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TEMPO ZERO e m a n u e l dimas de melo pimenta 2010 TEMPO ZERO emanuel dimas de melo pimenta

2010 Primeira edição, 2010 www.emanuelpimenta.net www.asa-art.com

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para Doru Paul pimenta em 2010 memória do meu pai introdução 5

7 8 6 64 5 81 4 111 3 147 2 184 1 198 ZERO 238 bibliografia 271 nomes 281 breve bio 284 Este livro é o resultado da minha conferência sobre o Tempo no Instituto Cultural Romeno, na cidade de Nova York em outubro de 2009.

O meu primeiro texto relacionado com o tempo foi escrito em 1983 – Pequena História do Desenho do Tempo. Depois, em 2006, escrevi outro texto, chamado simplesmente Tempo.

Tempo Zero é dedicado ao caro amigo, filósofo e poeta, Doru Paul, que me convidou para a conferência de 2009.

É também em memória do meu pai, Dimas de Melo Pimenta, que faleceu em 1996. Meu pai era um inventor, designer, historiador e industrial. O fato de ter tido um grande sucesso na vida empresarial acabou por fazer com que a sua face cultural ficasse apagada.

Anos atrás, quando fazia um concerto com Merce Cunningham, creio que no Théâtre de la Ville, em Paris, quase sempre almoçava com Takehisa Kosugi, um querido amigo. Conversamos sobre muitas coisas e num certo momento, Kosugi perguntou sobre o meu pai. Disse-lhe que era um inventor de máquinas do tempo.

Disse aquilo naturalmente, sem pensar. Kosugi riu. – O seu pai fazia máquinas do tempo?! – perguntou com alguma ironia, rindo ainda mais.

O meu pai desenhava e inventava relógios. Mas, para ele aqueles relógios eram verdadeiras máquinas do tempo. Eu fui, ao longo de toda a sua vida, talvez a única pessoa com quem ele conversava sobre filosofia. Era um homem quieto e fechado. Passou boa parte da vida quieto, muitas vezes no laboratório, estudando e projetando relógios. Quando morreu, deixou mais de duzentas patentes.

Tudo para ele era o tempo. Amava a figura de Galileu. Conversávamos muitas vezes e longamente, apenas nós dois, sobre questões relacionadas ao tempo. Quando eu era menino, havia cerca de mil relógios em nossa casa. Muitos deles funcionavam. A casa tinha um som especial com centenas de pequenos mecanismos fazendo tic- tac. À meia-noite era sempre uma explosão de sons. Eu sempre sabia qual era a ordem das batidas, quais relógios estavam um pouco atrasados ou adiantados em relação aos outros. Os meus amigos não compreendiam como eu era capaz de dormir com aqueles sons. Mas, para mim, aqueles sons eram uma música maravilhosa. Quando os relógios foram retirados de casa, o espaço pareceu perder vida. Uma parte da minha alma tinha se calado.

Este pequeno livro é dedicado à memória do meu pai.

Emanuel Dimas de Melo Pimenta 2010 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 A nãoserosfilhos,para oafrontar quandoele te expulsa E vejooadmiráveldiamergulhandoemnoite horrível; Quando grandiosas árvores asvejoestéreisQuando grandiosasárvores defolhas, Em sombriasespirais,todas prateadas debranco; E nadate podedefender contra afoice doTempo E morremtão rápidocomo vêemoutrascrescer; Espalhadas natumbacom barbabranca edura, Quando conto orelógioqueconta otempo, E overdedoverãoenvolvia tudoemfeixes, Que tuentre asperdasdotempo deves ir, Que nopassadodocalor cobriam tudo, Quando contemplo avioleta seapagar, Pois doçurasebelezas seabandonam Então datuabeleza pergunto, Shakespeare, Soneto XII (tradução Emanuel Dimasde MeloPimenta)  T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 um mundo dominado pelas técnicas –e a questão do Para sobre qual será a relação entre essa intrigante possibilidade – de geralmente secompreende esseconceito. da profundamente numaera Tornou-se Guerra Grafitte no Pecan Street Café, emAustin, Texas, anotado porJohnArchibald Wheeler tecnologia O tempo éaforma daNatureza evitar quetudoaconteça aomesmo Tecnocracia Mundial, além O oíi do domínio O . disso, comum que

significa o poucas mundo dizer, tecnocrática SETE o vezes especialmente foi oíi d técnica da domínio fazer mergulhando as Ms no asm que assim é não Mas, . . pessoas

após se cada questionam a e não e – tempo Segunda vez tempo mais .  T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 filósofos, artistas para trocar “o novo pelo povo” pessoas – que às acabou por pedia afastar que muitos movimento um Brasil no surgiria 1950, os que amam o saber – mas que estariam, também eles, segundo na quando pessoas. muitas de diária vida a radicalmenteparadoxalmente,afetam que, e abstratas– e vazias questões com lidando um, cada de em distantes dos seres humanos, dos seus problemas reais, isolados num planeta cada vez mais dirigido por Mais do povo. Seriam,inevitavelmente, espíritos despóticos. espíritos ambientes Segundo Mas, de uma certa forma, esse já era o ideal platônico, ideal o era já esse forma, certa uma de Mas, e pensadores sábios, República de mais que muitos, dois especialistas críticos pouco mil a sociedade ideal seria dirigida por reis por dirigida seria ideal sociedade a dos e muito anos processos de ou Platão, nada – isto é, aqueles que sabem e sabem que aqueles é, isto – depois, pessimistas, têm de inevitavelmente técnicos conhecimento, no a ver final estaríamos

, aparentemente com da o década cotidiano distantes como vivendo de se 10 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 apenas É a todos através daforça. saber Trata-se“como fazer”. Eles ignoram o mais especialmente, apartirdoIluminismo. gradualmente aparecerapenas a voltou e Alexandria em papiro de fazer”, ou habilitação grego do surge mais ignorantes. estivessem O do universo A palavra os verdade a ideal partir know how tiranos Asm o termo o Assim, . fazendo romano platônico de técnica que do tekhnê e uma final déspotas algo existiram . com , de onde nasce a expressão praticamente falsa , da de o que bom Idade questão, fim podem os técnica significa chamados do para modus operandi Média, controle desapareceu nia iéa e “como de idéia a indica dirigir pois, as capacidade pessoas, do déspotas iluminados em sem conhecer sobre Renascimento

última após e submetem tornando-se tecnocracia a produção de instância a queda , sem fazer, e, ,

11 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Quando que

criticam oa aã é esni d qe hmms de chamamos que do essência a é ação a Toda do de uma sociedade original relação com oconceito de de um povo numa sociedade chamada conhecimentode especializado– a incompetência dosseusdirigentes. tecnocracia – mas,foram umararidade histórica. Quando fazer etimologicamente oa ço mlc u mi e mi é mensagem. a é meio o e meio um implica ação Toda se eôeo a mrêca o oíi do domínio do emergência da fenômeno Esse pessoas as que em vezes das parte maior na Assim, , ecom eleoda agimos, um , nada governo, dizemos estabelecemos mais tecnológica que estão ação classificando-o significa se eda fazendo, trata , estamos implicando o princípio inevitavelmente técnicos percepção tempo de “formar uma tecnológica na . pejorativamente verdade, – e a transformaçãoa e – era . tecnocrática interiormente”. um , possui uma informação que plano de plano criticar , ou de , 12 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Eddington 1928 tempo, No mundo relativístico quadridimensional. num tempo do direção a conceituar para 1927, em Eddington natureza dissipativa. de assimétrico, tempo um a especialmente, e, tempo ao vida simultaneamente estrutura daação, mudamosoconceito de informação palavra acostumados Há com oa ço asm oo oa preço evle o envolve percepção, a toda como assim ação, Toda A expressão A pois Suméria, cerca seu o dizia: . são objetivo livro e de – que «Desenhemos foi oito ambos flecha A Natureza do Mundo Físico Mundo do Natureza A flecha do tempo do flecha possui de cunhada mil e popularizar – anos, processos vida tanta pelo rlcoad drtmne a diretamente relacionando , a arbitrariamente palavra semelhança , com a qual estamos tão estamos qual a com , astrônomo aquela dissipativos. Suméria tempo expressão, , publicado em publicado , com Inglês . uma ti Mudando

significava a flecha. Arthur Arthur antiga a 13 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 elemento Grega, sendo força fundamental detoda aexistência. vida, a que tempo mesmo Terra,ao a com simultaneamente Convém pela consciência, eexigido pelarazão». reconhecido «vividamente ser dizia ele que fenômeno um – vida toda de existência, toda de fundamental princípio do tempo quenãotem análogo noespaço». ‘flecha a é únicadesfeita.ser coisapode não que Empregarei expressãoa aleatoriedade da introdução a principal: argumentação flecha a randômicodiminui, elemento o se futuro; o paraapontando Se conhecida conforme digo dsrva qio u ee ceiaa e o ser acreditava ele que aquilo descrevia Eddington estará do atributo tempo’ randômico pela apontando seguimos não física. para por esquecer no Isto descrever a estado excelência para flecha se o segue que passado. do esta encontramos mundo, a necessariamente de propriedade flecha Essa Eros, então r, a mitologia na era, é

a mais única deus a unidirecional flecha e distinção da mais nascido estará nossa do 14 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 os seussentidos. Eissonadamaiséque Curiosamente,

Alterando brao ess dis a idéias, essas abordamos lógica cogniçãonossa da alteramos– conhecemos.estruturaque A o Mesmo lidando com idéias. isso dizrespeito atudo, isto é,atodas asidéias. de umavida Curiosamente, vida partilham no termo sem Aquilo que conhecemos é a nossa forma de conhecer – e fra o esmno o u chamamos que o é pensamento do forma A está Latino a uma a diretamente existência estrutura . quando raiz aetas comum: a lógica , de independentemente palavra que tratamos ligada uma significava – não consciência a eterno membrana, à estrutura é ação, de conhecido

tem algo originalmente à estética consciência a , da a sua científico, sem nossa da vida qualquer raiz . algum forma o e percepção etimológica a em estamos duração tipo tipo lógica tempo todos como de de e .

15 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 biólogos

década de1970. Navidanãoépossível existir divisãosem mesmos rios;somosenãosomos». os descemos não e «Descemos dizia: quando especialmente mantém consistente asuaprópria existência. com o ambiente e muda constantemente, mas paradoxalmente da o soma-se tempo divisão

função é, o sistema O conceito de conceito O A Ao princípio da princípio Ao . . E isso também acontece com o com acontece também isso E . do chilenos autopoiesis ambiente, troca autopoiesis permanentemente Francisco a sêca o i d Heráclito, de rio do essência a é todavia autopoiesis divisão : segundo o qual o sistema muda em muda sistema o qual o segundo : Varela sem , estabelecido pelo número pelo estabelecido , foi cunhado pelos brilhantes pelos cunhado foi perder e todo Humberto pensamento a o sua tipo identidade. autopoiesis de Maturana informação e com o com e dois Isto . na , 16 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 indicava inglesa pontos dois de idéia a indicava acontece nadiversidade. da número pelo caracterizados são concreta, Ser mas que,paradoxalmente, é espaço...». certo um tipo de desenho o que são mais nada individualidade, contornos «Os dizia: distintos quando perplexidade com mostrava diferença de A palavra A Tempo god influência autopoiesis movimento que e e, ainda, de ainda, e, , não – mas, também pela também mas, – , significando atribuímos consciência tempo ser. que divisão explica aquilo que o genial Henri Bergson Henri genial o que aquilo explica e O d tempo surge da raiz indo européia * ou podemos luz a e deus t , de , um indicando a idéia de . vida Dessa agora que , objeto, diferença , assim comoassim , toda existênciaa na exercer é identidade . passado, presente e futuro antiga fusão e , de , que num da raiz dois lhe movimento entre movimento , pois ela apenas ela pois , partícula surgiu certo , pelo princípio pelo , luz confere , resultando t ou * ponto a palavra go d a que que sua do ; 17 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 No Assim, tempo e movimento de também mas * europeu estrelas. Apalavra no partilhando Osdeusesnunca sãosubmetidos aotempo. tratasse dadefinição dedoispontos edopróprio O que estivesse para alémdohumano. divisão sentido Tempo ésempre algo essencialmente mortal. . significado etne qee em dmno no europeu, indo domínio mesmo àquele pertence universo t ou * ou , mas também implicava de o a seu u e movimento em luz d origem divisão , indicando a idéia de idéia a indicando , latino estrela daquela significado , como se o conceito tratasse de algo de tratasse conceito o se como , a etimológica tem amesmaorigem etimológica. palavra partícula com deus divisão cm o oiet das movimento o como , não as das também surgiu do indo brilhar idéias estava e palavras diferença e de e de restrito movimento deus luz diurna luz diferença , como se de e à luz e . ,

18 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 como otempo linear, umamodalidadedotempo finito». Não repetição. e profunda uma de bastante refinada abstração. verdade, na Trata-se, tempo? o como eternidade forma, alguma de da idéiade Richard como sendo apenas uma consequência de se subdividir o –

consequência definição iéa de idéia A é, eternidade «a que dizia Levinas Emmanuel Assim, Mas, como poderíamos, de fato, de poderíamos, como Mas, . há que eternidade Buckminster da tempo poderia subdivisão dividir eternidade . sem ser o tempo, não teríamos o conceito de conceito o teríamos tempo,não o algum Fuller aplicada do oet é osvl como possível é somente tempo. definia tipo ao de tempo, dividir o Se fragmentação conceito não algo intangível algo com pudéssemos, a de projeção infinito finito e de

19 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 diziam osclássicos textos Védicos. Quando natureza Quando e, assim,também danossaidéiadetempo. Ao pensamento de estrutura nossa da metamorfosepermanente conhecemos. alterando a forma do pensamento e, portanto, mudando o que princípios dediferenciação da diferença, isto é,naidéiade Somente

re é Ordem Tempo da longo tratamos diferença, , vida alteramos de a diferenciação diferença , milhares consciência de isto ordem, . é, princípios de transformamos produz Dsre é Desordem . anos e ordem tratamos ação fomos a de . fundados no princípio no fundados consciência ordem, participando simplesmente a desdiferenciação estrutura mudamos – como lógica, numa de já a . 20 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 verificaremos sincrônicos geram efeitos de natureza diacrônica; e os sistemas sensoriais complexos os Assim, opostos. por sempre opera – uma questão estética. de novamente, portanto, e, pensamento do ordem da tecnológicas chamadas pelas correta, muito seja não expressão universos eram vividoshácentenas oumesmohámilhares deanos. lugares do planeta pessoas que vivem conceitos de podemos identificar algunsinteressantes padrões. Quando a, ao sams rtno de tratando estarmos dado Mas, de mutação pela designadas são transformações Essas diversos encontrarem possamos hoje até que natural É rtms ntrlet, a auea o conceitos, dos natureza da naturalmente, Tratamos, técnicos . que abordamos , pelas metamorfoses do a Natureza grandes – na sua períodos rníis e ordem de princípios existência fazer e, ainda que a tempo revoluções históricos, concreta como , 21 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 da algo conceito Se enquanto singularidades uma perceberemosclarezaanos, com mil oitocerca de de longo ao universo do de de idéias as gerando outros os todos amarra que sua vez, aaudição édesenhadapeladiacronia. da através sincronia, pela caracterizada fortemente caracterizados peladiacronia produzem efeitos sincrônicos. inesperados, destino Natureza, dependente flutuação nuno u a uiã poea iéa e m tempo um de idéia a projeta audição a que Enquanto mais é visão a sensoriais, complexos nossos Dos caminharmos que entidade a iã etblc u cnet d tmo como tempo de conceito um estabelece visão a ; milagre significa , faces deum processo de num resultante entre do soberana, edo movimento processo esses tudo ser tomado num único lance único num tomado ser tudo do livre arbítrio universo de eixos, independente uma descontínuo, de como Sumério outras rede . espécies autopoiesis de entidades, até e única, acontecimentos constituindo aos de fatalidade nossos fenômeno . atratores, produto sístase . Por . dias, e o , 22 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 o fato totalmente Para tempo o – uso seu desenho do intensidade e forma a indica mas sensorial, A faculdade aquela por ou esta por totalmentedominado é que aquela cultura. divisão produzindo, entre outras, as palavras conceito dotempo, masantes asua pré-histórico significado da u ã caai a se rcso uma processo esse a chamaria não Eu uts ee, mgc mtmroe o ocio de conceito do metamorfose mágica a vezes, Muitas

, emerge partícula indica dapaleta sensorial. constituição independente o universo da como a universo diante * vida t ou * ou de do visão já coincidiam indo d Sumério nós

significarem universo dos através europeu era mundos um o na lógico metamorfose movimento de deus sentido importante corte palavra Sumério – outros , que não estrela , movimento é elementos ti significa e Mso no Mesmo . evolução . da Semítico suposto , diferença flecha e dizer para do tais luz – ser e o e , 23 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 tantas vezes tomado como disciplinadametafísica. divisão histórico do raiz a ainda seriam e tempo, de consciência pertencentes aos nossos organismos, estariam na base da nossa Não ao pertencer podem não tempo. imortais, ser obrigatoriamente devem deuses, serem para mas poderosos, super são deuses Essencialmente, dos mitos eassim pordiante. como movimento a articulação há o Para E – desenho tempo o . entre tempo, Wolfgang cíclico entre na deuses do para metafísica espaço, do os Achtner, existir o e fatores Sol, que humanos a deve – sempre representação por embora, Stefan exógenos estar exemplo, foi significou o Kunz ligado curiosamente, tempo. de gráfica, e e ao tempo, Thomas a os Nem separação mundo pensamento endógenos, a estrutura todos como ele Walter físico. seja – os o a 24 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 pela de indicava aidéiade“iremfrente”. a origem eessênciadasidéias. que organismodesenha na estrutura de daquelas relações as espécie raízes dos uma conceitos, relações, de virtual sistema histórico fatores detempo. um que terá juntar coisas com oobjetivo dereter ou de libertar pensamento histórico conseguimos surgido sobrevivência O que projeta um conceito de Mas, se assim fosse, os animais em geral também teriam A Quando A mais linguagem, éalinguagem –sejaelaverbal ounãoverbal. como remota transformada alcançar é variante tomada origem marcada e um conceito de é no etimológica fonética a em partícula pela seu * l , sentido tempo passou articulação de indo da * r ou um tempo u, o sa vez, sua por que, palavra a mais européia ter daqueles amplo, o – pois a luta pensamento significado linguagem . * l é , que , dois um

25 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 gado. que especialmente, aomovimento corporal. de processo de conceito do origem a que acreditam tempo. aquilo quejunta coisas, para reter epara libertar. da deusasorte edabeleza, mulherde Laksa sânscrita «nós também indicava a idéia de Era Apenas com a com Apenas de chamamos que a origemdaquilo a é Essa No No Alguns laksa seguramente seu Rig Veda Rig (adultos) livro filósofos,

que metáforas O Significado do Corpo do Significado O encontramos, pela primeira vez, a palavra a vez, primeira pela encontramos, significa linguagem conceitualizamos um como eainds o oiet e, movimento ao relacionadas dado “unir Mark podemos construir a idéia de idéia a construir podemos positivo e sinal ligar Johnson , utilizado em o pois , Vishnu Johnson tempo tempo todas

e Laksmi George . para eie num reside as linguagem através argumenta direções”. é o nome marcar Lakoff, de o : 26 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 nas o sentido dependerá docontexto». «no Industão a palavra tomando ocorpo como referência dopresente. exemplo, a idéia de e resultado dailusãodecontiguidade. de relação sígnica, pertencente ao domínio da linguagem verbal movimento noespaço». profundas universo metafórico origem quais O Mas Johnson Se metafórica. antropólogo assim hebraico. a e isso passagem seria sistemáticas fosse, não e universal futuro e passado Mas, Como Lakoff é toda Edmund do algo kal a tempo metáforas afirmava metáfora significa e universal. concluem projetando qualquer Carpenter é compreendida tanto Hans como sendo é de um Não conceitualização que automaticamente, movimentos ontem processo Joachim mostrava acontecia aquele como frente e atrás como Koellreutter, degenerado como no espaciais processo amanhã seria relativo antigo para por de , , 27 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 É dos nossosconceitos. natureza estética porexcelência. de observação à eventos Mesmo relacionada início, o desde esteve, tempo de indução ededução, enãodemetáforas! indicadores. outros de ou contexto do depende futuro no ou passado no eterno presente os tudo nativos acontece Na Os nossos conceitos são elaborados através de processos o es va a di de idéia a via, essa Por da concretos língua das ordem não ilhas , reconhecendo apenaso Thai apenas e dos sendo os à Trobriand, construção verbos nossos no de presente. natureza não sentidos na tempo da possuem Nova memória metafórica, A sai diretamente estaria que agora Guiné, relativa passado emerge – . elementos tudo localização a

ou a idéia era futuro, ordem um do de 28 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 fóssil psiiiae e m a iíi pdr e aotcd de acontecido ter poder início tal um de possibilidade a Isso sobre e verbal, natureza de apenas não linguagem, da início cerca decento etrinta milanos. o surgiu que teremaproximadamentede criadas sido tempoem mesmo ao atrás, anos mil duzentos aquelas de cerca África na originalmente cidade, emIsrael. mesma da norte Talbun,ao de gruta da caso controverso o e de cerca de cento É datadas estariam conhecem se que sepulturas da início ao portanto, linguagem. e, morte da descoberta à associada Embora indiquem e trinta intrigante antigas nos FOXP2 mil evidências leva, sepulturas que anos, e , o gene associado à fala, também ele há ele também fala, à associado gene o , sedutor ainda, os tais seres relacionadas em como a observarmos um humanos Israel as questionamento de indicam Skhul, à modernos que análise ao as a possibilidade mais sul genética acerca de surgiram antigas Haifa, do e 29 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 aparecimento momento emquesurgem asprimeiras escritas. aparências, deapenascerca dedez mil anos». as todas segundo data,distante futuro num projeção auto de capacidade a anos, de milhão um cercade cerebralremontaa exercícios nos medíocres de resultados apenas mas elevada, (...) antecipar o futuro, de levar sempre mais distante o nosso olhar. de milhão anoscorresponde àevolução danossafaculdadede desenvolvimento alerta ainda para o fato de que «biologicamente, o extraordinário forma não constituindo espéciesde o problema antecipação A é Rémy Isto suficiente: memória distribuída é, Lestienne, da curiosamente, da diferença é de animais necessária do função: através longo lobo físico equilíbrios pontuados têm entre termo. de frontal se e para Lestienne uma neurocientista, diferentes o o desenvolvimento aparecimento (...) antecipar humano faculdade Devemos aponta estágios durante o

de diretor . futuro, para memorização do abordar evolutivos, do órgão do o o mas último córtex CNRS, exato aqui e ela o 30 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 relacionada lógica, transformou oconceito detempo. u em qad etms novds ua o conversa, boa numa envolvidos estamos quando mesmo ou mais lentamente. correr parece tempo o e – acredita se geralmente que chamamos de a mudanças, tais alterado terá anos de fisicamente milhares de longo ao observação de da nossa sensação de tempo. O crescimento exponencial – através consciência sem diferença. há não pois mudança, implica – verbal não ou verbal ela seja a sós, ampliação snaã d “aah” e ep et diretamente está tempo de “tamanho” de sensação A As ur idcdr o ao e u td a igae – linguagem a toda que de fato o é indicador Outro à espera mudanças a Quando à dos consciência sensação “quantidade” de recursos re d consciência da ordem algo, são mergulhamos de ficamos elementos

não de tempo. é memória de algo mais consciência. Por num contínuo. lógicos alerta essa – livro, o smlset a simplesmente ou , da que via, nossa – Quando num ao Aquilo o estruturam contrário desenho capacidade bom estamos a filme, que do de a 31 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 de o Mesmo passado. é já realizamos– o quando presente– o pois da nossa desenho do depende que ela, a ligado está que – tempo pensamento. nossa depressa, poisestamos menosconscientes. somos absorvidos pelo ambiente e o tempo parece correr mais é inevitavelmente suportada pelamemória. intensificando unsediminuindooutros. futuro permanente asd aberto passado se eeh d cncêca eed d dsno da desenho do depende consciência da desenho Esse Mas, A paletasensorial o oto ao pr aé d snaã, cnet de conceito o sensação, da além para lado, outro Por paleta sensorial paleta é, lógica ao num contrário certo trata transformação. Asm a xsêca o ep é sempre é tempo do existência a Assim, . , – apenas acontece enquanto passado, enquanto acontece apenas – sentido, de exatamente do como que geralmente sempre operamos Não disso há passado. é os memória – suposto, nossos da Uma ordem memória sentidos, estável. espécie do 32 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 do criação da Cognitivas «O passado são, naverdade, eternos presentes. coisas dependedasnossasvontades. das esquecermos nos de ou lembrarmos nos de facilidade a como mostrando 1990 de ano no estudo um realizou Unidos, novo». instabilidade. Toda duração, tempo, Universo a Ampliando a idéia da invenção como base fundamental base como invenção da idéia a Ampliando Por Como Muitas pessoas têm a ilusão de que o tempo, em termos memória de mais essa Ken da formas, dura. dizia, compreendemos via, A. Nortwestern é Paller, Quanto novamente, continua e contínua em diretor última mais reconstrução, University o elaboração nos do que sempre instância, Programa aprofundamos duração genial no criatividade do memória, de significa Illinois, Neurosciências absolutamente Henri na invenção, Bergson: natureza futuro Estados e pura e 33 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 universo fenômeno ouvimos o seusom. momentoslongos alguns tempestadede uma depois apenas e durante raio um observamos quando evidenteperfeitamente temporal emrelação aumainformação visual,porexemplo. diferençagrande uma comcérebro no neuronaiscentros seus uma profunda diversidade emtermos depercepção temporal. os todos implica que o suportes – informação enquanto questão a como anossa própria experiência temporal éestável. o todos somente não que é, Isto padrão. algo é percepção, de percebemos Ocorre s oss uio e lo pree u mesmo um percebem olhos e ouvidos nossos Os ao chega mão da dedo num ocorrida informação A e perceptivo, físico próteses exatamente como com sensoriais uma enfeixado fortes experiência o contrário. diferenças que em utilizamos complexos relativamente Não de tempo apenas – todo neuronais, – uniforme, tomando o o que nosso é é 34 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Festival passar a tendem segundos três despercebidos. de menos com Eventos três segundos. Esse seria o tempo médio da nossa consciência. memória na retém cérebro nosso o que demonstraram que pesquisas neuronal, deforma adarcoerência aotodo. e na dos aparentemente Gianni sim umaestratégia cognitiva. outro Suíça, eventos. eadms cnevms nomço a nível ao informação, conservamos e Retardamos Se Curiosamente, Em Toti. de querido eu de 1985 isso Vídeo conversava Gianni Mas curto o é irrelevante Arte amigo, neurocientista uma dizia notável termo naquela de exatamente tal que Locarno o eventos irrelevância poeta quando a eu época, grandes deveria Alemão no e sobre por artista Monte estamos durante não prestar períodos Ernst isso distâncias, eletrônico Verita, é

com um os muito Pöppel atenção Encontros fato de René em próximos cerca torna-se realizou Ascona, físico, italiano Berger e não do de e 35 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 ã cea as aiaet aea dpned d sua da dependendo apenas rapidamente mais chega não chegarácérebroao dez vezes rápido.mais Isto informaçãoa é, chegará duasvezes mais rápido. se Mas, milisegundos. cem a dez de necessários serão cabeças nossas às chegar pés dos plantaaconteceu na informaçãoque A medulas varia entre dez a oitenta metros por segundo. Para uma universo deimensacomplexidade temporal. do não apreendiam qualquer coisa num período de tempo menor menos de três segundos – pois, com ele cena explicava, qualquer os visual, artenossos em cérebros trabalhos meus fazer,nos que mas tinhaumagrande experiência emsistemas audiovisuais. o que estímulo se Se Para além disso, existem diferenças de pessoa a pessoa a pessoa de diferençasexistemdisso, além Para esse. velocidade o multiplicam evento Gianni tiver sensorial do lugar Toti exponencialmente. fluxo não nos acontecer de conhecia dedos informação dos os na pés trabalhos língua, dentro Constituímos essa a informação informação das de Pöppel, nossas um 36 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 informação por felino, do colículo quilômetros trezentosmil a move se ao que luz, a que chegar enquanto para segundo de décimo de cerca um levará segundo por quilômetros trinta e trezentos milisegundos, dependendo cinquenta e cento a quarenta de cerca visual estímulo um trezeparachegarlá; levacercade milisegundos ouvido no sinais alcançarem o colículo. os Por exemplo, um som introduzido que para necessárias realmente são tempo de extensões que problema o «Outro diferenças: aquelas compensar neuronal para estratégia a funciona como e acontece fenômeno Cérebro do Movimento posição geográfica, massimtambém dasuafunção. cinquenta ainda cérebro segundo, li Brhz oto, o e livro seu no mostrou, Berthoz Alain mais tátil metros tem complicado. multisensorial do cerca chegará de estado de de resolver à vinte um pbiao o n 20, oo esse como 2000, ano no publicado , sua de Se gato, atenção é e um retina de cinco o pássaro do forma o quase som milisegundos; deslocamento. do a animal. transmitido canta instantaneamente. permitir numa Mas, O Sentido de Sentido O um a Diferentes pelo fusão tudo estímulo árvore ar fica de A a a 37 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 luminoso flexível. informacional. possuem diferentes tempos para a consolidação de um conjunto diferentes tempos, como os nossos setores neuronais também diferentescaminhos de temosinformação através apenas dos nossos não corpos, implicando que descobriu – consciência a da temporais’». multimodais uma acontecer.pode desenvolvecolículoassim do neuronalrede A de centenas várias chega som um se milisegundos; cem de mais temporais’. ‘janelas chamada a é nervoso sistema pelo adotada solução Califórnia, milisegundos memória A sua mais famosa experiência demonstrou a descoberta Nos Registros induz anos Ela durante Benjamin 1970, uma que é mais eletrofisiológicos extremamente descarga o mantém um pesquisador tarde, Libet certo – a que a um amplificação tempo, sensibilidade pode importante de mostram simples fisiologia ser e daí mantida da e

que o

estudioso da dos extremamente resposta nome Universidade um por neurônios estímulo ‘janelas pouco sobre ainda 38 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 – sentimos rne aidd d tmo d rsot, qe abm é também que o resposta, de tempos de variedade grande uma têmmusculares sistemasreceptores dos Os lenta. mais é vestibulares Ainda receptores Os velocidades. de campo mesmo o cobrem não função tempo enquanto fenômeno. conscientes espontâneos. decisões precedem que inconscientes elétricos ou de Kornhuber, também outros oeca d leitura de potencial desencadeiam Esse tempo que condiciona as nossas decisões – e que e – decisões nossas as condiciona que tempo Esse si, eutd d aã, tmo dsgao pela designado é tempo o ação, da resultado Assim, –noseusentido maisamplo. como dois coloca feita são segundo a pesquisadores, em mais nossa em 1964, atos causa rápidos . liberdade Alain Segundo que que a idéia se Berthoz: e são Lüder detectam chamou em essa que sentidos agir, Deecke descoberta, temos «Estímulos bereitschaftpotential o acelerações; nosso como sobre e Hans livre volitivos sensoriais processos o arbítrio próprio Helmut a visão e , 39 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 em O como Síndrome deKorsakov. perde de muito interessante, como é afetado, ou mesmo afetado,ou é comointeressante, muito realizado em 2000, mostra como acontece esse mal e, de forma a áreas específicas do cérebro. essas perdas passaram a estar experimentalmente relacionadas aparentemente Ainda Korsakov, muito estreitas entre avisãoeotato». relações existem que passo ao visão, da daquelas diferentes receptoressão verdadeparaos largurasbanda táteis, de cujas relacionados memória memórias a Mais tarde, descobriu-se que temos dois grandes campos capacidade filme que – a Memento no viveu de de determinados perdiam longo curto século entre de sedimentar termo, , e conjuntos de 1853 de XIX, Christopher longo setores ela e o 1900, tem de as termo. neurologista de memória memórias uma descreveu Nolan, tempo. Quando patologia especificamente com Nos de pacientes Russo desenhado uma curto Guy anos conhecida Pearse, pessoa termo Sergei 1950, que , o , 40 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 memória delongo termo, simplesmente nãohá Entretanto, Em inevitavelmente ligados. termos de amplificação dasnossasmemóriasdelongo termo. em também mas – ordem de referências,princípios alterando onde sistemas de linguagem verbal ou não verbal são evidentes papel informação – que vão desde uma tabuinha de barro, do papiro, Sem sentido dotempo. o todos elessãopróteses dasnossasmemóriasdelongo termo. Curiosamente, nosso Assim, ao longo de milhares de anos, fomos redesenhando até sentido os última sedimentação mais de quando sofisticados instância, tempo, todos deixamos de não os memória ambos sistemas apenas meios essa os escala em de de de processos nuvens curto termos acumulação da tempo memória termo digitais lógicos . estão em de de – – 41 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 medido Mas, seassim fosse, os cegos estariam Normalmente, sentido dos movimentos nossos corpos. aos referência como fundamentalmente, movimentos donossocorpo». O Esquecido e Familar verdadeiramente reveladores. memória de processos nos focalizadosestar a passamos e termo longo do abordagem relação passado tempo: nã, qio qe hmms de chamamos que a aquilo Então, ao de pela neurologista de se presente «Como tempo muito curto nossa torna surgem termo, interessante medimos relação imediato; verdadeiramente Israel as pbiao m 92 d-o uma dá-nos 1992, em publicado , pessoas surgem da física Rosenfield, a observação e passagem o sobre com tempo alguns pensam os a no fora dotempo específico nossos realização no interessantes do seu visual que sentido tempo tempo? livro ambientes de a apenas O Estranho, noção acontece, do mudanças. imediato . O fatores, sentido tempo – e em os o é 42 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 tempo nossos sentido dotempo. próteses sua profunda complexidade. como futuro eles acontecem; o mundo do imediato é perdido, e o mundo do Mesmo se Assim, cega, físicos, realidade torna não inflação de tempo tmo , es fra ua rjço e oo os todos de projeção uma forma, dessa é, tempo O abm qi arvs a iúea etnõs e extensões inúmeras das através – aqui Também é dificilmente sentidos torna-se difícil monótona, sensoriais, do tendo tempo. a de a visão – consciente genial julgar. qualquer não passa» Mas, e como a e somente pessoa Hellen A . a como dependência audição o – sentido dos automóvel esse Keller cega explica a eventos visão fenômeno amplificam da tem – Rosenfield, a e surda distância movimentos o ou a depois sentimento audição o ficaria e telefone, e muda e dos dinamizam «Uma não – conhecido em corporais objetivos de – quando apenas pessoa vivia toda que o o a a 43 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 para osmesmos conjuntos depercepção. diferentesnaturezasde temporaiscomplexacombinação uma de compostos intenso um de produziu processo envolve o que o tudo de mudança da os e Freud vivos podem ser divididos em dois grandes grupos: os tempo. para sobreviver; Não mesmo nosentido do meio ambiente com omesmo objectivo. referir aloplastas oeo tr eeêca cmn, oo movimento o como comuns, referências ter Podemos O ser humano é tão profundamente apenas dois exemplos enquanto dizia autoplastia tempos diferentes tempos . Os que, os primeiros tempo que em acontecimentos pooad ua eaofs até metamorfose uma provocando , – termos os redesenhamos . modificariam segundos , como os nossos corpos são corpos nossos os como , comportamentais, que aloplasta modificariam o a nosso sentido nos si próprios cercam que através autoplastas os o seres para seu são de

