Um Sucessor Para O Leopard 1A5BR No Exército Brasileiro Um Estudo Prospectivo

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Um Sucessor Para O Leopard 1A5BR No Exército Brasileiro Um Estudo Prospectivo Um sucessor para o Leopard 1A5BR no Exército Brasileiro Um estudo prospectivo Eduardo Atem de Carvalho* Rogério Atem de Carvalho** Introdução paradas a partir de aviões, mísseis anticar- ro e helicópteros. Segundo, o CC não pode e todos os grandes sistemas de ar- ser usado em certos ambientes operacionais mas terrestres, nenhum é mais de- (geralmente declarado o mais importante Dcisivo para a vitória que o carro de para o combate naquela era); aqui se têm as combate (CC). Um século se passou desde fl orestas, selvas e áreas urbanas. Terceiro, sua introdução nos campos de batalha de o CC é inútil em alguma forma de comba- Flandres e, desde então, embora sua morte te (em particular aquela assumida ser a do tenha sido prevista por diversas vezes (MA- futuro), podendo-se incluir na lista a exis- CKSEY, 2008), a cada novo confl ito, a cada tência de forças “invulneráveis” aos CC, tais nova modalidade de guerra, ele ressurge de- como contra infantaria leve com caracterís- cisivo. Seu emprego correto ainda garantirá ticas de alta mobilidade e movendo-se entre por muitos anos a supremacia nos teatros civis (terroristas e insurgentes). Ainda assim, terrestres, seja subjugando outros CC, seja o carro de combate tem atravessado todas rompendo linhas inimigas ou mesmo des- as eras do combate, desde a sua invenção truindo fortifi cações e túneis de um inimigo durante a Primeira Guerra Mundial, e está furtivo. presente em todos os exércitos modernos do Segundo Ancker (2012), os argumen- mundo. O autor prossegue apresentando a tos contra os carros de combate tomam três questão: por quê? E ele afi rma que a exis- formas. A primeira, o CC é obsoleto porque tência do CC não está condicionada a ser um alguma nova arma se revelou efetiva contra sistema de armas autossufi ciente: grande, ele. Ao longo do tempo, podem-se citar as com lagartas, pesadamente blindado, dis- mais notórias: armas nucleares, armas dis- pondo de uma torre móvel equipada com * Ten R/2 Cav (CPOR-RJ/83), graduado em Engenharia Mecânica (UFF), mestre em Engenharia Mecâ- nica (PUC-RJ), doutor em Engenharia Mecânica (Texas A&M University), professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense. ** Bacharel em Informática (UFRJ), mestre e doutor em Engenharia de Produção (UENF), professor ti- tular do Instituto Federal Fluminense e diretor do Polo de Inovação Campos dos Goytacazes, instrutor (Temp.) da Escola Superior de Guerra nos cursos CAEPE, CSIE e CTEAD. Foi aluno da Turma 1987-89 da Escola Preparatória de Cadetes do Exército. 56 ADN 3o QUADRIMESTRE DE 2017 armas e empregado em grandes quantida- tro. E deste fato irão surgir soluções táticas des. O que sobrevive é o conceito de armas e tecnologias que rapidamente irão neutrali- combinadas, usando poder de fogo abrigado zar ou tornar relativa a efi ciência de um sis- e móvel como base. tema de armas recém-surgido. O trabalho de E continua afi rmando que o estudo da Ancker (op. cit.) apresenta diversos contrae- guerra ao longo da História revela a neces- xemplos para as três formas de críticas aos sidade de três capacidades essenciais para CC. Existem mais referências disponíveis, e o combate terrestre: a habilidade de mover o último tabu a cair foi o emprego de forma- pelo campo de batalha para ganhar posição ções blindadas em áreas urbanas (Kendall, de vantagem (mobilidade), a habilidade de 2006; Carvalho e Carvalho, 2016). Listam-se desferir um golpe capaz de destruir ou des- as armas cuja entrada em serviço levou ao moralizar o inimigo (choque ou potência de inevitável anúncio do fi m da era dos CC e o fogo) e, por fi m, a habilidade de resistir aos que de fato aconteceu. golpes contrários desferidos pelo inimigo Entrada em serviço de armas anti- (proteção). Na verdade, existe o ressurgi- carro disparadas a partir de aviões. Com a mento do interesse dos exércitos pelos CC, entrada em serviço de aviões espec ializados com o aumento de suas possibilidades de na destruição de CC, como os Ju-87 Stuka, emprego, refl etido pelo anúncio recente do Il-2 Sturmovik, Hawker Typhoon etc., ao desenvolvimento de novos CCs, tais como o fi nal da Segunda Guerra Mundial, muitos alemão, o russo, israelense, coreano, além da previram que seria impossível para os CC reversão da aposentadoria da frota de diver- continuarem a existir (MACKSEY, 1971). A sos países da OTAN. O que os muitos críticos previsão falhou ao não levar em conta a ne- não observam é que o que permanece não é cessidade da total superioridade aérea para o CC em si, mas a combinação de Armas que a materialização do ataque ao solo e que, é construída em torno da mobilidade e do mesmo durante a Primeira Guerra do Gol- poder de fogo blindado, seja construído em fo, todo o poderio aéreo aliado falhou em torno de um CC convencional ou de outra destruir as formações blindadas do Iraque, plataforma. o que só