Maestro Christoph König 21 FEV | 2014 sobre programa do concerto www.vimeo.com/85332106 ORQUESTRA SINFÓNICA DO CASA DA MÚSICA 21:00 SALA SUGGIA

Christoph König direcção musical Abel Pereira trompa

1ª Parte Na transição entre XIX e XX, numfim ‑du­ ‑siécle­ romântico e em tempo de profundas mudanças, ouviremos hoje três composi‑ Paul Dukas tores – três estilos, com a mesma época em comum. O Impres‑ La Péri [1911; c.18min.] sionismo, representado na música por Claude Debussy ou Ra‑ vel, marca o final de oitocentos e conduz a arte para o novo Reinhold Glière século. Aos poucos, abandona‑se­ o modo narrativo apoiado na Concerto para trompa em Si bemol, op.91 [1951; c.24min.] consciência e abraça‑se­ o sonho, as imagens evocativas, a su‑ 1. Allegro gestão, sem os excessos emocionais do Romantismo. De for‑ 2. Andante mas diferentes, da Rússia a Paris, a música sintetizava raízes 3. Moderato – Allegro vivace históricas e abria‑se­ a novos sons, novos desafios.

2ª Parte Paul Dukas

Claude Debussy paris, 1 de outubro de 1865 Images para orquestra [1905‑12; c.37min.] paris, 17 de maio de 1935 – Gigues – Ibéria La Péri i. Par les rues et par les chemins ii. Les parfums de la nuit Bailado sobre uma antiga lenda persa, originalmente des‑ iii. Le matin d’un jour de fête tinado à companhia de Serge Diaghilev, o Poema coreo‑ – Rondes de printemps gráficoLa Péri foi posto em cena pela 1ª vez em 1912, em Paris. A lenda conta que um príncipe chamado Iskender (ou Alexandre Magno segundo a lenda) partiu à procura 20:15 | Cibermúsica da Flor da Imortalidade e encontra­‑a nas mãos de uma Palestra pré‑concerto por Gabriela Canavilhas jovem adormecida, Péri. Iskender tira‑lhe­ a flor de lótus, a Flor da Imortalidade, e a jovem sente­‑se perdida sem Biografias e lista de instrumentistas disponíveis ela. Decidida a recuperá­‑la, envolve o príncipe numa teia em www.casadamusica.com, na página do concerto de sedução, dançando e fazendo­‑o apaixonar‑se­ por ela ou no separador downloads. até conseguir a flor de volta. Sem a flor, Iskender reduz­ ‑se à sua mortalidade, vencido, enquanto Péri se esvai na luz em direção à eternidade. A música transporta consi‑ go um mundo mágico, sobrenatural, de figuras lendárias que se exprimem musicalmente nos metais, com croma‑ tismos e fulgores viris (associados a Alexandre Magno), em disputa com a atmosfera sensual de sabor oriental, imensamente sedutora, que representa a Péri, cujo nome significa “anjo caído”. Paul Dukas é sobretudo conhecido pelo seu poema sin‑ fónico O Aprendiz de Feiticeiro, incluído por Walt Disney no filme Fantasia. Foi um compositor muito respeitado

