricius, 1775) (Fabricius, 1793) (Moore, 1883) (Hewitson, 1877) (Linnaeus, 1767) (Godart, [1824]) (Stoll, 1780) (Godart, 1824) (Geyer, 1832) (Geyer, (Cramer, 1775) (Cramer, (Eschscholtz, 1821) (Cramer, 1775) (Cramer, (Hewitson, 1867) (Cramer, 1870) (Cramer, (C. Felder & R. Felder, 1865) (C. Felder & R. Felder, sp sp. 1 sp. 2 sp. 2 braziliensis sp. 1

nr. diogenea (Prittwitz, 1865) nr. onius erato phyllis c Heli Heliconius ethilla narcaea Heliconius Junonia evarete claudina Tegosa teletusa Telenassa Vanessa Subfamília Satyrinae Hermeuptychia hermes Família Lycaenidae Subfamília Polyommatinae hanno Hemiargus Leptotes cassius Subfamília Theclinae Arawacus ellida Arawacus meliboeus imperialis Arcas Calycopis caulonia Pantiades phaleros Strymon Strymon Família Riodinidae Calephelis brasiliensis Emesis Eurybia pergaea Euselasia Euselasia Leucochimona mathata Mesosemia odice Napaea phryxe sagaris satnius Pterographium Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

532 SANTOS, S.B. et al. (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) (2008, 2009) et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. et al. Referências Magalhães (1998) Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); Duarte & Rocha (1999); VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR VDR Cax, Jar, VDR Cax, Jar, Área de ocorrência Área (Sepp, 1848) (Burmeister, 1878) (Burmeister, Taxon (Stoll, 1790) (Prittwitz, 1868) Evans, 1952 (Hewitson, 1867) (Butler, 1877) (Butler, (Stoll, 1780) (Stoll, 1790) (Plötz, 1883) (Prittwitz, 1868) (Hewitson, 18670 (Hübner, 1818) (Hübner, (Geys, 1832) (Hüebner, 1821) (Hüebner, (Hüebner, 1808) (Hüebner, (Hewitson, 1868) sp. sp. sp. 1 sp. 2 sp. 1 Synargis Synargis Família Hesperiidae Subfamília Pyrginae Astraptes elorus Anastrus Autochton neis Autochton zarex eligius punctiger Celaenorrhinus begga Gorgythion Heliopetes Polyctor polyctor Polythrix octomaculata ocotomaculata oileus orcus Pyrgus undulates Typhedanus rica Urbanus albimargo Urbanus dorantes Urbanus esmeraldus Urbanus simplicius Urbanus teleus Subfamília Hesperiinae clavicula Vehilius Vehilius artona Vettius Zariaspes mys Classe Crustacea Ordem Copepoda sem espécies identificadas Ordem Isopoda Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 533

et al. et al. . (2004); Fins et al (2007); Rocha

(2007) . (1984) et al. et al et al. (2004); Souza & Moulton (2006) (2006) et al. et al. et al. (2004); Rocha (2006); Souza & Moulton (2005); (1984) .(1984) (2007) . (1984) et al. et al. et al et al. et al et al. (2006); Souza Almeida-Gomes Referências (2008, 2009) Schmidt (2007) et al. Souza Maciel Maciel Maciel (2004); Brito Souza (2002); Brito Souza (2002); Brito et al. (2005); Brito Hattori & Pinheiro (2003); Maciel Almeida-Gomes (2006); (2002); Souza Koblitz (2003); Moulton & Magalhães Magalhães (1998); Siviero (1999) Silveira & Moulton (2000); Magalhães (1998), Siviero (1999); Silveira & Moulton (2000); Moulton & Magalhães (2003); Hatano (2000); Vecchi (1999, 2002); Vrcibradic (2001); Van Sluys Van (2001); Vrcibradic (1999, 2002); Vecchi Hatano (2000); (2002); Souza (2002); Visoni & Moulton (2003); Magalhães Visoni (2002); Souza (2001); Marra (2002, 2003); (2005); (2003); Moulton IGR VDR RBPS RBPS RBPS Jar, VDR Jar, Par, Jar, VDR Jar, Par, Cax, Jar, VDR Cax, Jar, VDR Cax, Jar, Jar, VDR Jar, Área de ocorrência Área (Wiegmann, 1836) (Wiegmann, Taxon (Linnaeus, 1758) (Wiegmann, 1836) (Wiegmann, Souza & Lemos de Castro, 1991 (Kingsley, 1878) (Kingsley, Linnaeus, 1763) (H. Milne Edwards, 1837) sp. sp. sem espécies identificadas Subordem Oniscoidea Família Sphaeroniscidae incisus Circoniscus Ordem Decapoda Subordem Dendrobranchiata Famíla Penaeidae Pennaeus Subordem Pleocyemata Infraordem Caridea Atyidae Família Potimirim glabra Família Palaemonidae olfersi Macrobrachium heterochirus Macrobrachium carcinus Macrobrachium Infraordem Brachyura Família Ocypodidae ( Ucides cordatus Uca Família Grapsidae Aratus pisonii Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

534 SANTOS, S.B. et al. . (1984) et al Referências Maciel RBPS Área de ocorrência Área Taxon (Latreille, 1803) Vila do Abraão; VDR- Vila Dois Rios; Cax- Trilha do Caxadaço, Vila Dois Rios; Jar- Trilha da Jararaca, Vila Dois Rios; Pap- Trilha do Pico do Papagaio, Vila do Abraão; Par- Trilha da Parnaioca, Vila Dois Rios Vila da Parnaioca, Trilha Abraão; Par- do Vila do Pico Papagaio, Trilha Dois Rios; Pap- Vila da Jararaca, Trilha Dois Rios; Jar- Vila do Caxadaço, Trilha Dois Rios; Cax- Vila VDR- Abraão; do Vila AVE- Vila do Aventureiro; BNN- Bananal; FSA- Freguesia de Santana; IGR- Ilha Grande; LPM- Praia de Lopes Mendes; PRO- Vila de Provetá; PVE- Praia Vermelha; RBPS- Reserva Biológica da Praia do Sul; VAB- VAB- RBPS- Reserva Biológica da Praia do Sul; Vermelha; de Provetá; PVE- Praia Vila BNN- Bananal; FSA- Freguesia de Santana; IGR- Ilha Grande; LPM- Praia Lopes Mendes; PRO- Aventureiro; do Vila AVE- Goniopsis cruentata Continuaçào da Tabela I Continuaçào da Tabela

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 535

FLORESTA E FAUNA ASSOCIADA de abelhas não encontradas por Lorenzon et al. (2006) (Paratrigona lineata Lepetelier, 1836 e Geotrigona Os artrópodes, grupo de invertebrados com maior sp.). riqueza e dominância nos ecossistemas terrestres, Inventários recentes sobre coleópteros, realizados estão amplamente representados nos diversos no entorno da Vila Dois Rios, registraram a ocorrência ambientes da Ilha Grande. Foram levantadas a de cinco espécies da família Scarabaeidae e 12 ocorrência de cinco ordens de Arachnida, uma ordem espécies da família Passalidae, porém estas últimas de Chilopoda, 20 ordens de Insecta e três ordens de ainda não estão identificadas na categoria específica Crustacea, além de indivíduos da Classe Diplopoda. (Abreu & Mermudes 2008, Rodrigues et al. 2008), A maioria dos trabalhos, especialmente no caso restando um imenso número de indivíduos coletados, dos artrópodes de serapilheira, menciona a ocorrência referente a diversas famílias, a serem identificados. de diversos animais apenas nas categorias Classe, Mais de 50% das espécies de moluscos terrestres Ordem ou Subordem e, algumas vezes, Família. estão identificadas somente na categoria genérica, Alguns artigos destacam os artrópodes como os tendo em vista as dificuldades para a identificação componentes mais importantes da dieta de diversas desses animais, aliada à carência de especialistas. espécies de lagartos (Rocha et al. 2004, Van Sluys et No caso dos gastrópodes terrestres, essa dificuldade al. 2004), anfíbios (Boquimpani-Freitas et al. 2002, pode ser um indício de existência de espécies ainda Siqueira et al. 2006, Almeida-Gomes et al. 2007) e não descritas, apontando para um elevado índice de aves (Alves et al. 1999, Fins 2005). Entretanto, com endemismo, comum em ambientes insulares (Cameron exceção de raros casos, os autores forneceram apenas 2002). Nas áreas preservadas, aproximadamente 75% identificação na categoria Ordem. das espécies de moluscos terrestres são encontrados na Na lista de táxons levantados neste trabalho (Tabela serapilheira e pertencem a duas famílias, Systrophiidae 1), aproximadamente 80% das espécies de artrópodes e Charopidae, todas nativas (Nunes 2007). Todavia, estão identificados na categoria Espécie, sendo esse nas áreas alteradas, a malacofauna apresenta uma resultado uma consequência dos levantamentos composição bastante diferenciada, com dominância de borboletas, odonatas e ectoparasitos. Cabe da família Subulinidae (Santos & Monteiro 2001, ressaltar que 95% de todas as espécies de artrópodes Nunes 2009). Esses dados apontam a importância da identificadas correspondem aos insetos. manutenção da integridade da Mata Atlântica para a A fauna de borboletas demonstra uma grande preservação das comunidades nativas de invertebrados riqueza de espécies, com o registro de mais de 100 de serapilheira. Trabalhos recentes vêm demonstrando espécies, além de muitas ainda sem identificação, a importância dos gastrópodes de serapilheira como segundo um levantamento realizado em um pequeno componentes da biodiversidade e como integrantes trecho da ilha (Vila Dois Rios e floresta adjacente) da teia alimentar de florestas tropicais (Emberton et por Duarte & Rocha (1999). al. 1999, Hylander et al. 2005). Alves et al. (1999) Treze espécies de abelhas eussociais foram relataram a presença de moluscos no conteúdo identificadas por Lorenzon et al. (2006) e, com estomacal da ave Baryphtengus ruficapillus (Vieillot, exceção de Apis mellifera Linnaeus, 1758, as demais 1818); Nunes & Santos (2004) relataram prováveis são nativas. Ao contrário do encontrado em outros marcas de predação por mamíferos de pequeno habitats brasileiros estudados, A. mellifera não foi a porte em Cochlorina aurisleporis (Bruguiére, 1792); espécie dominante, representando 11% dos indivíduos Almeida-Gomes et al. (2007) relataram gastrópodes capturados e, os autores ressaltaram a importância como componentes da dieta de anfíbios Hylodinae. de novos estudos na Ilha Grande, uma vez que foi Megalobulimus oblongus (Müller, 1774), o observado um contraste dos padrões de abundância aruá-do-mato, espécie rara na Ilha Grande, como e riqueza de abelhas encontradas nesta ilha com os já observado por Maciel et al. (1984), está incluída padrões observados em outras ilhas tropicais, que na Lista de Animais Ameaçados de Extinção do são caracterizadas pela pobreza em espécies de Estado do Rio de Janeiro (Otero et al. 2000). Em meliponídeos e dominância de A. mellifera. Morgado aproximadamente dez anos de trabalho, encontramos (2006) registrou a ocorrência de mais duas espécies apenas quatro exemplares. Relatos de moradores

