PLANO MUNICIPAL DE

DESENVOLVIMENTO

RURAL SUSTENTÁVEL

2010- 2013

MUNICÍPIO DE

MURUTINGA DO SUL

1 SUMÁRIO

LISTA DE GRÁFICOS LISTA DE TABELAS APRESENTAÇÃO

1. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 1.1-Histórico 1.2-Dados Geográficos 1.3-Dados sócio-culturais -População rural -Acesso da População a Serviços Básicos -Organização rural 1.4-Caracterização Ambiental 1.5-Dados Agropecuários a. Estrutura Fundiária b. Ocupação do solo c. Principais atividades agropecuárias D. Participação da Agropecuária na Economia Municipal e. Valor Bruto da Produção Agropecuária f. Identificação e descrição das principais cadeias produtivas g. Infra-estrutura da produção nas propriedades h. Infra-estrutura e Serviços Públicos de apoio à produção/processamento/comercialização

2. DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO 2.1 Análise das cadeias produtivas 2.2 Análise geral do município 2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas 2.4 Avaliação das oportunidades/potencialidades das principais cadeias produtivas

3. DIRETRIZES PARA O DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL

4. PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO 4.1 Iniciativas para o Desenvolvimento rural em andamento 4.2 Novas iniciativas necessárias para o atendimento das diretrizes do plano

5. INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS 6. LEGENDA 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8. ELABORAÇÃO E AGRADECIMENTOS

2 Lista de Gráficos

Distribuição Demográfica de Murutinga do Sul -SP Evolução do Crescimento da População por Setores Tipos de Solos Pluviometria Média 1999-2009 – Murutinga do Sul –SP Estrutura Fundiária por Estratos, Murutinga do Sul -2008 Estrutura Fundiária por Área Ocupada, Murutinga do Sul -2008 Percentual de Ocupação do Solo, Murutinga do Sul - SP, 2008 Percentual de Renda por setor, Murutinga do Sul - SP, 2006

Lista de Tabelas

Distribuição Demográfica de Murutinga do Sul -SP Média mensal de precipitação dos últimos 10 anos Temperatura do ar Bacia hidrográfica Malha viária municipal Cursos realizados no Município Escolas do município Programas desenvolvidos pelo Departamento de Assistência Social Estrutura Fundiária Ocupação do Solo Principais Explorações Agrícolas Principais Explorações Pecuárias Total do valor adicionado por setor ao PIB, Murutinga do Sul -SP Valor Bruto da Produção Anual da Agropecuária Identificação e descrição das principais cadeias produtivas Infra-estrutura da Produção nas Propriedades Índices zootécnicos médios do rebanho brasileiro em diversos sistemas de produção Aspectos Econômicos, Infraestrutura, Sociais e Ambientais Participação da agricultura no produto interno bruto (PIB) Indicador de desenvolvimento social Ìndice de desenvolvimento educacional Índice de desenvolvimento na área da saúde Índice de Urbanização Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Avaliação das oportunidades/potencialidades das principais cadeias produtivas Diretrizes para o desenvolvimento municipal Iniciativas para o desenvolvimento rural em andamento Novas iniciativas necessárias para atendimento das diretrizes do plano Instituições envolvidas Legenda

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PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL

Prefeitura Municipal de Murutinga do Sul Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Casa da Agricultura de Murutinga do Sul Escritório de Desenvolvimento Rural de

Período de vigência: 2010 a 2013

Apresentação

O Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (2010-2013) está sendo elaborado com a participação dos vários setores desta administração: Prefeitura Municipal, Departamentos (Saúde, Obras Públicas, Educação, Agricultura, Esporte, Lazer e Cultura), o Legislativo, o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, os técnicos da Casa da Agricultura local e a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) que apoiou na realização das atividades de diagnóstico participativo junto às comunidades rurais do município com o objetivo de discutir, analisar, propor e planejar estratégias e ações para o acesso do setor agropecuário às diversas políticas públicas nas esferas municipal, estadual e federal, disponível. Poderá adquirir forma sustentável caso as discussões democráticas aqui descritas entre os segmentos ligados às cadeias produtivas (produtor, revenda de insumos, indústria e consumidor final) e os órgãos de gestão pública resultem em ações verdadeiras em âmbito local. Com o PMDRS em mãos a administração espera que este importante documento público sirva para negociação de programas e projetos que nortearão as ações a serem implementadas visando à melhoria da renda, qualidade de vida da população rural e o desenvolvimento sustentável a nível municipal.

1. Identificação e Caracterização do Município

1.1 Histórico:

No dia 19 de março de 1937 fundava no traçado da variante que passaria no espigão divisor dos rios Tietê com o Aguapeí, conhecido como Rio Feio, o Patrimônio Aquidabam, onde se procedeu ao loteamento de pequenas e grandes propriedades, cujo processo contribuiu para o florescimento do povoado que mais tarde veio a ser denominado de Murutinga do Sul. Pioneiros como Pedro Storti, vinha ao município fazer o reconhecimento da gleba, saindo de Araçatuba, pela estrada de Ilha Seca, através do picadão da mata. Este

4 pioneiro assim que fundou o povoado, fixou residência com sua família, cuja gleba foi colonizada por 228 famílias, dentre elas, a família Gagliato, Rosseto, Frazilli, Fioravante, Barbosa, Garcia, Menegali, Souza, Titico, Dejavite, Covre, Matiussi, Modesto, Rostichelli, Calestini, Alves, Marim, Bertão, , Romio, Patrício, Bareca, Bertolette, Pedroso, Proença, Rodrigues, Geraldo, Marcussi, Berto, Merizio, Soares, Doretto, Miguel, Zerbinatti, Masserau, Rebucci, Bianchini, Otoboni, Monteiro, Marchis, Hipólito, Gomes, Torquato e outras vindo de Araçatuba, Mundo Novo, Tabapuã, , Urupês, Novo Horizonte e de outras localidades. De acordo com a Lei Estadual nº 14.334 de 30 de novembro de 1944, Murutinga foi elevada à categoria de Distrito, com o nome de Algodoal, posta em execução a partir de 1º de janeiro de 1945. A troca de nome de Murutinga para Algodoal não agradou a população e através da Lei Estadual de nº 2.456 de 30 de dezembro de 1953, Murutinga foi elevado à categoria de município, com o nome de MURUTINGA DO SUL, cuja instalação deu-se a 1º de janeiro de 1955, tendo como 1º Prefeito Dr. Celso Justo, Vice - Henrique Calestini (1955-1958), tendo como sucessores: Bruno Calestini - Vice Manoel Messias Dantas (1959-1962); Dr. Celso Justo -Vice José Covre Netto (1963-1966); Romeu Cestari - Vice Idílio Romio (1967-1969); Geraldo Covre - Vice Idílio Romio (1970-1972); Orlando Molina -Vice Clóvis Paro (1973-1976); Romeu Cestari - Vice Francisco Bialon Sanches (1977-1982); Orlando Molina - Vice Rubens Pereira Assis (1983-1988); Romeu Cestari - Vice Geraldo Covre (1989- 1992); Dr. Rubens Amorim de Oliveira - Vice Osvaldo Pereira Assis (1993- 1996); Profº Ivan Antonio Pereira - Vice Anatalício de Oliveira (1997-2000) e (2001-2004); Gilson Pimentel - Vice Áurea Érnica Cestari (2004-2008) e atualmente reeleitos continuam no mandato até 2012. Nos meados de 1935 não havia estradas de rodagem, apenas um picadão no meio da mata. A estrada de ferro NOB foi inaugurada em 10 de julho de 1937, sendo o primeiro e único meio de transporte da região na época atingindo até o Estado de Mato Grosso do Sul. O município já contou com uma população de aproximadamente 12.000 habitantes (1954-1955), é dotado de terras férteis e próprias para a agricultura, tendo início com o plantio de café, algodão, milho e pecuária de leite e corte. Por ser uma região predominantemente agrícola, composta de muitos cafezais, os bairros eram muito populosos. Dentre estes, os Bairro do Jaó, Córrego Fundo, São Pedro e Salto Alegre possuíam capelas próprias, com missas mensais, onde a cada ano eram realizadas as famosas e tão bem freqüentadas quermesses e mini leilões. Também funcionavam junto às capelas, escolas municipais, onde as crianças estudavam o antigo primário ou parte dele. Até a década de 80, a cafeicultura era uma das principais culturas responsáveis para o desenvolvimento sócio-econômico do município, mas, devido aos altos preços dos insumos agrícolas, altas taxas de juros, geadas (1975) e os preços dos produtos incompatíveis com a realidade econômica da época, os pequenos produtores começaram a erradicar os cafezais, dando início ao êxodo rural, cuja população emigrou-se para os grandes centros industrializados. Atualmente os pequenos produtores estão diversificando suas explorações, principalmente a fruticultura e a pecuária leiteira, onde algumas propriedades estão explorando a cultura da cana-de-açúcar, com o objetivo de gerar uma renda mensal para a manutenção de suas famílias.

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1.2 Dados Geográficos: Murutinga do Sul se localiza na região oeste do estado de , 625 km distante da capital, 100 km de Araçatuba e 22 km de Andradina.

Murutinga do Sul

Vide: Mapa do estado com localização do município

Latitude: 20º 59’ 34’’ S

Longitude: 51º 16’ 40” O

Altitude: 403 metros

Área total do município: 24.900 hectares (LUPA 2007-2008)

Área rural: 24.800 hectares (LUPA 2007-2008)

Área urbana: 100 hectares (IBGE)

6 População: População total População urbana População rural Densidade demográfica 4.091 2.063 2.028 16,4 hab/km2 Fonte: IBGE - 2008

Gráfico- População por Setor – Murutinga do Sul-SP, 2008

4.500 4.091 4.000 3.500 3.000 2.500 2063 2028 2.000 1.500 nº de habitantes nºde 1.000 500 0 População total população urbana população rural setores

Gráfico- Percentual da população por setor, Murutinga do Sul-SP, 2008

50% 50%

população urbana população rural

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Clima: O clima no Município é do tipo Aw (Köeppen), tropical chuvoso, com inverno seco e instável. A média de temperaturas máximas ao longo dos últimos anos é de 38,2°C e das mínimas 8 °C. Apresenta janeiro como o mês mais chuvoso e julho o mais seco. As estações apresentam-se bem definidas, com verões quentes e chuvosos e invernos frios e secos e este fator influencia bastante nas atividades agropecuárias no município e na região, pois a precipitação pluviométrica concentra-se em três meses - no final do ano - e marca a época de semeadura. As gramíneas utilizadas para pastagens são bastante influenciadas pelo clima, e nos meses mais secos e dias mais curtos a maioria delas é bastante prejudicada e os pecuaristas que não se prepararem para esta realidade, através da utilização de práticas complementares como; silagem, fenação, pastagens irrigadas, apresentam quedas na produção. A cultura do feijão é também bastante afetada, pois não pode ser semeada no início da estação chuvosa, devido a limitações fitos sanitárias. Para essa cultura, a safra chamada “de inverno”, com semeadura a partir de março, propicia melhores condições, principalmente se houver irrigação suplementar. A cultura do milho é afetada principalmente pelo calor excessivo que acontece à noite durante o verão, devido principalmente a baixa altitude do município, causando estresses hídricos, que ocasiona perdas de produtividade. A chamada “safrinha” de milho, por outro lado é afetada pela deficiência hídrica comum na época do florescimento e “granação”, causando redução na produtividade. A baixa altitude do município (400 m em média) limita o desenvolvimento de culturas de importante valor econômico como a do café. Por outro lado, culturas que se adaptam bastante ao clima da região, no caso algodão, não são mais cultivadas no município.