MECENAS PROGRAMAS DE SALA MECENAS CASA DA MÚSICA APOIO INSTITUCIONAL MECENAS PRINCIPAL CASA DA MÚSICA pelos diferentes sectores musicais da sua época – os con‑ Claude Debussy servadores e os mais progressistas –, pelo rigor orques‑ tral, pelo conhecimento profundo da história, da for‑ saint germain‑en­­ ‑laye,­­ 22 de agosto de 1862 ma musical e, sobretudo, da herança musical francesa. paris, 25 de março de 1918 A qualidade estética e formal de La Péri é inquestionável e representa a conjugação do século XIX com o novo XX Images para orquestra numa síntese serena e sem sobressaltos. Images para orquestra é um dos melhores exemplos do Im‑ pressionismo musical, de que Claude Debussy é o expoen‑ Reinhold Glière te mais relevante (embora ele detestasse este rótulo), e um tributo poético à música de três países – Reino Unido, Es‑ kiev, 11 de janeiro de 1875 panha e França – que inspiraram Debussy. Esta obra, em moscovo, 23 de junho de 1956 que trabalhou ao longo de sete anos, de 1905 a 1912, e que foi escrita originalmente para dois pianos, é uma evocação Concerto para trompa em Si bemol, op.91 de memórias de infância e de outros lugares aprazíveis, aos quais normalmente também a infância está associada. A obra de Glière assenta raízes na grande tradição sinfóni‑ ca russa e no espírito do Romantismo oitocentista, apesar De Inglaterra, ou melhor, da Escócia, Debussy recupera a da maioria dela ter sido escrita na 1ª metade do século XX. canção “Keel Row” em Gigues: uma infinita tristeza atra‑ Herdeiro de Rimski‑Korsakoff,­ Arenski ou Taneiev, veio a vessa esta imagem, como um Pierrot trágico, amargura‑ ser uma figura de relevo no meio musical do regime sovié‑ do, que se dissimula por detrás de uma máscara de bone‑ tico, com uma obra convencional mas eficaz, grandiosa na co articulado. A inspiração na giga do folclore escocês é sua identidade nacional, confortavelmente romântica, de apenas uma reminiscência de um tempo e de um modo, cuidado recorte e hábil domínio da melodia. a que a tristeza se sobrepõe. O seu Concerto para trompa em Si bemol, op.91, concebido segundo o modelo do Concerto para violino de Tchaikovski, De Espanha, Ibéria traz­‑nos todo um espírito hispânico, foi escrito em 1951 a pedido de Valeriy Polekh, 1º trompa da tão bem retratado por Manuel de Falla ou mesmo Ravel, Orquestra do Teatro de Bolshoi, que o estreou sob a batuta do reconhecível nos ritmos, nas percussões e nos melismas compositor no mesmo ano. Rapidamente se tornou uma das melódicos tão típicos da Andaluzia. Mas com uma pro‑ obras mais aclamadas de Glière, pelo virtuosismo e pela rari‑ fundidade que vai para além da flor da pele, que penetra dade de obras de concerto para este instrumento. para lá da habitual Habanera tão em moda neste período O aparecimento das válvulas na trompa no início de 1800 e para lá das fragrâncias de “cor local” que polvilhava os permitiu um enriquecimento enorme do seu repertório, nacionalismos oitocentistas. porque lhe trouxe mais flexibilidade, mais agilidade e, des‑ Ibéria está dividida em três partes: 1. Par les rue et par te modo, mais liberdade criativa aos compositores. Com es‑ les chemins (Pelas ruas e pelos caminhos); 2. Les parfums de tas melhorias técnicas, a trompa ganhou estatuto de instru‑ la Nuit (Os perfumes da Noite); 3. Le Matin d’un jour de fête mento solista de primeira grandeza, graças ao seu timbre (A manhã de um dia de festa). nobilíssimo e à sua agora ampla tessitura. Na orquestra, Sem que Debussy tivesse visitado a Andaluzia ou a Ca‑ Wagner, Richard Strauss, Mahler e todos os grandes sinfo‑ talunha, a sua assimilação dos códigos identitários ibé‑ nistas do final de oitocentos a catapultaram para magnífi‑ ricos é aqui um exercício puramente intelectual, onde o cos solos e secções de grande importância dentro do tecido seu pensamento criativo se explana na sua linguagem, orquestral; como solista, foi adicionando encomendas de única, evocando uma emoção, uma impressão, uma re‑ concertos com orquestra, de que este é um excelente exem‑ cordação, um sabor intangível, com a mestria inigualável plo, bem como páginas belíssimas de música de câmara. de um dos maiores compositores da História da Música. Este Concerto para trompa op.91, em três andamentos convencionais, escrito em estilo neoclássico, é de forte Em Ronde de Printemps, Debussy leva‑nos­ à sua França cunho romântico, exibe a trompa no seu esplendor virtuo‑ natal, evocando a canção tradicional “Nous n’irons pas au sístico e é, sem dúvida, uma das obras mais emblemáti‑ bois” e uma antiga canção infantil, “Do, do, l’enfant do” cas do altamente selectivo repertório escrito para trompa. (dorme, dorme, bebé dorme). Foi escrita aos 24 anos, sob inspiração da Primavera que Debussy passou em Roma quando ganhou o Grand Prix em 1884. O original seria para vozes e dois pianos, mas terá sido destruído pelo fogo. Esta é uma versão orquestrada, numa reconstrução feita por Henri Busser em 1913.

