Moncorvo. Da Tradição À Modernidade

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Moncorvo. Da Tradição À Modernidade Título MONCORVO. DA TRADIÇÃO À MODERNIDADE Coordenação Fernando de Sousa Capa www.fotonucleodourosuperior.net Edição Edições Afrontamento / Rua Costa Cabral, 859 / 4200-225 Porto www.edicoesafrontamento.pt / [email protected] CEPESE – Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade Rua do Campo Alegre, 1055 4169-004 Porto Telef.: 22 609 53 47 / 22 600 15 13 Fax: 22 543 23 68 E-mail: [email protected] www.cepese.pt Colecção: Diversos, 23 N.º de edição: 1230 ISBN Edições Afrontamento: 978-972-36-1029-1 ISBN Edições CEPESE: 978-989-95922-5-4 Depósito legal: 298070/09 Impressão e acabamento: Rainho & Neves, Lda. / Santa Maria da Feira [email protected] Tiragem: 1000 exemplares Impresso em 2009 MONCORVO DA TRADIÇÃO À MODERNIDADE PREFÁCIO Da Tradição à Modernidade. Num título todo o desafio que se coloca à gestão autárquica. De Torre de Moncorvo como da generalidade dos municí- pios portugueses do interior. Como conjugar o património edificado, mais-valia turística que nos dis- tingue dos novos centros urbanos do litoral, com a qualidade de vida a que os cidadãos aspiram? Como fazer da tradição uma vantagem competitiva em lugar duma limitação paralisante? Nesta matéria os extremos são demasiados fáceis e populistas, cada um de sua forma. De um lado aqueles para quem a preservação integral do passado é um dogma, aqueles para quem tudo o que é passado é bom sem distinguir o que é digno de nota daquilo que meramente cheira a ranço. Aceitando acriticamente mesmo tradições que claramente ofendem a dignidade humana. Doutro lado aqueles para quem o paradigma do desenvolvimento é o centro comercial, é tudo o que é novo fazendo tábua rasa dum legado histórico rico e que nos distingue. Na simbiose tradição/modernidade há que encontrar a linha de rumo que não se refugie no CAPA (Cultura, Ambiente, Património, Artesanato), pana- ceia única a que se recorre na falta de visão do futuro. Se o etc. é o descanso do sábio e o refúgio do ignorante, o CAPA é meramente o chavão do incapaz ou daquele que desistiu. Não resisto a lembrar uma evolução de sucesso que exemplifica a trans- formação da tradição numa vantagem competitiva. A amêndoa coberta, carac- terística de Torre de Moncorvo, quase desaparecida há 25 anos atrás, aban- donou a forma mais tradicional com elevado grau de açúcar envolvente e passou a privilegiar a chamada “peladinha”, não só se adaptando a tempos menos condescendentes com o consumo de açúcar, como comercializando um produto de uso mais flexível. A necessária adaptação aos tempos modernos é imprescindível, porque muitas vezes o preservar integral significa matar o que se pretendia salvaguardar. Definir linhas de rumo que nos liguem do passado ao futuro, no âmbito dum debate franco, aberto e se possível aceso de ideias, consubstancia o pro- pósito deste Seminário e doutras iniciativas vindouras. Agradeço a colaboração de todos os que o tornaram um sucesso e nomea- damente ao Dr. Fernando de Sousa, seu coordenador. Aires Ferreira Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo 5 INTRODUÇÃO Seminário Moncorvo. Da tradição à modernidade (16-17 de Fevereiro de 2007) Este Seminário, subordinado ao título Moncorvo. Da Tradição à Moderni- dade, surgiu das preocupações expressas pelo senhor presidente do Município de Moncorvo, engenheiro Aires Ferreira, em várias reuniões que teve com o presidente do Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade – CEPESE, professor Fernando de Sousa, e o presidente da Sociedade Gestora de Participações Sociais do Instituto Superior de Línguas e Administração – UNISLA, doutor António Martins, quanto à necessidade de se proceder a uma reflexão sobre o papel cultural que este multissecular concelho desempenhou no passado e deve desempenhar no futuro, enquanto herdeiro de uma história prestigiada e centro urbano mais importante do Alto Douro Superior. Com este Seminário, cuja realização foi da responsabilidade do CEPESE, pretendeu-se dar um contributo para um melhor conhecimento da história de Moncorvo e reflectir quanto à definição de um projecto de afirmação cultural de Moncorvo no contexto de Trás-os-Montes e mesmo a nível nacional, que tivesse em conta as potencialidades, autenticidade, e identidade deste velho burgo. Com tal objectivo, procurámos congregar os investigadores que conheces- sem Torre de Moncorvo e a sua região e pudessem, com o seu conhecimento e experiência, ajudar-nos a definir uma estratégia