Arte

Aluno

CCaaddeerrnnoo ddee AAttiivviiddaaddeess PPeeddaaggóóggiiccaass ddee AApprreennddiizzaaggeemm AAuuttoorrrreegguullaaddaa -- 0022 9º Ano | 2° Bimestre

Disciplina Curso Bimestre Ano

Arte Ensino Fundamental 2° 9º

Habilidades Associadas 1- Apreciar obras brasileiras e latino-americanas (como as produzidas pelo Grupo Teatral peruano Yuyachkani) que articulem teatro, sociedade, política e comunidade, identificando os possíveis diálogos existentes entre essas produções artísticas. 2- Contextualizar histórico e socialmente o movimento modernista brasileiro, fazendo uma análise crítica sobre a Semana de Arte Moderna. 3- Conhecer gêneros e movimentos musicais urbanos, destacando o contemporâneo.

4- Conhecer gêneros e movimentos musicais urbanos, destacando o samba de raiz.

Apresentação

A Secretaria de Estado de Educação elaborou o presente material com o intuito de estimular o envolvimento do estudante com situações concretas e contextualizadas de pesquisa, aprendizagem colaborativa e construções coletivas entre os próprios estudantes e respectivos tutores – docentes preparados para incentivar o desenvolvimento da autonomia do alunado. A proposta de desenvolver atividades pedagógicas de aprendizagem autorregulada é mais uma estratégia pedagógica para se contribuir para a formação de cidadãos do século XXI, capazes de explorar suas competências cognitivas e não cognitivas. Assim, estimula-se a busca do conhecimento de forma autônoma, por meio dos diversos recursos bibliográficos e tecnológicos, de modo a encontrar soluções para desafios da contemporaneidade, na vida pessoal e profissional. Estas atividades pedagógicas autorreguladas propiciam aos alunos o desenvolvimento das habilidades e competências nucleares previstas no currículo mínimo, por meio de atividades roteirizadas. Nesse contexto, o tutor será visto enquanto um mediador, um auxiliar. A aprendizagem é efetivada na medida em que cada aluno autorregula sua aprendizagem. Destarte, as atividades pedagógicas pautadas no princípio da autorregulação objetivam, também, equipar os alunos, ajudá-los a desenvolver o seu conjunto de ferramentas mentais, ajudando-o a tomar consciência dos processos e procedimentos de aprendizagem que ele pode colocar em prática. Ao desenvolver as suas capacidades de auto-observação e autoanálise, ele passa ater maior domínio daquilo que faz. Desse modo, partindo do que o aluno já domina, será possível contribuir para o desenvolvimento de suas potencialidades originais e, assim, dominar plenamente todas as ferramentas da autorregulação. Por meio desse processo de aprendizagem pautada no princípio da autorregulação, contribui-se para o desenvolvimento de habilidades e competências fundamentais para o aprender-a-aprender, o aprender-a-conhecer, o aprender-a-fazer, o aprender-a-conviver e o aprender-a-ser. A elaboração destas atividades foi conduzida pela Diretoria de Articulação Curricular, da Superintendência Pedagógica desta SEEDUC, em conjunto com uma equipe de professores da rede estadual. Este documento encontra-se disponível em nosso site www.conexaoprofessor.rj.gov.br, a fim de que os professores de nossa rede também possam utilizá-lo como contribuição e complementação às suas aulas. Estamos à disposição através do e-mail [email protected] para quaisquer esclarecimentos necessários e críticas construtivas que contribuam com a elaboração deste material.

