Orquidofilia E Ciência No Brasil (1937-1949)

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Orquidofilia E Ciência No Brasil (1937-1949) VALÉRIA MARA DA SILVA EDUCANDO HOMENS PARA EDUCAR PLANTAS: orquidofilia e ciência no Brasil (1937-1949) UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA Belo Horizonte 2013 VALÉRIA MARA DA SILVA EDUCANDO HOMENS PARA EDUCAR PLANTAS: orquidofilia e ciência no Brasil (1937-1949) Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais como requisito parcial para a obtenção do título de Doutor em História. Linha de Pesquisa: Ciência e Cultura na História Orientador: Prof. Dr. Bernardo Jefferson de Oliveira Coorientadora: Profa. Dra.. Alda Lúcia Heizer Belo Horizonte Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais 23 de agosto de 2013 1 2 112.109 Silva, Valéria Mara da S586e Educando homens para educar plantas [manuscrito] : orquidofilia 2013 e ciência no Brasil (1937-1949) / Valéria Mara da Silva. - 2013. 215 f. : il. Orientador: Bernardo Jefferson de Oliveira. Co-Orientadora: Alda Lúcia Heizer. Tese (doutorado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Filosofia e Ciências. 1. História – Teses. 2. Orquídea – Teses. 3. Profissionais - Teses. 4. Ciência – História – Teses. I. Oliveira, Bernardo Jefferson de. II. Heizer, Alda Lúcia. III. Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. IV. Título 3 Resumo Educando homens para educar plantas: orquidofilia e ciência no Brasil (1937-1949) A pesquisa analisa as relações estabelecidas entre amadores e especialistas que se dedicaram ao estudo das orquidáceas no Brasil entre 1937 a 1949. O primeiro marco temporal corresponde à fundação da Sociedade Brasileira de Orquidófilos (1937). O ano de 1949 à publicação da obra Iconografia de Orchidaceas do Brasil, obra de divulgação do botânico Frederico Carlos Hoehne (1882-1959), que tornou-se referência para os orquidófilos do período. O interesse pelas orquídeas envolvia diretamente dois “mundos sociais”, ou seja, o de amadores e profissionais. Tal vínculo demandou a criação de mecanismos para organizar e manter um diálogo, sobretudo obras de divulgação. Abordamos as condições que deram maior evidência ao colecionismo de orquídeas. Dessa forma, consideramos as práticas científicas, trocas de espécies entre países, mercado e colecionadores reunidos em agremiações. Palavras-chave: orquídeas, amadores, profissionais, ciência, Brasil. 4 Abstract Educating men to educate plants: orchidophilia and science in Brazil, 1937-1949. The research analyzes the relationships between amateurs and experts who have dedicated themselves to the study of orchidaceae in Brazil from 1937 to 1949. The first event to track corresponds to the establishment of Orchidophiles’ Brazilian Society in 1937. As for 1949, corresponds to the publication of the work of Iconografia de Orchidaceas do Brasil, work aimed at the general reading public by the botanist Frederico Carlos Hoehne (1882-1959) that became a reference for orchidophiles at the time. The interest in orchids directly involved two "social worlds", that is, the amateurs world and the professionals world. This bond required the creation of mechanisms to organize and maintain a dialogue, especially works of scientific popularization. We address the conditions that gave bigger evidence to the collecting of orchids. Thus, we take into account: the scientific practices, the exchange of species between countries, the market, and the collectors gathered in associations. Key-words: orchids, amateurs, experts, science, Brazil. 