Relevo:

CLASSE DE DECLIVIDADE A 0  2 B 2  5 C 5  10 D 10  15

A declividade predominante no município é de 2 a 5%, atingindo em alguns lugares, declividade máxima de 10%.

8 Tipos de solos:

Podzólico Vermelho - Amarelo e Latossolo Vermelho – Escuro Distrófico.

Podzólico Vermelho - Amarelo – esse tipo de solo são bem desenvolvidos, bem drenados, ácidos, tendo espessa camada orgânica. São solos na sua maioria de fertilidade natural baixa ou por vezes média, podendo ocorrer também na fertilidade natural alta e de textura que vai de média a argilosa. Este tipo de solo é o que mais predomina no município.

Latossolo Vermelho Escuro – são solos férteis profundos, fertilidade natural baixa e saturação de bases também baixas nos solos distróficos e raramente com saturação de média a alta, caracterizando os solos eutróficos desta unidade. Ocorre em relevo plano e suave ondulado, podendo também com menos freqüência, aparecer áreas onduladas ou fortemente onduladas. Vide Anexo 2- Mapa pedológico:

A pluviometria média anual é de 1.360 mm. O mês mais chuvoso é janeiro e o menos chuvoso é agosto, sendo que em 2009 a situação está atípica, no mês citado (agosto) o índice de precipitação pluviométrica foi de aproximadamente 173,5 mm. Devido a estacionalidade de produção das pastagens, o fato de ter chovido na época de inverno, ocasionou aumento na produção de forragens e antecipação do preparo das áreas de culturas anuais.

Tabela: Precipitação média no período de 2000 à 2009, Murutinga do Sul-SP Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 00 31,5 50,1 96,0 17,0 33,0 35,0 35,0 149,5 167,5 66,5 223,0 168,0 1072,1 01 237,5 213,5 305,0 125,0 158,0 30,0 108,0 26,0 85,0 110,0 65,0 345,0 1808,0 02 306,5 209,5 35,0 3,5 70,0 0,0 82,5 55,0 78,5 6,0 104,5 63,3 1014,3 03 348,0 140,5 140,5 82,0 43,0 27,0 24,0 35,0 34,5 141,5 118,0 99,0 1233,0 04 190,5 240,0 67,0 147,5 202,0 35,0 95,0 0,0 8,0 142,0 125,0 111,0 1363,0 05 327,0 40,0 152,5 115,0 120,0 62,5 17,0 5,0 16,0 153,0 35,0 190,0 1233,0 06 217,5 260,0 261,0 2,0 84,5 15,0 2,0 48,0 110,0 108,5 134,0 336,5 1579,0 07 420,5 118,5 70,0 72,0 75,5 0,0 119,0 0,0 0,0 66,0 98,0 64,0 1103,5 08 296,0 138,0 245,0 140,0 35,0 0,0 0,0 35,0 10,0 80,0 51,0 60,0 1090,0 09 432,0 130,0 133,0 0,0 123,0 56,0 79,0 175,0 277,5 139,5 313,0 162,5 2020,5 Fonte: Dados Pluviométricos - EDR Andradina

9 MÉDIA DE PRECIPITAÇÃO ANUAL DO MUNIC ÍPIO DE MURUTINGA DO SUL - 2000 a 2009

2500,0

2020 2000,0 1808,0 1579,0 1500,0 1363,0 1233,0 1233,0 1103,5 1090,0 1072,1 1014,3 1000,0

500,0

0,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

média precipatação anual (mm)

Temperatura: (Graus Celsius) Fonte: Dados Pluviométricos - EDR Andradina

Máxima Mínima Média 38,2 8,0 23,1

Hidrografia:

Localizada na Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê e do Rio Aguapeí, o município de Murutinga do Sul é composto por uma malha hídrica com bons mananciais no seu território. As Microbacias Hidrográficas: Córrego Fundo, Córrego do Burro, Ribeirão Iguatemi deságuam no Rio Tietê e as Microbacias: Córrego Salto Alegre, Córrego Sujo e Córrego Ana Francisca, Córrego Atalaia e Córrego Ana Cristina, Córrego Itaúna, Ribeirão Moinho e Córrego Maravilha, Córrego Volta Grande, Córrego Paraguaçu, Córrego Mentol deságuam no Rio Paraná, sendo que o espigão divisor dessas duas bacias coincide com o traçado da atual estrada de ferro. Vide Anexo 3 – Hidrografia do Município.

BACIA HIDROGRÁFICA (UGRHI): BAIXO TIETÊ E AGUAPEI Os Córregos do município que deságuam no Rio Tiête apresentam problemas de assoreamento, conservação do solo, com os mananciais desprotegidos e falta de matas ciliares em alguns trechos. O município não faz divisa com o Rio Tiête.

10 Além dos problemas apresentados nos córregos que deságuam na Bacia Hidrográfica do Rio Tiête, os córrego que deságuam na Bacia Hidrográfica do Aguapei apresenta poluição por lançamento de esgoto urbano.

Malha viária municipal: Existem 131,06 quilômetros de estradas rurais, sendo: 15,12 quilômetros pavimentadas, 115,94 quilômetros não pavimentadas, sendo que 25 quilômetros adequadas em seus pontos mais críticos com incentivos do Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas (10 km) e do Programa Estadual de Melhor Caminho (15 km).  SP-300: 7,90 km – divisa o município de Murutinga do Sul com os municípios de Guaraçaí e Andradina.  Estrada Vicinal Alcides Monteiro: 3,52 km – Começa na divisa com a zona urbana, indo até o trevo da SP 300. Tem seu leito pavimentado.  MGS-412: 3,23 km – ramificação perpendicular da MGS-214 no Bairro do Jaó, tendo seu leito em terra, destes foi adequada 0,2 km pelo Programa Estadual de Melhor Caminho no seu ponto critica.  MGS-214: 7,47 km - começa na divisa com o município de Andradina, corta o Bairro Jaó até a divisa com o município de Guaraçaí. Tem seu leito em terra, destes foram adequadas 0,8 km pelo Programa Estadual de Melhor Caminho e 1,0 km pelo PEMH em seu ponto mais crítico.  MGS-010: 11,15 km - começa na MGS-363, no Bairro Loris Calestini, atravessa o Bairro Maravilha, passa por baixo da SP-300, atravessa o Bairro Córrego Fundo e segue cortando o Bairro Jaó até a MGS-214. Tem seu leito em terra, destes foram adequados 2,0 km pelo PEMH e 0,5 km adequados pelo Programa Estadual de Melhor Caminho.  MGS-339: 7,08 km - começa na MGS-010 e corta o Bairro Córrego Fundo. Tem seu leito em terra, destes foram adequados 3,5 km em seus pontos críticos pelo Programa Estadual de Melhor Caminho.  MGS-343: 3,92 km - começam na MGS-010 corta o Bairro Córrego Fundo e termina na MGS-339. Tem seu leito em terra.  MGS-363: 9,48 km - começa na MGS-020, divide os Bairros Loris Calestini e Sapé, depois os Bairros Maravilha e o Buriti, passam por baixo da SP-300, corta o Bairro Iguatemi até a MGS-107. Tem seu leito em terra e ainda não foi beneficiada com nenhum programa de adequação em seus pontos críticos.  MGS-157: 2,81 km – começa na MGS-441, atravessa o Bairro Córrego da Onça, divisa com o Bairro Maravilha indo até a SP-300. Tem seu leito em terra.  -MGS-441: 4,80 km – começa na MGS-010, divisa dos Bairros Loris Calestini e Córrego da Onça por uma distância de 1,64 km, vira a direita, segue 0,4 km dentro do bairro Córrego da Onça, vira à direita novamente e segue 2,12 km dentro do mesmo bairro, terminando na MGS-157. Tem seu leito em terra, não sendo ainda beneficiado pelos programas de adequação.  MGS-440: 1,63 km – começa na MGS-441 dentro do Bairro Córrego da Onça, indo até a divisa com o município de Andradina. Tem seu leito em terra não sendo ainda beneficiada pelos programas de adequação.

11  MGS-349: 1,92 km – começa na Vicinal Alcides Monteiro, no Bairro Loris Calestini, passa pelo cemitério municipal, terminando na MGS-441. Tem seu leito com 1,5 km pavimentada e 0,42 km em terra.  MGS-020; 6,93 km – começa na divisa com o município de Guaraçaí no Bairro Buriti, vindo no sentido da cidade de Murutinga do sul, cortando o Bairro Sapé até o perímetro urbano da cidade. Este trecho com 3,23 km tem o seu leito em terra, porém já aprovado a execução da adequação pelo Projeto Estadual de Melhor Caminho, obra essa a ser executada pela CODASP. Atravessa a cidade com o nome de Rua Marechal Deodoro, medindo 1,08 km, tendo seu leito pavimentado. Segue com seu leito pavimentado medindo 3,70 km dividindo os Bairros Loris Calestini e Botafogo e com o seu leito de terra mais 1,32 km. Continua com seu leito em terra dividindo os bairros Córrego da Onça e São Pedro, depois o Bairro São Pedro e o município de Andradina indo até a divisa com esse município.  MGS-146: 5,0 km – começa na MGS-020, segue contornando bairro Itaúna até a divisa com o município de Guaraçaí. Tem seu leito em terra, destes 0,3 km foram adequados pelo PEMBH e 0,5 km já será adequado fazendo parte da liberação de adequação da MGS-020.  MGS-459: 0,98 km – é uma ramificação perpendicular a MGS-146 dentro do Bairro Itaúna. Tem seu leito em terra.  MGS-030: 5,38 km – começa no município de Murutinga do sul, segue dividindo os Bairros Campestre e Itaúna, depois adentram o Bairro Itaúna até a divisa com o município de Guaraçaí. Tem seu leito em terra, destes 0,52 km adequados pelo PEMH e o restante aguarda benefícios de adequação.  MGS-259: 1,49 km – interligam a MGS-030 com a MGS-375, dividindo os Bairros Campestre e Itaúna. Tem seu leito em terra, não possui mata- burros, apenas contendo porteiras e cancelas de arame.  MGS-375: 18,08 km – começa na MGS-030, corta o Bairro Campestre, divisa o Bairro Campestre com o bairro São Pedro, segue dividindo os Bairros Campestre e Itaúna, até a ponte do Ribeirão do Moinho, seguem cortando o Bairro do Moinho, Peroba e das Palmeiras. Tem seu leito em terra, destes, 10,0 km adequados pelo Programa Estadual de melhor caminho e 4,68 km pelo PEMH.  MGS-271: 4,93 km – começa na MGS-375, após a ponte do Ribeirão do Moinho, adentrando o Bairro do Moinho. Tem se leito em terra.  MGS-284: 6,06 km – começa na MGS-375 e segue dividindo os Bairros do Moinho e Peroba, indo até a divisa do município de Andradina. Tem seu leito em terra.  MGS-174: 2,88 km – interligam a MGS-375 no bairro das Palmeiras a MGS-284 no Bairro do Moinho. Tem seu leito em terra.  MGS-487: 2,14 km – interligam a MGS-375 a MGS-174 dentro do Bairro da Peroba. Tem seu leito em terra.  MGS-286: 4,35 km – começa na MGS-284, corta o Bairro Peroba, entra no Bairro das Palmeiras, indo até a divisa do município de Andradina. Tem o seu leito em terra.  MGS-486:1,0 km – é um ramal da MGS-286 que adentra o Bairro das Palmeiras. Tem seu leito em terra.

