Alfândega Da Fé De Sobre a Valariça: Do Domínio Senhorial Ao Senhorio Régio (Séculos XII-XIV)

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Alfândega Da Fé De Sobre a Valariça: Do Domínio Senhorial Ao Senhorio Régio (Séculos XII-XIV) Paulo Jorge Cardoso de Sousa e Costa Alfândega da Fé de Sobre a Valariça: Do domínio senhorial ao senhorio régio (séculos XII-XIV). Dissertação realizada no âmbito do Mestrado em Estudos Medievais orientada pelo Professor Doutor, José de Augusto Sottomayor-Pizarro. Porto - Faculdade de Letras da Universidade do Porto Julho de 2016 1 2 Alfândega da Fé de Sobre a Valariça: Do domínio senhorial ao senhorio régio (séculos XII-XIV) Paulo Jorge Cardoso de Sousa e Costa Dissertação realizada no âmbito do Mestrado em Estudos Medievais orientada pelo Professor Doutor José de Augusto Sottomayor-Pizarro Membros do Júri Presidente do Jurí: Professor Doutor Maria Cristina Almeida e Cunha Alegre Faculdade Letras - Universidade do Porto Arguente: Professor Doutor Paula Maria de Carvalho Pinto Costa Faculdade Letras - Universidade do Porto Orientador: Professor Doutor José Augusto Pereira de Sottomayor-Pizarro Faculdade Letras - Universidade do Porto Classificação obtida: …. valores 3 4 Ao meu pai e aos Mestres que me ensinaram a nobre arte de Clio. 5 6 Índice Indice de Quadros: ....................................................................................................................... 9 Indice de Mapas ........................................................................................................................... 9 Siglas e abreviaturas: .................................................................................................................. 10 AGRADECIMENTOS ................................................................................................................... 11 RESUMO: ..................................................................................................................................... 12 ABSTRACT: ................................................................................................................................. 12 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 13 O que se sabe sobre Alfândega e sobre a região? O “Estado da Arte”! ........................................ 14 As fontes deste estudo ............................................................................................................ 24 Questão à volta do nome Alfândega: ...................................................................................... 29 O Espaço Geográfico: ................................................................................................................ 35 O espaço urbano: ................................................................................................................... 37 O espaço natural: ................................................................................................................... 37 Rios e ribeiros: ....................................................................................................................... 38 Montes e serras: ..................................................................................................................... 40 Pontes e vias de comunicação: ............................................................................................... 43 População: ............................................................................................................................. 46 A organização eclesiástica ...................................................................................................... 49 O passado recuado de Alfândega ................................................................................................ 51 Capitulo Iº: CONSTRUINDO UM TERRITÓRIO .......................................................................... 59 A Terra de Bragança e os seus tenentes: Os Braganções ............................................................. 59 O Governo da Terra ............................................................................................................... 61 A ação régia e o enquadramento administrativo: ......................................................................... 74 O povoamento no território adjacente: .................................................................................... 76 O Povoamento da Vilariça...................................................................................................... 80 Os senhorios nobres de Chacim e de Sambade ........................................................................ 88 7 Os agentes do povoamento ......................................................................................................... 95 Capítulo II: O SENHORIO RÉGIO: 1294-1367: «esto podia eu fazer muy bem partir os termos antre huma vila e outra e posso fazer de huma vila duas e de duas vilas huma» ........................................ 99 Diminuir o poder da Nobreza e recompor o território ................................................................ 100 A fundação: Alfândega da Fé de Sobre a Vilariça..................................................................... 103 Foral de Castro Vicente de Balsamão ................................................................................... 106 A concessão de Sambade a Alfândega da Fé......................................................................... 111 João Afonso primeiro donatário ................................................................................................ 113 Conflitos territoriais ................................................................................................................. 117 Conflito entre Alfândega da Fé e Castro Vicente .................................................................. 118 Alfândega ao longo do século XIV ........................................................................................... 119 O Castelo de Alfândega........................................................................................................ 121 Organização económica ....................................................................................................... 124 Organização religiosa ........................................................................................................... 130 Os poderes locais ................................................................................................................. 