foi atingido quando os CC aliados os confrontaram (CLANCY, 1994). O feti- Os carros de combate e a evolução da che do poder aéreo como a arma absoluta guerra a reinar nos campos de batalha levaria Isra- el a sofrer sua única derrota na história, na A história militar é pródiga em des- Segunda Guerra do Líbano, diante do Hez- mentir os argumentos contra o emprego dos bollah (FARQUHAR, 2012). CC quando do surgimento de alguma arma Quando as imagens e relatos da Guer- “defi nitiva” que vai neutralizá-los, a ponto ra do Yom Kippur começaram a atingir o de torná-los inviáveis. A razão é óbvia: um mundo, inundando TVs e jornais com fotos adversário sempre irá tentar achar um meio de carcaças de CC destruídos por mísseis an- de tornar inefi cazes as possibilidades do ou- ticarro, surgiu uma perturbadora possibili- 3o QUADRIMESTRE DE 2017 ADN 57 dade: agora bastaria uma dupla de infantes da OTAN e os CC do Pacto de Varsóvia, e a a pé para destruir um CC, disparando um substituição das frotas terrestres pelas aéreas míssil a milhares de metros de distância. Ao nunca ocorreu. Ao contrário, os dois siste- fi m das hostilidades, porém, outra realidade mas se tornaram complementares. Ancker emergiu: no desespero da contraofensiva, (op. cit.) apresenta alguns terrenos que já fo- Ariel Sharon vislumbrou uma brecha entre ram considerados como impraticáveis para os 2º e 3º exércitos egípcios e, sem esperar o emprego de CC, mas que acabaram sendo pela chegada de sua infantaria, atacou sem a palco de diversas batalhas protagonizadas proteção da mesma. Virou a maré da batalha, pelos mesmos. mas pagou caríssimo por isso (EVEN, 2017). Florestas eram julgadas impenetrá- Depois do confl ito, os CC foram rapidamente veis por carros de combate. A premissa era adaptados com novas blindagens, e reforçou- tão arraigada que os Aliados foram surpre- -se a necessidade do emprego conjunto com endidos duas vezes no mesmo lugar, nas Ar- a infantaria e a engenharia de combate. Os dennes, pelas formações blindadas al emãs mísseis podem fornecer potência de fogo, na Segunda Guerra Mundial. Em 1940, a mas não oferecem proteção contra a ação Linha Maginot foi tornada inútil por um en- da infantaria inimiga, afora seu alto custo de volvimento através da fl oresta. E em 1944, aquisição. Foram, portanto, incorporados aos os americanos foram surpreendidos por um arsenais modernos e relativamente neutrali- contra-ataque alemão vindo, de novo, da zados. Os confl itos recentes no Oriente Mé- mesma direção geral (HORN, 2007). dio voltaram a provar a supremacia das for- Selvas com solo plano também foram ças-tarefas blindadas nos campos de batalha. consideradas impenetráveis. A experiência O surgimento do helicóptero de ata- japonesa na campanha de conquista do su- que causou outro forte tremor nos campos doeste asiático foi totalmente ignorada por de batalha e chegou a ser apresentado pelos aqueles que assim decretavam. Os Marines seus defensores como a arma tática defi ni- usa ram centenas de M4 Shermans nas re- ti va do combate moderno. Tipicamente tão tomadas das ilhas do Pacífi co, mas isso foi ou mais caros que um avião caça de mesma totalmente apagado. E mesmo a imagem de geração e armados com mísseis que custam M-113 e M-41 manobrando nos rios e pla- cerca de US$ 100.000 cada, como Hellfi re nalto central do Vietnã (ANCKER, op. cit.). e o Brimstone, requerem horas de manu- Cidades. Este último tabu, como men- tenção equivalentes a um sistema sofi sticado cionado acima, caiu recentemente, com a de armas. São vulneráveis a outros helicóp- atuação dos CC em patrulhas no Iraque, teros, mísseis antiaéreos portáteis, aviões de sendo estes os únicos veículos r ealmente ca- ataque turboélice, como o A-29 Super Tuca- pazes de entrar e sair das zonas vermelhas. no, e canhões de emprego geral em torres As referências anteriormente citadas narram automáticas, tais quais o ZSU 23-4. O fi m da com detalhes. União Soviética evitou o confronto apocalíp- Um dos cenários considerados classi- tico esperado entre helicópteros de ataque camente mais adversos para o emprego dos 58 ADN 3o QUADRIMESTRE DE 2017 CCs é seu uso em áreas urbanas (ANKER, e disponibilidade das guarnições blindadas op. cit.), consequentemente os CC seriam in- e permitiu o emprego de simuladores, tá- capazes de lidar com guerrilheiros, terroris- ticas e técnicas de padrão OTAN. E, a par- tas ou qualquer forma de tropa leve atuando tir do material importado original, hoje é em áreas densamente urbanizadas. As ope- possível simular exercícios conjuntos com rações realizadas pelas Forças Armadas de outras Armas (DEFESANET, 2016). Porém, Israel, com emprego maciço de formações este CC já atingiu seu limite como material blindadas acabaram provando que é possível de primeira linha, mesmo no cenário sul e recomendável o emprego de forças blinda- americano (JERCHEL, 1998), e mais ainda das nesta situação, caso estas estejam prepa- se o Brasil pretende participar em forças de radas para tal (ISRAEL DEFENSE, 2016).
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