12  MGS-040: 7,12 km – começa na cidade de Murutinga do Sul, corta o Bairro Córrego Seco, depois divide este com o Bairro Salto Alegre, seguindo divide o Bairro Salto Alegre com o Bairro São Pedro, adentrando no Bairro Salto Alegre. Tem seu leito em terra, destes 1,5 km foi adequado pelo PEMBH, em seus pontos mais críticos.  MGS-463: 3,52 km – começa na MGS-040, adentrando no Bairro Salto Alegre. Tem seu leito em terra.  MGS-450: 0,76 km – começa na cidade de Murutinga do Sul, divisando os Bairros Córrego Seco com o Olaria. Também adentra o Bairro Botafogo. Tem seu leito em terra  MGS-451: 3,95 km – começa na MGS-020, vai divisando os Bairros Olaria São Pedro, depois São Pedro e Córrego Seco, terminando na MGS-040. Tem seu leito em terra.  MGS-448: 2,94 km – começam na MGS-020 indos até a MGS-176, cortando o Bairro São Pedro. Tem seu leito em terra.  MGS-176: 3,82 km – começa na divisa com o município de Andradina, adentra ao Bairro São Pedro, passa pelo antigo aeroporto da fazenda Rancho Alegre, indo até o Córrego Ana Francisco. Tem seu leito em terra. Além das MGSs, foram feitas 59 km das estradas rurais no município, já com as devidas adequações, recursos esses conseguidos por intermédio do INCRA e as obras executadas pela CODASP, sendo 17 km no Assentamento Orlando Molina, 14 km no Assentamento Santa Cristina e 28 km no Assentamento Dois Irmãos, favorecendo 255 famílias assentadas.

Mapas (anexos): Mapa 1 Localização do município no Estado de São Paulo Mapa 2 Pedológico (solos) Mapa 3 Hidrografia (nascentes, riachos, córregos, ribeirões, rios) Mapa 4 Localização das Microbacias no Município Mapa 5 Mapa viária (estradas)

1.3. DADOS SÓCIO CULTURAIS 1.3 Dados Socioculturais População rural: A população rural é de 2028 habitantes para um total de 624 propriedades, sendo que 531 são classificadas como unidades familiares, o que representa 85 % do total das unidades de produção. Entretanto muitos produtores residem na área urbana ou em outros municípios. A agricultura do município foi marcada por intenso êxodo rural após 1960, o que ocasionou grandes problemas urbanos, principalmente, saneamento básico, moradia e emprego. Quanto à composição da população rural, observamos uma prevalência de pessoas mais velhas em relação as mais jovens, pois estes continuam migrando da área rural para a urbana em busca de melhores oportunidades. O Os proprietários na grande maioria são descendentes de imigrantes europeus e mais recentemente nos assentamentos, onde a origem é variada.

13 Fontes: IBGE, 2007/ Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo – Projeto Lupa – 2008

ACESSO DA POPULAÇÃO RURAL A SERVIÇOS BÁSICOS: A PREFEITURA MUNICIPAL: presta atendimento ao público no horário das 09:00 ás 11:00 horas e das 13:00 às 16:00 horas.

ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL: Os serviços de ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural) são executados pelos seguintes órgãos:

-Casa da Agricultura de Murutinga do Sul: Possui 5 (cinco) funcionários, sendo 1 (um) Eng° Agrônomos conveniado, 1 (um) Técnico de Apoio Agropecuário SAA, 1 (um) Auxiliar de Apoio Agropecuário SAA, 1 (um) Assistente de Administração conveniado e 1 (um) Escriturário conveniado. O público atendido é representado por produtores rurais do município, pequenos, médios e grandes, sejam de forma individual ou grupal, formais (associações) ou informais. São realizados atendimentos de extensão rural na forma de consultas, visitas de orientação, cursos, palestras, excursões, levantamentos, reuniões, fornecimento de declarações, planos e projetos. Outros órgãos existentes que prestam assistências técnicas no município são: Instituto de Terras do Estado de São Paulo (ITESP), que presta assistência técnica aos produtores rurais assentados do Projeto de Assentamento Orlando Molina com 75 famílias, e o Instituto Nacional de Reforma Agrária (INCRA), que presta assistência técnica aos Projetos de Assentamentos Santa Cristina com 54 famílias e Dois Irmãos com 126 famílias e também no Orlando Molina.

-CREDITO RURAL E MICRO CRÉDITO: São efetuados através do Banco do Brasil, pelo PRONAF (Programa Nacional da Agricultura Familiar), são créditos de custeio e investimento. Outro crédito disponível ao produtor rural é o FEAP (Fundo de Expansão da Agricultura e Pesca), através das agências da Nossa Caixa Nosso Banco, atualmente Banco do Brasil. O Banco Santander, também trabalhou com linhas de crédito, principalmente de custeio agrícola.

EDUCAÇÃO: -E.E.P.S.G. “Padre Anchieta” e E.M.E.I.S.F. ”Antonieta Bim Storti” -E.E.P.S.G.- Escola Estadual de Primeiro e Segundo Graus Padre Anchieta, atende 405 alunos nos três períodos, inclusive os alunos da zona rural. -E.M.E.I.S.F. “Antonieta Bim Storti” : situado à Rua Antonio Calestini, nº 316. Foi conveniada em 4/12/97, instalada em 01/01/98 e ampliada e remodelada em 14/10/1999. Atende 58 alunos do ensino infantil e 152 alunos do ensino fundamental no período de manhã, 56 alunos do ensino infantil e 104 do ensino fundamental no período da tarde, também atende 28 alunos de suplência no período noturno. São mantidos por 21 funcionários, obedecidas às hierarquias e 30 professores.

14 As Escolas existentes no município participam do Programa Estadual Escola da Família favorecendo alguns universitários que dependem deste programa para concluírem os seus estudos.

COORDENAÇÃO DE PROMOÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL: Tendo como gestora atual Neuza Maria Galbero Aro e Assistente Social Aline Salem G. C. da Silva. Funciona na Rua Antonio Rebucci nº 186, no horário das 08h00min às 11h00min e das 13h00min às 17h00min. Recebe recursos cedidos pelo Governo Estadual atendendo aproximadamente 54 crianças/adolescentes e 20 famílias e recursos do Governo Federal atendendo aproximadamente 63 pessoas e 60 famílias. A equipe de trabalho é composta por 02 funcionários estatutários, 02 comissionados e 04 sem vínculo permanente. Prestam benefícios eventuais aos cidadãos e as famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública. Dentre as ações desenvolvidas na área da Política de Assistência Social temos: -Proteção Social Básica, funcionando na Creche “Maria Aravechia Cestari”, com público atendido de 50 crianças. -Programa “Espaço Amigo”, funcionando na Creche “Maria Aravechia Cestari”, com público alvo de crianças/adolescentes na faixa etária de 7 a 14 anos, 11 meses e 29 dias, sendo atendidos 54 crianças. -Programa Bolsa Família atendendo 235 famílias mensais. -Programa Ação Jovem com 50 jovens beneficiados pelo Governo Estadual. -Programa Renda Cidadã beneficiando 62 famílias pelo Governo Estadual. -Proteção Social Especial atendendo o Lar dos Idosos “Adelino José de Oliveira” tendo como público alvo 13 idosos com faixa etária acima de 50 anos. -Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Andradina, atendendo na faixa etária de 1 a 18 anos de idade, dando melhoria na qualidade de vida a 6 beneficiários da APAE, residentes em nosso município.

SAÚDE: UBS – Unidade Básica de Saúde e Santa Casa de Misericórdia: Profissionais: 01 Médico Urologista; 02 Médicos Clínicos Geral (PSF); 01 Médico Gineco- Obstétrico; 04 Dentistas; 02 Enfermeiras do PSF; 06 Auxiliares de Enfermagem; 02 Técnicas de Enfermagem; 10 Agentes Comunitárias de Saúde; 01 Psicóloga; 01 Fisioterapeuta; 01 Farmacêutica; 01 Coordenadora Técnica de Saúde; 04 Escriturários; 02 Responsáveis pelo CPD; 03 Visitadores (SUSEN); 01 Profissional do IEC; 01 Veterinário; 01 Visitador Sanitário; 02 Agentes de Saneamento; 04 Motoristas de Ambulâncias, 01 Coordenador de Transportes; 01 Motorista do PSF; 04 Auxiliares de Dentista; 02 Auxiliares de Limpeza; 01 Atendente; 01 Coordenador da Visa e 02 Agentes de Controle de Zoonoses. Serviços Prestados a População: Consultas Médicas, Consultas de Enfermagem; Consultas Odontológicas com atividades Preventivas e Educativas; Curativos e Procedimentos de Enfermagens; Coleta de Exame Papanicolau e Exame de Mamas; Vacina de Rotina do Programa Nacional de Imunização; Visitas Domiciliares com os membros das duas Equipes de PSF; Entrega de Medicamentos dos Programas Básicos, Acompanhamento da Criança; Atividades do Pré-Natal; Atividades de Educação em Grupo; Serviço de Agendamento para Tratamento fora do Domicilio e Exames; Atividades de Vigilância Sanitária e Epidemiológica; Atividade do Controle de Vetores;

15 Transporte de Pacientes para atendimento médico especializado e exames complementares; Atendimento em Terapia individual (Psicóloga); Atendimento com Nutricionista; Atendimento com Fisioterapeuta, Atendimento de Controle de Zoonose e Atendimento com Assistência Social.

SEGURANÇA: 1)Policia Civil – DEINTER 5 – DELEGACIA DE POLICIA DE MURUTINGA DO SUL – SP – Rua Antonio Calestini, nº 189, centro, fone/fax 0xx18 3788 1123 – CEP 16950 – 000. A POLICIA CIVIL ou POLICIA JUDICIÁRIA, tem como principal atribuição a INVESTIGAÇÃO, registro de ocorrências, elaboração Termos Circunstanciados, Inquéritos Policiais, Identificação de pessoas através da confecção de RGs. Atestados de Antecedentes, Registro e Licenciamento de Veículos (Detran) e Auxiliar da Justiça, trabalhando diretamente com o Ministério Público e Juiz de Direito. A Delegacia de Policia de Murutinga do Sul, SP, possui um quadro de 06 funcionários, sendo 01 Delegado (cargo vago), 02 escrivões (vagos), 02 investigadores e 01 serviços gerais. Delegado de Polícia:- Moacir Dagoberto da Silva (responsável pelo expediente); Escrivãs:- Cleide Mara Cândida da Costa Jacomeli (escrivã “Ad Hoc” Prefeitura); Ricardo Tadeu Gonçalves Pegino (responsável pelo expediente); Ricardo Dias Filho (responsável pelo expediente); Investigadores:- José Santo Jacomeli; Walter Aipp (readaptado); Serviços Gerais:- Joaquim Vechetti (licença médica).

2)Polícia Militar – 2º DP da 3ª CIA do 28º BPMI, sediado à Avenida Romeu Cestari, nº 56. É comandada pelo 1º Sargento Mauro Sérgio de Oliveira, composta por mais seis soldados, utilizando uma viatura policial. Prestam serviços na segurança do município durante 24 horas, inclusive efetuando patrulhamento na zona rural, principalmente no período noturno.

Transporte: O meio de transporte na zona rural é realizado pela Prefeitura Municipal para a classe estudantil e os demais membros da população se desloca através de veículos próprios, na maioria das vezes com carroças e charretes de tração animal.

