APRESENTAÇÃO Feriado prolongado, alto verão, criançada de férias. O que muita gente quer é curtir os dias de folga numa casa confortável, com piscina e churrasqueira. Com a diversão em mente, é hora de pegar a estrada. Mas nem sempre sai conforme o esperado e o que você encontra fica bem longe do que você sonhava. Quem já passou por isso vai se identificar logo nas primeiras cenas com os personagens de “Os Farofeiros”, que chega aos cinemas dia 8 de março. . Amigos de trabalho, Lima (Maurício Manfrini), Alexandre (Antonio Fragoso), Rocha (Charles Paraventi) e Diguinho (Nilton Bicudo) resolvem viajar com suas famílias num feriadão. Só que o que era para ser uma viagem agradável começa a dar errado logo no início. Engarrafamento quilométrico, casa velha e suja, piscina com uma água mais que suspeita, praia lotada e mosquitos... Muitos mosquitos! A receita perfeita para confusão e gargalhadas. Com direção de Roberto Santucci e roteiro de Paulo Cursino e Odete Damico, o filme tem produção da Camisa Listrada, coprodução da Fox International Productions, Panorama Filmes, Telecine, Globo Filmes e distribuição da Downtown Filmes/Paris Filmes. O elenco conta com Maurício Manfrini, Cacau Protásio, Danielle Winits, Antonio Fragoso, Aline Riscado, Nilton Bicudo, Charles Paraventi e Elisa Pinheiro. Além de participações especiais de Felipe Roque e Tony Tornado. .

02 ÍNDICE 02 - Apresentação 04 - Sinopse 05 - Elenco e Ficha Técnica 06 - Roberto Santucci 09 - Paulo Cursino 14 - Cacau Protásio 18 - Danielle Winits 19 - Antonio Fragoso 21 - Aline Riscado 23 - Nilton Bicudo 26 - Charles Paraventi 29 - Elisa Pinheiro 31 - Participações Especiais 32 - Produção 33 - Coprodução 36 - Distribuição

03 SINOPSE Colegas de trabalho, Lima, Alexandre, Rocha e Diguinho decidem sair juntos em uma viagem com suas famílias para curtir o feriadão. Entre engarrafamentos quilométricos, ataques de mosquitos e disputas por um espaço na areia de praias lotadas, nada parece dar certo na viagem. Os planos de um passeio perfeito vão definitivamente por água abaixo quando descobrem que a casa que alugaram estava abandonada e caindo aos pedaços. Sem ter para onde ir, eles irão se meter em confusões hilárias e ainda terão que administrar os problemas de convivência para superar aquele que será o feriado mais infernal de suas vidas.

04 ELENCO FICHA TÉCNICA Maurício Manfrini - Lima Diretor - Roberto Santucci Cacau Protásio - Jussara Produtor - André Carreira Danielle Winits - Renata Produtores associados - Bruno Wainer, Antonio Fragoso - Alexandre Paulo Cursino e Roberto Santucci Nilton Bicudo - Diguinho Produção executiva - Angelo Gastal Aline Riscado - Elen Direção de Produção - Cacala Carvana Elisa Pinheiro - Vanete Direção de Fotografia - Felipe Reinheimer Charles Paraventi - Rocha Direção de arte - Fabiana Egrejas Roteiro - Paulo Cursino e Odete Damico

05 Roberto Santucci: Diretor Roberto Santucci é o diretor de cinema com a maior bilheteria acumulada desde a retomada do cinema nacional, com mais de 25 milhões de ingressos nos últimos cinco anos. Em 2010, fez seu primeiro longa-metragem de sucesso: “De Pernas pro Ar”. Desde então, seus filmes têm obtido as maiores bilheterias do cinema nacional, ano após ano, como a franquia “Até Que a Sorte Nos Separe”, “O Candidato Honesto”, “Loucas pra Casar” e “Um Suburbano Sortudo”. .

06 Roberto Santucci: Entrevista Você assina a direção de grandes comédias no cinema. Quais são as semelhanças e as diferenças de “Os Farofeiros” para as suas comédias de sucesso? A semelhança com os outros filmes é que todos conversam com o grande público. Eles são feitos para a família se divertir e relaxar. “Os Farofeiros” fala com todo o tipo de pessoa. A diferença é que o filme vem com um elenco mais variado e isso traz mais frescor à trama. Não tem um protagonista. São quatro casais, todos bastantes presentes na história. Você diria que “Os Farofeiros” dialoga especialmente com “Um Suburbano Sortudo” dado o universo popular em que se passa? O que este universo tem de atraente? Acho que não. “Os Farofeiros” é uma junção. Temos um casal que é da Zona Sul, por exemplo, formado pela Danielle Winits e pelo Antonio Fragoso, e outros personagens de outras classes sociais. O “Um Suburbano Sortudo” era um personagem “da comunidade”, por assim dizer, um cara que vendia objetos na rua. Não vejo nenhum personagem de “Os Farofeiros” tão inserido nesse universo. Acho que “Os Farofeiros” é um filme mais aberto as camadas diferentes da população.

Você já tem uma longa parceria com o Paulo Cursino. Como é trabalhar com ele? Trabalhar com o Cursino é algo que é fundamental nas minhas comédias. Ele se tornou um grande amigo, uma pessoa que admiro pelo conhecimento e pelo profissionalismo. Damos muitas risadas juntos, pensamos igual. É um cara que está comigo desde o começo com “De Pernas para o Ar”. O Paulo é mais que um roteirista, é um parceiro criativo muito completo. Ele fala de elenco, de montagem, fala de tudo com muita propriedade. As dicas dele são sempre muito pertinentes. É um cineasta mesmo e um parceiro para a vida toda. O que vocês fizeram de diferente para “Os Farofeiros”? Acho que isso de o filme ser multiprotagonista, com vários casais. Desse modo a atenção é dividida entre eles. Os perfis são diferentes e por isso cada um traz um tipo de humor. Além disso, trouxemos o Maurício Manfrini para o projeto. Ele tem um talento muito grande para o improviso e um jeito de contar histórias e piadas de uma maneira muito própria, sem palavrão, e de uma criatividade cômica sensacional.

