Rodentia, Sigmodontinae)

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Rodentia, Sigmodontinae) MORPHOLOGICAL VARIATION IN THREE PARTIALLY SYMPATRIC SPECIES OF THE GENUS AKODON (RODENTIA, SIGMODONTINAE) Renan Maestri¹; Rodrigo Fornel²; Jorge Reppold Marinho²; Thales Renato Ochotorena de Freitas¹ 1Laboratório de Citogenética e Evolução, UFRGS. 2Departamento de Ecologia, URI-Erechim. Conference abstract. SAUMA-Regional conference, Erechim, Brazil. 2016. Abstract The genus Akodon is well studied at the genetic level, and the relationships among some of the species are well understood. In this study, we assessed the morphological variation in the size and shape of skull and mandible of three species of the genus (A. albiventer, A. simulator and A. spegazzinii). Our objectives were to explore the variation in the size and shape of the skull and mandible, and test the existence of congruence between morphological distance and molecular distance among the species. We discovered that morphological distance does not recover the phylogeny based on molecular data. The two species less related phylogenetically, (A. simulator e A. spegazzinii) are morphologically closer regarding the shape of the skull and mandible. This similarity may result from the sharing of similar habitats by the two species, indicating that ecological differences may have been important in the morphological evolution of the genus. Introduction A seleção natural pode agir sobre fenótipos independentemente de sua base genética, e em curto prazo produzir uma variedade de fenótipos com um único genótipo, fenômeno conhecido como plasticidade fenotípica (Lande & Arnold, 1983; Travis, 1994; Maestri et al. 2015a). Por outro lado, em respostas evolutivas em longo prazo, a variação fenotípica depende em maior grau do componente genético (Lande & Arnold, 1983; Maestri et al. 2016a). Neste caso, em um quadro simples, podemos resumir as possíveis diferenças morfológicas entre espécies como sendo o resultado de: restrições filogenéticas, onde espécies mais estritamente aparentadas possuem maior similaridade morfológica; divergências morfológicas devido à estrutura geográfica de distribuição das espécies, somada à deriva genética; ou diferenças entre habitats, que impõe pressões de seleção diferente em ambientes distintos (Maestri et al. 2016a). A variação fenotípica não é, portanto, apenas uma tradução do genótipo, já que depende da interação entre genes e ambiente, o que torna as diferenças fenotípicas também dependentes da ecologia das espécies (Wainwright 1994; Fornel 2010; Maestri et al. 2016b). O problema em definir de maneira simples e direta qual a origem da variação fenotípica, é que em um único organismo, diferentes características evoluem a diferentes taxas, e dependem de correlação com outros caracteres. Desta forma, diferentes caracteres podem estar simultaneamente sobre o efeito de diferentes forças (e.g. deriva genética e seleção natural) (Lande & Arnold, 1983). Isto adiciona complexidade a variação fenotípica, e torna necessários estudos específicos em diferentes espécies e estruturas, como tentativa de elucidação dos diferentes mecanismos de variação fenotípica (Maestri et al. 2016c). Entre os roedores neotropicais, o gênero Akodon (Rodentia, Sigmodontinae), é um dos melhores estudados quanto à variação e parentesco genético. Recentemente, as relações filogenéticas de quase todas as espécies do gênero (~45 sp) foram elucidadas com base em genes nucleares e do citocromo b (Coyner, 2013). Análises morfológicas também são comuns dentro do gênero, e historicamente ajudaram a esclarecer problemas taxonômicos entre as espécies (Myers and Patton, 1989; Hershkovitz, 1990; Hershkovitz, 1998; Christoff et al., 2000; Pardiñas et al., 2005). Em comum, a maioria dos estudos morfológicos utilizaram a morfometria linear como forma de obtenção de dados, enquanto poucos estudos analisaram a variação craniana através de morfometria gemométrica (ver Wong, 2012 – A. mollis). Neste estudo, as análises fenotípicas, acessadas através de morfometria geométrica, provêm da variação na forma e tamanho do crânio e mandíbula, estruturas escolhidas porque abrigam o aparato trófico, o cérebro e órgãos sensoriais em mamíferos (Reis et al., 2002). Deste modo, o objetivo deste trabalho foi verificar a existência de congruência entre a distância morfológica e a distância molecular (dados de literatura) para três espécies parcialmente simpátricas do gênero Akodon: A. albiventer, A. simulator e A. spegazzinii. Metodologia Exploramos a variação morfológica das espécies Akodon albiventer, A. simulator e A. spegazzinii. As três possuem uma região de sobreposição na distribuição geográfica na região noroeste da Argentina (Figura 1). A maior área de sobreposição geográfica ocorre para A. spegazzinii, que possui sua distribuição quase totalmente sobreposta com A. simulator. Análises moleculares recentementes propostas por Coyner et al., (2013) com base em genes nucleares e do citocromo b, aproximam as espécies A. albiventer e A. simulator, ambas incluídas no grupo de espécies A. aerosus, com anscestral comum datado de aproximadamente 2,2 milhões de anos. As mesmas análises distanciam essas espécies de A. spegazzinii, incluída no grupo A. boliviensis, e colocam o anscestral comum das três espécies em cerca de 3,36 milhões de anos. O método empregado pra explorar a variação na forma e tamanho do crânio e mandíbula nas espécies foi o de morfometria geométrica. Como passo inicial, foram coletas imagens em duas dimensões das vistas dorsal, ventral e lateral do crânio e da mandíbula esquerda das três espécies: A. albiventer (16 espécimes), A. simulator (15 espécimes) e A. spegazzinii (27 espécimes). As imagens foram capturadas com uma câmera fotográfica, 13.1 (3648x2736) megapixels de resolução, a uma distância padrão de 65 mm da lente da câmera até a base (ver Maestri et al. 2015b). Todas as imagens foram obtidas na coleção de mamíferos do Museu Argentino de Ciências Naturais “Bernardinho Rivadávia” (MACN), Buenos Aires, Argentina. Após foram digitalizados os marcos anatômicos (Figura 2) em todos os espécimes, com o auxílio do programa TPSDig 2 (Rohlf, 2010), a descrição de cada marco anatômico encontra-se no Apêndice. As coordenadas cartesianas geradas a partir dos marcos anatômicos, para cada vista do crânio mais a mandíbula, foram então sobrepostas com uma GPA (Análise Generalizada de Procrustes), que remove os efeitos de tamanho, posição e orientação (Adams et al., 2004; Rohlf and Marcus, 1993). Para análises do tamanho do crânio e mandíbula foi utilizado o tamanho do centroide – a raiz quadrada da soma dos quadrados das distâncias de cada ponto de referência a partir do centroide (média de todas as coordenadas) da configuração (Bookstein, 1991). As análises estatísticas foram efetuadas em duas etapas. Primeiro foi testada a presença de diferença no tamanho do crânio e mandíbula entre as três espécies. Para isso foram realizadas análises de variância (ANOVA), para cada vista do crânio mais a mandíbula, seguida de comparações entre os pares com um Teste de Tukey. A segunda etapa foi testar diferenças na forma do crânio e mandíbula entre as espécies. Para isso foram realizadas análises multivariadas de variância (MANOVA) sobre os resíduos de forma, para cada vista do crânio mais mandíbula, seguida de testes par a par para comparações múltiplas, e aplicando a correção de Bonferroni quando necessário. Árvores de distância morfológica foram calculadas, usando distância de Mahalanobis com agrupamento de Neighbor-Joining, também para cada vista do crânio mais mandíbula. Para o cálculo das mesmas, foram previamente calculados coeficientes em uma análise discriminante (LDA – análise linear discriminante) utilizando os 10 primeiros eixos da análise de componentes principais (PCA) para todas as vistas do crânio e mandíbula (que totalizaram sempre mais de 80% da variação na forma). As diferenças na forma entre as espécies