Saneamento: São utilizadas fossas negras na maioria das propriedades do município. Foram instaladas 28 fossas sépticas em lotes agrícolas do Projeto de Assentamento Orlando Molina através do Programa Estadual de Microbacia Bacia Hidrográfica. O lixo doméstico na área rural geralmente é queimado e enterrado na própria propriedade, não existindo pontos de coleta para o setor rural. Os resíduos das explorações agropecuárias no caso do esterco são distribuídos nas pastagens, os cadáveres de animais, são depositados em

16 algum ponto da propriedade sem nenhum tratamento e as embalagens de agrotóxicos estão sendo armazenadas nas próprias propriedades.

Abastecimento de Água: As propriedades rurais do município em sua maioria não apresentam problemas no abastecimento de água para o consumo humano e para o fornecimento para aos animais. Existem atualmente 143 poços semi-artesianos na zona rural do município, sendo alguns destes 12 são comunitários e os restantes são poços particulares.

Energia Elétrica: Quase 100% das propriedades rurais no município estão providas de energia elétrica. A empresa responsável para instalação e manutenção é a ELEKTRO (Eletricidade e Serviço S/A).

Meios de Comunicação: Atualmente o município conta com a Rádio Atividade FM, Alto Falante, Carro Volante, Correio, Jornal “O Estilo”, Torre de Celular TIM, Torre da TELESP, uma Lan House particular e outras públicas, mantidas pela Prefeitura Municipal. É desejo da população rural, principalmente a dos Assentamentos Rurais onde se concentram um grande número de pessoas, com muitos jovens, crianças e idosos terem acesso à internet pública, pelo menos em um ponto em suas sedes. Também necessitam de orelhões comunitários, distribuídos na zona rural.

Cultura: Não há nenhum local específico para a realização de atos culturais na zona rural, apenas algumas capelas e igrejas evangélicas. É desejo da população rural, principalmente a dos Assentamentos Rurais onde se concentram um grande número de pessoas, com muitos jovens, crianças e idosos possuírem um centro cultural, onde pudessem apresentar peças teatrais, shows regionais, realizarem palestras e reuniões.

Lazer: Existem alguns bares com mesa de bilhar, situados em alguns núcleos rurais e apenas um campo de futebol no bairro Córrego Fundo, com realizações de jogos e torneios de futebol, truco e bilhar. É anseio da população rural, principalmente a dos Assentamentos Rurais, onde se concentram um grande número de pessoas, com muitas crianças, jovens e idosos a montagem de praças esportivas, com campo e mini-campo de futebol, campo de malha e bocha, quadra para futebol de salão, basquete e vôlei, vestiário com banheiros masculino e feminino e salão para festas, cursos, palestras e reuniões.

Organização Rural: No município de Murutinga do Sul existem 03 (três) associações e 01 (uma) cooperativa. 1)Associação dos Produtores Rurais de Murutinga do Sul: Com 150 sócios é prestadora de serviços aos produtores rurais, tais como a compra de calcário e atividades de preparo e conservação do solo, distribuição de calcário e plantio. Hoje funciona com 03 tratores agrícolas 4x4

17 (1 com 103 cv e 2 com 75 cv), equipados com 2 roçadeiras hidráulicas, 1 caçamba traseira, 1 pá carregadeira hidráulica, 1 cultivador adubador de 4 linhas, 1 carreta graneleira agrícola de 4 rodas, 1 plantadeira semeadeira de plantio direto de 4 linhas, 1 plantadeira semeadeira convencional de 4 linhas, 1 pulverizador agrícola-600 lt, 1 pulverizador agrícola de 600 lt com hastes laterais, 1 ensiladeira, 1 grade niveladora hidráulica de 24 discos, 1 grade niveladora de arrasto com 32 discos, 2 arados aiveca com 3 bicos, 1 terraceador, 1 carreta calcareadeira com capacidade de 5500 kg. sendo trabalhada por seis funcionários, dos quais dois são mantidos com recursos próprios da associação e quatro com recursos da Prefeitura Municipal. Atende pequenos e médios produtores rurais e os 03 (três) Assentamentos Rurais, Orlando Molina, Santa Cristina e Dois Irmãos com uma taxa cobrada por hora trabalhada, para manutenção dos maquinários e implementos.

2)Associação dos Produtores Rurais do Assentamento Orlando Molina: É constituída por 40 sócios, visando à produção e armazenagem de leite em tanques de expansão comunitários, compra de insumos mais baratos, através de grupos organizados.

3)Associação dos Produtores de Leite de Murutinga do Sul (APLEMUS): Constituída por 34 associados, voltados para a produção de leite. Possui 03 tanques de expansão, totalizando 3.000 litros de produção de leite por dia, que é recolhido para o laticínio da região. Esta associação faz a compra de insumos, ração, sal e fertilizantes para pastagem, visando o aumento da produção leiteira.

4)Cooperativa (COOPLAN): Situada no Assentamento Orlando Molina. Ela é uma cooperativa voltada aos produtores de leite do Assentamento, que armazena o leite dos cooperados em tanques de expansão, o leite é recolhido por caminhões tanques e transportados aos laticínios da região. Atualmente estão produzindo 2000 litros de leite diários. Estas associações e cooperativa foram formadas dentro das microbacias do Córrego Salto Alegre e Córrego Fundo, que foram as duas trabalhadas no município até o presente momento.

1.4 CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL:

O município de Murutinga do Sul possui 12,5 há com áreas de reflorestamento, 987,8 há de áreas de vegetação natural e 1040,8 há com áreas de vegetação de várzea e brejo, perfazendo um total de 2041,1 há que corresponde a 8,47% da área rural, índice muito baixo em relação ao determinado por lei que é de 20%. Nos três assentamentos rurais, a área de reserva legal de 20% já ficou reservada antes da divisão dos lotes, com isso, o índice fica ainda menores nas demais áreas. Fonte: LUPA - CATI/ SAA (2008).

18 IMPACTOS AMBIENTAIS:

O Município de Murutinga do Sul, não possui programas específicos de controle dos impactos ambientais. Os produtores rurais são orientados pelos técnicos como evitar esses problemas e as suas conseqüências em suas propriedades. São realizados cursos de capacitação, palestras, reuniões, e também existe divulgação pela imprensa. As embalagens vazias dos agrotóxicos estão sendo armazenadas nas propriedades rurais por falta da existência de pontos de recolhimento das mesmas. Os dejetos humanos são despejados, em sua maioria em fossas negras e as águas usadas nas atividades domésticas são despejadas a céu aberto. Existem algumas erosões no município que causam assoreamento dos manancias, sendo que algumas já foram corrigidas com o incentivo do Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas, realizou-se serviços de terraceamento e plantio de árvores nativas em áreas de preservação permanente.

1.5 DADOS AGROPECUÁRIOS:

ÁREA TOTAL DAS UPAS: 24.682,6hectares NÚMERO DE UPAS: 624 MÓDULO RURAL: 30 hectares

A - ESTRUTURA FUNDIÁRIA

Estrato UPAs Área total (ha) Nº % Há % 0 – 10 126 20,02 721,1 2,91 10 – 20 316 50,64 4.211,5 17,06 20 – 50 92 14,74 2.980,1 12,07 50 – 100 50 8,01 3.542,6 14,35 100 – 200 24 3,85 3.199,8 12,96 200 – 500 11 1,76 3.169,4 12,84 500 – 1000 03 0,48 2.692,9 10,91 1000 – 2000 01 0,16 1.282,6 5,2 2000 - 5000 01 0,16 2.882,6 11,68 > 5000 - - - - TOTAL 624 100 24.682,6 100 Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo - Projeto LUPA - 2008

O município de Murutinga do Sul é composto, na sua maioria por pequenas propriedades rurais. Das 624 propriedades existentes, 584 propriedades possuem áreas até 100 há, o que corresponde a 93,6% do total. Dessas 584 propriedades, 257 (44%) fazem parte dos três Projetos de Assentamentos Rurais com áreas até 20 há. Com áreas de 101 a 500 há, existem 35 propriedades, correspondendo a 5,6% do total. De 501 a 1000 há, existem 3 propriedades, correspondendo a 0.48% do total. E acima de 1000 há, existem apenas 2 propriedades, correspondendo a 0,32 % do total.

19 Murutinga do Sul-SP

ESTRUTURA FUNDIÁRIA MURUTINGA DO SUL- SP FONTE: LUPA, 2008. 584 600

500 400

300

200 35 5

Nº DE PROPRIEDADES100

0 0 a 100ha ou 101-500ha ou 41a mais de 500ha ou 41alqueires 206 alqueires 206 alqueires

ÁREA OCUPADA - MURUTINGA DO SUL-SPF FONTE: LUPA, 2008.

46,39 50,00 36,71 45,00 40,00 26,24 35,00 30,00 25,00 20,00

PORCENTAGEM 15,00 10,00 5,00 0,00 0 a 100ha ou 101-500ha ou mais de 500ha ou 41alqueires 41a 206 206 alqueires alqueires

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo - Projeto LUPA - 2008

20 b - Ocupação do Solo:

Descrição de uso do solo N° de UPAs Área (ha) % Cultura Perene 88 300,4 1,22 Reflorestamento 08 12,5 0,05 Vegetação Natural 67 987,8 4,0 Área Complementar 550 145,4 0,59 Cultura Temporária 272 5.301,4 21,48 Pastagens 602 16.889,9 68,43 Área em descanso 04 4,2 0,02 Vegetação de brejo e várzea 181 1.041,0 4,22 Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo - Projeto LUPA - 2008

O município de Murutinga do Sul sobrevive praticamente da agricultura. Possui 300,4 há de culturas perenes, destacando entre elas, a cultura de citros, goiaba, manga, café e seringueira; 5031,4 há de culturas temporárias, destacando entre elas, a cultura de cana-de-açúcar, abacaxi, milho, mandioca, feijão, floricultura para vaso e holerícolas. Também possui 16.889,9 há de pastagem, sendo explorada pelos rebanhos bovinos, na pecuária leiteira e de corte, ovinos caprinos, eqüinos e muares.

OCUPAÇÃO DO SOLO - MURUTINGA DO SUL-SP FONTE: LUPA, 2008 68,43 70,00

60,00

50,00 40,00 21,48 30,00 PORCENTAGEM 20,00 4,22 4,00 0,59 1,22 0,05 10,00 0,00

PASTAGENS

BREJO E VÁRZEAMATA NATURAL CULTURA PERENE REFLORESTAMENTO CULTURA TEMPORÁRIA AREA COMPLEMENTAR OCUPAÇÃO DO SOLO

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo - Projeto LUPA - 2008

21 C - PRINCIPAIS ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS:

Principais Explorações Agrícolas Área (ha) N° UPAs Eucalipto 12,5 08 Banana 12,9 07 Abóbora 14,0 12 Laranja 38,8 13 Goiaba 45,5 17 Limão 57,5 21 Feijão 76,9 27 Manga 94,2 37 Mandioca 190,6 112 Milho 255,2 51 Abacaxi 926,7 67 Cana de açúcar 4901,1 105 Pastagem 16754,1 201 Outras olerícolas 1,15 23 Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo - Projeto LUPA - 2008

Principais Explorações Pecuárias Nº Unidade N° UPAs Bovinocultura mista 16.042 cabeças 434 Bovinocultura de corte 10.477 cabeças 33 Ovinocultura 783 cabeça 09 Bovinocultura leiteira 99 cabeça 02 Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo - Projeto LUPA - 2008

Principais Atividades Econômicas Não Nº Unidade Nº Famílias Agrícolas envolvidas Transporte rodoviário 13 Veículo 17 Indústria de móveis 4 Móveis 7 Fábrica de máquinas e equipamentos para 01 Peças 08 fabricação de escovas e vassouras Grupo de montagem de sacolas 01 Sacola 50 Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo - Projeto LUPA - 2008

22 D. PARTICIPAÇÃO DA AGROPECUÁRIA NA ECONOMIA MUNICIPAL:

Valor Adicionado por Setores de Atividade Econômica a Preços Correntes- MURUTINGA DO SUL-SP FONTE: Fundação SEADE.