Secretaria de Estado de Educação

2 Caro aluno,

Neste caderno você encontrará atividades diretamente relacionadas a algumas habilidades e competências do 2° Bimestre do Currículo Mínimo de Arte da 9ª Série do Ensino Fundamental. Estas atividades correspondem aos estudos durante o período de um mês. A nossa proposta é que você, Aluno, desenvolva estas Atividades de forma autônoma, com o suporte pedagógico eventual de um professor, que mediará as trocas de conhecimentos, reflexões, dúvidas e questionamentos que venham a surgir no percurso. Esta é uma ótima oportunidade para você desenvolver a disciplina e independência indispensáveis ao sucesso na vida pessoal e profissional no mundo do conhecimento do século XXI. Neste Caderno de Atividades, vamos aprender um pouco sobre Arte e sociedade. Você irá conhecer as obras produzidas pelo Grupo Teatral peruano Yuyachkani, que articulam teatro, sociedade, política e comunidade. Na segunda parte deste caderno, você irá estudar o movimento modernista brasileiro e a Semana de Arte Moderna. E na terceira parte deste caderno, você irá estudar sobre o samba contemporâneo. Este documento apresenta 5(cinco) Aulas. As aulas são compostas por uma explicação base, para que você seja capaz de compreender as principais ideias relacionadas às habilidades e competências principais do bimestre em questão, e atividades respectivas. Leia o texto e, em seguida, resolva as Atividades propostas. As Atividades são referentes a dois tempos de aulas. Para reforçar a aprendizagem, propõe-se, ainda, uma pesquisa, que deverá ser feita em casa, e uma avaliação sobre o assunto.

Um abraço e bom trabalho! Equipe de Elaboração

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Sumário

Introdução...... 03

Aula 01: O Grupo Teatral Yuyachkani...... 05 Aula 02: A Semana de Arte Moderna...... 08 Aula 03: Samba Contemporâneo...... 12 Avaliação...... 15 Pesquisa...... 17

Referências...... 19

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Aula 1: Grupo Teatral Yuyachkani

Você sabia que existem alguns artistas e movimentos artísticos nacionais e internacionais que articulam o teatro à sociedade, à política e às suas comunidades? No Brasil podemos citar entre outros, o dramaturgo, diretor e teórico de teatro , por suas inúmeras realizações sociais. Nascido no em 1931, atualmente dirige centros de teatro na França e no Rio de Janeiro, e busca sempre lutar contra todas as formas de opressão, desenvolvendo uma luta a favor dos explorados e oprimidos, um teatro de cunho político, libertário e transformador. Através desse pensamento, Boal foi o responsável pela criação, desenvolvimento e difusão do Teatro do Oprimido.

Augusto Boal http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_teatro/index.cfm?f useaction=personalidades_biografia&cd_verbete=703

Com o Teatro do Oprimido, Boal, pretende transformar o espectador, que assume uma forma passiva diante do teatro, em sujeito atuante, transformador da ação dramática que lhe é apresentada, de forma que ele mesmo, espectador, passe a protagonista e transformador da ação dramática. A poética do Teatro do Oprimido está organizada em diferentes técnicas de ações dramáticas. No período em que a ditadura militar reprimiu com maior força o povo, Boal aliou-se a educadores e intelectuais da América Latina, dispostos a desenvolverem

5 uma tomada de consciência dos oprimidos. Surgiram então, várias obras brasileiras e latino-americanas, como as produzidas pelo Grupo Teatral peruano Yuyachkani, que articulavam teatro, sociedade, política e comunidade.

Aprendendo um pouco sobre o Grupo Teatral Yuyachkani

Personagem do Grupo Teatral Yuyachkani http://www.rpp.com.pe/2011-07-20-musica-color-y-fiesta-por-los-40-anos- del-colectivo-yuyachkani-foto_386365_6.html

Yuyachkani é um grupo teatral reconhecido mundialmente como um dos maiores expoentes do teatro peruano e latino-americano. É um centro de pesquisa e tradições culturais na América Latina, um laboratório permanente de desenvolvimento da arte, do teatro e do trabalho de ator, atuando a partir da perspectiva de uma cultura de grupo, tradicionais e contemporâneos. Em quase 40 anos de trabalho contínuo, suas obras, sua pedagogia e seu Centro Cultural, são direcionados e relacionados à sociedade e à diversidade cultural, envolvendo o pensamento e a emoção do espectador. Yuyachkani faz um teatro para todos, mostrando a grande diversidade peruana, com referência aos rituais, ao sagrado e usando o passado para entender o presente. O grupo ganhou um significativo reconhecimento dentro e fora do país. A missão da Yuyachkani é estimular o desenvolvimento das artes cênicas como um espaço para a criação e transformação. Suas obras são de criação coletiva. Suas representações, de natureza experimental, utilizam conceitos do teatro oriental, e dos dramaturgos Bertold Brecht,