44 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 articulação pelo controle dos nossos Universo, aquechamamosde uniformidade pessoal. uma com mas, – uniforme tempo um de ilusão a áreasproduzindo de movimentos retardam e mais Nossos remotas mais áreas de nós. das articulação cruzam localizada tempo supraquiasmático. estrelas próximas, m o ssea nuoas u etblcm uma estabelecem que neuronais sistemas dos Um Esse é o chamado é parcialmente. diferente sobre entre com ou sistemas o os de o tempo tempo Trata-se quiasma a sistemas forma cada O núcleo endógeno tempo endógeno ritmos circadianos exterior, neuronais pessoa, a de óptico, de constituir uma tempo exógeno supraquiasmático linguagem, com e algo pequena onde tempo antecipam o um íntimo movimento , que está sempre em os e está diretamente exógeno todo região mas nervos . de é o homogêneo, movimentos cada responsável do sentido ópticos é cíclico o cérebro, núcleo um do de de se 45 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Os sua a depressão, profunda sensação detempo praticamente desaparece. e esquizofrenia de graves casos em de Aquilo e qualidade dosono. duração pela responsável é melatonina a que Acredita-se do produçãohormônio a também mas fotoreceptoras, células nossas relacionado àvisão. artifício nosso exógeno eoutro endógeno. consciência Estética Transcendental Estética sentido s uaçs e uioiae ftm ã aea as apenas não afetam luminosidade de mudanças As Essa relação – ou aquilo a que chamamos vulgarmente chamamos que a aquilo ou – relação Essa dos nossos conhecido nossos a de – parece ser fundamental para a existência do existência a para fundamental ser parece – que tempo corpos sentimos corpos como . Quando são na , e fundamentais melatonina como a estamos articulação Crítica da Razão Pura Razão da Crítica tempo sonhando, na é, na verdade, um verdade, na é, nessa entre glândula relação. um ou mesmo pineal. tempo , Kant Na 46 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 o assim, centro específicas, sete ciclos porsegundo. a cinco de básica frequência uma ter considera-se tempo, de nossa consciência e, portanto, fortemente relacionado à noção do tempo. experimentalmente séculosmaistarde, emtermos neuronais. intensificação por aparências exteriores». Isso foi escrito numa época de forte determinado ser pode não tempo interior.o condição Porque do nosso forma a que mais «nada sendo como tempo o descrevia afirmação indivíduo sentido O sistema límbico, por exemplo, conhecido como o nosso Temos uma série de sistemas neuronais com frequências mesmo das de emoções, que como Kant do interior, desconsiderando são uso revela elemento uma da isto também visão muito referência é, a e de visão do do responsável essencial o alfabeto fator que de direta nós viria do fonético, importância. à mesmos tempo a nossa pela ser comprovado ativação projetando construção exógeno, e da Ainda nossa da a 47 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 de deste como O pela elementar da Noção do Tempo na Criança a noção de humanos entre os oito aos dez anos de idade – quando se forma segundo. não hámaisfixação dememória. cerebrais, hemisférios os ambos em destruído é hipocampo num de memória frequência, fixação atrator último, também A frequência de ciclos do hipocampo não é constante, é não hipocampo do ciclos de frequência A Esse O hipocampo é parte do sistema límbico e responsável e límbico sistema do parte é hipocampo O genial do fluxo tempo de de matemático o tempo não Jean hipocampo memória longo padrão flutuando ! o Piaget, é é a termo, no – organização como sistema de estranho possui em no curto começa , de 1946, dizia que «a forma mais se seu torno fosse neocortical, uma em clássico – temporal responsável a uma de longo espécie se quarenta estabilizar órbita O DesenvolvimentoO termo. sensório-motora, mas de especializada fluxo pela ao ciclos Quando nos contrário padrão fixação seres por o 48 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 mio eo ua ih d dsnovmno de presente e futuro desenvolvimento de linha uma menos muito mundo, e o desenha que sucessões de homogêneo corpo um fragmentárianoção uma do é ainda Mas, o – passado em converte se «o presente, um tempo homogêneo». de um bastão, por exemplo – ele, com isto, estabelece uma ordem – apropriado intermediário um de antecipadamente mune-se espera,da a quando,e procurando alcançar objetoo afastado, durações,como certas de conhecimentotem êxito,ele menor gritando de fome, o bebê reclama a sua comida, com maior ou desde Numa nível lógico. sucessões sucessão Até aos quatro anos, aproximadamente, o futuro se torna o nascimento práticas entre primeira amanhã , que exige um de princípio reversibilidadeao os não meios se transforma em transforma se até fase, demonstram, a e aparição a hoje o criança fim. se transforma em transforma se (...) em da julga Mas, nada, linguagem. antes e depois antese hoje «o estas – e o presente o e – a existência tempo durações passado, Quando, ontem e não e físico de ». e 49 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 e cnao ebl n cdd d Asah n Aeah, e Alemanha, que na Ansbach, de cidade na verbal, contato animal, sem Qual um fosse se como mãe pela criada foi que criança – estruturação da nossapaleta sensorial. uma Cabe também será não humano, ser do idade determinada uma de na criança emtorno dosoito aosdez anos deidade. consolida se apenas futuro, e passado de abstratascondições sobre desloca se presente um qual na homogêneos, padrões tempo como o desenrolar de uma linha de acontecimentos, com fenômenos...». os todoshomogêneo, tempoa comum um «de idéia a alcance ela que sem ação», da conteúdos dos função em dilatar se ou contrair se podendo internas, durações de tratasse se como constituiu espécie A capacidade de operação que possibilita uma visão do visão uma possibilita que operação de capacidade A questionar teria de um sido instrumento dos mais a se noção a famosos essa cultural, de capacidade, tempo casos típico policiais de revelada Kaspar de do uma início a Hauser partir certa do 50 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 uma o Mais mas idade numapraça deNuremberg. iet ds oss ops oo abm o ua estrutura uma por também como corpos nossos lado dos do direito orientação pela apenas não responsável esquerdo, fonético, A McLuhan passaram a defender que o uso intensivo do alfabeto tornaria umclássico. referia aolongo períodoemqueviveu numajaula. século XIX? aquela diretor nunca intensificação Acabaria sendo misteriosamente assassinado. Em 1973, Em misteriosamenteassassinado. sendo Acabaria de anos quinze de cerca com abandonado foi rapaz O história, partir através de foi tarde, cinema capaz dos Jeder für sich und Gott gegen alle gegen Gott und sich für Jeder do Kaspar de das papiro anos Werner distinguir operações Hauser 1970, e Herzog mais sonho chegou Bruce tarde lançaria do e hemisfério realidade Powers do a aprender

papel, um filme e quando qe se que , produzia Marshall cerebral a sobre falar, se 51 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Curiosamente, parte McLuhan continua válida. hemisférios substituir parcialmente, vezes por pode, outro o afetado, é hemisférios scans a umambiente sinfônico». uma ou pintura uma como é primeiro lugar.O nenhum em limites e lado o todo por centrossimultaneamente,tem relacionados acústico, espaço do estrutura a lado, outro Por determinados. limites e separados centros tendo – sequencialmente conectadas são coisas as onde visual, espaço no estruturalmente informação lógica hemisférios fotografia , acabaram por demonstrar que a divisão entre os nossos das Estudos posteriores, principalmente com o uso de uso o com principalmente posteriores, Estudos sequencial função nossas funções cerebrais se contaminam se em vidas do perspectiva. perdidas. e cérebro causal: não geralmente – as é nossas tão . Ainda assim, a tese de Powers e Powers de tese a assim, Ainda . Mesmo direito «O O radical segundo hemisfério infâncias não no em e pensamos qual exata. cérebros pode – num os esquerdo Quando ser processos certo que normais, relacionado vivemos sentido um coloca PET dos são os 52 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Então, Quando estavam o que se imprimiu na minha mente foi o fato de que todos eles preocupado com as suas posições no espaço. O que eu percebi, espaciais. categorias das além para mundo o percebendo estavamente relações espaciais as que eram importantes realmente fatos «os que Por sentidos detempo completamente diferentes dosnossos. Walter Não me faz lembrar consciência». mais distante, «consciência antiga, numa mergulhar poderíamos tempo do fora apropriado a assim ele experiência brilhando tinham outro (...) estou para descrevia por Eu ; lado, deixado ou esse certo via dizer, com mesmo mística a os como caso. As Portas da Percepção sua de em uma de livros, que experiência ser Mas defendem regiões do que luz muito o mas tempo a viva termo possam reflexão subtemporais não importantes e com Achtner, seria que regressão estava existir de mescalina, em uma de Aldous Huxley. Achtner, alguns Kunz minimamente pessoas e regressão do cérebro. do seja o mais o seja que e contava a a Walter, Kunz minha glória com da e 53 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Cheio me sensorial, Fundamentalmente, descontínuo eemcontínua metamorfose. estabilidade sistêmica, deparamo-nos com um quadro instável, num outro universo». relógio meu o para olhado ter naturalmente, poderia, Eu irrelevante. dele’, cheio está tudo ‘Pareceque tempo. ao relaçãoindiferença em com a indiferença em relação ao espaço havia uma ainda maior sem estava normalmente, fazer podia ainda espaço o O objetos.localização dos a cometersobreerros eu andava, e levantava era era pedisse mais que seria Lidando com os nosso corpos, com a nossa percepção nossa a com corpos, nosso os com Lidando dele, lá; de a manifesta mas pulso; categoria tudo simultaneamente para mas tinha o dizer exatamente mas que do perdido do o eu sobre que meu espaço responderia, tal em o a relógio o como que sua outros. à quanto tivesse predominância. eu uniformidade de acontece sentia quando (...) pulso, era sido Naturalmente, algo acerca abolida.

um eu com inteiramente sabia, pesquisador (...) e o do conceito Quando relativa tempo. E estava junto não 54 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 condições não sãosimultâneos. tempo, no coexistem não que eventos os espaço, do o com diferentementeacontece que, mesmo – anos de milhares de tempo apenaso assim pordiante. conflito: tal um por designada é concretaexistência a toda que mente para oqualtoda amudança nadamaiséquesimplesilusão. a realidade anos: quinhentos e mil dois de cerca há Parmênides por e antagônicoslembrando– posiçõesas defendidas Heráclitopor do tem espaço, sido saeo smlset tastno nr a duas as entre transitando simplesmente Estaremos em temos quando curioso especialmente é fato Esse Assim como acontece com o espaço, também o tempo o também espaço, o com acontece como Assim considerado aberto, em essenciais a permanente idéia tudo fechado; eo como da de agora existência? metamorfose tempo claro, algo ? absoluto escuro; transita Serão ou ou grande, o entre as universo relativo duas pequeno dois faces ao estático longo pólos do e 55 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Mas... para tempo, do longo ao idênticas condições espaciais. espaço, no posições em quaisquer válida, sempre será mas ambiente, seu do dependendo Natureza da leis as qual o segundo conceito o fundamento comoteve – da princípio o sob estabelecida foi nascimento seu o contentores detodo oresto? de espécie independente, concreta, existência uma terão ou pela determinados eles serão é, Isto único evento e,poressarazão, chamamosaissode formando um acorde “ao mesmo tempo”, elas são – ambas – um Uma lei o o prutms e m aodgm ã universal tão abordagem uma se perguntamos nos Ao desde que – ciência a anos, de centenas de longo Ao musicais notas duas ouvir possamos que Mesmo da seriam Natureza serão invariáveis o espaço pode funcionar e ao o longo tempo de do absolutos distância uma tempo forma nr coisas entre e ou do harmonia relativos? diferente espaço. medida .

56 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 uma foi subdivisão dotempo. responsável pelaintrodução doconceito de de presentismo espécie uma – XX século no já chamado de seria como – ou espécie numa fundamentada estaria realidade a pois momentos, os todos para válidas seriam leis as todas Istoé, imobilidade. da conceito no fundada realidade número dois no fundado tudo coisas, das concreta existência da e tempo nada mais seria que a expressão da condição essencial também devemos nos perguntar se essa simetria entre espaço do Curiosamente,

tempo aluno . sucessão eo txo qe o ceaa, amnds que – Parmênides chegaram, nos que textos Pelos A eternidade apenas é possível como consequência da consequência como possível é apenas eternidade A de não . Xenofonte estaria de momentos próxima julga-se – tinha fixos, do que o pensamento deParmênides, tempo de Parmênides forma como eternidade rsne eterno presente a constituir formado terá . sido uma por o , 57 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 nesse sobre sobre velho Esse mais anos quarenta de cerca – Pitágoras de pensamento pelo atemporais. Para como conhecido o inventor ouodescobridor doconceito deeternidade». Parmênides que exatamenteaspectoso muitos em é eternidade sobre diz que Verdade é eternidade de Segundo Kretzmann, quer o que sentido se modo

é Parmênides que muito Parmênides seria Parmênides, «sem diz de Parmênides Parmênides sobre os mais existência Timeu Verdade o dúvida, medievalistas mesmo o quis antigo, modo de Platão. A descrição de Parmênides de descrição A Platão. de – as o

para pelo tenha atribuir pode do primeiro princípio leis mas de Ser, quem mundo existência ser da significado, os Eleonore ou a pensado aparecimento pesquisadores Natureza atemporalidade o todo fundamental Um, místico do o no Stump aquilo Cosmos Ser, como

– seu – aquilo são e Caminho da do pelo descordam que tendo e partilhado ao questões conceito é Norman menos ditado Platão que Ser. sido O é 58 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 princípio postulado qualidade primeira aa e ra td s transforma se tudo cria, se nada condições às apenas mas espaço, ambientais. ao nem tempo ao nem aplica se não refutabilidade da princípio o porque temporais, refutadoser outroresultadopor termosigualmente válidoem possa que até – válido sempre será resultado seu o realizada, conservação da lei a matemática genial a que 1918 em apenas seria ciência, da fundamentais as suasleissãouniversais. como a idéia de tempo enquanto pelo número msoaotc o a di d eega eud a segundo energia de idéia a com acontece mesmo O Mesmo levando a tempos imemoriais aqueles princípios lei da – revelador já da simetria. . Mas, o Mas, . e pertence física termodinâmica . sobre alemã Isto número Não a é, uma importa as toda Emmy – ainda que na sua condição de condição sua na que ainda – raízes linha – a passado, presente e futuro na Natureza nada se perde, se nada Natureza na lei Noether quando , do de como da pensamento sucessão Natureza uma defendeu estabeleceria experiência contínua, obedece científico: Mikhail um tal ao , e é 59 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Nada Com como – espaço demonstrou no Newton. Por ou tempo no encontre se onde importa os ambos de espaço tempo. assim, Ainda 1888. princípios em desaparecido alemão, do Universo tende a um máximo constanteé Universo independentemente de no Lavoisier, Antoine dele, estabelecimento da depois e, 1760 em Lomonosov seria definiu E alterado: Rudolf segundo básicos essa Einstein se via, as Julius perde, os da leis toda Lei da Conservação dasMassas Lei daConservação princípios esse termodinâmica , Emanuel como da onde lei nada princípio Natureza física define ou da se , ditado pela segunda lei, como Clausius, quando é termodinâmica cria, universal universalmente a dependeriam são primeira constantes . tudo físico de

lei; se espaço e a energia do energia a do e matemático transforma, valida, . em a entropia a contínuo termos tempo não 60 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Mas, continuam Se em função daescala. espaço-tempo mudança um contexto infinito? o Mas, elas as deixam John razões espaço-tempo emidênticas condições ambientais? nosso Universo leis serão então, ponto da para de as implica Natureza universalmente está ser indefinidamente. se Archibald como leis de acreditar . as distintos em vista; leis mudam, a poderia expansão, descontinuidade. mudariam da quer Wheeler Natureza conforme que então existir válidas dizer, Por então as em responderia: as uma dependem o lâminas uma para nos situações Universo leis ele E razão, “membrana” se aprofundamos». será, da idênticas houve Natureza da novamente, do os extremas é «Temos explicação bits espaço-tempo, finito um condições da matériada Big Bang mudariam finita – – muitas pois Isto finito. sob para não de é, e o a 61 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Norbert ele éinfinito. e convenção o lua os o a lu poes lmt a openã da coisa oudoprocesso emsi. compreensão a limita processo algum a ou coisa alguma substantivos de uso o é, Isto Elias. dizia eventos», dos nexo do percepção «Toda pela dos conceitos e,entre eles,otempo. verdadeiro condicionamento, Esse automatismo, palavras. das uso condicionados somos pelo vezes tantas como mostra-nos 1984, maior Não a mesmo si em seria Universo um existênciade simples a Pois que se forma expressar existiria evidência. de seria que a que substantivo para reflexão acaba Elias com pode a Mas, dão própria além a no por ajuda tornar sobre se um seu dos desenhar assim revestido realidade significado clássico de conjuntos o consideravelmente problema substantivos fosse, pelo boa ensaio um o simbólico finitos? parte do Universo conceito. sistema tempo Sobre o Tempoo Sobre reificantes dos Se descontínuo? e mais nada seria (...) é significados universal bloqueada ...pensar houver, difícil finito é uma , de , e a a 62 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 da universo a etimológica. pontos defuga seus os ser de ilusão a temos onde hierárquicos, fortemente predicação. Na tempo quenãolhespertencem. estamos Quando tempo”,o exemplo,“medir por podemos que mesmo ou voa”

– processo um que ilusão processo A origem dos nossos conceitos não pode estar restrita estar pode não conceitos nossos dos origem A Por isso, Por é produto verbal, atribuindo reificante, verdade, da contiguidade, . metafórico dizemos narcose somos por não automaticamente mas excelência narcotizados e se que da narciso mas, trata metáfora, pois o “vento muitas da elas do

partilham intensificação pelas uso pertencem a sentidos vezes, sopra”, ilusão relações de substantivos a

dominados da mesma ao que contiguidade degeneradas do a vento complexos o verbo, “tempo origem ou num pelo ao da 63 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 da natureza da memória. a memóriatem umpapelfundamental. e, portanto, independentes e coisas contentorestodas de espécies são eles ou espaço: o Norbert de tempo Ame umapessoacom todo ofervor, beije-anaboca: então, otempo Há duas concepções clássicas quer para o tempo ou para Assim, para a compreensão da idéia de tempo, tratamos : a nossa capacidade de síntese, de associação,onde de síntese, de capacidade nossa a : Elias identifica SEIS uma absolutos parará eoespaço deixará deexistir raiz para ; ou ele nada mais serão a origem Erwin Schrödinger do conceito 64 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 além na física. da emergência A sensoriais visuais exercícios através de dousointensivo doalfabeto fonético. especializado conjunto um de através chamamos que coisas, distâncias entre relações das resultado o que Curiosamente, associados aolongo dahistória. ilusão de Tudo dependerá das metamorfoses em nossas em metamorfoses das dependerá Tudo Então, será a literatura que estabelecerá o campo para a A idéia do história tudo, , quemuitas vezes são extremamente sutis. , eserão, portanto, de da contiguidade, é perspectiva a da contentor mesma, música ambos em – , plana da que da os termos relativos entidade conceitos metáfora funciona e dos lógicos, princípios . superior parecem diretamente – que que da é a que do estar estabelecida relatividade conteúdo está ligada sempre paletas para ao , 65 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0

Mas

corpo. palavras e depois desenho o com conceito de acontece como tal – corpos nossos dos movimentos movimentar ocorpo, ritmicamente. à associado originalmente sempre das nossas tempo – mostra-nos algumas faces desse processo de mutação qio qe chamamos que a Aquilo o es va o im nd mi é u ua om de forma uma que é mais nada ritmo o via, essa Por Assim, o conceito de conceito o Assim, palavra A O , enãode daconsciência, um rheo sentido ritmo paletas sensoriais tempo e rhein é ritmo etimológico passado, presente efuturo . originalmente ,

significando surge desenho dotempo ritmo . da do palavra o nasce como referência aos referência como nasce Grego ritmo dança sentido fluxo aee e estado ter parece dançar Dí nm d rio do nome o Daí . – ao movimento do movimento ao – rhythmós de . tempo . é exatamenteé lgd às ligado , de antes 66 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 movimentos caóticos eossonscontínuos. semelhante num criar tal abstração. sua ter aconsciência domovimento. pausa river Reno significa não tipos Teoria daInformação eminglês. poderia n Aeah, a palavra da Alemanha, na , complexo de , e não e , Sendo Para Apenas o mundo mais intensamente visual é capaz de capaz é visual intensamente mais mundo o Apenas Por literalmente movimento isso, Werner àquela existir re d movimento de ordem movimento Platão caótico Jaeger, que num como re d movimento de ordem definia Claude – . . Apenas através da pausa podemos pausa da através Apenas . contínuo o revelando termo sendo ritmo Shannon rinite ritmo indiferenciado como desprovidos dfrniço o diferenciação, , uma o mso a palavra da mesmo ou , indicava originalmente elaboraria kinéseos taxis kinéseos abordagem . Ele de definia de quando ritmo: som, muito ritmo , que , dois ou da os

67 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 quase que integralmente a seguir, transferindo-se, em alguns em seguir,transferindo-se, a integralmente que quase desaparecer para concentrada, estar parecia mundo daquele visualidade a toda onde romano, universo do desintegração ritmo éafluênciada métrica, emétrica é aligação rítmica. clausus, rhythmus metrum fluens, metrum est Rhythmus ainda ambas se como poesia, estivessem ligadas. a para como música a para XXI. como espaciais, e escultura ou visuais arquitetura – hábito que se obrasmanteve até ao século para também mas música, em 400 torno dC, Aristoxenos Era uma época de grandes transformações, com a gradual Charisius, Aristoxenos daria de 330 o significado gramático aC, utilizava de utilizava Tarento, o moderno romano ritmo a aluno palavra de formade semelhante tanto de que do ritmo Aristóteles, ritmo viveu não apenas para apenas não e da e em que pulsação cerca viveu ou de :

68 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 da visãoassociadaoalfabeto fonético. quando ntuets oad jno, a sm diferentes sim mas coordenadas juntos, tocando instrumentos da com primeira vez que a integração da luz e o olho humano acontece livro o escreveria Alhazen casos, para omundoÁrabe. rapidamente perspectiva plana a forma Cada É então queemergem asprimeiras No estenderiase que período Um atéXI, século do início ao m plfna ã é e mio sn o muitos ou sons muitos ter é não polifonia Uma a ano Europa voz cônica, . o faz um percurso diferente e a polifonia acontece 1000, pergaminho começaria criando . o célebre as Perspectiva e a bases possibilitou fabricar matemático teóricas dmntad, pela demonstrando, , papel, polifonias uma para e que filósofo intensificação o nascimento . substituiu árabe vozes

69 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 tratados como seestivessem noespaço. eevliet crceiaa o ua srtr como de estrutura linha uma numa passado, presente efuturo por disposto caracterizada está algo desenvolvimento que dizemos fazemos quando como tal espaciais, regras segundo distribuindo-os punctum expressão da surgiu que – desencontros e de espécie haveruma quando essasvozes coincidem numa visual emtermos lógicos. a qe e ra m eddio igaa o sons, dos diagrama verdadeiro um cria se que aí É Dessa forma, é possível tratar os sons nos seus Trajetória coerente Assim, , significando para psiiiad a mrêca do emergência a possibilitando , que visualização um ponto é uma expressão fundamentalmente sistema . , indicava umanota musical. ucu cnr punctum contra punctum polifônico dos sons, que passam a ser a passam que sons, dos trajetória coerente possa contraponto existir encontros onde , . deve

70 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 cinquenta relativamente lento. escritacercaem profundauma 1260, revoluçãode notaçãona obra que sua da alemão, através musicalintroduziria, compositor também provavelmente Bruneleschi. a anunciando da tecnologia pintura na elementos primeiros os surgiam e os claramente aAristoxenos. aí, mesmo referiam se ainda mas, curtas ou longas durações – de padrões seus rítmicos modos diferentes seis com as primeiras polifonias, surgiria um sistema de notação musical final cerca A Europa começara a fabricar papel mais intensivamente Apenas desenvolvimento um conheceu polifonia da início O No século anos de duzentos perspectiva plana perspectiva no depois XIII fim surgiria do anos de Charisius século mais Franco , que apareceria na sua forma sua na apareceria que , tarde XII, e r Cnu Mensurabilis Cantus Ars cerca cerca de pelas Colônia, de mãos de cem setecentos de anos teórico Philippo após e e , 71 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 para nas cidades europeias apósaqueda deRoma. uma de idéia daí e ordenação diferentes pela primeira vez, asuaduração notempo. musical, através da qual a visual, jamaisacústica. musicólogos doséculoXIX–como ordenação em paralelo colocar em ordem em colocar a palavra A fundamentais elementos com técnica uma de Trata-se É nessa época que surgem as primeiras vias pavimentadas Essa coordenação dois , vozes revolução que , de um conjunto um de , . nas coordenação suas na dos , que música origens forma instrumentos : que é uma possibilidade somente somado nia xtmne iéa de idéia a exatamente indica paralelo de cada nota passaria a indicar, seria etimológicas notação mensural. ao conhecida , resulta Latim musicais significava co no , indicando a indicando , – articulando a sentido partir tecer de de

72 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 pelo designado como umadefinição detempo eunidade». afirmava: célebre tratado duas, em como proporção, qualquer em partes muitas em divisível partes muitas em dividido iguais, ser pode tempo «O escreveria: é que vozproduzida da medida a é tempo o aqui Mas movimento. do da defensor insistente um do dimensão da revelador grande distinguir amigo Vitry, tempo. Naquele Três Depois três, grande de as Vitry quais «Portanto, claramente anos pelo quatro Trata-se de amigo – Ars Nova são mesmo antes, movimento tinha Franco etc. tornadas a entre lançado de particularmente em voz O , decerca de1322. tratado Petrarca tempo 1319, de deve pontualidade as contínuo: perceptíveis. Colônia, o métricas livro Johannes necessariamente é r Nvs Musicae Novas Ars essa – indivíduo Ars Novas Musicae que o do o dupla – seria o primeiro a primeiro o seria – espécie mesmo de genial foi O tempo cm também como , Muris todo e não tripla de entretanto Philippe ser da contínuo

– apenas contínuo. também medida medida Muris no , onde seu de o é é 73 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 por Todas Platão oumesmo com Pitágoras. ser divididaemduas modo o longa e àmúsica. diferentes feitasdivisões em falaem não Muris iguais». partes em Consequentemente, relacionado lógico Vitry seria dividida em três notastrês em dividida seria as Então, o número o Então, A passagem entre a O Na essencial imperfectum círculo culturas revela Ars Antiqua Ars . à doutrina é, – um acústicas não em essencial breves como padrão, onde a notapadrão, a como onde ele havia o modo o havia termos como três católica pode Ars Antiqua parecem .

era símbolo, lógicos, elemento ser substituído da breves ter dividido e a Trindade perfectum tal a o referência círculo relacionado Ars Nova como . A . pelo Ars Nova Ars como como – aconteceu – que estaria que – longa número onde estabelecida essencial se ao elemento introduz passa a passa desejar a tempo partes dois nota com da . 74 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 música a ls ae ua orra e dsasr ee prubm a perturbam devoção aoinvés dea evocar». eles – descansar sem correria uma fazem eles acalmar;intoxicaminvés os eles ao descansam;de ouvidos, os Nova bula extravasariana termos lógicos, a essênciadoprincípioda em é, Esse diante. por assim e visão, de objeto seu o e vê que uma como tomado visual da fenômeno o – visuais essencialmente são binário será central, suficiente termos ponto três pontos. seu o conheçamos que sem círculo, um círculo um de síntese menor A visuais. termos em diferenciação não mais , proibindo a sua execução nas igrejas: «Eles correm, e não E Por outro lado, a divisão em unidades iguais e o sistemao e iguais unidades em divisão Poroutrolado,a é sublime erudita seria definida apenas se expressão libertaria por Docta Sanctorum Docta três com pontos. desse da totalidade Philippe Igreja. tipo Ou Em de a iiã ete aquele entre divisão a , de a sua fúria contra a contra fúria sua a seja, Vitry 1325, evento: repetição para que o Papa desenharmos cada a . chamada João sístase quadro XXII Ars é 75 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 imprensa Jacques no Na articulação tempo na música se torna mais e mais precisa, possibilitando a do medida a Assim, visual. mais e gradualmentetornamais se plana sido a sua proliferação o ter fatorconsiderar geradora da pensadores técnica alguns da a levou que o – espelhos Idade Média. Musicae executada nasigrejas. título época, . É rt-e e m rtd ddcd à oioi – tendo – polifonia à dedicado tratado um de Trata-se Cem Oito – o mais volumoso mais o – a de de a época a anos anos de expressão tipos Liège Europa grandes depois, após metálicos da lançaria assistia emergência ao speculum e a mais Ars Nova aparecimento móveis o a corpus teórico corpus complexos uma espetacular , já estava sendo regularmente espelho da de explosão Gutenberg perspectiva da conjuntos , Ars Nova Ars tipicamente musical de toda a toda de musical tratado na – fabricação quando plana perspectiva de , em 1330, em , Speculum músicos visual. e tudo de da 76 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 ser teclado, tornando-se deusogeneralizado noséculoseguinte. apenas uma leitura ainda mais precisa do tempo – seriam introduzidas complicações, eliminando musical, rítmica simplificando euniformizando. notação da arquitetura. da espacial distribuição da princípios mesmos os seguindo – apenas indicativos eflexíveis. musicais de Galileu utilizada afinação As linhas de divisão entre compassos – que possibilitam que – compassosentre divisão de linhas As Até então, as A marcação de tempo na execução da música começou a Todavia, – no entre que século com – os seria haveria que mais séculos XVI, assinaturas de tempo apenas podiam regularidade um inicialmente XIII amplo no e ser XVI século encontrados a não processo partir para XVII eram – assim como padrões música do – obrigatórios, mesma de início nas normatização de do época notações alaúde barroco. mas de e 77 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 era costume, dando àexecução umrígidopadrão detempo. metrônomo de marcas rigorosas as incluir a primeiro o sido ter de papel tempo àlivre escolha dointérprete. deixava,raramente,Bach não o séculos. dos longo copistasao em encontramos que tempo de marcações As composições. suas nas tempo de marcação a vezes, muitas branco, em deixava o visualmente marcando e tempo. batuta, na transformando-se sobre bastão, Nem toda amúsica instrumental exigia marcação detempo. muitas Coube Johann No o que piso. início, das nas funcionava a Sebastian suas Gradualmente, Beethoven, partituras o regente partituras Bach, acusticamente, ao da que invés hoje orquestra a que viveu forma de foram viveu frases entre do batendo utilizava feitas entre bastão descritivas, 1770 por 1685 um a diferentes e diminuiu, pulsação 1827 e grande como 1750 o 78 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 nerd cm m msc, sa eoiaã ea muito era memorização melhor. sua a música, uma com integrada musical dotempo eacapacidade dememória. notação a entre relação a seria qual perguntamo-nos séculos, século XXI:transformação devida aumaquestão detempo. amplia para as dimensões que seriam habituais até ao início do exemplo. movimento 120 batidas Texas objetivo palavras.