07 Roberto Santucci: Entrevista Em que momentos do filme você acha que o público vai se identificar mais? O tema principal, de férias frustradas, é algo pelo qual todos nós já passamos, e “Os Farofeiros” traz esse elemento de identificação para o público. Essa era uma ideia que veio desde a origem do projeto. Queríamos que o longa gerasse uma forte identificação com o público e a gente trouxe isso através da história. Além disso, se fizermos um recorte, o filme traz quatro casais bem característicos, em que cada um representa um tipo de pessoa, um segmento da sociedade. Como foi o clima nos bastidores do longa? Para mim, como diretor, foi um processo mais complicado. Isso porque tinha que dar atenção a um grande número de atores, porque não são apenas os casais, mas os filhos dos casais também. O set foi intenso, com muita direção a ser dada e controlar era difícil. Precisei ter muita atenção, principalmente porque o pessoal estava muito animado (risos). O elenco estava muito a fim de fazer o filme. Nunca vi um entrosamento tão grande, eles se divertiam muito juntos. Por causa disso, às vezes a gente tinha que acalmar a galera, focar, porque dávamos risadas demais no set. Foi uma experiência muito boa.

08 Paulo Cursino: Roteirista Paulo Cursino é escritor e roteirista de cinema, teatro e televisão, e assina roteiros de franquias como “De Pernas para o Ar” e “Até que a Sorte nos Separe”. Além disso, coleciona sucessos de bilheterias com “Fala Sério, Mãe!”, “O Candidato Honesto”, “Um Suburbano Sortudo”, “O Diário de Tati”, entre outros. Cursino também assina e contribui com roteiros de programas de televisão, dentre eles, “A Cara do Pai”, “SOS Emergência”, “A Grande Família” e “Sob Nova direção”, todos da Rede Globo. Em “Os Farofeiros”, Cursino repete a dobradinha de sucesso de parceria com o diretor Roberto Santucci.

09 Paulo Cursino: Entrevista Como surgiu a ideia para "Os Farofeiros"? Foi durante os testes de público do “Até que a Sorte nos Separe 2”. Havia no filme uma pequena trama de “férias rustradas”, uma sequência de estrada, com discussão da família dentro do carro, com hotel ruim e quarto péssimo. Santucci observou que aquela era a parte do filme que as pessoas mais se identificavam e riam. Então joguei a ideia de fazermos um filme cujo mote fosse apenas esse: uma viagem onde nada dá certo. Ele adorou e topou no ato. Afinal, comédias de férias frustradas são praticamente um subgênero. Existem dezenas no cinema americano e europeu e quase todas com boa aceitação de público. Até me impressiona como demoramos a fazer uma. Eu e Odete Damico escrevemos uma história brasileiríssima com engarrafamento, casa de praia caindo aos pedaços, mosquitos, discussão por quartos, colchões no chão etc. Nos inspiramos em micos pessoais e de conhecidos próximos e acabamos descobrindo na pesquisa que todo brasileiro já farofou um dia ou tem uma história de viagem ruim para contar. Toda vez que comentávamos a proposta da história com alguém, a pessoa dizia “também já passei por isso, teve uma viagem que...” e contava o caso dela. Foi divertidíssimo escrever. Pena que o filme tenha tempo de duração limitado. Sobrou muita situação boa e piadas de fora. .

Você e o Santucci são parceiros de longa data. Como é esta parceria? O bom de ter uma parceria como a que tenho com o Santucci é que trabalhamos cada vez mais afinados. A gente discute muito, mas sempre colocamos o filme em primeiro lugar. Santucci é um cara que traz muitas boas ideias de cena e de história. A ideia da piscina verde com lodo, por exemplo, é dele. Como o prazo era curto, não quis botar no roteiro de primeira, mas ele a bancou e a desenvolvemos juntos. A sequência da caminhada para a praia também foi ideia dele, no roteiro original era de outra forma. Esse diálogo entre diretor e roteirista é fundamental para dar unidade à comédia e explorar ao máximo seu humor.

O que vocês trouxeram de novo para "Os Farofeiros"? Acho que o maior diferencial deste filme é que não centramos a história em um personagem só. Desde o início a nossa proposta era fazer uma comédia de grupo, mais aberta, onde cada personagem tivesse o seu momento. Minha inspiração maior foi um pouco aquelas comédias italianas dos anos 60 e 70, aquelas de família grande dentro de uma casa apertada, onde todo mundo grita o tempo todo com , onde tudo é motivo de discussão. Acho que é a nossa comédia mais quente, mais latina neste sentido. .

10 Paulo Cursino: Entrevista Soubemos que a ideia de trazer Paulinho Gogó para o longa foi sua. Como foi feita essa escolha? Já fazia um tempo que queria trabalhar com o Maurício Manfrini. Em “Os Farofeiros” tivemos um golpe de sorte, porque o personagem do Lima não havia sido escrito para ele. Na verdade, estávamos atrás de outros dois comediantes quando o Maurício, por coincidência total, me ligou para falar sobre a vontade dele de fazer um filme solo do Paulinho Gogó. Claro que havia interesse da minha parte. Nunca havíamos nos falado antes na vida, mas conversamos por quase uma hora ao telefone, rimos muito, jogando ideias, e só ao final da ligação me caiu a ficha de que ele talvez pudesse interpretar o Lima. A descrição do personagem no papel era diferente do Maurício, era um tipo mais bonachão, menos malandro, mas dava para adaptar fácil para ele. Eu fiz a proposta na mesma ligação. Ele estranhou, mas curtiu. Trocamos e-mail, enviei o roteiro, ele topou fazer. Foi tudo muito rápido. Poucas vezes vi um personagem encaixar tão bem. Hoje não consigo imaginar o Lima com outro ator. Manfrini é uma novidade que dialoga com a tradição. Há nele uma malandragem carioca e um estilo que faziam falta ao cinema brasileiro. Há um quê de Zé Trindade, de Costinha e até de Ronald Golias, que me agrada muito.