137 O Almoxarifado de Torre de Moncorvo................................................................................ 140 Última Carta de Povoamento: Picões e Rio de Cabras .......................................................... 142 A ação anti senhorial de D. Afonso IV ................................................................................. 143 A ação governativa de D. Pedro ........................................................................................... 144 Capítulo III: AS GUERRAS E OS SENHORES DONATÁRIOS: 1367-1398 ............................... 146 A sombra da guerra e os novos senhores ................................................................................... 147 João Rodrigues Portocarreiro ............................................................................................... 149 Fernando Afonso de Zamora ................................................................................................ 153 A Vila de Alfândega no interregno de 1383-85 ......................................................................... 157 As reformas dos castelos ...................................................................................................... 158 O situacionismo político e os novos poderes ............................................................................. 159 Vasco Peres de Sampaio: Constituição de um domínio ......................................................... 160 Gil Vasques da Cunha, o senhor temporário ......................................................................... 172 8 A ascensão social e patrimonial dos Távora, Senhores de Alfândega da Fé ........................... 178 CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 197 ANEXO: ...................................................................................................................................... 203 FONTES E BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................... 207 Fontes Manuscritas .................................................................................................................. 207 Fontes Impressas ...................................................................................................................... 208 Obras Gerais, Corografias, Dicionários:.................................................................................... 210 Estudos (Bibliografia) .............................................................................................................. 211 Indice de Quadros: Quadro 1: População em 1530 e 1758 ……………………………………………………..…..……... 47 Quadro 2: Tenentes da Terra de Bragança (1128-1284) ……………………….………………… 66 Quadro 3: Linhagem dos Senhores de Bragança …………………..……………………………………. 68 Quadro 4: Genealogia de Nuno Martins de Chacim ……………….………………………..…..……. 70 Quadro 5: Clérigos providos nas igrejas do padroado régio …………………………….………........ 136 Quadro 6: Localidades doadas a Fernando Afonso de Zamora ………………………..……………. 154 Quadro 7: Senhorio de Vasco Peres de Sampaio ……………………………………………………… 170 Quadro 8: Genealogia
Recommended publications
  • Município Torre De Moncorvo Página - 1
    Carta Educativa do Concelho de Torre de Moncorvo _____________________________________________________________________________________________ Município Torre de Moncorvo Página - 1 - Carta Educativa do Concelho de Torre de Moncorvo _____________________________________________________________________________________________ Trabalho Elaborado por: (2015) Regina Aparecida Felgueiras Caló Canteiro Supervisionado por: Victor Manuel da Silva Moreira (Vereador) Município Torre de Moncorvo Página - 2 - Carta Educativa do Concelho de Torre de Moncorvo _____________________________________________________________________________________________ Índice Índice de Gráficos ...................................................................................................................... - 7 - Índice de Ilustração .................................................................................................................... - 7 - 1 - Introdução ............................................................................................................................ - 8 - 1.2 - Apresentação da carta Educativa……………………………………………………………………………….10- 1.3 - Objetivos Específicos…...................................................................................................11- 2 - Torre de Moncorvo – um Concelho repleto de histórias e tradições…………………………………14- 2.1 - Lenda de Torre de Moncorvo ...................................................................................... - 16 - Fonte: Resenha Histórica de Torre de Moncorvo, Pª Joaquim M.
    [Show full text]
  • Plano De Ação Da Rede Viária Municipal
    // Plano de Ação da Rede Viária Municipal COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DAS TERRAS DE TRÁS - OS - MONTES GESTLUZ CONSULTORES // X-SCAPES // JUNHO 2015 COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DAS TERRAS DE TRÁS - OS - MONTES ÍNDICE A. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................................................................................................................................ 5 B. MACRO ENQUADRAMENTO E CARATERIZAÇÃO ....................................................................................................................................................................................................... 6 C. COBERTURA TERRITORIAL E POPULACIONAL .......................................................................................................................................................................................................... 13 D. NÍVEIS DE ACESSIBILIDADE (DISTÂNCIA EM TEMPO) ............................................................................................................................................................................................. 23 E. REDE VIÁRIA MUNICIPAL ........................................................................................................................................................................................................................................... 36 F. PLANO DE AÇÃO DA REDE VIÁRIA MUNICIPAL ......................................................................................................................................................................................................