– realizaram o bevro es tasomço o og dos longo ao transformação essa observarmos Ao se orquestra da formação a que Beethoven com é E um Assim, Em indicando por Nessa de Concluíram 1982, minuto, perceber lento experiência, pesquisadores , que poderia variar de quarenta a sessenta a quarenta de variar poderia que , andante grazioso andante testes cento passou que, se com a e quando música constataram vinte a alunos ser da designado batidas ajudaria passou a ser precisamente ser a passou a Universidade leitura de ainda pós por a de por graduação memorização que palavras minuto; 45 do o , ou , tempo Norte 55 com estava e por um era do de o 79 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Dez mais memória, dos Como profundamente integrado, como umorganismo virtual. capacidade dememorização. sobre as pessoas,masotempo sim. Descobriram que o gênero musical não exercia grande diferença memorização.de capacidade a sobretempo estruturado da e Atrasada da Palavra Memória Musicalmente Dependente naLembrança Imediata e desenho um comAmbientesmemorização. fator importante a paraum desenvolveram e Lauri livros precisas A expansãoproduçãoA crescimentoda num – explosivo – claro detempo facilitam amemorização. Mohler, coincidiu a anos partir no se pesquisas desenho mais estivéssemos do da com , escrito século Universidade tarde, a acerca determinação do XV, por tempo num verdadeiros lidando da William influência artigo na Estadual música, de Balach, com estratégias de amplificadores

do 1992 da influenciando um tipo Kelly Pensilvânia, fenômeno de intitulado Bowman cada música vez de a 80 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 e entidades absolutas, espéciesdesubstâncias divinas. do supremacia da convencidosreligiosos, mais espíritos lado, um Um Por tempo. do e espaço do natureza da torno em aconteceu Newton, destino, o oto a éer dsuso psoa ete Leibniz entre epistolar discussão célebre a outro, Por dos e como mais mais Newton, tarde acalorados Para otempo, sãoosseres humanosquepassam Para ossereshumanos,éotempo quepassa o CINCO pensamento defendiam debates espaço nos de antigo provérbio chinês séculos Kant, e tempo revelariam XVII e como XVIII a 81 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 que fortemente enquanto escrita a igae, o saeeiet d splua do sepultura, entre da estabelecimento no reconhecimento linguagem, da aquilo aquechamamosde tornando-as nummesmoelemento. na telefonerádioo comoa e está– superação na processo, desse A Einstein – e que coincide com a emergência de meios imateriais outra face: tempo eespaço enquanto produtos relacionais. Se surgir eliminação se passado, presente e futuro e presente passado, sao tmo nuno ocio so rdts da produtos são conceitos enquanto tempo e Espaço com – dispõe grande e a entidade não a idéia predicativo escrita do por diacronicamente revolução espaço simbólico de outro linear tempo – porque estruturado e motivo, do com história aee ugr o a emergência a com surgir parece de da tempo Minkowski partilha morte; uma , estabelecida num percurso num estabelecida , num é . apenas como precisa em fluxo o com elementos conceito figuras e, com contínuo, e ela depois estável ela uma antagônicas, que do discretos dele, mesma relação parece tempo temos de 82 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 de suporte acústicas parecem raeaet ifrainl o eclni, ed um sendo excelência, verdadeiro por informacional armazenamento incompreensível termo, tudo é inexplicavelmente inevitável – pois é inexplicável, como tempo o para tanto paralelas realidades de estabelecimento – todas parecendo selançar diante aumaraiz lógica comum. por assim e acaso, ou causalidade arbítrio; livre ou estrutura lógica. portanto, tudoestá condenado ao destino. longo para Estabelece-se aqui uma complexa equação. As sociedades idéias outras muitas tempo, o e espaço o como Tal o oto ao a ieaua ua enlga de tecnologia uma é literatura a lado, outro Por de se termo têm o agregar memória amplificador espaço. mais sem e alto a Nesse a restrições esse de constituição índice longo domínio de cenário no memória em termo uso de de de termos flutuação baixo um da e, grande de memória assim, nível de longo polar: sistemas de cenário tendem memória de destino termo, curto – de ao e, 83 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 indígena estruturas musical. instrumentotocarum ou aprendemos,tal ler comoque algo é Linguagem Secreta como issoacontece. das colheitas, o doSoloudasestações climáticas. como – paralelos tempos enquanto manifeste se que fundamental a consciência; e têm uma natureza linear, porque a segunda lei e, relações de complexos. complexo grande processos de compreensão a consequentemente,viabilizando um estabelecendo como alternância Edward T. Hall, num dos seus mais encantadores livros, texto O suas pelas cunhado – tempo o orais, sociedades Paraas brasileira de da A Categoria Tempo entre os Krahô os Tempoentre Categoria A memórias termodinâmica entre , de 1959, mostra como o conceito do tempo – do opostos, antropólogo de curto pois está e apenas Júlio presente longo César a termo diferença em Borges – sociedade – tudo, – funciona produz ilustra ainda A 84 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 então queemerge o princípiodolivre arbítrio. e hierárquico fortemente predicativo, ordem de princípio um segundo enquanto e Nas como complexo onde tudo está relacionado num todo coerente o que daquela diferente forma estruturou aindanosprimeiros anosdevida. de viverá o tardiamente pelas áreas contíguas. colonizados seriam forma outra de que neuronais conjuntos tempo do aprendidoquando desde osprimeiros anos de vida especializa conceito o idiomas, diferentes de aprendizado o único. Enquanto que para as sociedades orais o tempo é um é tempo o orais sociedades as para que Enquanto tempo de conceito um aprende que pessoa a Assim, com ou música a com acontece que forma mesma da E Aqui, estrutura sociedades onde tal cada como lógica, letradas, coisa acontece todos e cada o conceito os pessoa com eventos o de tem o seu lugar seu o tem alfabeto tempo estão funciona dispostos fonético . É . 85 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 quadro derelações com umdesenhológico específico. característico próxima por exemplo, aindanãointensamente visuais. enquanto absoluto Se totalidade uma é absoluto o letrada, e fortementevisual sociedade uma um universoao escrita,tempoda o é integradarelaçãonum todo o aproximação perceberemos seu totos

absoluto Gradualmente sentido nuno u pr a sceae oas aslt é absoluto o orais sociedades as para que Enquanto do u ipia bouaet a sa pre, para partes, suas as absolutamente implica que relativamente independente dassuaspartes. tomarmos fatalismo do resultado dos enquanto que universo antigos estão totos o na aquela totos da entidade

universo mais e chamada greco alternância mundos de ; para as sociedades pertencentessociedades as para ; próximas um tendência romano. contentor absoluta destino das Alta mesopotâmico de da sociedades Idade opostos, Voltou idéia e inevitável. é mudou resultado totalidade Média, de a onde estar

um e acústicas com Isso egípcio, e tempo de tudo , onde , mais uma um era é a 86 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 todas cnee o o nvro rl e i pouo e diferentes de produto relações especializadas, independentes umasdasoutras. sim e oral, universo o com acontece como coisas, as todas entre totais relações das consequência de espécie metáfora, uma emtermos lógicos. como soberano, e independente relações, tempo era o se saber se em estava eles entre fundamental diferença A um mesmo de estruturas de discordavam ambos pois interessante, o Renascimento, o com Iluminismo eaRevolução Industrial. arbítrio livre ao retornou mais vez nrtno mso aa ebi, tmo ã era não tempo o Leibniz, para mesmo Entretanto, entre relações das produto era tempo o Leibniz Para Por isso, eles tratavam de ummesmotipode tempo. A as tipo discussão coisas; contentor de tempo: para entre ouresultado dassuasrelações internas. Newton, algo Newton divisível ele era e Leibniz em um unidades contentor é especialmente uniformes. daquelas 87 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 forma contraditória, nummito. Um mesmo fato podia acontecer muitas vezes, e até mesmo de o com cuneiforme arcaico. especialmente muito e cuneiforme, o com gravadas e até mesmo na distribuição de informação sobre as tabuinhas tempos paralelos Quando de concepção uma entre estabelece mundo fundamentais do universo Mesopotâmico. Sol, marcando que É um conceito que está presente na estrutura dos mitosestruturaestá presentedos na que conceito um É Achtner, No mesopotâmico, dividia antigo ritos da Kunz o Egito, temos religiosos; , dia idéia encontramos e e de constituía Walter do os em forma tempos tempo as consideração identificaram cheias semelhante esta o ano; exógeno eram última do tempo único tempo a Lua múltiplos Nilo, ao como quatro um no com que coordenando antigo eixo característica os acontecia e outra de outra e formadores e seus paralelos. Egito: que ciclos no se o o 88 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 o solstício deverão. por eiiss etnets u guo seilzd eram especializado grupo um conhecidos como a pertencentes Religiosos palavra A segmentos. em horas. ou dias meses, anos, de divisão uma egípcio, no quer sumério tempos difíceis,dascolheitas eassimpordiante. ainda é aquele das estações do ano, das chuvas, das secas, dos Testamento é medidoemnove meseslunares. universo instante Normalmente as iul o ep bbio eaao no relatado bíblico tempo o visual, Mais No Isso econômico; antigo não , embora – não significa Egito, ounouyt correspondia já não e tenha a a hora que é ascensão – palavra que é derivada de lembrado at um qe eamne traduzida é geralmente que – não aparentemente sentido a houvesse, da qualquer que estrela de o unidade tempo duração Sírius, quer não de era no mais marcando gestação definida. dividida ounout mundo Antigo forte, , 89 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Para vez, palavra A delas. atrás estava futuro o que enquanto o designar múltiplos. um elementos queseriamtributados. outros ou Estado, gado alimentação, a pelo contava que forma exigidas mesma da trabalho de horas as todas contar de responsáveis porsaberashoras. termo futuro significava que termos reinou et os No Mas, Um

egípcio e significava antigos que, antigo funcionário o entre tempo a específico tempo por concepção utilizado hebreus, universo 2332 essa um . Cada que evento de razão, e para para está 2283 o Pepi de uma hebraico passado hora ele tempo específico é muito I, aC, muito delas terceiro – – e eram,provavelmente,e – os escrevia era estava distante haviam – difícil indicada sem de num faraó à que tempos de que frente três momento no da o uma tinha passado ainda captar. sexta palavras das paralelos qualidade. o dinastia, existisse cuidado pessoas preciso. Por ou Olam para sua no e

90 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 atividades humanas». tempo mns ls eedm a ecls auas e medida das sucessão de a Lua, naturais da movimentos os escalas como tais tempo, das do dependem eles menos e tornam se eles mais dependentes, – mecanização a e comercialização a relativa autonomia e extensão em ganham humanos enclaves os mais meio do seio no humanos seres pelos implantados sociais enclaves concordam pesquisas as contrário,todas abstrato.Ao pensamento um de linguagem hebraica não «a abordava hebraico: o ou fenômeno egípcio do sumério, tempo ele atravésseja temporal, universo tempo. Finalmente, natural Como Achtner, foi – sempre em que roega alertou ainda para favor Kunz a articulada indica um momento, um curto período de período curto um momento, um indica compreensão medir são de Norbert e Walter processos pouco o tempo, no Elias, contexto clarificam compreendidos. especificamente tais de «no dispositivos como de mundo a certos natureza a urbanização, (...) hebraica eventos antigo, artificiais, Quanto desse de de os 91 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 do e rnfro n iel o ep úio o nvro greco universonatureza de romano, do único tempo do ideal no transformou se semelhante àqueladescrita no com urinar de hábito então o de regularidade emintervalos deaproximadamente umahora. tem egípcios animal os porque esse – que dia observaram um de horas quatro e reproduz a – anos quatrocentos e mil três de cerca há reinou outro processo: o estações climáticas ou oritmodamaré alta edamaré baixa». antiga imagem dostempos paralelos durante aIdade Média. figura tempo id asm aea dsa dvse, etuua geral estrutura a divisões, dessas apesar assim, Ainda um a associado está e gradual forma de acontece Isso Gradualmente, No de Egito, tanto vinte por na desenho e quatro exemplo, Mesopotâmia causal local causal a antiga dasnossasmentes. babuínos, a Antigo Testamento tumba idéia , para voltar a mergulhar na mergulhar a voltar para , como representando de de no Tutankamon tempos antigo . Egito paralelos as – vinte que era 92 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 lento fabricação que tempo único, padrão euniversal. relações estáveis. de uma maneira geral, estruturado num complexo uniforme de canônicas chamadas as Eram horas. quatro e vinte cada a vezes obrigatoriamentetocardeveriam seteigrejas das sinos os que era odolivro, dasclepsidras edossinos. uma tal como existia idéia e a, ei ncsái a nrdço a enlga de tecnologia da introdução a necessária seria Mas, Também asu eto a mri gaulet a di d um de idéia a gradualmente emergir a então, Passou, No menos aconteceu século . de do entre tempo papel flexível é verdade VII, as em no pessoas que uma – substituição antigo para tinha que bula em que na Egito, uma do Idade geral. o Papa tempo natureza ao os Média, pergaminho Nos mosteiros Sabiniano pudesse mosteiros diferente num certo lidavam determinou – voltar meio o daquela sentido tempo horas a mais com ser, 93 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 do tempo, masasua percepção». um grande poder deabstração. do tempo. estrutura fonético dos acontecimentos dodiaadia. impulso – a idéia de um tempo abstrato, que estaria para além papel na Europa que surgiria uma vez mais – e agora com mais – de existência seria 1200 o is, ei smne o o nco a arcço de fabricação da início o com somente seria isso, Por Ele dizia que «o que depende da alma não é a existência Assim, Somente considerado e através predicativa, de 1280 um Alberto o – tempo do e exercício o que foi primeiro uso o físico, capaz foi Grande, do mestre mais papel, filósofo concreto de gerar que intensificado de projetando medieval São viveu o – efeito conceito Tomás entre da a do defender uma de que abstração os alfabeto Aquino exige forte anos a 94 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 possuía oalfabeto fonético. incensos para definir momentos dodiaouano. nos com a idéia de um tempo profundamente absoluto, um absoluto, profundamente tempo um de idéia a com nos contentor ou como produto derelações específicas. enquanto tempo o entre diferença a considerando mesmo mais – vez cada tornando se foi tempo do concepção a era adapoderosa metamorfose deumfluxo contínuo. oriental mundo o para tempo do percepção a permanentes, tradicionalmente oriental, universo desenhado o caracterizou que da ocidental é de natureza fortemente visual e abstrata; ao contrário A não mas papel, do fabricação a dominava oriente O Mesmo com as clepsidras, desenhadas como movimentos Curiosamente, eglad nvmne o asd, deparamo- passado, no novamente Mergulhando partir por do sistemas Renascimento, a idéia integrais de tempo e até olfativos, que alcançarmos designou como o o Newton, mundo uso única de

95 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 eo d Cmncço oo xese d Homem, do Extensões como Comunicação de Meios futuro de conceito do emergência a implica – seria não contráriocaso – relacional dimensão sua da no movimento do medição «uma é tempo o que argumentasse também otempo pelomovimento». Não dela... aspecto algum é ela então si, em mudança a ser pode Na não como dela; aspecto algum ou mudança «é tempo o qual do relacional e universo aristotélico. profano tempo do direção na desenvolveu profundo totos

sentido apenas para muito além de uma de além muito para . , moa no embora E, asal cua dfne, o e clbe livro célebre seu no defendeu, McLuhan Marshall

sua nas do podemos Física antigas antes , e Aristóteles do sociedades medir ir IV Livro depois», o movimento totalidade nos a sua da Mesopotâmicas a própria dá a asd, rsne e presente passado, definição – que era o era que – Física pelo idéia , tempo da – Aristóteles segundo medida e medida que tempo como que Os se e a

96 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 natureza perspectívica. de universo num indivíduo um torna se pessoa uma como tal um de parte técnicada da totos enquanto resultado padrão, umaespéciede Aristóteles, muitas vezes tomado como algo sobrenatural – se tornou, com duração édesconhecido nasculturas nãoletradas». tempo unidades de aplicação Desta visuais, pontos. dois entre acontece se «grandes mudanças culturais aconteceram no ocidente quando tempo descobriu mas uma mas Assim, o tempo – que, paradoxalmente, até então era então até paradoxalmente, que, – tempo o Assim, Ao contrário do que geralmente se acredita, quando o quando acredita, se geralmente que do contrário Ao se como abstratas torna resultado todo coerente todo a perspectiva plana perspectiva duração. possibilidade totalidade relativo e uniformes da (...) ação ele . Essa é a lição dada pela invenção pela dada lição a é Essa . , e cada uma delas se torna única, torna se delas uma cada e , Esse também de direta nasceu . fixar Nela, sentido de o se todas o outros tempo nosso torna do medida as tempo elementos, como imagens sentimento único universal. enquanto , não um não , algo fazem mas que de 97 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Anaximandro sumério. profundo sujeita ao obrigatoriamente, está, concreta existência a Toda concreta. lado, outro Por Tales, eosseusconceitos conhecidos como eternidade subtilmente vias por que, noção uma – humano do além para estava que

não presente Muito era palavra A Mas, no universo sumério, por exemplo, o sa abm r a eaã ete s dis de idéias as entre relação a era também Essa um

na e limite . de tempo Grécia diferentes, antes tempos . peras apeiron humano, no de também século nia iea de ideia a indica paralelos, a Aristóteles,

significa Grécia individual VI aC ficaria concretos, adotaria com ilimitado isso ou Anaximandro, conhecido cronológico. limite está como , apeiron no totos tempo profundo antigo d existência de , especialmente o qualidade. , e sentido como aluno peras universo Era tempo algo . de de o

98 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 dos entre todos osseus elementos. fuga de espécie uma com relações de rede Uma objeto. estruturais relações de rede uma – verbal não ou mundo Poucogrego maistarde, ampliaria, no seu complexo de linguagem – verbal de Anaximandro. Não quatro e partes. vinte ou doze em dividido celeste cúpula da mapa introdutorele terá– desenvolvido o ter sido antes um grande divulgador, mais que verdadeiramente dessa introdução – em relação à qual o pensador grego poderá introdutordo antigo visuais mostradores , projetando um sistema uniforme, estável e hierárquico e estável uniforme, sistema um projetando , conceito mais é refinados de gnómon de admirar dos tempo – , os nossos como já munido entre que relógios o relógios, haja os papiro sumérios de de instrumentos cognitivos uma círculo gnómicocírculo sol, e que o tal na alfabeto e é identidade as Grécia. uma idéias fonético fora espécie , ancestral Para ponto de ponto cósmicas do seu do com além – de o o 99 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 influência semanticamente, significado mudança, essência, espaço, matéria, translação, corpo, tempo, como movimento, noções permanência, dias, está nossos nos que uso em abstrato ainda pensamento de vocabulário um criaram inicialmente é faladapalavra Uma passos. dois em acontecefalada palavra uma transcriçãoabstraçãopalavrade a porquefalada,a sobre pictografias. dão mais apareceram que abstrações quase que simultaneamente. A novas palavra escrita é uma de abstração número grande o foi Alfabeto O Toronto, amigo de Marshall McLuhan, dizia no seu livro a profunda us ihs e eevliet caracterizam desenvolvimento de linhas Duas ela : físico «Certamente fluxo, do uma semanticamente, fragmentada Assim, uso e abstração qualidade, que filósofo e constante os o a uso sons o palavra mais do em Robert ainda quantidade, são do alfabeto as surpreendente fonemas representados alfabeto, falada, letras maior Logan, envolve de do que combinação, e da sons os alfabeto. as as efeito escritores Universidade a letras sem por ideografias duplo do signos significado (...) e fonéticas

alfabeto nível O Efeito razão». gregos Sob sem ou de de a 100 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 era latino, alfabeto pensamentos». semelhanteé não que mortaisaos em aparêncianem em nem prevalecepessoas, entreque e maior deuses Deus o como um Assim, especialmente rico emabstrações. Diferentes de conceitos. como opergaminho ouopapiro. unicial praticamente flexíveis um nse nvro u nse cnet de conceito o nasce que universo nesse É o e rápido meio um entre fusão pela gerada escala a É – e a e – também seguidor e fonético lentos Xenofonte cursiva todas conhecido das como meios que as . A primeira era escrita em meios pouco meios em escrita era primeira A . idéias possibilita a escritas, – geraram pedra, como que de Sócrates viveu e alfabeto a a diferentes a lapidária emergência segunda em – cerca romano, diria – que no alfabeto no que – tipos em de que de meios 400 era um de «há tragédia chamada aC escrita universo rápidos apenas e que É . e 101 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0

Originalmente, do novo meio. que aconsciência do e futuro nascimento, vida e morte esse conceito setornou universal. de idéia a nasce que também aqui Átropo que Láquesis, o mito, introduziu ovinhonaÁtica. filha a de A Então, a idéia de idéia a Então, É somente quando emerge o conceito de conceito o emerge quando somente É primeira . Atlas; moira que era e

controlavam era fiava, cada Láquesis mãe constituída pessoa destino a de segunda destino ; era Locro, início, meio e fim a setorna possível. teria a vida cadela por , a , amante enrolava a tragédia humana moira três sua de irmãs: própria Icário de – e , torna-se , ; destino a de através passado, presente terceira Átropo, – Zeus; mera que, livre arbítrio livre – ou – de conteúdo Cloto . Depois, . segundo cortava: Cloto um mera era fio e .

102 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Por que significa

verão, edaísurgiram asexpressões oed epesr edds nvras needne do independentes contexto onde elas ocorrem». universais verdades expressar podendo do intensivo uso o a com apenas É real. tempo no e real espaço no eventos de contexto no feitas ser devem oral tradição na * Sirius de caça de cães os que conta grega mitologia Terra.A da ponto localizada na constelação designando odestino enquanto expressão de m qe nia s dis de idéias as indica que , Órion alfabeto . A palavra grega palavra A Da palavraDa Sirius Os teriam subido aos céus e se transformado na estrela transformadona se e céus aos subido teriam antigos isso a as rlat etea o é ntro está noturno, céu no estrela brilhante mais a é brilhar que Robert Gregos mera afirmações , como umareferência àestrela Logan moira , ou , associavam Cão Maior moira

afirmaria surge analíticas medida , surge do verbo do surge , e pode ser vista de qualquer da calor docão Sirius de e partícula ainda atemporais ao máximo calor do que limite medida e indo marmaírein «afirmações canícula . Sirius emergem Como e européia limite . . se . , 103 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 inclusão o Trata-se tornando-os parte essencialdaestrutura dopensamento. Esses uso verbal, aintensificação dapredicação eassimpordiante. discurso do estruturação de elemento importante enquanto o como tal grego, podemos elaborar. o que dele, consciência ter podemos que desaparece, tempo rápido termo linguagem estabelecimento do á urs lmno esnii qe eim designado teriam que essenciais elementos outros Há contexto num apenas É e e alfabeto amplificando flexível, das verbal elementos vogais, de fonético permitiu em um aquecimento daquele silêncio, processo o os terão estabelecimento e princípios uma o novo papiro dinamizando sem tempo sem emergido rápida tão

do quadro diferenciais revolucionário, que, alfabeto intensificação sendo da , somente quando o quando somente , a lógico do memória intensificação

fonético artigo um da pelo linguagem, eficiente meio do de definido mundo uso com longo mais do da e a 104 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 ou naChina,quandonãousamosistema ideogramático. Haviam, estabeleciam Numa pelo estruturada rede à relação em uniforme uniformes. do verdadeira uma perspectiva plana emergir Aindaassim, pudesse que para rápido e barato nasceu doalfabeto grego. anos virtualmente em todo o mundo, como neste livro, quase três mil chamado o que econômico lenda, Renascimento depois. O teria alfabeto romano alfabeto sido perspectiva plana perspectiva Ele uma então, criado é noantigo mundogreco romano. regularmente Italiano aproximação o papiro em outras deriva do etrusco que, por sua vez, sua por que, etrusco do deriva 753 – alfabetoromano não seria mas aC todos os pontos têm um valor um têm pontos os todos técnicas aos utilizado – ainda continuaria futuros suficientemente não de até elementos – que, segundo a segundo que, – mesmo perspectiva suficientemente ponto de fuga de ponto sendo no utilizado flexível, lógicos Japão que . 105 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 pela nas fortemente predicativo. literatura de conceitos os emergir possível mundo o caracterizaria que intensidade a sem que ainda – natureza um por como um por desenhado processo um por O suportados uniformes, valores com causais relações de trama percebido pelogenial Petrarca. Tudo indicadores lógicos dessametamorfose. raízes tem emergência pr so u aea nm etuua etl dessa mental estrutura numa apenas que isso por É urs lmno, e auea ieet, revelam-nos diferente, natureza de elementos, Outros após tempo, ede uma da Gutenberg passado, presente e futuro e presente passado, tecnologia história identidade numa do sentido . estrutura quase da definida. perspectiva de dois isonomia mental indivíduo Por mil princípio, meio e fim e meio princípio, isso, anos perspectívica, num encadeamento num plana , de , to lucidamente tão , é a mais democracia lógica a responsável tarde que é – tal – – uma está , de , foi 106 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 e itrs aiti e sutrs exu e e baseada ser de deixou esculturas e parietais pinturas de realmente aoutra. Essaéamagiadametáfora. contiguidade Quando frequente Coisarepresentada erepresentação eram distintos. fotográfico. A de era essencial para apintura ouescultura. à eraredesuperposta Essa iguais. paralelas,formandounidades No uma escultura exigia a elaboração prévia de uma rede de linhas princípio superfície si, o nvro rg, tcia e elaboração de técnica a grego, universo no Assim, natureza similaridade lógico antigo do a . papiro ser Com a e Egito, não predicação trabalhada da ela e relação . como do a Naturalmente, passamos técnica alfabeto indicador entre se e servia intensifica para a fonético, o acreditar objeto, se de como similaridade realizar algum devido espécie emerge trama que possível uma ao uma e de a pintura superfície enquanto uso ilusão da verismo suporte coisa mais ou é 107 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 E aio o pre e oa gaulet, peiaã, a predicação, a gradualmente, ilusão Roma, de parte por papiro num estabelecidas complexo coerente euniforme. mas causais, relações de excelência por produto tornará se tempo o que romano, greco universo no É – espéciede Iluminismo ao entre asdiferentes medidas. relações de ordem a fornecerá que referências de organismo e passou – proporção e pela estabelecida iguais ser a unidades designando linhas de rede numa indivíduo as ad, o a ed d cnrl d pouã de produção da controlo de perda a com tarde, Mais impulso primeiro um emerge que universo nesse É da a será contiguidade, ilusão , jáemplenoséculoXVIII. conteúdo deidentidade cm aotcra as lnmne o o com plenamente mais aconteceria como , nesse da contiguidade contexto as estruturas fortemente que produz . mentais proporção perspectívico, a idéia perspectívicas implica um implica de indivíduo ainda se

108 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 plana como osdescritos no paralelos Os exemplo sobre como issoaconteceu. geradora formada porpolígonos regulares. uma rede de unidades uniformes, mas sim enquanto uma rede conceituais escultura durante a Idade Média passam a fazer uso de recursos das trevas como conhecido período num entra Europa a e desintegram Antigo Curiosamente, O o papiro,