5 Agradecimentos: Várias pessoas foram fundamentais para a realização desse trabalho. Agradeço meu orientador Bernardo Jefferson de Oliveira pelos ensinamentos e incentivo constante ao longo desses anos. A ajuda, atenção e carinho da coorientadora Alda Lúcia Heizer foram decisivos ao longo da pesquisa, muito obrigada! A bolsa concedida pela CAPES foi de essencial importância para as viagens de pesquisa e compra de bibliografia. A banca composta pelas professoras: Ana Carolina Vimieiro Gomes, Helena Miranda Mollo e Anny Jacqueline Torres Silveira, por me presentearem com leituras tão atenciosas e desafiadoras da tese. Agradeço também à professora Regina Horta pelas preciosas observações da qualificação. A Graciela de Souza Oliver por auxiliar-me na fase inicial da pesquisa e Eduardo Borba pelo empréstimo da coleção da revista Orquídea. Meu padrinho, amigo e consultor de biologia, Vinícius Albano que respondeu pacientemente dezenas de emails com as mais variadas dúvidas. Do Instituto de Botânica de São Paulo, agradeço ao Prof. Fábio de Barros e ao arquiteto Luiz Ribeiro de Azevedo Barreto por me receberem tão gentilmente e pela autorização do último para citar um trabalho inédito. Ao orquidófilo, Sr. Euro Magalhães pelo generoso bate- papo e a presteza em responder minhas dúvidas. A Rosye e Gilberto que me acompanham desde o mestrado, obrigada! Aos amigos que diz durante o doutorado: Ana Marília, Gabriel, Rodrigo, Paloma, Francismary, Carol Capanema (ahhh...essa desde o mestrado). Pelas longas conversas, trocas de ideias e, principalmente, sorrisos e horas de descontração. Aos acolhedores amigos de Uberlândia: Luciene, Betinha, Florisvaldo, Luiz, Maria Andréa, Guilherme, Flávia e Raphael. Monalisa e Daniel por preservar meu cantinho em BH. Ao meu esposo, Jean pelo carinho e cumplicidade nessa jornada. Meus pais, Vera e Maurílio e irmãs, Gleice, Grasiele e Raissa: muito obrigada!!!!!! A família Neves Abreu: Ana, D. Normélia, Sr. Moacir e a tia Marcília. 6 Lista de ilustrações: Imagem 1: Caderno de recortes de Luys de Mendonça. Acervo da OrquidaRIO – p. 49 Imagem 2: Capas da Orquídea em fases distintas (volumes 01, 10, 20 e 27) – p.60 e 61 Imagem 3: O botânico João Barbosa Rodrigues – p.87 Imagem 4: Ilustração de orquídea – p.89 Imagem 5: Hoehne em companhia do Secretário de Agricultura Fernando Costa no Orquidário do Estado em 1929 – p.135 Imagem 6: Aula de Botânica Prática no Instituto de Botânica de São Paulo, 1939 – p.142 Lista de tabelas: Tabela 1: Livros sobre orquídeas publicados entre 1930 a 1950 – p. 46 e 47 Tabela 2: Visitantes do Orquidário do Instituto de Botânica de São Paulo – p.168 e 169 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO........................................................................................................ 8 CAPÍTULO I- Colecionismo e orquidofilia........................................................ 17 1.1 - Colecionismo, plantas e orquídeas................................................................... 17 1.2- O colecionismo das orquídeas brasileiras......................................................... 28 1.3- Da sociedade ao periódico................................................................................ 49 CAPÍTULO II – O espírito do orquidófilo ou como se fazia um amador.......... 73 2.1- Da definição do termo amador.......................................................................... 73 2.2- Por que orquídeas?............................................................................................ 79 2.3- Amadores com distinção................................................................................... 94 CAPÍTULO III – Educando homens para educar plantas.................................. 104 3.1- O botânico......................................................................................................... 104 3.2 – “Sem o auxílio do mestre”: a autonomia dos amadores.................................. 151 3.3 – Dos preparativos para o Iconografia de Orchidaceas do Brasil..................... 161 3.4- O colecionador verdadeiro................................................................................ 164 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................. 