    [Show full text]
  • Astronomical Observation
    Viewpoints, beaches and waterfalls Walking Trails In the region that named the Portuguese word for view- There are more and more trails available in the region, and at point, miradouro (“mirar o Douro”, look at Douro :) it’s Moncorvo the numbers have been increasing in recent time. In easy to find somewhere high enough to enjoy the land- the old Sabor Railway there is now the Ecopista do Sabor (24 km scape. We highlight the Miradouro do Carrascalinho /15 miles, linear), that connects the town of Torre de Moncorvo to (Lagoaça, 14 km / 8,7 miles away – the access is by dirt the village of Carviçais. In this village there is also the Rota da road) and the Miradouro do Penedo Durão (Poiares, 25 Cigadonha (6,5 km / 4 miles, circular), that goes along old cob- km / 15,5 miles away), both with wide views. Regarding bled paths and takes us to Cigadonha castle. Further north river beaches the highlight is the quiet and comfortable there's also the Cascata da Faia da Água Alta (700 meters / 0,44 the Praia da Congida (Freixo de Espada a Cinta, 16 km / 10 miles) in Lamoso, that should be visited after a rainfall. Turning miles away) and the Praia da Foz do Sabor (Cabeça south there is one of the footpath crown jewels of the region – the Boa, 39 km / 24,2 miles away). In the Rota dos Moinhos Ribeira de Mosteiro - Calçada de Alpajares trail, at Poiares, (7,6 there are numerous waterfalls, the nearest (and one of the km / 4,6 miles, circular), that crosses the valley of this Douro af- little most beautiful) being the feixo do Lixandre.
    [Show full text]
  • O Poder Local E a Identidade Cultural De Torre De Moncorvo
    O PODER LOCAL E A IDENTIDADE CULTURAL DE TORRE DE MONCORVO Virgílio Tavares INTRODUÇÃO O presente trabalho, inserido no Seminário Moncorvo: da Tradição à Modernidade, resulta da necessidade de se reflectir sobre o desenvolvimento sustentado de Moncorvo para as próximas décadas, que não pode dispensar o sector cultural, bem como de várias investigações que temos efectuado ultima- mente no concelho e região. Por isso escolhemos o título O poder local e a identidade cultural de Torre de Moncorvo, já que era o mais adequado à temá- tica que se tem vindo a trabalhar localmente, bem como ao próprio tema do seminário que pressupõe a existência de um poder local interessado em deba- ter as estratégias de desenvolvimento local que melhor poderão servir os inte- resses do concelho, numa ligação do passado ao presente e prospectivamente. Vivemos uma época em que o poder local, de origens ancestrais, ganhou outros dinamismos, outras responsabilidades, alargando o campo de acção, pelo que, por muitas formas e modos se impõe a sua presença numa participação cada vez mais activa na cidadania. Portanto, é mais que pertinente e adequado reflectir sobre que relação é que o poder local tem com a construção da identi- dade cultural deste concelho. Sendo assim, com este trabalho pretende-se mostrar o papel do poder local na construção da identidade cultural de Moncorvo, ao mesmo tempo que se tenta justificar a existência de enquadramento lógico entre o tema do Seminá- rio e o assunto desta comunicação. Para a realização deste trabalho, usaram-se fontes muito diferenciadas, desde os Livros de Actas das sessões de Câmara e Assembleia Municipal, Jun- tas e Assembleias de Freguesia, posturas, relatórios variados, imprensa regio- nal e nacional, Boletins Municipais, registos magnéticos, para além da biblio- grafia já existente sobre o concelho.