que permita fazer desta vila uma referência de cultura a nível regional, nacional e transfronteiriço. Atenderam ao nosso apelo historiadores de arte, do património industrial e da história contemporânea, professores universitários ligados ao estudo do minério do ferro e especialistas do desenvolvimento regional, nacionais e estrangeiros e um empresário ligado ao mundo da arte que, durante dois dias apresentaram temas e debateram ideias, como se pode ver pelos estudos que agora se publicam, e que foram objecto de arbitragem científica. Resta-nos agradecer a todas a entidades que permitiram a realização deste Seminário. À Câmara Municipal de Moncorvo, na pessoa do seu presidente, engenheiro Aires Ferreira, à Biblioteca Municipal de Moncorvo, na pessoa da Dra. Helena Pontes; ao CEPESE, responsável pela organização deste Seminá- rio, nas pessoas da Dra. Paula Barros, do Dr. Paulo Amorim e da Dra. Maria 7 INTRODUÇÃO José Ferraria; à Associação dos Alunos e Amigos do Ex-Colégio Campos Mon- teiro, Dra. Conceição Salgado e Dra. Adília Fernandes; ao ISLA, na pessoa do Dr. António Martins e da Dra. Maria da Graça Martins; às Galerias Cordeiro, na pessoa do Dr. Agostinho Cordeiro; à Universidade Lusíada do Porto; à Real Companhia Velha; à Carnady; à Fundação António de Almeida; à FCT; ao Jor- nal de Notícias e ao BES. Finalmente, a todos os colegas, portugueses e espanhóis, que nos deram o gosto de aceitar o nosso convite e participar neste Seminário. Fernando de Sousa (Presidente do CEPESE) 8 INTRODUCTION Seminar Moncorvo. From tradition to modernity (16th-17th February 2007) This Seminar – Moncorvo. From tradition to modernity – is the result of some concerns expressed by the Mayor of the Municipality of Moncorvo, Eng. Aires Ferreira, to both the President of CEPESE and to the President of UNISLA – Sociedade Gestora de Participações Sociais do Instituto Superior de Línguas e Administração, when he mentioned the need for a wide survey about the cultural role that Moncorvo had in the past, as well as its role in the future, a city heir of a prestigious history as the most important urban area of the Alto Douro Superior. The aim of this Seminar, organized by CEPESE, was to contribute to a bet- ter knowledge of the history of Moncorvo and to stress the importance for the definition of a cultural project to the region in the context of Trás-os-Montes and even at a national level. This objective must consider the potentialities, authenticity and identity of this ancient village. In order to do so, we made all possible efforts to gather several researchers interested in the region of Torre de Moncorvo and who could contribute, with their expertise, to the definition of a strategy that would allow, in the near future, to turn this region into a national and peninsular cultural reference. The feedback given by art historians, experts in industrial patrimony and in contemporary history, university professors interested in the study of iron, experts in regional development, both national and international, and an art entrepreneur, was overwhelming. All agreed to gather their efforts and discuss, during two days, interesting themes that we are now proud to present, and that were object of peer reviewing. We would like to thank all the entities that supported this Seminar. To the Municipality of Moncorvo, especially to its Mayor, Eng. Aires Ferreira; to the Moncorvo Municipal Library, especially to Mrs. Helena Pontes; to CEPESE, the entity responsible of the organization of this Seminar (especially to Paula Barros, Paulo Amorim and Maria José Ferraria); to the Associação dos Alunos e Amigos do Ex-Colégio Campos Monteiro, to Mrs. Conceição Salgado and to Mrs Adília Fernandes; to ISLA (especially Professors António Martins and Maria da Graça Martins); to the Galerias Cordeiro (especially to Mr. Agostinho 9 MARIA RAQUEL FREIRE / FERNANDO DE SOUSA Cordeiro); to the University Lusíada of Porto, Real Companhia Velha, Carnady, Fundação Eng. António de Almeida, FCT, Jornal de Notícias and Banco Espí- rito Santo. Finally, one last word of appreciation to all the colleagues, Portuguese and Spanish, who have accepted the challenge of participating in this Seminar. Fernando de Sousa (Presidente do CEPESE) 10 MONCORVO. UMA REFLEXÃO EM TORNO DA SUA IDENTIDADE E DA SUA AFIRMAÇÃO NO FUTURO Fernando de Sousa 1. UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA As origens do concelho de Torre de Moncorvo remontam à Idade Média. Em finais do século XIII, D. Dinis concedeu-lhe carta de foral, e no século XIV a vila