6 Antoin Artaud, Grotowski, entre outros. Seus shows são geralmente de conteúdo político ou social, tentando ser representativo da realidade do país e com um interesse especial na questão da violência sofrida no Peru nos anos 80 e 90. Além de uma longa lista de shows, o Yuyachkani realizou intervenções, exposições, diretórios e várias oficinas. Fontes: BOAL, AUGUSTO. A Estética do Oprimido. Rio de Janeiro: Funarte, MinC, Ed. Garamond, 2009 http://www.infoescola.com/artes-cenicas/teatro-do-oprimido/ http://ctorio.org.br/novosite/ http://www.yuyachkani.org

Atividade 1

Baseando-se no texto da aula 1, responda as questões 1, 2, 3 e 4: 1- Qual foi o objetivo do dramaturgo Augusto Boal ao criar o Teatro do Oprimido? R:...... 2- Qual é a grande busca de Augusto Boal em seu trabalho teatral? R:...... 3- O trabalho do Grupo Teatral Yuyachkani está relacionado a quê? R:...... 4- Como são as obras e as representações do Grupo Teatral Yuyachkani? R:......

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Aula 2: A Semana de Arte Moderna

A Semana de Arte Moderna de 1922 foi realizada em São Paulo, no Teatro Municipal, de 11 a 18 de fevereiro, e teve como principal objetivo renovar o contexto artístico e cultural, tanto na literatura, quanto nas artes plásticas, na arquitetura e na música. A intenção dos modernistas era criar uma arte essencialmente brasileira, apesar de estar em sintonia com as novas tendências europeias.

Cartaz da Semana de 22

Autor: Di Cavalcanti http://ww2.prefeitura.sp.gov.br/albumdefotos/teatromunicipal/album001/asp/album _tm052.asp

8 Durante uma semana a cidade se inspirou em novas linguagens, novas experiências artísticas, uma grande liberdade criadora, e o consequente rompimento com o passado. Novos conceitos foram difundidos e despontaram talentos como os de Mário e Oswald de Andrade na literatura, Víctor Brecheret na escultura e Anita Malfatti na pintura. O movimento modernista foi repleto de agitações políticas, sociais, econômicas e culturais. Com ele, surgiram as vanguardas artísticas e linguagens informais. Porém, por tanta inovação, a Semana não foi bem aceita pelos tradicionais paulistas, e a crítica não poupou esforços para destruir suas ideias.

Movimentos como o Futurismo, o Cubismo e o Expressionismo começavam a influenciar os artistas brasileiros. O pintor Lasar Segall, vindo da Alemanha, realizou exposições em São Paulo e em Campinas, que foram recepcionadas com indiferença. Anita Malfatti trazia da Europa, experiências vanguardistas que marcaram intensamente o seu trabalho, e em 1917 aconteceu a primeira exposição do Modernismo brasileiro. Este evento foi alvo de muitas críticas de Monteiro Lobato, entre outros conservadores, mas por outro lado, reuniu artistas dispostos a iniciar uma luta pela renovação artística brasileira, o que resultou na Semana de Arte Moderna.

A Semana de 22 foi composta pelos artistas Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Yan de Almeida Prado, John Graz, Oswaldo Goeldi, entre outros, na Pintura e no Desenho; Victor Brecheret, Hildegardo Leão Velloso e Wilhelm Haarberg, na Escultura; Antonio Garcia Moya e Georg Przyrembel, na Arquitetura. Entre os escritores encontravam-se Mário e Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Sérgio Milliet, Plínio Salgado, e outros. A música estava representada por autores consagrados, como Villa-Lobos, Guiomar Novais, Ernani Braga e Frutuoso Viana. A Semana teve um grande valor histórico e cultural naquela época. Não havia entre seus participantes, ideias comuns a todos, por isso ela se dividiu em diversas tendências. O principal objetivo da Semana de Arte Moderna foi libertar a arte brasileira da reprodução de padrões europeus, e dar início à construção de uma cultura essencialmente nacional.