    [Show full text]
  • Minas Da Ervedosa: No Passado Uma Mina, Hoje Um João Carvalho Laboratório Natural Ana Gavina Tamira Cruz
    volume 2 • número 3 • p 29-45 Minas da Ervedosa: no passado uma mina, hoje um João Carvalho laboratório natural Ana Gavina Tamira Cruz O Couto Mineiro de Ervedosa localiza-se nas freguesias de Ervedosa e Vale das Fontes, Fernando Gonçalves concelho de Vinhais e está inserido na Região Natural de Bragança exibindo uma Ruth Pereira complexidade geológica peculiar que propicia a actividade mineira. Outrora um jazigo de ● relevância nacional a mina de Ervedosa é, actualmente, um conjunto de ruínas, das quais Sara C Antunes restam apenas memórias e longas histórias para contar. As únicas estruturas que resistem ao tempo são as casas dos antigos funcionários, ainda hoje habitadas. As CESAM - Centro de Estudos do Ambiente e primeiras referências ao jazigo datam de 1857, e após décadas de exploração e do Mar, Departamento de Biologia, extracção de minério, nomeadamente arsénio e estanho, as minas encerraram em 1969. Universidade de Aveiro. A angariação de mão-de-obra proveniente de várias zonas do país originou uma população inter-regional, conferindo à região uma riqueza histórica ímpar, que aliada à riqueza natural característica da própria área constitui um manancial de informação que pode ser explorado. A ampla diversidade de habitats são uma componente essencial para a diversificada fauna e flora que pode ser observada no local. Ao longo deste artigo é efectuada uma descrição histórica dos acontecimentos mineiros, enfatizando-se as áreas adjacentes à exploração em termos geológicos e biológicos. Numa perspectiva de aplicação prática dos conhecimentos adquiridos e de Educação Ambiental, sugere-se ainda um vasto conjunto de actividades (para o compartimento aquático e para o compartimento terrestre) que poderão ser desenvolvidas com alunos de diferentes níveis de ensino.
    [Show full text]
  • Caminhos Do Sabor E Valverde/ Mun
    Lagos do Sabor | Navegar na Montanha | Candidatura ao Prémio Nacional de Paisagem 2020 Território Integra 4 Municípios: Alfandega da Fé; Macedo de Cavaleiros; Mogadouro; Torre de Moncorvo. Área geográfica de intervenção : 2 313 km2 Em termos administrativos : Todos estes municípios fazem parte da NUT II Norte e de duas NUT III, Alto Trás-os-Montes (Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros e Mogadouro) e Douro (Torre de Moncorvo). População dos 4 concelhos: 38.994 hab. (2011) Caretos de Podence Geoparque Terras de Cavaleiros Douro Vinhateiro Reserva da Biosfera da Meseta Ibérica O Circuito Panorâmico dos Lagos do Sabor são dezenas de km de água cristalina, desde a barragem do Baixo Sabor até à foz do Azibo, com grandes lagos, ligados entre si por gargantas e penhascos, que formam um verdadeiro santuário da vida selvagem e oferecem aos visitantes um céu azul e um horizonte de cortar a respiração. • Valores do território • O projeto pretendeu valorizar e potencializar os valores do território, tanto na sua dimensão natural como cultural. Infopontos e Mesas Interpretativas com valores do território Miradouros dos Lagos do Sabor Lagos do Sabor | CIARA • Os objetivos do CIARA (Centro de Interpretação Ambiental e Recuperação Ambiental) são: • a) Divulgar informações sobre todas as medidas e planos ambientais implementados no Baixo Sabor; • b) Apoiar as atividades de monitoramento e manutenção de todas as medidas de minimização e compensação implementadas; • c) Constituir um centro de acolhimento temporário de animais feridos e recuperação em cooperação com o Hospital Veterinário da UTAD, visando posterior liberação para a natureza; • d) Estabelecer um novo relacionamento com o público local e geral, em termos de questões de educação ambiental relacionadas ao Baixo Sabor.
