Tâmires Carregosa Da Silva DIVERSIDADE DE LEGUMINOSAE

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Tâmires Carregosa Da Silva DIVERSIDADE DE LEGUMINOSAE Tâmires Carregosa da Silva DIVERSIDADE DE LEGUMINOSAE JUSS. NA RESTINGA E NOS TABULEIROS DE PIRAMBU, SERGIPE, BRASIL CAMPINAS 2014 i ii iii iv v vi RESUMO: A costa atlântica nordestina é formada por diversas formações vegetacionais, entre elas estão as restingas, que se desenvolvem sobre planícies arenosas costeiras, e os tabuleiros arenosos (Formação Barreiras), encontrados sobre baixos platôs nas adjacências das planícies costeiras. Em Sergipe, a faixa costeira possui 163 km de extensão, onde ocorrem, continuamente, as restingas e mais interiormente os tabuleiros, decorrentes de depósitos Terciários e constituídos predominantemente por sedimentos areno-argilosos. Alguns autores acreditam que a flora das restingas e da Formação Barreiras é formada por elementos presentes em seus ecossistemas adjacentes, mas principalmente da Floresta Atlântica, contribuindo para sua inclusão no Domínio Atlântico. Nem sempre os tabuleiros podem ser distinguidos das restingas, por apresentarem uma ampla variação fitofisionômica, ocorrerem em solos arenosos e compartilharem um número expressivo de espécies. A família Leguminosae figura em importância na constituição deste número de espécies. O presente estudo teve por objetivo o levantamento e tratamento taxonômico das espécies de Leguminosae das formações de restinga e tabuleiros de Pirambu, Sergipe. Adicionalmente, são incluidos dados sobre as relações de similaridade florística entre essas formações, novas ocorrências em Sergipe, períodos de floração, frutificação e síndrome de dispersão das espécies inventariadas. Foram realizadas expedições para coleta de material botânico entre julho de 2012 a setembro de 2013 e consultas às coleções do herbário ASE e UEC. Foram amostrados 55 táxons, distribuídos em 30 gêneros e 13 tribos. A subfamília Papilionoideae apresentou maior riqueza de gêneros e espécies (19 e 25, respectivamente). O gênero com maior número de espécies foi Chamaecrista (9 spp.), seguido por Senna, Inga, Mimosa e Stylosanthes (4 spp. cada). As áreas de tabuleiro apresentaram maior número de espécies de Leguminosae (43 spp.), seguidas das dunas (22 spp.) e antedunas (6 spp.), que representaram as restingas. Apenas quatro espécies ocorreram desde a região de antedunas até os tabuleiros. Dezesseis espécies registradas nos tabuleiros de Pirambu têm distribuição restrita ao território brasileiro, destas seis apresentam ocorrência restrita ao domínio Mata Atlântica. Palavras-chaves: Fabaceae, florística, taxonomia vegetal, Mata Atlântica, flora de Sergipe. vii viii ABSTRACT: The Brazilian northeastern Atlantic coast is formed by plural vegetative formations. Two of them are the “restinga”, that develops in coastal sandy soils, and the “tabuleiro” (Barreiras Formation), found in low plateaus adjacent to coastal plains. In Sergipe, along all the shoreline, which is 163km in length, occur the “restinga” areas and, more interiorly, the “tabuleiro” areas, arising from Tertiary deposits and constituted predominantly of sandy clay sediments. Some authors believe that the flora of “restinga” and ”tabuleiro” to be composed by elements from its adjacent ecosystems, mainly the Atlantic Forest, contributing to their inclusion in the Atlantic Domain. It is not always that the “tabuleiro” can be distinguished from “restinga”, due to their shared species composition, wide physiognomic variation, and occurrence on sandy soils. The family Leguminosae figures in importance of species diversity in both habitats. This study aimed the inventory and taxonomic treatment of the species of Leguminosae in formations of “restinga” and “tabuleiro” areas in Pirambu, Sergipe. Additionally, floristic similarity between these formations, new records for the state, as well as flowering and fruiting phenology and dispersal syndrome for all legume species are presented. Expeditions for plant collection were conducted between July 2012 and September 2013 and consultation in herbaria ASE and UEC. Leguminosae is represented by 55 taxa (species and infraspecific taxa), 30 genera and 13 tribes in the coastal sandy formations of Pirambu. The Papilionoideae subfamily showed highest genus and species richness (19 and 25 respectively). The genus with the highest number of species was Chamaecrista (9 spp.), followed by Senna, Inga, Mimosa and Stylosanthes (4 spp. each). The “tabuleiro” areas had highest number of species of Leguminosae (43 spp.), followed by dunes (22 spp.) and antedunes (6 spp.), representing the “restinga”. Only four species occurred from antidunes until “tabuleiros”. Sixteen species recorded in the “tabuleiros” of Pirambu have restricted distribution within the Brazilian territory, which six of them are only known for the Atlantic Forest Domain. Palavras-chaves: Fabaceae, floristics, plant taxonomy, Atlantic Forest, flora of Sergipe. ix x SUMÁRIO RESUMO ................................................................................................................................. vii ABSTRACT .......................................................................................................................... viii INTRODUÇÃO GERAL ......................................................................................................... 1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 4 Capítulo 1. Relações fitogeográficas das formações de restinga e tabuleiro costeiro do Litoral Norte de Sergipe, Brasil: evidências a partir da distribuição e diversidade de Leguminosae....... ...................................................................................................................... 7 Resumo ....................................................................................................................................... 8 Abstract ...................................................................................................................................... 9 1 Introdução .............................................................................................................................. 10 2. Material e Métodos ............................................................................................................... 12 2.1 Área de estudo. ................................................................................................................. 12 2.2 Tratamento dos dados florísticos ..................................................................................... 15 3. Resultados e discussão ........................................................................................................ 17 3.1 Levantamento florístico ................................................................................................... 17 3.2 Similaridade florística entre áreas de restinga da região Nordeste .................................. 22 3.3 Distribuição fitogeográfica ............................................................................................... 27 3.4 Novas ocorrências para Sergipe ...................................................................................... 30 4. Considerações finais ............................................................................................................. 30 5. Referências Bibliográficas ................................................................................................... 31 2. Capítulo 2. Tratamento florístico de Leguminosae Juss. na Restinga e nos Tabuleiros de Pirambu, Sergipe, Brasil.. ...................................................................................................... 39 Resumo ..................................................................................................................................... 40 Abstract .................................................................................................................................... 41 1 Introdução .............................................................................................................................. 42 2. Material e Métodos ............................................................................................................... 44 2.1 Área de estudo. ................................................................................................................. 44 xi 2.2 Coleta e tratamento taxonômico ....................................................................................... 45 3. Resultados e discussão ........................................................................................................ 47 3.1 Leguminosae Juss. ........................................................................................................... 47 3.2 Caesalpinioideae ............................................................................................................. 48 3.2.1 Brodriguesia R.S. Cowan .......................................................................................... 49 I. Brodriguesia santosii R.S. Cowan ................................................................................ 49 3.2.2 Chamaecrista Moench ............................................................................................... 50 I. Chamaecrista cytisoides (DC. ex Collad.) H.S. Irwin & Barneby ............................... 52 II. Chamaecrista desvauxii (Collad.) Killip ..................................................................... 54 III. Chamaecrista ensiformis (Vell.) H.S. Irwin & Barneby var. ensiformis .................. 55 IV. Chamaecrista flexuosa (L.) Greene var. flexuosa
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