O filme tem muitos momentos de improviso. Como você acha que isso contribuiu com o roteiro? Sempre contribui de forma positiva, raramente joga contra. Se há uma coisa que eu gosto, e admiro, é ver um ator à vontade dentro do set com um texto. E o improviso é isso, é o espaço para o ator também criar. Cinema é trabalho em equipe e trabalhar em equipe é saber respeitar a criação alheia. Também conta a experiência nessas horas. Estou muito acostumado a trabalhar com atores que improvisam bastante como Ingrid Guimarães, Leandro Hassum, Rodrigo Sant'anna, Charles Paraventi. Já estou escolado, escrevo dando espaço e calculando o improviso do ator. A única coisa que combinamos em leitura é para não deixarem a cena se perder. Sempre digo que roteiro não é trilho, é mapa. Ou seja, o ator pode fazer seu próprio caminho, mas tem que chegar onde a história manda. .

11 Maurício Manfrini: Lima Ator e humorista Maurício Manfrini faz seu primeiro papel de destaque no cinema interpretando Lima em “Os Farofeiros”. No teatro, Maurício já participou de montagens infantis e assinou composições de trilhas sonoras de alguns espetáculos. Na televisão, integrou programas de humor como “A Escolinha do Professor Raimundo”, da Rede Globo, e “A Praça é Nossa”, do SBT. No rádio, Maurício tem uma longa carreira no programa “Patrulha da Cidade”, da Rádio Tupi, onde popularizou o personagem Paulinho Gogó, um malandro carioca que vive contando histórias, seu personagem mais conhecido do grande público.

12 Maurício Manfrini: Entrevista Fale um pouco sobre o seu personagem no filme, o Lima. O Lima é um camarada que não se esquenta com nada, gaiato e piadista. Ele está sempre encarnando em alguém ou colocando pilha para fazer as pessoas ficarem descontraídas. Ele convida os amigos do trabalho para passar o final do ano em uma casa que, segundo ele, é maravilhosa, mas é exatamente o oposto disso, a casa não tem água, a piscina é imunda e a churrasqueira um nojo. E por isso várias confusões começam a acontecer. Como é a relação do seu personagem com o Alexandre (Antonio Fragoso), já que ambos têm personalidades muito diferentes? O Alexandre é um personagem bem contido, enquanto o Lima é completamente o oposto, é o bonachão e piadista. O Lima fica o tempo todo querendo dar conselhos para o Alexandre, levar ele para os lugares. Isso vai causando situações divertidas ao longo do filme. . Você acha que existem muitos “Limas” por aí? Sim! Em tudo que é lugar. Toda empresa tem um cara que conta história, que vive contando piada o tempo inteiro, aqueles que acham que são mais espertos que os outros. Quem assistir ao filme vai se identificar.

Você também é bastante conhecido por fazer um personagem malandro, o Paulinho Gogó. Como isso facilitou na hora de interpretar Lima? O Lima e o Paulinho Gogó têm alguns aspectos bem parecidos, estão dentro de um mesmo universo, de ser malan- dro e contar histórias. Mas eu entendo que o Lima não é o Paulinho Gogó. Você tem alguma história parecida com a do filme, de uma viagem que não deu certo? Quando eu era moleque a gente fazia muitas excursões para Búzios. Só que teve um ano que o ônibus mudou a parada e acabou deixando a gente muito longe da praia. Então tivemos que carregar tudo por todo o resto do caminho. Tinha uma caixa de isopor, cheia de gelo e refrigerante, e a gente com várias caixas na cabeça, andando até chegar à praia. Quando chegamos, todo mundo já estava cansado, e o pior é que ainda teríamos que voltar com aquilo tudo. Nessas horas, não adianta ficar chateado. O negócio é superar e fazer brincadeira. É um jeito de não deixar que as coisas ruins estraguem o passeio.

13 Cacau Protásio: Jussara Nascida em Campos dos Goytacazes, Cacau Protásio já fazia faculdade quando decidiu estudar teatro. Desde então a atriz acumula papéis na televisão, participando de novelas e de programas humorísticos. Na Rede Globo, Cacau trabalhou em produções como “Páginas da Vida”, “Malhação”, “Ti Ti Ti”, “Avenida Brasil”, entre outras. No teatro, fez parte de montagens como “Domésticas”, “Trair e Coçar é só Começar” e “Deu a louca na Branca”. Um dos seus trabalhos mais populares é a personagem Terezinha do programa de humor “Vai que Cola”, do Canal Multishow. Em “Os Farofeiros”, Cacau interpreta Jussara, esposa de Lima (Maurício Manfrini). Ela não se dá muito bem com Renata, personagem de Danielle Winits, o que vai gerar muitas confusões na trama.