    [Show full text]
  • Volume 9.Pdf
    ÍNDICE 06 VOLUME 09: NOTA INTRODUTÓRIA 10 FIGURA: MARIA TOUVEDA 11 CONVERSAS COM... ALEXANDRE BRANCO WEREFFORT 24 GIACOMETTI: NOS TRILHOS DO MAR E DA TERRA Anne Caufriez 36 FOTOGRAFIA Augusto Brázio 48 POVO QUE CANTA - TEXTOS 5 POVO QUE CANTA 1 4 2 Textos de Michel Giacometti 6 9 7 4.ª Série | Episódios 33 a 37 8 Gravação: 1971. Junho [3.ª campanha]; 3 1972. Setembro-Outubro [4.ª campanha] Transmissão na RTP: 1974. Janeiro-Maio LOCAIS 01. Bragança. Vinhais, TUIZELO 02. Bragança. Vinhais, NOZEDO DE CIMA 03. Guarda. Gouveia, ALDEIAS 04. Viana do Castelo. Arcos de Valdevez, SOAJO 05. Viana do Castelo. Arcos de Valdevez, Soajo: VÁRZEA 06. Bragança. Vimioso, ALGOSO 07. Viseu. Resende, CÓRDOVA DE SÃO PEDRO DE PAUS 08. Viseu. Cinfães, NESPEREIRA 09. Viseu. Cinfães, SANTO ANTÓNIO DE PIAIS 48 | 49 TEXTOS/ EPISÓDIOS INQUÉRITO EM TUIZELO E NOZEDO DE CIMA (VINHAIS) [Data de transmissão: 1974. Janeiro. 24] Bragança. Vinhais, TUIZELO Bragança. Vinhais, NOZEDO DE CIMA A MÚSICA TRADICIONAL EM ALDEIAS (GOUVEIA) [Data de transmissão: 1974. Fevereiro. 07] Guarda. Gouveia, ALDEIAS INQUÉRITO EM SOAJO E VÁRZEA (ALTO MINHO) [Data de transmissão: 1974. Fevereiro. 21] Viana do Castelo. Arcos de Valdevez, SOAJO Viana do Castelo. Arcos de Valdevez, Soajo: VÁRZEA INQUÉRITO EM ALGOSO (BRAGANÇA) [Data de transmissão: 1974. Março. 02] Bragança. Vimioso, ALGOSO INQUÉRITO NO DOURO LITORAL [Data de transmissão: 2 de Maio de 1974] Viseu. Resende, CÓRDOVA DE SÃO PEDRO DE PAUS Viseu. Cinfães, NESPEREIRA Viseu. Cinfães, SANTO ANTÓNIO DE PIAIS POVO QUE CANTA - 4.ª Série - Programa 8 INQUÉRITO EM TUIZELO E NOZEDO DE CIMA – VINHAIS Programa dedicado à memória do Padre Firmino Martins.
    [Show full text]
  • Collecting Portuguese Ballads1
    Oral Tradition, 2/2-3 (1987): 547-72 Collecting Portuguese Ballads1 Manuel da Costa Fontes Á memória de meu tio Manuel Soares, (✝1984), que tanto ajudou com a recolha do Romanceiro da Ilha de S. Jorge. The Spanish began to publish extensive collections dedicated exclusively to their ballads in the middle of the sixteenth century (see Rodríguez-Moñino 1973). These collections included versions of many poems that had already become traditional, for they were being sung by common people throughout Spain. Although the Portuguese were also singing ballads at that time,2 nothing of the sort was done in Portugal. This lack of ancient documentation renders the modern Portuguese tradition even more signifi cant. Without the poems that have been transmitted from generation to generation throughout the centuries, our knowledge of the ancient Portuguese tradition would be very limited indeed. The systematic collection of ballads was begun by Almeida Garrett in 1824. Having been forced into exile for political reasons, he was inspired by the example of the English Romantics, and made his early fi ndings known through the publication of Adozinda while still abroad (London, 1828). Since he was the fi rst to publicize the fact that ballads from the Middle Ages and the Renaissance were still being sung by common people in Iberia, he is the “father” of all subsequent fi eldwork undertaken in Portugal, Spain, and in the other Pan-Hispanic traditions as well (see Costa Fontes 1983-84b:54-55). My own fi eldwork began among the Portuguese in California in 1970. Although I had heard ballads being sung within my own family since childhood, I became aware of their importance only when I took a course on the Spanish ballad from Professor Arthur 548 MANUEL DA COSTA FONTES L.-F.
