O RITMO SEMANAL DO CLIMA NO BAIRRO MARACANÃ Autor: Heitor Soares De Farias Orientadora: Ana Maria De Paiva Macedo Brandão
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - UFRJ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA NATUREZA - CCMN INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS - IGEO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA - PPGG O RITMO SEMANAL DO CLIMA NO BAIRRO MARACANÃ Autor: Heitor Soares de Farias Orientadora: Ana Maria de Paiva Macedo Brandão Rio de Janeiro - 2007 1 HEITOR SOARES DE FARIAS O RITMO SEMANAL DO CLIMA NO BAIRRO MARACANÃ Dissertação submetida ao corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, como parte dos requisitos necessários à obtenção do grau de mestre em Geografia. Rio de Janeiro, 14 de agosto de 2007 ____________________________________________ Profª Drª Ana Maria de Paiva Macedo Brandão – PPGG/UFRJ ____________________________________________ Profª Drª Ana Luisa Coelho Netto – PPGG/UFRJ ____________________________________________ Prof Dr Oscar Daniel Corbella – ProUrb/UFRJ Rio de Janeiro – 2007 2 Ficha Catalográfica Farias, Heitor Soares O Ritmo Semanal do Clima no Bairro Maracanã. Rio de Janeiro: UFRJ. Instituto de Geociências. Departamento de Geografia, 2007. 121 páginas, ilustrações, fotos. Dissertação de Mestrado em Geografia – Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Instituto de Geociências, Departamento de Geografia, 2007. Orientadora: Professora Doutora Ana Maria de Paiva Macedo Brandão 1. Ilhas de Calor. 2. Sistema Clima Urbano. 3. Conforto Térmico. Maracanã/RJ. I. Brandão, Ana Maria de Paiva Macedo (Orientadora). II. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Programa de Pós-Graduação em Geografia. III. Título. 3 Dedico à todos que sonham, e se empenham, em deixar um mundo melhor às gerações futuras. 4 Agradecimentos Este espaço fica reservado à todos que, de alguma forma, contribuíram para que este sonho se realizasse. Mais uma etapa conquistada com a ajuda de vocês que são importantes para mim. Um obrigado muito especial aos meus pais Heitor Aureliano Pedro de Farias e Sílvia Soares de Farias que, mesmo nos momentos mais difíceis, sempre priorizaram os meus estudos. Agradeço à Damaris, minha esposa, por toda força e dedicação dispensada nestes últimos anos. Nos últimos meses se desdobrando em atenções entre mim e Pedro que leva na barriga. Peço desculpas pelas ausências e pelos finais de semana passados em casa enquanto eu me dedicava à este trabalho. Às minhas avós Yê Barreto de Farias, que se enche de orgulho ao falar do neto que faz Mestrado em Geografia; e Adelaide Matos Soares que durante meses selecionou e guardou as reportagens sobre clima de seu jornal diário. Um agradecimento muito especial à Professora Ana Brandão. Não tenho palavras para descrever a minha gratidão. Muito Obrigado por tudo! Por ser minha orientadora na academia e, por muitas vezes, na vida também. Suas palavras dão um conforto e me incentivam demais, fazendo com que eu desperte e acredite na minha capacidade. Obrigado por sua presteza e amizade! Obrigado ao Sr. Joacir Esteves, Diretor do Gabinete do Presidente da Suderj, pelo apoio na realização do experimento de campo nas dependências do Estádio Mário Filho. A concessão do espaço para instalação dos equipamentos foi fundamental para a conclusão deste trabalho. Ao Robson da contabilidade da Suderj que em um arquivo particular guarda informações sobre a presença do público em eventos no estádio e só com ele obtive tais informações. Obrigado ao Professor Arlindo Tribess, da Escola Politécnica da USP, que por e-mail se mostrou disponível a esclarecer muitas dúvidas a cerca do conforto térmico. Obrigado ao Sr. Alberto Hartalian Fogato, Encarregado da Seção de Intercâmbio de dados da Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha, que, também via e-mail, disponibilizou dados de uma década de cartas sinóticas, dia-a-dia. Sua presteza é um incentivo àqueles que fazem pesquisa em nosso país. À CAPES pela concessão da bolsa de estudos que permitiu que me dedicasse mais intensamente à este projeto. 5 À FAPERJ pelo financiamento dos equipamentos data loggers doados ao CLIMAGEO, fundamentais para a realização do trabalho de campo no Estádio Mário Filho. Aos Professores do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFRJ Ana Luisa Coelho Neto e Evaristo de Castro Júnior que fizeram parte da banca de qualificação e deram suas contribuições à este trabalho. Ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFRJ pelo incentivo aos alunos, financiando a participação nos congressos. À Nildete, Ildione e Sr. Nelson que ficam nos bastidores do Departamento de Geografia e têm uma atuação muito eficiente. Aos colegas da UNIRIO que sempre demonstraram interesse no meu trabalho, em especial ao Fábio Oliveira pelos bate-papos e o apoio dado no manuseio de alguns programas. Ao amigo André Ladeira. A sua ajuda foi fundamental quando os meus conhecimentos sobre a língua inglesa não foram suficientes. Ao amigo Luiz Silva pela hospedagem em sua casa durante a minha passagem em Brasília. Os filmes indicados e as discussões foram muito proveitosos. Aos colegas do CLIMAGEO, sempre dispostos a colaborar nos trabalhos de campo e na correria do Laboratório. Tatiana, Leandro, Tiago, Jorge, Leilane, Luciene, Andrews e Michel. À todos muito obrigado! 6 “A verdadeira viagem do descobrimento não consiste em buscar novas paisagens, mas em ter novos olhos”. Marcel Proust “O mundo não precisa(va) ser arrumado, o mundo já está(va) em ordem. Cabe(ria) a nós nos colocarmos em harmonia com essa ordem”. Adaptado de Henry Miller 7 Resumo Este trabalho teve como base o ritmo semanal observado nos dados de temperatura da estação climatológica do bairro Maracanã. A partir de uma profunda revisão bibliográfica sobre o tema e com o objetivo constatar a interferência antrópica neste ritmo semanal, o presente estudo dividiu-se em cinco etapas de análise das diferentes escalas do clima. Inicialmente utilizou-se os dados da estação climatológica do bairro Maracanã, como também de estações de três bairros próximos, para comparação. Destas três estações também foram utilizados os dados de concentração de monóxido de carbono para avaliar o impacto da circulação de veículos no comportamento na temperatura. Nas etapas finais foram feitos trabalhos de campo: nas ruas do bairro a fim de obter a distribuição espacial das temperaturas e no Estádio Mário Filho (mais conhecido como Maracanã), com um grande evento, para analisar as possíveis alterações climáticas provocadas pela grande aglomeração de pessoas. 8 Abstract This work had as a base the observed weekly rhythm in the data of temperature of the Maracanã quarter climatologic station. From a deep bibliographical revision on the subject and with the goal to evidence the anthropical interference in this weekly rhythm, the present study it was divided in five analysis stages of different climate scales. First of all were used datas of the Maracanã quarter climatologic station, and also stations of the three next quarters, just for comparison. From these three stations had been also used the datas of carbon monoxide concentration to evaluate the impact of the circulation of vehicles in the behavior of the temperature. The final stages had been made at field works: on the streets of the quarter in order to get the space distribution of the temperatures and at the Mário Filho Stadium (best known as Maracanã), with a great event, to analyze the possible climatic changes provoked by the great gathering of people. 9 Índice Introdução 17 2 – Objetivos 20 2.1 - Objetivos Gerais 20 2.2 - Objetivos Específicos 20 3 - Área de Estudo 21 3.1 - Localização e Características Ambientais 21 3.2 - O Crescimento Urbano e a Densidade Populacional 23 3.3 – Histórico 25 3.4 - Questões a Serem Pesquisadas 31 4. Fundamentação Teórica 32 4.1 - Principais Alterações Provocadas pelas Cidades 32 4.1.1 - Características e Conseqüências de uma Ilha de Calor 34 4.2 – O Sistema Clima Urbano 37 4.2.1 - Os Dez Enunciados Básicos do Sistema Clima Urbano Contextualizados ao Estudo do Bairro Maracanã 38 4.2.2 – Questão de Consistência 45 4.2.2.1 - Ordem de grandeza e seus graus de organização 45 4.3 - Conforto Térmico 50 4.3.1 - Implicações do Desconforto Térmico 51 4.4 - A Necessidade de Mudanças 53 4.4.1 – Na Qualidade do Ar das Cidades 53 4.4.2 – Na Adaptação aos Eventos Naturais 56 4.5 - Revisão Bibliográfica 59 5 – Metodologia 68 5.1 – Localização dos Pontos de Observação dos Experimentos de Campo 74 5.1.1 – Os Ambientes Monitorados no Bairro 74 5.1.2 – Os Ambientes Monitorados no Estádio Mário Filho 88 10 6 – Resultados 92 6.1 – Análise dos Dados da Estação Meteorológica 92 6.2 – Os Dados de Temperatura das Estações de Qualidade do Ar 95 6.3 – Estações de Qualidade do Ar: Temperatura x Monóxido de Carbono 97 6.4 – Análise dos Dados dos Experimentos de Campo no Bairro Maracanã 99 6.4.1 - O Campo Térmico na Situação de Inverno 99 6.4.2. - O Campo Térmico na Situação de Outono 105 6.4.3 - O Campo Térmico na Situação de Primavera 111 6.4.4 – Síntese dos Trabalhos de Campo no Bairro Maracanã 116 6.4.4.1 – Configurações Espaciais das Ilhas de Calor 116 6.4.4.2 – Intensidades das Ilhas de Calor 118 6.5 – Experimento de Campo Realizado no Estádio Mário Filho 120 6.5.1 – A Final do Copa do Brasil: Flamengo x Vasco 124 7 – Considerações Finais 128 Referências Bibliográficas 132 11 Índice de Ilustrações Figuras Capítulo 3 Figura 3.1 – A localização e os limites do bairro Maracanã 21 Figura 3.2 – Posição do bairro em relação ao Maciço da Tijuca 22 Figura 3.3 – Área ocupada pelos maciços na Cidade do Rio de Janeiro 23 Figura 3.4 – A densidade de construções no bairro Maracanã 24 Figura 3.5