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

536 SANTOS, S.B. et al.

mais antigos, informam que o “caracol-trovoada”, Hamadryas sp., Pieris sp., Heliconius spp. e Morpho aparece na época de grandes chuvas e que teria sido sp.; dos himenópteros Pepsis sp., Polybia sp. e Atta bem mais abundante. Devido às suas características, sexdens (Linnaeus, 1758); dos aracnídeos Corinna um gastrópode de grande porte, chamativo, cujas sp., Lasiodora sp., Lasiodora klugii (Koch, 1841), conchas podem alcançar até 10cm, endêmico da Pamphobeteus sp., Pamphobeteus platyomma região Neotropical, foi indicado para atuar como uma (Mello-Leitão, 1923), Grammostola sp. e Phoneutria espécie guarda-chuva (Santos et al. 2009). nigriventer Keyserling, 1891; e de um escorpião, Nunes (2007) estudou a composição da provavelmente Tityus serrulatus Lutz & Mello, malacofauna terrestre segundo a altitude e não 1922. encontrou um padrão claro de distribuição. Happiella Chama a atenção a ausência ou raridade de sp. e Miradiscops sp. (Systrophiidae) foram os únicos espécies de moluscos comuns em restingas do litoral táxons coletados em todas as altitudes estudadas. fluminense, como Thaumastus achilles (Pfeiffer, Opeas beckianum (Pfeiffer, 1846), um Subulinidae 1852) e Cochlorina aurisleporis fato já observado exótico, foi coletado apenas nas cotas até 100 metros, por Maciel et al. (1984), que trabalhou na Reserva nas duas vertentes estudadas, o que pode ser explicado Biológica da Praia do Sul. Inspeções efetuadas pela pela presença de espécies de plantas ornamentais equipe do Laboratório de Malacologia da UERJ em exóticas, junto com as quais esses animais devem ter 2006 e 2007 nesta restinga e, em 2005 e 2006 nos sido introduzidos. resquícios de restinga da Praia da Parnaioca, não Para os moluscos, foi verificado que a alteração foram capazes de detectar esses moluscos nativos, da mata afeta não só a composição de espécies, com sequer conchas. Todavia, conchas e exemplares vivos empobrecimento da diversidade nativa, mas também de C. aurisleporis têm sido encontrados nas cercanias a dominância relativa das famílias, com ocupação da Vila do Abraão, da Vila Dois Rios, do Caxadaço, da dos hábitats alterados por espécies sinantrópicas, Vila do Aventureiro e na restinga de Lopes Mendes. especialmente da família Subulinidae (Santos & Monteiro 2001, Nunes 2007, 2009). Outro aspecto a HÁBITATS FLUVIAIS, LAGUNARES E DE BREJO ser considerado é o efeito das condições ambientais sobre a fauna de invertebrados. Estudos realizados Os ambientes aquáticos são importantes locais com populações de Happiella sp., procedentes de três de vida, principalmente dos estágios imaturos de áreas que divergem entre si no estado de conservação diversas ordens de insetos Odonata, Ephemeroptera, da floresta (Trilhas da Jararaca, do Caxadaço eda Trichoptera, Plecoptera, Megaloptera e Diptera, de forma que sua preservação é fundamental para Parnaioca), mostraram que na área da Parnaioca, a conservação dessas espécies. A única lista de onde houve acentuada modificação da cobertura odonatas para a Ilha Grande (Carvalho & Pujol-Luz vegetal, houve uma diminuição do tamanho da concha 1992) menciona 37 espécies, correspondendo a 12% concomitantemente com a alteração das relações da fauna de Odonata do estado do Rio de Janeiro, alométricas (Barbosa & Santos 2006, Barbosa a qual é constituída por 308 espécies (J.M. Costa, 2008b). Resultados semelhantes foram encontrados comunicação pessoal), mas não há evidências de para Happia vitrina (Wagner, 1827) (Viana & Santos endemismo (A.L. Carvalho, comunicação pessoal). 2008), mas não se repetiram para Neocyclotus Merece destaque a menção à Mecistogaster asticta prominulus (d’Orbigny, 1835) (Monteiro 2005). Selys, 1860 por Carvalho & Pujol-Luz (1992), libélula incluída na Lista da Fauna Ameaçada de Extinção no RESTINGA E FAUNA ASSOCIADA Rio de Janeiro. Hemípteros da família Gerridae e coleópteros da Restingas bem preservadas, por estarem situadas família Girinidae são encontrados nesses ambientes, em áreas de conservação permanente, são encontradas mas não há identificação específica. Magalhães (1998) na vertente oceânica, nas Praias do Sul e do Leste estudando a decomposição e fauna associada em (Reserva Biológica da Praia do Sul). Atualmente, ambientes lóticos encontrou fases larvares de várias poucas informações estão disponíveis. Maciel et espécies de insetos aquáticos no Rio Barra Pequena e al. (1984) citaram a presença dos lepidópteros no Córrego Andorinhas, ambos em Vila Dois Rios.

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 537

No tocante aos moluscos, destaca-se a existência de Os efeitos da decomposição sobre a macrofauna 10 gastrópodes e um bivalve. Cinco gastrópodes são bentônica foram avaliados por Magalhães (1998) e da familia Ancylidae: Gundlachia ticaga (Marcus & Moulton & Magalhães (2003), resultando também Marcus, 1962), Uncancylus concentricus (d´Orbigny, em pequenas listas de artrópodes aquáticos. Aspectos 1835), Gundlachia sp., Burnupia sp. e Ferrissia sobre alimentação de peixes fluviais foram abordados sp.; dois da família Planorbidae: Biomphalaria por Rezende & Mazzoni (2003, 2006), mas sem tenagophila (d´Orbigny, 1835) e Antillorbis identificação específica dos itens alimentares. nordestensis (Lucena, 1954); um da família Thiaridae: Melanoides tuberculatus (Müller, 1774); dois da MANGUEZAL E AMBIENTES ESTUARINOS família Hydrobiidae: Heleobia australis (d´Orbigny, 1835) e Heleobia sp; e o bivalve da família Pisiidae Manguezais bem preservados são encontrados Pisidium punctiferum (Guppy, 1867) (Haas 1953, na Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul e Santos et al. 1999, Thiengo et al. 2004, Santos et pequenos remanescentes nas localidades de Lopes al. 2007, Santos et al. 2009, Miyahira 2009). Essas Mendes, Araçatiba, Vila Dois Rios, Matariz e espécies foram normalmente encontradas nas partes Saco do Céu. Existe uma infinidade de insetos nos baixas dos rios, sendo P. punctiferum e G. ticaga as manguezais, destacando-se as mutucas, os maruins, espécies com distribuição mais ampla. Melanoides os mosquitos e as abelhas, mas não existem listagens tuberculatus é um gastrópode de origem asiática, taxonômicas detalhadas. Entre os crustáceos são invasor e, juntamente com B. tenagophila, planorbídeo muito comuns os caranguejos Goniopsis cruentata presente no continente, parece ter sido introduzido na (Latreille, 1803) (aratu), Aratus pisoni (Milne Ilha Grande a partir de 2004, em um dos riachos da Edwards, 1837) (marinheiro), Uca sp. (chama-maré) Vila do Abraão (Santos et al. 2007), afetando a fauna e Ucides cordatus (Linnaeus, 1758) (uçá), além de macroinvertebrados presente (Miyahira & Santos de camarões, relacionados por Maciel et al. (1984) 2007, Miyahira et al. 2009). como pertencentes ao gênero Pennaeus. Apesar Estudos abordando relações ecológicas, dinâmica da reconhecida importância dos manguezais, até da comunidade bentônica e o papel dos camarões na o presente, não existem estudos sobre a fauna de cadeia trófica foram realizados em alguns córregos na invertebrados desses ambientes na Ilha Grande. região da Vila Dois Rios pela equipe do Laboratório Dentre os moluscos, destaca-se a presença de de Ecologia de Rios e Córregos do Departamento de Heleobia australis (d´Orbigny, 1835), organismo Ecologia da UERJ, sob a coordenação do Prof. Dr. típico de ambientes estuarinos (Rios 1994), em um Timothy Peter Moulton. Foi registrada a presença de dos rios que cortam a Vila do Abraão, no trecho artrópodes de grande importância na dinâmica desses mais próximo da foz. Na Vila Dois Rios, na porção córregos: ninfas de quatro espécies de insetos da Ordem de baixada do Córrego Andorinhas (Rio Barra Ephemeroptera, família Baetidae (Americabaetis Grande), existem apenas vestígios de manguezal, sp., Baetodes sp., Cloedes sp., e Dactylobaetis sp.) e representados por algumas árvores de Laguncularia cinco de Diptera, família Chironomidae (Cricotopus racemosa (Linnaeus, 1758.) e de Rhizophora mangle sp., da subfamília Orthocladiinae, Beardius sp. e Linnaeus, 1758. Desde 2005, uma pequena ilha Stenochironomus sp. da subfamília Chironominae vem se formando no meio do rio, onde plântulas e duas espécies não identificadas da subfamília de L. racemosa encontraram condições para se Tanypodinae). Outras larvas de insetos, menos fixarem, atingindo atualmente cerca de 60cm de frequentes, pertencentes às ordens Plecoptera, altura. As margens estão tomadas pelo algodão- Trichoptera e Coleoptera também foram identificadas da-praia Talipariti tiliaceum var. pernambucense (Moulton et al. 2004, Souza et al. 2007), assim como (Arruda) (Malvaceae) e pela leguminosa Dalbergia os camarões Macrobrachium olfersi (Wiegmann, ecastaphyllum (Linnaeus, 1758), em cujos galhos se 1836), Macrobrachium heterochirus (Wiegmann, encontram bivalves perfuradores, teredinídeos. Nos 1836), Macrobrachium carcinus (Linnaeus, 1758) bancos de areia, a partir de aproximadamente 100m e Potimirim glabra (Kingsley, 1878) (Visoni & da foz até a nova ilhota de L. racemosa, existe uma Moulton 2003, Moulton et al. 2004, Brito et al. 2006). numerosa população de Neritina virginea (Linnaeus,

