Pitty: Performance, O Estético-Político E (Des)Estabilizações a Partir De Críticas Culturais1

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Pitty: Performance, O Estético-Político E (Des)Estabilizações a Partir De Críticas Culturais1 Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação 41º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Joinville - SC – 2 a 8/09/2018 A “roqueira baiana” Pitty: performance, o estético-político e (des)estabilizações a 1 partir de críticas culturais Jorge CARDOSO FILHO2 Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cachoeira, Brasil RESUMO O artigo analisa os modos como a crítica cultural pode ser usada como fonte para a pesquisa sobre performance social e estabelecimento de quadros estético-políticos (des)estabilizadores a partir das críticas sobre a cantora, compositora, apresentadora e instrumentista Pitty, vocalista da banda homônima. Identificam-se, desse modo, discursos sobre performances sociais que ora tencionam ora se adaptam aos padrões hegemônicos, assim como reorganizações do campo de visibilidade estético-política que transitam pelas mesmas dimensões. PALAVRAS-CHAVE: Crítica Cultural; Estética; Política; Pitty. SOBRE PERFORMANCES E PARTILHA DO SENSÍVEL Esse artigo apresenta resultados parciais da pesquisa Cartografias do valor na música popular massiva, desenvolvida com auxílio do CNPq, através de bolsa produtividade em pesquisa. Sistematiza alguns dados levantados durante os três últimos meses de 2017, por meio da análise das críticas culturais que se constituem na relação com a banda Pitty, especificamente no que concerne à performance no âmbito do gênero Rock e as possibilidades de rupturas, como chama Jacques Rancière, “dano”, no tecido sociocultural. Os resultados nos permitem tecer algumas reflexões sobre performances femininas no Rock, articulando questões referentes aos gender e genre studies e sobre a sua potência no campo das reorganizações da partilha do sensível. Outros marcadores de alteridade também aparecem nessas formações discursivas, sobretudo aqueles que se relacionam ao território simbólico de pertencimento – daí uma expressão que dá título 1 Trabalho apresentado no GP Estéticas, Políticas do Corpo e Gêneros, XVIII Encontro dos Grupos de Pesquisas em Comunicação, evento componente do 41º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Esse trabalho é fruto de pesquisa desenvolvida com apoio do CNPq, modalidade Produtividade em Pesquisa. 2 Docente do Centro de Artes, Humanidades e Letras da UFRB. Professor permanente do mestrado em Comunicação- UFRB e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas-UFBA, e-mail: [email protected]. 1 Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação 41º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Joinville - SC – 2 a 8/09/2018 ao trabalho, a “roqueira baiana” Pitty – que são aqui entendidos enquanto possíveis formas de ação policial3, no campo das partilhas do sensível. Pitty é cantora, compositora e instrumentista ligada à cena musical do Rock em Salvador, tendo participado de importantes festivais de música da cidade e da banda Inkoma. Em 2002, com sua banda homônima, obteve visibilidade nacional com o lançamento do disco Admirável Chip Novo e firmou-se na cena musical Rock, desde então. No início de 2017, Pitty tornou-se também apresentadora do programa Saia Justa, do GNT, constituindo assim mais uma camada de midiatização na sua performance social ao discutir, em rede nacional, pautas políticas, culturais e de gênero em diálogo com outras três apresentadoras no “famoso” sofá que compõe o cenário do programa. Em que medida a presença de Pitty na cena Rock brasileira reorganiza uma tradicional relação gender/genre no Rock, que emerge na crítica cultural? Qual a relação desse fenômeno com o das artistas femininas da cultura pop? O estudo promovido se fundamenta no campo dos Performance Studies especificamente no reconhecimento do papel que John Longshaw Austin desempenhou nos estudos sobre a pragmática da linguagem demonstrando como os proferimentos podem desempenhar uma função na organização das ações sociais, de modo a não ser tomada como um objeto neutro. Os enunciados são banhados por determinados sentidos a depender das condições de enunciação o que permite valorizar a ação (a chamada parole) e suas incidências e não as normas (que em termos saussureanos seria a langue). Uma vez que os comportamentos sociais são restaurados em performances, podemos dizer que as reiterações da linguagem são ações estabilizadoras que podem ser rompidas pelo acontecimento das falas (extra)ordinárias. Esse movimento vai reforçar a situação contextual como um foco de estudo para os sentidos emergentes, valorizando ainda mais o campo dos usos e não das normas. Esse já conhecido caminho culmina na virada pragmática (pragmatic turn) dos estudos da linguagem e vai provocar um redirecionamento, inclusive, no campo de estudos das ciências sociais aplicadas e, especialmente, no campo da Comunicação (CARLSON, 2009). As performances se revelam como uma espécie de forma-força (e não somente como representação de uma ação) que indicam tanto as matrizes convencionais da ação 3 Jacques Rancière chama de polícia “na sua essência, a lei, geralmente implícita, que define a parcela ou a ausência de parcela das partes” (1996, p. 42), já a política seria a ação “que rompe a configuração sensível na qual se definem as parcelas e as partes ou sua ausência a partir de um pressuposto que por definição não tem cabimento ali: a de uma parcela dos sem-parcela” (1996, p. 42). 