14 Cacau Protásio: Entrevista Como você definiria a história de “Os Farofeiros”? É uma bagunça organizada e desorganizada ao mesmo tempo. São quatro casais que vão passar um feriado prolongado numa casa de praia e lá tudo acontece. Todo mundo vai acreditando que a casa é maravilhosa, confor- tável, com ar condicionado, uma piscina fabulosa, e chega lá e é tudo o inverso. Mas é muito bom. . A Jussara tem uma personalidade forte e acaba arranjando muita confusão com a personagem da Danielle Winits, a Renata. Como foi essa relação? As duas se odeiam no filme. A Jussara arranja muita confusão com a Renata e vice-versa. É uma implicância mútua. A Jussara se irrita com o jeito da Renata e as frescuras dela, então fica uma “desdizendo” a outra o tempo todo. Elas estão indo para praia e a Renata fica “cuidado com as crianças”, enquanto a Jussara diz “deixa as crianças brincarem”! E teve muita improvisação com a Dani? Claro! Rolou improvisação desde o primeiro dia de filmagens. O roteiro era maravilhoso, mas também tivemos muita liberdade para criar. Nenhum diretor pode dar essa oportunidade de nos deixar tão à vontade ou a gente acaba fazendo dois filmes dentro de um só! (Risos) Tem alguma cena que você ache que foi a mais engraçada? É tanta coisa engraçada, a gente riu muito durante as filmagens! O Maurício Manfrini improvisa o tempo todo e tem sempre milhões de piadas. Em uma das cenas que fizemos, a cada hora ele improvisava de um jeito diferente, eu morria de rir e não conseguia terminar a fala. Até que combinamos que ele ia me dizer antes qual seria o improviso, eu ri por uns dez minutos e só então voltamos e filmamos a cena. .

15 Cacau Protásio: Entrevista Tem coisa sua na Jussara? A gente sempre traz alguma coisa para o personagem. Acho que todos os personagens que já fiz até hoje têm um pouquinho de mim. O bom humor, por exemplo. Eu sou animada, alegre, alto-astral. Então acho que tenho isso da Jussara sim. Você já passou por alguma viagem que não deu certo, como no filme? Uma vez fui acampar numa praia chamada Sahy, próximo ao . Chegando lá, não tinha banheiro! Fora isso eu não consegui dormir, a barraca ficava na praia e eu nunca tinha acampado na vida. No dia seguinte, às 5h da manhã juntei minhas coisas e falei: “Beijos, bom carnaval para vocês”. E fui embora. E nunca mais fui para lugares assim na minha vida (risos). .

16 Danielle Winits: Renata Danielle Winits iniciou sua carreira em 1993 na minissérie de sucesso “Sex Appel”, da Rede Globo. Desde então, coleciona trabalhos na televisão, no teatro e no cinema. Na televisão atuou em novelas e séries como “”, “Chiquinha Gonzaga”, “Uga Uga”, “”, “”, “Amor à vida” e “”. No teatro, acumula trabalhos em musicais como “Chicago” e “Hair Spray”. No cinema, Danielle integrou comédias que foram sucessos de bilheteria como “Os Normais 2” e “Até que a sorte nos separe”. Em “Os Farofeiros”, ela é Renata, moradora da Zona Sul e esposa de Alexandre (Antonio Fragoso).

17 Danielle Winits: Entrevista Qual é a história de “Os Farofeiros”? Um grupo de “amigos” que resolve viajar juntos num feriado prolongado. Eu digo “amigos” porque os maridos trabalham juntos na mesma empresa e as mulheres não se conhecem muito. No caso da minha personagem, por causa de um imprevisto, ela não conseguiu fazer a viagem que gostaria, então acaba aceitando a proposta de passar o feriadão com eles. Então já dá para imaginar as confusões que vão rolar, né? Sua personagem, a Renata, é uma mulher temperamental, não é? Fale um pouco mais sobre ela. A Renata é a mulher do Alexandre (Antonio Fragoso), trabalha numa revista de moda e tem um temperamento um tanto bipolar, eu diria (risos). Ela é uma mulher bastante complicada que não consegue se comportar muito bem quando é contrariada. Muito por causa disso, bate de frente com a Jussara, a personagem da Cacau Protásio. A Renata acha que não se adequa muito naquela atmosfera farofada, mas, na verdade, ela também não deixa de ser uma grande farofeira. . Como é para o ator trabalhar com um texto que dá espaço ao improviso? Acho que o melhor de fazer comédia é ter um ambiente de trabalho e um diretor que dá a oportunidade de os atores poderem improvisar e também trazer uma contribuição ao texto. O Cursino, roteirista do filme, também gosta desse entrosamento e do trabalho coletivo. Os improvisos fazem parte do filme e acho que isso resulta num grande trabalho. Na verdade, mais que um grande trabalho, uma grande diversão para quem está trabalhando. Você passou por alguma situação de perrengue, como acontece com a sua personagem no filme? Já passei! Quando era mais nova viajei com uma amiga para a casa que a minha família tinha alugado em Búzios. Nessa época eu gostava de um menino que era filho de uma amiga da minha mãe, e eu falei isso para ela. Então a gente estava brincando de gato mia e quando acendi a luz, ela estava beijando o menino! Fiquei revoltada, acabei com a brincadeira na hora e falei para a minha mãe que ela tinha que ir embora da casa. A mãe dela teve que ir buscá-la. Eu fiquei bem chateada, acabou a amizade (risos).

18 Antonio Fragoso: Alexandre Antonio Fragoso é muito conhecido no meio publicitário, com mais de 150 comerciais no currículo. Em novelas e seriados, Fragoso participou de produções como “Zorra Total”, “Louco por Elas”, “Insensato Coração”, “Som & Fúria”, “Caminho das Índias” e “Carga Pesada”. No cinema, o ator ganha seu primeiro papel de destaque em “Os Farofeiros”, interpretando Alexandre, casado com Renata (Danielle Winits).