foram exploradas com CVA’s (análise de variáveis canônicas). Todos os procedimentos morfométricos, gráficos e análises estatísticas foram efetuados no software R (R Development Core Team, 2013), com as bibliotecas Rmorph (Baylac, 2008), MASS (Venables & Ripley, 2002), ape (Paradis et al., 2004), stats e ade4 (Dray & Dufour, 2007). Figure 1. Geographic distribution (approximate; from IUCN red list) of three species of the genus Akodon: Akodon albiventer (dotted polygon), Akodon simulator (dashed polygon) and Akodon spegazzinii (solid polygon). Figure 2. Locations of landmarks on skull of Akodon for dorsal, ventral and lateral views of the skull, and lateral view of the mandible. Resultados Encontramos diferença significativa no tamanho do crânio e mandíbula entre as espécies em todas as vistas (Table 1), sendo A. simulator maior que as outras duas (Figure 3). Table 1. Results of ANOVA for skull and mandible centroid size in Akodon species: A. albiventer, A. simulator and A. spegazzinii. Skull Views Sum of squares d.f F P Dorsal 569285 2,55 75.78 < 2×10-16 Ventral 529952 2,55 62.73 6.44×10-15 Lateral 599741 2,55 60.83 1.16×10-14 Mandible 152198 2,55 39.42 2.4×10-11 Figure 3. Skull and mandible centroid size variability among Akodon species. In A) dorsal view, B) ventral view, C) lateral view and D) mandible view. Small letters indicate differences in P values obtained from the Tukey test. Table 2. Results of MANOVA for skull and mandible centroid size in Akodon species: A. albiventer, A. simulator and A. spegazzinii. Skull Views λWilks d.f F P Dorsal (3 species) 0.0373 2,55 19.21 < 2.2×10-16 A. albiventer x A. simulator 0.1875 1,29 8.66 2.55×10-5 A. albiventer x A. spegazzinii 0.0670 1,41 44.54 6.19×10-16 A. simulator x A. spegazzinii 0.1879 1,40 13.39 1.11×10-8 Ventral (3 species) 0.0374 2,55 19.17 <2.2×10-16 A. albiventer x A. simulator 0.0420 1,29 45.61 1.46×10-11 A. albiventer x A. spegazzinii 0.0926 1,41 31.32 9.96×10-14 A. simulator x A. spegazzinii 0.2735 1,40 8.23 2.49×10-6 Lateral (3 species) 0.0309 2,55 21.54 <2.2×10-16 A. albiventer x A. simulator 0.0776 1,29 23.75 5.94×10-9 A. albiventer x A. spegazzinii 0.0899 1,41 32.39 6.20×10-14 A. simulator x A.
Recommended publications
  • Sinopsis De Los Mamíferos Silvestres Del Estado De Guanajuato, México, Y Comentarios Sobre Su Conservación Óscar Sánchez 369
    La Portada Fotografía tomada en la comida de celebración posterior a la firma del Acta Constitutiva de la Asociación Mexicana de Mastozoología Asociación Civil (AMMAC). La primera mesa directiva de la AMMAC estuvo constituida por Juan Pablo Gallo como presidente, Daniel Navarro como vicepresidente, Rodrigo Medellín como secretario ejecutivo y María Canela como tesorera. La foto fue tomada en casa de Juan Pablo Gallo, que junto con la de Rodrigo Medellín fueron las que hospedaron la mayor cantidad de reuniones preparatorias para la Asociación. De pie empezando por la izquierda: Daniel Navarro, Rosario Manzanos, María Canela, Silvia Manzanilla, Esther Romo, Livia León, Alondra Castro. Sentados desde la izquierda: Federico Romero, Héctor Arita, Rodrigo Medellín, Hiram Barrios, Víctor Sánchez Cordero, Juan Pablo Gallo y Álvaro Miranda (foto tomada por Agustín Gallo Reynoso). Nuestro logo “Ozomatli” El nombre de “Ozomatli” proviene del náhuatl se refiere al símbolo astrológico del mono en el calendario azteca, así como al dios de la danza y del fuego. Se relaciona con la alegría, la danza, el canto, las habilidades. Al signo decimoprimero en la cosmogonía mexica. “Ozomatli” es una representación pictórica de los mono arañas (Ateles geoffroyi). La especie de primate de más amplia distribución en México. “Es habitante de los bosques, sobre todo de los que están por donde sale el sol en Anáhuac. Tiene el dorso pequeño, es barrigudo y su cola, que a veces se enrosca, es larga. Sus manos y sus pies parecen de hombre; también sus uñas. Los Ozomatin gritan y silban y hacen visajes a la gente. Arrojan piedras y palos.