gabriela canavilhas

A CASA DA MÚSICA É MEMBRO DE Christoph König direcção musical Abel Pereira trompa 3

A profunda musicalidade de Christoph König é marcada Abel Pereira é Professor Adjunto na Escola Superior de por uma abordagem enérgica e séria, comprometendo­‑se Música, Artes e Espectáculo do IPP e Chefe de Naipe da com uma programação reflectida e estimulante. É Maes‑ Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música. Um dos tro Titular da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Músi‑ mais conceituados intérpretes portugueses da actuali‑ ca (desde 2009) e Maestro Titular e Director Musical dos dade, de reconhecido prestígio internacional, nasceu no Solistes Européens Luxembourg. Com a Orquestra Sin‑ Porto e começou os estudos musicais aos 10 anos de ida‑ fónica do Porto Casa da Música, fez digressões pelo Bra‑ de na Banda de Música dos STCP. Desde a sua primeira sil e Europa incluindo concertos em Viena, Roterdão, An‑ actuação como solista aos 11 anos, desenvolve uma in‑ tuérpia, Estrasburgo, Valladolid e Madrid. Com os Solistes tensa actividade concertista por toda a Europa, América, Européens Luxembourg apresentou‑se­ na Philharmonie África e Oriente. de Colónia e no Festival de Música de Schleswig‑Holstein.­ Licenciou­‑se na ESMAE com Bohdan Sebestik, prosse‑ König é muito requisitado como maestro convidado. guindo estudos na Alemanha com Marie­‑Luise Neune‑ Apresentou‑se­ recentemente com a Staatskapelle de Dres‑ cker. Foi premiado em diversos concursos internacionais, den, Orquestra de Paris, Sinfónica Nacional Dinamarque‑ nomeadamente Leeuwarden (Holanda), Markneukir‑ sa, Filarmónica dos Países Baixos, Royal Philharmonic Or‑ chen (Alemanha), Concertino Praha (Rep. Checa), PJM­ chestra, Orquestra Nacional de Gales/BBC, Orquestra da ‑RDP (Portugal) e European Master­‑Prize. Durante a sua Rádio Norueguesa, Orquestra Mozarteum de Salzburgo, carreira actuou com maestros e solistas de renome inter‑ Beethoven Orchester de Bona, Sinfónica de Barcelona, Fi‑ nacional tais como: , Mstislav Rostro‑ larmónica de Tampere, Real Filharmonía de Galicia, Or‑ povitch, , Sir , Vladimir Aske‑ questra da Rádio (RTVE) de Madrid, Orquestra e Coro da nazy, , Emanuel Ax, Radu Lupo, Martha Comunidade de Madrid, Sinfónica da Nova Zelândia, Or‑ Argerich, Barbara Hendriks, Anna Sophie Mutter, entre questra de Câmara Escocesa e Sinfónica Escocesa da BBC, outros, apresentando­‑se nas mais prestigiadas salas de orquestra que dirigiu numa bem‑sucedida­ digressão pela concerto do mundo – Royal Albert Hall, Musikverein, China (2008). Desde a sua estreia nos EUA em 2010, di‑ La Scala de Milão, Cité de la Musique, Concertgebouw, rigiu as Sinfónicas de Pittsburgh, Toronto, Nova Jérsia, Philarmonie de Berlim, etc. Houston, Indianápolis, Baltimore, Vancouver, Oregon, Entre as dezenas de discos gravados destacam­‑se, Milwaukee e Colorado e a Filarmónica de Los Angeles. como solista, a integral dos concertos de Mozart com a Nesta temporada tem agendadas estreias com as Sin‑ Orquestra Metropolitana (2002), a versão URTEXT do 4º fónicas de Calgary e Cincinnati, e dirige também a Or‑ Concerto de Mozart com a Orquestra da Madeira para a questra do País Basco, Filarmónica de Dresden e Sinfóni‑ EMI (2005), o 1º Concerto de R. Strauss com a Orquestra ca de St. Gallen. Regressa ainda à Royal Philharmonic Sinfónica de Stellenbosch (2009) e a Sinfonia Concertan‑ Orchestra, Filarmónica de Estugarda, Sinfónica Escoce‑ te para 4 instrumentos de sopro com a Cape Town Con‑ sa da BBC, Orquestra Nacional de Gales/BBC, Orquestra cert Orchestra (2010). da Comunidade de Madrid, Real Filharmonía de Galicia Orientou masterclasses em Portugal, Espanha, Áustria, e Sinfónica de Pittsburgh. Suíça, Bélgica, Holanda, Alemanha, Reino Unido, Rússia, A sua reputação como maestro de ópera subiu rapida‑ Grécia, Macau, China, Japão, India, Cabo Verde, Brasil, mente depois de assumir com grande sucesso, à última Venezuela, Estados Unidos e África do Sul e apresentou­ hora, a direcção da produção de Jonathan Miller de O Rap‑ ‑se em mais de 40 concertos como solista. Foi artista con‑ to do Serralho na Ópera de Zurique, em 2003. Dirigiu tam‑ vidado do 36º Congresso Internacional de Trompas de bém a Ópera de Zurique em produções de A Flauta Mágica Valência, em 2004, e do 45º Congresso Internacional de e Il Turco in Italia com Cecilia Bartoli e Ruggero Raimon‑ Memphis, em 2013. Em 2007, organizou o 1º Congresso