Apresentação Os Farofeiros.Cdr
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APRESENTAÇÃO Feriado prolongado, alto verão, criançada de férias. O que muita gente quer é curtir os dias de folga numa casa confortável, com piscina e churrasqueira. Com a diversão em mente, é hora de pegar a estrada. Mas nem sempre a viagem sai conforme o esperado e o que você encontra fica bem longe do que você sonhava. Quem já passou por isso vai se identificar logo nas primeiras cenas com os personagens de “Os Farofeiros”, que chega aos cinemas dia 8 de março. Amigos de trabalho, Lima (Maurício Manfrini), Alexandre (Antonio Fragoso), Rocha (Charles Paraventi) e Diguinho (Nilton Bicudo) resolvem viajar com suas famílias num feriadão. Só que o que era para ser uma viagem agradável começa a dar errado logo no início. Engarrafamento quilométrico, casa velha e suja, piscina com uma água mais que suspeita, praia lotada e mosquitos... Muitos mosquitos! A receita perfeita para confusão e gargalhadas. Com direção de Roberto Santucci e roteiro de Paulo Cursino e Odete Damico, o filme tem produção da Camisa Listrada, coprodução da Fox International Productions, Panorama Filmes, Telecine, Globo Filmes e distribuição da Downtown Filmes/Paris Filmes. O elenco conta com Maurício Manfrini, Cacau Protásio, Danielle Winits, Antonio Fragoso, Aline Riscado, Nilton Bicudo, Charles Paraventi e Elisa Pinheiro. Além de participações especiais de Felipe Roque e Tony Tornado. 02 ÍNDICE 02 - Apresentação 04 - Sinopse 05 - Elenco e Ficha Técnica 06 - Roberto Santucci 09 - Paulo Cursino 14 - Cacau Protásio 18 - Danielle Winits 19 - Antonio Fragoso 21 - Aline Riscado 23 - Nilton Bicudo 26 - Charles Paraventi 29 - Elisa Pinheiro 31 - Participações Especiais 32 - Produção 33 - Coprodução 36 - Distribuição 03 SINOPSE Colegas de trabalho, Lima, Alexandre, Rocha e Diguinho decidem sair juntos em uma viagem com suas famílias para curtir o feriadão. Entre engarrafamentos quilométricos, ataques de mosquitos e disputas por um espaço na areia de praias lotadas, nada parece dar certo na viagem. Os planos de um passeio perfeito vão definitivamente por água abaixo quando descobrem que a casa que alugaram estava abandonada e caindo aos pedaços. Sem ter para onde ir, eles irão se meter em confusões hilárias e ainda terão que administrar os problemas de convivência para superar aquele que será o feriado mais infernal de suas vidas. 04 ELENCO FICHA TÉCNICA Maurício Manfrini - Lima Diretor - Roberto Santucci Cacau Protásio - Jussara Produtor - André Carreira Danielle Winits - Renata Produtores associados - Bruno Wainer, Antonio Fragoso - Alexandre Paulo Cursino e Roberto Santucci Nilton Bicudo - Diguinho Produção executiva - Angelo Gastal Aline Riscado - Elen Direção de Produção - Cacala Carvana Elisa Pinheiro - Vanete Direção de Fotografia - Felipe Reinheimer Charles Paraventi - Rocha Direção de arte - Fabiana Egrejas Roteiro - Paulo Cursino e Odete Damico 05 Roberto Santucci: Diretor Roberto Santucci é o diretor de cinema com a maior bilheteria acumulada desde a retomada do cinema nacional, com mais de 25 milhões de ingressos nos últimos cinco anos. Em 2010, fez seu primeiro longa-metragem de sucesso: “De Pernas pro Ar”. Desde então, seus filmes têm obtido as maiores bilheterias do cinema nacional, ano após ano, como a franquia “Até Que a Sorte Nos Separe”, “O Candidato Honesto”, “Loucas pra Casar” e “Um Suburbano Sortudo”. 06 Roberto Santucci: Entrevista Você assina a direção de grandes comédias no cinema. Quais são as semelhanças e as diferenças de “Os Farofeiros” para as suas comédias de sucesso? A semelhança com os outros filmes é que todos conversam com o grande público. Eles são feitos para a família se divertir e relaxar. “Os Farofeiros” fala com todo o tipo de pessoa. A diferença é que o filme vem com um elenco mais variado e isso traz mais frescor à trama. Não tem um protagonista. São quatro casais, todos bastantes presentes na história. Você diria que “Os Farofeiros” dialoga especialmente com “Um Suburbano Sortudo” dado o universo popular em que se passa? O que este universo tem de atraente? Acho que não. “Os Farofeiros” é uma junção. Temos um casal que é da Zona Sul, por exemplo, formado pela Danielle Winits e pelo Antonio Fragoso, e outros personagens de outras classes sociais. O “Um Suburbano Sortudo” era um personagem “da comunidade”, por assim dizer, um cara que vendia objetos na rua. Não vejo nenhum personagem de “Os Farofeiros” tão inserido nesse universo. Acho que “Os Farofeiros” é um filme mais aberto as camadas diferentes da população. Você já tem uma longa parceria com o Paulo Cursino. Como é trabalhar com ele? Trabalhar com o Cursino é algo que é fundamental nas minhas comédias. Ele se tornou um grande amigo, uma pessoa que admiro pelo conhecimento e pelo profissionalismo. Damos muitas risadas juntos, pensamos igual. É um cara que está comigo