    [Show full text]
  • Advances in Cytogenetics of Brazilian Rodents: Cytotaxonomy, Chromosome Evolution and New Karyotypic Data
    COMPARATIVE A peer-reviewed open-access journal CompCytogenAdvances 11(4): 833–892 in cytogenetics (2017) of Brazilian rodents: cytotaxonomy, chromosome evolution... 833 doi: 10.3897/CompCytogen.v11i4.19925 RESEARCH ARTICLE Cytogenetics http://compcytogen.pensoft.net International Journal of Plant & Animal Cytogenetics, Karyosystematics, and Molecular Systematics Advances in cytogenetics of Brazilian rodents: cytotaxonomy, chromosome evolution and new karyotypic data Camilla Bruno Di-Nizo1, Karina Rodrigues da Silva Banci1, Yukie Sato-Kuwabara2, Maria José de J. Silva1 1 Laboratório de Ecologia e Evolução, Instituto Butantan, Avenida Vital Brazil, 1500, CEP 05503-900, São Paulo, SP, Brazil 2 Departamento de Genética e Biologia Evolutiva, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, Rua do Matão 277, CEP 05508-900, São Paulo, SP, Brazil Corresponding author: Maria José de J. Silva ([email protected]) Academic editor: A. Barabanov | Received 1 August 2017 | Accepted 23 October 2017 | Published 21 December 2017 http://zoobank.org/203690A5-3F53-4C78-A64F-C2EB2A34A67C Citation: Di-Nizo CB, Banci KRS, Sato-Kuwabara Y, Silva MJJ (2017) Advances in cytogenetics of Brazilian rodents: cytotaxonomy, chromosome evolution and new karyotypic data. Comparative Cytogenetics 11(4): 833–892. https://doi. org/10.3897/CompCytogen.v11i4.19925 Abstract Rodents constitute one of the most diversified mammalian orders. Due to the morphological similarity in many of the groups, their taxonomy is controversial. Karyotype information proved to be an important tool for distinguishing some species because some of them are species-specific. Additionally, rodents can be an excellent model for chromosome evolution studies since many rearrangements have been described in this group.This work brings a review of cytogenetic data of Brazilian rodents, with information about diploid and fundamental numbers, polymorphisms, and geographical distribution.
    [Show full text]
  • The Pattern of Color Change in Small Mammal
    Sandoval Salinas et al. BMC Res Notes (2018) 11:424 https://doi.org/10.1186/s13104-018-3544-x BMC Research Notes RESEARCH NOTE Open Access The pattern of color change in small mammal museum specimens: is it independent of storage histories given museum‑specifc conditions? María Leonor Sandoval Salinas1,2*, José D. Sandoval1,3, Elisa M. Colombo1,3 and Rubén M. Barquez2 Abstract Objective: Determination of color and evaluating its variation form the basis for a broad range of research questions. For studies on taxonomy, systematics, etc., resorting to mammal specimens in museum collections has a number of advantages over using feld specimens. However, if museum specimens are to be for studying color, they should accurately represent the color of live animals, or we should understand how they difer. Basically, this study addresses this question: How does coat color vary when dealing with specimens of Akodon budini (Budin’s grass mouse, Thomas 1918), stored in one museum collection for diferent periods of time? Results: We measured color values through a spectroradiometer and a difuse illumination cabin and used the refectance values in the form of CIELab tri-stimulus values, considering CIE standard illuminant A. We observed that there is a relationship between specimen storage antiquity and pelage color and it seems that it is general for at least a number of small mammals and this could indicate a universal phenomenon across several mammal species and across several storage conditions. Our results, as others, emphasize the importance of considering storage time, among other circumstances, in research studies using mammal skins and where color is of importance.