19 Antonio Fragoso: Entrevista Conte um pouco sobre o Alexandre, seu personagem. O Alexandre é o personagem mais correto de todos, um cara sério, um pouco mais tímido que os demais. Todos os outros são divertidíssimos, engraçadíssimos. Ele até é engraçado também, mas que tem sempre um olhar de fora, do espectador que está vendo toda essa confusão acontecer. . Você acha que a influência dos amigos faz com que ele mude a personalidade, se libertando um pouco da timidez? De certa forma sim. Esse grupo de amigos já trabalha junto há anos, mas cada um tem um jeito. O Ale é o mais cor- reto, mas ele também tem esse lado mais brincalhão e atrapalhado dos amigos. E por mais que eles sejam diferentes, as coisas acontecem sempre quando eles estão juntos. . Você tem um pouco do Ale? Sim, sou um pouco careta, talvez, no visual. Um cara mais certinho, que chega na hora. Mas também sei fazer bagunça. Eu também sou farofeiro (risos). Você já passou por algum perrengue semelhante ao que acontece no filme? Claro! Quando era mais novo, fui para uma casa de praia com vários amigos, uma galera. Saímos à noite, cada um voltando num horário diferente e quando vi não tinha mais cama nem quarto para mim. Acabei dormindo em cima de uma mesa, mas fui expulso dela logo pela manhã, na hora do café! Você acha que o filme e os personagens vão gerar identificação com o público? Muita! Nós, latinos, somos abertos, falamos alto, temos essa característica. E temos várias situações de praia, então acho que muita gente vai se identificar. No filme temos dois casais bem populares, a Cacau Protásio com o Maurício Manfrini e a Elisa Pinheiro com o Charles Paraventi, que é mais classe média, mas também bem popular. Eles são a cara do brasileiro. .

20 Aline Riscado: Elen Bailarina de formação, Aline Riscado ganhou destaque na televisão ao participar do grupo de balé do programa “Domingão Faustão”, da Rede Globo, e desde então se tornou figura requisitada em campanhas publicitárias. Aline também foi apresentadora do programa “Pânico na TV”, e chegou a fazer participação como repórter no programa “CQC”, ambos da Rede Bandeirantes. Atualmente, Aline faz participações no programa “Vai que Cola”, do canal Multishow. “Os Fafofeiros” é seu primeiro trabalho no cinema. No longa ela interpreta Elen, namorada de Diguinho (Nilton Bicudo).

21 Aline Riscado: Entrevista Como você define a história de “Os Farofeiros”? É uma história superdivertida, mas ao mesmo tempo frustrada. Isso porque a princípio a viagem seria perfeita, mas quando eles chegam lá e veem que não é nada daquilo que tinham imaginado, tudo começa a dar errado. É uma comédia divertidíssima, um elenco incrível, cada personagem com sua personalidade, com seu jeitinho. Acho que vai ser divertido não só para gente que fez o filme, mas para todo mundo que for assistir. O filme traz personagens com personalidades muito diferentes entre si. Como é a Elen nessa história? A Elen é julgada o tempo todo por ser bonita e usar roupas curtas, mas não liga para o que as pessoas estão pensando. Ela não enxerga essa maldade nas pessoas. E como os outros integrantes da viagem não a conhecem, a Elen acaba passando por julgamentos, desconfianças, todos estão sempre procurando defeitos nela. Mas no final todo mundo vê que ela só está ali para se divertir, que ama o namorado e que só quer paz. Foi um personagem muito gostoso de fazer e todo mundo vai se apaixonar por ela. Houve muito improviso nas cenas de confusão? O filme tem um elenco que gosta de improvisar e é muito bom nisso. Então tem improviso em vários momentos. Não sou forte nisso, mas fui aprendendo com eles e foi muito bom. O Roberto Santucci (diretor) também me ajudou muito em tudo. Esse é meu primeiro filme, então ele foi superimportante nesse trabalho. Você já passou perrengues como os que acontecem no filme? Cara, quem nunca, né? (risos) Principalmente na adolescência. Fiz várias viagens que eu achava que tinham tudo para dar certo e foram a maior furada. Já passei por viagens em que a casa era foco do mosquito da dengue, furadas bem similares com a história de “Os Farofeiros”. Mas hoje procuro tomar um pouco mais de cuidado, porque já não estou mais na fase de passar por esse tipo de perrengue. Mas faz parte, né? Passar por perrengues também tem um lado bom, engraçado, de você saber se virar. Tudo é válido. .

22 Nilton Bicudo: Diguinho Ator e diretor, Nilton Bicudo já realizou diversos trabalhos na televisão, teatro e cinema. Na TV participou de produções da Rede Globo como os humorísticos “A Diarista” e “Macho Man” e das novelas “”, “Malhação” e “”. No SBT participou da novela “Cúmplices de um Resgate”.No cinema seu trabalho de destaque foi no filme “O Primo Basílio”. Em “Os Farofeiros”, Nilton vive Diguinho, homem recém-separado que namora Elen, personagem de Aline Riscado.

23 Nilton Bicudo: Entrevista Como foi filmar “Os Farofeiros”? Foi um privilégio trabalhar com essa equipe maravilhosa, conduzida pelo Santucci. Também foi bem prazeroso tra- balhar com esse roteiro saboroso do Paulo Cursino. A gente acredita que este projeto vai levar alegria, leveza, diver- são, brincadeira para muita gente. O humor salva e o filme vai ter humor o tempo inteiro.

Fale um pouco sobre o filme e sobre o seu personagem, o Diguinho. “Os Farofeiros” é uma comédia sobre amizade. São quatro amigos que trabalham juntos, resolvem passar o feriadão numa casa de veraneio e durante a viagem acontece todo o tipo de confusão. Acho que o público vai se identificar bastante com as situações e trapalhadas que vão acontecer. O meu personagem é muito sortudo (risos). Ele namora uma mulher muito bonita, por dentro e por fora, que é a Elen, interpretada pela Aline Riscado. . Você se identifica com o Diguinho? Tem alguma coisa sua no personagem? Sim, principalmente a timidez. De todos os amigos, o Diguinho é o mais retraído e eu também sou um pouco assim. O personagem também tem algumas características melhores que as minhas, como o jeito pelo qual ele passa pelos problemas, de uma maneira mais leve e menos neurótica. Eu sou tímido, mas neurótico. O Diguinho é tímido, mas da paz, de boa. Como é a história do Diguinho e da Elen? Este é um relacionamento inusitado, daí que vem a brincadeira do filme. A Elen é uma mulher muito bonita, sensível e realmente interessada no relacionamento que vive com o Diguinho. Já ele vive depressivo porque se separou da mulher e sente falta dos filhos e dos laços familiares. Então ele vive esse conflito, de estar com uma mulher linda, interessante e que gosta dele, mas também de sentir falta dos filhos e do dia a dia em família. Acho que muitos homens podem se identificar com isso. .