– É então que o conceito de Egito. mas universo

e desenhos – , da imediatamente muito Sol, também, Entretanto, não-visão Lua, semelhantes Renascentista de estações as Antigo Testamento e Villard antes . técnicas agora com dela, climáticas, de aos não tempo a de emergiu Honnecourt imprensa com que elaboração mais voltou a ser o de tinham o . acontecem ciclos papel, com de são caracterizado tipos da de que a pintura idades um perspectiva substituiu enquanto metálicos clássico tempos – e tal da o 109 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 ug u nv cnet d tmo mio as iul que visual mais muito aquele quetinhaemergido nomundoclássico. tempo, de conceito novo um surge móveis deGutenberg. Com o final da Idade Média e início do Renascimento 110 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 – desde a divisão do dia e da noite, assim como a mudança das ela fosse que qualquer temporal, divisão a toda indicava que XII, surgiria apalavra moderno. E somente cerca de cem anos mais tarde, já no século palavra a surgiu mil, ano do torno em

Quando você sesenta com umabelagarota durante duashoras,você pensa queapenasumminuto sepassou.Mas,quandovocê sesenta sobre umfogão quente porumminuto, pensará queduashorasse Apenas com o início da fabricação de papel na Europa, na papel de fabricação da início o com Apenas A nossa palavra nossa A relógio hora QUATRO

. nasceu da passaram. Isto érelatividade. hora expressão

com o Grega seu sentido hôra , 111 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 e romano, num Até absoluto. A apenas oconceito de si, como modelosderelações estruturais. pelas designadas ser relações entre a as coisas passaram e uniformes unidades de presente dia ou da noite, também queria dizer estações seu Novamente,

escultura sentido contexto O . a predicação tempo climáticas, partir então, deixaram moderno, e, otu sr osqêca a ço inserida ação da consequência ser a voltou do portanto, sendo tal final os voltou de indivíduo como indicando anos , tomando cada coisa como modelo em da ser a passou sociedade Idade ou tinha elaboradas a , como otambém ode ser os exclusivamente acontecido Média meses. a intensificada ser agora mais algo a as Quando partir , indicando o medidas acústica, tão no universo de uma relativo e ela uma surgiu na assume fração gênio a pintura tempo noção trama como greco não . do o 112 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 princípios daperspectiva plana. Norbert civilizatória altamente especializada. transformam individualmente sobre o caminho que os conduz os que caminho transformamo sobreindividualmente futuro ou presentepassado, erameventos tais quais os para sujeitos presente sobre esse fenômeno: «As linhas de demarcação entre passado, predicado futuro e Quando fundamental daaudição. um concepção de tempo enquanto de emerge tempo continuum é nã qe mre a emerge que então é E se

a – girava em torno do torno em girava transformam e ; figuração equivalente pai, filho e espírito santo espírito e filho pai, futuro cm é cnee o a icoi, elemento diacronia, a com acontece é como , a Elias sociedade se fez do modificam ou em uma tempo são termos se observação antes torna substituídos antes história enquanto constantemente lógicos e do e ; mais e início, meio e fim e meio início, depois nuno tecnologia enquanto depois visual muito ao por rsne passado presente, opera dentro de sujeito, verbo e verbo sujeito, outros. . Apenas essa Apenas . e interessante predicativa, porque Eles e aos e os se 113 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0

nos momentos em que as sociedades estão mais intensamente que corre sobre uma futuro e já nãomaisexiste, naquiloqueseriaoseufuturo. enquanto futuro, falamos e constatamos o passado quando ele realizase apenas passado vez,o Porfuturo.sua deixará ser de morte à nascimento do conduz que caminho um das gerações». do Apesar visual emtermos lógicos. quase futuro nascimento O conceito de m tl oã d tmo enquanto tempo de noção tal Uma abordagemEssa uma de apenas concepção possibilita a emergência do conceito de um presente um de conceito do emergência a possibilita da acontece à sua morte metafórica, passado, presente e futuro aparente linha detempo enquanto e coletivamente consistência, transformaçãosobre individual é claramente passado . através – essa rsne passado presente, quando apenas se impõe contraditória. figuração, é fortementeé da ele sucessão existir, uma O 114 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 1925, polémico Série B A Série Naquele A Série nada maiséqueumaincoerente ilusão. revista na McTaggart McTaggart eoutro deBertrand Russell. fundamento primeirosespecialmentee dos XX, século do anos tendo como de antes eodepois visualizadas Esses tempo estudioso faz referência àabordagem e indica a formulação de formulação a indica Série B Série artigo

gerou Mind . dois dois Quando texto, . com m 98 MTgat eeda u o tempo o que defendia McTaggart 1908, em de para a compreensão do fenômeno do compreensão a para tipos foi textos uma Hegel um o é o título de verdadeira o essenciais: filósofo filósofo ouvido e abordagem professor A Irrealidade do Tempo passado, presente e futuro e presente passado, soberano, inglês Inglês batalha antes edepois um de em que de introduzia Bertrand John relação prevalece intelectual viveu McTaggart . entre Russell. ao a , publicado noção a tempo conceito idéia a 1866 partir Num Ellis . A . . A . do de e 115 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 A tempo, – portanto, Isto é, o deixar jamais poderia momento nenhum permanentes, relações de como real». contém tempo do natureza verdadeira a e mentes, nossas das ilusão tempo em passado, presente e futuro é apenas uma constante da indicadora portanto, e, paradoxal mesma irrealidade dopróprio tempo. si em é ela tempo, o sobre completa teoria qualquer de estabelecimento instância, como «parece-me , eud ee abm a também ele segundo E, «Acredito que nada que existe pode ser temporal e que, a considerando Embora de e apenas real agora que existir, impossível o tempo é toda – produto do igualmente que distinções nem a a é dificuldade de Série irreal. poderia existir, da uma A antes e do depois Série (...) é se Série A Série dificuldade pois no essencial ...a B», tornar sentido éi B Série «como distinção mas como essencial para o para essencial como em – para continua de em

a outro seria, – não poderia se Série se

de tomar a tomar natureza posições momento». em B McTaggart depende o a tempo última Série do no 116 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 naturalmente depois, podem ser através de vários pressupostos. Um deles é que eventos podem totalmente é anterior nenhum é, isto tempo, no sobrepõe se grupo depois a apenas via, Tempono A nãohátempo». existir é em si mesma um paradoxo. «Assim concluímos que não pode mover seguintes com bem todos etad usl, e auo eceei mio anos muitos escreveria aluno, seu Russell, Bertrand Ele

Série –seriaadmissível como verdade. no em ser ao ordenados. tempo, , onde argumentava que os instantes no tempo não tempo no instantes os argumentavaque onde , inicia duas eles. 1935, outro. objeto B quando Série B Série definido o propriedades: (...) um pois artigo 2. de A Nenhum artigo

Não – não existência inevitavelmente construção como a defendendo significação existe que há, evento um todavia, tinha 1. Série de Qualquer matemática grupo instantes como fora que A, do implicaria qualquer porque do de tempo «um título grupo dois eventos pode e instante sem Sobre a Ordem que, como a membros motivo, se Série ser uma sobrepõe tendo por provada antes e antes é A, Série mais essa seja que do as 117 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 ideais verdadeiros. outros antes, em 1914, Bertrand Russell dizia: «Os argumentos para argumentos «Os dizia: Russell Bertrand 1914, em antes, e depois evento algum de início no existem que eventos os todos que possível for lugar,se qualquer em instantes de existência a provar de ausência de tais possibilidades, eu não conheço qualquer na forma Mas, provada. ser pode instantes de existência a eventos, para métodos existem quando também e ordenada, bem ser pode lógico alcançados. nos durante tal período)». aproximarmos a Em Isto é, a ou construção lógicos, começaram (ou , poderiaindicar aidéiade empírico, Misticismo e Lógica Misticismo no (...) Se seu Série A para Para eles fim) de a indefinidamente, para sintetizar: os seria impossível – apenas a cessar certos não continuem quais, supor o tipos (ou são, quando tal ecio as e it anos vinte de mais escrito , que tenham de durante os como tempo esses séries mas instantes toda existido . veremos, pressupostos um nunca bem a classe período serão ordenadas Série B previamente poderão de é possível eventos quando apenas , sejam antes ser de 118 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 prática Entretanto, inteiramente sentimentos sentida o vemos agora que ele é, e o que agora é futuro deve ser apenas fixo. inalteravelmente está passado o que enquanto poder, nosso mas mão o passado, o futuro está, em certa medida, sujeito ao sentimentos nossos os que por perguntamos nos visto quando ser imediatamente pode que caso o é Este verdade. à relação em que o para essencial é tempo ao escravatura da emancipação certa uma e presente, o como reais tão sendo como reconhecidos dos mundo o que sentidos e irreal é tempo o que de controvérsia a defendido e que sem pensamento Mas, nós importância do de é algum veremos – qualidade que ilusório há em em no prática: algum relação teórica, qual relação filosófico. dia deve, da ser todo sentido o os entre realidade. ao quando tempo ao nossos mais eu passado o futuro. A passado futuro – penso, importância em mais é se desejos uma Passado A relação são tornar será fácil razão ser e tão característica futuro, apenas podem de visto passado. diferentes para aos e se do futuro sentir como portanto, essa nossos tempo aquilo afetar A diferença devem dos do superficial falacioso. diferença o que desejos que é nossos futuro não mais nós ser ser é é 119 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Quem acima busca a sensação do paradoxal.sensaçãodo a McTaggart primeiraviveuépocada a chamados os há isso, Por o entre tempo com Alguns assumiram ambas as séries como fundamentais, mesmo o é que do da defesa na avaliar toda acorrente dotempo numavisãoabrangente». conosco: uma diferença intrínseca, mas apenas uma diferença na relação a letradas, diferença todos do Para Rapidamente se formaram dois grandes grupos opostos na . da quiser antes e o depois o e antes sentido a tirania para estrutura os as tempo de ver paradoxos, Série A Série sociedades a atitude dos contemplação realmente do . tempo Do desejos visual como fundamental para a compreensão a para fundamental como em outro, – é a noção fundamental do tempo. do fundamental noção a é – para acústicas, . normatizou eps paralelos tempos De relação o práticos, mundo, se filósofos um imparcial, compreender lado, ao a subir deve as passado éi B Série agruparam-se defendendo relações, ele aprender com . deixa td girando tudo – Nas o o e significado pensamento ao eliminando sociedades de a a futuro, filósofos Série B Série superar existir... do e . 120 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 e Heather Dyke entre outros. Williams, ficaria inexistente. pns o apenas o tempo emergiram. A inerentes àsduasconcepções básicas detempo. emergência Craig McCall, Nathan eletricidade. , Bertrand filósofos entre Nessa William Na conhecida Oaklander, George batalha Adolf presente outros. Russell, como Sendo da grande Não Craig fotografia, Grünbaum, Schlesinger, do Quentin admira Do

tudo como Robin ficaram existiria, século elaborou batalha outro presente presentismo Le do que XX Smith, de lado, de John todo Poidevin, telefone, sobre Michael uma um tenha idéias, , os paradoxosos , apontados por os Charlie o Jamieson lado, teoria a chamados diferença resto percebido . do Hugh Tooley muitos Segundo os Dunbar da impressionismo seria chamados Carswell Mellor, Série A Série entre Teóricos B e conceitos simplesmente os William Broad, essa McTaggart

paradoxos Donald pura Smart Teóricos teoria, , eram Storrs sobre , que , Lane e da C. e 121 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 verbais), queexclui aexistência deuma‘totalidade defatos’». enquanto é presenteo e tese,passado o apenas existem, futuro.o não Ele como conhecido princípio de relações. A compreendida ser pode apenas enquanto tempo do questão a toda ao instanciado, sucessivamente real mundo um de modelo esse como McTaggart «a e aberto doutrina invés B . Também aa ihe Toe, tmo e eea eud o segundo revela se tempo o Tooley, Michael Para Quentin uma Segundo , inexistente. O futuro seria apenas uma pré-visão, que de presente diferentes estariam sucessiva do uma Smith devir para ele, existência . Mark propõe automaticamente objetivo atualização tipos um fato Hinchliff, futuro aberto futuro de atemporal uma pode presente, passado fórmula da ser assim história graficamente (no eliminados. ou . Isto é, segundo esta segundo é, Isto . num híbrida como sentido futuro do

infinito acredita mundo para aconteceria de Para mostrada as número tempos real. Séries Craig, Craig É 122 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Craig, ponto devista daeternidade». mundo o descrevem e presente seu o transcendem que verdades agarrar pode você tempo, um mundo que está se tornando nisto ou naquilo. Em qualquer será o que ele será: o mundo tem sempre a propriedade de ser futuro o forma, mesma Da aquilo. ou isto sido ter a já de sempre propriedade terá mundo o perdido: ser pode nunca passado o «O mundos possíveis. tempo entre passado, presente e futuro, mas sim de diferentes trataríamosnão momentosqual de transitandode linha numa acontece enquanto passado. paradoxos passado Para John presente, ainda apontados Bigelow propôs Bigelow não não mas mais existe; tudo cada existe; por mas seria, presente uma McTaggart: mas há solução assim um ainda u sei aeternitatis specie sub seria sentido como a há para aeliminação um hipótese um no mundo para sentido qual segundo Hinchliff possível: o no futuro qual do , dos e a 123 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 quase exercícios denatureza exclusivamente linguística. hipótese da Smart com verbal linguagem da princípios os segundo orientadas estão batalha depois na encontradas contradições possíveis as de realidade coexistentes», segundoDainton. novamente, umparadoxo. de presentes realidade outros aa eovr se iea Bry ano poô a propôs Dainton Barry dilema, esse resolver Para Mas, Curiosamente, No e –defendida porRussell. e, Hugh de mais final se filósofos , então qualquer relação temporal entre eles seria, um consiste tudo Mellor especificamente, do presentismo composto presentismo século fosse – – pelo todas uma e exclusivamente mais XX, menos Nova Teoria B Nathan as especialmente da questões em escrita. Oaklander duas . Assim, «a soma total soma «a Assim, . uma , de forma a eliminar muito São, éi B Série dessa contínua

junto propôs, muitas breves – formidável a sucessão Carswell ne e antes vezes, fatias junto 124 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Bertrand Russell,otempo éumaentidade concreta. não podem serresponsabilizadas pelassuasações». que realizouque ação.aquela Isto responsabilidadea é, pressupõe uma ação passada, então ela deverá ser a exata mesma pessoa verbais) tempos de sentido (no Atemporalidade e Moralidade Pessoas, os Para existe. não A Teóricos chamados existe.Paraos não existe ou tempo o que acreditar visão’. pessoa sentido da responsabilidade: da mudança, mudança. uma Mas a grande divisão entre os dois grandes grupos está em Em 3. não

de segundo pessoa Portanto, MTgat saa et e tmo simplesmente tempo o e certo estava McTaggart , 1986, tempos é porque 2. uma Todavia, é Delmas uma o «1. entidade sob verbais) TeóricosB qual não Se entidade uma de existe Lewis uma a visão acordo Série abordagem duradoura , seguidores do pensamento de pensamento do seguidores , pessoa um lançaria duradoura do B com tal eliminaria tempo tipo é ou a atemporal responsabilizada um visão de persistente persistindo – a artigo entidades o Série atemporal princípio as chamado B pessoas através através – nessa ‘uma por (no da 125 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 entre O Varela mas, não se trata de uma , lo ua re, u rníi d dfrniço coincide diferenciação, de com princípio ou ordem, cuja algo é, – parece estar baseadanodesconhecimento da da tempo». atemporalabordagemdo a rejeitarrazão paraconclusiva uma tem ações nossas pelas responsáveis vezes algumas sermos como interação com outros sistemas semque perca aidentidade. conceito autopoiesis a a seguidores Autopoiesis princípio o desconhece que argumento um Trata-sede Assim, Indo sua em impossibilidade própria 1972 foi um Lewis introduzido . Aliás, curiosamente, toda a gigantescabatalha a toda curiosamente, Aliás, . e pouco

da significa organização. significa conclui Série lógica além, auto-regulação por algo que A etimologicamente e de Humberto «qualquer Assim, defensores que significa união é em esse entre ou Maturana dizer, si filósofo da algo a auto-organização os organização, Série auto dois pode autopoiesis ainda, que e B princípios criação Francisco estar acredita – que assim isto em . – a . 126 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 dele. si assementes easchaves dotodo. trouxesseporçãoem tal se como estudada, ser pararealidade ao subjetivo abordagem sua a evidente é atenção, mais com tomado Interior livrocélebre puramente algo como mundo, subjectivo, Mas, do isolado está fenômeno de umprocesso cognitivo. certas funções sociais bem precisas. Ele emerge como resultado orientação elaborado pelo ser humano para o cumprimento de de meio como aparece não – formasdiversas mais suas nas – mesmo sistema. autopoiesis em permanente Como E, ao contrário do que algumas pessoas pensam, o cm ets e 83 11. em e Husserl, em Mesmo 1917. a 1893 de textos com , como indica a possibilidade de ser e de não ser,não estarde de e ser de possibilidade a indica íntimo se isso Sobre a Fenomenologia da Consciência do Tempodo Consciência da Fenomenologia a Sobre ele uma interação não e tivesse espécie interior significa definido e de – mudança, como projeção dizer uma desenhou que mas do porção o objetivo, continuar tempo Husserl delimitada fragmento enquanto sendo no tempo seu da o

127 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 assim, Charles estudo científico dasestruturas essenciaisdaconsciência. aconteceram coletivo total o dizerquero eu phaneron por e phaneron; do descrição palavra da de chamou que ao – fenomenologia Derrida, eFrancisco Varela entre outros. possibilita Maurice como sentido h Ie o Phenomenology of Idea The Martin dud usr é osdrd o uddr da fundador o considerado é Husserl Edmund As primeiras conferências de Husserl sobre fenomenologia uma presente de Merleau-Ponty, uma fenômeno tudo abordagem em Heidegger, , Sanders e separação 1907. influenciou na o que mente, faneroscopia

e Husserl Peirce que está Jean-Paul fenomenológica. Kurt artificial completamente decisivamente significa de pbiaa postumamente, publicadas – tinha tinha G alguma ö

– del, Sartre, entre do a luz uma fenomenologia Paul Grego , pois apenas a visão a apenas pois , forma interior Emmanuel «Faneroscopia muitos idéia independente Ricœur, phaneron ou e semelhante, pensadores exterior em Levinas, Jacques como algum raiz , é e, do o a 128 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 objetivo... «Intencionamos fundo, assunção, Na da possibilidade de uma intuição do tempo e de uma verdadeira da percepção, da memória, objetos dos temporal caráter do tempo, qualquer em como isto,análise a Inerente tempo. do consciência qualquer e todo de base conhecimento. Tal a era experiência a Husserl para em 1903. que corresponde ou não a qualquer coisa real», escreveu Peirce estivéssemos Husserl estava atento ao mundo enquanto pensamento. estivéssemos fenomenológica, e sua (...) como estipulação da assumindo Quando expectativa, reflexão fazer para estudando falamos e o Charles uma sobre está convicção fluir pode a apenas do análise da o completa de tempo Sanders tempo, análise fato em as fenomenológica condições objetivo parecer relação da exclusão Husserl Peirce, consciência e como ao subjetivas então, alertava: também de tempo se toda no do da já 129 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 experiências O a coisa emsi. ao conhecimento – se o fosse, não haveria conhecimento, mas de formação de processos aos conhecimento, universodo ao pertence mundo, o compreendermos de forma chamada a Toda fenômeno. duração aparecendo,tempo a aparecendoo sim diante,mas por assim de cognição do tempo. O que aceitamos, todavia, não é a existência com lógica eàestética. são Em sobre tempo objetivo através daanálisefenomenológica». um dados o raiae ocea aas itiaet permeável inteiramente é jamais concreta realidade A tempo mundo como conhecimento fenomenológicos. última nas objetivo. aparecimento. tempo, quais instância aparece Apenas a é, existência pela (...) (...) tudo eldd objetiva realidade se o sua temporal Mas pode As própria de apreensões o nenhum descobrir uma que no natureza, duração sentido

conhecemos deles temporais, alguma etne à pertence schemata tem objetivo, física, sempre coisa a ver , à , as é e 130 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 e tempo tempo, epistemológica seu ser empírico, e a sua origem neste mundo, nada disso nos disso nada mundo,nesteorigem sua a empírico,e ser seu comunicação, a mesmo até ou simplesmente nãoseriapossível. arte a como tal ciência, a e cognitiva, algo fosse se estabilidade haveria como não então diverso, separado,epistemologicamente Se ser dele pudesse se objeto, para mostrar como issoacontece. parcial. do sobre sujeitos tempo. a Entretanto, Husserl trabalha a trabalha Husserl Entretanto, Uma possível ontologia do tempo é uma curiosa ilustração objetivo, essência isto físicos, pois o Que significa fenômeno sobre trataríamos essas que da e experiência... que que elas a experiências possibilidade elas estamos pertencem nada têm aqui (...) o tivesse interessados ou seu são ao Em da ali experiência espaço, mundo elas experiência relação de a próprias sistemas ver das em a ao sua : «A questão «A : com problema coisas experiências é fixadas eficácia, a fechados questão o físicas seu no do o

131 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 acreditamos, com ofenômeno. resultado. o certeza com sabemos não mas – experiência de trataria se final. no sabemos nada qual do acerca mas início, no conhecemos risco perigo diz respeito enadasabemossobre isso». significado acontece Sabedor artificialmente, do mundoexterior como umaúnica entidade. o ohcmno A conhecimento. o , Conhecemos A compreensão dessa aparentementedessa paradoxalcompreensão divisão A Toda palavra A

a mesma com indica experiência as interior disso, experiência aparências, raiz a os idéia passos etimológica. é a manifestação do mundo interior e interior mundo do manifestação a é e Husserl de exterior experiência iie o o termos os com divide operacionais colocar para fora para colocar com o separa, – Num subjetivo, concentrando-se mlc fzr lo que algo fazer implica certo – caso metodológica , de , com sentido, contrário colocar em colocar aquilo perito no o que que não seu e e 132 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 portanto, e consciência, que é mais nada tempo do acerca idéia a toda quem para Husserl na por adotadaintegralmente foi que fundada idéia – Franz está consciência a toda que defendia agora, numponto-de-tempo». inalterada persiste não sensação primeira a se apenas aparece sucessão de representação «A tempo: o sobre visão sua a construindo da princípio autopoiesis o mais vez uma resgatar faz-nos – pensamos o entre interior e exterior – que original; Husserl a exemplo, O (...) momento. que ...a está intuição isto um intenção na . é, (...) implícito Bretano, ‘agora’ parte consciência se Surgem ela de – do é uma daí aparece continuamente filósofo nesta clássico da a extensão duração, mas flecha aparência? não existe e, que texto é junto do modificada a foi de sucessão de tempo, modificada com e professor tempo Santo Numa existe ele, pois Agostinho e de acontece , porque assim sucessão, um as de a de uma mudanças. intenção momento ‘passado’. intenção Husserl, forma e num por vai é

133 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 classificando passado continua oqueeleé». muitas vezes fechados. ponto-de-tempo porque o real presente agora é tomado como um sempre novo mas tempo,apenas no lugar seu o muda não trás, para empurrado suposto que é trás para afunda quando ainda e tempo; no lugar seu o constantemente muda trás, para afundando objeto, o permanentementeestando coisas as como explica por excelência algo direccional. nós no memória passado, somos preserva A análise de Husserl é curiosamente visual, dividindo e dividindo visual, curiosamente é Husserl de análise A Husserl cria um diagrama para compreender aquilo que aquilo compreenderparadiagrama um cria Husserl a sua primária, aparentemente e cada distância o alerta seu objetivo, elemento lugar para que do no um está enquanto levados real em tempo. curioso presente sendo fases, a uma que Na paradoxo: fluxos continuamente agora. relação o verdade, momento e departamentos E de «Neste este o antônimos: afundando objeto temporal é o sendo ponto caso da

134 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 mudança som a agora cada curioso contínua? dos estrutural parte nossos seres. como desejo, nosso do independente é contínua». diferença que pertence a uma nova dimensão. E esta diferença uma apresenta, se entretanto original diferença uma caso, o carregarfor isto tudo e se mesmo – etc., apreensão mesma intensidade a precisamente qualidade, de momentos aos agoraconteúdomesmo o possuir apreensãode como respeito partir continue um Nessa Husserl é a, id asm cm pd ua ieeç ser diferença uma pode como assim, ainda Mas, momento: já de de não passado Mesmo Santo nós onda aponta completamente nos – uma de Agostinho ser imaginando e que, divisões portanto mudança para perceptível, como uma – e também ele classificações inalterado Husserl um que mudança comenta ainda som está argumenta, parte que sempre assim ao íntima, que Husserl continua ponto de se acontecendo, «ainda um interior cada o da revela contínuo, novo, – menor que ainda novo um em o o 135 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 A é opresente. tempo nada mais é que o passado determinado pelo limite que verdadeiramente Trata-selimite».visão um uma presenteé de o presente.E no ou dos processo: modificação como umemesmoponto-objeto individual». novo ser, elamesma,umcontínuo! sujeitas passado temporal uma que seus diferença ponto-de-tempo, e om mio neesne Hsel eah esse detalha Husserl interessante, muito forma De um cria presente realmente agora «cada Husserl, Para as abordagem B a significa textos «Cada objetivamente nossas um pode processo de tempo poética perceber mudanças 1893 de ser que Husserl percebido parte biológico conectado ele – um se tudo subjetivas declara realiza de presente é o declaradamente um que é de com um que rapidamente contínuo, permanente percebemos estão, A A passado «perceber junto e um eventualmente, mas C com que pertencente visual. no mudança, enquanto não um um fluxo termina exato pode fluxo Num de 136 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 momentânea quando se Num indeterminavelmente simbólico» ato num transformado inadequado, assim é culminante. perceber ponto de o passado mais ato O é não agora anterior o e forma, agora agora visual poderiaimaginaralgo semelhante! Somente assim. percebemos fato,nunca de Mas, som». a som passo, a passo percebo a Eu melodia. uma medida, uma percebo «Eu próximo o como B experenciar trás, para empurrado ser de processo a um aproxima implica um novo perceber do perceber novo um implica o perceber o porque passado, seu o para voltado está Muito curiosamente, ainda nesse texto de 1893, Husserl passado Husserl passado uma de texto então ou pessoa Charles mais define fase e de num assim distante de 1905, três com Sanders intuição: ato tipos por uma essa pictórico etc.; Peirce diante»; de estrutura as semelhança fases significa fases quando agora e, no e, de finalmente, mental tempo: mais de uma diferente uma de intuição perceber

afirma ainda à «1. frente, fortemente que do em é Intuição A objeto «todo maior e, algo que no 137 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 unidade uma Individuação apreensão». multiplicidade neste apreensão de unidade a que em medida na momento, um a As fases 3. experiência. da intuição da – aparências das fases não à melodia; e isto tem as suas fases. Há as fases de aparecimento, ponto de etc. 2. O momento do objeto, a fase temporal do objeto: dentro concreta parteprimeira a sendo como sucessão em tons dois primeiros dos percepção a tom, primeiro do percepção a exemplo: por melodia, uma de percepção a Tomefases. suas as tem como assim temporal objeto um mesma ela é intuição A temporal. cada certa objetivas momento o oao o célebres os tomamos Ao da fase tem da extensão formação melodia, uma e usr, srts m 95 deparamo-nos 1905, em escritos Husserl, de no em precisamente sentido as correspondente 2., da envolve temporal, as a intuição, percepção quais precedente a na todas, a são parte dentro unidade aucio Seedr sobre Seefelder Manuscritos multiplicidade destinadas da aparecem – concreta primeira assim, desse da apreensão; ponto simultaneamente se respectivamente na pausa extrairmos de sua momentos- ‘aparecerá’ melódica contínua e esta um 138 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 através incidências utiliza quando Mesmo heterogeneidade. pura é duração a Bergson, Consciência da Imediatos Dados os Em livro seu lançavaBergsonPariso Henri em idade, identidade». real o que se prolonga através do tempo é real; o tempo muda; uma série de diferenças temporais não é novamente no tempo, enquanto tempo, não é qualquer coisa que dura ou que com era qualquer que toda . essencial preenche a (...) a afirmação o e da sucessão não termo ...na tipo 1927, série . inclui e continuidade ‘continuamente’ de – Bergson quando sucessão de o implica sucessão qualquer ‘tempo’ que «o Husserl afirmava , algum é universal

contínuo-tempo coisa no da no mudança o tempo, tipo tinha sentido de tempo que . Nele, é idêntico de algo sessenta não pois simultaneidade. é de nós a diferente. real

conteúdo temporal existia, questão não uese d co- de sucessões enquanto que ‘confirmamos’ . e O idêntico é o é idêntico O é se Ensaio sobre Ensaio oito ‘algo realmente, prolongue do Mas anos real’. ordem tempo tudo Para de O a

139 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 resgatasse, sao epesms drço nuno rlnaet, e prolongamento, enquanto duração a expressamos espaço, outro;poucaspalavras,do em lado ao projetamos tempono o um mas outro, que um mais não simultaneamente, perceber pura;justapomos estadosnossos consciênciade formade os a o nosso desconhecimento na nossa representação da sucessão idéia do espaço, «mesmo obcecados por ela, a a comintroduzimos familiarizados Assim, espaço. com pelo contaminado tempo qualidade com oseuobjeto. que separação entre o estado presente uma e os estabelecerestados anteriores» de – o abstém se ele quando viver,deixa se Eu nosso o quando consciência estadosde nossos dos sucessão a idéia do espaço. A duração totalmente pura é a forma que toma de fato,de «Há, duração,concepçõespossíveisda duas purauma profundo tempo Mas, qualquer seria, Por outro lado, segundo Bergson, também tomamos o tomamos também Bergson, segundo lado, outro Por para de para mistura, alguma Charles e de e além forma, e tempo humano tempo Sanders outra disso, os onde antigos Bergson Peirce, intervém

– conceitos o dois define ícone, tipos

furtivamente a Sumérios – relação de como tempo: de de se a 140 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 que era não publicado Merleau-Ponty menos No de vinte anos da publicação do livro de Bergson, Maurice das idéiasdeMcTaggart. origem a indiretamente, que ainda esclarecendo, – espaço...» sucessão E de ordem certa uma de simplesmente apenas ou duração, na Genial. instante». penetrar.Sublinhemos se sem tocam se partes as onde corrente, uma de a sucessão que mais será sucessão, Bergson no contraditório sucessiva, em seu toma tempo, que 1945, famoso daria para continua: e esta que mas último implica a nós sua supor última tende livro simultânea, a visão, «A ano forma ela eoeooi d Percepção da Fenomenologia uma apesar imagem idéia da própria sempre de Segunda sucessão, de do de uma implica tudo uma antes a poética representação linha Gerra a que série e um a do contínua e percepção, nada Mundial único reversível depois, brilhante mais e ou do só e e , 141 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 mundo como antigo E como umaforma idealmente separável dasuamatéria». Para surgiria cerca decinquenta anosdepoiscom ociberespaço. e exterior, como se prenunciasse o conceito de processo, não havendo mais uma clara separação entre interior fenômeno – tal como para Peirce – está no todo, na interação,algo no fenomenologiaera tratada interioro comosendo indivíduo do ele como tal passaria, que visão uma – tempo do questão a sobre tempo pelos outros filósofos dasuaépoca. enquanto relativamente uma o otái d qe cnei cm usr, ne a onde Husserl, com acontecia que do contrário Ao futuro que e Merleau-Ponty o na ele variável tempo e noção «há filósofo, um mais continua separado presente da do Natureza tempo verdade incompreensivelmente continua: o recente, do considerado, mesmo exterior, nas em «Há personificações si o porque ou, presente um para à à estilo maneira maneira Merleau-Ponty o tempo real pouco passado é temporal um míticas científica, kantiana, passado notada é , que um do do o 142 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 de obrigados zonaa onde osereaconsciência coincidem». é presente «o ainda ou mundo»; no presente é futuro, ou eternidade se alimenta do tempo»; «o que para mim é passado Merleau-Ponty qualquer outra consciência para ter consciência dela». InternoTempo a palavra Heidegger,diz como ou, um além dela mesma, dado que há no coração do tempo um olhar, tempodo tratadadimensão é visada ou cada dado que dizer realizar,vale se a passado um mesmo e próximo natureza

transição»; citando E Augenclik e como do a um admitir tempo: possater umsentido». futuro de Husserl, Merleau-Ponty nos diz que somos somos que diz nos Merleau-Ponty Husserl, de «o significa or a eoeooi d Cncêca do Consciência da Fenomenologia a Sobre sentimento «uma «a recente, nos piscar deolhos ‘síntese’ consciência dá augenclik o magníficos de futuro do eternidade , que qualquer um qualquer tempo . como enfim não insights outra coisa para é é tem é um uma hipócrita, por quem por atrás or a sobre presente síntese de si a 143 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 vida eflecha,napalavra Suméria ‘invenções’ daconsciência». Mesopotâmia. de conceito do natureza da sensorial. É tempo nadamaiséqueaforma daconsciência. Ele do Uma para civilizatórias passado, Não uma Tal como para Husserl, também para Merleau-Ponty o Merleau-Ponty para também Husserl, para como Tal fascinante não menos reflexão sociedade nos mas acredita leva, encantador sim refletir mais inevitavelmente, enquanto profundamente na sobre cuidadosa memória lembrarmos tempo o uma ti . que o og ds mutações das longo ao «intuitiva como será sobre uma pós-visual da a vez associação noção um a mais metamorfose realização receptáculo de e à tempo Antiga trans- entre de

