Comissão Do Senado Aprova Relatório a Favor Do Impeachment
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Comissão do Senado aprova relatório a favor do impeachment. Em votação no início da tarde desta sexta-feira (6), a Comissão Especial do Impeachment decidiu dar continuidade ao processo de impeachment de Dilma no Senado e aprovou por 15 votos a 5 o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). A votação foi realizada por meio do painel eletrônico. Aprovado, o parecer agora segue ao plenário e deve ir a voto na próxima quarta-feira (11). A sessão desta sexta-feira votou o parecer favorável do relator Antônio Anastasia (PSDB-MG) à admissibilidade do processo. Iniciada às 10h28, foi suspensa por alguns minutos. Houve discussão entre os senadores logo no começo dos trabalhos e Lira pediu a troca da campainha do plenário, levando à interrupção. A campainha é acionada sempre que um senador interrompe o outro ou quando o tempo da fala se encerra. O senador Waldemir Moka (PMDB-MS), falando em nome de todo o PMDB, defendeu a aprovação do parecer de Anastasia: – O PMDB encaminha voto sim pela admissibilidade. O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), disse que a comissão cumpriu exatamente o prazo legal para a análise. – Estão nos entregando um país em frangalhos! E votaremos sim (pelo impeachment)! – disse ele, acrescentando: – Estamos encerrando hoje a primeira etapa, mostrando que a presidente teve amplo direito de defesa e com um relatório com indícios claros de materialidade. Essa comissão não tem o objetivo de engessar governantes ou criminalizar gestores. O que a Casa está mostrando é que os novos gestores terão que ter compromisso com a verdade. A senadora Ana Amélia (PP-RS) adotou discurso parecido. – A Constituição é nossa Blíbia – declarou. – Democracia não é PT, é uma coisa muito maior. Esse robusto relatório será aprovado aqui – emendou o senador José Medeiros (PSD-MT). Já o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) já admitia o placar desfavorável para Dilma. – Para nós não é fácil estar aqui, nessa comissão hoje. E nós sabemos o motivo desse golpe: é retirar direitos. Mulher honrada que foi afastada por um líder de quadrilha, que é Eduardo Cunha, como bem definiu o Supremo ontem. Décima a falar como líder, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi a primeira a defender Dilma. Ela afirmou que as acusações feitas contra a presidente neste processo não são suficientes para lhe retirar o mandato. – É como se fossemos penalizar uma infração de trânsito com pena de morte. É isso que estamos fazendo aqui. Diante da fragilidade das acusações é que se fala a todo momento em conjunto da obra – reclamou a petista. Ela prosseguiu destacando ações do governo Dilma e afirmou que um dos ingredientes do afastamento é preconceito contra a mulher. – A politica é um ambiente majoritariamente masculino, com seus códigos, e que não tolera mulheres no comando – afirmou. O líder tucano, Cássio Cunha Lima (PB), falou logo na sequência. Afirmou que as ações da presidente violaram a Constituição e a lei orçamentária e são responsáveis por levar o Brasil à crise econômica. – Foi essa fraude fiscal que empurrou o Brasil para a maior crise de sua História. Nada atenta mais contra o direito do trabalhador que o desemprego. Balela falar em defesa do direito dos trabalhadores quando 11 milhões estão desempregados – disse. Cunha Lima afirmou que a população continuará acompanhando o trabalho da Casa após a admissibilidade e reiterou elogios ao relatório de Antônio Anastasia: – Nosso povo estará nas ruas, de panelas ariadas e que estarão prontas para manter a vigilância sobre nossos mandatos. Hoje somos todos Anastasia. Somos todos Brasil. O líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), disse que o processo de impeachment está “viciado” e que tem as “digitais” de Eduardo Cunha. – Estamos hoje num momento muito difícil, em torno de um processo absolutamente viciado pelo desvio de poder praticado pelo ex-presidente Eduardo Cunha, pelo seu desejo de vingança, que não aceitou blindá-lo. Será que estaríamos aqui se Eduardo Cunha tivesse sido defenestrado antes? Não! Esse processo tem a digital e tudo mais de Eduardo Cunha – afirmou ele, resumindo: – Escolheram a criminosa e precisaram encontrar o crime. Alguma vez essa senhora pediu que cometessem alguma improbidade, que roubassem o dinheiro público? Não! E agora todos vamos julgar uma mulher honesta, proba. E entrarem na porta dos fundos do Palácio do Planalto. Por isso, não ao golpe! Golpe!!! A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) em sua fala defebdeu que o impeachment foi “patrocinado” pelo PSDB. – Estamos diante de uma denúncia que veio da sede de um partido: o PSDB. E que custou R$ 45 mil. E quem denuncia (PSDB), relata o processo (se referindo ao senador Anastasia). O relator foi governador de Estado vem dizer que crime de responsabilidade é crime e querer convencer que anualidade não é mais