180 FONTES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................. 182 8 INTRODUÇÃO: Em 2008, após ler um artigo sobre Frederico Carlos Hoehne interessei-me por conhecer mais de sua obra. Essa leitura despertou-me lembranças familiares: a tia que colecionava violetas, as gardênias da casa da avó e, sobretudo, a paixão materna pelas orquídeas. Recebi a informação1 de que havia uma revista chamada Orquídea, publicada desde 1938 por amadores. As coleções completas do período são raras e vendidas a peso de ouro, mas tive a sorte de acessar uma quase completa. Já nas primeiras páginas, percebi a polarização entre o amador e o profissional e o discurso de defesa da flora orquidácea atrelado a ideias nacionalistas. Ler esse cenário pressupunha abandonar preconceitos correntes e impunha a questão: afinal o que é um amador de orquídeas? A resposta veio através da análise das sociedades criadas no período e noticiadas na Orquídea. O que as unia era o primado de doutrinar um tipo exemplar de orquidófilo. Uma palavra utilizada no período, orquicultura, resume os lados desse processo. Seu sentido original é cultivar orquídeas, mas o assumi como uma cultura que despontou na década de década de 1930, através de histórias paralelas: da orquidofilia e orquidologia. 2 1 Agradeço à professora Graciela de Souza Oliver por essa indicação e por viabilizar o empréstimo da coleção do professor Eduardo Borba. 2 É comum ouvir a afirmação segundo a qual as orquídeas são espécies originárias dos trópicos, o que não é correto. Apresento resumidamente alguns dados sobre a biologia das orquídeas: a família Orchidaceae tem distribuição cosmopolita, embora seja mais abundante e diversificada em florestas tropicais, especialmente
Recommended publications
  • Leonardo Ramos Seixas Guimarães Flora Da Serra Do Cipó
    LEONARDO RAMOS SEIXAS GUIMARÃES FLORA DA SERRA DO CIPÓ (MINAS GERAIS, BRASIL): ORCHIDACEAE – SUBFAMÍLIA VANILLOIDEAE E SUBTRIBOS DENDROBIINAE, ONCIDIINAE, MAXILLARIINAE (SUBFAMÍLIA EPIDENDROIDEAE), GOODYERINAE, SPIRANTHINAE E CRANICHIDINAE (SUBFAMÍLIA ORCHIDOIDEAE) Dissertação apresentada ao Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente, como parte dos requisitos exigidos para obtenção do título de MESTRE em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente, na área de concentração de Plantas Vasculares. SÃO PAULO 2010 LEONARDO RAMOS SEIXAS GUIMARÃES FLORA DA SERRA DO CIPÓ (MINAS GERAIS, BRASIL): ORCHIDACEAE – SUBFAMÍLIA VANILLOIDEAE E SUBTRIBOS DENDROBIINAE, ONCIDIINAE, MAXILLARIINAE (SUBFAMÍLIA EPIDENDROIDEAE), GOODYERINAE, SPIRANTHINAE E CRANICHIDINAE (SUBFAMÍLIA ORCHIDOIDEAE) Dissertação apresentada ao Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente, como parte dos requisitos exigidos para obtenção do título de MESTRE em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente, na área de concentração de Plantas Vasculares. Orientador: Dr. Fábio de Barros Ficha Catalográfica elaborada pelo Núcleo de Biblioteca e Memória do Instituto de Botânica Guimarães, Leonardo Ramos Seixas G963f Flora da Serra do Cipó (Minas Gerais, Brasil): Orchidaceae – subfamília Vanilloideae e subtribos Dendrobiinae, Oncidiinae, Maxillariinae (subfamília Epidendroideae), Goodyerinae, Spiranthinae e Cranichidinae (subfamília Orchidoideae) / Leonardo Ramos Seixas Guimarães -- São Paulo, 2010. 150 p. il. Dissertação (Mestrado) -- Instituto de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 2010 Bibliografia. 1. Orchidaceae. 2. Campo rupestre. 3. Serra do Cipó. I. Título CDU: 582.594.2 Alegres campos, verdes arvoredos, claras e frescas águas de cristal, que em vós os debuxais ao natural, discorrendo da altura dos rochedos; silvestres montes, ásperos penedos, compostos de concerto desigual, sabei que, sem licença de meu mal, já não podeis fazer meus olhos ledos. E, pois me já não vedes como vistes, não me alegrem verduras deleitosas, nem águas que correndo alegres vêm.