144 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Esseera osentido maisprofundo davida. – masumarealidade. animado do marca a outros feminino masculino, do marca a uns hoje trazem e inanimadasaindanãoexiste. e Norbert futuro

compreender aextensão dosentido de inanimado?» tomavam fortemente antigas Isso significaria «O fato que muitas denominações de objetos inanimados qio qe m sceae r ltrra considera literária pré sociedade uma que a Aquilo quando

assim não é apenas uma pedra, um objeto ou um símbolo um ou objeto um pedra, uma apenas é não como é acústicos, certamente – como Elias Elias esses que vivo mostra uma continua os ou uma objetos membros ‘animado’ nítida vestígio clara como o eram diferença seu divisão entre das aquilo de pensamento percebidos sociedades entre um animismo os entre que povos estado passado, presente coisas tomamos como no pré . do sentido de animadas literários, pessoas. passado coisas como de 145 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 de Saussure. de Carneiro os seguindo – diacrônico e sincrônico categorias: grandes duas damo-nos conta damesmacondição. objetos, sempre presente nosritos, nosmitos enascrenças. povo o para Kraho que claro deixa texto seu O sociedade. aquela Outros Em entretanto, junto princípios Charles aos Claude o Ao analisarmos os mitosAo analisarmos e contos egípcios, sumérios, ou

– animismo com da 1978, índios Sanders o Cunha de o Lévi-Strauss fenômeno objetivo por Saussure Kraho é parte da realidade, que está para além dos Peirce exemplo, realizou – de do para que classificava publicado compreender tempo um a do a antropóloga sua universo trabalho parece semiologia. no o tempo livro o verbal estar muito que brasileira s ots os e Mortos Os é mitológico mais Na de a interessante morte Ferdinand realidade, Manuela próximo para em 146 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 pareceestar sempre enfeixado númerono o que envolve o tempo, enquanto possível existência concreta, tudo depois; e antes ou futuro e e passado presente, processo; contentor repulsão; e atração dissipação; e concentração diagramação a onde e presente efuturo dissipação, é tudo onde essencial, condição sua a é tempo o onde animada realidade Vida lu cuntu nunmetto tempo (numahistória o tempo não tem tempo) Ti indica as idéias de e assimetria aindanãoestá sedimentada. vida do TRÊS e de tempo; antigo provérbio siciliano, naItália flecha ordem , dois no sentido , mesmo sendo mesmo , e entropia; passado, de uma 147 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 relação profundamente simbiótica. A sumério. Cristã, era da antes trezentosanos e mil de cercaprovavelmente, de no de vulgarmente chamamos que a civilização Não daquilo nascimento o acádios, numa relação quedurou cerca demilanos. os e sumérios os diferentes: raízes de diferentes, totalmente A número uma qualidadee,assim,nãopermitindoexplicação. os antigos Enuma Elish Uma pista para compreendermos a idéia de e nos dois própria versão , sumérios, foi leva

e a a partir que , poemadacriação. dominação a mais civilização um nasceu da é passado o fusão antiga conceito de na mesopotâmica simbiótica um antiga muito que de povo tempo profundo mais Mesopotâmia, nos por entre antigo, outro chegou terá duas que seguramente tempo surgido sociedades é , presente significou mas datada, entre uma do 148 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 cósmico essencial coisas. presente emtudo oquenoscerca. entre osanosde973e1037. viria aserconhecido como constituindo passado, no profundamente mergulha tempo o E tempo. do Persa seria apenas

estabelecido No No Avicena Ibn De fato, o conceito moderno de de presente poema, na poema Sina, natureza uma formação identificava também o sumério, espécie no em ser geológica. século todas humano das conhecido de o tempo profundo a XI coisas, as tempo profundo tempo profundo idéia pelo coisas Ele surge genial está de com como apenas – tempo profundo ep profundo tempo e esse presente o filósofo enigmático Avicena, tempo . é , como elemento como , depois o e princípio em matemático geológico

da que complexo todas apenas criação ã é não viveu que as – 149 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 a mostra as coisas: Curiosamente, à tradução visão Fundou aestação de Nibir(Júpiter) paradeterminar osseus limites; As estrelas, suasimagens,como estrelas doZodíaco, elefixou. Assim, no Ele oescolheu, umserdanoite, paradeterminar osdias... o – Ele (Marduk)fez asestações paraosgrandesdeuses; Odeus-Luaelefez brilhar, anoite foi aeleconfiada. tempo Ele determinou aestação deBeleEa com ele. embora do Abriu osgrandesportões deambososlados, Fez fechaduras fortes àesquerdaedireita. Depois elefez... osdiasdoano...imagens, Para osdoze mesesele fixou trêsestrelas. Que ninguémpossaerrarouseextraviar, Ordenou oanoeemseções eleodividiu; arqueólogo Enuma Elish como a No meioelefixou o zênite; Marduk cultura entidade inglês , na sua quinta era mesopotâmica Leonard anterior um deus William e solar, estrutural tabuinha ainda ou King, seja, , seguindo não de de

ligado 1902, todas fosse 150 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 abstratos como aconteceria naGrécia. Aristocratas e povo, durante doze dias, passavam a ser iguais ser a passavam dias, doze durante povo, e Aristocratas durante as famosas tardemais anos aconteceriaRomade milharescomotalem e, sucesso. de importante, porque a qualidade do ano que se seguia dependia o celebrações de dias doze nesses que Acreditava-se dias. doze – Na como se faz até hoje, passados milhares de anos. A festade ano, duravaera realizada uma grande festa para celebrar o ano novo cada passagem deano. suficientemente próximo tempo como Na id asm o ep ea eerd, seilet a especialmente celebrado, era tempo o assim, Ainda sai s rognzno s rnvno aa um para renovando se e reorganizando se estaria período. festa, Mesopotâmia, o tempo realizavam-se visual Assim, Saturnálias tinha para há se era cerca desencadear reorganizado orgias, , uma a ordem de festividade cinco havia social conceitos mil e um se deixava anos, culto renovado especialmente fortemente a à cada de expiação existir. final com 151 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Naqueles suas maisdistantes raízes. da criação a com de perigo. ser,poderiam duranteano pois fonteforma,o uma alguma de e perseguiam livres, estavam agora que pessoas, das comportamento o atentamente observavam autoridades as festas, as Durante ordem domundoapenaspoderiaexistir com o a pois – anulado era tudo ano, novo um para reorganizar se durante aqueleperíodoemqueo XI, um as efeito Ainda que o que Ainda Os A festas festa doze bastante aquelas de do dias dias ano Semana Santa Semana ano carnaval que de novo em objetivo novo ausência tinham que na tenha surgido como festasurgidocomotenha religiosa no o Suméria para tempo

se pela dia tempo de excedido quem Igreja primeiro ordem

deixava certamente sereorganizava. Católica estava demasiadamente, também tempo de de existir Janeiro no foram no . tinham século poder. para das foi 152 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 relativamente Aí à celebração damorte edaressurreição deMarduk. O ocidentais. expiação, que se projetaria pelas mais diversas religiões e seitas depois docarnaval”. é passam – perdoados que e segue; se que durante ano vezespessoa muitaso marcar a a ainda – excessos os lá, Também as atividades todas – XX século no mundo do famoso mais o tornou se estabelecida porJúlioCésarem46aC. se comum o tempo Os Curiosamente, sentido últimos lança negócios são tivesse suspensas visual raízes da quatro parado culpa e – nos compromissos trata-se o dias assim já é o reconhecimento de um tempo reconhecimentoum o de é já três sentido para da dias como da se festa reorganizar, referência do da toda serem suméria carnaval culpa a ordem transferidos ns iui de rituais nos , direta eram para Brasileiro social, se a dedicados algo renovar. – como “para que que 153 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 e Quando morte. vida àbusca daimortalidade. No poderá selançar aumpassado sumério. descoberta Em leito de um rio no – para enterrado isso foi o curso que do Diz-se Eufrates Bilgames.terá sido chamado desviado. inicialmente foi feito antes equeprojeta assuas Oqueficará claro nomagnífico épico Acredita-se vivido a partir 2003 Para em épico, desse uma cerca Heidegger, do Gilgamesh local equipe momento o de melhor que 2700 onde o de Gilgamesh significado aC amigo o está Gilgamesh arqueólogos herói – e de o próximo passou mito Gilgamesh, consequências último foi estaria que uma alemães a do dedicar Gilgamesh do cerca término enterrado. figura Enkidu, tempo nofuturo. o anunciou toda seu história, . morreu está do nome a Terá seu sua na a 154 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 estivesse fenômeno essencial do tempo é o futuro.Parao tempofenômeno é do essencial compreender o Ainda tarde. de espécie numa perpétuo – tempo do superação da através tempo. do e humana condição sua da consciência Tema subitamente eterna, vida a tornando-se recebeu como e dilúvio ao sobreviveu como percurso, a Mas, após oqueeletambém receberia aimortalidade. que – como Gilgamesh surgiria sa oã d tasedni d hmn a divino ao humano do transcendência de noção Essa poderia eie m ru e btaã qe ex atvr o antever deixa que abstração de grau um exige – na pergunta desesperado, com descoberta que um que conquistar deus, para a não Grécia a Uta-napishti durma Heidegger como da e Gilgamesh morte, a Roma reconhecimento vida durante o eterna. – alguns ele significado rei percebe mesmo um e sacerdote milhares Uta-napishti período escreveria pelo

que último de de de feito. não Shurrupak anos do sete lhe é Sugere que tempo capaz. futuro conta mais dias, «o 155 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Tudo lado, essênciadetoda avida. O profundo a consciência. produz diferença a apenas pois consciência, da fato como cultural elemento por excelência. um Assim, ao portanto,ser anulado, o e, tempo emerge construção uma que é mais nada da da ocidental, pensamento do sementes as distantes, – o sem o procurar colocar como um interessante paradoxo, o uma Mesopotâmia edoantigo Egito. ser-aí isonomia provisória qea oã de noção Aquela O período de festas ao ano novo no mundo sumério erasumério mundo festasnovono de ano período ao O tempo –perpétuo deverá semanter nasuaantecipação». , que está em todas as coisas, espalhado por todo o todo por espalhado coisas, as todas em está que , isso , anulação já mesopotâmico equivale estão de ep profundo tempo presentes toda dizer a que cultura que, se no embora reorganiza – rsne no presente universo e o sentido relativamente é da do o História Enuma daisen tempo tempo antiga ,

156 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Como serpente. o lembrando-nos diagrama deHusserl. – passado do eternidade na mergulhasse é ser grosseiramente interpretado como que passou, já que o eraimutável, aquilo segundo, o e conhecimento; No tempo no revolução uma sofreria – universo egípcio. tudo em presente diacronia qualquer e de possível além para está que mas insondável, Elish humana, eets cneio nm asd mseis e misterioso passado num acontecidos eventos – Em Ambos os hieroglifos para hieroglifos os Ambos : neheh o neheh Antigo que se e tempo profundo tempo

o virá, – djet Egito tempo presente, A rmia niaa tmo a escala na tempo o indicava primeira A . o duas que da estamos escala palavras feito dos deuses, algo que poderia que algo deuses, dos neheh da humana eternidade constituindo descreviam e realização djet –

têm o . rio a do a enquanto Nilo figura idéia futuro, está de da 157 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 tempo de tempo cíclico, tão importante para omundoegípcio. máximo daeternidade. das secas. e cheias das ciclo trazendoo essencial, função comopresente que aproximadamente em1600aC. Algumas cronológico ecausal. hieróglifos nessa come A sua referência, ainda que indireta, lembra-nos o conceito A Apesar si, saeee-e o gt ua iiã ete um entre divisão uma Egito no estabeleceu-se Assim, cósmico, antiga figura a não sua de figura pessoas profundo, mostram terem própria do que Ouroborus nitidamente acreditam cauda. diretamente total era e compreendida acausal Mas, eá ugd n Egito no surgido terá que a é figura Ouroborus , e um tempo humano, inevitável não da havia,

como cobra, a serpente a , não no símbolo os pensar antigo dois 158 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 cidade antigos o eíco dvda o eíd d da m rs momentos três em dia do período o dividiam egípcios os – Até acontece emculturas iletradas. o para orientada tempo de ação da tempo o como considerado fonético. apenas futuro e passado de linha uma sobre correndo presente um presente efuturo de conceito o abstratapalavrapara uma Egito, designassem uma

linha a, id qe tmo os exclusivamente fosse tempo o que ainda Mas, De fato, a fato, De criada se egípcios o constituiria contínua período respectivamente por não . – não se pode desconhecer uma concepção uma desconhecer pode se não – tecnologia Akhenaton, antes e depois e antes organizavam de de com Amarna, desenvolvimento, a de se estabelecer o tempo como tempo o estabelecer se de antes intensificação que o tempo profundo que já foi já que profundo tempo o – e as palavras as e – antiga o e o e viveu tempo depois Akhetaton em enquanto do caracterizada cerca , como até hoje até como ,

uso tempo djet do de – passado, e fabulosa , pois os pois , alfabeto 1350 neneh por aC e

159 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 manhã Ou de encadeamentos causais com um passado, um presente e um continuidade». ação. à em divisão futura a indiciar parece agora edepois. princípio, estruturade erauma não serpente.Ainda meio humano meio era dia do meio no temporais, si Para um que emergiria naantiga Grécia. de mesmo’; forma dramático Ainda assim, a divisão do dia em dia do divisão a assim, Ainda o Djet Sol seja, meio a o todos e e manter egiptólogo era no no conceito neheh e conhecido fim; final antigo eles o Re

passado, devem do diretamente tempo , de alemão Egito que dia tempo, como não era significava ser presente indo, Jan Atum constantemente havia Chepre e passado, presente e futuro e presentepassado, Assmann, relacionados ele e de

uma – e Chepre chama ‘aquele , futuro ‘a ‘aquele forma linha finalização’, «continuidade , o Re – que ao a ser homogênea que mas, unificados, e garantir Sol: humano Atum muda nasce’; antes, deus pela já é a a

160 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 rompimento egípcia na instituiu solar uma forte reação por parte daclassedominante daépoca. tempo do durante osnossossonhos. noção a temos não porque mesmo – perigoso momento Naquele ameaçapara o tempo um linearsobre umalinhareta». Como marcar a forma de estabelecido era calendário nenhum todos osdias. tudo momento, cada A ela. sobre correndopresente o com futuro, abordagem no era qea brae tidc d tmo oo expressão como tempo do triádica abordagem Aquela tinha antigo mais envolvido realizado de Achtner, que Egito tempo da universo uma uma vida pelo mudaria

– fronteira revolução e Kunz e que antes de que do qualidades, estava mundo. com e sofreria, e Walter pelo tecnológica religiosa, o designado reinado Akhenaton depois, como sublinham: a noite uma de sempre

que que pelo Akhenaton, transformação era respondia a se Sol. «no sociedade uma acontece, repetiam Era Egito séria que um ao 161 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 de 1300aC, diz-nos: 485 e420 aC., quasemilanosmais tarde. inaugurada a idéiade emergência daquilo que viria a ser o que chamamos de a posição dedeusúnico. Esse enquanto um universo Uma Curiosamente, E após tecnologia passado, presente e futuro estela pelas princípio com a revolução Eu eraesperto paraofuturo, mãos suficiente da Eu aprendi nopassado. civilizatória. a Oitava lógico revolução de de Heródoto, intensificação Dinastia Akhenaton, seria Isto de Akhenaton . é, o que Egípcia, pela gerador temos viveu visual primeira datada conferia entre uma para da vez de primeira cerca História projetar História temos ao cerca Sol de ,

162 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 na uma ordem superior, aumprincípiocósmico. estava,que acontecessecoisae portanto,alguma que ligadoa cronológico tempo idéia de diretamenteque quase universoparagrego,passada o a onde apenas asidéiascósmicas deAnaximandro. cunhado teráEufrates não o e Tigres o entreprofundidade de elaboração daestrutura cósmica a com Anaximandro, de pensamento do fundamento o foram como assim sumério,

cultura Enquanto que iéa de idéia A A divisão do tempo em dois elementos essenciais tanto essenciais elementos dois em tempo do divisão A de idéias As a, sa uldd qe e aç a ihrs e anos de milhares a lança se que dualidade essa Mas, tempo mesopotâmica era designadacomo kairos , kairos cronos ep profundo tempo neheh o lmr a do a lembra nos designava indicava aquilo a que chamamos de como e apeiron djet na cronos o gt, seguramente Egito, no o momento correto momento o egípcia o e e ecomo peras dharma ep humano tempo parece . kairos ag que algo , ter para . sido

163 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Platão ele quando mas criado, sido ter paraíso do antes anos e meses e própria a que enquanto número, o com acordo de movimentasse se ordem o paraíso, fez aquela imagem eterna, mas de forma que uma sua na totalidade à criatura era atributo impossível. Portanto, ele decidiu fazer tal um dar mas perpétua, interminável, era o fazereternodecidiu ele eternidade sua à devido e original; ao alegria feita à imagem criada dos deuses eternos, ele rejubilou, e a sua notável muito das idéias do mundo grego da sua época – indicando uma certo num como, transcendental sentido, o ordem uma a pertence e que criador Universo, elaborou nós imagem determinou influência eternidade chamamos viu tempo profundo como discutia a o móvel criatura paraíso, recebida tinha de se que a da tornou tempo. natureza que também fizesse de eternidade sumério. do tinha ser. a Assim, universo a Agora, sua do os cópia feito, tempo criou. unidade; e não assim a movendo-se ainda egípcio: natureza existiam em São mais é que Timeu todos a «Quando essa dias colocou do semelhante revelando e partes ser vivendo, imagem e noites o ideal em pai do 164 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 o tradições mesopotâmicas eegípcias. Com existente –todas essassãoimprecisas formas deexpressão». o que se tornará é sobre o se tornar e que o não existente é não o que se tornou, tornou-se; e o que está se tornando, torna-se; e acordo com a lei do número. Ainda assim, quando dizemos que revolvemformasque tempo,eternidadee do imitama de que sensíveis estará sujeito a qualquer daqueles estados que afetam as coisas nem novo, mais ou velho mais será mesmo nem sido, terá ou foi nem tempo, pelo novo mais ou velho mais tornar pode se tempo, apenas “será” que o e “foi” que o atribuído,apropriadamente ser lhe o apenas que é “será”,verdade ele a “é”e mas ele quais tempo, e o passado e futuro são espécies de tempo criadas, as se seu torna nós significado porque podem e a inconscientemente, móveis a primeira emergência são ser à e essência movimentos, falados das criação quais do a eterna; mundo universal, partir mas a geração mas erradamente, por daquilo grego, aquilo invertendo isso é a o que dizemos causa. que ser humano nasce é transferimos imóvel Existem ele é ele as ele antigas com pode “foi”, ideal não as o 165 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 desenho uma relação direta com oeterno. o que tendo opassado eofuturo como puras ilusões. neheh tempodo profundotempoe o humano,de egípcias easidéias eternidadeimóvel mil anosmaistarde. representação a gráfica solar quadrante do desenho no projetaria Quase 580 aC e Tudo obedecendo aos desígnios do Platão defendia que o tempo era Para Platão, o único tempo real é o é real tempo único o Platão, Para presente da – djet dos munido cúpula . duzentos mostradores

é celeste, – como se resgatassecomose – conceitosos sumérios das intangível, idéias anos e que dos de antes ele seria relógios apeiron significará de diretamente a imagem móvel de uma e Platão mecânicos número peras presente obrigatoriamente – , Anaximandro , . Mas, sempre em resgatada quase – e, dado e, – cerca dois no de 166 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 há quando tem umsabor detempo, deve partir». como a possa cume o é ele tempo; de sabor um é ele entretantoprovavelmente presente momento-Agora da existência total. manifestaçãoa é egípcios, os para círculo do razão a como tal não significam Platão, mais é do ser, Num O Num ontem. Ainda em Ainda uma tempo afirmava de tempo vários ele tempo outro certo seis peça deve Por será séculos e mil Timeu um sentido, que momento, que? e de partir; aquilo anos lugar. fim «um tempo, , Platão declararia que «tudo o que se que o «tudo que declararia Platão , mais Porque do ». tudo atrás, que o ‘Agora’, dia, tempo. genial Eckhart tarde, existe o nem todo tenha está que Meister que Ainda, já sem uma dizia tão toca o no sido tempo pelo existir próximo final o que tão partilha há Eckhart tempo, menos pequeno da seis «’aqui’ está e que, Idade do ou de contido tudo se portanto, é presente e sete, lançaria tempo; tempo, quanto Média, ‘agora’ o que no ou 167 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 da a qad ns egnao sbe ul a auea do natureza a é número qual sobre perguntamos nos quando mas imóvel Aristóteles. do e local causalidade da princípios nos universos totalmente Por diferentes setratassem. oposição todas ascoisas, queteve diante desium arquétipo eterno». inefávelo de é causapai a e causa, uma resultadode criado,é portanto,e sensível,sensível; é se e então é se algoe é criado; questão. primeira a é Criado, esta – criação? sem ou criado algo é torna causalidade ou a, notao e Paã a ríe ds princípios dos raízes as Platão em encontramos Mas, Platão nos diz que aquela que diz nos Platão está fundada no princípio da causalidade e do e causalidade da princípio no estáfundada eu que encontramos em que entre vezes, respondo, é criado Platão considera-se geral sendo é e resultado seu que visível aluno Timeu – existir deflagrariam, imagem móvel da eternidade da móvel imagem de e Aristóteles, tangível uma uma se é o flagrante causa... ecio excluído terceiro número qualidade e

inevitavelmente, tendo como (…) e um se oximórica O número de mundo corpo, dois de , , 168 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 poderá pensamento deAristóteles. era de somente veladamente voltamos para Aristóteles – não temos umaresposta imediata. não daeternidade, à qual nãopertencemos. ao obedecendo representação uma imediatamente face aPitágoras eao tratarse númerodo como expressão eternidadeda colocanos como se de fortemente finitude, uma Em Platão, podemos contar o tempo passado e o registrar, como qualidade, número do tratar se poderá Tanto as e os i ao dpi, qio u pr Platão para que aquilo depois, anos mil dois de Mais ser podemos espécie número quantidade uma pitagórico, enquanto criticado antecipação de conhecer representação domínios ou por o número quantidade Heidegger, o do tempo se tratasse. Entretanto, o fato de discretos, número móvel número qualidade a úeo qualidade número partir quando quantidade, a do partir da , com o que nos nossa eterno defendeu da condição típico morte, imóvel, . seria , que no e 169 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 do a feito pelo ser humano, estabiliza as nossas relações, ele retarda emergência na reside nossas as e animais sociedades as entre assinalável Para diferença única «A objeto: do a existência, outra mas tempo, tempo. do essencial questão a objeto o mas morte a é não ele, Para pela número do qualidade enquanto humano pelotempo. Por observação partir medo fronteira e ao Hiegr ã dia e saeee o tempo o estabelecer de deixa não Heidegger fato, De estabelecido tempo o Heidegger: de defesa a foi Essa essa idéia pertenceria ao que é designado pelo designado é que ao pertenceria idéia essa da diante outro Serres morte, sobre do . objeto. lado, do a não do fim própria Michel nosso é (...) que o daisen fim De existência designaria limite Serres fato, que do , e, determina o anunciaria objeto, então, e o ser-aí o generalizado conceito ms enquanto mas , pela especificamente a uma existência emergência do diferente fascínio tempo. limite do , 170 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Se nós, torna lenta anossahistória». dois conceitos essenciais: Aluno realização da dos longo ao transformou se séculos. tempo de conceito o como que o de condensação episódios decurto termo emmemóriadelongo termo. de especializado desenho um verdade, na da fragmentosmemória decurto termo parecem serrapidamente perdidos. social, relação da elementos mantenham se mudanças o tempo das nossas revoluções. Para um grupo de babuínos, as Todavia, aqui, a questão essencial não é a de compreender é, tempo de noção a produzir parece que o Assim, realmente observarmos sociais de tragédia Platão, é o tempo, mas sim de perceber algo sobre algo perceber de sim mas tempo, o é queimam e os princípios da composição através de Aristóteles o mimesis comportamento a cada e sintetizava minuto. muthos animal, (...) . na O sua objeto, ainda Poética para que a 171 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 poética Ricoeur da tradutores diversastraduzidade diferentesséculos, formas por dos longo ações». imitações. pelas diferenças entre os seus conteúdos, ou na forma das suas entre todo, formas de imitação. Mas, ao mesmo tempo, eles diferem a para música a e poesia a comédia, a como assim tragédia, a e seu o acrescentaria Aquino considerava como flauta Natureza», si Através Por outro lado, a palavra grega Para ele, a ele, Para por lhe ou emergem (…) a três e deu música das filósofos. ao Os vias, o suas significando que mimesis conteúdos tempo elementos seja para vários reflexões J. . pela se estabelecia enquanto «imitação enquanto estabelecia se a Hardy lira, modus operandi modus séculos que diferença de sobre chave todos intriga. a um traduziu muthos mais o imitador são, sobre método de Dupont-Roc e Lallot a tarde tipo tomados acabou por ser, ao . «A poesia épica poesia «A . por aquilo dos representa de São fábula composição seus Tomás como que meios, Paul . são um ele de 172 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0

lado. enquanto estruturalmente ligados. ou history duas escolha com o argumento de que não existe na língua francesa enquanto tomando-a preferiram traduzir por

partículas mas fortemente acontecimentos queaspiram àverdade, àsignificação total. estória da Não palavras e oa forma, a toda De cnet de conceito O qi asm a rdço e uotRc Lallot, e Dupont-Roc de tradução a assumo Aqui, ou story, e que no português do Brasil se tornaBrasil story,se do ou português no que e estrutura se tecnologia . de trata hipotática, natureza para fundamental especificamente designar civilizatória história causal história história projetando história o dmsaaet avassalador demasiadamente é estabelecidas da que . . para Paul história: do e em um conteúdo que Ricoeur inglês estória perfil possa sistema numa

é

ã conceitos são de simplificado ser justifica definido uma formado organização colocado história, história a como por sua de de

173 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 no significando de lmno esnii d cmoiã, l etblc dois estabelece ele princípios essenciais dissipativos. Quando composição, da essenciais elementos supostos acontecimentos. de nem – excluído encontra armadilhar se dela que no vezes, muitas estar apontado pelaexpressão inglesa armadilhar sua

seu possíveis vez, dentro de uma perplexidade A Mas, a S ria m 67 o francês do 1647 em urgida significado história emergiu , de italiano do nasceu que e , eto e m perplexidade, uma de dentro história fatos, Aristóteles conjurar é um poderoso sistema causal de interpolação da etimológico, constituindo não é exatamente isso, não é exatamente fusão . designa das está partículas plot. – pois a perplexidade estará, um a mimesis intriguer mais perfil intrigare próxima latinas e o e palavra a especializado , que muthos qe por que, e in do significava e sentido intriga tricae como de , , 174 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 de Com do relações decontiguidade. é, Diante respondia: e predicação. a mental, organização da que tempo, de idéia da imagem uma também nadissipação. a e História predicativa, denatureza essencialmente teleológica. um similaridade, processo história Aristóteles Isto é, não mais se trata de uma imitação por associações A criador imitação um fazedor de histórias de fazedor um uma saeee su rníi esnil e ordem de essencial princípio seu o estabelece ideal da e de imitação como tal apenas pode acontecer enquanto dissipação enquantoacontecer pode apenas pertencia. pergunta complexos de afirmação, composição acontecia implicam, “o Uma teleológicos. que temos no organização – da é inevitavelmente, Antigo poiètès tôn muthôn tôn poiètès um não ficção, poeta?”, apenas Aquele Egito,

mas já mas a fortemente igualmente que Aristóteles descrição diacronia sim não . Isto . por o 175 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Com tempo. tempo do ou passado». presente tempo do aquela caminhar do idéia começo um princípio,um naturezapossuindo sua tudo quantoà – dúvidas Assim, como do seutempo. fizesse, composto Tudo de partes expressões as palavras natureza meio números quantidade – quantidade números não e não fim e significante Aristóteles, estruturado têm um ‘caminha’ poderia ‘homem’ francamente . para fim: significado Aristóteles, ser tudo ou e é envolvendo num um o ‘caminhou’ ‘branco’ teleológica: estabelecido verbo poeta, por agora sem lugar para quaisquer para lugar sem agora universo o tempo elas que não pois a envolvem próprias. estrutura fortemente idéia «Um na implicam estaria entre tragédia verbo do

arkhê fora Enquanto a tempo, em ‘quando’, natureza predicativo, é é e da adição contado um telos ordem cujas som que do as – à , 176 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 sólido o se presente pertencem séculos desses, superfícies «o do partes as como tais comuns, limites mesmos os têm também Unidades unidades básicas O da tragédia clássica: o lugar, a ação e o tempo. Poética Nas Natureza eaconquista daLiberdade. são espaço que sólido. número quantidades ocupam

as também seguintes, de século e é que partes Assim, futuro Aristóteles uma e a suas e os essa seriam um a sólidos quantidade o XVII do não formam contínuas, palavra na são Categorias certo classe espaço, defesa apenas tomaria o como firmemente são tempo espaço um são de quantidades contínua, dos fundamentais ocupadas porque , o todo os e quantidades. quantidades tempo, Aristóteles utópicos e o conceitos têm espaço. contínuo. rejeitadas as porque mas limites pelas suas contínuas, ideais (…) para também Da discretas; estabelecidos estabelecia partes Tempo as durante partes comuns; Espaço da mesma definir partes volta para do o passado, têm e espaço, os as segue- forma, tempo sólido, linhas, de para além dois três que um um na a 177 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 gerado nos partilham tmo uao exu e e u cnet autônomo, conceito um ser de independente, deixou humano tempo o e apresentado no tempo éumriofeito deeventos...». Assim, contínua partilham». limite contínuo, égerado pelomovimento dasesferas celestes. certo quando, djet leva sentido, e lua om sgid o pso d Paã – que – Platão de passos os seguindo forma alguma De A comum. – pelas cerca grande Aristóteles formada à uma antiga resgatado para esferas de e posição Quantidades Enuma Elish diferença passou quinhentos por idéia Aristóteles defendia siderais, relativa partículas pelo a Suméria ser neste , e aos conceitos Egípcios de Imperador anos consistem relativo, que entre ele o caso mais discretas do tempo o é tempo, si ep profundo tempo relativo relacional é tarde, ou romano tanto que era por – enquanto afirmaria com que por a partes uma Marco – elas. pois, partes seria, Aristóteles entidade que Se como , Aurélio que tecido neheh sendo num elas que não «o