10,00 8,93 9,00 7,59 8,00 7,07 6,72 6,72 7,00 6,63 5,83 6,00 4,91 5,00 4,39 4,39

4,00

3,00 2,04 2,19 2,23 1,72 1,72 2,00 1,00 - 2002 2003 2004 2005 2006 VALORES EM MILHÕES DE REAIS DE MILHÕES EM VALORES

Agropecuária Indústria (em milhões de reais) (em milhões de reais) Serviços (em milhões de reais)

Os índices econômicos da agropecuária tem uma importância fundamental na receita municipal, em função da diversificação do setor, gerando riquezas e empregos diretos e indiretos.

Percentual de Renda por Setor, Murutinga do Sul Fonte: Fundação SEADE-2006

25% 45%

30%

participação da agropecuária

participação da industria participação dos serviços

23

Tabela 1- Total do valor adicionado por setor ao PIB, Murutinga do Sul -SP.

Valor Adicionado ao PIB PIB Total Adicionado (em milhões de Município Agropecuária Indústria Serviços + (em milhões de reais) (em milhões de (em milhões de Administração Pública reais) reais) reais) (em milhões de reais) + impostos Murutinga do Sul 8,93 2,23 6,63 30,54 31,97 Fonte: Fundação SEADE, 2006.

E. VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO ANUAL DA AGROPECUÁRIA:

Exploração Produção Anual Unidade Valor da produção (R$) Cana-de-açúcar 490110 Ton 18.134.070,00 Milho 1.020,8 Ton 306.234,00 Feijão 92.28 Ton 76.900,00 Goiaba 1365 Ton 409.500,00 Abacaxi 23.167,5 Ton 11.583.750,00 Mandioca 953 Ton 176.305,00 Bovinocultura de corte 5600 @ 425.600,00 Bovinocultura de leite 1.750.000 Lt 1.137.500,00 TOTAL – R$ 32.249.859,00 Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo - Projeto LUPA - 2008 e IEA (junho 2009)

F. IDENTIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS CADEIAS PRODUTIVAS

Produto Fornecedores de Prestadores de serviço Mão-de-obra Canais de insumos comercialização Leite Agripec e San Diego COPLAM e APLEMS Contratada Laticínios (região) Comércio da região Familiar Carne Agripec e San Diego EDA Contratada Frigorífico e bovina Familiar Comércio Fruticultura Agripec e San Diego APRMS Contratada Intermediários Familiar Mandioca Agripec e San Diego APRMS Contratada Intermediários Familiar Supermercados (região)

24 G. INFRAESTRUTURA DA PRODUÇÃO NAS PROPRIEDADES:

Máquinas e Equipamentos Qtde. Nº UPAs IMPLEMENTOS PARA TRACAO ANIMAL 249.0 222 TRATOR DE PNEUS 155.0 121 ARADO COMUM (BACIA, AIVECA) 143.0 108 DESINTEGRADOR, PICADOR, TRITURADOR 117.0 113 GRADE NIVELADORA 100.0 95 PULVERIZADOR TRATORIZADO 59.0 57 DISTRIBUIDOR DE CALCARIO GRADE 39.0 38 GRADE ARADORA (TIPO ROMI) 35.0 29 SEMEADEIRA/ADUBADEIRA PARA PLANTIO CONVENCIONAL 30.0 29 ENSILADEIRA 24.0 21 ORDENHADEIRA MECANICA 15.0 15 BATEDEIRA DE CEREAIS 14.0 14 MISTURADOR DE RACAO 12.0 12 RESFRIADOR DE LEITE, TANQUE EXPANSÃO 11.0 11 SEMEADEIRA/PLANTADEIRA PLANTIO DIRETO 7.0 06 COLHEDEIRA ACOPLADA 7.0 07 CONJ.IRRIGACAO CONVENCIONAL 7.0 07 TERRACEADOR 5.0 05 ARADO SUBSOLADOR 4.0 04 Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo - Projeto LUPA - 2008

Benfeitorias de Produção Qtde. Nº UPAs Casa de moradia habitada 512 unidade 428 Curral/mangueira 426 unidade 419 Deposito/tulha 425 unidade 394 Açude/represa 157 unidade 89 Poço semi-artesiano 143 unidade 135 Barracão/galpão/garagem 132 unidade 102 Casa de moradia total 129 unidade 103 Terreiro 29 unidade 06 Almoxarifado/oficina 14 unidade 13 Pocilga 08 unidade 08 Estufa/plasticultura 04 unidade 04 Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo - Projeto LUPA - 2008

25 H. INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS DE APOIO À PRODUÇÃO / PROCESSAMENTO / COMERCIALIZAÇÃO:

Armazéns: O município possui um armazém comunitário com área de construção de 1.000 m² que atualmente está sendo utilizado por outras atividades não agrícolas.

Patrulha Agrícola: Atualmente, não existe em funcionamento no município.

Entrepostos: Não existe no município, porém seria de grande importância para a região.

Viveiros: Está em processo de montagem um viveiro municipal, visando fornecer muda, a um preço acessível aos produtores rurais, de essências nativas, para a recuperação de matas ciliares, reposição ambiental, reserva legal e também o fornecimento de mudas frutíferas e culturas cultivadas na região.

Cozinha Industrial: Não existe no município em funcionamento.

Feira do Produtor: Atualmente é explorada no município por um feirante particular autônomo de outro município às terças-feiras e aos sábados, no período da manhã. Atividade essa que poderia estar sendo explorada pelos agricultores do município.

Energia Elétrica: A empresa responsável pelo fornecimento e manutenção da rede de energia elétrica é a Elektro (Eletricidade e Serviço S/A).

Abastecimento de água: É mantido pela Prefeitura municipal através de 05 poços profundos semi- artesianos. A água distribuída na cidade recebe o tratamento com (flúor e cloro) nas caixas de distribuição.

Serviço de inspeção municipal: Não existe serviço de inspeção no município e uma das causas é que o comércio não suporta a demanda, não absorvendo grandes quantidades de produtos artesanais, sendo que o SIM (Serviço de Inspeção Municipal) poderia ser estendido aos municípios vizinhos.

26 2. DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO (ANÁLISE PARTICIPATIVA COM A COMUNIDADE)

ANÁLISE DAS CADEIAS PRODUTIVAS

CADEIA PRODUTIVA 1 - Pecuária Leiteira Aspectos econômicos: A atividade leiteira é tradicional no município e realizada principalmente em pequenas propriedades rurais, com mão de obra familiar, sendo o leite a fonte de renda principal. Nota-se um grande desânimo dos produtores, pois encontram sérias dificuldades para se manterem na atividade devido aos preços oscilantes do produto. Os que insistem em continuar vivem em dificuldade financeira não obtendo renda suficiente para a manutenção da qualidade de vida e tecnificação da propriedade. Como não existem indicadores de custos baixos e de boas receitas que podem ser alcançadas com administração e racionalidade, permanece a idéia de que leite é um negócio duvidoso e, por isso, tecnologia nunca foi considerada prioridade para o setor leiteiro. Desta forma a pecuária leiteira no município apresenta resultados não muito diferentes da média nacional (3-4 litros por vaca/dia), baixa produção por hectare/ano, conceitos de gado de corte na atividade leiteira, principalmente com relação ao manejo e caracterização de rebanho.

Infra-estrutura e manejo: A atividade leiteira sempre foi considerada rudimentar, devido às dificuldades em incorporar tecnologia moderna ao processo de produção, portanto pode ser considerada com nível tecnológico baixo. Todavia tem-se constatado a existência de alguns produtores tecnificados participando do processo produtivo Grande parte dos produtores tem acesso à infra-estrutura de tanques para resfriamento de leite comunitário. Na grande maioria a ordenha é realizada manualmente. Poucos possuem curral com cobertura para a realização da ordenha, sendo que a maioria dos animais é ordenhada ao relento. Não são utilizados conceitos de manejo e melhoria da qualidade das pastagens e forrageiras, bem como a otimização do uso do solo, obtendo baixas taxas de lotação animal por hectare. Notam-se instalações precárias para o manejo animal como: deficiência de sombreamento, poucos bebedouros, saleiros inadequados, cercas em mal estado de conservação, pastagens dimensionadas irregularmente, dificultando a separação por categorias animais e falta de bezerreiros para recém-nascidos e animais jovens. A infra-estrutura de coleta do leite crua refrigerado melhorou muito depois da Instrução Normativa 51 (MAPA) e com a implantação de pontos de coleta em tanques resfriadores comunitários, mas a qualidade do leite ainda tem muito a melhorar, principalmente com relação à saúde da glândula mamária e higiene da ordenha e do ordenhador. O leite produzido é coletado por lacticínios da região em vários pontos onde estão instalados os tanques resfriadores. Muitos produtores fazem enormes percursos para levar o leite até esses pontos, e a demora nesta prática colabora para a perda da qualidade, quando associado ao manejo alimentar deficiente sem o devido balanceamento

27 nutricional da dieta. Apesar dos esforços para a capacitação dos produtores, ainda é comum a falta de escrituração zootécnica dos animais, planejamento econômico das receitas e despesas da propriedade. O manejo sanitário é deficiente na maioria das propriedades rurais, restringindo-se apenas as vacinações obrigatórias (brucelose e tuberculose bovinas). Com relação as clostriodioses, é comum a falta de vacinação mesmo nas categorias susceptíveis. Os exames sanitários de brucelose e tuberculose são feitos principalmente quando há exigência para o acesso ás linhas de crédito (FEAP Pecuária de leite/qualidade do leite). Não existem propriedades monitoradas e certificadas pelo MAPA. Quanto ao controle de endo- ectoparasitos nota-se que não há um plano estratégico para o manejo ecológico das verminoses e artrópode respeitando o ciclo dos parasitas, a resistência do susceptível, o ambiente, a época de aplicação das drogas, o controle biológico e químico, ficando a mercê da resistência dos parasitos aos produtos disponíveis e aos resíduos na carne e leite.

Aspecto Social: Os produtores rurais que se dedicam à pecuária leiteira são na sua maioria alfabetizados e uma pequena parte possui cursos técnicos para capacitação em agropecuária. A cadeia do leite no município é essencial, gerando empregos e outros benefícios sociais, inclusive beneficiando outros setores da economia local. Para a realidade local podemos considerar que a atividade leiteira esta restrita a agricultura familiar, onde todas as operações são realizadas com mão de obra familiar. Devido à baixa rentabilidade, observada historicamente no município a qualidade de vida das famílias fica aquém do desejado. Cabe destacar que esta realidade pode ser revertida com a implementação do Projeto CATI leite, com uma maior abrangência.