    [Show full text]
  • Guia De Plantas – Flores No Campo Rupestre, Traz Algumas Espécies Dessa Rica Flora Encontrada Nas Reservas Particulares Do Patrimônio Natural (RPPN´S) Da Vale
    GUIA DE PLANTAS FLORES NO CAMPO RUPESTRE GUIA DE PLANTAS FLORES NO CAMPO RUPESTRE COORDENAÇÃO Lídia Maria dos Santos ORGANIZAÇÃO Ana Cristina Silva Amoroso Anastacio Morena Tomich Santos LEVANTAMENTOS DE DADOS E ELABORAÇÃO DE TEXTOS Sérgio Antônio Tomich Santos Coord. de Campo Marco Otávio Dias Pivari Taxonomia Júlia Andrada Bióloga COLABORAÇÃO Sara da Costa Dias Sérgio José Leite Dias PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Morena Tomich Santos ILUSTRAÇÕES Maria Clara Göbbel TRATAMENTO DE IMAGENS Pedro André Tomich Mitre Ficha catalográfica elaborada pela Bibliotecária Priscila O. da Mata CRB/6-2706 Bioma Meio Ambiente. Consultoria Ambiental. Guia de plantas: flores no campo rupestre / Bioma Meio Ambiente, Vale S.A.; [Coordenação: B615g Lídia Maria dos Santos; Organização: Ana Cristina Silva Amoroso Anastacio, Morena Tomich Santos ; Ilustrações: Maria Clara Göbbel]. – Nova Lima (MG) : CVRD, 2018. 128.: il., fots (color) Inclui bibliografia. ISBN: 978-85-85377-19-9 1. Bioma Meio Ambiente. Consultoria Ambiental. 2. Vale S.A.. 3. Reserva Particular do Patrimônio Natural – Quadrilátero Ferrífero (MG). 4. Áreas de conservação de recursos naturais – Quadrilátero Ferrífero (MG). 5. Biodiversidade – Conservação – Quadrilátero Ferrífero (MG). 6. Botânica – Quadrilátero Ferrífero (MG). I. Vale S. A.. II. Santos, Lídia Maria dos. III. Anastácio, Ana Cristina Amoroso. IV. Santos, Morena S. Tomich. V. Título. CDD : 581 Vale S.A. Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento de Ferrosos e Carvão Mina de Águas Claras - Prédio 1 - 1º andar 34.000-000, Nova Lima, MG - Brasil BIOMA MEIO AMBIENTE LTDA Alameda do Ingá, 840/1001, Vale do Sereno 34.000-000, Nova Lima, MG - Brasil Copyright©2018 Organizadores As fotos e os textos deste livro podem ser reproduzidos desde que solicitada autorização aos autores/organizadores ou seu representante legal.
    [Show full text]
  • Generic and Subtribal Relationships in Neotropical Cymbidieae (Orchidaceae) Based on Matk/Ycf1 Plastid Data
    LANKESTERIANA 13(3): 375—392. 2014. I N V I T E D P A P E R* GENERIC AND SUBTRIBAL RELATIONSHIPS IN NEOTROPICAL CYMBIDIEAE (ORCHIDACEAE) BASED ON MATK/YCF1 PLASTID DATA W. MARK WHITTEN1,2, KURT M. NEUBIG1 & N. H. WILLIAMS1 1Florida Museum of Natural History, University of Florida Gainesville, FL 32611-7800 USA 2Corresponding author: [email protected] ABSTRACT. Relationships among all subtribes of Neotropical Cymbidieae (Orchidaceae) were estimated using combined matK/ycf1 plastid sequence data for 289 taxa. The matrix was analyzed using RAxML. Bootstrap (BS) analyses yield 100% BS support for all subtribes except Stanhopeinae (87%). Generic relationships within subtribes are highly resolved and are generally congruent with those presented in previous studies and as summarized in Genera Orchidacearum. Relationships among subtribes are largely unresolved. The Szlachetko generic classification of Maxillariinae is not supported. A new combination is made for Maxillaria cacaoensis J.T.Atwood in Camaridium. KEY WORDS: Orchidaceae, Cymbidieae, Maxillariinae, matK, ycf1, phylogenetics, Camaridium, Maxillaria cacaoensis, Vargasiella Cymbidieae include many of the showiest align nrITS sequences across the entire tribe was Neotropical epiphytic orchids and an unparalleled unrealistic due to high levels of sequence divergence, diversity in floral rewards and pollination systems. and instead to concentrate our efforts on assembling Many researchers have posed questions such as a larger plastid data set based on two regions (matK “How many times and when has male euglossine and ycf1) that are among the most variable plastid bee pollination evolved?”(Ramírez et al. 2011), or exon regions and can be aligned with minimal “How many times have oil-reward flowers evolved?” ambiguity across broad taxonomic spans.