foi dotada com muralhas e um castelo. Nos séculos XV a XVII, Moncorvo vai conhecer uma notável prosperidade económica, graças sobretudo à riqueza agrícola do vale da Vilariça, a região mais fértil de Trás-os-Montes. A expansão da cultura do linho cânhamo, da vinha, azeite, seda, lã, amên- doa e cereais, a exploração do ferro, o dinamismo comercial da sua importante feira, aliados à sua posição geográfica, que fazia de Moncorvo um importante nó de comunicações entre Trás-os-Montes e a Beira, constituem os factores explicativos mais importantes do seu crescimento demográfico (300 fogos em 1530), do seu desenvolvimento económico e da sua afirmação como um dos pólos urbanos mais importantes no Nordeste Trasmontano, projectando a sua influência muito além do seu município. Assim, o rabino da sinagoga de Moncorvo chegou a deter jurisdição sobre todos os judeus de Trás-os-Montes. Moncorvo, no século XVI, na sequência da nova divisão administrativa do Reino, passa a sede de uma das quatro comarcas de Trás-os-Montes então cons- tituídas, abrangendo um extenso território e a sede de provedoria.
Recommended publications
  • Alfândega Da Fé De Sobre a Valariça: Do Domínio Senhorial Ao Senhorio Régio (Séculos XII-XIV)
    Paulo Jorge Cardoso de Sousa e Costa Alfândega da Fé de Sobre a Valariça: Do domínio senhorial ao senhorio régio (séculos XII-XIV). Dissertação realizada no âmbito do Mestrado em Estudos Medievais orientada pelo Professor Doutor, José de Augusto Sottomayor-Pizarro. Porto - Faculdade de Letras da Universidade do Porto Julho de 2016 1 2 Alfândega da Fé de Sobre a Valariça: Do domínio senhorial ao senhorio régio (séculos XII-XIV) Paulo Jorge Cardoso de Sousa e Costa Dissertação realizada no âmbito do Mestrado em Estudos Medievais orientada pelo Professor Doutor José de Augusto Sottomayor-Pizarro Membros do Júri Presidente do Jurí: Professor Doutor Maria Cristina Almeida e Cunha Alegre Faculdade Letras - Universidade do Porto Arguente: Professor Doutor Paula Maria de Carvalho Pinto Costa Faculdade Letras - Universidade do Porto Orientador: Professor Doutor José Augusto Pereira de Sottomayor-Pizarro Faculdade Letras - Universidade do Porto Classificação obtida: …. valores 3 4 Ao meu pai e aos Mestres que me ensinaram a nobre arte de Clio. 5 6 Índice Indice de Quadros: ....................................................................................................................... 9 Indice de Mapas ........................................................................................................................... 9 Siglas e abreviaturas: .................................................................................................................. 10 AGRADECIMENTOS ..................................................................................................................
    [Show full text]
  • Terras De Trás-Os-Montes Face Às 3 Prioridades Estratégias Da Estratégia Europa 2020
    2 Índice 1. METODOLOGIA ........................................................................................................... 4 2. DIAGNÓSTICO ........................................................................................................... 11 2.1. Situação atual do território (diagnóstico externo no quadro das outras regiões e europa) .............. 11 2.1.1. Introdução ....................................................................................................................................... 11 2.1.2. Contextualização da Comunidade Intermunicipal .......................................................................... 12 2.1.3. Perfil da Região .............................................................................................................................. 14 2.1.4. Caracterização CIM das Terras de Trás-os-Montes face às 3 prioridades estratégias da Estratégia Europa 2020 ............................................................................................................................ 22 2.2. Análise crítica da CIM das Terras de Trás-os-Montes ...................................................................... 38 2.2.1. Análise SWOT ................................................................................................................................ 38 2.2.2. Desafios e fatores críticos de sucesso ........................................................................................... 40 3. ESTRATÉGIA ............................................................................................................