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

538 SANTOS, S.B. et al.

1758), a qual recebeu estudos sobre sua biologia ligam uma localidade a outra pode ser um fator que populacional e densidade (Bezerra 1999, Gorgulho facilita a dispersão deste animal na Ilha Grande. 1999, Absalão et al. 2009). Quanto aos moluscos sinantrópicos, observa-se a dominância da família Subulinidae principalmente INVERTEBRADOS ASSOCIADOS ÀS VILAS E da espécie Opeas beckianum (Pfeiffer, 1846). Em POVOADOS menor densidade, são encontradas Subulina octona (Bruguière, 1789), Lamellaxis gracilis (Hutton, Mosquitos flebótomos estão presentes na Vila 1834) e Leptinaria unilamellata (d’Orbigny, 1835). do Abraão, onde Souza et al. (2009) listaram seis Essas espécies, assim como Gastrocopta servilis espécies: Brumptomyia sp., Nyssomya intermedia (Gould, 1843), Bulimulus tenuissimus (d’Orbigny, (Lutz & Neiva, 1912), Migonemyia migonei (França, 1835), Succinea meridionalis (d’Orbigny, 1835) e 1920), Psathyromyia pelloni (Sherlock & Alencar, Bradybaena similaris (Ferussac, 1821) são capazes 1959), Evandromyia tupynambay (Mangabeira, de viver em um ambiente onde a temperatura é maior 1942) e Micropygomyia schreiberi (Martins, Falcão e a umidade é menor, quando comparados a ambientes & Silva, 1975), sendo que as elevadas densidades florestais. (Fonseca et al. 2009, Nunes 2009). das duas primeiras indicam um ambiente altamente Bradybaena similaris e a lesma exótica de origem alterado pela ação antrópica. O flebótomo Lutzomya européia, Limax flavus (Linnaeus, 1758) também são longipalpis (Lutz & Neiva, 1912), principal vetor consideradas importantes pragas agrícolas, mas na da leishmaniose visceral no Brasil foi citado para Ilha Grande estão restritas a jardins e hortas, em baixas a localidade de Praia Vermelha (Araujo Filho et al. densidades, não sendo encontradas até o momento em 1981). áreas não alteradas. O caracol africano Achatina fulica Bowdich, Para os demais invertebrados, as informações 1822 chegou à Ilha Grande (Santos et al. 2002), são muito pontuais. O isópode terrestre (tatuzinho) encontrando-se hoje disseminado em praticamente Circoniscus incisus Souza & Lemos de Castro, 1991 todos os vilarejos da vertente continental (Silva et é frequente sob pedras e troncos caídos (Schmidt al. 2009), algumas com populações muito numerosas 2007), assim como o quilópode Scolopocryptops (Abraão, Provetá, Bananal, Longa, Matariz). É melanostoma Newport, 1845 (Chagas 2003), comum o único invertebrado que pode ser considerado também nas residências, em canteiros, vasos, praga, devido às altas densidades e ao crescimento entulhos, em geral locais com bastante umidade e explosivo das populações, constatado principalmente pouca luminosidade (Instituto Butantan 2009). na Vila do Abraão e na Vila Dois Rios (Oliveira et al. 2009). Encontramos indivíduos de todas as classes PARASITAS de tamanho, associados a diversos tipos de vegetação e também lixo, utilizando os vários recursos Existe bastante informação sobre a ocorrência de disponíveis, assolando jardins e pequenas hortas, ectoparasitos associados a vertebrados. Destaca-se o trazendo prejuízos e descontentamento aos moradores trabalho de Guitton et al. (1986) que identificou 15 e donos de hotéis e pousadas. Embora alguns autores espécies de ácaros, seis pulgas, quatro malófagos, um já tenham observado sua preferência por ambientes piolho e um coleóptero, ectoparasitos de pequenos alterados (Fischer & Colley 2004, 2005, Eston et al. mamíferos, para a localidade de Praia Vermelha. Em 2006), algumas evidências mostram que esta espécie decorrência dos estudos sobre ecologia de mamíferos pode ocupar áreas de floresta secundária. A possível desenvolvidos desde 1995 pelo Laboratório de sobreposição de nicho trófico pode gerar competição Ecologia de Pequenos Mamíferos da UERJ, foram por espaço e alimento (Fischer & Colley 2004, Eston identificados sete pulgas (Siphonaptera) e 19 ácaros et al. 2006, Neuhauss 2007), o que poderia levar a uma (Acari) para a região da Vila Dois Rios. Martins- diminuição das populações da malacofauna nativa. Hatano et al. (2002) verificaram a alta especificidade Na Ilha Grande a espécie é encontrada na borda da parasito-hospedeiro de ácaros da família Laelapidae mata, ao menos no Abraão (Santos et al. 2002) e em em pequenos mamíferos, resultados semelhantes aos Provetá. O grande fluxo de turistas pelas trilhas que de Bittencourt & Rocha (2003) em relação à pulgas.

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 539

A distribuição espacial de ectoparasitas no corpo de A proliferação de animais domésticos como roedores coletados na Ilha Grande mostrou áreas cães e gatos, principalmente na Vila do Abraão, preferencias de acordo com a espécie (Bittencourt está relacionada ao aumento da incidência da “larva & Rocha 2002). Nas aves, destaca-se o trabalho de migrans tegumentar”, ou bicho geográfico, em Storni et al. (2005) sobre as infestações dos ácaros turistas e moradores. A “larva migrans tegumentar” Pterodectes turdinus Berla, 1959 e Amblyoma corresponde a larvas de vermes do gênero Ancylostoma longirostre Koch, 1844 em Turdus albicollis Vieillot, Dubini, 1843, parasitos intestinais comuns em cães e 1818. Alves et al. (2002) também relataram a gatos que penetram na pele após contato com areia ou ocorrência de moscas ectoparasitas em morcegos, terra contaminada com fezes desses animais. A “larva com alta prevalência das espécies de Strebelidae. migrans visceral” é adquirida através da ingestão de Recentemente, Bursey et al. (2006) descreveram ovos dos nematóides Toxocara canis (Werner, 1782) e um novo gênero e uma nova espécie de acantocéfalo, Toxocara cati (Schrank, 1788), que também infestam Anuracanthorhynchus tritaxisentis para o anfíbio os intestinos de cães e gatos. Os casos humanos são anuro Hylodes fredi Canedo & Pombal, 2007. esporádicos e não se conhece registro para a Ilha Em relação aos moluscos, foi identificado a Grande. ocorrência de larvas encistadas semelhantes à Embora considerados não-parasitas, é interessante Strongyluris sp. (Nematoda) associado à Achatina apontar a relação de mutualismo dos besouros fulica Bowdich, 1822 (S. B. Santos et al. em Ambliopinus sp. e Ambliopinodes sp. com diversos preparação). O parasito Leishmania (Viannia) roedores (Bittencourt & Rocha 2003). brasiliensis (Vianna, 1911), causador da leishmaniose tegumentar americana (LTA) está envolvido na INVERTEBRADOS PEÇONHENTOS ocorrência de casos em Freguesia de Santana e Praia Vermelha desde 1945 (Araujo Filho 1978, Souza et Dentre os invertebrados, animais como aranhas, al. 2009). O primeiro caso de leshmaniose visceral escorpiões, lacraias, abelhas, marimbondos e canina foi detectado em 2002 na Vila do Abraão vespas são considerados peçonhentos, isto é, (Souza et al. 2009). injetam ativamente seu veneno através de ferrões ou Nematódeos identificados como Ophidascaris aguilhões. Existem alguns relatos sobre a presença de trichuriformis Vaz, 1935 foram identificados no tubo aranhas peçonhentas, mas não há uma lista sistemática digestivo das cobras Liophis miliaris (L.) e Xenodon disponível, exceto a de Maciel et al. (1984) que merremii (Wagler) (Freitas 1968). Nematódeos do relata a ocorrência da aranha-armadeira Phoneutria gênero Physaloptera Rudolphi, 1819 e da família nigriventer (Keyserling, 1891) na Reserva Biológica Acuariidae foram identificados em indivíduos de Estadual da Praia do Sul, e também observada em Mabuya agilis (Raddi, 1823) capturados na Praia do outros locais da Ilha Grande, segundo relatos orais Sul (Vrcibradic & Rocha 2003). Hatano et al. (2005) de diversas pessoas. Existem pequenos escorpiões na determinaram que cerca de 50% da população do Ilha Grande, observados na área da Trilha da Jararaca anfíbio Hylodes phylodes Heyer & Cocroft, 1986 estão e provavelmente com maior distribuição, porém parasitados pelo nematódeo Cosmocerca brasiliense não há identificação das espécies e nem casos de Travassos, 1925. acidentes registrados. Para a Praia do Sul, a provável Destaca-se também a presença de sarna em ocorrência de Tityus serrulatus Lutz & Mello, 1922 cães abandonados na Vila do Abraão, sendo alguns foi mencionada por Maciel et al. (1984). seriamente afetados. A sarna causada pelo Demodex Abelhas africanizadas, como é o caso de A. canis (Leydig, 1859) (Acari), demodicose canina, não mellifera, podem causar sérios danos às pessoas, afeta os seres humanos. Todavia, a sarna sarcóptica, podendo levar à morte por choque anafilático. causada pelo Sarcoptes scabei De Geer, 1778 é Lorenzon et al. (2006) citaram a presença de abelhas transmissível ao homem. Prado (2000) relatou uma nativas agressivas, mas não indicaram quais seriam epidemia de sarna na Vila do Abraão, no período as espécies. de alta temporada (verão) quando o fluxo turístico, Quilópodes como S. melanostoma, a lacraia aliado às precárias condições sanitárias, favorece a marrom, são encontrados em diversos ambientes na disseminação de problemas. Ilha Grande (Chagas 2003). Lacraias são responsáveis