    [Show full text]
  • Moncorvo. Da Tradição À Modernidade
    Título MONCORVO. DA TRADIÇÃO À MODERNIDADE Coordenação Fernando de Sousa Capa www.fotonucleodourosuperior.net Edição Edições Afrontamento / Rua Costa Cabral, 859 / 4200-225 Porto www.edicoesafrontamento.pt / [email protected] CEPESE – Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade Rua do Campo Alegre, 1055 4169-004 Porto Telef.: 22 609 53 47 / 22 600 15 13 Fax: 22 543 23 68 E-mail: [email protected] www.cepese.pt Colecção: Diversos, 23 N.º de edição: 1230 ISBN Edições Afrontamento: 978-972-36-1029-1 ISBN Edições CEPESE: 978-989-95922-5-4 Depósito legal: 298070/09 Impressão e acabamento: Rainho & Neves, Lda. / Santa Maria da Feira [email protected] Tiragem: 1000 exemplares Impresso em 2009 MONCORVO DA TRADIÇÃO À MODERNIDADE PREFÁCIO Da Tradição à Modernidade. Num título todo o desafio que se coloca à gestão autárquica. De Torre de Moncorvo como da generalidade dos municí- pios portugueses do interior. Como conjugar o património edificado, mais-valia turística que nos dis- tingue dos novos centros urbanos do litoral, com a qualidade de vida a que os cidadãos aspiram? Como fazer da tradição uma vantagem competitiva em lugar duma limitação paralisante? Nesta matéria os extremos são demasiados fáceis e populistas, cada um de sua forma. De um lado aqueles para quem a preservação integral do passado é um dogma, aqueles para quem tudo o que é passado é bom sem distinguir o que é digno de nota daquilo que meramente cheira a ranço. Aceitando acriticamente mesmo tradições que claramente ofendem a dignidade humana. Doutro lado aqueles para quem o paradigma do desenvolvimento é o centro comercial, é tudo o que é novo fazendo tábua rasa dum legado histórico rico e que nos distingue.
    [Show full text]
  • Pmdfci – Caderno Ii Informação De Base
    PMDFCI – CADERNO II INFORMAÇÃO DE BASE Índice Pag. Lista de Figuras i Lista de Gráficos ii Lista de Quadros iii Lista de Siglas iv Lista de Mapas v 1 - Caracterização Física 1.1 - Enquadramento Geográfico 1 1.2 - Hipsometria 5 1.3 - Declive 6 1.4 - Exposições 7 1.5 – Hidrografia 8 2 – Caracterização Climática 2.1 - Temperatura do Ar 10 2.2 - Humidade Relativa do ar 12 2.3 - Precipitação 12 2.4 - Vento 13 3 – Caracterização da população 3.1- População Residente 16 3.2 - Índice de Envelhecimento 19 3.3 - População por Sector de Actividade 21 3.4 - Taxa de Analfabetismo 22 4 – Uso do Solo 4.1 - Ocupação do solo 24 4.2 - Povoamentos Florestais 26 4.3 - Regime Florestal 29 4.4 - Zonas de Recreio Florestal, caça e pesca 30 4.5 - Romarias e Festas 31 Município de Vila Flor PMDFCI – CADERNO II INFORMAÇÃO DE BASE 5 – Análise do histórico e casualidade dos incêndios florestais 5.1 - Distribuição Anual 34 5.2 - Distribuição Mensal 39 5.3 - Distribuição Semanal, Diária e Horária 39 5.4 - Área Ardida em Espaços Florestais 42 5.5 - Área ardida e nº de ocorrências por classe de extensão 43 5.6 - Pontos de início e causas 44 5.7 - Fontes de Alerta 48 5.8 - Grandes incêndios (área> 100) – Distribuição anual 50 5.9 - Grandes incêndios (área> 100) – Distribuição mensal 53 5.10 - Grandes incêndios (área> 100) – Distribuição semanal 53 5.11 - Grandes incêndios (área> 100) – Distribuição horária 55 6 – Bibliografia Anexos Município de Vila Flor PMDFCI – CADERNO II INFORMAÇÃO DE BASE Lista de Figuras Figura 1: Enquadramento Geográfico do Concelho Figura 2: Municípios
    [Show full text]
  • Há Folar Em Valpaços