    [Show full text]
  • Câmara Municipal De Mirandela Ata N.º 23/2019 Reunião Ordinária Realizada No Dia 10 De Outubro
    CÂMARA MUNICIPAL DE MIRANDELA ATA N.º 23/2019 REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 10 DE OUTUBRO Presidente: - Júlia Maria de Almeida Lima e Sequeira Rodrigues Vereadores Presentes: - Rui Fernando Moreira Magalhães - Orlando Ferreira Pires - Deolinda do Céu Lavandeira Ricardo - Vera Cristina Quintela Pires Preto - Manuel Carlos Pereira Rodrigues - José Miguel Romão Cunha Secretariou: - Esmeralda Emília Rebelo Fidalgo Pinto Jurista Ata da Reunião de - Aprovada por unanimidade, dispensando a sua leitura por ter sido 12 de setembro previamente distribuída a todos os membros do executivo. Ata de Reunião de - Aprovada por unanimidade, dispensando a sua leitura por ter sido 20 de setembro previamente distribuída a todos os membros do executivo. Hora de Abertura: - 19h15min Local da Reunião: - Paços do Concelho – Salão Nobre da Câmara Municipal Antes da Ordem do Dia Regimento. ---------- O Senhor Vereador RUI MAGALHÃES disse: Cumprimento a Senhora Presidente, os Senhores Vereadores, a Dr.ª Esmeralda Pinto, a Carla Assis, a Patrícia Gueirêz e o jovem Bruno na qualidade de público. Em relação ao Período de Antes da Ordem do Dia temos uma série de questões, não são tantas quanto na Reunião Anterior, mas são cerca de 19, algumas com um conteúdo mais extenso. Relativamente aos assuntos da Ordem do Dia, na medida em que não é muito extensa, parece-nos que há apenas um assunto que vai merecer algumas considerações, porque temos algumas dúvidas. Esse assunto é a Minuta de Protocolo de Colaboração entre o Município de Mirandela e várias Entidades - Projeto “Café Memória” - Parceria Local. ---------- A Senhora Presidente JÚLIA RODRIGUES disse: Cumprimentar os Senhores Vereadores, Dr.ª Esmeralda Pinto, Carla Assis e o Público presente.
    [Show full text]
  • Trás-Os-Montes Nos Finais Do Séc. Xviii
    JOSt M. AMADO MENDES TRÁS-OS-MONTES NOS FINAIS DO SÉC. XVIII Ed ição INSTITUTO PO LITÉCNICO DE BRAGANÇA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Série "ESTU DOS" JOSt M. AMADO MENDES TRAS-OS-MONTES NOS FINAIS DO SÉC. XVIII (Alguns Aspectos Económico-Sociais) T Título: Trás-os-Montes nos Finais do Século XVIII (Alguns Aspectos Econó• núco-Sociais) l.a Edição: ln Revista "Estudos Contemporâneos" n. 0 1 Porto (1980) Autor: José M. Amado Mendes Edição: Instituto Politécnico de Bragança Apartado 38- 5300 Bragança Ano: 1985 Tiragem: 1000 exemplares Composição e impressão: Tip. Académica-Bragança Distribuição: Instituto Politécnico de Bragança (Estudo reproduzido devido à amável gentileza da Revista "Estudos Contemporâneos" ). NOTA Pru!VIA Nos Tennos do Decreto-Lei n. 513-T/79 de 29 de Dezembro com­ pete às Escolas Superiores de Educação formar educadores de infância professores dos ensinos primãrio e preparatprio, cabendo-lhe ainda um papel importante no que concerne à formação em serviço e, bem assim à actualização e reciclagem de docentes e profissionais de educação, por forma a dotar o País com os profissionais de perfil adequado de que este carece para o seu desenvolvimento. Compete ainda ao Ensino Superior Politécnico colaborar directa­ mente no desenvolvimento cultural da região em que se encontra inse­ rido, apoiar pedagogicamente os organismos de educação e de educa­ çlfo permanente e prestar serviços à comunidade, como forma de con. tribuição para a resolução de problemas, sobretudo de carácter regio­ nal, nela existentes. Daqui o pensamento que vem frutificando em Portugal duma função progressiva do Ensino Superior ''em relação a um dado território, pelos problemas que toma sobre si, para objecto de estudo ou conteúdo do seu próprio ensino, para reflexão e pes­ quisa" - como salientaram Nuno Portas e Martins Barata (I 968) - aplicada à sua localização e ligação ao meio.