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

540 SANTOS, S.B. et al.

por acidentes principalmente em áreas urbanas onde encontrados registros de casos na Ilha Grande. Dessas são muito comuns. Estes animais possuem um par de três enfermidades, acredita-se que a única que pode forcípulas, onde estão contidas as glândulas de veneno apresentar algum risco potencial é a febre maculosa, e estruturas terminais quitinosas inoculadoras de uma vez que o ciclo de vida do agente infeccioso, veneno. Sua picada é muito dolorosa e, apesar de seu a bactéria Rickettssia rickettsii (Wolbach, 1919), veneno não ser muito tóxico ao homem, pode causar utiliza mamíferos silvestres (p.ex. capivara, quati, febre, calafrios e um edema local, principalmente em tatu, tamanduá, paca e veado), mamíferos domésticos crianças (Instituto Butantan 2009). (p.ex. cão e gato), aves domésticas (galinhas), aves silvestres (seriemas) e répteis (cobras). É uma das TRANSMISSORES OU VETORES DE DOENÇAS mais perigosas doenças transmitidas ao homem por PARASITÁRIAS carrapatos. O aumento da incidência de casos no Brasil está ligado ao desenvolvimento do ecoturismo A fauna parasitária de animais silvestres tem, (MS 2005). Existem evidências epidemiológicas de cada vez mais, chamado a atenção dos pesquisadores que a presença de capivaras pode atuar como um devido à sua grande importância, uma vez que os amplificador da dispersão de R. rickettsii, segundo animais e seus parasitas podem ser reservatórios Labruna & Machado (2006). e hospedeiros de uma série de agentes etiológicos Outra enfermidade que merece atenção da saúde que podem atingir o homem (Müller 2005). Todos pública é a leismaniose tegumentar, presente na lha os moluscos terrestres atuam como hospedeiros Grande desde 1976 (Wanke et al. 1991). A presença intermediários de nematódeos e de trematódeos dos mosquitos do gênero Lutzomyia, especialmente digeneos, os quais completam seu ciclo através de L. longipalpis segundo Araujo et al. (1980), a algum vertebrado silvestre, sem passar pelo homem. proximidade dos domicílios com as áreas florestadas e A presença de A. fulica traz preocupação em termos os inúmeros reservatórios silvestres (micos, roedores, de saúde pública e veterinária, como já apontado por marsupiais) são os fatores que podem favorecer a Santos et al. (2002), uma vez que esses gastrópodes instalação e a permanência de focos. atuam como hospedeiros potenciais dos nematódeos Na Vila do Abraão temos o registro de Aedes Angiostrongylus costaricensis Morera & Céspedes, aegypti (Linnaeus, 1762), mosquito transmissor da 1971, causador da angiostrongilose abdominal, e do dengue, com casos esporádicos (Prefeitura Municipal Angiostrongylus cantonensis (Chen, 1935), causador de Angra dos Reis 2006). da angiostrongilose meningoencefálica, ambas as Em relação aos moluscos de água doce, destaca- verminoses com casos descritos no Brasil, a primeira se a presença de Biomphalaria tenagophila e com maior incidência. Esses nematódeos são Melanoides tuberculatus. A primeira é um dos generalistas, ou seja, não exigem especificidade de possíveis vetores do Schistosoma mansoni Sambon, hospedeiro intermediário. A presença de hospedeiros 1907 no Brasil. Até o momento não há registros de intermediários potenciais (os gastrópodes nativos casos de esquistossomose na Ilha Grande, porém, e os exóticos, entre eles A. fulica), a presença de como há o registro desta enfermidade em Mangaratiba hospedeiros definitivos potenciais (micos, lagartos, (Thiengo et al. 2001) e em Angra dos Reis (Thiengo cães, gatos, homem), associados ao elevado fluxo et al. 2004), infere-se que existe a possibilidade turístico, criam as condições ideais para a introdução desta doença chegar até a Ilha Grande. Melanoides das angiostrongilíases na Ilha Grande, exigindo tuberculatus atua, em sua área natural de distribuição, atenção redobrada das autoridades de saúde pública. como vetora de Paragonimus westermani (Kerbert, Diversos ectoparasitas (Acari) têm sido 1878) e de Clonorchis sinensis (Cobbold, 1875). identificados em mamíferos (Martins-Hatano 2002, Segundo Vaz et. al. (1986), P. westermani não possui Bittencourt & Rocha 2003) e em aves (Storni et condições para se instalar no Brasil devido à ausência al. 2005). Embora os ácaros sejam responsáveis de um segundo hospedeiro intermediário, o que não pela transmissão de algumas enfermidades graves corre com C. sinensis, porém até o momento não há (babesioses, ehrlichiose e febre maculosa), não foram registros na Ilha Grande.

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 541

CONCLUSÕES ALMEIDA, E.M. 2005. Ecologia reprodutiva e comportamento dos visitantes frugívoros em duas espécies de Psychotria Existem duas grandes lacunas de conhecimento (Rubiaceae), em uma área de Mata Atlântica, Ilha Grande, RJ. sobre a fauna de invertebrados não-marinhos da Ilha Tese de Doutorado. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Grande. A primeira refere-se aos grupos da fauna, e a Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 102p. segunda diz respeito à distribuição dos invertebrados ALMEIDA-GOMES, M. 2006. Atividade de canto e dinâmica continentais na Ilha Grande, nos diversos hábitats populacional de Girinos de Crossodactylus gaudichaudii (Anura: existentes. A informação disponível está restrita a Leptodactylidae) em uma área de Mata Atlântica na Ilha Grande, poucos táxons, refletindo uma tendência nacional e a Angra dos Reis, Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado. existência de pesquisadores trabalhando em linhas de Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, pesquisa direcionadas para poucos grupos da fauna. Brasil. 58p. As informações sobre ocorrência referem-se, em sua maioria, aos invertebrados terrestres do entorno ALMEIDA-GOMES, M.; HATANO, F.H.; VAN SLUYS, M. da Vila Dois Rios. Espera-se que a ampliação dos & ROCHA, C.F.D. 2007. Diet and microhabitat use by two inventários faunísticos, tanto em número de grupos Hylodinae species (Anura: Cycloramphidae) living in sympatry taxonômicos como em diversificação de ambientes, and syntopy in a Brazilian Atlantic Rainforest area. Iheringia, aumente significativamente a presente listagem. Série Zoologia, 97: 27-30.

AGRADECIMENTOS: Ao Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (CEADS), da Universidade do Estado do ALVES, A.G.; LUZ, J.L. & BERGALLO H.G. 2002. Dípteros Rio de Janeiro (UERJ), pelas facilidades logísticas oferecidas; à Profa. ectoparasitas de morcegos em uma área de Mata Atlântica na Dra. Cátia Callado, do Departamento de Biologia Vegetal da UERJ pela Ilha Grande, RJ. Pp: 44. In: Resumos da 11ª Semana de Iniciação identificação da vegetação associada ao manguezal da Vila Dois Rios; à Coordenação de Aperfeiçoamento do Ensino Superior (Capes) pelas Científica da Uerj. Rio de Janeiro, RJ. 684p. bolsas concedidas aos pós-graduandos GKMN, ABB, LEML,TAV; à Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (FAPERJ) pela bolsa ALVES, M.A.S. & DUARTE, M.F. 1996. Táticas de forrageamento concedida ao pós- graduando ICM; à UERJ pelas bolsas concedidas aos de Conopophaga melanops (Passeriformes: Formicariidae) na graduandos JLO, FCF, PSCS;. área de Mata Atlântica da Ilha Grande, Estado do Rio de Janeiro. REFERÊNCIAS Ararajuba, 4: 110-112.