Aspecto Ambiental: Existem alguns produtores que ainda não se conscientizaram da importância da preservação do meio ambiente, pois possuem hábitos inadequados como a deposição dos efluentes domésticos em fossas negras e a queima de material sólido em valas. Alguns produtores colocam seus animais em área de preservação permanente - APP, contribuindo para a degradação do meio ambiente. Com a falta de bebedouros para a dessedentação dos animais ocorre a formação de erosões em sulcos, contribuindo para degradação do solo. Tem- se notado que o fator água para a produção de leite é de extrema importância e será um fator limitante no futuro para nossa região.

Cadeia Produtiva 2: Pecuária de Corte Aspectos econômicos: A pecuária de corte no município é pouco expressiva, entretanto tem a sua contribuição na geração de renda. Os pequenos e médios pecuaristas que estão persistindo nesta atividade buscam biotecnologias para melhorar a qualidade genética do rebanho e viabilizar a produção em pequenas áreas, visto que as grandes invernadas deram lugar ao plantio de cana de açúcar.

28 A falta de controle zootécnico e financeiro faz com que os pecuaristas orientem-se em poucos parâmetros na tomada de decisão na venda dos animais. Relações de troca comparando o preço do boi gordo com o preço de animais para reposição e/ou insumos tem suas limitações, pois o aumento do custo dos demais insumos (vacinas, ração, mão-de-obra, etc.) onde os produtores não levam em consideração os custos dos insumos, porém afeta o custo da arroba produzida. Dessa forma, a própria melhoria tecnológica da produção, com conseqüente redução de custos totais, deveria alterar a “regra” de comercialização dos pecuaristas.

Infra-estrutura e manejo: Com a diminuição das áreas de pastagem e o avanço da cultura da cana de açúcar, parte das propriedades rurais teve que melhorar sua infra-estrutura para a implantação das biotecnologias. Mas em grande parte das propriedades predomina a monta natural, com utilização de animais sem comprovação zootécnica, contribuindo assim para o atraso no melhoramento genético. A infra-estrutura nas propriedades sofreu uma reestruturação, muitas utilizavam instalações rudimentares (apenas seringa de vacinação), porém com a necessidade de implantação das biotecnologias os currais, seringas e troncos de contenção tiveram que ser readequados para melhorar o manejo e conforto animal. As áreas de pastagens remanescentes estão sendo melhoradas utilizadas, principalmente através da utilização do sistema de piqueteamentos e adubação do solo, elevando a capacidade de suporte. É notável a grande deficiência no planejamento das fazendas, principalmente quanto ao preparo de alimentação para a época das secas, ou suplementação com proteinados de inverno para o aproveitamento das “macegas” pobres em proteínas, ocorrendo problemas com perda de peso dos animais. O manejo sanitário é deficiente em 70% das propriedades, sendo praticadas somente as vacinações obrigatórias (Aftosa e Brucelose), e poucos produtores se preocupam com as Clostridioses (carbúnculo sintomático), botulismo e tétano, levando a grandes perdas animais. O controle de endo-ectoparasitas na maioria das propriedades não segue um calendário sanitário que conheça o ciclo do parasita no ambiente e no animal, suas formas de resistência, imunidade e faixa etária do hospedeiro, controle químico ou biológico e o manejo estratégico dos princípios ativos disponíveis no mercado. Grande parte dos pecuaristas trabalha com o ciclo completo, produzindo bezerros para recria que serão posteriormente destinados à engorda ou venda após o desmame.

Aspectos Sociais: Com a exigência do mercado internacional houve a necessidade de tecnificação da mão de obra do setor. Uma vez que as áreas de pastagens vêm sendo cedidas para a lavoura da cana-de-açúcar, o progresso tecnológico mais intensivo deve estar

29 ocorrendo em aspectos referentes à nutrição animal e de plantas (adubação de pastos). Assim, à medida que muitos produtores/criadores saíram da atividade, permitindo a implantação de canaviais em seus pastos, outros intensificaram a atividade pecuária, aumentando a capacidade de suporte de suas pastagens e os índices zootécnicos. No município a cadeia está restrita ao setor primário, consequentemente, pelas suas características contribui muito pouco para a geração de emprego. Entretanto trata-se de uma cadeia capaz de gerar razoáveis receitas.

Aspectos Ambientais: Fundamentalmente, na pecuária de corte no município, as questões ambientais estão intimamente ligadas ao uso e manejo da pastagem. Pastagens degradadas, com pouca cobertura vegetal, presença de erosão hídrica, baixa fertilidade, contribuem decisivamente na degradação ambiental. Numa escala menor, sem maior importância, o manejo dos dejetos animais também contribui de alguma forma para afetar negativamente o meio ambiente.

Aspectos Econômicos: A pecuária de corte no município é pouco expressiva, entretanto tem a sua contribuição na geração de renda. Os pequenos e médios pecuaristas que estão persistindo nesta atividade buscam biotecnologias para melhorar a qualidade genética do rebanho e viabilizar a produção em pequenas áreas, visto que as grandes invernadas deram lugar ao plantio de cana de açúcar. A falta de controle zootécnico e financeiro faz com que os pecuaristas orientem-se em poucos parâmetros na tomada de decisão na venda dos animais. Relações de troca comparando o preço do boi gordo com o preço de animais para reposição e/ou insumos tem suas limitações, pois o aumento do custo dos demais insumos (vacinas, ração, mão-de-obra, etc.) onde os produtores não levam em consideração os custos dos insumos, porém afeta o custo da arroba produzida. Dessa forma, a própria melhoria tecnológica da produção, com conseqüente redução de custos totais, deveria alterar a “regra” de comercialização dos pecuaristas.

Infra-estrutura e manejo: Com a diminuição das áreas de pastagem e o avanço da cultura da cana de açúcar, parte das propriedades rurais tiveram que melhorar sua infra- estrutura para a implantação das biotecnologias como a Inseminação Artificial e IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo), visando assim o aumento dos índices zootécnicos do gado de corte. Mas em grande parte das propriedades predomina a monta natural, com utilização de animais sem comprovação zootécnica, contribuindo assim para o atraso no melhoramento genético. A infra-estrutura nas propriedades sofreu uma reestruturação, muitas utilizavam instalações rudimentares (apenas seringa de vacinação), porém com a necessidade de implantação das biotecnologias os currais, seringas e troncos de contenção tiveram que ser readequados para melhorar o manejo e conforto animal.

30 As áreas de pastagens remanescentes estão sendo mais bem utilizadas, principalmente através da utilização do sistema de piqueteamentos e adubação do solo, elevando a capacidade de suporte. É notável a grande deficiência no planejamento das fazendas, principalmente quanto ao preparo de alimentação para a época das secas, ou suplementação com proteinados de inverno para o aproveitamento das “macegas” pobres em proteínas, ocorrendo problemas com perda de peso dos animais. O manejo sanitário é deficiente em 80% das propriedades, sendo praticadas somente as vacinações obrigatórias (Aftosa e Brucelose), e poucos produtores se preocupam com as Clostridioses (carbúnculo sintomático), botulismo e tétano, levando a grandes perdas animais. O controle de endo-ectoparasitas na maioria das propriedades não segue um calendário sanitário que conheça o ciclo do parasito no ambiente e no animal, suas formas de resistência, imunidade e faixa etária do hospedeiro, controle químico ou biológico e o manejo estratégico dos princípios ativos disponíveis no mercado. Grande parte dos pecuaristas trabalha com o ciclo completo, produzindo bezerros para recria que serão posteriormente destinados à engorda ou venda após o desmame.

Índices zootécnicos médios do rebanho brasileiro em diversos sistemas de produção.

Índices Valores médios Natalidade 60% Mortalidade até a desmama 6% Idade a primeira cria 3-4 anos Intervalo entre partos 18 meses Idade ao abate 3 anos Lotação 0,8 a 1,2 cab/ha. Produção @/ha./ano 5 @ Peso da carcaça 220 kg Taxa de desfrute 16-20% Fonte: Adaptado de Zimer e Euclides Filho, 1997

Aspectos Sociais: Com a exigência do mercado internacional houve a necessidade de tecnificação da mão de obra do setor. Uma vez que as áreas de pastagens vêm sendo cedidas para a lavoura da cana-de-açúcar, o progresso tecnológico mais intensivo deve estar ocorrendo em aspectos referentes à nutrição animal e de plantas (adubação de pastos). Assim, à medida que muitos produtores/criadores saíram da atividade, permitindo a implantação de canaviais em seus pastos, outros intensificaram a atividade pecuária, aumentando a capacidade de suporte de suas pastagens e os índices zootécnicos. No município a cadeia está restrita ao setor primário, conseqüentemente, pelas suas características contribui muito pouco para a geração de emprego. Entretanto trata-se de uma cadeia capaz de gerar razoáveis receitas.

31 Aspectos Ambientais: Fundamentalmente, na pecuária de corte no município, as questões ambientais estão intimamente ligadas ao uso e manejo da pastagem. Pastagens degradadas, com pouca cobertura vegetal, presença de erosão hídrica, baixa fertilidade, contribuem decisivamente na degradação ambiental. Numa escala menor, sem maior importância, o manejo dos dejetos animais também contribui de alguma forma para afetar negativamente o meio ambiente.

Cadeia Produtiva 3: Fruticultura

ASPECTOS ECONÔMICOS: A atividade da fruticultura é tradicional no Município de realizada na maioria das pequenas propriedades rurais, com mão de obra familiar, sendo que, a fruticultura tem a concorrência do leite. Nota-se algum desânimo dos produtores com a cultura da goiaba, devido ao alto custo de produção e dificuldade na comercialização do produto. Falta de mão de oba especializada na poda oscilação nos preços e distância muito grande das indústrias para entrega do produto. Houve também uma diminuição muito grande na área de plantio da cultura do abacaxi, onde os produtores optaram pela diminuição da área e melhoria na qualidade do produto.

INFRA-EXTRUTURA E MANEJO A atividade da fruticultura foi considerada rudimentar principalmente no inicio da cultura da manga, com pouca tecnologia ou processo de produção, principalmente na colheita, portanto, note que a fruticultura pode ser considerada com nível tecnológico médio. Todavia tem-se constatado a existência de alguns produtores tecnológicos participando do processo produtivo. O tratamento fitossanitário é deficiente na maioria das propriedades com fruticultura, muitos produtores, não seguem orientações técnicas, compram produtos seguindo orientações de outros produtores. Para o manejo do solo alguns produtores usam grade hidráulica, entre as ruas de plantio, provocando em muitos caos erosões e ferramentas nos troncos das plantas ocasionando casos de doenças como a gomose em citros. Por outro lado muitos produtores estão melhorando suas técnicas de cultivo, usando roçadeira para controle das ervas daninhas nas ruas de plantio, irrigação das plantas para produzirem fora de época, pegando assim melhores preços do produto e melhor qualidade do mesmo.

ASPECTOS SOCIAIS Os produtores que se dedicam à fruticultura são na sua maioria alfabetizados. Uma pequena parte possui curso técnico. Sendo os filhos estarem envolvidos com a cultura. A cadeia da fruticultura no município é essencial, gerando empregos e outros benefícios sociais, inclusive beneficiando outros setores da economia local. Para a realidade local podemos considerar que a atividade da fruticultura está restrita a atividade leiteira, ode a maioria das operações são realizadas com mão de obra familiar.