178 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 mais profundo de visualização, pois se trata de um sistema de sistema um tratade se visualização,pois de profundo mais grau um exige existência sua A antes. não e Média, Idade da de umadeterminada medição detempo. idéia a produz que cíclicos eventos aqueles com comparação a É temporais.eventos de sequência mesma a sempre repete Como Tempo de ser medido, poispodesercomparado com outras coisas. na escala humana,éresultado dasmudanças dascoisas. esferas;das movimentos dos resultado é profundo, tempo de que qualquer em – relações de resultado movimento, do produto parassem, subitamente, otempo também pararia. seja E O Por essa via, sendo produto de relações, o tempo pode tempo o relações, de produto sendo via, essa Por é a tempo por , sua um isso alertava escala. relógio é, que para Na o Heidegger relógio nada escala Aristóteles, mais mecânico celeste, no é que uma seu tal surgiu um como entidade texto mecanismo apenas a Conceito O antiga concreta, no idéia final que 179 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 cerca Época – clepsidras, pressão visualinerente àalfabetização fonética». mecânico orientado para o universo visual através do uso intensivo do intensivo uso do através visual universo o para orientado de segundos, osminutos oufrações deles. tornasse movimento em unidades uniformes, como se, de alguma forma do são fortemente espaciais. repetição também escape escape de A primeira referência que se conhece sobre uma espécie A Assim, em invenção 280 o de

domine foi que para – fluxo conhecido sequências dispositivo aC Marshall feita o e relógios, do do mundo cerca pelo é tempo relógio necessário como McLuhan de estudioso de que ainda greco 220 eventos dividido mecânico Filo permite aC, que romano dizia que Mecânico de no – em neste mecânica como se é, que seu fragmentar fragmentos na aceite estava Tratado «para verdade, caso Bergson – que Filo previamente seja relativamente que um Pneumatics viveu de dizia a – relativa o invenção como fluxo Bizâncio relógio – entre eles de os a a . 180 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 dependia viveu de o éuo II cm sno rsosvl ea neço do invenção pela primeiro responsável o sendo como XIII, século do com peso. verdadeiroum um grande admirador seu. Alexandria, especialmente para estudar clepsidras. mecânica provavelmente seguia os passos de outro famoso estudioso de alfabeto fonético edopapiro. Alexandria, entre Considera-se Mas, Ctesibius Na escape elaboração do Ctesibius a 288 invenção fluxo e escape terá

e, vivia e de 222 assim, sido Villard de do confortavelmente

de água mecânico, aC. escape Alexandria, o Filo primeiro do de Filo e de fundamento não Honnecourt, para Bizâncio, chegou que pode diretor clepsidras, seu trabalha ser a junto contemporâneo, ou da visitar essencial arquiteto considerada de célebre à Ctebisius, exclusivamente Filo corte. Ctesibius de do Biblioteca e Bizâncio Filo relógio artista como ainda que era em 181 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 já como se fosse um fenômeno espacial, como dia, se o dia fosse uma no encontramos nos posição que em vemos mostrador, mesmo um de processo, deuma mesma raiz. nascendo todos – binários digitais sistemas elementos discretos visuais. em fonemas os departamentalizando mecânico. tempo alfabeto projeto para relógio com escape. móveis tinha ivnã do invenção A Num E Mais pessoal é de acontecido, fonético, o que Gutenberg, tarde, certo se aconteceria tornasse Leonardo sentido, mais em escape com de algum eterno. com os mil o da

foi, cinema relógios a anos Vinci sentido, imprensa em Quando antes, desenharia termos e fizeram até com de olhamos fragmentando mesmo tipos lógicos, a invenção com um metálicos para com célebre que o que um do os o e 182 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 consequência da subdivisãodotempo. eterna. entidade Porque a idéia de idéia a Porque com existência concreta eternidade e, somente é possível como possível é somente assim, num certo sentido, 183 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 totalmente pura é a forma que toma a sucessão dos nossos dos sucessão a toma que forma a é pura totalmente onde outra intervêm a e mistura, qualquer de pura uma duração, da do conceito de espaço. «Há, de fato, duas concepções possíveis acontecia como tal – tempo de concepções certas em encontramos que Consciência da Imediatos Dados um sentido único queordenaos eventos conforme ao queé exigido pelo mais exatamente antimaterial –do fato dequeo tempo existe, que tem A existência, hojedemonstrada, da antimatéria éaprova material –ou aa er Brsn o e clássico seu no Bergson Henri Para com subrepticiamente Aristóteles – revela a DOIS idéia , de 1927, a homogeneidade a 1927, de , uma do profunda princípio dacausalidade espaço. nao or os sobre Ensaio contaminação Étienne Klein A duração 184 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 deve mais sucessiva, massimultânea doantes edodepois...». Autêntico: concebido fora da Alma; a Eternidade não está fora do Existente o decisiva:movimento o parar,a vir pode ser intermitente; pode é consideração uma dito, é ainda ou dito sido tem que aquilo penetrar.Sublinhemos se sem tocam se partes as onde corrente, uma de a extensão,e comoduração a expressamosespaço, no tempo o projetamos outro; do lado ao um mas outro, no um mais simultaneamente,não perceber os a maneira de consciência de estado viver, deixa o se entre separação uma estabelecer Eu de abstém se ele nosso quando o quando consciência de estados que de sucessão Tempo duração, viveu ser Ainda presente distinto é entre nem toma contínuo. continua submerso que os é e para esta do para anos os meio Bergson, estados última (...) nós num ser 204 no O a tomado meio e imagem forma tempo, qual 270 anteriores», «justapomos fortemente – ele de como afirmaria: implica todavia, uma acontece. uma mas os linha a visual, não percepção, nossos «O no sequência E, contínua movimento é outro com Plotino para estados tudo tipo não ser ou ou – 185 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Aristóteles, questionamento. seu do base como humana experiência a colocar procurando Nas um dos maispoderosos impactos aolongo dosséculos. tempo depois Cerca de Hipona – que viveu entre 354 e 430, cento e cinquenta anos Intelectual». contemporâneo Divino. Ele é uma coisa que parece estar sobre a Alma, o parainerente, é Eternidade a que do mais não Alma, a para sucessão

universo Assim, incorporando o princípio do princípio o incorporando Assim, O seu texto seria aquele que, sobre o tempo, geraria um ? de Plotino Santo de suas de setecentos a Agostinho caráter atentas ela, – questionaria como anos fortemente se reflexões, a interrogava depois Eternidade nas de Confissões psicológico Agostinho Aristóteles, sobre terceiro excluído terceiro está a para possibilidade : qe o é que o – Agostinho trabalhou o sempre Reino de 186 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 num certo sentido como oera para Platão. – ilusões duas inexistências, duas paradoxalmente, ele, para vetores deummesmofenômeno. Com isso a forem, que menores chamamos depresente (…)opresente nãopossuiespaço». por instantes, de parcelas em concebemos um elemento do tempo que não pode ser dividido de Como primeirolugar,Em passíveis são passado o futuroe somenteo tempo simplesmente nãopoderiaexistir. existemais presente,não o realizadopassado,e o é quando já de existência do tempo: se o futuro ainda não existe, o passado princípio mil medição. e quinhentos Para da Agostinho, essa relatividade, poderia É impossível observação, anos não o alguns tempo segundo há medir tempo Santo elementos ser o o sem uma Agostinho qual momento espaço, tempo realidade que constituiriam antecipava presente: embora e espaço concreta? sejam «Se são em o 187 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Convém e os medimosemquanto unssãomaiscurtos doqueoutros». Ainda, outros. a curtos mais uns, a longos mais chamamos os «Ainda o quando passado imaginamos ouquandoasuamera possibilidade. é já ele futuro, do acerca pensarmos ao nela, «percebemos não «Se volátil e,narealidade, inexistente. um Quando questiona-se, semesconder asuaperplexidade. passado único como subjacente, Tempo e espaço apenas se realizam no passado. Mesmo tempo, – substantivos. o passado uua t praeterita et futura os ressaltar Agostinho assim, intervalos participantes uma existe, que Senhor» Como questão pergunta Agostinho de de se num tempo; fato,

ambos – maior: – tempo sempre ne saá tempo o estará onde continua usa então nós fossem as poderá presente, os expressões como onde comparamos, qualidades Agostinho existir adjetivos estará?» efêmero, futuro algo há , de – e e –

188 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 movimento, uma Mesmo desaparecia rapidamente àépoca deAgostinho? ser produto domovimento deesferas Aristóteles celestes. ela será sempre presente, empermanente reconstrução. que ação acontece nopresente. uma é construção que e construção, permanente Não obrigatoriamente, deumlugar. sem deveremos como lugar? clara Assim, a contaminação indicação será Segundo ter e mesmo se que essa em considerarmos defendia para questão mente considerando de Aristóteles, do um que tempo que tempo aquilo que o tempo o a tudo passado o pelo o memória que específico, tempo tempo pudesse Henri o espaço? que enquanto enquanto Bergson nada é existe mais existir, resultado Não mais visual, necessita, memória, memória, apontava seria deveria é que que ela do 189 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 a Então, rne ee or o ep e u s poeai arvs dos através projetaria séculos. se que e tempo o sobre que tese grande é mais nada tempo distensão...». o que «...parece-me resposta: a supranatural, isto Aquela é, ou deoutra forma –tenham láassuas raízes. Quer de percepção e cognição, embora as suas conclusões – de uma do movimento. ser poderia movimento oparado, mas bíblico, não o relato tempo que o seria, portanto, segundo algo Assim, Agostinhoindependente sua descrição concepção Aristóteles Bíblica o E observação que é de se nesta de opõe para alémdomovimento tempo seria Josué quer simples a o Agostinho como Aristóteles de paralisando tempo Santo afirmação uma para não dando espécie Agostinho o falavam movimento Agostinho? que . como reside de em revela entidade exemplo termos do Ele a Sol. sua dá a 190 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Para iiuço o uuo aé qio u, eo e pdrr do apoderar se pelo futuro, tudo tenha setornado passado». que, àquilo até futuro, do diminuição uma atravésde passado no crerfazendo passado, no futuro o futuro como elementos do do idéia a emerge que mais meço,não eu que que elas o mesmas si coisasem as são «não coisa «Vamos que ele cessa de soar, já será passado e não mais será qualquer substância. do Para

que daisen terá existem, que O passadonopresente emerge enquanto influenciado possa do , Agostinho, Santo mas ser-aí medir ser Agostinho, algo medida». d sr nuno ço no enquanto não e ação enquanto ser do , fortemente enquanto o que tempo rpo presente triplo agora está Ainda «a é na um intenção uma . Heidegger minha assim, som condição psao peet e presente passado, : memória...». acontece. presente continua na de sua vestigium passagem concepção Agostinho, faz (…) É passar Assim então . – 191 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 e Cada Charles Sanders Peirce. com oconceito de exatamenteacontece como– concreta existência de condição uma seria tempo do projeçãodistensão na fusão sua da resultado o da categorias que éatenção, passaaoqueserecorda». memória. Para a e atenção a espera, a espírito: do condições três determina Agostinho

o próprio Assim, há uma oposição entre aquilo que forma o tempo As três condições essenciais do essenciais condiçõestrês As E m peao aa atr m at qe conheço.» que canto um cantar para preparo me «Eu . Portanto, estariam, tempo, que uma Teoria Geral dos Signos dos TeoriaGeral essa daquelas signo uma «aquilo séculos passagem para Peirce. aspiração que condições mais se possa espera, impossível, tarde, do pensador americano pensador do triplo presente triplo seria acontecer, designadas atravessando uma indicando Agostinho tensão

de nas aquilo Santo a três sua e , 192 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 sentido se sentido se «...as da atenção acontece napassagem dofuturo aopassado. a ação avança e avança, mais se abrevia a espera e mais se alonga que ela transitapor aquilo que eraé futuro parae se presente,tornar passado. Mais lá, esta está atenção minha a forma, a suas das XI – disse, tensiona da assim A a ação termina epassouàmemória». memória, relata distensionam minha tensiona e que da espera da no Agostinho, na atenção comecei, espera minha sentido até forças Confissões sua no e que direção; no a sentido memória vivas memória em se a das sentido num à toda medida – «Antes de começar, a minha espera minha a começar, de «Antes – função tornam causas da e dos a do minha atividade as espera da em em do conjunto forças mais em passado, memória daquilo tensão função que que seja belos vivas eu , enquanto que a os que esgotada, do daquele a em direi...» elementos momentos da minha são que vou função minha distendidas no dizer. eu quando – canto; memória continua disse do atividade retirados De do que tensão mas, e toda toda livro no eu se –

193 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 em partículas hierarquicamente organizadas. Agostinho Quando Verbo ele essenciais ep é d ft, aodgm o ud cm fenômeno como fortemente O mundo do abordagem a fato, de é, tempo representação. não podeserparalisado. nega,o parte,quando,em exemplo, por defende tempoo que Apenas háa passado». ao futuro o passar fazintençãopresente que a «...é último. incorpora id assim, Ainda é E a não Verbo eternidade, essa da predicativo, distensão pode todo causalidade Santo relação como haver o tensão universo que Agostinho na revelação entre infinito teleológico tensão se local. e opõe eternidade distensão lógico ou . utiliza da à E, eterno voz – Aristotélico por estrutura é humana,

a são e o isso, expressão sem seu tempo as uma há ot d fuga de ponto universal características que mas . Para ele, o ele, Para . para subdivisão é intenção também simples Santo sem ,

194 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 de serpuramente causal. estabelecendo a possibilidade de rupturas e, portanto, deixaria ela defendem queomundoéeterno. infinitum história No Poética uma precisa eperfeita previsão eantecipação dofuturo. as outras estariam imediatamente reveladas, tornando possível todas primeiras, causas as conhecidas vez uma que, imaginar Para

– causal e é seria Se picpo a asldd, nuno processo enquanto causalidade, da princípio O por – , eda princípio , todo um universo implica isso uma Aristóteles, representação sistema o que discurso descontinuidade a que, de não-existência tanto causal Aristóteles, levado o mundo . Aristóteles é universal articulado ao limite, é de como da uma um como possuísse própria permitiria pelas é interminável início manifesto Santo estratégias ou uma causalidade, a de Agostinho Poincarè origem, um na cadeia sua fim ad da 195 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 além faz, nega, novamente opensamento deAristóteles. nr o nvro asl o ir-ríro sá claramente está livre-arbítrio o presente e Sem causal universo o entre de árvore causalidade imaginadaporAristóteles. grande da parte portanto, sendo, consequência, acaso negação do de conceito o Assim, causalidade. uma há quando

desenho de . Por Mas, Há apenas uma condição para o para condição uma apenas Há oa a Toda dogma, fortemente no resolver outro Santo livre-arbítrio livre-arbítrio texto intenção é lado, Agostinho de uma o paradoxo, fractal Santo apenas descontinuidade . Pr u vz td a toda vez, sua Por .

implica Agostinho, tem quando aquela pode de admitir uma afirma conflituosa existir que intenção livre-arbítrio no memória o dota que tempo. milagre pecado intenção emergecomo complexidade «aquilo ao tempo , e ela é o é ela e , Quando que, e e exige que culpa para uma um o é 196 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 conflito quandoescreve às noções de Curiosamente, humanos, quandoaspartes sãotodas asvidashumanas». durante a inteira série de séculos vividas pelas crianças dos seres ser humano, quando as partes são as suas ações; isso se produz que uma pequena parte; isso se produz durante toda a vida do mais certamente é não canto produzo onde ampla, se mais ação isso numa sílabas; suas das uma cada em e partes suas das uma cada em produz se todo seu no canto no produzido O nosso conceito de tempo está fortemente relacionado causalidade Santo O LivreArbítrio ede Agostinho livre arbítrio parece . .

não tratar desse 197 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 publicado Como o mundo, através As deGalileu Galilei. seria apenas mais de mil anos depois que o tempo revolucionaria estava Estou demasiadamente envolvido nofuturo:umtremor dehorrorme toma. Eassimqueolhoemtorno demim,vejoqueotempo éomeu centrada questões em diz 2004, nas Étienne de preocupações «até Santo ao Klein Friedrich Nietzsche, inAssim Falou Zaratustra século Agostinho UM em cotidianas, XVI Les Tactiques de Chronos de Tactiques Les a atravessaram idéia único contemporâneo. e comum ninguém de séculos sequer tempo e , 198 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 de mrsinne oa cm tna vzs l no referido é quando tratamos dotempo. não ele vezes tantas como notar impressionante de pesquisaraNatureza. método do fundamento torna se que tempo, o para primazia Natureza estava diretamente relacionado com oespaço. da concepção à relação em pensava se que o tudo então,Até Galileu Universo.formado condicionante da como tempo questãodo Foi revolução. de umaleifísica». expressão na tempo o diretamente intervir fazer em pensava forma Com s us dis or o ep psaa a impregnar a passaram tempo o sobre idéias suas As Galileu definitiva Galileu, introduziu o responsável pela tudo de primeira o fato, por que essa de se vez, uma profunda seguiria. o forma espaço e Chega avassaladora estrutural, perdeu a ser a a 199 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 sobre Galileu, reflexo em termos universais, internacionais. estabelecer um padrão conceitual em relação à idéia do tempo medição Em e observação da passagem do tempo – como forma de propondo movimento». humana, se não puder ser numerado, isto é, estar dentro da inteligência no senão movimento, existe não movimento do número O movimento. Rémy dinâmica o para a tempo, perspectiva verdadeiro o toda daquela e nascimento ao como não permite 1636, o contrário, a pêndulo está Lestienne realidade o recurso de realidade o espaço, Galileu submetido próprio Aristóteles, então da e é da o o do escrevia é ciência sublinhava escape Tempo ao primeira, Aristóteles física! o mundo parâmetro fundador ao que movimento, como no que aos (...) e e fazia seu a provavelmente Estados regula, é A sugere mecanismo da primeiro. importância escondido invenção sentido do nova tempo particularmente, não na Gerais ciência sua É é moderno: do ele da mais oficial número da não Física. de tempo dinâmica, que Holanda reverter que existirá Galileu para reina Para um «O do da o a 200 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 «Numa ecbao ua ieeç mir u u dcm d um de décimo um que maior diferença uma descubramos que sem mas tempo, do duração a exatamentedeterminar a descida uma à necessário tempocompleta; a experiência é recomeçada diversas vezes de o forma frente, à mais que exporei procedimento bola um a segundo deixamos notando, horizonte, canal, pelo do correr acima dois ou cúbito um a extremidadessuas das uma elevando inclinada, posição numa perfeitamente liso possível, deixamos rolar uma bola de bronze bastante dura,mais o tornar o a forma de lustrado bastante pergaminho de um cavemos dedos, e três de dedo, um a superior grossuraapenas largura uma com canal pequeno e cúbito meio de largura uma cúbitos, doze de cerca de comprimento um com do descrição bela uma de através pensamento ocidental no tempo do introdução a sobre visão notável Nos propósito de Duas Ciências Novas perfeitamente régua, seus redonda ou retilínea; Discursos e Demonstrações Matemáticas a Matemáticas Demonstrações e Discursos mais e exatamente depois polida. de , Colocando de ter 1638, uma coberto Galileu viga então ln inclinado plano com de nos o uma aparelho madeira, dá folha uma : 201 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 por Galileuchamado eôeo ntri atru oa etuua etl do mental estrutura a toda dos alterou abordagem naturais na tempo fenômenos do introdução A experimental. de Essa do canal ondedeixamos aboladescer». tempos, e isso qualquer que for a inclinação do plano, vale dizer dos quadrado o como estavameles percorridosentre espaços repetidas outraqualquer fração;três quartos,ou experiênciasou nessas tempo necessário para percorrer a sua metade, ou dois terços, tempo o necessário para percorrer comparando o comprimento total do canal com o experiência, a variamos seguida, Em precedente. tempo do metade à igual rigorosamente sempre é medido tempo o apenas: canal do quarto um por desça bola a que com fazemos medida, primeira dessa estabelecimento batimento Até ciência então umas

é e cardíaco a a história o sua boas tempo abordagem tomado plano inclinado cem do não vezes, dispositivo participava ao era sempre pulso. . mais experimental naquilo Estando encontramos contemplativa que realizado chamamos inventado que que os o 202 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 excelência pelo Hilbert experiências, Essa porque, não lheteria permitidochegar aosresultados queapresentou. certamente, produto da sua mente, pois a tecnologia da época Nos Gutenberg. Foi fortemente visuais, sociedades espaço; sincrónicas, têm apercepção Sociedades dotempo. do percepção a ocidente. Koyré alfabeto – – filósofo segundo concluía o da que seus revelação intensificação e fonético aconteceu utilizado suo sbe Galileu sobre Estudos e que ela, acústicas, historiador, de aquilo Galileu o e com tempo Koyré o de que papel um Galileu fortemente aluno terá é com Galileu universo mais através criado – de uma d 13, Alexandre 1939, de , que descreveu que Husserl visual foi precisão diacrónicas, mentalmente da a surpreendente expressão invenção estabelecido e terá que de David seria sido, têm por de as 203 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Nesse Galileu foi umgrande cientista daexperiência. Descartes, uma abordagem arcaica do tempo – para ele, Deus prolongava É a suaconsciência. paradoxalmente narealidade nadaserepete. que sendo mudanças, as tempo, de vulgarmente chamamos foram mais nada que Descobertas vista. antes nunca precisão uma impossível deseobter com osequipamentos daépoca. o Apenas metálicos deGutenberg, uniformizando ciclosderepetição. pêndulo a, id qe psiemne e tro imateriais, termos em possivelmente, que, ainda Mas, que a repetição a e tradução, o mesmo a escape repetição que de foi em universo algo – contemporâneo que termos nos estranho dariam permite mental, lógicos, ao aos perceber fenômeno de da Galileu relógios Galileu, imprensa aquilo aprimoraria que ainda mecânicos de produz a tinha tipos que 204 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 a plva, acl hmv de chamava Pascal palavras, das essencial radicalidade essa A originalidade. total de condição Mais que isso, qualquer explicação seria impossível, dada a sua explicação. qualquer de necessitaria não clara, naturalmente calor o consideravaPascal Blaise concretos, termos em aplicação sua da vivência, atravésda incorporando-oexperimentais, termos Quando como sefosse umalinhasempre aumentada porDeus. ser de apesar tempo, seu manifestação o Mas, parasse. nunca tempo que o com fazendo momento, cada a misteriosamente vida a mais Seria básico definição idade. tempo , porexemplo. falível Enquanto que como seria que não um divina Galileu um simplesmente o termo haveria que discurso conceito e ideal, Galileu morreu, ou definição idéia daqueles já primitivo, usava era inútil Pascal tão um possível, primitivas – o que fundamental tempo tinha tal conceito isto querem como é: dezenove ou único

um : do «Nada definir que conceito definir que e tempo contínuo, qualquer anos estaria cor há estas ou tão em de de 205 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 sobre Já tempo édessetipo.Quemopoderiadefinir?». como temporalidade Merce reserva». como quando nos movemos cautelosamente com apreensão e com como quando nos movemos em paradas e arrancadas, a rapidez desregulares regulares quando caminhamos normalmente ou os movimentos certa qualidade temporal lhe é essencial: como os movimentos do apenas não compreensão a movimento, para Pascal de princípio o explicar palavras e movimento, que quando a sobre no memória primitivas. agarramos final como quando o Cunningham, perdemos em que do Maxine também corporal século particular, Qual entendemos uma andamos Sheets-Johnstone, o é bola XX, do a equilíbrio, na alguns necessidade a próprio para que coxeando; filósofa dança. pela nos ser anos tempo: palavra uma Não e é temporalidade... especialista atirada; as e atrás, lentidão se descontinuidades o parecia «...para homem? que tratava o contava-me teríamos repentino em hesitante qualquer resgatar apenas (...) dança uma ...o a 206 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 mente humana éumaparte de umacompreensão infinita». escrita Henry Espinozaconsiderava comotudo pensamento. cartauma Em a tempo nada mais era que uma condição do pensamento. De fato, auxílio e química na avanços os da 1662, Era idade. de anos trinta já Quando tem. ele que qualidade uma de também mas si, em movimento do trinta Nascido portuguesa desenvolvimento dostelescópios, asrotações planetárias. biologia e l agmnaa ana qe qat mi cia a coisas mais «quanto que ainda, argumentava, Ele Oldenburg, conhece, em dos nove 1665, microscópios, – eram anos os Pascal em melhor Espinoza pais Secretário notáveis. de Amsterdam, tinham idade, morreu, é a afirmava: a sua célula da Nos Baruch fugido compreensão Sociedade Real muito três Espinoza seria «eu ou à anos Inquisição. defendo jovem, Bento descoberta; seguintes, dos era , provavelmente Espinoza seus com que de Para e próprios a apenas origem com mente com ele, tinha o o o 207 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 existência, porque existência», dá aexistência dacoisa, masnãoatira». Espinoza e que deveríamos conhecer, mais e mais, para que pudéssemos Na conhecemos mais,masconhecemos diferente. O fundamental para seconhecer fenômenos como otempo. dos poderes nossa a poderá compreenderá si seus própria Tal como Peirce, Espinoza acreditava que tudo eram idéias competência. ela conter-se e afirma próprios nosso da quinta ou não e e ordem explica pela propor a que pode repertório definição poderes, ordem do sua da a a Quanto regras ser «duração que razão causa Natureza. determinada da é pois da da a eficiente, é inútil» Natureza, mais si sua é o segunda mais própria. Melhor a fundamento indefinitiva idéia: conhecemos, – facilmente a e através qual pois é «eu Não parte isso a sua necessariamente

digo mais apenas, era continuação da da compreensão poderá essencial não indefinitivo, sua o facilmente sua princípio própria melhor apenas dirigir Ética da da , 208 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 revolução

Num está fora dotempo –equenos cerca. em contato direto com oeterno e,assim,com Deus. a que o chamamos um movimento invariável e determinado, e a essa comparação Metafísicos Espinoza simultaneamente. Para Deus compreender aessênciadascoisas. agora, duração – tempo Ainda assim, Espinoza diferencia nós e seria um fragmento da eternidade, que nos colocaria tudo de , tempo a certo Espinoza quando nada mais seria que uma forma de pensamento, e comparamos Galileu. já era ». sentido, tinha formado afirma não Isso na é com que existiam sua o é por que «para estrutura claro a diversidade duração acontece milagres, determinar nos tempo mental seus de e com e coisas duração pois continuidade, Pensamentos uma a a formidável luz tudo que duração , sendo – têm que era 209 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Newton tinhatrinta equatro anos deidade. Quando Isaac ou duração antes daCriação». Depois, no de pensar». medida da duração ou melhor, ele nada mais é que uma forma como eternidade, que a duração da é falarmos concebida quando como tardea maior mais e servirá a nos menor,isto e aqui, notar Devemos duração. da explicação à servindo pensar de modo razão;um é da ser um dissemos, já como ou, pensar formade Quando uma apenas mas afecçãocoisas, uma das é não tempo «O diz: da Big Bang Big existência, composta este

Newton e morreu Espinoza na mas responde por Teoria não nasceu partes em faz da da à pergunta uma 1677, Relatividade essência», e, onze afirmação enfim, com anos o que é o tempo? quarenta (...) que Geral: que depois «Pois ela nos «Não é e de o leva um cinco tempo , Espinoza há Espinoza. a atributo pensar tempo anos, é a 210 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 dualidade Nove a sua na complementaridade Copenhagen de esperar até ao início do século XX, com a célebre de teria disputa Essa ondas. que é mais nada luz a que este e 1678 Huygens correspondência. alguma estabelecer a mesmo chegaram provavelmente, e, – impossível Leibniz estavam Espinoza, ambos em contato de com Espinoza. amigo É mantevevirtualmente Seguramente Oldenburg, Espinoza. de pensamento referência definição hlspie auai Picpa Mathematica Principia Naturalis Philosophiae – correspondência aquele primeira que onda-partícula que foi anos o permaneceria Newton qad o opraet prdxl da paradoxal comportamento o quando , defendendo ano mais para . Newton da a tarde, grande verdade não passou com que conhecesse em durante conhecia controvérsia ambos. a sobre a 1687, ser luz é considerado o formada várias significado Christian Isaac bem o seu entre décadas Newton a Interpretação por pensamento Huygens como vida do Newton partículas tempo uma , daria, como e uma o e e : 211 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 mas posição escrevia Newton. Koyré é que ogenial filósofo GottfriedWilhelmvon Leibniz. ruvs nencoas e itra a Ciências, das História de Internacionais Arquivos Correspondence Leibniz-Clarke and «...o medição seriapossível. fenômeno externo...». «Tempo sua que própria sim ela a, ai ua esa u no ocraa o a com concordava não que pessoa uma havia Mas, Um dos aspectos surpreendentes dessa correspondência uma mesmo nem que único e absoluto tão tempo Um e de com absoluto, I. não fluxo Bernard Newton. natureza, um foi do apoiante mantida verdadeiro tempo Cohen E flui essa de de diretamente absoluto pessoa forma demonstraram Newton, e matemático, igual não era pbiao m 92 nos 1962 em publicado , Samuel entre é nada sem passível no relação de Leibniz mais Clarke. si artigo de mesmo, nada mudança», a e Alexandre m Paris, em qualquer Newton, Newton menos e da 212 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 oreaa sa ura mned-e ertmne nos secretamente mantendo-se bastidores. guerra, essa coordenava para mas que teria, deliberadamente, apenas criado novos símbolos cálculo infinitesimal entre entre 1699 e 1711, durante doze anos, houve uma feroz disputa ano. apenas até 1716 – pois Leibniz morreria em novembro daquele que correspondência entre LeibnizeNewton! por tinha

Newton as o Newton descoberto Cerca ncaa m 75 a orsodni s prolongou se correspondência a 1715, em Iniciada A controvérsia era baseada na idéia de que Leibniz não Leibniz que de idéia na baseada controvérsiaera A . respostas método

de

em –

quinze e que Leibniz segredo. inventado de independentemente ficaria Clarke

anos pela Assim,

antes conhecida eram prioridade por

do na Newton, cuidadosamente

início realidade, como

dessa o na cálculo infinitesimal cálculo invenção que a

correspondência, otoésa do controvérsia aquela alimentava preparadas do era cálculo uma e , 213 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 pelo seuconhecimento, poisnada existe fora de sipróprio». coisas quarta tmo qe l no oaa oo lmno absolutos elementos como – tomava Para não ele que – tempo o falar com precisão –elasimplesmente nãoexiste?». (...) coisas... das ordem sucessiva na apenas consistem eles e são sucessões. de ordem uma é tempo o comocoexistências, de ordem uma ser é espaço ao relação em defendo que aquilo tempo, o é o vez que uma que do mais dito tenho «Eu relacional: puramente Hojeétotalmente consensual queLeibniztinharazão. constituíam ...como eu aa ebi, tmo r ua usã d natureza de questão uma era tempo o Leibniz, Para externas, carta defendo (...) Leibniz, uma a Samuel uma ...instantes, que mas coisa totalidade as o sempre espaço Clarke: relações poderia considerados é pelo «Deus oo ii caaet n sua na claramente dizia como algo existir que que meramente nunca significavam eternamente é em sem é si determinado

as próprio, relativo, coisas, o se espaço – isto como nada para por é, e 214 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 universo mecânico e dochamado