ALVES, M.A.S.; RITTER, P.D.; VECCHI, M.B.; STORNI, A. & ABREU, C.S. & MERMUDES, J.R.M. 2008. Diversidade de BERNARDES, A. 1999. Feeding rates of rufous-capped motmot, Dynastinae (Coleoptera, Scarabaeidae) de Vila Dois Rios (Ilha Baryphtengus ruficapillus, nestlings in Atlantic Forest of Ilha Grande – RJ). Pp: 100. In: Resumos da 17ª Semana de Iniciação Grande, RJ, Brazil. Ararajuba, 7: 31-34. Científica da Uerj. Rio de Janeiro, RJ. 557p. ALVES, S.L.; ZAÚ, A.S.; OLIVEIRA, R.R. de; LIMA, D.F. & ABSALÃO, R.S.; CARDOSO, R.S. & ALENCAR, A.S. 2009. MOURA, C.J.R. 2005. Sucessão florestal e grupos ecológicos em Population dynamics and secondary production of the snail Floresta Atlântica de encosta, Ilha Grande, Angra dos Reis/RJ. Neritina virginea (Linnaeus, 1758) (Mollusca: Gastropoda: Revista Universidade Rural: Série Ciências da Vida, 25: 26-32. Neritidae) in an estuary in Southern Brazil. Animal Biology Journal, 1: 1-15. ARAÚJO, D.S.D. & OLIVEIRA, R.R. 1988. Reserva Biológica

ALHO, C.J.R.; SCHNEIDER, M. & VASCONCELLOS, da Praia do Sul (Ilha Grande, Estado do Rio de Janeiro): lista L.A. 2002. Degree of threat to the biological diversity in the preliminar da flora.Acta Botanica Brasilica, 1: 83-94. Ilha Grande State Park (RJ) and guidelines for conservation. Brazilian Journal of Biology, 62: 375-385. ARAÚJO, R.R.S. 2005. Ecologia trófica de Phalloceros caudimaculatus do córrego Andorinha, Ilha Grande-RJ. ALMEIDA, E.M. 2000. Fenologia, distribuição espacial e Monografia. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de polinização de Psychotria nuda e P. brasiliensis em área de Janeiro, RJ. 30p. Mata Atlântica da Ilha Grande, RJ. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, ARAÚJO FILHO, N.A. 1978. Epidemiologia da leishmaniose Brasil. 102p. tegumentar na Ilha Grande, Rio de Janeiro: estudo sobre

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

542 SANTOS, S.B. et al.

infecção humana. Reservatórios e transmissores. Rio de Janeiro. A. SANTOS; T.C.C. COSTA & A.C.R. COZZOLINO (orgs.). Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio de 2009. Estratégias e ações para a conservação da biodiversidade Janeiro. Rio de Janeiro, Brasil. 148p. do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Instituto Biomas, 344 p. ARAÚJO FILHO, N.A.; SHERLOCK, I.A. & COURA, J.R. 1981. Leishmaniose Tegumentar Americana na Ilha Grande, Rio BEZERRA, D. 1999. Biologia populacional de Neritina de Janeiro. V. Observações sobre a biologia dos transmissores em virginea (Gastropoda: Neritidae) no Estuário do Rio Barra condições naturais. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Grande, Enseada dos Dois Rios, Ilha Grande, Rio de Janeiro. Tropical, 14: 171-183. Monografia. Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 40p. ARAÚJO FILHO, N.A; SHERLOCK, I.A. & GUITTON, N. 1980. Sobre a ocorrência de Lutzomyia longipalpis (Lutz & Neiva, BITTENCOURT, E.B. & ROCHA, C.F.D. 2002. Spatial 1912) na Ilha Grande, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Revista use of rodents (Rodentia: Mammalia) host body surface by da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 13: 143-145. ectoparasites. Brazilian Journal of Biology, 62: 419-425.

Barbosa, A.B. & Santos, S.B. 2006. Alometria de Happiella BITTENCOURT, E.B. & ROCHA, C.F.D. 2003. Host- banghaasi (Thiele, 1927) (Gastropoda) em áreas de florestas ectoparasite specificity in a small mammal community in an area alteradas na Ilha Grande, RJ, Brasil. In: Resumos do XXVI of Atlantic Rain Forest (Ilha Grande, State of Rio de Janeiro), Congresso Brasileiro de Zoologia. Londrina, PR. 1 CD-ROM. Southeastern Brazil. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 98: 793-798. BARBOSA, A.B. 2008a. Uso da fotografia digital no estudo do polimorfismo da ornamentação colorida em uma população BITTENCOURT, E.B. 1998. Ecologia do parasitismo na natural de Neritina virginea (Linnaeus, 1758) (Gastropoda: comunidade de pequenos mamíferos da Mata Atlântica da Ilha Neritina) em área de estuário da Ilha Grande, Rio de Janeiro, Grande, RJ: composição prevalência e especificidade parasita- Brasil. Informativo SBMa, 39 (163): 6-8. hospedeiro. Dissertação de Mestrado. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 100p. BARBOSA, A.B. 2008b. Variação morfológica de Happiella sp. (Gastropoda; Stylomatophora; Systrophiidae) de três áreas BOQUIMPANI-FREITAS, L. 2002a. Ecologia de de florestas da Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ. Dissertação Proceratophyrys appendiculata (Anura; Leptodactylidae) em de Mestrado. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de uma área de Mata Atlântica da Ilha Grande, Rio de Janeiro. Janeiro, RJ, Brasil. 99p. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 40p. BARBOSA, A.F. 2003. Taxonomia, morfologia e distribuição geográfica das espécies incluídas emHypselartemon Wenz, 1947 BOQUIMPANI-FREITAS, L. 2002b. Variação na largura e (Mollusca, Gastropoda, Pulmonata, Streptaxidae). Dissertação sobreposição do nicho temporal em uma guilda de anuros de Mestrado. Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de simpátricos em uma área de Mata Atlântica da Ilha Grande, RJ. Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 100p. Monografia. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 31p. BARBOSA, A.F.; SALGADO, N.C. & COELHO, A.C.S. 2002. Taxonomic status and redescription of Helix contusula Férussac, BOQUIMPANI-FREITAS, L.; ROCHA, C.F.D. & VAN SLUYS, 1827 a Brazilian Streptaxidae species (Mollusca, Gastropoda, M. 2002. Ecology of the horned leaf-frog, Proceratophrys Pulmonata). Boletim do Museu Nacional, Série Zoologia, 482: 1-12. appendiculata (Leptodactylidae), in an Insular Atlantic Rain- Forest Area of Southeastern Brazil. Journal of Herpetology, 36: BARBOSA, A.F.; SALGADO, N.C. & COELHO, A.C.S. 318-322. 2008. , comparative morphology, and geographical distribution of the Neotropical genus Hypselartemon Wenz, 1947 BOQUIMPANI-FREITAS, L.; VRCIBRADIC, D.; VICENTE, (Gastropoda: Pulmonata: Streptaxidae). Malacologia, 50: 1-12. J.J.; BURSEY, C.R.; ROCHA, C.F.D. & VAN SLUYS, M. 2001. Helminths of the horned leaf frog, Proceratophrys BERGALLO, H.G., E.C.C. FIDALGO, C.F.D. ROCHA; M.C. appendiculata, from southeastern Brazil. Journal of UZÊDA; M.B. COSTA; M.A.S. ALVES, M. VAN SLUYS; M. Helminthology, 75: 233-236.

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 543

BRITO, E.F. 2007. Análise de isótopos estáveis indica microalgas Furnariidae) em uma área de Mata Atlântica da Ilha Grande, RJ. como fonte de energia predominante da fauna de um córrego Monografia. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de de floresta costeira, sudeste Brasil. Dissertação de Mestrado. Janeiro, RJ, Brasil. 37p. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, DUARTE, M. & ROCHA, C.F.D. 1999. Fauna de borboletas Brasil. 29p. – Vila Dois Rios, Ilha Grande, RJ. Relatório Técnico. Centro BRITO, E.F.; MOULTON, T.P.; SOUZA, M.L.D. & BUNN, de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentado da S.E. 2006. Stable isotope analysis indicates microalgae as Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Ceads-UERJ), Rio predominant food source of fauna in a coastal Forest stream, de Janeiro. 5p. south-east Brazil. Austral Ecology, 31: 623-633. DYBAS, H.S. 1955. New feather’wing beetles from termite BURSEY, C.R.; VRCIBRADIC, D.; HATANO, F.H. & ROCHA, nests in the American Tropics (Coleoptera: Ptiliidae). Fieldiana C.F.D. 2006. New genus, new species of Acanthocephala Zoology, 36: 561-577. (Echinorhynchidae) from the Brazilian frog Hylodes phyllodes EMBERTON, K.C.; PEARCE, T.A. & RANDALANA, R. (Anura: Leptodactylidae). Journal of Parasitology, 92: 353–356. 1999. Molluscan diversity in the unconserved Vohimena and CAMERON, R.A.D. 2002. The land molluscs of North Ronaldsay, the conserved Anosy Mountain Chains, Southeast Madagascar. Orkney: human intervention and island faunal diversity. Journal Biological Conservation, 89: 183-188. of Conchology, 37: 445-453. ESBERARD, C.L.; MARTINS-HATANO, F.; BITTENCOURT, CARVALHO, A.L. & PUJOL-LUZ, J.R. 1992. On the odonate E.; BOSSI, D.E.P.; FONTES, A.; LARESCHI, M.; MENEZES, fauna of Ilha Grande and some other coastal islands of the state V.; BERGALLO, H.G. & GETTINGER, D. 2005. A method for of Rio de Janeiro, Brazil. Notulae Odonatologica 3: 157-159. testing host-specificity of ectoparasites: give them the opportunity to choose. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 100: 761-764. CHAGAS, J.R.A. 2003. Revisão das espécies neotropicais de Scolopocryptopinae (Chilopoda: Scolopendromorpha: ESTON, M.R.; MENEZES, G.V.; ANTUNES, A.Z.; SANTOS, Scolopocryptopidae). Dissertação de Mestrado. Museu A.S.R. & SANTOS, A M.R. 2006. Espécie invasora em unidade Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de de conservação: Achatina fulica (Bowdich, 1822) no Parque Janeiro, RJ, Brasil. 91p. Estadual Carlos Botelho, Sete Barras, SP, Brasil (Nota científica). Revista do Instituto Florestal, 18: 173-179. COIMBRA-FILHO, A.F. 1998. Brazilian biodiversity. Anais da

Academia Brasileira de Ciências, 70: 889-897. FERNANDES, V.M. & ALVES, M.A.S. 2008. Hemoparasitismo em Trichothraupis melanops (Aves: Emberizidae) e Turdus COSTA, J.M.; LOURENÇO, N.L. & VIEIRA, L.P. 2002. albicollis (Aves: Muscicapidae): um estudo em uma área de Mata Micrathyria pseudhypodidyma sp.n. (Odonata: Libellulidae), Atlântica, Ilha Grande, RJ. Pp: 22-23. In: Resumos da 17ª Semana com chave das espécies do gênero que ocorrem no estado do de Iniciação Científica da Uerj. Rio de Janeiro, RJ. 557p. Rio de Janeiro. Neotropical Entomology, 31: 377-389.