24 Nilton Bicudo: Entrevista Você acha que o público vai se identificar com outros personagens do filme? Com certeza! Esta é uma comédia em que público vai se identificar com as situações e com os personagens. São todos brasileiríssimos. Eles têm essa malandragem, esse jeitinho do brasileiro, a ingenuidade e a malícia que andam juntas. São todos cheios de bossa, inspirados, brincalhões, eles têm esse jogo entre eles. Tenho certeza que essa identificação vai acontecer. .

25 Charles Paraventi: Rocha Naturalizado brasileiro, Charles Paraventi nasceu nos Estados Unidos, vindo ao Brasil ainda criança. O ator coleciona papéis na televisão e no cinema. Na TV participou de produções da Rede Globo como a novela “Flora Encantada”, o programa “Globo Ciência”, o seriado “Chapa Quente”, mas tem como destaque seu trabalho em “Malhação” como Professor Afrânio, interpretando o personagem durante seis anos. No cinema participou de filmes como “Tainá”, “Cidade de Deus”, “De Pernas para o Ar”, “Dois Coelhos”, “Loucas para Casar”, “Até que a sorte nos Separe”, entre outros. Em “Os Farofeiros” Paraventi vive Rocha, casado com Vanete interpretada por Elisa Pinheiro.

26 Charles Paraventi: Entrevista Como é o seu personagem? O Rocha é um dos funcionários mais antigos da empresa, ele é mais “cdf”, mais certinho, e espera que a promoção saia para ele. O Rocha também é meio durão e vai querer mandar em todo mundo e delegar funções quando chegar na casa. Em que momentos do filme você acha que o público vai se identificar? Acho que as famílias vão se identificar, principalmente, nas cenas da praia. A história do filme também é muito boa. Quem nunca entrou em uma furada, né? E no filme têm várias. Na minha juventude entrei em várias furadas.

Você já fez uma viagem que não deu certo? (Risos) Muitas! Teve uma vez que a gente foi para uma casa de praia, que, na verdade, era um apartamento. Quando chegamos, o lugar estava cheio de baratas mortas. Na hora de comer, não tínhamos muita opção, então dividimos um Miojo velho para quatro pessoas. Depois, conseguimos umas lulas com uns pescadores, aí só comíamos lula. Era risoto de lula, lula ao alho e óleo (risos). Você se considera um farofeiro? Eu não! Vou bem simples para a praia, um chinelo e uma camisa. Não costumo comer em praia, mas se algum amigo chegar com um frango ou uma cerveja, aí caio dentro (risos).

De todos os amigos, o Rocha é o mais mandão. Você também é um pouco assim? Quais são suas semelhan- ças e diferenças com o personagem? Essa coisa de ser mandão, não. Eu não mando em nada (risos). O Rocha pensa que manda, mas também não manda nada, ele só faz pose. Acho que é isso, o Rocha gosta de fingir que manda. E lá em casa é a mesma coisa, a última palavra é minha: “Sim, meu amor!” (risos).

27 Charles Paraventi: Entrevista Como foi o clima nas filmagens? Foi maravilhoso. Eu não conhecia a Cacau nem o Maurício e eles viraram super amigos. Com o Antonio eu já tinha trabalhado antes. O clima foi bem família. Tivemos um entrosamento muito bom. Eu sempre digo que para um filme dar certo tem que ter química e em “Os Farofeiros” a nossa química foi muito boa. Soubemos que tiveram muitos momentos de improviso. Pode falar sobre alguns deles? Teve muito improviso. Tem uma cena de quando a gente acha que a minha filha está nascendo, o Maurício chega com uma sanduicheira na mão para usar aquilo no parto (risos). Também teve a cena da praia, que a gente começou a cantar “A barata da vizinha” e foi improviso também. O Maurício é o único que toca, quando ele começou, a gente foi atrás. Um tinha que seguir o outro, entrar na onda. .

28 Elisa Pinheiro: Vanete Carioca, a atriz Elisa Pinheiro tem no currículo novelas como “Geração Brasil”, “Malhação”, “” e “O Astro” e seriados como “Loucos por Ela” e “As Brasileiras”. No teatro integrou uma série de montagens sendo algumas delas “Macbeth”, “Ensina-me a Viver” e “Bonitinha, Mas Ordinária”. No cinema fez participações em longas-metragens como “Uma Professora Muito Maluquinha” e “Cilada.com”. Em “Os Farofeiros”, Elisa é Vanete, esposa de Rocha (Charles Paraventi).

29 Elisa Pinheiro: Entrevista Como você vê a história de “Os Farofeiros”? O filme mostra um grupo de amigos de trabalho que resolve passar um feriadão numa casa de praia e a gente vai percebendo, ao longo do filme, que a casa é uma grande furada. A missão deles é conseguir curtir um pouco dessa viagem, apesar de todos os percalços. A graça do filme está justamente nisso: como eles encaram esse feriadão que era para ser um prazer. Enquanto para os personagens é um problema, para o público vai ser só diversão e alegria.

