Universidade Estadual De Campinas, Instituto De Biologia
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ii FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA DO INSTITUTO DE BIOLOGIA – UNICAMP Oliveira, Rosemary de Jesus Ol43v Variação da composição florística e da diversidade alfa das florestas atlânticas no estado de São Paulo / Rosemary de Jesus Oliveira. -- Campinas, SP: [s.n.], 2006. Orientador: Fernando Roberto Martins. Tese (doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia. 1. Gradiente. 2. Florísticos. 3. Diversidade alfa. 4. Espécies florestais. 5. Floresta – São Paulo (Estado). I. Martins, Fernando Roberto. II. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia. III. Título. (scs/ib) Título em inglês: Floristic composition and alfa-diversity variations in atlantic forests in the state of São Paulo. Palavras-chave em inglês: Gradient; Floristics; Alfa diversity; Forest species; Forest - São Paulo (Brazil). Área de concentração: Biologia Vegetal. Titulação: Doutora em Biologia Vegetal. Banca examinadora: Fernando Roberto Martins, Ricardo Ribeiro Rodrigues, Waldir Mantovani, George John Shepherd, Inês Cordeiro. Data da defesa: 30/10/2006. Programa de Pós-Graduação: Biologia Vegetal. iii iv AGRADECIMENTOS • Ao Professor Fernando Roberto Martins, por sua orientação; • Às Pesquisadoras Maria Margarida da Rocha Fiuza de Melo e Inês Cordeiro, do Instituto de Botânica de São Paulo, por suas sugestões na fase inicial da tese; • Aos professores que participaram da pré-banca: Ricardo Ribeiro Rodrigues, Waldir Mantovani; • Ao Professor George John Shepherd, colaborador do primeiro capitulo; • Aos especialistas que auxiliaram na correção dos nomes das espécies: Ana Maria G. A. Tozzi (Leguminosae - Faboideae e Caesalpinioideae), Angela B. Martins (Melastomataceae), Elizete A. Anunciação (Rubiaceae), Inês Cordeiro (Euphorbiaceae), Jefferson Prado (Cyatheaceae), João Semir (Asteraceae), João Stehman (Solanaceae), Jorge Y. Tamashiro (Leguminosae – Mimosoideae), José R. Pirani (Anacardiaceae, Rutaceae e Simaroubaceae), Kikyo Yamamoto (Vochysiaceae e Ochnaceae), Lucia Rossi (Elaeocarpaceae, Humiricaceae e Thymelaeaceae), Marcos Sobral (Myrtaceae), Maria Candida Mamede (Malpighiaeae), Maria de Fátima Freitas (Myrsinaceae), Pedro Luís R. de Moraes (Lauraceae), Rosangela S. Bianchini (Rosaceae), Sergio Romaniuk Neto (Moraceae e Cecropiaceae), Volker Bittrich (Clusiaceae), Washington M. Ferreira Neto (Apocynaceae – Aspidosperma); • A Veridiana V. Scudeller, por ter cedido parte dos dados analisados; • Ao professor Orivaldo Brunini e ao Gabriel, do Instituto Agronômico de Campinas, por terem cedido parte dos dados climáticos; • Às queridas amigas Anelisa, Josimara, Edileide, Alessandra, Carina, Ana Paula e amigos, Eduardo Catharino, Flávio Soares, Roque e Geraldo; • Aos queridos companheiros de laboratório: Flaviana, Daniela, Julia, Carol, Vanessa, Rose Muniz, Bruno, Rafael, Arquimedes, Flávio Nunes; • A Analú, funcionária do laboratório de ecologia; • A Maria Roseli, Silvia Helena e Rejane, secretárias do curso de Biologia Vegetal da Unicamp; • A UNICAMP e professores das disciplinas de pós-graduação; • A CAPES pela bolsa concedida; • E, por último, à minha família, especialmente à minha querida irmã Magali que dividiu comigo os momentos difíceis da finalização dessa tese. v Com carinho e gratidão à minha mãe, Cleusa, e à minha avó, Francisca, dedico vi ÍNDICE RESUMO ................................................................................................................................ 1 ABSTRACT ............................................................................................................................ 3 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4 CAPÍTULO 1. Variação florístico-estrutural das florestas atlânticas no estado de São Paulo Resumo .......................................................................................................................... 11 Introdução ....................................................................................................................... 12 Material e métodos ......................................................................................................... 14 Resultados ...................................................................................................................... 19 Discussão ........................................................................................................................ 23 Referências ..................................................................................................................... 30 Tabelas .......................................................................................................................... 35 Figuras .......................................................................................................................... 46 CAPÍTULO 2. Abundância e riqueza de famílias arbóreas nas florestas do estado de São Paulo Resumo .......................................................................................................................... 50 Introdução ....................................................................................................................... 51 Material e métodos ......................................................................................................... 53 Resultados ...................................................................................................................... 57 Discussão ........................................................................................................................ 61 Referências ..................................................................................................................... 65 Tabelas .......................................................................................................................... 69 Figuras .......................................................................................................................... 74 vii CAPÍTULO 3. Clima e diversidade alfa de florestas atlânticas no estado de São Paulo Resumo .......................................................................................................................... 78 Introdução ....................................................................................................................... 79 Material e métodos ......................................................................................................... 80 Resultados ...................................................................................................................... 85 Discussão ........................................................................................................................ 88 Referências ..................................................................................................................... 93 Tabelas .......................................................................................................................... 97 Figuras .......................................................................................................................... 102 Apêndice ......................................................................................................................... 106 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................. 110 APÊNDICES A - Espécies arbóreas, com DAP ou DAS mínimo ≥ 4,8 cm, listadas pelos levantamentos fitossociológicos em florestas no estado de São Paulo ................... 113 B - Levantamentos fitossociológicos realizados em florestas no estado de São Paulo, a partir dos quais foi obtido o conjunto de dados analisados ................................... 140 1 RESUMO Uma importante questão na ecologia de florestas tropicais é a previsibilidade da composição florística e da diversidade de espécies. O presente estudo abordou esta questão, considerando as florestas atlânticas no estado de São Paulo, para as quais existe um volume considerável de informações sobre a distribuição e abundância dos táxons arbóreos. O estudo considerou a hipótese de que existe influência de fatores ambientais na organização dessas florestas e que espécies respondem diferentemente a esses fatores. Para investigar essa hipótese, a tese foi estruturada em três capítulos, que investigaram a ocorrência de padrões florísticos e de diversidade e exploraram a relação entre estes e variáveis geográficas e climáticas no estado. O primeiro capítulo comparou as florestas considerando a abundância relativa das espécies, com o objetivo de fornecer um quadro atual sobre as variações existentes e de obter classes ecologicamente significativas, caracterizadas por espécies indicadoras. O segundo capítulo investigou o padrão de variação florística, considerando o nível de família, com o objetivo de analisar a resposta dos principais táxons a gradientes geográficos e climáticos, assim como tornar os resultados comparáveis àqueles já discutidos para outras florestas tropicais. O terceiro capítulo analisou a variação da riqueza dessas florestas, com o objetivo obter modelos considerando as variáveis geográficas e climáticas. Os resultados obtidos indicaram a ocorrência de um gradiente principal único de variação florística e de diversidade. Esse gradiente incluiu as florestas ombrófilas e as estacionais semidecíduas e foi relacionado principalmente à distância do oceano e à duração do período seco. Florestas em condições de estresses mais marcados mostraram pouca