FERNANDEZ, F. 2005. O poema imperfeito: crônicas de COURI, M. & CARVALHO, C.J.B. 2005. Diptera Muscidae do biologia, conservação da natureza e seus heróis. Editora da estado do Rio de Janeiro (Brasil). Biota Neotropica,5: 205-222. Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR. 258 p. COURI, M.S. 1983. Descrição de seis espécies novas de Philornis Meinert, 1890 (Diptera, Muscidae, Cyrtoneurininae). FINS, K.M. 2005. Dieta e medidas morfométricas de Revista Brasileira de Biologia, 43: 297-309. Trichothraupis melanops (Vieillot 1818) (Aves: Emberezidae) em uma área de Mata Atlântica da Ilha Grande, RJ: uma DELARMELINA, A.F.P. & ALVES, M.A.S. 2009. Utilização de comparação entre sexos. Monografia. Universidade do Estado recursos alimentares por Philydor atricapillus e P. rufus (Aves: do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 38p. Furnariidae) em uma área de Mata Atlântica da Ilha Grande, RJ. Ararajuba, 17: 1-7. FISCHER, M.L. & COLEY, E. 2004. Diagnóstico da ocorrência do caramujo gigante africano Achatina fulica DELARMELINA, A.F.P. 2007. Utilização de recursos alimentares Bowdich, 1822 na APA de Guaraqueçaba, Paraná, Brasil. e do espaço vertical por Philydor atricapillus e P. rufus (Aves: Estudos de Biologia, 26: 43-50.

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

544 SANTOS, S.B. et al.

FISCHER, M.L. & COLLEY, E. 2005. Espécie invasora em HATANO, F.H. 2004. Ecologia de Hylodes phyllodes (Anura; reservas naturais: caracterização da população de Achatina Leptodactylidae) em uma área de Mata Atlântica da Ilha Grande, fulica Bowdich, 1822 (Mollusca–Achatinidae) na Ilha Rasa, Angra dos Reis, RJ: Dinâmica, dieta e parasitismo. Tese de Guaraqueçaba, Paraná, Brasil. Biota Neotropica, 5(1): 127-144. Doutorado. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 89p. FONSECA, F.C.; NUNES, G.K.M. & SANTOS, S.B. 2007. Lista preliminar da Malacofauna “urbana” da Vila Dois Rios, HATANO, F.H.; GETTINGER, D.; VAN SLUYS, M. & Ilha Grande, RJ, Brasil. Pp: 231. In: Resumos do XX Encontro ROCHA, C.F.D. 2007. Parasitism of Hylodes phyllodes (Anura: Brasileiro de Malacologia, Rio de Janeiro, RJ. 406p. Cycloromphidae) by Hannemania sp. (Acari: Trombiculidae) in an area of Atlantic Forest, Ilha Grande, Southeastern, Brasil. FONSECA, F.C.; NUNES, G.K.M. & SANTOS, S.B. 2009. Parasite, 14: 107-112. Malacofauna urbana da Vila Dois Rios e da Vila do Abraão, Ilha Grande, Angra dos Reis, Rio de Janeiro. Pp: 250. In: Resumos HATANO, F.H.; VRCIBRADIC, D.; VICENTE, J.J.; VAN do XXI Encontro Brasileiro de Malacologia, Rio de Janeiro, RJ. SLUYS, M. & ROCHA, C.F.D. 2005. Comunidade de helmintos (CD-ROM). 457p. de Hylodes phyllodes (Anura, Leptodactylidae) Ilha Grande, RJ. Resumos XIX Congresso Brasileiro de Parasitologia. Revista FONSECA, L.C.N.; ALMEIDA, E.M. & ALVES, M.A.S. 2008. de Patologia Tropical, 34 (Suplemento Especial). . (Acesso: 20/08/2009). Sudeste do Brasil. Acta Botanica Brasilica, 22: 63-69.

HATTORI, G.Y. & PINHEIRO, M. A.A. 2003. Fertilidade do FREITAS, A.F.N. 2000. Fenologia da polinização e distribuição caranguejo de mangue Ucides cordatus (Linnaeus) (Crustacea, espacial de Canistropsis microps (Bromeliaceae: Bromelioideae) Brachyura, Ocypodidae), em Iguape (São Paulo, Brasil). Revista em uma área de Mata Atlântica da Ilha Grande, RJ). Dissertação Brasileira de Zoologia, 20: 309-313. de Mestrado. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 103p. HYLANDER, K.; NILSON, C.; JONSSON, G. &GÖTHNER. 2005. Differences in habitat quality explain nestedness in a land FREITAS, J.F.T. 1968. Revisão do gênero Ophidascaris Baylis, snail meta-community. Oikos, 108: 351-361. 1921 (Nematoda, Ascaridoida). Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 66: 1-129. INSTITUTO BUTANTAN. 2009. Aranhas, escorpiões e lacraias.. (Acesso em 10/09/2009). sobre a distribuição e densidade de Neritina virginea (Gastropoda: Neritidae) na Enseada dos Dois Rios, Ilha Grande, Rio de Janeiro, KOBLITZ, R.V. 2003. Cascata trófica e dinâmica de presas da Brasil. Monografia. Universidade Federal do Estado do Rio de comunidade bentônica de um trecho córrego de Mata Atlântica. Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 35 p. Dissertação de Mestrado. Universidade do Estado do Rio de

GUITTON, N.; ARAUJO-FILHO, N.A. & SHERLOCK, I.A. Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 69p. 1986. Ectoparasitas de roedores e marsupiais no ambiente silvestre KRSULOVIC, F.A.M. 2001. Efeito de três gêneros de de Ilha Grande, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Memórias do Ephemeroptera na quantidade de algas e sedimentos durante Instituto Oswaldo Cruz, 81: 233-234. a exclusão de camarões por eletricidade em um trecho de um HAAS, F. 1953. Mollusks from Ilha Grande, Rio de Janeiro, córrego de terceira ordem de Mata Atlântica na Ilha Grande, RJ, Brazil. Fieldiana Zoology, 34: 203-209. Brasil. Monografia. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 69p. HATANO, F.H. 2000. Fatores ambientais afetando a atividade do anfíbio tropical diurno Hylodes phyllodes (Leptodactylidae), LABRUNA, M.B. & MACHADO, R.Z. 2006. Agentes da área da Mata Atlântica da Ilha Grande, RJ. Dissertação de transmitidos por carrapatos na região Neotropical. Pp. 155-163. Mestrado. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de In: D.M. BARROS-BATTESTI; M. ARZUA; G.H. BECHARA, Janeiro, RJ, Brasil. 75p. (Org.). Carrapatos de Importância Médico-Veterinária da

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 545

Região Neotropical: um guia ilustrado para a identificação de Leptodactylidae) em uma área de Mata Atlântica da Ilha Grande, espécies. 1ª ed. São Paulo: Vox/ICTTD-3/Butantan. 223p. Angra dos Reis, RJ. Dissertação de Mestrado. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 100p. LACERDA, L.E.M. & SANTOS, S.B. 2008. Ancylidae (Mollusca, Gastropoda): Sistemática e distribuição geográfica na Ilha Grande, MARRA, R.V.; VAN SLUYS, M. & ROCHA, C.F.D. 2004. Food Rio de Janeiro. Pp: 96-97. In: Resumos da 17ª Semana de Iniciação habits of Eleutherodactylus parvus (Anura; Leptodactylidae) at Científica da UERJ. Rio de Janeiro, RJ. 557p. an Atlantic Rainforest area, southeastern Brazil. Herpethological Review, 35: 135-137. LEWINSOHN, T.M & PRADO, P.I. 2002. Biodiversidade brasileira: síntese do estado atual do conhecimento. Contexto, MARTINS–HATANO, F. 2000. Associações de ácaros lelapíneos São Paulo, SP. 176p. (Acari: Laelapidae) com roedores e marsupiais (Mammalia) da Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ. Dissertação de Mestrado. LEWINSOHN, T.M & PRADO, P.I. 2005. How many species are Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, there in Brazil? Conservation Biology, 19: 619-624. Brasil. 72p.

LIMA, H. 1974. Notícias Históricas e Geográficas de Angra dos MARTINS-HATANO, F.; GETTINGER, D. & BERGALLO, Reis (terceira edição). Livraria São José, Rio de Janeiro, RJ. 53p. H.G. 2002. Ecology and host specificity of laelapid mites (Acari: Laelapidae) of small mammals in an Atlantic Forest area LORENZON, M.C.A.; CONDE, M.M.S. & BARBOSA, C.G. of Brazil. The Journal of Parasitology, 88: 36-40. 2006. Eusocial Apidae in Tropical Insular Region. Brazilian Archives of Biology and Technology, 49: 733-738. MAZZONI, R. & REZENDE, C.F. 2003. Seazonal diet shift in a Tetragonopterinae (Osteichyes, Characidae) from Ubatiba river, MACIEL, N.C.; ARAÚJO, D.S.D. & MAGNANINI, A. 1984. RJ, Brazil. Brazilian Journal of Biology 63: 69-74. Reserva Biológica da Praia do Sul (Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ): Contribuição para conhecimento da fauna e da flora.Boletim MAZZONI, R. & A.P.F. SILVA. 2006. Aspectos da história da Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza, 19: de vida de Bryconamericus microcephalus (Miranda Ribeiro) 126-148. (Characiformes, Characidae) de um riacho costeiro de Mata Atlântica, Ilha Grande, Rio de Janeiro, Brasil. Revista Brasileira MAGALHÃES, S.A.P. 1998. Decomposição e fauna associada de de Zoologia, 23: 228-233. Myrcia rostrata De Candolle e Piper divaricatum Meyer, em dois METZGER, J.P. & CASATTI, L. 2006. Do diagnóstico à rios da Ilha Grande, RJ. Dissertação de Mestrado. Universidade conservação da biodiversidade: o estado da arte do programa do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 64p. BIOTA/FAPESP. Biota Neotropica, 6: 1-23.

MANGOLIN, R. 2004. Dieta de quatro espécies de morcegos MINISTÉRIO DA SAÚDE. 2005. Guia de Vigilância frugívoros (Phyllostomidae: Chiroptera) na Ilha Grande, RJ. Epidemiológica, Série A. Normas e Manuais Técnicos, Brasília Monografia. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de – DF, 6ª edição: . (Acesso 14/09/2009).