32 Devido à baixa rentabilidade, no município a qualidade de vida das famílias fica aquém do desejado.

ASPECTOS AMBIENTAIS Tendo em vista que no atual modelo de produção, não ocorre à queima da palha, a poluição ambiental decorrente desta prática é quase nula. Também vale ressaltar a importância da co-geração de energia elétrica visto que contribui para o abastecimento elétrico, minimizando a necessidade de construção de novas usinas hidrelétricas, dentre outras. Outro fator positivo é a tecnologia adotada na conservação do solo, onde a combinação do tipo de cultura aliado às práticas conservacionistas (Terraceamento), praticamente elimina o risco de erosões, aspecto este muito importante porque impede o assoreamento de mananciais e contribui para a manutenção da fertilidade do solo. Com relação ao uso de agrotóxicos, indispensáveis para o manejo da cultura, apesar do provável uso correto por parte dos produtores, resta a preocupação com os efeitos cumulativos ao longo do tempo.

Cadeia Produtiva 4: Mandioca de Mesa ASPECTOS ECONÔMICOS A atividade da cultura de mandioca de mesa tornou-se tradicional no município, devido à implantação da reforma agrária em três grandes fazendas aumentando o número de pequenas propriedades rurais, que em muito delas cultivam a mandioca de mesa, utilizando mão de obr4 familiar.

INFRA-ESTRUTURA E MANEJO O principal cultivo da mandioca de mesa está na baixa tecnologia do seu cultivo, o produtor não corrige o solo, utiliza manivas sem tratamento fitossanitário, poucos produtores fazem adubação de plantio e produção, ocorre também muita perca na colheita, principalmente na época da seca.

ASPÉCTOS SOCIAIS Os produtores rurais que se dedicam à cultura da mandioca de mesa são em sua maioria assentados, poucos possuem cursos técnicos, em algumas propriedades são os filhos que cuidam da lavoura. Hoje muitos produtores estão diminuindo suas áreas de plantio, procurando trabalhar com produtividade e não somente a produção, ou seja, melhorando ao rendimento por área cultivada.

ASPÉCTOS AMBIENTAIS Existem alguns produtores que ainda não se conscientizaram da importância da conservação do meio ambiente, pois possuem hábitos inadequados, como a queima dos restos culturais da mandioca (ramos e troncos), onde o ideal seria o uso de roçadeira para eliminar os restos cultura. Em muitas propriedades os produtores usam de métodos que prejudicam o meio ambiente, devido depositar os dejetos domésticos em fossas negras e a queima do material sólido em valas.

33 Cadeia Produtiva Pontos Positivos Pontos Negativos Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças -Mão de obra familiar; -Melhoramento genético; -Seca; -Importação de -Rebanho bovino existente; -Projeto Cati / Leite; -Má formação de pastagem; leite; -Produto de fácil acesso ao -Melhoria na qualidade do -Pastagem degradadas; -Custo alto de mercado. leite; -Manejo inadequado da produção; Leite -Assistência técnica; pastagem; -Oscilação de -Agregação de valor. -Baixa fertilidade do solo; mercado. -Falta de capacitação do produtor. -Rebanho bovino existente; -Melhoramento genético; -Seca; -Importação; -Produto de fácil acesso ao -Melhoria na qualidade da -Má formação de pastagem; -Custo alto de Carne mercado; Produção a pasto; pastagem; -Pastagem degradadas; produção; -Baixo custo de mão de -Assistência técnica. -Manejo inadequado; -Oscilação de obra. -Sanidade do rebanho. mercado -Mão de obra familiar; -Fácil aquisição de mudas -Período seco; -Alto custo de -Mercado consumidor de boa qualidade; -Produtos perecíveis; produção; existente; -Clima e relevo favoráveis; -Sujeita as intempéries -Sazonalidade de -Tipo de solo de boa (vento); produção; Fruticultura fertilidade. -Mercado consumidor -Atravessadores distante; desconhecidos -Falta de mão de obra especializada -Mão de obra familiar; -Fácil aquisição de mudas -Falta de mecanização para -Sazonalidade de -Mercado consumidor de boa qualidade; colheita; preços; existente. -Clima e relevo favoráveis; -Alto índice de perdas na -Falta de tratamento -Tipo de solo de boa colheita; das manivas para o Mandioca de mesa fertilidade. -Poucas opções de plantio. -Agregação de valor. variedades para mesa; -Falta de preparo adequado 34 do solo. ÁLISE GERAL DO MUNICÍPIO

O município de Murutinga do Sul possui algumas diversificações no seu setor produtivo, principalmente no setor agropecuário. A exploração agrícola municipal tem na pecuária de leite, sua principal fonte de renda, surgindo depois a pecuária de corte. Na área de fruticultura, destacam a cultura do abacaxi, citros, manga e goiaba de indústria. No município encontram-se algumas áreas utilizadas com a cultura do café, mas em pequena escala, devido ao alto custo de produção, estiagem na época da florada e falta de mão- de -obra especializada. A pecuária de leite se destaca, devido ser utilizada principalmente por mão-de-obra familiar, aquisição de matrizes geneticamente melhoradas para a atividade. Houve uma melhoria na qualidade do leite, através da implantação de tanques de expansão e com assistência técnica especializada. No município também ocorreu nos últimos anos a reforma agrária em três grandes fazendas, que foram implantadas 257 novas propriedades, visando a fixação do homem no campo e fortalecendo a agricultura familiar. Atualmente o município é composto por 624 propriedades rurais.

35 Tabela – Principais Estatísticas Municipais ESTATÍSTICAS MUNICIPAIS UNIDADE VALOR PIB municipal Milhões de R$ 0,000063 PIB per capta Mil de R$ 7.805,45 % do valor destinado a Agricultura % 7,70 Participação no PIB Estadual % 0,0044 IDH % 0,780 Grau de Urbanização % 0,724 Taxa de Alfabetização % 88,40

IFDM 0 a 1 0,6918 Emprego e renda 0 a 1 0,2934 Educação 0 a 1 0,8623 Saúde 0 a 1 0,9195 lPRS 0 a 100 54 Escolaridade 0 a 100 54 Longevidade 0 a 100 81 Riqueza 0 a 100 27 Expectativa de vida ano 72,71 Mortalidade infantil até 1 ano (por 13,20 mil): Fonte: IBGE

36 2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas Cadeia Produtiva Dificuldades Causas Efeitos Ações propostas

- Capacidade de pagamento das -Falta de planejamento; - Inadimplência ; - Capacitação; dividas;

- Baixa qualidade genética do - Baixa tecnologia; -Baixa produtividade - Investimento em rebanho; melhoramento genético

- Nutrição do rebanho; - Baixa disponibilidade - Queda da -Capacitação dos e/ou uso inadequado de produtividade; produtores e técnicos alimentos; em gestão da atividade e planejamento;

- Índices zootécnicos abaixo do -Baixa tecnologia; - Baixa produtividade; - Investimento em desejado; tecnologia e/ou Leite capacitação;

- Gestão ineficiente dos negócios; - Falta de Conhecimento; - Insucesso na - Capacitação; atividade;

- Perda do valor por falta de - Manejo e práticas - Baixa rentabilidade; - Capacitação; qualidade incorretas

- Deficiência no Atendimento de - Falta de funcionários - Gastos de tempo; - Contratação de órgão de defesa sanitária animal para atendimento ao servidores pelo EDA; no município para emissão de- produtor na Casa da GTA e atestados de vacina; Agricultura local;

37

- Deficiência de máquinas e -Falta de prioridade para o -Dificuldades na - Gestão junto ao Poder equipamentos do poder público setor execução dos trabalhos Público para atender os produtores; necessários

- Falta de organização do setor; - Falta de união dos - Perda do poder de - Capacitação em produtores; negociação; organização rural;

- Manejo sanitário deficiente; - Falta de conscientização; - Comprometimento da - Capacitação; sanidade do rebanho;

- Desconhecimento da existência - Falta de divulgação; - Desinformação sobre - Divulgação pelos de órgão de pesquisa na região; as tecnologias órgãos públicos; disponíveis;

- Desconhecimento das Leis -Falta de divulgação; - Autuações; -Orientação; Carne Ambientais;

- Baixa qualidade genética do - Baixa tecnologia; - Baixa produtividade; - Investimento em rebanho; melhoramento genético;

- Nutrição do rebanho; - Baixa disponibilidade - Queda da - Capacitação dos e/ou uso inadequado de Produtividade; produtores e técnicos alimentos; em gestão da atividade e planejamento Investimento em tecnologia e/ou capacitação

38

- Índices zootécnicos abaixo do - Baixa tecnologia; - Baixa produtividade; - Investimento em desejado; tecnologia e/ou capacitação

- Desconhecimento dos custos - Falta de controle; - Comprometimento da - Capacitação; efetivos do produto; atividade;

- Perda do valor por falta de - Manejo e práticas - Baixa rentabilidade; - Capacitação qualidade; incorretas;

- Deficiência no Atendimento de - Falta de funcionários - Gastos de tempo pelo -Contratação de órgão de defesa sanitária animal para atendimento ao produtor; servidores pelo EDA; no município para emissão de- produtor na Casa da GTA e atestados de vacina; Agricultura local;

- Deficiência na infraestrutura de - Dificuldades na - Gestão junto ao Poder mecanização publica - Falta de prioridade para o execução dos trabalhos Público setor necessários

- Dificuldade na comercialização - Falta de união dos - Dificuldade de - Capacitação produtores padronização de safra

- Produtividade abaixo do - Tecnologia inadequada - Quebra de - Introdução de Fruticultura desejável; produtividade variedades mais produtivas; - Alto índice de perdas na colheita - Práticas de colheita - Diminuição da renda e pós colheita; incorretas; líquida; - Capacitação

39

- Perda do valor por falta de - Manejo e práticas -Baixa rentabilidade; - Capacitação qualidade; incorretas

- Deficiência de máquinas e - Falta de prioridade para o - Dificuldades na - Gestão junto ao Poder equipamentos do poder público setor execução dos trabalhos Público para atender os produtores; necessários

- Produtividade abaixo do - Tecnologia inadequada - Quebra de - Introdução de desejável; produtividade variedades mais produtivas;

- Alto índice de perdas na colheita; - Práticas de colheita - Quebra de - Capacitação incorretas; produtividade

- Perda do valor por falta de - Manejo e práticas -Baixa rentabilidade; - Capacitação qualidade; incorretas Mandioca de mesa -Poucas opções de variedades - Baixa disponibilidade - Baixa produtividade - Introdução de novas para mesa; variedades

- Deficiência de máquinas e - Falta de prioridade para o - Dificuldades na - Gestão junto ao Poder equipamentos do poder público setor execução dos trabalhos Público para atender os produtores; necessários

.

40 2.4 AVALIAÇÃO DAS OPORTUNIDADES/POTENCIALIDADES DAS PRINCIPAIS CADEIAS PRODUTIVAS

Cadeia Oportunidades/ Por que não Explora Efeitos da Exploração Ações propostas Produtiva Potencialidades - Logística, pesquisa e - Falta de informação - Melhorar a - Divulgação/Capacitação desenvolvimento do rentabilidade setor; - Falta de liderança/união - Persistir no sentido de - Organização Rural - Aumento do poder de convencê-los a se competitividade organizarem. Utilizar estratégias metodológicas adequadas Leite - Falta de apoio, - Agregação de valor ao conhecimento e - Aumento da renda - Orientação e capacitação produto, motivação familiar

- Assistência técnica - Desconhecimento dos - Melhora a eficiência - Divulgação das políticas serviços prestados e da pública prestada. descréditos atividade/rentabilidade

41 - Organização rural; - Falta de liderança/união - Melhorar a - Persistir no sentido de rentabilidade convencê-los a se organizarem. Utilizar estratégias metodológicas adequadas

- Aumento da - Falta de conhecimento e - Melhorar a - Capacitação e quebra dos produtividade; acomodação rentabilidade costumes

Carne - Logística, pesquisa e - Falta de informação -Aumento do poder de - Divulgação/Capacitação desenvolvimento do competitividade setor

- Venda do boi somente -Tradição do mercado -Eliminação do risco -Mobilização/União do a vista setor

- Organização rural; - Falta de liderança/união - Aumento do poder de - Persistir no sentido de competitividade convencê-los a se organizarem.