    [Show full text]
  • Orchids – Tropical Species
    Orchids – Tropical Species Scientific Name Quantity Acianthera aculeata 1 Acianthera hoffmannseggiana 'Woodstream' 1 Acianthera johnsonii 1 Acianthera luteola 1 Acianthera pubescens 3 Acianthera recurva 1 Acianthera sicula 1 Acineta mireyae 3 Acineta superba 17 Aerangis biloba 2 Aerangis citrata 1 Aerangis hariotiana 3 Aerangis hildebrandtii 'GC' 1 Aerangis luteoalba var. rhodosticta 2 Aerangis modesta 1 Aerangis mystacidii 1 Aeranthes arachnitis 1 Aeranthes sp. '#109 RAN' 1 Aerides leeana 1 Aerides multiflora 1 Aetheorhyncha andreettae 1 Anathallis acuminata 1 Anathallis linearifolia 1 Anathallis sertularioides 1 Angraecum breve 43 Angraecum didieri 2 Angraecum distichum 1 Angraecum eburneum 1 Angraecum eburneum subsp. superbum 15 Angraecum eichlerianum 2 Angraecum florulentum 1 Angraecum leonis 1 Angraecum leonis 'H&R' 1 Angraecum longicalcar 33 Angraecum magdalenae 2 Angraecum obesum 1 Angraecum sesquipedale 8 Angraecum sesquipedale var. angustifolium 2 Angraecum sesquipedale 'Winter White' × A. sesquipedale var. bosseri 1 'Summertime Dream' Anguloa cliftonii 2 Anguloa clowesii 3 Smithsonian Gardens December 19, 2018 Orchids – Tropical Species Scientific Name Quantity Anguloa dubia 2 Anguloa eburnea 2 Anguloa virginalis 2 Ansellia africana 1 Ansellia africana ('Primero' × 'Joann Steele') 3 Ansellia africana 'Garden Party' 1 Arpophyllum giganteum 3 Arpophyllum giganteum subsp. medium 1 Aspasia epidendroides 2 Aspasia psittacina 1 Barkeria spectabilis 2 Bifrenaria aureofulva 1 Bifrenaria harrisoniae 5 Bifrenaria inodora 3 Bifrenaria tyrianthina 5 Bletilla striata 13 Brassavola cucullata 2 Brassavola nodosa 4 Brassavola revoluta 1 Brassavola sp. 1 Brassavola subulifolia 1 Brassavola subulifolia 'H & R' 1 Brassavola tuberculata 2 Brassia arcuigera 'Pumpkin Patch' 1 Brassia aurantiaca 1 Brassia euodes 1 Brassia keiliana 1 Brassia keiliana 'Jeanne' 1 Brassia lanceana 3 Brassia signata 1 Brassia verrucosa 3 Brassia warszewiczii 1 Broughtonia sanguinea 1 Broughtonia sanguinea 'Star Splash' × B.
    [Show full text]
  • 2018 Exhibitor Guide
    The Santa Barbara rd Santa Barbara International Orchid Show International Welcomes You to Our 73 Orchid Show 73rd Show! Officers President: Wayne Ferrell Vice President: John Ernest 's Great Treasurer: Don Burkey rld est o S Directors W h Joal Clayton, Jr., Michael DeRousse, Gary Gallup, Parry Gripp, Paul Gripp, e o George Hatfield, Lauris Rose, John Rowe, Jim Sloniker h w Staff T Show Manager: Nancy Melekian Publicist: Anderson PR Plant Registrar: Heidi Kirkpatrick Orchids Judging Ribbon Judging Chair: Jim Sloniker and Gayle Brodie AOS Judging Chair: Arthur Pinkers M CSA Judging Chair: John Rowe a 8 Display Judging Chair: Nancy Melekian r 01 Art Division Manager: Santa Barbara Art Association ch 9-11, 2 Floral Arrangement Chair: Ellis Evans Contact Information website: www.sborchidshow.com email: [email protected] publicity: [email protected] EXHIBITOR phone: 805-403-1533 mailing address: P.O. Box 1223, Carpinteria, California 93014-1223 GUIDE General Information The Santa Barbara International Orchid Show is held at the Earl Warren Showgrounds, located at Las Positas Road and Highway 101. The street address is 3400 Calle Real, Santa Barbara, CA 93105. 3 Quick Guide to Registering your Plant for Judging Enter plants for ribbon, AOS or CSA judging (Not entering plants? Skip this page and finish installing your display.) Contents Submit your entry forms EARLY. Obtain entry forms from the Plant Registrar. Online registration is available till 7 PM Tuesday, March 6, 2018. Rules and Regulations 2 1. Ribbon Judging—Enter quality plants for ribbons and trophies. A. Fill out registration form with your name and address Judging Times 3 and the plant’s name and parentage.