Tal discretas. Otempo poderiaserquantificável. uma ou de outra forma, a base do de seria, essa E pensamentoexperiência. da nascesse acontecerse poderia de Peirce, Husserl, os todos de tipos livros, dos expansão formidável à relacionado – estabeleceriam aprimaziado pensadores coisas uma universal cadeia causal. Tudo deve serdescontínuo. da morte de E, para que o É esse o momento em que o que em momento o esse É Mas, para ambos, o tempo era algo divisível em unidades rt-e e m nvro u et diretamente está que universo um de Trata-se absolutas publicações, como de como Newton Galileu, na Emanuel Natureza livre arbítrio e de oito para estruturas após Kant Kant – continuidades livre arbítrio

possa – o todo imperialismo verbal que desaparecimento mentais Iluminismo existir nasceria o conhecimento . perspectívicas, não estabelecidas três e formidáveis e podem anos de . apenas Leibniz haver antes por do 215 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Cada eesra u jg o ae d fnaet pr tds as todas para fundamento intuições». Assim,«otempo éum dado de papel o joga que necessária é parte Kant essencial do processo – «O tempo é uma representação de Leibniz. do tempo nãointerviesse chegariamnão percepção,à mesmas si por representaçãoa se sucessão a ou simultaneidade a Pois experiência. qualquer de Na além deumincontável número depensadores. Bergson, Merleau-Ponty e também de Werner Heisenberg para

projeção tempo: ela me O faz «O a priori necessária Crítica da Razão Pura Razão da Crítica refletir. tempo vez utiliza

de que não Afinal, Kant do a me é expressão próprio um é deparo pode uma a priori conceito humanização existir fato: , Kant com como fundamento». representação empírico o uma faz tempo a palavra a priori uma espécie do ou faz reflexão ». conceito que parte representação oo uma como de foi duplo da retirado sobre divino coisa, do o

216 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 que Uma

sua uma Mas, areconhecemos enquanto totalmente estranha à topologia da face humana, por exemplo. Curiosamente, ser pode nunca o ruído–enquanto desenhodeinterferência deummeio. natural, ou como, avançando na Teoria da Informação, acontece estabelecimentorelações,condiçãoo as comoconduzuma de Kant está para além da volição, algo que se manifesta do objeto e que a idéiaderepresentação simplesmente desapareceria. objeto, uma a coisa? representação, a representação fotografia superfície Podemos criar uma notação musical, mas ela não será não ela mas musical, notação uma criar Podemos Sendo usa representação a a pode representada bidimensional coisa palavra da música – ela serámúsicaela – formada uma apenas de mas perceberemos, ser em apenas representação si a , ou aquilo que existe é em si mesmo mesmo, representação . Uma gravação musical não é a é não musical gravação Uma . do ela representação papel mesma, ela entretanto, como sendo algo que algo sendo como seria seja de a onde de um própria . uma que rosto estivesse, a natureza música. música ainda e 217 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 de estar num lugar e o fato, para a mesma coisa, de não estar não de coisa, mesma fato,a parao e lugar num estar de de fato o exemplo, ligação por – contraditoriamenteopostos uma predicados de é, isto mudança, uma de possibilidade a compreensível tornar poderá for,não que qualquer conceito, representação não essa for se uma que, intuição e – internatempo; – do representação na e pela possível é apenas – lugar de mudança como – movimento do conceito condição uma são elas pois experiência, da apreendidas ser podiam não ele, segundo proposições, essas tempos diferentes dimensão; não Mas, uma somente «há tempo no uma daschaves para compreendermos Nada anatureza dotempo. Apenas o que está no espaço permite a reconduzir àmúsica, sempre deforma aproximada. diferentes que são o conceito simultâneos, espaços Kant do que da não não mudança», está pensava mas são no sucessivos sucessivos, exatamente tempo continua pode – representação da mas Kant, assim. mesma ser a priori a a priori simultâneos». «e representado Ele forma com . «...ainda . , nenhum dizia . E essa é ela que que o E . 218 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 quando Ao Leibniz, interno, intuição externa. Kant fenomenologia, enquanto que o espaço é a pura forma de uma neurologia noiníciodoséculoXXI. que seria, em grande parte, comprovada pelas experiências da estado Para da intuição dascoisas». uma como coisas às ligada estar possa que ou mesma si por exista se encontrar numacoisa, asaberde no tempo apenas É objeto. mesmo e único num – lugar mesmo no determinação que interior» se Kant isto contrário fizer Kant, duas defende é, considera da uma – «o determinações intuição afirmação objetiva tempo abstração de que que Newton, que o nada tempo «o e que temos que, de tempo contraditórias mais todas seria e por é de forma sucessiva de é a não abraçada nós que consequência, as condição forma condições é mesmos a alguma forma opostas semelhante por essencial do e ». subjetivas coisa Husserl do subsista sentido podem nosso que da e a 219 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 correspondente Em ser compreendida como umadefinição». mais pode retornar». Isso é algo que apenas alguém com uma com alguém apenas que algo é retornar».Isso pode mais como a humanidade tem mudado, como a mesma idade nunca ao seu pai: «A arte de todos os tempos claramente nos pensou das existência à coisas, pertence que o é, isto realidade, a toda de pela relação das aparências na apreensão. Todavia, o substrato podem ser percebidas em todas as mudanças ou não mudanças aparências Essas tempo. o introduzem quais as aparências, é, substrato deve ser encontrado para os objetos percebidos, isto si por tempo o Agora,concebida. ser pode mudanças não de ou todas clara o que para ele é a natureza do tempo: «O tempo, no qual e não mesmo muda; as Ainda na sua magistral a mudanças substância, não 1802, porque pode de Philip de é Goethe, na aquilo aparências ser qual Otto percebido. em Crítica da Razão Pura tudo místico que Runge devem tem uma e Consequentemente, existência, romântico – ser definição pintor pensadas, , de pode de Kant – escreveria mudanças continua crianças, deixava apenas um 220 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Schelling, por rejeitadas fortemente foram elas lado, outro de Por idéias Hegel. John pelas admiração sua a esconderam nunca outros, Marx porque adeHegel era simplesmente insuperável. indicado queasuareferência principalera Kant. sempre tenha ele que ainda Hegel, de pensamento ao deveu não Peirce Hegel. como gostavaPeircemuitoque mas – do idéias suas das elaborou se detratores tantos e admiradores Georg numa única direção. poderia tempo do concluir – um tempo distribuído acercanuma linha de eventos causais, visual intensamente abordagem É de idadequandoKant morreu. difícil Søren Dewey, diria Wilhelm de Kierkegaard, que imaginar Jean Friedrich nunca Paul um Arthur chegou Sartre Hegel filósofo Schopenhauer, e tinha a Alexandre escrever que trinta tenha e uma Kojève quatro tido Nietzsche, Estética tantos entre anos 221 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 que tal como nos é indicado, é um agora que agora um é indicado, é nos como tal agora O mais. ser não já é, enquanto justamenteisto: é agora agora agora Consciência Na num organismo fractal, àformação deidéias. de eventosE omesmoaconteceria, queadesenham. tal como Hegel para a para tudo aponta dimensões, diversas mais nas superações permanentes interações esuperações. da compreensão dimensão humana. Para ele tudo era da parte de um processo em nível ao implicações suas as todas com Karl Popper eaté mesmoporBertrand Russell. inicialmente que , si, ed o ep o eutd d itrçe e interações de resultado o tempo o sendo Assim, fundamental algo era arbítrio livre o Hegel, Para agora sua é , Hegel dizia que «o que é indicado é o é indicado é que «o que dizia Hegel , é um outro, não o que foi indicado, e vemos que o Ms nuno idcd j dio d sr O ser. de deixou já indicado é enquanto Mas . célebre história tinha – enquanto processo de auto seleção auto de processo enquanto – eoeooi d Espírito do Fenomenologia o título de ini d Eprêca da Experiência da Ciência já foi já . Esta é a sua a é Esta . d 1807, de – agora , este, 222 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 certeza sensível nãoé outra coisa senãoessahistória». Nessa O em tem que dia, simples comoagora verdadeiro o agora,o é Esse momentos. simples e imediato, mas um movimento que tem em si diversos algo são agora do indicação a nem agora o nem que sorte tal do suprimido, ou seja, a segunda verdade e, assim, nego a negação suprimido. 3. Mas, o que já foi não é; suprimo o ter-sido ou o e ser- que já foi ou como algo suprimido, suprimo a primeira verdade, ele agorae o indico Eu seguintemaneira:1. da curso seu o vemos é não que o Mas foi. já ele verdade e ele não tem a verdade do ser. É contudo verdade que história dialética 2. agora agora é si afirmo afirmado , e, no entanto, a questão se colocava em torno do ser.do torno em colocava se questão a entanto, no e, , muitos indicação do e da e a retorno seu (...) certeza agora indicação agora, como movimento ...um nós como à sensível ou vemos, verdadeiro; foi não é não foi primeira agora do seja, segunda agora que ou portanto, não as , de fato,uma de , afirmação, da horas. é são, eu é absolutamente sua verdade outra o portanto, indico, apenas experiência (...) coisa ou Torna-se que porém, seja, essência um senão constituídos ele muitos movimento que , claro e já foi já como . a a agora é agora O agora O simples própria agora. que , está , algo de e a . 223 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Para Kierkegaard morreu cedo, em1855,aosquarenta edoisanos. nasceu nada via a que ensinar nos pretende especulação a que ponto preciso ele realidade, a indica reconhece como sendoaessênciada que daquilo verdade, da seleção de gerando a cada momento uma nova superação. E esse processo entre única Quando Cristianismo Sendo subjetivo, isto é,tornarmo-nos verdadeiramente sujeitos». de mais via Assim, para Hegel, o presente, como matriz do tempo, do matriz como presente, o Hegel, para Assim, sobrevivência Cristianismo em da 1813, Kierkegaard, é nos liberdade tudo que o ensina Hegel filósofo o subjetivo, e é resultado era que tornar Hegelianismo tinha defensor a a dinamarquês via total quarenta tudo a de de idéia subjetividade: sobrevivência radical uma objetivo, história do consiste e cadeia três Søren do tempo . enquanto

Cristianismo, anos é de «A mais Kierkegaard tornar está, de diferença conflitos, idade. que nesse tudo para o a 224 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 movimento, isso, Kierkegaard que chamamosgrosseiramente demeditação». em aconteceria cada ela existência», da seriedade a é realidade, cogito A – como acreditava Platão. reminiscência ele, repetição Kierkegaard «A lembramos lembramo-nos – dizia diretamente também um deDescartes. Kierkegaard. questão possui, de repetição do que mas nós, . Assim, todo o conhecimento seria reminiscência afirmava que da ele como em relacionada destacava como foi do verdadeira diria E sentidos e é subjetivo embora o uma que o tempo elemento «sinto, recordar repetição «a ainda à opostos; repetição afirmasse da repetição – logo era que o repetição, puramente caráter representam para é tão sou», porque sempre indo é, que trás. fundamental de brincando de

e para novidade «a aquilo Por descoberta subjetivo. ela fato, repetição outro o à a aquilo idéia que mesmo frente» com que lado, para nos Por – de o e é a a 225 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 é pensamentos novidade, Para acontecimento denatureza transcendental. ética, a concepção toda de ordem de palavra a que tempo mesmo ao (...) uma é vida a que isso dizemos quando e por foi; já é que entendiam aquilo tudo que eles reminiscência, é conhecimento o retorno o princípiodo reforçava, Por música a moderna. A repetição, em qe uo os dsgao o um por designado fosse tudo que Mesmo reminiscência a eprêca hmns eim epe lns de plenas sempre seriam humanas experiências as , está conditio sinequanon como de essa além diretamente descoberta: de eterno retorno A isto se de via, repetição Pascal, estivesse filósofo, significa: é para a as relacionada concepção «Quando ele, constitui idéias Nietzsche lançando . detodo problema dogmático». a a vida que repetição os o pagã ao que também a gerariam interesse gregos si princípio próprio já da foi era vida, diziam era

com é da da também sobre agora músico a metafísica, repetição. Nietzsche repetição que eterno alguns atual. todo – um e a 226 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 seus de objetivo dedefender acausa nazista, oquelhevaleu afama. irmã, semita dia, independentementedia, prazerdo desprazer.do ou Amarrado começaa dia noite, à correr,manhã novamentee a aconteceda assim e descansa come, ali, e aqui corre ele hoje: é que o ou ontemfoi que o sabe não animal frente.O sua à passa que rebanho do pastoreio o contempla«você animal: o e humano Na recentes –devido aumtumorcerebral. estudos indicam como provavelmente– idade, de anos seis e adquiriu acidadaniasuíça. Amou e odiou Richard Wagner. Aos vinte e cinco anos de idade 1874, dez após Viveu Ao – últimos chegou contrário sua Nietzsche a sua crises eud Cnieaã Intempestiva Consideração Segunda morte, anos mesmo quase do fazia de falsificou que vida. a permanentes uma combater muitos Morreu interessante alguns acreditam, os em dos de anti-semitas. 1900, loucura seus alegoria nunca escritos aos durante d cerca de , cinquenta Mas foi entre com anti- sua os o o 227 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 criadas por umacoisa: opoder deesquecer...». de tempo: «a menor assim como a maior felicidade são sempre pessoal, assimcomo aconsciência eosofrimento. Para é diferente para uma criança ou para um velho. O tempo é algo em silêncio, deixando apessoasurpresa». se vezes que pretendo responder, esqueço. Mas quando o animal as todas ‘Porque dizendo: responder a prestes estava animal sobre em que o homem perguntar ao animal: ‘Por que não me contas não porque maneira, outra de quer o ele ainda e sofrimento, ou animal. triste ao ver semelhante coisa, mas tem ciúmes da felicidade do a um preparava pode poste, a Parafelicidadeele, a está esquecimento,no ausência na Assim tua querer Nietzsche, felicidade ele para o que não como responder, ele mostra tempo e o quer por animal. melancolia que é é: já memória. tinha não ficas Chega, sentir, esquecido, apenas ou possivelmente, Dessa como tédio. a forma, me e o A permaneceu animal, olhar?’. pessoa o um tempo nojo fica E dia o 228 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 necessita esquecimento, massimplesdesintegração. Para do esquecimento, do impossível viver semesquecer». realmente feliz, como o animal é exemplo, mas é absolutamente no baseados esquecimento. são judiciais sistemas os todos esquecimento, de O jurídico, em qualquer sociedade, fundamentado na capacidade mesmo. ligado sentido, demonstraria afísica teórica doinícioséculoXXI. possível esquecimento «Toda ação exige o esquecimento, como todo organismo Mas, o esquecimento, de alguma misteriosaesquecimento,forma,alguma o está Mas, de à Fosse viver princípio repetição não Nietzsche sem apenas ele memória da praticamente – – pois justiça da o ã conhecimento não não tempo luz, o definitivamente há esquecimento está, mas justiça nada qualquer também tal como mais sem cm, u certo num como, – lembrança, da ainda apagada, é qualquer escuridão. algum que existe o não desenho tipo de sistema em (...) viver seria de si É 229 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Nietzsche Como existiu enquanto memória. vestígios, Schopenhauer e desapareces...». são sempre anos estes todos que forma de incansavelmente, areia, como volta se alcançado vez uma que, futuro, do ano imenso as coisas convosco: eu ensino que há um grande, um longo, um sou aquele eu amigos, «Meus fundamental: estrutura sua da parte seria, assim, que um processo cíclico, onde o esquecimento faz E as vocês a coisas um já eqeiet dia orgtraet, s seus os obrigatoriamente, deixa, esquecimento O moribundo que iguais estiveram voltam tem a ensina esse possibilidade a a si resposta: eternamente elemento o próprios, eu lá eterno um era direi: cinquenta incalculável o retorno. de poderia ‘Vê, eterno retorno nas em restauro, morres menores vós designar Vejam: e número seis mesmos e que te e anos . O tempo nada mais eu nas apagas a forma ensino garante de com maiores mais vezes ao elas, do velho que presente que tempo? e coisas. e todas todas que que ele 230 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 idéias mesmo o Essa firmemente asidéiasde Hegel durante toda avida. anos anos antes. osbldd d uma de possibilidade Schopenhauer dezesseis anosdeidade. Nietzsche. Nietzsche. Eletoma deKant aidéiade indiano nafilosofiaalemã. fundamento mais Arthur revolucionárias. para novo Quando Foi volta o Schopenhauer lógico fim o que na introdutor do morreu Hegel cronologia, foi lançado século telecausalidade É uma Schopenhauer e, em tal do XIX, das nasceu por 1860, como atirando-o budismo representação mais deve-se Aristóteles em u rmiet com rompimento um , Nietzsche Kierkegaard, forte quem a 1788, e algumas para influências mais do . estabelece tinha pensamento era o de combateu meio, das dois dezoito apenas sobre suas mil ou a 231 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 no

tempo é haveria não classe, forma única a constituísse espaço o espaço. do e tempo do união da primeiro lado a lado é do representação da Para não é possível no tempo; ela depende para a sua outra metade Hegel. históricos que elechamava respectivamente de – exteriores e interiores sensoriais faculdades dos natureza a Schopenhauer Quádrupla Raiz do Princípio da Razão Suficiente sucessivo sucessão tempo. O conceito de . Portanto, que desencadeiam transformações – como acreditava Se e sao, e estados, de eqat qe o sao oa a cia estão coisas as todas espaço no que enquanto , . Portanto, a representação da coexistência surge coexistência da representação a Portanto, . Schopenhauer assim o mudança tempo história não espaço questionava-se fosse, pode implica a coexistência de elementos «a , porque no simples tempo tudo tempo simples no porque , ; porque a alteração ou mudança alteraçãoou a porque ; sucessão não representação também poderiam de representações da sua representaçõesda de tempo pns psíe no possível é apenas na ser sua Se, por outro lado, outro por Se, e existir definido espaço da , de 1813, sobre obra coexistência momentos . or a Sobre como a

232 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 qualquer certo O simbiose entre diferentes princípios lógicos. ainda não contínuo e fatores». fato, de simultaneamente; uma formas as ambas em aparecem realidade, da complexo regulado e ordenado ao pertencendo para essencial é que o diferentes.assim E representação vemos que embora, como é bem conhecido, as duas formas de possibilidade de condições opostas numa mesma coisa. Assim, absolutamente a tem infinita íntima união íntima sentido, si, aa l, raiae ã é eutd d um de resultado é não realidade a ele, para Assim, sobrevivia antigo qualquer sentido processo extensão, a empírica conceito qualquer realidade no

significado com das de espaço. conflitos, duas têm ainda Schopenhauer de significado surge tempo absoluto tempo Mas, em é no que a comum delas tempo, mas condição as sejam representações na sim como a – outra e infinita uma de a seria fundamentalmente da

sucessão de produto uma a justaposição a ; realidade. forma não tem não forma Newton radicalmente divisibilidade espécie empíricas, dos não – Num seus tem que de 233 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 cinema, Charles Estados dimensão interativa. exatamenteestána coisas das concretude a ele, Para signo. o emergir relações paradoxais, o possam tempo é algo e concreto, interconectado tal como esteja tudo que ainda Peirce, Para que tudoestá indicareveladoramente, mas, – ilusão uma como inexistente, Pertencendo ele escreveria em1883. numa medida baseamos concreta, pois nos eles estão não todos porque interconectados», objetos de mudança na obtemos que abstração uma é tempo «O XIX: século no já Mach Ernst transformado nos edifícios, No da Unidos dia rádio Ernst Sanders interconectado vinte em e e discordava do Mach inexistência já e início ao Peirce um aborda universo da de foi frontalmente . utilização Setembro absoluta o o tradutor da tempo fotografia, mais como pelo do de das intensiva livro

1908, físico algo idéias da de invenção totalmente e Mach Hermann do de filósofo vidros físico. nos do 234 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 1909, as ml. ep e sao asm sr eoe d um de vetores ser a mesmo fenômeno. passam espaço e Tempo ampla. mais um papelsereferem aeventos simultâneos». – teses suas das defendera Em elaboração que «todos os julgamentos na nos quais o mestre tempo possui seu do conceituais uma ruptura doapêndice. eles preservará umarealidade independente». entre união de espécie uma apenas e sombras, meras como mesmo e tempo por si mesmo estão condenados a desaparecer Alemães Naturais Médicos Cientistas e dos Minkowski, com tmo as a e cnieao oo quarta a como considerado ser a passa tempo O Minkowski Aqui, nasceu a 1903, apenas professor morreria Einstein quarenta Teoria da Relatividade de Albert tragicamente – e que quatro Einstein, utilizaria anos diria no que «espaço por si por «espaço que , na sua abordagem de na ano os idade, 80ª instrumentos seguinte, Assembléia vítima em de 235 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0

na próximas agrandes massas de matéria, otempo émaislento. um notável exemplo decomo issoacontece. imagem pudesserevelar aessênciadoseu objeto. única numa momentos diferentes de abordagem a se como praticamente cair noesquecimento com opassardosanos. fatoemboraesse fossepor comentadomuitoacabou época, à estabelecido tempo de conceito novo do incorporação a que foi mais nada dimensão. verdade, Les Demoiselles d’Avignon O O tempo passa asermatéria noUniverso! A A cubismo figura era a Relatividade da Teoria uma pelas aparentemente , lançado única Teorias figura por da Pablo tomadas distorcida , de Picasso, datada de 1907, é eosr qe m regiões em que demonstra Relatividade. Picasso em na e diferentes pintura Georges Curiosamente, cubista Bracque, tempos, é, 236 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 pois aluzéalgo queestá fora dotempo! segundo –quandootempo nãomaisexiste. velocidadeuma constante trezentosde metrosde milhões por tempo o deixa luz da velocidade à que é pessoas pelas percebido de Assim, cercadosAssim, tempo;sem vivemosmeio luz, num por é vezes poucas que interessante, muito fenômeno Um existir. Segundo a TeoriaRelatividade da , a luz viaja a viaja luz a , 237 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 vetor E simplesmente sedesintegra. Pode contrair No ouexpandir, mas tem umaexistência. novo um como quadro lógico. paradoxal, A realidade uma revelar a passou O problemadonossotempo équeofuturonãocostumava ser do partir o espaço-tempo universo antigo da Teoria da RelatividadeTeoriada quadro da relatividade também Newtoniano ZERO é geral, uma em , o conceito de tempo de conceito o , o entidade relação tempo ao enquanto absoluta. Paul Valery tempo

238 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 de com entre diferentes pólos. milagres, oumesmocom umapocalipse, umfinaldostempos. de existência a com eterno mundo um de visão a harmonizar existência. ser não ou ser século XXI. se torna gradualmente menos evidente com a aproximação do – que filósofos o picpo do princípio O Da mesma forma, a primazia do princípio do Aristóteles Mas, a emergência do emergência a Mas, Durante milhares de anos, a concepção de tempo vacilou William princípio em . Isto é, apenas uma condição é admissível na admissível é condição uma apenas é, Isto . Shakespeare matemático criou grandes o ecio excluído terceiro suporte dificuldades transformou do tempo real tempo terceiro excluídoterceiro conceitual quando tasomu aquele transformou na ooo gerações colocou para clássica – esse livre arbítrio procuravam a ou fórmula: conflito não-a

239 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 No professor relativa eabsoluta, numaparente paradoxo. outras dimensões temporais. para túnel de espécie uma tempo,abrindo espaço deformaro em laser raios de conjunto um tempo, espaço o deforma matéria Relatividade da que opermitissevoltar eosalvar. decidiu dedicar a sua vida à criação de uma máquina do tempo construção deuma natureza diferente. antigo forma Mallet poeo fnaetd ns rníis da princípios nos fundamentado é projeto O A concepção de tempo passou a ser,simultaneamente, a passou tempo de concepção A universo início da de perdeu Universidade espiral

do de de século máquina dotempo Albert oposições o pai poderia XXI Einstein. quando físico de oximóricas ter Connecticut, tinha americano Se potência . uma dez numa grande anos suficiente Robert deu condição de massa início Mallett, idade Teoria para de de e à 240 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Segunda tempo paradoxal canadense Willem David da Viagem no Tempo estaria morto. Se cíclicoparadoxotemporal ao volta de máquina passado, umamáquinadotempo. uma produziria campos de distorção a rápida, muito rotação em longo extremamente cilindro um para a o no seu futuro, Curiosamente, pai, Teoria da Relatividade Geral e, Jacob Guerra portanto, um – e não – o jamais Lewis estabeleceria próprio tal Van teria Mundial projeto alertava, antes Stockum ela , publicado em 1976, para outro elemento tido conhecimento em não de em . Isto é, se Mallet voltasse e salvasse e voltasse Mallet se é, Isto . razões um 1937, for existiria. no existir, missão – interessante seu possível, tragicamente para um segundo o qual se houvesse famoso de como Se de Mallet apenas físico ser construir não teríamos elaborado piloto cenário artigo existisse, escocês morto a da Os Paradoxos máquina matemático o força a durante chamado chamado o partir existiria seu aérea pai do de a 241 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 No afirmava Lewis. Universidade siera asd-uuo aed n vso o uuo como futuro do visão na uma baseada demonstrar passado-futuro ao assimetria falha Lewis de análise a fechada, caixa numa apertadobotão um neurônio,ou um de disparo o como Lewis de análise a encontraronde «podemos casosnúmero – de um – Mas, paradoxos queelaimplica. o para tempo no assassinar. viajar decidiu e armas, para munições de comerciante sido ter por avô, seu o odiava que rapaz um de mudar, fazerpoderia paracoisanão o e alguma poderia ele passado o todo assim aquilo que não aconteceu, mas que poderia ter acontecido ter poderia que mas aconteceu, não que aquilo o se que tipo assim perde. seu partimos A de em partir de não associações. artigo Georgetown, Se é 2002, dessa o possível do de antecedente reino 1976, história Alexander «Se existir contestava dos um David imaginária, viajante mais um de Lewis R. um tal diários as viajante Pruss, contrafatual do idéias contava

Lewis tempo contrafatuais» de filósofo do analisa a Lewis: visitando tempo», história é algo da «E os

242 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Einstein semelhantes aos utilizados porRobert Mallet. eram projeto esse orientavam que princípios os Einstein, de os tornar teses pudesse nas Baseados invisíveis. literalmente que americanos navios equipamento Um guerra. de arma a forma, alguma de própria existência dotempo. negando, casos os ambos em – tempo as e tempos; existaainda outrotudo num que implicam passado os ao viagens Curiosamente, todos em aconteceu já tudo que acreditar na inicial grandes dimensões. passo de e gigantescocomplexa tempo do máquina futura um uma de construção seria que o passado subatômicas, Mallet o para transportar é aberto edopassadocomo fechado». Em 1939, a marinha americana teria contratado Albert contratado teria americana marinha a 1939, Em e Nikola deixa Tesla claro a para idéia que a o de elaboração objetivo apenas viagens

real algumas ao de do uma futuro seu partículas poderosa projeto implica 243 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 que uo de uso o tendo estado presentes Na mais deduasmilpessoas. agora perdido noespaço-tempo. misterioso Essa Filadélfia espaço tempo, nãoapenastornando oobjeto Tesla invisível. no porta uma abrir poderia energiaconcentrações grandesde Divino Nunca 1943, Nikola Tesla morreu aosoitenta eseisanosdeidade. Nikola Outra possibilidade de se viajar no tempo passou a ser a passou tempo no viajar se de possibilidade Outra São . verdade, Precisamente uao negros buracos João, Experimento Filadélfia Experimento operação Tesla teria se em foi soube alertado Nikola vítima Manhattan, ficou no se Tesla o chamados os e sendo do para final o sua que teve no o dela, conhecida . Algumas pessoas acreditampessoas Algumas . própria fato dia aconteceu o no doze seu de dia experiência funeral que de como sete janeiro de a de utilização Experimento na fato janeiro Igreja e de pela – com estaria 1943, do de de o 244 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Oito Gödel Nesse espaço tempo devoltar aomesmoestado. fechadas temporais da termos em – estabeleceu um modelo para a compreensão do espaço tempo Gates ofTime Em negro buraco espaço tempo noUniverso. de localização outra para passagem uma criando volta, sua à Segundo grande que produziria uma fabulosa distorção no espaço tempo 1916. primeira – que vez 1957, anos ficou – designaria aquelas passagens de tempo como tempo de passagens aquelas designaria – texto, . estabelecidos essa John Relatividade Geral Relatividade antes, célebre , segundo o qual há uma possibilidade no possibilidade uma há qual o segundo , tese, que Archibald em a pelo foi massa pelo 1949, dedicado seu Wheeler de físico Teorema da Indecidibilidade cneio como conhecido , o um genial Carl buraco – a que Einstein, matemático Schwarzchild cunhou negro Gödel seria o curvas curvas termo Kurt tão em se