    [Show full text]
  • The Neotropical Region Sensu the Areas of Endemism of Terrestrial Mammals
    Australian Systematic Botany, 2017, 30, 470–484 ©CSIRO 2017 doi:10.1071/SB16053_AC Supplementary material The Neotropical region sensu the areas of endemism of terrestrial mammals Elkin Alexi Noguera-UrbanoA,B,C,D and Tania EscalanteB APosgrado en Ciencias Biológicas, Unidad de Posgrado, Edificio A primer piso, Circuito de Posgrados, Ciudad Universitaria, Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM), 04510 Mexico City, Mexico. BGrupo de Investigación en Biogeografía de la Conservación, Departamento de Biología Evolutiva, Facultad de Ciencias, Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM), 04510 Mexico City, Mexico. CGrupo de Investigación de Ecología Evolutiva, Departamento de Biología, Universidad de Nariño, Ciudadela Universitaria Torobajo, 1175-1176 Nariño, Colombia. DCorresponding author. Email: [email protected] Page 1 of 18 Australian Systematic Botany, 2017, 30, 470–484 ©CSIRO 2017 doi:10.1071/SB16053_AC Table S1. List of taxa processed Number Taxon Number Taxon 1 Abrawayaomys ruschii 55 Akodon montensis 2 Abrocoma 56 Akodon mystax 3 Abrocoma bennettii 57 Akodon neocenus 4 Abrocoma boliviensis 58 Akodon oenos 5 Abrocoma budini 59 Akodon orophilus 6 Abrocoma cinerea 60 Akodon paranaensis 7 Abrocoma famatina 61 Akodon pervalens 8 Abrocoma shistacea 62 Akodon philipmyersi 9 Abrocoma uspallata 63 Akodon reigi 10 Abrocoma vaccarum 64 Akodon sanctipaulensis 11 Abrocomidae 65 Akodon serrensis 12 Abrothrix 66 Akodon siberiae 13 Abrothrix andinus 67 Akodon simulator 14 Abrothrix hershkovitzi 68 Akodon spegazzinii 15 Abrothrix illuteus
    [Show full text]
  • Parasitizing Akodon Montensis (Rodentia: Cricetidae) in the Southern Region of Brazil Revista Brasileira De Parasitologia Veterinária, Vol
    Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária ISSN: 0103-846X [email protected] Colégio Brasileiro de Parasitologia Veterinária Brasil Trevisan Gressler, Lucas; da Silva Krawczak, Felipe; Knoff, Marcelo; Gonzalez Monteiro, Silvia; Bahia Labruna, Marcelo; de Campos Binder, Lina; Sobotyk de Oliveira, Caroline; Notarnicola, Juliana Litomosoides silvai (Nematoda: Onchocercidae) parasitizing Akodon montensis (Rodentia: Cricetidae) in the southern region of Brazil Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, vol. 26, núm. 4, octubre, 2017, pp. 433- 438 Colégio Brasileiro de Parasitologia Veterinária Jaboticabal, Brasil Available in: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=397853594005 How to cite Complete issue Scientific Information System More information about this article Network of Scientific Journals from Latin America, the Caribbean, Spain and Portugal Journal's homepage in redalyc.org Non-profit academic project, developed under the open access initiative Original Article Braz. J. Vet. Parasitol., Jaboticabal, v. 26, n. 4, p. 433-438, oct.-dec. 2017 ISSN 0103-846X (Print) / ISSN 1984-2961 (Electronic) Doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1984-29612017060 Litomosoides silvai (Nematoda: Onchocercidae) parasitizing Akodon montensis (Rodentia: Cricetidae) in the southern region of Brazil Litomosoides silvai (Nematoda: Onchocercidae) parasitando Akodon montensis (Rodentia: Cricetidae) na região Sul do Brasil Lucas Trevisan Gressler1; Felipe da Silva Krawczak2,3; Marcelo Knoff4; Silvia Gonzalez Monteiro1*; Marcelo Bahia Labruna2;
    [Show full text]
  • Redalyc.Objective Measurement of Akodon Budini Dorsal Coloration
    Anais da Academia Brasileira de Ciências ISSN: 0001-3765 [email protected] Academia Brasileira de Ciências Brasil SANDOVAL SALINAS, MARÍA L.; SANDOVAL, JOSÉ D.; COLOMBO, ELISA M. Objective measurement of Akodon budini dorsal coloration: methodological concerns Anais da Academia Brasileira de Ciências, vol. 88, núm. 1, 2016, pp. 489-502 Academia Brasileira de Ciências Rio de Janeiro, Brasil Available in: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=32746362006 How to cite Complete issue Scientific Information System More information about this article Network of Scientific Journals from Latin America, the Caribbean, Spain and Portugal Journal's homepage in redalyc.org Non-profit academic project, developed under the open access initiative Anais da Academia Brasileira de Ciências (2016) 88(1 Suppl.): 489-502 (Annals of the Brazilian Academy of Sciences) Printed version ISSN 0001-3765 / Online version ISSN 1678-2690 http://dx.doi.org/10.1590/0001-3765201620150004 www.scielo.br/aabc Objective measurement of Akodon budini dorsal coloration: methodological concerns MARÍA L. SANDOVAL SALINAS1,2, JOSÉ D. SANDOVAL1,3 and ELISA M. COLOMBO1,3 1Instituto de Investigación en Luz, Ambiente y Visión/ILAV, Universidad Nacional de Tucumán/UNT-Consejo Nacional de Investigaciones Científi cas y Técnicas/CONICET, Av. Independencia, 1800, PC4000, Tucumán, Argentina 2Programa de Investigaciones de Biodiversidad Argentina/PIDBA, Facultad de Ciencias Naturales e Instituto Miguel Lillo, UNT, Miguel Lillo 205, PC4000, Tucumán, Argentina 3Departamento de Luminotecnia, Luz y Visión/DLLyV, Facultad de Ciencias Exactas y Tecnología, UNT, Av. Independencia, 1800, PC4000, Tucumán, Argentina Manuscript received on January 8, 2015; accepted for publication on March 13, 2015 ABSTRACT The role of color in taxonomic and systematic studies of several taxa is central.