desde o começo com “De Pernas para o Ar”. O Paulo é mais que um roteirista, é um parceiro criativo muito completo. Ele fala de elenco, de montagem, fala de tudo com muita propriedade. As dicas dele são sempre muito pertinentes. É um cineasta mesmo e um parceiro para a vida toda. O que vocês fizeram de diferente para “Os Farofeiros”? Acho que isso de o filme ser multiprotagonista, com vários casais. Desse modo a atenção é dividida entre eles. Os perfis são diferentes e por isso cada um traz um tipo de humor. Além disso, trouxemos o Maurício Manfrini para o projeto. Ele tem um talento muito grande para o improviso e um jeito de contar histórias e piadas de uma maneira muito própria, sem palavrão, e de uma criatividade cômica sensacional. 07 Roberto Santucci: Entrevista Em que momentos do filme você acha que o público vai se identificar mais? O tema principal, de férias frustradas, é algo pelo qual todos nós já passamos, e “Os Farofeiros” traz esse elemento de identificação para o público. Essa era uma ideia que veio desde a origem do projeto. Queríamos que o longa gerasse uma forte identificação com o público e a gente trouxe isso através da história. Além disso, se fizermos um recorte, o filme traz quatro casais bem característicos, em que cada um representa um tipo de pessoa, um segmento da sociedade. Como foi o clima nos bastidores do longa? Para mim, como diretor, foi um processo mais complicado. Isso porque tinha que dar atenção a um grande número de atores, porque não são apenas os casais, mas os filhos dos casais também. O set foi intenso, com muita direção a ser dada e controlar era difícil. Precisei ter muita atenção, principalmente porque o pessoal estava muito animado (risos). O elenco estava muito a fim de fazer o filme. Nunca vi um entrosamento tão grande, eles se divertiam muito juntos. Por causa disso, às vezes a gente tinha que acalmar a galera, focar, porque dávamos risadas demais no set. Foi uma experiência muito boa. 08 Paulo Cursino: Roteirista Paulo Cursino é escritor e roteirista de cinema, teatro e televisão, e assina roteiros de franquias como “De Pernas para o Ar” e “Até que a Sorte nos Separe”. Além disso, coleciona sucessos de bilheterias com “Fala Sério, Mãe!”, “O Candidato Honesto”, “Um Suburbano Sortudo”, “O Diário de Tati”, entre outros. Cursino também assina e contribui com roteiros de programas de televisão, dentre eles, “A Cara do Pai”, “SOS Emergência”, “A Grande Família” e “Sob Nova direção”, todos da Rede Globo. Em “Os Farofeiros”, Cursino repete a dobradinha de sucesso de parceria com o diretor Roberto Santucci. 09 Paulo Cursino: Entrevista Como surgiu a ideia para "Os Farofeiros"? Foi durante os testes de público do “Até que a Sorte nos Separe 2”. Havia no filme uma pequena trama de “férias rustradas”, uma sequência de estrada, com discussão da família dentro do carro, com hotel ruim e quarto péssimo. Santucci observou que aquela era a parte do filme que as pessoas mais se identificavam e riam. Então joguei a ideia de fazermos um filme cujo mote fosse apenas esse: uma viagem onde nada dá certo. Ele adorou e topou no ato. Afinal, comédias de férias frustradas são praticamente um subgênero. Existem dezenas no cinema americano e europeu e quase todas com boa aceitação de público. Até me impressiona como demoramos a fazer uma. Eu e Odete Damico escrevemos uma história brasileiríssima com engarrafamento, casa de praia caindo aos pedaços, mosquitos, discussão por quartos, colchões no chão etc. Nos inspiramos em micos pessoais e de conhecidos próximos e acabamos descobrindo na pesquisa que todo brasileiro já farofou um dia ou tem uma história de viagem ruim para contar. Toda vez que comentávamos a proposta da história com alguém, a pessoa dizia “também já passei por isso, teve uma viagem que...” e contava o caso dela. Foi divertidíssimo escrever. Pena que o filme tenha tempo de duração limitado. Sobrou muita situação boa e piadas de fora. Você e o Santucci são parceiros de longa data. Como é esta parceria? O bom de ter uma parceria como a que tenho com o Santucci é que trabalhamos cada vez mais afinados. A gente discute muito, mas sempre colocamos o filme em primeiro lugar. Santucci é um cara que traz muitas boas ideias de cena e de história. A ideia da piscina verde com lodo, por exemplo, é dele. Como o prazo era curto, não quis botar no roteiro de primeira, mas ele a bancou e a desenvolvemos juntos. A sequência da caminhada para a praia também foi ideia dele, no roteiro original era de outra forma. Esse diálogo entre diretor e roteirista é fundamental para dar unidade à comédia e explorar ao máximo seu humor. O que vocês trouxeram de novo para "Os Farofeiros"? Acho que o maior diferencial deste filme é que não centramos a história em um personagem só. Desde o início a nossa proposta era fazer uma comédia de grupo, mais aberta, onde cada personagem tivesse o seu momento.