2 Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação 41º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Joinville - SC – 2 a 8/09/2018 quanto seus desvios disruptivos em determinados acontecimentos (ZUMTHOR, 2000). Através da performance de Pitty e seu amplo crescimento midiático buscamos identificar emergências dos aspectos (des)estabilizadores das convenções da gramática Rock. No campo da ação, entendemos que essas performances podem incidir nas dinâmicas de organização dos regimes de partilha do sensível de uma sociedade. Daí as mais recentes preocupações de articulação entre os campos da estética e da política na cultura contemporânea (RANCIÈRE, 1995) se fundamentarem nessa constante reordenação das formas de partilha do sensível. Entende-se aqui a centralidade dessa articulação e investiga-se os modos como as sensibilidades são constituídas de forma reproduzir e/ou romper com suas próprias formas de sentir e perceber. Os processos de partilha do sensível implicam tanto “a existência de um comum e dos recortes que nele definem lugares e partes respectivas” (RANCIÉRE, 2009, p.15), de modo que é possível perceber a necessidade de identificar os possíveis tensionamentos nos espaços e tempos constituídos para ocupação de diferentes grupos sociais – que precisam confrontar, em muitas ocasiões, um lugar “menor” construído para suas respectivas formas de experienciar o mundo. É uma hipótese que desejamos investigar: como a experiência de existir no Rock, na cena de Salvador, uma performance feminina emerge nos discursos, por exemplo. A partilha do sensível faz ver quem pode tomar parte no comum em função daquilo que faz, do tempo e do espaço em que essa atividade se exerce. Assim, ter esta ou aquela “ocupação” define competências ou incompetências para o comum (RANCIÈRE, 2009, p. 16). É nesse sentido que as críticas culturais podem ser lidas enquanto expressões de uma forma hegemônica de sentir e perceber o mundo. Ao mesmo tempo as performances de Pitty fazem política, uma vez que (re)posicionam os sujeitos em processos distintos de partilha, criando competências diferentes nas cenas públicas do cotidiano. Aspectos singulares emergem nas críticas culturais sobre Pitty em parâmetros diversos, tais como: autenticidade na cena Rock, sucesso na cultura pop, adesão às indústrias de entretenimento – seja pela relação com as grandes gravadoras ou pela sua atual participação no programa Saia Justa. Com essa pequena descrição, pretende-se demonstrar como aspectos do gênero musical Rock se interelacionam com o campo das performances de gênero gerando problemas específicos de investigação. Essa conjuntura vai estabilizar determinadas convenções e, ao mesmo tempo, fazer emergir resistências frente aos limites e 3 Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação 41º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Joinville - SC – 2 a 8/09/2018 obstáculos impostos no processo. Como se relaciona a cena musical de Salvador com a presença de uma mulher que apresenta importante papel na representação dessa mesma cena? Nacionalmente, qual o campo da partilha do sensível que emerge para a ocupação da cantora? Quais emergências podem se manifestar nas suas performances? Sintetizando, uma vez que não são as mesmas condições de coexistência entre gêneros musicais que estão à disposição nas variadas cenas musicais, questiona-se os limites da relação entre globalização e localização nas expressões musicais. As conclusões de Ho (2003) e Solomon (2005) são similares ao estudarem a dinâmica da música Pop em Hong Kong e do Rap em Istambul, respectivamente. Tais inserções numa cultura globalizada (como as de gêneros musicais como o Pop, o Rap e o Rock) exigem uma negociação com aspectos locais, de modo que The implication of globalisation for the future of international capitalism is that economic prosperity will come to reside in global networks that link local popular and international artists, or even local and multi-national music businesses, in profit-maximising webs of production and distribution4 (HO, 2003, p. 155) Nesse sentido, nossa hipótese de estudo indica que as críticas culturais, de algum modo,
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