    [Show full text]
  • Acari: Ixodidae)
    Article available at http://www.parasite-journal.org or http://dx.doi.org/10.1051/parasite/2004114411 S IGMODONTINAE RODENTS AS HOSTS FOR LARVAE AND NYMPHS o f Ix o d e s lo r ic a tu s N e u m a n n , 1 8 9 9 (A c a r i: Ix o d id a e ) NAVA S.*. LARESCHI M.*, BELDOMENICO P.M. **, ZERPA C.***, VENZAL J.M.****, MANGOLD A.J.*** * & GUGLIELMONE A.A.***** S um m ary: R é su m é : R o n g e u r s sigmodontinae h ô t e s d e s la rv es e t d e s Larvae and nymphs of Ixodes loricatus Neumann, 1899 ticks NYMPHES D’IXODES LORICATUS NeUMANN, 1899 (ACARI : IXODIDAE) (confirmed by morphological characters and by comparison of Les larves et nymphes d'Ixodes loricatus Neum ann, 18 9 9 16S mitochondrial rDNA sequences) were collected from (reconnues par leurs caractères morphologiques et par Sigmodontinae Wagner, rodents in central and northern Argentina comparaison avec des séquences de l'ADNr 16S mitochondrial) and Uruguay. A total of 100 larvae and 38 nymphs of I. loricatus ont été recueillies sur les rongeurs Sigmodontinae, au centre et were collected on the genera Akodon Meyen (n = 36 nord de l'Argentine et en Uruguay. Un total de 100 larves et individuals), Calomys Waterhouse (n = 2), Oligoryzomys Bang 38 nymphes de I. loricatus ont été recueillies sur les genres (n = 1 2), Oxymycterus Waterhouse (n = 9), and Scapleromys Akodon M eyen (n = 3 6 individus), Calom ys W aterhouse (n = 2), Waterhouse (n = 13).
    [Show full text]
  • Redalyc.DEMOGRAPHIC RESPONSES of Akodon Azarae
    Mastozoología Neotropical ISSN: 0327-9383 [email protected] Sociedad Argentina para el Estudio de los Mamíferos Argentina Gelin Spessot, María L.; Gomez, María D.; Priotto, José W. DEMOGRAPHIC RESPONSES OF Akodon azarae (RODENTIA: CRICETIDAE) ENCLOSED POPULATIONS TO Rogenhofera bonaerensis BOT FLY PARASITISM Mastozoología Neotropical, vol. 20, núm. 2, julio-diciembre, 2013, pp. 387-392 Sociedad Argentina para el Estudio de los Mamíferos Tucumán, Argentina Available in: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=45729294012 How to cite Complete issue Scientific Information System More information about this article Network of Scientific Journals from Latin America, the Caribbean, Spain and Portugal Journal's homepage in redalyc.org Non-profit academic project, developed under the open access initiative Mastozoología Neotropical, 20(2):387-392, Mendoza, 2013 Copyright ©SAREM, 2013 Versión impresa ISSN 0327-9383 http://www.sarem.org.ar Versión on-line ISSN 1666-0536 Nota DEMOGRAPHIC RESPONSES OF Akodon azarae (RODENTIA: CRICETIDAE) ENCLOSED POPULATIONS TO Rogenhofera bonaerensis BOT FLY PARASITISM María L. Gelin Spessot, María D. Gomez, and José W. Priotto Grupo de Investigación en Ecología Poblacional y Comportamental (GIEPCO), CONICET, Departamento de Ciencias Naturales, Universidad Nacional de Río Cuarto, Agencia Postal N°3, 5800 Río Cuarto, Córdoba, Argentina [Correspondencia: María L. Gelin Spessot <[email protected]>]. ABSTRACT. We assessed the effect of Rogenhofera bonaerensis parasitism on demographic parameters of Akodon azarae enclosure populations using CMR models. Survival (S), transition (Ψ) and encounter (p) probabilities were modelled using program MARK, restricted by time, sex, abundance and infection state (non-infected and infected individuals). A low rate of infection and a high recovery rate of infected individuals were observed.
