O Museu Do Trem - Um Patrimônio Histórico Sub Utilizado Na Zona Norte Do Rio De Janeiro

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O Museu Do Trem - Um Patrimônio Histórico Sub Utilizado Na Zona Norte Do Rio De Janeiro O MUSEU DO TREM - UM PATRIMÔNIO HISTÓRICO SUB UTILIZADO NA ZONA NORTE DO RIO DE JANEIRO Vagner Jose de Moraes Medeiros Universidade do Estado do Rio de Janeiro [email protected] 1. INTRODUÇÃO. Alguns pontos da zona norte da cidade do Rio de Janeiro têm potencial para a criação de oportunidades econômicas e culturais. Uma ação política de planejamento regional, voltada para a periferia da cidade atenderia, também, uma demanda do cidadão que nesta habita. Porém, ao investigar quais seriam estas oportunidades, percebe-se que o governo abandonou até o que já existia enquanto bem patrimonial histórico e espaço de cultura da zona norte da cidade. Diferente do tratamento dado a outras regiões da cidade, essa fica aguardando projetos saírem do papel. No bairro de Engenho de Dentro, por exemplo, construí-se um Estádio de Futebol pela demanda de uma competição internacional, o Pan-americano em 2007, que hoje é “sub-utilizado” por um clube de futebol da cidade. Ao lado, o museu do trem que faz parte da memória histórica do transporte ferroviário do país, e da própria história política, está fechado e abandonado. Duvidosas são as transformações que o Estádio de futebol trouxe para a região, uma vez que ele fica fechado durante toda a semana. O Museu do Trem, que possui um excelente espaço, que ficou fechado durante as obras para o Panamericno de 2007, excluindo estudantes e a sociedade de usufruir deste bem patrimonial e cultural da cidade. Atualmente acontece uma obra financiada pelo BNDES, que prevê a revitalização algumas partes no entorno do Estádio Olímpico João Havelange, com previsão de investimento total de R$ 123 milhões, é um convênio com a prefeitura da cidade, revitalizando a fachada do prédio da administração da antiga Oficina de Trens, que é tombada pela prefeitura, mas que não tem ligação com o museu do trem, que administrado pelo IPHAN, propriedade do governo federal. Estas políticas estanques e diferenciadas leva-nos a uma investigação sobre este espaço geográfico. 2. NOSSA PROPOSTA DE TRABALHO. O objetivo geral do projeto é levantar a situação real do patrimônio histórico Museu do Trem, localizado no bairro de Engenho de Dentro, região do Grande Méier (zona norte do Rio de Janeiro), fazer uma crítica do subuso deste fixo pela sociedade carioca por diversos motivos e se há projetos governamentais para a sua revitalização, divulgação e preservação. Pretende-se investigar qual é a política de planejamento do governo para este espaço de memória, e além de compará-las com outras da cidade. O projeto não se limitará à investigação e análise do objeto de pesquisa, mas buscará também propostas e soluções geográficas para a problemática. 3. PARA QUE UM MUSEU NO SUBÚRBIO? O que justifica o nosso trabalho é necessidade de se rever políticas públicas no que tange aos investimentos ou incentivos à cultura e à preservação do patrimônio histórico de certas regiões do município do Rio de Janeiro, abandonados pelos governantes ou sem apoio da iniciativa privada. Valorizou-se, até então, um planejamento micro-regional baseado em dados ou elementos de interesse econômicos ou políticos. Considerar certas áreas como subcentros comerciais não trouxe benefícios necessários para outras áreas da sociedade como o apoio à educação e cultura. É clara a demanda sócio-cultural para essas áreas, o que não exclui o elemento econômico, uma vez que a revitalização de um patrimônio histórico cultural da zona norte e a criação ações culturais nos mesmos podem abrir campo para geração de renda. Este museu, que foi aí criado por já ter sido uma área historicamente de oficinas de trem, não tem apenas relevância local, ou regional, mas nacional. Faz parte da História do Brasil Onde está o problema? O abandono do Museu do Trem ficou mais evidente com as obras para o Pan-americano de 2007, com a construção do estádio olímpico nas instalações do terreno da antiga RFFSA, no bairro de Engenho de Dentro. Ficou por anos sofrendo ação do tempo sem reformas e, fechado ao uso do grande público, este museu faz parte do patrimônio histórico do país. Bens patrimoniais e culturais da sociedade carioca são pouco ou pessimamente aproveitada, mesmo quando em funcionamento. O questionamento principal que se faz é: por que este abandono e subuso? Além disto, será buscada outras dúvidas que podem dar base para nossa 2 pesquisa como: haverá relação entre o desleixo do Museu do Trem com o modal que ele representa, em decadência no Brasil? Há um tratamento diferenciado entre museus da Zona Norte e do Centro/Zona Sul? Que planos de governo há para o Museu do Trem? O que a sociedade civil diz ou está fazendo a respeito? A pesquisa irá buscar estes questionamentos e outros que surgirem. 