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Quadro A Boba, de Anita Malfatti www.arquitetonico.ufsc.br/semanade22

Fontes: AMARAL, Aracy. Artes plásticas na Semana de 22. 5ª ed. São Paulo: Editora 34, 1998. ANDRADE, Mário de. Aspectos da literatura brasileira. 5ª Ed. São Paulo: Editora Martins, 1974. CAMARGOS, Marcia Mascarenhas de Rezende. Semana de 22: entre vaias e aplausos. São Paulo: Boitempo, 2002. http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=m arcos_texto&cd_verbete=344&cd_item=11&cd_idioma=28555 http://www.infoescola.com/artes/semana-de-arte-moderna/ http://www.pitoresco.com/art_data/semana/ http://www.brasilescola.com/literatura/artistas-da-arte-moderna.htm

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Atividade 2

Baseando-se no texto da aula 2, responda as perguntas 1, 2, 3 e 4: 1- Qual era o principal objetivo da criação da Semana de Arte Moderna? R:......

2- Cite os 4 principais artistas participantes da Semana de Arte Moderna: R:......

3- Qual foi o principal evento que resultou na criação da Semana de Arte Moderna? R:......

4- Por que a Semana de Arte Moderna não foi bem aceita pela crítica? R:......

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Aula 3: Samba Contemporâneo

Vamos estudar sobre as transformações do samba? No final dos anos 60, quando o rock explodia em todo o mundo e a Jovem Guarda lançava uma versão nacional pop para o gênero, criou uma batida diferente de samba que daria origem ao sambalanço. Variação que misturava o autêntico ritmo nacional com rock, jazz e soul. Novidade que influenciou vários músicos e bandas, como Wilson Simonal, Tim Maia, Luiz Vagner, Incríveis, Mutantes, Fevers a tocarem o samba com este novo suingue.

Desenho inspirado em Jorge Ben http://ims.uol.com.br/Home-Radio-Batuta-Documentarios-Imbativel-ao- extremo-assim-e-Jorge-Ben-Jor/D1095

Nos anos 70, alguns compositores como e , vindos das escolas de samba, lançaram-se no mercado com sucesso. Conseguiram colocar em evidência uma corrente mais tradicional de samba, ligada às comunidades negras dos morros e à periferia carioca. No final da década surgiu ainda no Rio de Janeiro um tipo de samba com andamento mais rápido e agressivo, o . Ritmo de festa que ganhou espaço nas reuniões de sambistas em vários pontos da cidade, com destaque para nomes como , , grupo , Jovelina Pérola Negra e Jorge Aragão.

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Capa de CD de Zeca Pagodinho http://www.livrariascuritiba.com.br/cd-zeca-pagodinho-roda-de- samba,product,AV059811,3058.aspx

O pagode de raiz, na década de 90, sofreu concorrência cada vez maior de uma variação mais romântica e extremamente comercial. Estilo que atingiu grandes vendagens no mercado nacional e também projeção no exterior e que continua forte atualmente. Hoje convivem no mercado e também fora dele, nos quintais, bares, nas quadras e outros espaços, as correntes tradicionais de samba com as diversas variações e experimentações surgidas durante toda a história do ritmo. E parece haver espaço ainda para novas gerações tentarem todo tipo de invenção, com a mistura de outros ritmos musicais, como rap, tecno, bossa-lounge.

Texto adaptado: http://lazer.hsw.uol.com.br/samba3.htm

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Atividade 3

1- No final dos anos 1960, Jorge Ben criou uma batida diferente de samba que daria origem a que ritmo? R:......

2- Nos anos 70, alguns compositores, vindos das escolas de samba, conseguiram colocar em evidência uma corrente mais tradicional de samba, ligada às comunidades negras dos morros e à periferia carioca. Cite os dois grandes compositores envolvidos na divulgação dessa corrente mais tradicional de samba: R:......

3- No final da década de 70 surgiu ainda no Rio de Janeiro um tipo de samba com andamento mais rápido e agressivo, o pagode. Marque a alternativa incorreta em relação aos músicos envolvidos na criação do pagode: a) Almir Guineto; b) Zeca Pagodinho; c) Jovelina Pérola Negra; d) Roberto Carlos.

4- As novas gerações tentam todo tipo de invenção, misturando outros ritmos musicais ao samba. Cite dois ritmos usados para inovar o samba: R:......

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Avaliação

1- Como se chama a companhia de teatro idealizada pelo dramaturgo e diretor Augusto Boal, que visa a luta contra formas de opressão e a favor dos explorados e oprimidos? a) Teatro dos Recolhidos; b) Teatro dos Opressores; c) Teatro do Oprimido; d) Teatro de arena; e) Teatro de rua.