anualidade. O que está sendo julgado não é crime contra o Orçamento, porque ela não o cometeu, o que está sendo julgado é o modelo que eles acham demagógico, mas foi o primeiro que não olhou para os bancos. É um momento difícil para a nossa democracia e a nossa História! – disse Vanessa, emocionada. Mas foi o senador Telmário Mota (PDT-RR) quem irritou a oposição, ao comparar os defensores do impeachment com Eduardo Cunha. – Os que são todos Anastasia, ontem eram Eduardo Cunha. E há fatos sobre os ombros de Anastasia, vamos ver se vai pesar. Quem fala o que quer, ouve o que não quer! Em memória de Leonel Brizola, pela manutenção da democracia, voto não a essa processo – falou. – Sandice!!! – gritaram no meio do plenário. O presidente, senador Raimundo Lira, teve que acionar a campainha. – A verdade dói… – emendou Fátima Bezerra (PT-RN). Orm News Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-981151332 / (093) WhatsApp (93) 984046835 (Claro) Fixo: 9335281839 *e-mail para contato: [email protected] Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-981151332 / (093) WhatsApp (93) 984046835 (Claro) Fixo: 9335281839 *e-mail para contato: [email protected] Caso Dodge Ram – STJ concede liberdade a Progressense preso acusado de matar jovem matogrossense. Telegrama enviado ao TJPA O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quinta- feira (05) tirar da prisão o motorista da Dodge Ram preta, Reginaldo Ramos Duffeck, acusado pela morte da jovem matogrossense Alaine Martins (FOTO), após cair do veiculo. A 6º Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou parecer da “Ministra Maria Thereza de Assis Moura” e decidiu por unanimidade acatar a solicitação da defesa e conceder habeas corpus para libertar o principal suspeito de matar a matogrossense Alayne Bento Martins, 23 anos (foto), no final de setembro do ano passado, em Novo Progresso (PA). Alayne Martins Os ministros entenderam que ele poderá responder em liberdade, como previa a sentença condenatória da primeira instância. Reginaldo teve o pedido de prisão preventiva pelo juiz da comarca de Novo Progresso em novembro de 2015 e foi transferido para presídio de Itaituba onde aguardava decisão da justiça. O habeas corpus foi apresentado pelo advogado Alexandre Carneiro Paiva ao STJ , após ter negado por três vezes no TJPA. A vítima Alayne Bento Martins, 23 , morreu após cair da Dodge Ram preta,na rodovia BR-163 perimetro urbano , Alyne foi socorrida ao hospital publico, posteriormente a uma Clinica particular onde veio a óbito. O Corpo da Jovem foi sepultado na cidade de Sinop no Estado do Mato Grosso, local onde reside seus familiares. Reginaldo, sempre alegou inocência, mas, para a acusação, ele cometeu o crime porque não conseguiu convencer o delgado sobre o local e a forma que a jovem caiu do veiculo, segundo o acusado Alayne Martins, caiu acidentalmente da Dodge Ram, para acusação a jovem foi empurrada com veiculo andando. A Família acusa Duffeck de ter sito culpado pela morte da filha. Com decisão da Justiça, Reginaldo aguardará em liberdade até realização do júri. Por Jornal Folha do Progresso Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981151332 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) (093) 35281839 E-mail:[email protected] ‘Impeachment é ilegal e ilegítimo’, diz Dilma à rede britânica BBC Opera Mundi – A presidente Dilma Rousseff afirmou ontem (4), à rede britânica BBC que seu processo de impeachment é “ilegal” e ilegítimo” e que não vai renunciar ao cargo. “Se eu renuncio, a prova viva de que há um golpe, de que foi cometida uma injustiça, de que tem uma pessoa que está sendo vítima porque é inocente, desaparece. Não contem com isso porque eu não vou renunciar”, disse. Dilma disse também que as investigações estão sendo usadas como instrumento para desmoralizar figuras públicas “Nós defendemos, eu e todos os meus apoiadores, que esse processo de impeachment é ilegítimo, ilegal, porque é baseado numa farsa, que é uma eleição indireta revestida da capa de impeachment”, complementou. Questionada sobre seus baixos índices de avaliação e uma suposta perda de confiança da população em sua habilidade de governar, Dilma afirmou que falta de apoio não pode ser justificativa para a destituição de um mandatário. “No Brasil, só se tiver um fundamento, uma denúncia forte, uma base jurídica, você pode afastar o presidente”, afirmou. A respeito de um cenário provável de afastamento, a presidente disse que continuará lutando para voltar ao governo. “O que nós iremos fazer é resistir, resistir e resistir. E lutar para quê? Para ganhar (o julgamento) no mérito e retornar ao governo”, declarou. Dilma disse também que as investigações no Brasil estão sendo usadas como instrumento para desmoralizar figuras públicas. “Mesmo que depois se prove serem infundadas as acusações, se você vazá-las, o mal já está feito, o dano já foi causado. E aí o objetivo do vazamento foi conquistado, que era o quê? Desmoralizar a outra pessoa”, afirmou.