4. OS CAMINHOS DA PESQUISA. A metodologia do trabalho será a partir da matéria prima levantada para sua execução, que será obtida através de dados e informações disponibilizadas pelos órgãos oficiais do governo Estadual e Municipal do Rio de Janeiro como o Instituto Pereira Passos (RJ) e pelas Secretarias e órgãos públicos em geral. Pretende-se fazer entrevistas nas escolas do bairro, moradores e responsáveis político-administrativos do objeto de pesquisa. Será feito também um levantamento para saber ser existe um plano de governo para o Museu e em que situação se encontra, além de incitativas privadas ou Ongs no sentido de melhorar o lugar. A busca na bancada política do Estado do Rio por legislações a respeito do tema e os planos de governo para a região da Zona Norte do Rio. A partir da organização desses dados, serão elaboradas tabelas e gráficos, além da produção de um vídeo com as imagens transpostas. Pretende-se fazer o uso de Geotecnologias para levantamento de área, tamanhos, distâncias, etc., do objeto de pesquisa. Para o desenvolvimento da pesquisa e elaboração da monografia, além da defesa do projeto, serão utilizados recursos financeiros próprios. Também haverá o uso de recursos tecnológicos para as atividades de pesquisa e investigação. Equipamentos como maquina fotográfica, filmadora, gravador de mp3 servirão para o levantamento de campo e entrevistas. Fichas de apoio e de entrevistas servirão de base para o levantamento de campo e bibliográfico. A necessidade de fazer uma pesquisa de campo que vá além das percepções dos moradores locais, mas que busque a área de abrangência das políticas pública não efetivada, dos impactos que estas ações agem para a região imediatamente relacionada com as instalações do fixo a ser estudado. Laptop e projetor multimídia para a apresentação do projeto são recursos de conclusão de trabalho. 3 5. O MUSEU DO TREM: UM PATRIMÔNIO À DERIVA. O nosso tema de pesquisa é o Museu do Trem, criado em 1983, localizado no bairro de Engenho de Dentro, subúrbio carioca. Um dos objetivos da criação deste museu foi para ser um dos espaços de memória, não só da história dos transportes brasileiro, mas da História do Brasil. A relevância deste espaço não é somente local, ou regional, mas nacional. Pelas condições do museu, pela falta de atividades locais e número de visitações, não passa o lugar de uma “vaga lembrança”, pois está caindo no “esquecimento” assim como o modal ferroviário no país, em prol de outros meios de transportes mais caros e menos produtivos, o que nos alerta para mais um exemplo de que interesses de uma minoria sobrepõem o interesse de toda sociedade. Este tema de pesquisa surgiu com a observação empírica da paisagem e a necessidade de se usar alguns dos espaços públicos da zona norte voltados para a educação, lazer e cultura. Este espaço foi reduzido e está mal cuidado. Assim surgiu a necessidade de investigar os motivos das questões apresentadas visando elucidar a sua real situação e propor soluções. 5.1 O FERROVIARISMO NO BRASIL E NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. A história do ferroviarismo no Brasil e na sua antiga capital, o Rio de Janeiro, está vinculado à expansão capitalista no país, na metade do século XIX, e os adventos das inovações tecnológicas da segunda revolução industrial, que utilizou o transporte à vapor em larga escala. O governo imperial apoiou a construção de ferrovias no país, que tinha um duplo significado: para as elites agrárias melhorias no escoamento de produção primária brasileira, e para os investidores estrangeiros os lucros com a construção exploração daquelas. O que se iniciou com o capital privado internacional e nacional, ainda no governo monárquico, passou para investimentos do Estado. Mas na questão de integração entre modais ou integração regional ficaram a desejar, pois além das distâncias entre as “ilhas” econômicas do país, as diferentes topografias não despertavam interesse neste sentido de expansão. 4 As ferrovias se expandiram no sentido litoral-interior, promovendo um duplo objetivo: escoar a produção e levar manufaturas importadas, o que acabara prejudicando o pouco da indústria local. O crescimento do modelo ferroviário como meio de transporte de carga, e, mais tarde, passageiros, se deu ao longo da segunda metade do século XIX e início do século XX. A partir da década de 1930, a iniciativa privada, que já estava desinteressada no modal, foi sendo substituída pelo Estado, que passou a gerir este meio de transporte. Na Era Vargas, o crescimento das ferrovias já começava a perder espaço para o transporte rodoviário, visto como meio mais fácil e rápido de promover a integração nacional, que era uma das propostas políticas de Getúlio Vargas. Posteriormente, com o governo de Juscelino Kubitschek, o modal rodoviário ganhou grande incentivo no Plano de Metas, se tornando o principal meio de transporte no Brasil, em detrimento do ferroviário. Durante o governo militar o transporte ferroviário foi sendo abandonado, entrando em grande decadência e crise no período pós- redemocratização.
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