MARQUES, R.V. 2003. Partilha de recursos entre três espécies MIYAHIRA, I.C. 2009. Moluscos de água doce da Ilha de Thraupis (Aves: Emberezidae) na Vila Dois Rios. Dissertação Grande, Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brasil: Diversidade de Mestrado. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de e distribuição. Monografia. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 96p. Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 71p.

MARRA, R.V. 2002. Dieta de Eleutherodactylus parvus (Girard, MONTEIRO, D.P. & SANTOS, S.B. 2001. Conquiliomorfologia 1853) (Anura; Leptodactylidae) em uma área de Mata Atlântica de Tamayoa (Tamayops) banghaasi (Thiele) (Gastropoda, da Ilha Grande, Rio de Janeiro. Monografia. Universidade do Systrophiidae). Revista Brasileira de Zoologia, 18: 1049-1055. Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 18p. MONTEIRO, D.P. & SANTOS, S.B. 2002. Morfologia da rádula MARRA, R.V. 2003. Dieta, densidade, reprodução e de Tamayoa (Tamayops) banghaasi (Mollusca, Gastropoda, atividade de Eleutherodactylus parvus (Girard,1853) (Anura Systrophiidae). Biociências, 10: 107-114.

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

546 SANTOS, S.B. et al.

MONTEIRO, D.P. 2005. Conquiliomorfologia de Neocyclotus NUNES, G.K.M. 2007. Comparação da malacofauna terrestre prominulus (d’ Orbigny, 1835) em três áreas de floresta na em duas vertentes, continental e oceânica, da Ilha Grande, Angra Ilha Grande (Prosobranchia, Cyclophoridae). Dissertação de dos Reis, Rio de Janeiro, Brasil. Dissertação de Mestrado. Mestrado. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Janeiro, RJ, Brasil. 97p. Brasil. 148p.

NUNES, G.K.M. 2009. A comunidade de moluscos terrestres MORGADO, L. 2006. Biologia floral, fenologia, reprodutiva e retrata a alteração ambiental da Vila Dois Rios, Ilha Grande, guilda de abelhas (Hymenoptera, Apoidea) visitantes florais de Angra dos Reis, Rio de Janeiro. Monografia. Universidade do quatro espécies simpátricas de Tillandsia (Bromeliaceae) na Ilha Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 59p. Grande, Rio de Janeiro. Tese de Doutorado. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 89p. OLIVEIRA, J.L.; SILVA, P.S.C. & SANTOS, S.B. 2009. Situação da população do caracol africano Achatina fulica na Vila Dois MOULTON, T.P. & MAGALHÃES, S.A.P. 2003. Responses Rios, Ilha Grande, Rio de Janeiro, Brasil. Pp: 256. In: Resumo of leaf processing to impacts in streams in Atlantic rain Forest, do XXI Encontro Brasileiro de Malacologia. Rio de Janeiro, RJ. Rio de Janeiro, Brazil – a test of the biodiversity functioning 457p. relationship? Brazilian Journal of Biology, 63: 87-95. OLIVEIRA, R.R. 2002. Ação antrópica e resultantes sobre a MOULTON, T.P.; SOUZA, M.L.; SILVEIRA, R.M.L. & estrutura e composição da Mata Atlântica na Ilha Grande, RJ. KRSULOVIC, F.A.M. 2004. Effects of ephemeropterans and Rodriguesia, 53: 33-58. shrimps on periphyton and sediments in a coastal stream (Atlantic OTERO, L.S.; BROWN, K.S.J.R.; MIELKE, O.H.H.; Forest, Rio de Janeiro, Brazil). Journal of the North American MONTEIRO, R.F.; COSTA, J.M.; MACÊDO, M.V.; MACIEL, Benthological Society, 23: 868-881. N.C.; BECKER, J.; SALGADO, N.C.; SANTOS, S.B.; MOYA, G.E.; ALMEIDA, J.M. & SILVA, M.D. 2000. Invertebrados MÜLLER, G. 2005. Diversidade e potencial zoonótico de terrestres. Pp. 53-62. In: H.G. BERGALLO; C.F.D. ROCHA; parasitos de Didelphis albiventris (gambá) no Rio Grande do M.A.S. ALVES & M.V. SLUYS (orgs.). A fauna ameaçada de Sul. Tese de doutorado. Programa de Pós-graduação em Ciências extinção do Estado do Rio de Janeiro. Eduerj, Rio de Janeiro, Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto RJ. 166p. Alegre, Brasil. 224p. PRADO, R.M. 2000. Depois que entrou o Imbamba: percepção MURCIA, C. 1995. Edge effects in fragmented forests: de questões ambientais na Ilha Grande. Pp. 253-283. In: R.M. implications for conservation. Trends in Ecology & Evolution, Prado (org.). Ilha Grande: do sambaqui ao turismo. Eduerj, Rio 10: 58-62. de Janeiro, RJ. 283p.

MYERS, N.; MITTERMEIER, R.A.; MITTERMEIER, C.G.; PREFEITURA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REIS. 2006. FONSECA, G.A.B. & KENT, J. 2000. Biodiversity hotspots for Prevenção à Dengue no Abraão. Secretaria de Integração conservation priorities. Nature, 403: 853-858. Governamental, Canal de Notícias, 8/11/06: . NEUHAUSS, E.; FITARELLI, M.; ROMANZINI, J. & GRAEFF- (Acesso em 13/05/2008). TEIXEIRA, C. 2007. Low susceptibility of Achatina fulica from PRIMACK, R. B. & RODRIGUES, E. 2001. Biologia da Brazil to infection with Angiostrongylus costaricencis and A. Conservação. Londrina Editora Vida. 328p. cantonensis. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 102: 49-52. PROJETO RADAMBRASIL. 1983. Levantamento dos recursos NUNES, G.K.M. & SANTOS, S. B. 2004. Marcas de prováveis naturais, v. 2. Folhas SF. 23/24 Rio de Janeiro/ Vitória; geologia, predação em Cochlorina aurisleporis (Gastropoda, Bulimulidae). geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio Biociências, 12: 55-56. de Janeiro, Ministério das Minas e Energia. 780p.

NUNES, G.K.M. & SANTOS, S.B. 2007. A reversed coiled PUJOL-LUZ, J.R. 1993. Entomofauna aquática - Ordem Odonata. Neocyclotus prominulus (d´Orbigny) (Gastropoda, Prosobranchia, Pp. 124-126. In Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Cyclophoridae) from Grande Island, Rio de Janeiro, Brazil. Plano Diretor do Parque Estadual da Ilha Grande. Universidade Revista Brasileira de Zoologia, 24: 258-259. Federal Rural do Rio de Janeiro. Seropédica, RJ. xxii+247p.

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 547

RESENDE, C.F. & MAZZONI, R. 2003. Aspectos da Vila Dois Rios (Ilha Grande - RJ). Pp: 101. In: Resumos da 17ª alimentação de Bryconamericus microcephalus (Characiformes, Semana de Iniciação Científica da Uerj. Rio de Janeiro, RJ. 557p. Tetragonopterinae) no Córrego Andorinha, Ilha Grande, RJ. Biota SALAS, G.A.V. 2003. Eficiência de metodologias de coleta Neotropica, 3: 1-6. para gastrópodes terrestres em áreas de Mata Atlântica: aspectos REZENDE, C. 2005. Variação espaço-temporal da alimentação temporais e espaciais. Monografia. Universidade do Estado do de Bryconamericus microcephalus do córrego andorinha, Ilha Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 55p. Grande-RJ. Dissertação de Mestrado. Universidade do Estado do SANTOS, S.B. & MONTEIRO, D.P. 2001. Composição de Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 102p. gastrópodes terrestres em duas áreas do Centro de Estudos REZENDE, C.F. & MAZZONI, R. 2006. Disponibilidade e uso de Ambientais e Desenvolvimento Sustentado (CEADS), Vila Dois recursos alóctones por Bryconamericus microcephalus (Miranda- Rios, Ilha Grande, Brasil – um estudo piloto. Revista Brasileira Ribeiro) (Actinopterygii, Characidae), no córrego Andorinha, Ilha de Zoologia, 18: 181-190. Grande, Rio de Janeiro, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, SANTOS, S.B., MONTEIRO, D.P., FERNANDEZ, M.A. 23: 218-222. & THIENGO, S.C. 1999. Primeiro registro de Antillorbis RICKLEFS, R.E. 2003. A economia da natureza (5ª edição). nordestensis (Lucena) (Mollusca, Gastropoda, Planorbidae) para Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, RJ. 503p. a Ilha Grande, Angra dos Reis, Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Zoologia, 16: 257-259. Rios, E.C. 1994. Seashells of Brazil. Second Edition. Museu Oceanográfico da Fundação Universidade de Rio Grande, RS. SANTOS, S.B.; LACERDA, L.E.M. & MIYAHIRA, I.C. 2009. 331p. Uncancylus concentricus (Mollusca, Gastropoda, Ancylidae): new

RITTER, P.D. 2000. Aspectos da dinâmica populacional de Turdus ocorrence in Rio de Janeiro state, Brazil. Check List, 5: 513-517. albicollis (Aves, Muscicapidae) em duas áreas de Mata Atlântica SANTOS, S.B.; MIYAHIRA, I.C. & LACERDA, L.E.M. 2007. na Ilha Grande, RJ. Dissertação de Mestrado. Universidade do First record of Melanoides tuberculatus (Müller, 1774) and Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 90p. Biomphalaria tenagophila (d´Orbigny, 1835) on Ilha Grande, Rio ROCHA, C.F.D.; BERGALLO, H.G.; ALVES, M.A.S. & de Janeiro, Brazil. Biota Neotropica, 7: 361-364.