    [Show full text]
  • Technical Specifications for the Registration of the Geographical Indication
    TECHNICAL SPECIFICATIONS FOR THE REGISTRATION OF THE GEOGRAPHICAL INDICATION NAME OF THE GEOGRAPHICAL INDICATION Douro PRODUCT CATEGORY Wine COUNTRY OF ORIGIN Portugal APPLICANT Instituto da Vinha e do Vinho, I.P. 5 Rua Mouzinho da Silveira 1250-165 Lisboa Portugal Tel. +351213506700 / Fax. +351213561225 [email protected] PROTECTION IN THE COUNTRY OF ORIGIN Date of Protection in the European Union: 24.12.1991 Date of Protection in the Member State: Decreto de 10 de Maio de 1907 Portaria nº 1080/82, de 17 de Novembro Decreto-Lei nº 254/98, de 11 de Agosto Decreto-Lei nº 190/2001, de 25 de Junho Regulamento nº 48/2006, de 24 de Maio Decreto-Lei nº 173/2009, de 3 de Agosto Regulamento nº 242/2010, de 15 de Março PRODUCT DESCRIPTION Raw Material Decreto-Lei nº 190/2001, de 25 de Junho: grape varieties : Alicante-Branco, Alvarelhão-Branco, Arinto (Pedernã), Avesso, Batoca, Bical, Branco-Especial, Branco-Guimarães, Caramela, Carrega-Branco, Cercial, Chasselas, Côdega-do-Larinho, Diagalves, Dona-Branca, Donzelinho- Branco, Estreito-Macio, Fernão-Pires (Maria Gomes), Folgasão, Gouveio, Gouveio-Estimado, Gouveio-Real, Jampal, Malvasia-Fina, Malvasia-Parda, Malvasia-Rei, Moscatel, Moscatel- Galego-Branco, Mourisco-Branco, Pé-Comprido, Pinheira-Branca, Praça, Rabigato, Rabigato- Franco, Rabigato-Moreno, Rabo-de-Ovelha, Ratinho, Samarrinho.. Alcohol content : White and rosé wines - min. 10.5% vol. Red wines - min. of 11% vol. Licoroso Vinho "Moscatel do Douro" - min. 16.5% vol. and max. 22% vol Sparkling wines - min. of11% vol. Physical
    [Show full text]
  • Yoga Retreat Guide
    2019 - PORTUGAL YOGA RETREAT Trás-os-Montes e Alto Douro WHERE ALDEIA DE VILAS BOAS The retreat take place in two houses, that sleep 14 people, located in Aldeia de Vilas Boas, Concelho de Vila Flor, inserted in Parque Natural Regional do Vale do Tua, in the Trás-os-Montes e Alto Douro region. The main house, Estamancas, is located above the village on the descent from the N. S. da Assunção hill. The second house, Azinheira, is located 5 minutes by car and 15 minutes by foot from Estamancas. HOW TO GET THERE CAR With the completion of the A4 highway and the IC5, the access is quick and with reduced costs. Taking the Porto’s Airport as a starting point, Vilas Boas is 167 km and approximately 1h45 of travel. The Michelin Guide estimates a total cost of 23 euros. Indications: From Porto, take the A4 towards Amarante / Vila Real / Bragança. Follow the exit n. 27 towards IC5 in direction of Alijó / Miranda do Douro. After 42Km, exit the IC5 towards Vila Flor. At the 1st roundabout, take the 1st exit. Then, at the 2nd roundabout take the 3rd exit towards Vila Flor Poente. After 500m, at the 3rd roundabout, take the 2nd exit. Proceed for 850m, and at the roundabout take the 3rd exit. After 1km, at the roundabout take the 1st exit to Mirandela, road N214. After 500m, turn left towards Mirandela. Continue for 600m and turn left towards Vilas Boas, Sanctuary of N. S. Assunção. Follow about 3km, and after the sign indicating Vilas Boas, on the descent from the hill to the village, you will see a house in the middle of the hill.