A Vanete, é tão 'farofeira' quanto os outros? Ela tem uma temperatura um pouco diferente dos outros personagens. Todos eles são um pouco acima do tom, cada um no seu universo, mas é todo mundo a ponto de explodir. E acho que a Vanete tem outro registro: ela é mais suave, mais comedida, fica tentando se encontrar no meio desse povo louco. É claro que ela tem seus momentos mais explosivos e também não é tão ingênua quanto parece. Ao longo do filme, dá a entender que é mais suave, que vai remando com a maré, mas também guarda as surpresas dela. . Rolou muita diversão durante as filmagens? O tempo inteiro, né? Esse elenco é uma loucura, diversão 24h por dia. No primeiro dia de filmagem a gente não se conhecia muito bem e foi logo a cena em que chegávamos na casa, no meio de um lamaçal sem fim. Então a gente se conheceu assim, todo mundo sujo de lama, numa competição para ver quem estava mais sujo. Fomos quebrando o gelo assim. Foi divertido. De que maneira você acredita que o público vai se identificar com esse filme? Todo mundo já passou por um perrengue parecido, com uma viagem em que tudo dá errado. Fora isso, acho que os personagens são muito brasileiros. O próprio nome já diz, “Os Farofeiros”. Ou seja, uma expressão que a gente usa para aquela galera que não liga para que os outros vão pensar. Eles não têm muitos pudores, estão ali para se divertir mesmo. .

30 PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS Felipe Roque Ator e modelo, Felipe Roque já participou de produções na TV e no cinema. Dentre seus trabalhos na televisão estão novelas da Rede Globo como “Malhação”, “” e “”. No cinema integrou o elenco de comédias como “Amor.com” e “S.O.S – Mulheres ao Mar”. Em “Os Farofeiros”, Felipe faz uma participação especial como o “faz tudo” da casa. Tony Tornado Ator e cantor, Tony Tornado iniciou sua carreira artística ao cantar em festivais de música com o seu então grupo Trio Ternura. Em sua carreira musical, Tony foi um dos responsáveis por introduzir a soul music e o funk no Brasil. Como ator trabalhou principalmente no cinema e na televisão. Na TV teve papéis de destaque em novelas e séries da Rede Globo como “”, “Sinhá Moça”, “Vamp”, “Sob Nova Direção”, “Zorra Total”, “Cordel Encantado”, “”, entre outras. No cinema participou de longas como “Pixote, a Lei do Mais Fraco”, “Os Trapalhões e o Mágico de Oróz”, “Vai Trabalhar, Vagabundo II”, entre outros. Em “Os Farofeiros”, Tony faz uma participação especial como o chefe da empresa em que os quatro amigos trabalham.

31 PRODUÇÃO Camisa Listrada A Camisa Listrada, desde 2000, produz séries de TV, documentários e longas, como “O Candidato Honesto”, maior bilheteria entre os filmes lançados em 2014, com mais de 2,3 milhões de espectadores nos cinemas; “Um Suburbano Sortudo”, com Rodrigo Sant'Anna, que ultrapassou 1 milhão de espectadores; e “O Menino no Espelho” (2014) com Mateus Solano e Regiane Alves, comercializado para mais de 15 países e exibido em mais de 30 festivais ao redor do mundo. Atualmente, é uma das produtoras mais atuantes no mercado cinematográfico brasileiro. Recentemente, lançou o filme “Fala Sério, Mãe!”, com Ingrid Guimarães e Larissa Manoela, que ainda está em cartaz e já ultrapassou 2,9 milhões de espectadores. Entre os novos projetos, destacam-se "O Candidato Honesto 2", que será lançado em agosto, e "Mussum, o filmis", que será filmado no segundo semestre de 2018. Mais informações no site www.camisalistrada.com.br

FOX A Fox International Productions é a divisão da Twentieth Century Fox voltada para o financiamento e aquisição de títulos em língua estrangeira. No Brasil, em mais de 15 anos investindo em filmes nacionais, a Fox coproduziu inúmeros longas-metragens entre os quais os mais recentes: “Lino”, “O Vendedor de Sonhos”, "Em Nome da Lei", "Linda de Morrer" e outros sucessos como “Somos Tão Jovens", "Nosso Lar", "Copa de Elite", “Assalto ao Banco Central”, "Ensaio Sobre a Cegueira", "Se Eu Fosse Você 1 e 2", entre outros. Os lançamentos mais recentes foram “Os Parças” e “Fala Sério, Mãe!”, distribuídos pela Downtown/Paris. Em 2018, serão lançados “Não Se Aceitam Devoluções”, distribuído pela Fox Film do Brasil, além de “Os Farofeiros”, pela Downtown/Paris.

32 COPRODUÇÃO Panorama Filmes Fundada em 1996, pelo diretor e produtor Roberto Santucci, a Panorama Filmes dedica-se à produção de longa-metragens de ficção. Além do lançamento de "Os Farofeiros", atualmente, a Panorama Filmes está em pós- produção da comédia adolescente “Ela é o Cara!”, dirigida por Leandro Neri e em montagem da sequência "O Candidato Honesto 2", previsto para estrear ainda em 2018 nos cinemas. .

Suas produções mais recentes são “Um Suburbano Sortudo”, lançado em 2016 com mais de 1 milhão de espectadores nos cinemas, e “O Candidato Honesto”, com mais de 2,3 milhões de ingressos vendidos em 2014. Além disso, também realizou o prêmiado longa-metragem “Alucinados”, de Roberto Santucci, vencedor do prêmio de público de melhor filme nos festivais de Paulínia, Los Angeles Brazilian Film Festival, Cine Fest Brasil - MADRID. Antes coproduziu o longa “Bellini e a Esfinge”, também com direção de Roberto Santucci, premiado como Melhor Filme no Festival do Rio 2001 e Melhor Atriz (Malu Mader) no Festival de Cinema Brasileiro em Miami. .

