Espaço, Sujeito E Existência Diálogos Geográficos Das Artes
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Júlio César Suzuki Everaldo Batista da Costa Eduardo Baider Stefani Organizadores Espaço, Sujeito e Existência diálogos geográficos das artes Apoio: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Reitor: Prof. Dr. Marco Antonio Zago Vice-Reitor: Prof. Dr. Vahan Agopyan Júlio César Suzuki FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E Everaldo Batista da Costa CIÊNCIAS HUMANAS Eduardo Baider Stefani Diretor: Prof. Dra. Maria Arminda do Nascimento Arruda Organizadores Vice-Diretor: Prof. Dr. Paulo Martins COMISSÃO ORGANIZADORA Prof. Dr. Julio César Suzuki Departamento de Geografia/FFLCH/USP Espaço, Sujeito Editora Imprensa Livre Editora-chefe Karla Viviane Rua Comandaí, 801 e Existência Cristal – Porto Alegre/RS (51) 3249-7146 www.imprensalivre.net diálogos geográficos das artes [email protected] facebook.com/imprensalivre.editora twitter.com/editoraimprensa Comitê Editorial Prof. Dr. Adilson Avansi de Abreu (USP) Prof.ª Drª Lúcia Helena Batista Gratão (UEL) Prof. Dr. Antônio Carlos Queiroz (UFES) Prof. Dr. Luiz Afonso Vaz de Figueiredo (CUFSA) Prof. Dr. Carles Carreras (Universidad de Barcelona) Prof.ª Drª Marcia Manir Miguel Feitosa (UFMA) Prof. Dr. Claudio Benito O. Ferraz (UFGD/UNESP-PP) Prof.ª Drª Maria Geralda de Almeida (UFG) Prof. Dr. Eduardo Marandola Jr. (Unicamp) Prof.ª Drª Maria Helena Braga e Vaz da Costa Prof. Dr. Eguimar Chaveiro (UFG) (UFRN) Prof. Dr. Flaviana Gasparotti Nunes (UFGD) Prof. Dr. Oswaldo Bueno Amorim Filho (PUC-MG) Prof. Dr. Ilton Jardim de Carvalho Júnior (UEM) Prof. Dr. Percival Tirapelli (UNESP) Prof. Dr. Jânio Roque Barros (UNESB) Prof.ª Drª Solange Guimarães (UNESP-RC) Prof. Dr. João Baptista Ferreira de Mello (UERJ) Prof.ª Drª Valéria Cristina Pereira da Silva (UFG) Prof. Dr. Jones Dari Goettert (UFGD) Prof. Dr. Wenceslao Machado de Oliveira Prof. Dr. Jörn Seemann (URCA) Junior (UNICAMP) Prof.ª Drª Liliana Laganá (USP) Prof. Dr. Werther Holzer (UFF) Júlio César Suzuki Everaldo Batista da Costa Eduardo Baider Stefani Organizadores Espaço, Sujeito e Existência diálogos geográficos das artes DOI: 10.11606/9788576974390 ISBN 978-85-7697- 439-0 1ª edição – 2016. Obra financiada com recursos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES - Brasil (Processo PAEP 670/2013). Foto da capa: Ana Carolina Oliveira Marques II Simpósio Nacional de Geografia, Literatura e Arte I Simpósio Internacional de Geografia, Literatura e Arte Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) S968e Suzuki, Júlio César Espaço, sujeito e existência : diálogos espaço geográfico das artes [ livro eletrônico ] Júlio César Suzuki, Everaldo Batista da Costa e Eduardo Baider Stefani, Organizadores. -- Porto Alegre : Imprensa Livre, 2016. 408 p. ISBN 978-85-7697-439-0 DOI: 10.11606/9788576974390 1. Geografia humana . 2. Estética. 3. Poética. 