245 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 o a voltar No Supercordas Ainda possibilidade da existência de uma causalidade. de David Lewis. crítica uma fundamentaria paradoxoque – impossível existência sua Naquele o como conhecido popularmente o passadosempre presente?». questionava: tempo designar ao m aaoo otad a ilço o picpo de princípios dos violação a mostrando paradoxo Um a Robert que tempo final parte . no conhecemos «se do pequeno século Mallet e alguém século das matar características XIX, e trabalho, XX, o que puder existir seu Arthur Ilya é avô, exatamente viajar Prigogine nesses Kurt ParadoxoAvôdo Schopenhauer tornará tele-causalidade do Gödel no outros tempo, tempo apontaria automaticamente a lançou essência universos, na como já o : se alguém se : desafiava – que viria para era das Teoria que do poderia ficaria tendo o texto fato a a 246 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 sempre emlarga medidaumproduto François daimaginação». que «a representação do mundo construída pelo ser humano é a muda-se tempo; escala, eanatureza dotempo éimediatamente o transformada. diminui-se velocidade, a Aumenta-se simétrico ouassimétrico. seria simétrico, passado efuturo coincidiriam. tempo o pequenas muitograndesmuito escalasou Em escala. palavra suméria pela indicado era já que aquilo fato, de experimentarmos, de Mas, absoluto eedno a saa o ep pso a oe ser poder a passou tempo o escala, da Dependendo Sendo Uma transformação radical. – mas John uma Jacob, sendo, ti Wheeler : airreversível flechadotempo eavida. espécie prômio simultaneamente, daria de Nobel a matéria, resposta: em biologia o totalmente tudo tempo dependeria em 1965, se relativo. tornou dizia da 247 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 gravitação existe. constituem que relações suas as são e gravitacional campo do quanta os loop que aquilo tudo conhecemos. ela com e séculos, dos longo ao alterando E que Carlo Em pelas sim, imagem eação numprocesso coerente de memória. a revolucionária nossa . os mãos Imaginação Apenas outros o imaginação que 1987 quântica o Rovelli de espaço. se teoria campos. o nascia Carlo trata campo

não dizia é – que conhecida Rovelli, num aqui e (...) significa esta Na em gravitacional o Hoje, é colóquio espaço gravitação 2004 exatamente é Lee uma devaneio a como que novidade Smolin não questão de existe, «a física, existe. gravidade quântica, da entidade e sem imaginação. Abhay que estética em ao Apenas método Goa, mesmo nos os quântica espaço Ashtekar loops – chega o na vem campo – Como Índia, título mas não são em da se a 248 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 ou que DeWitt, nemdepois,naestrutura basedateoria». eá uo m iuã? saeo mruhds u eterno solipsismo face àrealidade física? num mergulhados Estaremos ilusão? uma tudo será nível fundamental, otempo nãoexiste». cada universo. Devemos pensar o tempo como qualquer coisa local: como tempo o pensar se devemos «não Rovelli, diz como e, quântica: gravidadena passa se exatamenteque fato,é o De tempo. do existência não na também implica espaço do existência não esta combinando Mas, rede. em religadosgrãos de probabilidades de nuvensfeito de é disse, gravitacionaljá como existequal, o existisse Leibniz. foi idéia objeto Diante desse cenário, perguntamo-nos sobre tudo aquilo Assim, tempo e espaço seriam fenômenos gravitacionais pensado a com Se variável um no o a universo relógio tempo relatividade por “t” pessoas cósmico não não possui aparece existe, restrita, como o que seu em Aristóteles, na põe devemos próprio termos equação em ritmo tempo. fundamentais, concluir Galileu, de a Wheeler- vida (...) que Kant Ao do a 249 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 termodinâmico. atemporal suporta: muito tempo impossível viver sem esquecer». realmente feliz, como o animal é exemplo, mas é absolutamente necessita A dizia: «Toda ação exige o esquecimento, como todo organismo porque temos umconhecimento limitado». passagemtempodo emergirpodem atemporal, mundo um de não mundo, do detalhes os todos perfeitamente conhecêssemos detalhes de ignorância nossa da efeito um é possível teríamos Para Rovelli, «a idéia que nos permite reencontrar um reencontrar permite nos que idéia «a Rovelli, Para sobre macroscópico viver ela ideia não é deve que a esta sem apenas de sensação Uma o mostrar Rovelli tempo praticamente idéia da outra a luz, do e partir como surge nos sobre fluxo forma mas faz apenas os de qualquer do também a lembrar fenômenos de uma tempo. idéia o no dizer teoria lembrança, contexto da matemática Nietzsche Tenho escuridão. típicos

é do que fundamental mundo. trabalhado estatístico ligados tempo o de quando que (...) viver Se É à a 250 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Para – das grandes revoluções do pensamento ocidental, já anunciada Lupasco. estabelecidos peloprincípioAristotélico Repentinamente, do da padrões de chamar poderíamos que aquilo superação. complementaridade, e Não não mais de exclusão, refutabilidade ou podem sercomplementares. Concorrente a própria o Teoria das Cordas ainda trabalho Em 1951, Lupasco lançou a pedra fundamental de uma de fundamental pedra a lançou Lupasco 1951, Em emergência que se apenas do não compreender genial diretamente . à Mas, teoria dessas em físico em o relação próprio da pleno teorias como gravidade e – por filósofo século isso Roveli à implica Charles era a Cordas das Teoria aconteceu quântica XX, considera romeno terceiro excluído uma vimos Sanders normalidade em condição é desintegrar que Stephanne útil loop Peirce ambas referir está a , de . e , 251 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 desaparecem ser potencializados pela atualização do e que o expressa, ao signo que o simboliza: evento qualquer lógico, ou elemento, ou fenômeno o todo «a que Energia como elemento essencialpara acompreensão darealidade. do excluído e local causalidade da princípios pelos cunhada por ArthurSchopenhauer. fenômeno sempre um ; e de tal sorte que sorte tal de e ; julgamento, a, uac lnai o rníi do princípio o lançaria Lupasco Mas, Na Ao longo dos séculos, toda a nossa realidade tem sido tem realidade nossa a toda séculos, dos longo Ao e , estar . portanto publicada sua ou associado, obra afim anti-elemento, uma ao O Princípio do Antagonismo e a Lógica da Lógica a e Antagonismo do Princípio O de em proposição, e julgamento que, ou estrutural 1951, não-e seja ou Stephanne não podem jamais deixar de deixar jamais podem não não-e anti-evento um e que funcionalmente, signo , seja , não-e o e pensa, , por exemplo, deve contraditório: Lupasco ou de e lógico, ecio incluído terceiro osm sofrer possam , à proposição e a e , mas não defendia um terceiro assim anti- não- a

252 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 por da aparentemente paradoxal. universo esse acontece como compreender poderemos signo, ser «todo osistema éumsistema desistemas». os seuspensamentos. não- contradição». da princípio do absoluto no fundamenta se que outra, eles onda, contradição existência e/ou próprios Charles ou Se Agora, não mais a questão do ser fenômeno no evidente acontecimento um de Trata-se Basarab nãoser. mesmo resgatarmos rigorosa de do Sanders Nicolescu uma fóton na física independência – os simultaneamente Peirce, como princípios dizia, quântica, em tomando com toda que básicos razão, e, ou portanto, serviu a enquanto não ser; mas sim, do o lógica, que do tempo como método para de clássica partícula enquanto base uma Lupasco criado não- para ou e 253 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Saussure na

como fractal, de diferente. sígnicas, quesefundem,tornando-se um, nosigno. informacional Teoria Charles GeraldosSignos compreensão dos fenômenos de linguagem ao qual chamou de um linguagem sendo , O princípio essencial desse método – que não se baseia se não que – método desse essencial princípio O Ao Às suas categorias, que também poderíamos considerarpoderíamos tambémcategorias, que suas Às fortementeprocesso um é Peirce de método fato,o De pois dois um – e o estabelece pólos ele atribuiu a natureza de relações de qualidade, qualidade, naturezarelaçõesde a de atribuiu ele significado , três Sanders verbal, é . ou articulado singularidades, tal . Peirce que de como um todo por desenvolveu signo acontece o três signo, ele é outro pólos, chamou espécie um com signo, três método simplesmente Ferdinand de de categorias natureza quanta para de a 254 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0

certo das categorias também nãopodeter existência própria. uma cada assim, Ainda coisa. única uma simultaneamente, e, paradoxaiscategoriassão três categoria.As única uma partes, tempo. Trata-se da por opostos, trata-se domundo concreto, eaíestá opassado. e tudo o que existe possui o seu antagônico. Luz e escuridão, som e compreendemos, jáépassado. presente, do natureza a é Essa possível. oposição há não quais as para até silêncio, mesmo sentido, a, m in nna oe e ua nc ds suas das única uma ser pode nunca signo um Mas, O mesmoacontece com qualquersigno. Mas, quando pensamos nele, o passado se torna, num torna, se passado o nele, pensamos quando Mas, Ao dois para enfim, intelecção , Peircerelaçõesexistência, as de pois designou – futuro o qual toda razão – possível, não a pois , onúmero relação há ele oposição pois é de projetado quando três existência para Peirce. e, num nós à é o certo frente estabelecida percebemos sentido, do seu 255 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 feira

Ser feiras ilustram possibilidade enquanto qualidade; e o que é possível sempre possível é que o e qualidade; enquanto possibilidade entrassem ela será sempre possível, a menos que as idéias circunstanciais meras as todas circunstâncias, desconsiderando mesma nela contradição que representa opensamento dePeirce. A elaborada porPeirce éado pode em questão. uma ter e Poucas pessoas compreendem isso e o formidávelsalto o e isso compreendem pessoas Poucas s us osdrçe sbe tmo ã mia e muitas são tempo o sobre considerações suas As nas lógica a um idéia e raiz nãoser, simultaneamente. em sextas começo Consequentemente, lógica então é para definitiva possível, feiras; compreender ela do ou será seu um em no contradição terceiro incluído fim sentido poucas pensamento: possível arbitrários. o o palavras de Tempo nas signo não racional terças «Se . envolver Porque segundo matemático isto numa feiras, com significa ele qualquer segunda a quartas a é teoria idéia uma que não 256 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Futuro. por uma mensagem para McTaggart, seucontemporâneo. Charles rs eemnçe gri d tmo ms sa dvm ser devem diligentemente essas mas tempo; do gerais determinações três humilde mais à convidado apenas é leitor O real. Tempoé o que dito, comocerto, estarcomotemtemde acordo sido que de como Num Tempo». é alterado, 1905, sobre o atacar epistemologia, possível qual todo a cujo este vem realidade Certos Sanders questão pelo o sem título tipo tão em artigo próprio ou difícil sentimentos limites, descartadas» de definitiva do inicial Peirce do a publicado significados metafísica que tempo: problema Peirce, a As Consequências do Pragmatismo do Consequências As nós nos menos contradição compreendemos peculiares «O para dá – no do relacionado ligados como que que uma Tópicos sobre o Pragmatismo Tempo, Monista O é haja o visão se racional ao são tempo? estivesse embora algum Passado, com associados ainda e otbo de outubro em , por com Não a tipo Tempo, será psicologia, mais escrevendo Presente a proponho de idéia tomado com direta limite e não foi de as e a , 257 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 tivessem Modalidade apresentada Passado – prova conclusivamente que o modo do Passado é aquele da aquele é Passado do modo o conclusivamenteprovaque – Passado distanteo se não é que questão, verdadeira a sobre visão a uma consideração do momento lhe mostrará que Mas estásabermos. o perdendode antes segundo de fração numa acontece sabemos, que o tudo é que fatoolhos, nossos alcançaros dela assim apenas como uma luz bate por si mesma na escuridão; e ainda exemplo, Porquando uma age. Existente objeto um como precisamente e concluídos, feitos dos soma na consiste Passado O discussão. «Qual age todo e essa Futuro? sobre na é Conclusão forma pode atua um sido nós (...) Objetiva Nova Stella – é evento realmente construídas. agir certamente pela tal Que o propósito é como sobre qual o o que é Tempo Modo demasiadamente brilha nos céus, ela age sobre os olhos qualquer a sobre nós aconteceu Lei um Um intelectual Existencial imediatamente ou é suficiente nós, neófito uma Princípio Existente e antes variedade que do pode do fato óbvio nos ele Passado, que Tempo. o , mas sim se ele se sim mas , de observar faz. influencia, o para lugar particular as faz A Pirâmides Porque não qualquer instância Presente comum que é mas de da o o 258 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 aquilo uma futuro pois em Natureza. que seja o ponto de vista que contemplamos o Passado, ele Passado, o contemplamos que vista de ponto o seja que nos suportamo- nada, é fazerqueremos que sempre evidência evidente: auto A acontece? ele como Passado do trás por está cético instante Pelo Modalidade. Presente,tãoinescrutávelperguntoé me ele eu um como que na variação uma produzir pode atual; lei uma como é, isto idéia, sua da atravésexceto age não ele destinado mergulhe leitor o que indispensável é qual do entendimento o orientar Atualidade. único teoria, apenas estando teoria depósito é nunca de tanto Necessária , isto é, já no Aristóteles. Você científica a na Nada amanhã seu grosseira atacou a nossa do nunca Negação Necessitarianismo nosso semelhante necessitada ou – a memória. como Em diz e sua Possível, concepção se conhecimento. fora para outras volte realidade! hoje’? da si é , (...) mesmo, ao as ou palavras, categoria verdade é (...) quais Estado Sintetizando, o – é de no indecidida, (...) Seja (...) que melhor ‘eu são ele Como, para de de Assim, verdadeiro posso tudo do Senso não Modalidade o dos mesmo o então, Futuro, é no fazer de contingente Passado Comum casos, Atual, qualquer Futuro ou isto o modo para com pois que não não é o ou da é 259 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 interferência, de ser; do Presente é então aquela de uma luta sobre o que deve vir a ser Pode-se dúvida; inferência. de assunto imediatamente um integralmente é Introspecção acontece? ele como sobre Presente instante o Raciocínio de capazes ser deveríamos que inferir ou inferir, de capazes ser deveríamos que coisas serãocontrole, de passíveis sejam não controlar; fatos os que certamedida, numa fatosúnicospodemos, os que futurossão é resposta A acontece? ele está como futuro que o O sob Tempo. do Existencial Modo um como aparece A é um àquele atitude apenas que objeto e assim instante. em ele mas do inferido. e adequado externo, é emergimos circunstâncias não Presente qualquer o muito Estado consciente Consequentemente, que Não se menos eles deve Nascente é houver que de volitiva há sejam um dos referir favoráveis. Tempo eles para alguma estudo seus e do venham sentimentos perceptiva. o qualquer no Atual. Futuro. próprios o com referência objeto Presente ...a a (...) a (...) ser conclusão crença inferência Sentimentos, (...) presente de O O no Tempo para um objetiva A que consciência Futuro confirmada ego qualquer está deve relativa é de . O . único nele. sem que sob um ser ser

260 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 no Numa Somos enãosomos,como diziaHeráclito. dependência da lei a qual a Tempo?formao sob a é é que ele que Diríamos Força e Causalidade apenas podeserum. portanto, e, – categorias três dessas fusão a é tempo o Mas, enquanto presente por existência, uma assim, e, controle,razão, do da produto de uma relação portanto, como e, excelência, passado o toma Peirce e Segundo que sui generis Massachusetts, é dependência Essa é a realidade do , Peirce , e que acabou por ser alterada para alterada ser por acabou que e , . Emoutras palavras, háapenasumTempo». das lógica a fazia sua suas que lógica se primeiridade Teoria uma apresenta conferências inicialmente quando tempo real outra Geral secundidade , ícone, relação de qualidade. de relação ícone, , a reflexão considerada dos si mesma tinha de . Estamos e não estamos. Signos, 1898 sobre o à o uuo como futuro o ; título

terceiridade intuição? Charles em objetivamente? o Causalidade de Cambridge, tempo: Tempoe Sanders Mas, ; e o e ; «O o 261 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 governada objetiva; permanente como daquilo aquepoderíamos chamarde como e corpos que aquilo nossos assim, ainda dos – sociedades diversidade nossas das a toda incorporando – não logicamente dePrimeiridades». introduzidassão novasaqui premissas que derivadas atualé o Nada passou aestar constituído porferramentas virtuais. sobre tempo mais necessidade id qe osms osdrr tmo oo único como tempo o considerar possamos que Ainda Realidade daquilo que é necessário num mundo tomado Todo o planeta, dos lugares mais ricos aos mais pobres, mais aos ricos mais lugares dos Todoplaneta, o tecnocrático ele, é e a pela é o a forma que metamorfose, que significação lei. necessidade, . A sob Husserl ou nossa a tecnológico qual hipótese da definiu fundada a a descontinuidade lógica qual como chega através técnicas degeneradas se ao no apresenta invés que portanto fenômeno da de Peirce efervescência no ser a pensamos à é uma é , isto, instante intuição bruta definiu que . é

262 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 sabe conceito: o em acontece operação tempo real sua da resultado o pois – mediação do conhecimento mesmo ou diretoenvolvimento sem ação uma da ação direta. apenas

segunda São indireta, como uma prótese. fazer como Quando Aperta-se Pela primeira vez, o uso de técnicas não mais depende mais não técnicas de uso o vez, primeira Pela O fazer e o tempo implicam ainda um outro interessante porparte dapessoa. tocar instância. . ele técnicas sagrado na funciona, nãotem alguém um sua Mas, . botão degeneradas usa superfície, paradoxalmente, e um se computador, desencadeia conhecimento desencadeando porque são acontecem automaticamente por imediatas do fazer. exemplo, uma – numa Sabe ação sem não 263 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Essa nada maiséqueumacomplexa teia de relações simbióticas. indicava a idéia de idéia a indicava * europeu indo ao ligada estar poderá vez, sua por mesmos, mascom ascoisas ecom asoutras pessoas. como sum ligação oposição * europeu indo no seu significado comum. , que semelhança urs aars abm ugrm a em ri, tais raiz, mesma da surgiram também palavras Outras Porpalavraoutrolado,a A palavra Assim, o , vizinhança O aia dsa az * é raiz dessa radical O . significa é a sagrado mais sagrado ser , , luz sagração união sak

antiga e . A raiz * raiz A . que

qe o msrv a di de idéia a mostrava nos que ,

é lança aquilo , nos relação conhecida ou mesmo ou as mostra fes profano suas que também indicava a idéia de idéia a indicavatambém , s contato u idcv a iéa de idéias as indicava que antigas nos como raiz surge da raizsurge* da liga, santo da . a raízes própria não expressão – iluminando o iluminando – apenas etimológicas existência dha fes latina , que , a que, não- nós 264 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 à departamentalização eàclassificação. pso aa m msc – oál d tá pr a rne não frentesignifica inverter, Não a massimreverter. para trás de tocá-la – música uma para oposto da primeira natureza a é sístase. essa e fortemente – sensorial departamentalizadora faculdade uma é visão a integradora, diretamente associadasàvisão. palavra fora dotemplo templo Tudo o que envolve o profano está relacionado à divisão, estão profano ao ligadas expressões essas Todas * relacionam Alguns nuno u a uiã é especialmente é audição a que Enquanto , dando à palavra fábula podemos . , fora dosagrado. fechar profano fes

os ao

o ouvidos. Latim significado fari Não , que deu origem à origem deu que , de há algo que está verdadeiro 265 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 Não a suaordem, com umfimespecializado. de acompanhamos a uno eums m aul e prçe o ua receita culinária. uma ou operações de manual um seguimos quando preparando, assim, as bases para a emergência da tecnologia da emergência a para bases as assim, preparando, Sancti Jacobi movimentos,mesmos com num é, isto valores, de uniformes estabelecidas num quadro fortemente hierarquizado literalmente estereótipo O impressão utilizando umaplaca sólida,previamente gravada. Europa Gutenberg uo nesv d vso rdz qe hmms de chamamos que o produz visão da intensivo uso O estereótipo já Ali e por intensificava foi escrito entre os anos de 1130 e 1160 – quando encontramos tipo sólido tipo e formato acaso, era uma o é excursão termo A palavra A . o , gerado o nasceu célebre em uso tempomedido formato usado alta do turística por a papel definição oe Calixtinus Codex partir estereótipo para Pr xml, quando exemplo, Por . rotinas e o do designar . O mesmo acontecemesmo O . do guia comportamentais todos uso alfabeto , faz que da os o sempre ou , imprensa modo passos fonético significa Liber de os e 266 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 O ligado peloimprevisível. Quando ligadas pelo previsível: omapadaação notempo. As repetição A literatura, masseafasta apoesia. a dominarestrutura depensamento. intensificação de ambiente num criado sido ter poderia apenas Ele conhece. de Compostela Peregrinis ad Compostellam conhecida como um tempo mapa livre esse quinto é rotinas de transformada de ação, visual, universo

não – rotinas, e perspectiva plana é são considerado último temos temos quando uma de temos em o livro um – ou rotinas estereótipo. o referência diagrama, estereótipo tal o o do Guia do Peregrino de Santiago primeiro sagrado diagrama . oe Calixtinus Codex uniformes e ao a Então, passa, gradualmente, partir guia – tempo. e então,

estamos turístico se as dele coisas aproxima Quando é tudo , definido tr pro Iter que com estão está se o a a 267 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 têm como Quando têm otempo livre. Tudo nos revelado curiosamente é mosaicos enaescultura Bizantina. Numa que o – si entre “parecidos” Sociedades e maisprofanas. das amarras estabelecidas pornormase regras sociais. livre tempo o mas sensação, aquela produz que si em templo conceito sentem o o is, s as iess oidds uta o fogo o cultuam sociedades diversas mais as isso, Por elemento tempo o do sagrado tempo, relacionado sociedade contado. nos sagrado. mais quando questionamos ele visuais é, Sociedades acústica com de E estamos também fato, tendem o tempo. o sobre todos num orientadas conceito a por ser templo a Sociedades tendem isso, mais forma do para estereotipadas muitos vazio. nosso do a o tempo, ser profanas sagrado Não próprio de mais nós é o o 268 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 geralmente como o nossa (...) sensorial quase instantaneamente». ela explodeem muitos numerosos lugares que podemosobter Hoje, clássica. cultura nossa correspondentesà experiências e duraçõesproduziasegundo se Antes, ela dia. em hoje decisivo abundantemente culturais, padrões estudados de chamar poderá se novos de comportamentos, novos conteúdos de estabelecimento o substituição’ não frequentemente muito pelos passa percepção nossa a Mas, O mundo, dasnossasvidas. mundo Essa ‘contatos recorremos morte.

grande relação assim que e pelos inconscientemente, de (...) Ela comporta

filósofo definida diretos’, novos também corresponde ... linguistas, a dispositivos cada públicos

suíço é a mas invenção permanente, comporta nossa

René os por a (...). uma técnicos, etnólogos identidade

Berger a imagens técnica Acrescentemos dispositivos um colocação do

dizia ‘fator também nosso que e também e

que os a tempo’ em funcionam nossa

«a antropólogos. mentais, nascimento recorremos,

perspectiva experiência que, comporta duração. tornado assim que ‘em à 269 T I M E Z E R O e m a n u e l d i m a s d e m e l o p i m e n t a 2 0 1 0 o eud qe cmredr tmo s lbra do libertar se é zero», tempo é presente». o limite «compreender do que limite segundo o «o e O que dizia primeiro o quando cada célulados nossoscorpos. Para no que presente o limite que cada , enquanto consciência, e o presente nada mais é mais nada presente o e consciência, enquanto , entre nos um lembra percepção de nós, John o tempo Archibald e memória apenas Wheeler – espalhando-se se realiza, e Jean de Piaget fato, por 270 breve bibliografia

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Achtner, Wolfgang Bracque, Georges Dyke, Heather Akhenaten Brentano, Franz Albert the Great Broad, Charlie Dunbar Eckhart, Meister Alhazen Bruneleschi, Philippo de Eddington, Arthur S. Anaximander Einstein, Albert Aquinas, Thomas Caesar, Julius Elias, Norbert Aristotle Carpenter, Edmund Aristoxenus of Tarentum Charisius Freud, Sigmund Ashtekar, Abhay Clarke, Samuel Fuller, Richard Assmann, Jan Clausius, Rudolf Buckminster Augustine of Hippo Cohen, Bernard Aurelius, Marcus Cologne, Franco de Galilei, Galileo Avicenna (Ibn Sina) Craig, William Lane Gödel, Kurt Ctesibius of Alexandria Goethe, Johann Bach, Johann Sebastian Cunha, Manuela Wolfgang von Balach, William Carneiro da Grünbaum, Aldolf Beethoven, Ludwig van Cunningham, Merce Gutenberg, Johannes Berger, René Bergson, Henri Daiton, Barry Hall, Edward T. Berthoz, Alain Deecke, Lüder Hardy, J. Bigelow, John Derrida, Jacques Hauser, Kaspar Borges, Júlio César Descartes, René Hegel, Georg Wilhelm Bowman, Kelly Dewey, John Friedrich Heidegger, Martin Kornhuber, Hans Helmut McLuhan, Marshall Heisenberg, Werner Korsakov, Sergei McTaggart, John Herodotus Koyré, Alexander McTaggart Ellis Herzog, Werner Kretzmann, Norman Mellor, Hugh Hilbert, David Kunz, Stefan Merleau-Ponty, Maurice Hinchliff, Mark Minkowski, Hermann Honnecourt, Villard de Lakoff, George Mohler, Lauri Husserl, Edmund Lavoisier, Antoine Muris, Johannes de Huxley, Aldous Leibniz, Gottfried Huygens, Christian Wilhelm von Newton, Isaac Le Poidevin, Robin Nicolescu, Basarab Ibn Sina (Avicenna) Lestienne, Rémy Nietzsche, Friedrich Levinas, Emmanuel Noether, Emmy Jacob, François Lévi-Strauss, Claude Nolan, Christopher Jaeger, Werner Lewis, David John XXII (Pope) Lewis, Delmas Oaklander, Nathan Johnson, Mark Libet, Benjamin Oldenburg, Henry Liège, Jacques de Kant, Emanuel Logan, Robert Paller, Ken A. Keller, Hellen Lomonosov, Mikhail Parmenides Kiekegaard, Søren Lupasco, Stephanne Pascal, Blaise King, Leonard William Pearse, Guy Klein, Etienne Mach, Ernst Peirce, Charles Sanders Koellreutter, Hans Mallet, Robert Pepi I Joachim Maturana, Humberto Petrarch (Petrarca), Kojeve, Alexandre McCall, Storrs Francesco Philo of Byzantium, or Serres, Michel Philo Mechanicus Shakespeare, William Piaget, Jean Shannon, Claude Picasso, Pablo Sheets-Johnstone, Plato Maxine Plotinus Smart, John Jamieson Poincaré, Jules Henri Carswell Pöppel, Ernst Smith, Quentin Popper, Karl Smolin, Lee Powers, Bruce Socrates Prigogine, Ilya Stockum, Willem Jacob Pruss, Alexander R. Van Pythagoras Stump, Eleonore

Ricoeur, Paul Tesla, Nikola Rosenfield, Israel Thales Rovelli, Carlo Tooley, Michael Runge, Philip Otto Toti, Gianni Russell, Bertrand Tutankhamun

Sabiniano (Pope) Valery, Paul Sartre, Jean-Paul Varela, Francisco Saussure, Ferdinand de Vinci, Leonardo da Schlesinger, George Vitry, Philippe de Schrodinger, Erwin Schwarzchild, Carl Wagner, Richard Emanuel Dimas de Melo Pimenta tem sido considerado um dos expoentes da música, arquitetura, fotografia e arte intermedia em todo o mundo no início do terceiro milênio, segundo declarações escritas por personalidades como John Cage, Ornette Coleman, Merce Cunningham, , René Berger, Dove Bradshaw, Daniel Charles, Phill Niblock ou William Anastasi entre outros.

Os seus trabalhos estão incluídos em algumas das mais importantes coleções de arte contemporânea e em instituições internacionalmente reconhecidas como o Whitney Museum de Nova York, o ARS AEVI Contemporary Art Museum em Sarajevo, a Bienal de Veneza, o Cyber Art Museum de Seattle, o Kunsthaus de Zurich, a Durini Contemporary Art Collection, a Bibliotèque Nationale de Paris and o MART – Museu de Arte Moderna e Contemporânea de Rovereto e Trento entre outras.

Ele desenvolve música, arquitetura e projetos urbanos utilizando Realidade Virtual, tecnologias de ciberespaço e neurosciências.

Em 2008 ele compôs a primeira ópera sobre a Divina Comédia de Dante Alighieri na história da música, que teve a primeira audição mundial no Festival Abstracta, em Roma, Itália. Em 2009, o seu concerto CANTO6409, em parceria com o diretor de cinema italiano Dino Viani, que foi responsável pelo filme, teve a sua primeira audição mundial no Festival Internacional de Cinema de Cannes, na França.

Os seus trabalhos estão incluídos na Enciclopédia Universalis (Britannica) desde 1991, no Sloninsky Baker’s Music Dictionary (Berkeley), no Charles Hall’s Chronology of the Western Classical Music, assim como no All Music Guide – The Expert’s Guide to the Best Cds entre outros.

Legendários músicos como John Cage, David Tudor, Takehisa Kosugi, John Tilbury, Christian Wolff, Martha Mooke, John DS Adams, Maurizio Barbetti, Michael Pugliese, Umberto Petrin, Susie Georgetis, Audrey Riley e o Manhattan Quartet têm interpretado as suas composições.

Colaborou com John Cage, como compositor para Merce Cunningham, de 1985 até ao seu desaparecimento em 1992. Continuou como compositor para Merce Cunningham em Nova York até ao seu desaparecimento em 2009. Os seus trabalhos estão incluídos no projeto Legacy da Fundação Cunningham para concertos e performances entre 2010 e 2013.

Seus concertos têm sido realizados em alguns dos mais prestigiosos teatros de todo o mundo, como o Lincoln Center e o The Kitchen em Nova York; a Opera Garnier ou o Theatre de La Ville em Paris; o Shinjuku Bunka Center em Tokyo, o Teatro Municipal de Montpellier, o Festival de Aix en Provence, o MASP Museu de Arte Moderna de São Paulo, e o La Fenice em Veneza entre outros.

Artigos sobre os seus trabalhos têm aparecido regularmente em diferentes jornais e revistas como o The Wire, Ear, New York Times, Le Monde, Le Parisien, Liberation, O Estado de São Paulo, O Expresso, and O Globo, Il Sole 24 Ore e o la Reppublica, entre outros.

Com mais de quatrocentas composições musicais gravadas, vinte compact discs, quatro cd-roms, escreveu e publicou mais de trinta livros, vários individuais, vários papers, artigos e livros eletrônicos. Os seus trabalhos têm sido regularmente publicados na Inglaterra, Estados Unidos, Japão, Holanda, Portugal, Brasil, Alemanha, Canadá, Suíça, Hungria, Itália e Espanha.

Tem sido, ainda, curador para diversas instituições, como a Bienal de São Paulo (arquitetura) no Brasil; a Fundação Calouste Gulbenkian, em Portugal; a Trienal de Milão, na Itália; e o Centro Cultural Belém em Lisboa, entre outros.

No início dos anos 1980, Emanuel Pimenta cunhou o conceito “arquitetura virtual”, mais tarde largamente usado como disciplina específica em universidades de todo o mundo. Desde o fim dos anos 1970 ele tem desenvolvido notações musicais gráficas dentro de ambientes virtuais.

Ele recebeu o prêmio Destaque de Marketing em 1977, pela Associação Brasileira de Marketing; o prêmio APCA em 1986, pela Associação Paulista de Críticos de Artes; e o prêmio Lago Maggiore em 1994 pela UNESCO, AICA Associação Internacional de Críticos de Artes, Conselho de Europa e Governo Regional da Lombardia, em Locarno, Suíça. Em 1993 os seus trabalhos foram selecionados pela UNESCO, em Paris, como um dos pesquisadores intermedia mais representativos do mundo.

É membro da SACD – Societè des Autheurs et Compositeurs Dramatiques em Paris desde 1991. É membro ativo e membro da direção do Tribunal Europeu do Ambiente, em Londres, desde 1995.

É membro ativo da Academia de Ciências de Nova York, da Sociedade Americana para o Progresso da Ciência e da Sociedade Americana de Fotógrafos de Media. É membro consultor da AIVAC Associação Internacional para o Vídeo nas Artes e na Cultura, em Locarno, Suíça. Foi membro fundador da International Society for the Interdisciplinary Study of Symmetry – ISIS Symmetry e da International Symmetry Association, ambas em Budapeste.

É frequentemente convidado, como professor e conferencista, por diversas instituições, entre elas as universidades de Nova York, Georgetown, Lisboa, Florença, Lausanne, Tsukuba, São Paulo, Palermo, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação Monte Verita na Suíça e o Instituto de Tecnologia Technion em Haifa, Israel.

É fundador e diretor da Holotopia Academy, instituição orientada para a música, artes, filosofia e ciências, na Costa Amalfitana, Itália. É também fundador e diretor da Fundação para as Artes, Ciências e Tecnologias – Observatório, em Trancoso, Portugal.

Emanuel Pimenta vive entre Locarno, Suíça, que é a sua residência principal, Nova York e Lisboa. O seu site na Internet é www.emanuelpimenta.net