di. Outras produções foram O Rapto do Serralho no Teatro Nacional de Trompa no Porto. Real de Madrid, Don Giovanni na Ópera Estatal de Estugar‑ Integrou como primeiro trompa solo a Orquestra do da e A Flauta Mágica e Rigoletto na Ópera Alemã de Berlim. Norte, Filarmonia das Beiras, Orquestra Nacional do Por‑ A discografia de Christoph König inclui obras de Gösta to, Remix Ensemble, Orquestra Barroca Casa da Música, Nystroem (BIS), Schönberg e ProkofieffRomeu ( e Julieta), Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Saariaho e Sibelius (Sinfonia nº 7) com a Orquestra Sin‑ Orquestra Sinfónica de Barcelona, Orquestra Giuseppe fónica do Porto Casa da Música, Melcer com a Orquestra Verdi di Milano, Chamber Orchestra of Europe, Music­ Sinfónica Escocesa da BBC (Hyperion), Sinfonias de Bee‑ Aeterna Orkestra, Sinfónica da Rádio de Frankfurt, Natio‑ thoven com a Orquestra Sinfónica de Malmö (DB Produc‑ nal Symphony Orchestra, London Philharmonic Orches‑ tions) e Prokofieff e Mozart com os Solistes Européens tra e Berliner Philharmoniker. Luxembourg (SEL Classics). Obteve o Estatuto de Especialista pelo Instituto Poli‑ Christoph König nasceu em Dresden, onde cantou em técnico do Porto em 2012. criança no célebre Dresdner Kreuzchor. Estudou direc‑ ção, piano e canto na Escola Superior de Música de Dres‑ den. Frequentou masterclasses de maestros como Sergiu Celibidache e Sir Colin Davis. orquestra sinfónica do porto casa da música tra demonstra a sua versatilidade com abordagens aos 4 universos do jazz, fado ou hip­‑hop, ao acompanhamen‑ Christoph König maestro titular to de projecção de filmes e aos concertos comentados, bem como a diversas acções educativas, incluindo o pro‑ A Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música tem sido jecto “A Orquestra vai à escola”, workshops de composi‑ dirigida por reputados maestros, de entre os quais se ção para jovens compositores e a masterclasses de direc‑ destacam Baldur Brönnimann, Olari Elts, Leopold Ha‑ ção com o maestro Jorma Panula. ger, Michail Jurowski, Andris Nelsons, Vasily Petrenko, A interpretação da integral das sinfonias de Mahler Emilio Pomàrico, Jeremie Rohrer, Peter Rundel, Michael marcou as temporadas de 2010 e 2011. Em 2011, o ál‑ Sanderling, Tugan Sokhiev, John Storgårds, Joseph Swen‑ bum “Follow the Songlines”, gravado com Mário Laginha sen, Gilbert Varga, Antoni Wit, Takuo Yuasa ou Lothar e Maria João com David Linx e Diederik Wissels, ganhou Zagrosek. Entre os solistas que colaboraram recentemen‑ a categoria de Jazz dos prestigiados prémios Victoires de te com a orquestra constam os nomes de Midori, Vivia‑ la musique, em França. Em 2013 foram editados os con‑ ne Hagner, Natalia Gutman, Truls Mørk, Steven Isserlis, certos para piano de Lopes‑Graça­ pela editora Naxos. A Kim Kashkashian, Ana Bela Chaves, Felicity Lott, Chris‑ gravação ao vivo com obras de Pascal Dusapin foi Esco‑ tian Lindberg, António Meneses, Simon Trpčeski, Sequei‑ lha dos Críticos 2013 na revista Gramophone. Na tempo‑ ra Costa, Jean‑Efflam­ Bavouzet, Lise de la Salle, Cyprien rada de 2014, a Orquestra é dirigida pela primeira vez por Katsaris, Alban Gerhardt ou o Quarteto Arditti. Diversos maestros como Peter Eötvös e Ilan Volkov, e interpreta compositores trabalharam também com a orquestra, no uma nova obra de Unsuk Chin em estreia mundial. âmbito das suas residências artísticas na Casa da Músi‑ A origem da Orquestra remonta a 1947, ano em que ca, destacando­‑se os nomes de Emmanuel Nunes, Jona‑ foi constituída a Orquestra Sinfónica do Conservatório than Harvey, Kaija Saariaho, Magnus Lindberg,­ Pascal de Música do Porto, que desde então passou por diversas Dusapin e Luca Francesconi. designações. Engloba um número permanente de 94 ins‑ A Orquestra tem vindo a incrementar as actuações fora trumentistas, o que lhe permite executar todo o repertó‑ de portas. Nas últimas temporadas apresentou‑se­ nas rio sinfónico desde o Classicismo ao Século XXI. É par‑ mais prestigiadas salas de concerto de Viena, Estrasbur‑ te integrante da Fundação Casa da Música desde Julho go, Luxemburgo, Antuérpia, Roterdão, Madrid e no Bra‑ de 2006. sil, e é regularmente convidada a tocar em Santiago de Compostela e no Auditório Gulbenkian. Para além da DILIVA – Sociedade de Investimentos Imobiliários, S.A., é patrono do apresentação regular do repertório sinfónico, a orques‑ Maestro Titular da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música