4.Arte. I.Título. II.Costa, Everaldo Batista da. III.Stefani, Eduardo Baider CDU 911.3 Bibliotecária responsável: Maria da Graça Artioli – CRB10/793 Sumário APRESENTAÇÃO EVERALDO BATISTA DA COSTA E JÚLIO CÉSAR SUZUKI PARTE I – DIMENSÕES EXISTENCIAIS E TEÓRICAS DO ESPAÇO SANTIAGO EN CIEN PALABRAS: UNA CIUDAD RESUMIDA EN TRECE LUGARES LUIS CAMPOS MEDINA A CONFLUÊNCIA DE UMA ONTOLOGIA GEOGRÁFICA E A DIMEN- SÃO ESTÉTICA ELVIS CHRISTIAN MADUREIRA RAMOS PARA UMA GEO-GRAFIA SEM ALMA FREDERICO BANDEIRA DE ARAÚJO, MARIA REGINA PETRUS, REGINA DE SOUZA GUELMAN AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO DA BELLE ÉPOQUE EM BELÉM ELIÉZER MIRANDA DA SILVA JUNIOR LITERATURA E GEOGRAFIA NA ANÁLISE DA FAZENDA - ROÇA GOIANA JÚLIO CÉSAR PEREIRA BORGES, WELLINGTON RIBEIRO DA SILVA PARTE II – DIMENSÕES GEOGRÁFICAS DO SUJEITO NA MÚSICA “... SÓ VENDO COMO É QUE DÓI...” - O TRABALHO NA MÚSICA PO- PULAR BRASILEIRA JOÃO BAPTISTA FERREIRA DE MELLO A REPRESENTAÇÃO ESPACIAL NA MÚSICA DE ARLINDO CRUZ: MEU LUGAR AMAURI TADEU BARBOSA NOGUEIRA VISLUMBRES DO SERTÃO E REPRESENTAÇÕES DO CERRADO NAS MÚSICAS DE GOIÁ RICARDO JÚNIOR DE ASSIS GONÇALVES, MARCELO RODRIGUES MEN- DONÇA GEOGRAFIA E MÚSICA: UMA TENTATIVA DE ENTENDIMENTO DO LUGAR MANGUEIRA ALEXANDRE MOURA PIZOTTI CONSTRUÇÃO AMBIENTAL NA DANÇA ARTHUR MARQUES DE ALMEIDA NETO; NILTON ABRANCHES JÚNIOR PARTE III – DIMENSÕES DA EXISTÊNCIA NO CINEMA E NA LITERA- TURA POTENCIAIS DA ARTE CINEMATOGRÁFICA: UM ESTUDO PRELI- MINAR DO CONTEÚDO GEOGRÁFICO NAS OBRAS FÍLMICAS DE BUÑUEL E BERGMAN LUCAS GEBRIN, DANIEL OLIVEIRA, DANTE FLÁVIO DA COSTA REIS JÚ- NIOR APROPRIAÇÃO E IDENTIDADE ESPACIAL POR MEIO DA CULTURA: O CASO DOS FREQUENTADORES DE CINEMAS DE ARTE NA CIDADE DE SÃO PAULO EDUARDO BAIDER STEFANI GENTAMA, FILHARADA DA MANDIOCA: MACUNAÍMA E A PAULI- CÉIA COMO METÁFORA DO BRASIL MODERNO NO INÍCIO DO SÉ- CULO XX IACI D’ASSUNÇÃO SANTOS O BLUES EM CRUMB MARIANA VICENTE OLIVEIRA voltar ao sumário APRESENTAÇÃO Defendemos que ao campo do saber geográfico não cum- pre se ocupar da arte pela arte; à Geografia cabe ratificar, nos estudos artísticos (a envolver a literatura, a música, a arquite- tura, a poesia ou outras expressões), seu viés analítico-meto- dológico central, que é a do desvendamento das estratégias e contradições produto-produtoras de distintas espacialidades, particulares paisagens ou singulares territórios. Com esse pressuposto, trazemos esta coletânea, que se divide em três densas partes e cujos trabalhos tratam: i) das dimensões existenciais e teóricas do espaço; ii) das dimensões geo- gráficas do sujeito na música e; iii) das dimensões da existência no cinema e na literatura. Abre a coletânea o artigo de Luis Campos Medina, no qual um conjunto de textos literários ajuda a formar uma representação particular da cidade de Santiago do Chile. O autor propõe as categorias de “espaço agregativo” e “represen- tação resumo” para dar conta das principais conclusões ligadas às representações de Santiago. Espaço, Sujeito e Existência diálogos geográficos das artes 8 9 voltar ao sumário O artigo de Elvis Ramos dialoga Geografia e Estética. Fundamentado na teoria da reflexividade, sugere a vantagem de reconhecer a ontologia geográfica da “relação homem e meio” enquanto ponto de partida reflexivo; também abre es- paço às investigações da objetividade e da subjetividade quan- to à compreensão da realidade geográfica vertida na arte. O terceiro trabalho da primeira parte, de Frederico Araú- jo et al, apresenta um olhar sobre a Geografia através de uma perspectiva