    [Show full text]
  • Patrones De Distribución De Micromamíferos En Gradientes Altitudinales Del Noroeste Argentino
    Revista Mexicana de Biodiversidad 85: 472-490, 2014 472 Ferro y Barquez.- Gradientes de altitud y micromamíferosDOI: 10.7550/rmb.38029 en Argentina Patrones de distribución de micromamíferos en gradientes altitudinales del noroeste Argentino Distributional patterns of small mammals along elevational gradients in northwestern Argentina Ignacio Ferro1, 2 y Rubén M. Barquez1 1Programa de Investigaciones de Biodiversidad Argentina, Facultad de Ciencias Naturales e Instituto Miguel Lillo, Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas, Universidad Nacional de Tucumán. Miguel Lillo 255, 4000, San Miguel de Tucumán, Argentina. 2Departamento de Biología Evolutiva, Facultad de Ciencias, Universidad Nacional Autónoma de México. Apartado postal 70-399, 04510 México, D. F., México. [email protected] Resumen. Se describe la variación altitudinal de riqueza, recambio y composición de especies de micromamíferos mediante muestreos a lo largo de 4 transectos que van desde selvas a 500 m hasta los desiertos altoandinos a 4 000 m en el noroeste argentino. En general, la riqueza de micromamíferos decrece con la altitud, principalmente como consecuencia de la alta diversidad de murciélagos en las tierras bajas. En cambio, los micromamíferos terrestres mostraron un claro patrón curvilíneo de riqueza con un pico en altitudes intermedias, cerca de la línea superior de bosques a 2 700 m. Los valores máximos de los índices de recambio de especies se localizaron en el extremo superior del gradiente a 3 500 m. La composición de las comunidades de micromamíferos en cada transecto altitudinal individual fue concordante con el esquema fitogeográfico, encontrándose especies características de las selvas montanas, los bosques montanos y las estepas altoandinas. El análisis de los 4 transectos altitudinales juntos reveló que la altitud es la principal fuente de variación en la composición de especies.
    [Show full text]
  • Richness, Endemism and Conservation of Sigmodontine Rodents in Argentina
    Mastozoología Neotropical, 26(1):99-116, Mendoza, 2019 Copyright ©SAREM, 2019 Versión on-line ISSN 1666-0536 http://www.sarem.org.ar https://doi.org/10.31687/saremMN.19.26.1.0.17 http://www.sbmz.com.br Artículo RICHNESS, ENDEMISM AND CONSERVATION OF SIGMODONTINE RODENTS IN ARGENTINA Anahí Formoso1 and Pablo Teta2 1 Centro para el Estudio de Sistemas Marinos (CESIMAR-CENPAT-CONICET). Puerto Madryn, Chubut, Argentina. 2 División Mastozoología, Museo Argentino de Ciencias Naturales “Bernardino Rivadavia” Buenos Aires, Argentina. [Correspondence: Pablo Teta <[email protected]>] ABSTRACT. Sigmodontine rodents, with 86 genera and ~430 living species, constitute one of the most successful radiations of Neotropical mammals. In this contribution, we studied the distributional ranges of 108 sigmodontine species in Argentina. Our objectives were (i) to establish geographical patterns of species richness and endemism, and (ii) to evaluate the regional conservation status of these taxa. We constructed a minimum convex polygon for each species, using information from literature and biological collections. Individual maps were superimposed on a map of Argentina divided into cells of 25 km on each side. For each cell, we calculated the species rich- ness, which varied between 1 and 21 species, and its degree of endemism, which fluctuated between 0.001 and 3.28. There were 30 species of sigmodontine rodents distributed almost exclusively in Argentina, most of them restricted to forested areas (Southern Andean Yungas) or to arid and semiarid environments (High and Low Monte and Patagonian Steppe). Areas with high species richness and endemism scores corresponded grossly with the Southern Andean Yungas, the Humid Chaco plus the Paraná flooded savannas, the Alto Parana Atlantic forests plus the Araucaria moist forests, the High Monte and the ecotone between the Patagonian steppe and the Valdivian temperate forests.