SLUYS, M.V. 2003. A biodiversidade nos grandes remanescentes SANTOS, S.B.; MONTEIRO, D.P. & THIENGO, S.C. 2002. florestais do Estado do Rio de Janeiro e nas restingas da Mata Achatina fulica (Mollusca: Achatinidae) na Ilha Grande, Angra Atlântica. Editora Rima, São Carlos, SP. 160p. dos Reis, Rio de Janeiro: implicações para a saúde ambiental. ROCHA, C.F.D.; BERGALLO, H.G.; ALVES. M.A.S.; SLUYS, Biociências, 10: 159-162. M.V.; MAZZONI, R. & SANTOS, S.B. 2008. Estudos para o SANTOS, S.B; MAYHE-NUNES, A.J.; BROWN, G.; COSTA, Plano de Manejo do Parque Estadual da Ilha Grande- Fauna de J.M.; LUZ, J.L.; LORENZON, M.C.A.; SALGADO, N.C.; Ambientes Interiores. Relatório Técnico. Universidade do Estado CERQUEIRA, R.L.B. & MONTEIRO, R. 2009. Conservação do Rio de Janeiro, Sub-reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, dos Invertebrados Terrestres no Estado do Rio de Janeiro, Pp.127- Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentado, 152. In: BERGALLO, H.G., E.C.C. FIDALGO, C.F.D. ROCHA; Rio de Janeiro. 82p. M.C. UZÊDA; M.B. COSTA; M.A.S. ALVES, M. VAN SLUYS; ROCHA, C.F.D.; BERGALLO, H.G.; ALVES. M.A.S.; SLUYS, M. A. SANTOS; T.C.C. COSTA & A.C.R. COZZOLINO (orgs.). M.V.; MAZZONI, R. & SANTOS, S.B. 2009. Fauna de Ambientes Estratégias e ações para a conservação da biodiversidade do Interiores. Pp. 141-218. In: M. Bastos & C. Callado (orgs.). O Estado do Rio de Janeiro. Instituto Biomas, Rio de Janeiro, RJ. Ambiente da Ilha Grande. Rio de Janeiro, Ceads/SR-2. 496 p (no 344 p. prelo). SCHMIDT, C. 2007. Revision of the Neotropical Scleropactidae ROCHA, C.F.D.; VRCIBRADIC, D. & VAN SLUYS, M. 2004. (Crustacea: Oniscidea). Zoological Journal of the Linnean Diet of the lizard Mabuya agilis (Sauria; Scincidae) in an insular Society, 151: 1-339. habitat (Ilha Grande, RJ, Brazil). Brazilian Journal of Biology, SILVA, P.S.C.; OLIVEIRA, J.L. & SANTOS, S.B. 2009. Achatina 64: 135-139. fulica na Vila do Abraão, Ilha Grande, Rio de Janeiro, Brasil. Pp: RODRIGUES, J.M.S., MATTOS, I. & MERMUDES, J.R.M. 257. In: Resumos do XXI Encontro Brasileiro de Malacologia. 2008. Diversidade de Passalidae (Coleoptera, Scarabaeoidea) de Rio de Janeiro, RJ. 457p.

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

548 SANTOS, S.B. et al.

SILVEIRA, R.M.L. & MOULTON, T.P. 2000. Modelling the STORNI, A.; ALVES, M.A.S. & VALIM, M.P. 2005. Ácaros de food web of a stream in Atlantic Forest. Acta Limnologica penas e carrapatos (Acari) associados a Turdus albicollis Vieillot Brasiliensia, 12: 63-71. (Aves, Muscicapidae) em uma área de Mata Atlântica da Ilha Grande, Rio de Janeiro, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, SILVEIRA, R.M.L. 2002. Modelo de matriz de comunidade em 22: 419-423. um córrego de Mata Atlântica. Tese de Doutorado. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 273 p. THIENGO, S.C.; MATTOS, A.C.; BOAVENTURA, M.F. & FERNANDEZ, M.A. 2004. Freshwater snails and Schistosomiasis SIQUEIRA, C.C.; VAN SLUYS, M.; ARIANI, C.V. & Mansoni in the State of Rio de Janeiro, Brasil: IV - Sul Fluminense ROCHA, C.F.D. 2006. Feeding ecology of Thoropa miliaris Mesoregion. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 99: 275–280. (Anura, Cycloramphidae) in four areas of Atlantic Rain Forest, Southeastern Brazil. Journal of Herpetology, 40: 520-525. UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). 2009. Campus Ilha Grande, Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento SIVIERO, F.N. 1999. Influência de crustáceos na comunidade Sustentável: perifítica em um córrego de Mata Atlântica na Ilha Grande, RJ. (Acesso em 08/08/2009). Monografia. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de

Janeiro, RJ, Brasil. 33p. UFRRJ/FIEF (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro/ Fundação Instituto Estadual de Florestas). 1992. Plano Diretor SOUZA, M.B.; CARVALHO, R.W.; MACHADO, R.N.M. & do Parque Estadual da Ilha Grande. XXII+247p. WERMELINGER, E.D. 2009. Flebotomíneos de áreas com notificações de casos autóctones de leishmaniose visceral canina VAN SLUYS, M.; FERREIRA, V.M. & ROCHA, C.F.D. 2004. e leishmaniose tegumentar americana em Angra dos Reis, Rio de Natural history of the lizard Enyalius brasiliensis (Lesson, Janeiro, Brasil. Revista Brasileira de Entomologia, 53: 147-150. 1828) (Leiosauridae) from an Atlantic Forest of Southern Brazil. Brazilian Journal of Biology, 64: 353-356. SOUZA, M.L. & MOULTON, T.P. 2005. The effects of shrimps on benthic material in a Brazilian island stream. Freshwater VAN SLUYS, M.; ROCHA, C.D.F. & SOUZA, M.B. 2001. Biology, 50: 592-602. Diet, reproduction, and density of the leptodactylid litter frog

SOUZA, M.L. 2002. Experimentos de exclusão por eletricidade Zachaenus parvulus in an Atlantic Rain Forest of Southeastern e o papel funcional de camarões em córrego costeiro de Mata Brazil. Journal of Herpetology, 35: 322-325. Atlântica. Dissertação de Mestrado. Universidade do Estado do VAZ, J.F.; TELES, H.M.S.; CORREA, M.A. & LEITE, S.P.S. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 118p. 1986. Ocorrência no Brasil de Thiara (Melanoides) tuberculata

SOUZA, M.L.; MOULTON, T.P.; SILVEIRA, R.M.L.; (O.F.Müller, 1774) (Gastropoda; Prosobranchia), primeiro KRSULOVIC, F.A.M. & BRITO, E.F. 2007. Responses of hospedeiro intermediário de Clonorchis sinensis (Cobbold, 1875) Chironomidae (Diptera; Insecta) to the exclusion of shrimps and (Trematoda, Platelmintes). Revista de Saúde Pública, 20: 318- Ephemeroptera in a coastal forest stream, Rio de Janeiro, Brazil. 322. Brazilian Journal of Biology, 67: 47-51. VECCHI, M.B. 1999. Horário de atividade e forrageamento de STORNI, A. 2000. Ecologia do ectoparasitismo em Turdus Chamaeza campanisona (Formicariidae) e Sclerurus scansor albicollis (Passeriformes: Muscicapidae) em área de Mata (Furnariidae) em área de Mata Atlântica da Ilha Grande, RJ. Atlântica da Ilha Grande, RJ. Dissertação de Mestrado. Monografia. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Janeiro, RJ, Brasil. 36p. Brasil. 45p. VECCHI, M.B. 2002. Partilha de recursos entre duas espécies STORNI, A. 2004. Associações entre ácaros de pena, carrapatos forrageadoras de chão: um estudo dos Passeriformes Sclerurus e hematozoários em Ramphocelus bresilius (Aves: Emberezidae) scansor (Formicariidae) e Chamaeza campanisona (Furnariidae) em área antrópica da Ilha Grande, RJ. Tese de Doutorado. em uma área de Mata Atlântica. Dissertação de Mestrado. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 88p. Brasil. 60p.

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010

INVERTEBRADOS NÃO MARINHOS DA ILHA GRANDE, RJ, BRASIL 549

VECCHI, M.B. 2007. Assembléia de aves em uma área de Mata Atlântica pouco perturbada: estratificação vertical na riqueza, na composição de espécies e nas guildas tróficas. Tese de Doutorado. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 88p.

VIANA, T.A. & SANTOS, S.B. 2008. Morfologia da concha e alometria de Happia vitrina (Wagner, 1827) (Gastropoda, Systrophiidae) de três áreas de floresta alterada da Ilha Grande, RJ. Pp: 104. In: Resumos da 17ª Semana de Iniciação Científica da Uerj. Rio de Janeiro, RJ. 557p.

VICENTE, J.J.; GOMES, D.C. & ARAUJO, N.A.D. 1982. Alguns helmintos de marsupiais e roedores da Ilha Grande, Estado do Rio de Janeiro. Atas da Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro, 23: 3-4.

VISONI, S.B.C. & MOULTON, T.P. 2003. Effects of shrimp on periphyton and sediments in Atlantic forest streams: an exclusion experiment. Acta Limnologica Brasiliensia, 15: 19-26.

VRCIBRADIC, D. & ROCHA, C.F.D. 2003. Nematode assemblages of some insular and continental lizard hosts of the genus Mabuya Fitzinger (Reptilia, Scincidae) along the eastern Brazilian coast. Revista Brasileira de Zoologia, 20: 755-759.

VRCIBRADIC, D. 2001. Ecologia de cinco espécies de Mabuya (Lacertilia: Scincidae) no sudeste do Brasil: padrões reprodutivos, térmicos, tróficos e comunidades de nematódeos parasitas associados. Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP, Brasil. 197p.

WANKE, N.C.F.; BIRKENHAUER, M.C.; MACEIRA, J.M.P.; SILVA, F.C. & PEREZ, M. 1991. Leishmaniose tegumentar: estudo retrospectivo de 65 casos. Anais Brasileiros de Dermatologia, 66: 49-54.

Submetido em 28/09/2009. Aceito em 07/04/2010.

Oecol. Aust., 14(2): 504-549, 2010