crítica à metafísica. Trata de dois tipos de discur- sos: o da Cartografia, como composição de mapas enquanto representações descritivo-analíticas da Terra em forma pictó- rica; e o da Geografia, como composição de representações descritivo-analíticas da Terra sob a forma de textos escritos. Como modo de rasurar a Geografia, o trabalho experimenta mesmo rasurar um de seus conceitos emblemáticos: território. A rasura se materializa no texto. Com enfoque no patrimônio cultural, Eliézer Silva Jú- nior analisa as políticas públicas de preservação, em Belém do Pará. Foca nos exemplares mais representativos do período áu- reo da borracha, quando a região amazônica teve, entre anos de 1870 a 1910, um relativo crescimento econômico, com significativas transformações socioculturais e infraestruturais na cidade. Mostra como Belém, a exemplos da França, dos Estados Unidos e da Inglaterra, alcançou sua prosperidade e a sociedade paraense envolvida com o comercio da borracha viveu um elegante e refinado estilo de vida. Para encerrar a Parte I, Júlio César Borges et al traz a ideia da Fazenda – roça goiana, com uma rica discussão sobre a essência da “alma de Goiás”. A Fazenda – roça goiana é debati- Espaço, Sujeito e Existência diálogos geográficos das artes 9 voltar ao sumário da como a organização espacial que comportou o econômico, o político, o social e o cultural do mundo sertanejo. Mostra como se enraíza os códigos socioculturais da tradição goiana. Mescla o entendimento da existência sertaneja e da organiza- ção territorial de Goiás de época, ao partir de suas particula- ridades nos saberes, falares, cantigas, cantares, religiosidades, folclore, tradições, costumes e toda uma gama que acentua a forma goiana de existir. A segunda parte do livro, que agrega artigos sobre as dimensões geográficas do sujeito nas músicas, é aberta com o artigo de João de Mello que, com base nos princípios da geografia humanística, busca traduzir a alma trabalhadora dos cariocas através de alguns registros fonográficos conectando geografia, música popular e trabalho. Amauri Nogueira, no segundo trabalho apresentado nes- ta segunda parte, analisa o discurso relativo à representação espacial na música de Arlindo Cruz. A música, intitulada Meu Lugar, traduz a conquista espacial sob a ótica geográfica do lugar no cotidiano do bairro Madureira, no Rio de Janeiro, de forma que a identidade emerge dos conflitos políticos, cul- turais, religiosos e profanos. Os personagens deste universo urbano possibilitaram apreender tais conflitos no contexto da narrativa, que revela uma produção espacial da cidade sob a intencionalidade capitalista. O terceiro trabalho apresentado na segunda parte do li- vro, de Ricardo Gonçalves, avaliadas letras de músicas do com- positor e poeta Gérson Coutinho da Silva - o Goiá. Interpreta o sentido da palavra sertão e a relação com o Bioma Cerrado em suas composições. Busca, em sua arte, as maneiras de ver Espaço, Sujeito e Existência diálogos geográficos das artes 10 11 voltar ao sumário e representar o sertão, que se confluem com as paisagens, os espaços e os sujeitos que vivem no Cerrado brasileiro. Já Alessandro Pizotti debate como a música pode con- tribuir para a diminuição de imagens