Violino I Viola Flauta Trompete Celesta Zofia Wóycicka Francis Kefford* Paulo Barros Sérgio Pacheco Luís Filipe Sá* José Pereira* Anna Gonera Ana Maria Ribeiro Ivan Crespo Radu Ungureanu Emília Alves Angelina Rodrigues Luís Granjo Vadim Feldblioum Hazel Veitch Alexander Auer *instrumentistas Maria Kagan Rute Azevedo Trombone convidados José Despujols Luís Norberto Silva Oboé Ruben Tomé* Tünde Hadadi Jean Loup Lecomte Roberto Henriques* Dawid Seidenberg Roumiana Badeva Theo Ellegiers Aldo Salvetti Nuno Martins Emília Vanguelova Biliana Chamlieva Jean­‑Michel Garetti Arlindo Silva Francisco Moreira Tuba Vladimir Grinman Clarinete Sérgio Carolino Jorman Hernandez* Violoncelo Luís Silva Diogo Coelho* Feodor Kolpachnikov Carlos Alves Tímpanos Alan Guimarães Michal Kiska António Rosa Bruno Costa Ricardo Januário* Gergely Suto Violino II Sharon Kinder Percussão Nancy Frederick Gisela Neves Fagote André Dias* Tatiana Afanasieva Bruno Cardoso Gavin Hill João Tiago Dias* Lilit Davtyan Aaron Choi Pedro Silva Lúcia Silva* Pedro Rocha Hrant Yeranosyan Robert Glassburner Tomás Rosa* Mariana Costa Vasily Suprunov João Miguel Simões* Germano Santos Contrabaixo Nuno Simões José Paulo Jesus Florian Pertzborn Trompa Vítor Teixeira Nadia Choi Bohdan Sebestik Harpa Paul Almond Tiago Pinto Ribeiro José Bernardo Silva Ana Paula Miranda* Nikola Vasiljev Angel Luis Martinez* Eddy Tauber Ilaria Vivan Domingos Lopes Joel Azevedo Hugo Carneiro José Sentieiro Jean Marc Faucher