    [Show full text]
  • A Phylogenetic Assessment of Lycaste and Anguloa (Orchidaceae)
    A PHYLOGENETIC ASSESSMENT OF LYCASTE AMD ANGULOA (ORCHIDACEAE) By ANGELA RYAN A thesis submitted for the degree of Doctor of Philosophy in the University of London DEPARTMENT OF CHEMISTRY UNIVERSITY COLLEGE LONDON 2001 ProQuest Number: U642610 All rights reserved INFORMATION TO ALL USERS The quality of this reproduction is dependent upon the quality of the copy submitted. In the unlikely event that the author did not send a complete manuscript and there are missing pages, these will be noted. Also, if material had to be removed, a note will indicate the deletion. uest. ProQuest U642610 Published by ProQuest LLC(2015). Copyright of the Dissertation is held by the Author. All rights reserved. This work is protected against unauthorized copying under Title 17, United States Code. Microform Edition © ProQuest LLC. ProQuest LLC 789 East Eisenhower Parkway P.O. Box 1346 Ann Arbor, Ml 48106-1346 ABSTRACT Parsimony analysis has been used to examine the phylogenetic relationships of two genera of Neotropical orchids, Lycaste and Angulos. Within these genera, difficulties occur when assigning names to plants using traditional morphological techniques. Many herbarium specimens are in bad condition and some descriptions are incomplete. To date, infrageneric classifications have been based on very few diagnostic characters. Here, three approaches have been evaluated: A systematic analysis of the morphology, an examination of two regions of DMA sequence and an analysis of the chemical composition of the floral fragrances. Morphological analysis showed that Lycaste is not monophyletic. There was a clear division between species currently ascribed to sect. Fimbriatae and the other species of the genus.
    [Show full text]
  • Universidade Estadual Paulista “Júlio De Mesquita Filho” Faculdade De Ciências Agronômicas Campus De Botucatu
    ! ! UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS CAMPUS DE BOTUCATU FREDERICO CARLOS HOEHNE (1882 – 1959) E A FLORA MEDICINAL BRASILEIRA: A PESQUISA BOTÂNICA NA CIDADE DE SÃO PAULO NO INÍCIO DO SÉCULO XX ARIEL DE ANDRADE MOLINA Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp − Campus de Botucatu, para obtenção do título de Mestre em Agronomia (Horticultura). BOTUCATU – SP Julho – 2016 ! ! UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS CAMPUS DE BOTUCATU FREDERICO CARLOS HOEHNE (1882 – 1959) E A FLORA MEDICINAL BRASILEIRA: A PESQUISA BOTÂNICA NA CIDADE DE SÃO PAULO NO INÍCIO DO SÉCULO XX ARIEL DE ANDRADE MOLINA Orientador: Prof. Dr. Lin Chau Ming Co-Orientador: Prof. Dr. Luiz Antonio Cabello Norder Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp − Campus de Botucatu, para obtenção do título de Mestre em Agronomia (Horticultura). BOTUCATU – SP Julho – 2016 FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E TRATA- MENTO DA INFORMAÇÃO – DIRETORIA TÉCNICA DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO – UNESP – FCA – LAGEADO – BOTUCATU (SP) Molina, Ariel de Andrade, 1988- M722f Frederico Carlos Hoehne (1882–1959) e a flora medici- nal brasileira: a pesquisa botânica na cidade de São Paulo no início do século XX / Ariel de Andrade Molina. – Botucatu : [s.n.], 2016 vii, 127 f. : fots. color., ils.color. Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual Pau- lista, Faculdade de Ciências Agronômicas, Botucatu, 2016 Orientador: Lin Chau Ming Coorientador: Luiz Antonio Cabello Norder Inclui bibliografia 1. Botânica - História. 2. Medicina popular – Brasil. 3. Etnobotânica - História. 4. Plantas medicinais – Es- tudo e ensino. I. Ming, Lin Chau. II.