    [Show full text]
  • Mirandela, Segundo Barroso Da Fonte
    Mirandela , segundo Barroso da Fonte Localização e História Mirandela é um dos 12 concelhos do distrito de Bragança, a norte do rio Douro, fazendo fronteiras com os concelhos de Vila Flor para sul e nascente, de Carrazeda de Ansiães para Sul e Sudoeste, Murça e Valpaços para Oeste, Vinhais para Norte e Macedo de Cavaleiros para Norte e Nordeste. Desde os tempos mais remotos da História que Mirandela foi local Sede dos Paços do Concelho (Palácio dos Távaras) de atracção humana, de passagem de almocreves, viajantes, negociantes e muitos outros tipos de pessoas que se deslocavam para paragens diversificadas nos seus afazeres profissionais. As vias de comunicação parecem ter ali feito passagem obrigatória desde tempos em que a Roma Imperial mandava no Mundo Ocidental. A sua privilegiada colocação num vale abrigado por várias montanhas, como a Serra dos Passos, e por outras elevações como a Freixedinha, Vale de Madeiro, Monte de S. Miguel, captava os interesses de muitos povos pelas terras férteis que ladeavam as ribeiras e rios. Mirandela fica situada junto ao rio Tua, daí lhe chamarem a Princesa do Tua, pois o curso de água dá lhe beleza e encanto que parece ser apanágio de príncipes e princesas. Nasce precisamente após os Rios Tuela e Rabaçal se unirem no lugar da Maravilha, transformando se no rio Tua, afluente da margem direita do Douro. A História de Mirandela é feita no casamento permanente, eterno e fiel com o Rio Tua e suas Ribeiras, das quais se destaca a de Carvalhais e de Vale de Madeiro, sua afluente. Nascendo na margem esquerda, estende se agora pelas duas margens do rio, envolvendo o, aconchegando o, dando lhe mais mimos, mas também beleza e encanto, que, por sua vez, ele retribui com a captação de turismo para a sua beira.
    [Show full text]
  • Solares E Casas Nobres Em Torre De Moncorvo (Séculos Xvii-Xviii)
    SOLARES E CASAS NOBRES EM TORRE DE MONCORVO (SÉCULOS XVII-XVIII) Ana Celeste Glória* Resumo – O património artístico na vila de Torre de Moncorvo, dis- trito de Bragança, é muito diversificado e riquíssimo, na medida em que encontramos inúmeros testemunhos de diversas épocas e estilos. Deste universo, salientamos a arquitetura civil doméstica erudita, através de solares e casas nobres edificados ao longo de um largo período histórico, entre os séculos XVII e XVIII, e que nos dão uma ideia evolutiva da arqui- tetura maneirista e barroca edificada na região norte, e em particular naquela vila. Neste artigo procura-se analisar um pequeno grupo de so- lares e casas nobres de Torre de Moncorvo, destacando os seus principais aspetos históricos e artísticos. Palavras-Chave – Torre de Moncorvo; Arquitetura civil; Solar; Casa nobre; Séculos XVII e XVIII. Abastract – The artistic patrimony of the town of Torre de Moncorvo, district of Bragança, is very diversified and rich, mostly because of the countless testimonials from different periods and styles. Of this universe, we emphasize the civil domestic, erudite architecture, through manor houses and noble manors built during a long historical period, between the seventeenth and eighteenth centuries, which give us an idea about the evolution of the mannerist and baroque architecture in the northern region, and in particular in this town. With this article we seek to analyze a small group of manor houses and noble manors of Torre de Moncorvo, emphasizing their main historical and artistic aspects. Keywords – Torre de Moncorvo; Civil Architecture; Manor House; Noble House; Seventeenth to eighteenth centuries. _______________ * Investigadora do IHA – Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa; Doutoranda em História da Arte na mesma faculdade, sob orientação do Prof.
    [Show full text]