    Director: José Luís Araújo | N.º 381 | Periodicidade Quinzenal | 15 de Março de 2021 | Preço 4,00 Euros www.gazetarural.com Há Folar em Valpaços e… Queijo em Oliveira do Hospital • Feira de São Mateus 2021 tem abertas inscrições para expositores • Governo quer apoiar eventos que contribuam para a notoriedade das regiões • Politécnico de Coimbra desenvolve solução para reaproveitar o sorelho • Subprodutos do brócolo têm aplicação na saúde e em biomateriais www.gazetarural.com 1 Câmara do Fundão promove Festival Gastronómico com Sabores da Pás- 04 coa 05Feira de São Mateus 2021 tem abertas inscrições para expositores 06 Feira da Alheira de Mirandela 2021 é em formato digital Valpaços promove plataforma online para venda de folar e outros produ- 08 tos locais 10 Politécnico de Coimbra desenvolve solução para reaproveitar o sorelho 12 Festa do Queijo Serra da Estrela decorre até 13 de Abril em formato digital Fileira dos Queijos DOP da Região Centro acredita na recuperação a partir 14de Março Criadores da serra do Alvão seguem pelo telemóvel cabras e vacas com 16coleiras GPS 18 Aldeias Históricas com animação de Junho a Novembro Governo quer apoiar eventos que contribuam para aumentar a notorieda- 19 de das regiões 20 Concurso Vinhos de Portugal 2021 reagendado para Maio 22 Caminhos Cruzados lançou novos ‘Teixuga’ branco e tinto UTAD lidera laboratório Inov4Agro que quer promover agricultura susten- 23tável Subprodutos do brócolo têm aplicação na saúde e em biomateriais FICHA TÉCNICA 24 Ano XVI | N.º 381 Periodicidade: Quinzenal Governo aumenta apoio para a instalação de jovens agricultores no inte- Director: José Luís Araújo (CP n.º 4803 A) 25 rior do país E-mail: [email protected] | 968 044 320 Editor: Classe Média C.
    [Show full text]
  • A Emigração Do Distrito De Bragança Para O Brasil No Século Xix (1884-1890) Maria Da Conceição Cordeiro Salgado*
    A EMIGRAÇÃO DO DISTRITO DE BRAGANÇA PARA O BRASIL NO SÉCULO XIX (1884-1890) MARIA DA CONCEIÇÃO CORDEIRO SALGADO* O distrito de Bragança está integrado actualmente na região de Trás-os-Montes e Alto Douro, cobre uma área de 6.598.7 Km2 e compreende 12 concelhos: Alfândega da Fé, Bra­ gança, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Torre de Moncorvo, Vila Flor, Vimioso e Vinhais. Situa-se no extremo norte do país, confina, a oeste, com o distrito de Vila Real e está separado de Espanha e do distrito da Guarda pelo rio Douro. Apresenta um relevo fortemente acidentado e montanhoso, distante do litoral e dos grandes centros de decisão, o que o torna numa região virada para si, "vivendo vida rude e selvagem"1, levando as suas populações a criar mecanismos de auto regulação. Essa interioridade, agravada pela ausência de acessibilidades, faz dele uma região quase esqueci­ da, ao mesmo tempo que as suas populações são votadas a um total isolamento: "O distrito de Bragança mais tem parecido filho órfão e enjeitado, do que um membro da grande famí­ lia deste país pelo que respeita à viação pública2", sendo olhado com "desigualdade em re­ lação aos outros distritos, mais ou menos contemplados no progresso e melhoramento"3• Com uma população de 164.049 em 1864, 175.617 em 1878, e 179.678 em 1890, foi sempre um distrito eminentemente rural, possuindo apenas uma cidade - Bragança - simultaneamente capital do distrito. Vivendo de uma agricultura não só "pobre, como definhada, chega ao estado de aviltamento, porque os produtos quando abundam, morrem arreigados ao solo, não têm procura nem podem concorrer em qualquer mercado"4• A indústria é praticamente inexistente, apenas conhecendo uma indústria prós­ pera - a das sedas - que, no século XIX já se encontra em decadência.
    [Show full text]