    [Show full text]
  • Leaf and Pseudobulb Diseases on Bifrenaria Harrisoniae (Orchidaceae) Caused by Phyllosticta Capitalensis in Brazil
    CSIRO PUBLISHING www.publish.csiro.au/journals/apdn Australasian Plant Disease Notes, 2008, 3,53-- 56 Leaf and pseudobulb diseases on Bifrenaria harrisoniae (Orchidaceae) caused by Phyllosticta capitalensis in Brazil M. SilvaA, O. L. PereiraA,C, I. F. BragaB and S. M. LelisB ADepartamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Vicosa,¸ 36570-000, Vicosa,¸ M.G., Brazil. BDepartamento de Biologia Vegetal, Universidade Federal de Vicosa,¸ 36570-000, Vicosa,¸ M.G., Brazil. CCorresponding author. Email: [email protected] Abstract. New leaf spot and pseudobulb diseases caused by Phyllosticta capitalensis are reported for the first time on the orchid Bifrenaria harrisoniae. Bifrenaria harrisoniae (Hook.) Rchb. f. is an orchid species walled cells; conidiogenous cells aseptate, discrete, hyaline, with terrestrial habitat, characteristic of the Brazilian ‘campos pyriform to cylindrical, invested in mucus; conidia 1-celled, rupestres’. Due to its high ornamental potential, this species hyaline, obovate to pyriform, 9-- 14 Â 5-- 7 mm, smooth-walled, has been collected from its natural habitat and in conjunction guttulate, surrounded by a thick mucilaginous coat, with a with the vulnerability of its habitat, in some Brazilian states it is hyaline apical appendage, 6-- 12 mm long, in all the isolates. considered to be a threatened species. Recently, this species Teleomorph not observed. has been propagated in vitro by some Brazilian orchid growers Material examined: VIC 30556, on leaves of Bifrenaria for commercial purposes. In June 2006, an exploratory harrisoniae, Gerdau Acominas¸ RPPN, 1186 m, Serra de Ouro project surveying and describing the phytopathogenic and Branco, Ouro Branco, State of Minas Gerais, Brazil, S.M. Lelis endophytic mycodiversity associated with the family & I.F.
    [Show full text]
  • A New Asterinaceous Fungus Associated with a Terrestrial Orchid from Bahia, Brazil
    ISSN (print) 0093-4666 © 2014. Mycotaxon, Ltd. ISSN (online) 2154-8889 MYCOTAXON http://dx.doi.org/10.5248/127.199 Volume 127, pp. 199–205 January–March 2014 Lembosia bezerrae, a new asterinaceous fungus associated with a terrestrial orchid from Bahia, Brazil André L. Firmino & Olinto L. Pereira* Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais, 36570-000, Brazil * Correspondence to: [email protected] Abstract — A new species of Lembosia was found associated with living leaves of Sobralia liliastrum (Orchidaceae) in a stretch of Atlantic Forest in Serra da Jibóia, Bahia, Brazil. This species is fully described, illustrated, discussed, and compared with allied species on Orchidaceae. Key words — Dothideomycetes, Asterinales, foliicolous fungi, taxonomy, tropical fungi Introduction Sobralia Ruiz & Pav. is a large genus in the Orchidaceae with about 150 species distributed throughout Mexico, Peru, Bolivia, and Brazil. Sobralia species are usually terrestrial and herbaceous (Szlachetko et al. 2009). Plants of S. liliastrum with a black fungus covering portions of their living leaves were observed in a stretch of Atlantic Forest in Serra da Jibóia, Bahia, Brazil. This orchid species has potential for cultivation and marketing due its beautiful white flowers with yellow lobes (Plate 1). Although observed only on plants in nature, the black fungus could become a potentially serious problem for orchid growers, because superficial black fungal colonies covering portions of the foliage decrease the aesthetic value of ornamental plants (Pereira et al. 2006) and there are no registered chemical products to control fungi on orchids (Silva et al. 2008; Silva & Pereira 2008; Lopes et al. 2009).