33 COPRODUÇÃO Telecine Joint-venture entre a Globosat e os quatro maiores estúdios de Hollywood – Paramount, MGM, Universal e Fox –, a Rede Telecine também exibe com exclusividade as produções da Disney e sucessos do mercado independente. O melhor do cinema mundial estreia na TV brasileira através da Rede Telecine cada vez mais rápido. Para investir cada vez mais na produção cinematográfica nacional, a Rede Telecine lançou em 2008 o Telecine Productions, selo de coprodução de títulos em parceria com grandes produtoras brasileiras. Além de estimular a criação de novos filmes, o Telecine garante a exibição desses títulos com exclusividade em suas diferentes plataformas. Em 2017, o Telecine foi o mais lembrado entre todos os canais da TV por assinatura, categoria na qual é líder isolado pelo quarto ano consecutivo conquistando na pesquisa Top of Mind do Datafolha. Na de canais de filmes, a Rede mantém a liderança desde 2007 ¹. O Telecine é o canal fundamental na manutenção da TV por Assinatura2 e, neste ano, tem em sua programação sete dos 10 filmes mais vistos pelo público brasileiro em 2017³.

FONTES: ¹ – Top Of Mind 2016 – Datafolha – Perguntas: "Quando você pensa em CANAIS DE TV POR ASSINATURA, qual o primeiro canal que lhe vem à cabeça?" e "Quando você pensa em CANAIS DE FILMES POR ASSINATURA por assinatura, qual o primeiro canal que lhe vem à cabeça?" ² – 21ª Pay TV Pop – Ibope 2014; Top Of Mind – Datafolha (A partir de 2015) ³ – Iboe. Brasil. Estreias de 2016. Público Acumulado

34 COPRODUÇÃO Globo Filmes

Desde 1998, a Globo Filmes já participou de mais de 240 filmes, levando ao público o que há de melhor no cinema brasileiro. Com a missão de contribuir para o fortalecimento da indústria audiovisual nacional, a filmografia contempla vários gêneros, como comédias, infantis, romances, documentários, dramas e aventuras, apostando na diversidade e em obras que valorizam a cultura brasileira. A Globo Filmes participou de alguns dos maiores sucessos de público e de crítica como, 'Tropa de Elite 2', 'Minha Mãe é uma Peça 2' – com mais de 9 milhões de espectadores -, 'Se Eu Fosse Você 2', '2 Filhos de Francisco', 'Aquarius', 'Que Horas Ela Volta?', 'O Palhaço', 'Getúlio', 'Carandiru' e 'Cidade de Deus' – com quatro indicações ao Oscar. Suas atividades se baseiam em uma associação de excelência com produtores independentes e distribuidores nacionais e internacionais.

35 DISTRIBUIÇÃO Downtown Filmes Fundada em 2006, a Downtown Filmes é a única distribuidora dedicada exclusivamente ao cinema brasileiro. Desde 2011, ocupa a posição da distribuidora número 1 no ranking de filmes nacionais. De 2013 até hoje, vendeu mais de 50% de todos os ingressos de filmes brasileiros lançados. Até dezembro de 2017, a Downtown Filmes lançou 120 longas nacionais, que acumularam mais de 100 milhões de ingressos. Entre os maiores sucessos da distribuidora estão “Minha Mãe É Uma Peça” e “Minha Mãe É Uma Peça 2”, estrelados por Paulo Gustavo; “De Pernas Pro Ar”, “De Pernas Pro Ar 2” e “Loucas Pra Casar”, com Ingrid Guimarães; ”O Candidato Honesto”, com Leandro Hassum; “Chico Xavier” e “Elis”. Para 2018, o lineup da Downtown conta com 20 títulos, entre eles “O Doutrinador”, adaptação da série de quadrinhos de mesmo nome, “O Candidato Honesto 2” e “O Pales- trante Motivacional” estrelado por Fabio Porchat.

36 DISTRIBUIÇÃO Paris Filmes A Paris Filmes é uma empresa brasileira que atua no mercado de distribuição e produção de filmes, primando pela alta qualidade cinematográfica. Além de ter distribuído grandes sucessos mundiais, como o premiado “O Lado Bom da Vida”, que rendeu o Globo de Ouro® e o Oscar® de Melhor Atriz a Jennifer Lawrence em 2013 e “Meia-Noite em Paris”, que fez no Brasil a maior bilheteria de um filme de Woody Allen, a distribuidora tem também em sua carteira os maiores sucessos do cinema nacional, como as franquias “De Pernas Pro Ar” e “Até Que a Sorte nos Separe”. Nos últimos anos, a Paris lançou o vencedor do Grande Prêmio do Júri em Cannes 2013, “Inside Llewyn Davis – Balada de um Homem Comum”, dos irmãos Coen; o aclamado “O Lobo de Wall Street”, de Martin Scorsese, “Mapas Para as Estrelas”, de David Cronenberg (Melhor Atriz no Festival de Cannes – Julianne Moore); a primeira adaptação animada da obra-prima de Antoine de Saint-Exupéry, “O Pequeno Príncipe”; e as continuações A Série Divergente: “Insurgente” e o esperado final de Jogos Vorazes em “A Esperança – O Final”. Em 2016, os indicados ao Oscar® “Brooklin” e “O Lobo do Deserto”; o terceiro capítulo da série Divergente, “Convergente”, “Truque de Mestre – O 2º Ato” e sucessos do cinema argentino como “Kóblic”, com Ricardo Darín, foram os grandes destaques; assim como a biografia do lutador José Aldo em “Mais Forte Que o Mundo”. Produzidos pela Paris Entretenimento, há ainda “Um Namorado Para Minha Mulher” e “Carrossel 2 – O Sumiço de Maria Joaquina”. Em 2017, a empresa está à frente de lançamentos como “La La Land – Cantando Estações”, grande vencedor da 74ª edição do Globo de Ouro, com 7 estatuetas incluindo Melhor Filme de Comédia ou Musical, “Power Rangers”, “Internet – O Filme”, “A Cabana”, “Meus 15 Anos”, entre outros.

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