- Logística, pesquisa e - Falta de Informação - Melhorar a - Utilizar estratégias Fruticultura desenvolvimento do rentabilidade metodológicas adequadas setor;

- Agregação de valor ao - Falta de apoio, - Aumento da Renda - Divulgação/Capacitação produto conhecimento e Familiar motivação

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- Assistência Técnica - Desconhecimento dos - Melhora a eficiência - Divulgação das políticas serviços prestados e da pública prestada. descréditos atividade/rentabilidade

- Organização rural; - Falta de liderança/união - Aumento do poder de - Persistir no sentido de competitividade convencê-los a se organizarem.

- Logística, pesquisa e - Falta de Informação - Melhorar a - Utilizar estratégias desenvolvimento do rentabilidade metodológicas adequadas setor;

Mandioca - Falta de apoio, - Agregação de valor ao conhecimento e - Aumento da Renda - Divulgação/Capacitação produto motivação Familiar

- Desconhecimento dos - Divulgação das políticas - Assistência Técnica serviços prestados e - Melhora a eficiência pública prestada. descréditos da atividade/rentabilidade

43 3. DIRETRIZES PARA O DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL Ordem Diretrizes Indicadores Estratégias Instituições envolvidas Capacitar membros das cooperativas/associações Formalizar CMDR associações/cooperativas PM Cooperativas/Associações DESENVOLVIMENTO DO SETOR Planejar o CATI/SAA 1 fortalecidas e AGROPECUÁRIO MUNICIPAL desenvolvimento local INCRA consolidadas Estimular a criação e fortalecer as instituições e órgãos representativos do setor Identificar as diferentes necessidades de capacitação Planejar o desenvolvimento Técnicos capacitados territorial de forma PM Produtores capacitados integrada e participativa CATI/SAA Cursos de qualificação e Avaliar programas, INCRA 2 CAPACITAÇÃO de aperfeiçoamento metodologias e possíveis APTA profissional realizados parcerias SENAR Eventos motivacionais Promover cursos de

realizados qualificação e de aperfeiçoamento profissional Apoiar e promover eventos locais e regionais

44 Identificar as Trechos críticos de necessidades de infra- estradas conservadas estrutura Trechos críticos de Elaborar políticas, CMDR estradas adequadas programas, planos e PM MELHORIA DA INFRA- Armazéns construídos projetos específicos; CATI/SAA 3 ESTRUTURA MUNICIPAL DE Máquinas e equipamentos Estimular a criação e APTA –POLO APOIO AO SETOR RURAL adquiridos de topografia fortalecimento de EXTREMO OESTE adquiridos instituições e órgãos Tratores e equipamentos representativos; agrícolas adquiridos Estabelecer convênios, Veículos adquiridos acordos e parcerias Identificar as demandas; Aproximação dos órgãos Divulgar as legislações EDA/CDA de fiscalização aos pertinentes aos setores SERVIÇO DE ORDENAR AS ATIVIDADES COM setores de produção de produção INSPEÇÃO 4 AS LEGISLAÇÕES EM VIGOR agropecuária agropecuários; MUNICIPAL Promover atividades SMA educativas; POLICIA AMBIENTAL Fiscalizações

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Ordem Diretrizes Indicadores Estratégias Instituições envolvidas Leite Intensificar a produção; Melhoramento genético; Curso de capacitação; CATI, APTA, Sindicatos, Melhorar a qualidade do leite; Formação de pastagem; Instalação de mini-usinas de SENAR, ITAL, INCRA, Agregação de valor; Implantação de capineiras; pasteurização; ITESP e Prefeitura Mini indústria de Municipal processamento. Carne Intensificar a produção; Melhoramento genético; Curso de capacitação; CATI, APTA, Sindicatos, Melhorar a qualidade da carne. Formação de pastagem; Excursão; SENAR, ITAL, INCRA, Implantação de capineiras. Campo de demonstração. ITESP e Prefeitura Municipal Fruticultura Intensificar a produção; Correção do solo; Curso de capacitação; CATI, IAC, ITESP, Melhorar a qualidade do Tratamento fitossanitário; Acompanhamento Técnico SENAR, ITAL, SEBRAE produto e agregação de valor Respeitar período de e Prefeitura Municipal. maturação para colheita Mandioca Intensificar a produção; Correção do solo; Implantação de análise do CATI, IAC, ITESP, Melhorar a qualidade do Tratamento fitossanitário solo; SENAR, ITAL, SEBRAE produto e agregação de valor Acompanhamento técnico. e Prefeitura Municipal.

46 4. PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO 4.1 INICIATIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO RURAL EM ANDAMENTO

Nome Instituições Metas Prazos Recursos Beneficiários Prioridade

Diretriz: -Humanos: 01 Eng CAPACITAÇÃ Agromono, 01 Médico CATI/SAA -03 produtores atendidos Pequenos 1 O Indeterminado Veterinários PM -01 unidade demonstrativa Produtores Rurais -Projeto CATI -Financeiros: Estimar Leite recursos em valores Diretriz: MELHORIA DA INFRA- ESTRUTURA -Reestruturar as estradas PM MUNICIPAL DE rurais -Humanos: a definir População rural e 2 CODASP/ Indeterminado APOIO AO -Adequação de 3km de -Financeiros: urbana SAA SETOR RURAL trecho crítico Programa Melhor Caminho

Obs: (*) Valor simbólico para abertura de Dotações Orçamentárias Municipal, sujeitas a suplementações de recursos para atualização dos custos referentes às prioridades constantes no quadro acima.

47 Prioridade Nome Instituições Metas Prazos Recursos Beneficiários

Leite Projeto Cati/Leite CATI, ITESP, Aumento da 2 a 5 anos PEMH II e PM Produtor rural; INCRA e produtividade leiteira; (humanos), Comércio; APTA Melhoria na qualidade 1 a 3 anos Agentes Indústria; do leite, Pesquisa e financeiros Consumidor. informação de mercado Carne Melhoramento CATI, ITESP, Aumento da 2 a 5 anos PEMH II e PM Produtor rural; genético INCRA e produtividade da carne (humanos), Comércio; APTA Melhoria na qualidade 1 a 3 anos Agentes Indústria; da carne, Pesquisa e financeiros Consumidor. informação de mercado Fruticultura Variedades mais CATI, ITAL, Aumento da 2 a 5 anos CATI, IAC e Produtor rural; produtivas; ITESP, produtividade; Agentes Comércio; Variedades mais INCRA e IAC Retorno financeiro mais financeiros Indústria; precoces; rápido; Consumidor. Variedades mais Diminuição nos custos resistentes a de produção, Pesquisa pragas e doenças. e informação de mercado. Mandioca Variedades mais CATI, IAC, Aumento da 6 meses a CATI, IAC e Produtor rural; produtivas; ITESP, produtividade; 1 ano Agentes Comércio; Variedades mais SENAR, ITAL, Retorno financeiro mais financeiros Indústria; precoces; SEBRAE e rápido; Consumidor Variedades mais Prefeitura Diminuição nos custos resistentes a Municipal. de produção, Pesquisa pragas e doenças e informação de mercado.

48 4.2 NOVAS INICIATIVAS NECESSÁRIAS PARA ATENDIMENTO DAS DIRETRIZES DO PLANO Prioridade Nome Instituições Metas Prazos Recursos Beneficiários Leite PEMH II; SAA; Aumento da produção de leite 3 a 5 anos; SAA; Produtores CATI- CATI; em 15%; Prefeitura Municipal; rurais; LEITE. LATICÍNI0S; Melhoria da qualidade do leite; SENAR; Comércio; Prefeitura Municipal. Melhoramento genético de 1 a 3 anos SEBRAE Industria; 50% dos animais; INCRA Consumidores. Diminuição do intervalo de partos de 17 para 12 meses; 3 a 5 anos Atingir o índice de 60 a 70% do rebanho em lactação; Idade do 1º parto menor que 24 meses. Carne PEMH II SAA; Aumento da produção de 2 a 5 anos SAA; Produtores CATI; carne em 15%; Prefeitura Municipal; rurais; Prefeitura Municipal; Precocidade no abate; SENAR; Comércio; APTA 2 a 5 anos SEBRAE Indústria Consumidores Fruticultur PEMH II CATI; Aumento da Produtividade em 3 a 5 anos SAA; Produtores a IAC até 20%; Prefeitura Municipal; rurais; Melhoria na qualidade do SENAR; Comércio; produto 1 a 3 anos SEBRAE; Indústria Agentes Financeiros Consumidores Mandioca PEMH II CATI, IAC, ITESP, Aumento da produtividade de 6 meses a SAA; Produtores SENAR, ITAL, 10 a 20%; 1 ano Prefeitura Municipal; rurais; SEBRAE e Prefeitura Melhoria na qualidade do Agentes financeiros Comércio; Municipal. produto Indústria; Consumidores

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52 6. LEGENDA

APTA Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio CATI Coordenadoria de Assistência Técnica Integral CEPEA Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada CESP Companhia Energética de São Paulo CODASP Companhia de Desenvolvimento Agrícola do Estado de São Paulo DST Doenças Sexualmente Transmissíveis EDA Escritório de Defesa Agropecuária EDR Escritório de Desenvolvimento Rural EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária EPI Equipamento de Proteção Individual ESALQ Escola Superior de Agronomia “Luiz de Queiroz” FEAP Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista FEHIDRO Fundo Estadual de Recursos Hídricos IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IDH Índice de Desenvolvimento Humano IFDHM Índice FIRJAN de Desenvolvimento Humano Municipal INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária IPEA Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicada IPRS Índice de Participação e Responsabilidade Social ITESP Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo LUPA Levantamento Censitário das Unidades de Produção Agropecuária PEMH Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas PMDRS Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável PRONAF Programa Nacional da Agricultura Familiar SAA Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAR Co Serviço Nacional de Aprendizagem Rural UPA Unidade de Produção Agropecuária UTE Unidade Técnica de Engenharia

53 7.Referências Bibliográficas

1.Manual Operativo Programa Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável - Microbacias II “Acesso ao Mercado”. CATI/SAA, pág 8-9; 2.Apostila Unidades de Conservação. Companhia Energética de São Paulo, pág 1-4; Levantamento Censitário das Unidades de Produção Agropecuária do Estado de São Paulo. LUPA 2007-2008 CATI/SAA; 3. Camargo, A. C; Ribeiro, W. M. Apostila de Manejo de Bovinos Leiteiros, EMBRAPA Pecuária Sudeste, 2008.

8. Elaboração e Agradecimentos

Eng°Agr° Gerson Roberto Doreto – Casa da Agricultura de Murutinga do Sul CATI/SAA Téc. Apoio José Roberto Beccaria - Casa da Agricultura de Murutinga do Sul Elaborado por CATI/SAA Eng°Agr° Salvador Ziviani – EDR Andradina CATI/SAA Médico Vet. Josué Fermino dos Santos – EDR Andradina CATI/SAA 2º Pelotão da Policia Ambiental de Agradecimentos Edson José Ferragine Lopes – IBGE – Andradina Léia Cristina dos Santos – Fiscal Fazendário – Prefeitura Municipal

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