    [Show full text]
  • Toward a Phylogeny of Maxillariinae Orchids: Multidisciplinary Studies with Emphasis on Brazilian Species
    LANKESTERIANA 7: 57-60. 2003. TOWARD A PHYLOGENY OF MAXILLARIINAE ORCHIDS: MULTIDISCIPLINARY STUDIES WITH EMPHASIS ON BRAZILIAN SPECIES RODRIGO B. SINGER & SAMANTHA KOEHLER Departamento de Botânica, I.B., Universidade Estadual de Campinas Campinas, SP, Brazil, 13083-970. [email protected] It has been demonstrated that the neotropical sub- trnL-F, matK, atpb) of Brazilian Maxillariinae species tribe Maxillariinae comprises a well-supported mono- with emphasis on Brazilian endemic groups, in col- phyletic orchid group, according to cladistic analyses laboration with W.M. Whitten and N.H. Williams of nuclear and chloroplast DNA regions (Whitten et (Florida Museum of Natural History, University of al. 2000). The results presented by Whitten et al. Florida, U.S.A.). Here we present a brief account of (2000) brought to light significant changes concern- the results of morphological studies, with emphasis ing the delimitation of the subtribe Maxillariinae. on variability of flower features, especially pollinari- First, in order to avoid the description of an additional um morphology, among different alliances of subtribe within the Maxillarieae to place the genus Brazilian Maxillariinae species. Infrageneric classifi- Xylobium Lindl., orchids formerly assigned to the cation into alliances follows Pabst & Dungs (1977). subtribes Lycastinae and Bifrenariinae (Dressler Acquisition of specimens. The existence of two large 1993), including Xylobium, were merged into a living orchid collections in the state of São Paulo, broader Maxillariinae. This taxonomic decision is located at the "Instituto de Botânica de São Paulo" also supported by floral and vegetative characters. and at the "Escola Superior de Agronomia Luiz de Second, it has been demonstrated that Maxillaria Queiroz" has allowed the collection of samples for Ruiz & Pav., by far the largest genus in the subtribe, DNA studies as well as of fresh flowers for morpho- is polyphyletic, since species of Cryptocentrum logical studies.
    [Show full text]
  • AUSTRALIAN ORCHID FOUNDATION Essay Competition 2014 Special Prize Winner
    AUSTRALIAN ORCHID FOUNDATION Essay Competition 2014 Special Prize Winner My Favourite Orchid By Hayley O’Donnell For this year’s “your favourite orchid” essay competition I have chosen Bifrenaria harrisoniae. This plant is a native of Brazil. It grows in rocky areas as well as on rocks and trees in warm, humid rain forests areas. So, in other words, in places like forest and rocky places like rivers and that kind of thing. The Bifrenaria harrisoniae is a popular orchid and has been in cultivation for a very long time. It was one of the first orchids introduced to England during the year 1821. It has since been popular with orchid growers all over the world. It is loved a lot for its wide opening, waxy flowers that are usually the colour of cream with a magenta colour lip. They have a strong fragrance with angular pseudo- bulbs and large, thick leaves. Bright light and gentle air movement is needed for this specific orchid to grow their flowers. Lots of water is needed, preferably heavy watering. This is needed when the plants are in active growth. Water is needed occasionally after its growth has matured and when cool temperatures are about as well as during the short wintery days. Right now I can say that orchids can be relatively easy to grow but sometimes are difficult to change from one pot to another. Especially when either they have grown out of their pots or have split or broken the pot due to their root system beginning to break the pot.
    [Show full text]
  • Vol 1 # 1 November 2020 NZ Odontoglossum Alliance Growers
    1 NZ Odontoglossum Alliance Growers Newsletter Group Facilitator: Allan Watson, [email protected] Newsletter Editor: Alan Locke lock- [email protected] Content of this Newsletter is published around the principal of “Best Endeavours” The News- letter Editor has the right to fact check as and when necessary to withhold non relevant in- formation from publication. Vol 1 # 1 November 2020 Message from the Group Facilitator: Allan Watson Welcome to the new look NZ Odontoglossum Alliance Group News- letter. These newsletters are produced with your input. Sharing our knowledge is critical in ensuring we all continue to grow and develop our orchid culture. The group name change as well as extending the genera range also aligns us with other international organizations. Feedback received from these sources to date indicate, that our comments are being recognized and certainly noticed by orchid growers around the world. This must make all that have provided input into past newsletters quite humble. Please enjoy the content provided and support this endeavor as well as the groups face book page. Have a great festive season and all being well if you can make the Tarana- ki Orchid Society Summer show we look forward to catching up. Cheers Allan Watson NZ Odontoglossum Alliance Growers Newsletter vol 1 # 1 November 2020 2 When I started this newsletter, I knew that it would be difficult to continue for any length of time basing it on only one genera. We have reached the stage when, through lack of contributions, we either stopped publication or included more related genera. So we have decided to include Odontoglossum Alliance.
    [Show full text]