    [Show full text]
  • Diversidad Y Endemismo De Los Mamíferos Del Perú
    Rev. peru. biol. 16(1): 005- 032 (Agosto 2009) © Facultad de Ciencias Biológicas UNMSM DiversidadVersión de los Online mamíferos ISSN 1727-9933 del Perú Diversidad y endemismo de los mamíferos del Perú Diversity and endemism of Peruvian mammals Víctor Pacheco1, 2, Richard Cadenillas1, Edith Salas1, Carlos Tello1 y Horacio Zeballos3 1 Museo de Historia Natural, Uni- versidad Nacional Mayor de San Resumen Marcos, Apartado 14-0434, Lima- 14, Perú. Email Víctor Pacheco: Se presenta una lista comentada de los mamíferos terrestres, acuáticos y marinos nativos de Perú, incluy- [email protected] endo sus nombres comunes, la distribución por ecorregiones y los estados de amenaza según la legislación 2 Facultad de Ciencias Biológicas, nacional vigente y algunos organismos internacionales. Se documenta 508 especies nativas, en 13 órdenes, Universidad Nacional Mayor de 50 familias y 218 géneros; resultando el Perú como el tercer país con la mayor diversidad de especies en el San Marcos. Nuevo Mundo después de Brasil y México, así como quinto en el mundo. Esta diversidad incluye a 40 didelfi- 3 Centro de Estudios y Promoción del Desarrollo, DESCO, Málaga morfos, 2 paucituberculados, 1 sirenio, 6 cingulados, 7 pilosos, 39 primates, 162 roedores, 1 lagomorfo, 2 Grenet 678, Umacollo, Arequipa. soricomorfos, 165 quirópteros, 34 carnívoros, 2 perisodáctilos y 47 cetartiodáctilos. Los roedores y murciélagos (327 especies) representan casi las dos terceras partes de la diversidad (64%). Cinco géneros y 65 especies (12,8%) son endémicos para Perú, siendo la mayoría de ellos roedores (45 especies, 69,2%). La mayoría de especies endémicas se encuentra restringida a las Yungas de la vertiente oriental de los Andes (39 especies, 60%) seguida de lejos por la Selva Baja (14 especies, 21,5%).
    [Show full text]
  • Assemblages of Bird and Mammal Communities in Two Major Ecological Units of the Andean Highland Plateau of Southern Peru
    Ecología Aplicada, 6(1,2), 2007 Presentado: 05/07/2007 ISSN 1726-2216 Aceptado: 08/12/2007 Depósito legal 2002-5474 © Departamento Académico de Biología, Universidad Nacional Agraria La Molina, Lima – Perú. ASSEMBLAGES OF BIRD AND MAMMAL COMMUNITIES IN TWO MAJOR ECOLOGICAL UNITS OF THE ANDEAN HIGHLAND PLATEAU OF SOUTHERN PERU ESTRUCTURA DE LAS COMUNIDADES DE AVES Y MAMÍFEROS EN DOS UNIDADES ECOLÓGICAS DE LOS ANDES DEL SUR DEL PERÚ Oswaldo Ramirez1, Margarita Arana1, Enrique Bazán1, Angel Ramirez2 y Asunción Cano2 Abstract Grasslands in the Andean highlands plateau of southern Peru have been considered as a single and homogeneous dry habitat also known as Puna. However, in some regions, a highest rainfall regimen is found, and the name of wet puna has begun to be used by some authors. Since no studies have been carrying out specifically to test if dry and wet puna are different ecological units, we chose two representative localities of each one of these habitat to evaluate assemblages of bird and mammal communities and their continuity or independence between these apparently similar habitats. Our results suggest that wet puna has different mammal diversity than dry puna, and a heterogeneous bird community with species that have been previously reported exclusively in paramo or exclusively in puna. In spite of the apparent uniform flora in the Andean highlands of South Peru, data suggest that rainfall regimens produce a mosaic of habitats that will be determining ecological barriers for terrestrial mammals, in particular for small mammals. Key words: Andean grasslands, Andean plateau, Cuzco, Oriental Cordillera, paramo, puna, Puno. Resumen Los Pajonales de los Andes del sur del Perú, también conocidos como Puna, son considerados como hábitats homogéneos y secos.
    [Show full text]