2- Marque a alternativa que NÃO é correta: Qual das alternativas abaixo NÃO representa o grupo teatral Yuyachkani? a) Uso do passado para compreender o presente; b) Diversidade cultural peruana; c) Teatro para todos; d) Rituais sagrados; e) Altos preços de bilheteria.

3- Marque a alternativa que NÃO está correta: Sobre a Semana de Arte Moderna de 1922, assinale a opção INCORRETA: a) Tinha como objetivo renovar o contexto artístico e cultural das artes em geral. b) Os artistas pretendiam criar uma arte genuinamente brasileira. c) Os artistas tinham liberdade criadora e romperam com o passado tradicionalista. d) Os críticos tradicionais apoiaram os artistas modernistas. e) Surgiram grandes artistas e novos talentos.

4- Podemos citar grandes nomes da pintura e literatura, que participaram da Semana de 1922 respectivamente: a) Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Mário e Oswald de Andrade;

15 b) Van Gogh, Monet e Mário, Oswald de Andrade; c) Anita Malfatti, Monet, Mário de Andrade e Monteiro Lobato; d) Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Mário de Andrade e Monteiro Lobato; e) Anita Malfatti, Van Gogh, Mário e Oswald de Andrade.

5- Marque a alternativa correta: Nos anos 70 alguns compositores de escolas de samba lançaram-se no mercado com sucesso. Conseguiram colocar em evidência uma corrente mais tradicional do samba. Quem são eles? a) Jovelina Pérola Negra e Jorge Aragão; b) Paulinho da Viola e Martinho da Vila; c) Zeca Pagodinho e Martinho da Vila; d) Martinho da Vila e Jovelina Pérola Negra; e) Zeca Pagodinho e Jorge Aragão.

6- Marque a alternativa que NÃO está correta: No final da década de 1970 surgiu no Rio de Janeiro o pagode. Como intérpretes que se destacam nesse ritmo, NÃO podemos citar: a) Jorge Aragão; b) Jovelina Pérola Negra; c) Djavan; d) Zeca Pagodinho; e) Almir Guineto.

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Pesquisa

“Homens e mulheres de várias raças e classes sociais, construindo juntos, uma só cadência musical.” A frase, extraída da narração feita pelo jornalista Sérgio Cabral durante o documentário Imperatriz do Carnaval, sintetiza a paixão que mobiliza a produção do samba, uma das maiores expressões da cultura brasileira. : “O samba influenciou minha música e vai influenciar sempre porque faz parte da minha essência musical e, modéstia à parte, eu o toco muito bem, mas sem padronização e sem preconceito. O samba é um ingrediente importantíssimo na mistura que marca a minha “música universal” e é, por si só, um estilo híbrido que concentra essas características da mistura. Meus primeiros contatos com o samba foram acompanhando cantores nas rádios do Recife e também tocando na noite no Rio e em São Paulo, com Miltinho, Moreira da Silva, Ciro Monteiro, Alvaiade, … Eu tocava nas boates e quando eles vinham dar uma canja os acompanhava. Quando eu era criança no Nordeste, as pessoas iam lá em casa e nos convidavam para o “samba”, ou seja, para a festa, para a reunião com música… e lá eu já ouvia: “Ô Zé, para que você me quer, eu vou pro samba mas sustento dez mulher”. “O samba de antigamente era mais ‘quadrado’. Então, quem só quer conservar desse jeito fica para trás. É preciso evoluir. Mas misturar mal é pior. O samba abre vários caminhos para a criação, para a mistura. Mas é preciso deixar o conservadorismo de lado.”

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Hermeto Pascoal é um compositor arranjador e multi-instrumentista brasileiro (toca acordeão, flauta, piano, saxofone, trompete, bombardino, escaleta, violão e diversos outros instrumentos musicais).

Texto adaptado: http://novo.itaucultural.org.br/materiacontinuum/janeiro-2010-o- samba-como-protagonista/ http://novo.itaucultural.org.br/materiacontinuum/janeiro-2010-eles-se-atrevem-a- dizer-do-que-e-feito-o-samba/

Sabemos que o samba é uma forte marca da música brasileira. O texto acima revela como esta música está presente na formação cultural do brasileiro, principalmente do Estado do Rio de Janeiro, sejam elas músicos ou não. Desenvolva uma pesquisa e elabore um texto sobre o grupo Fundo de Quintal, importante representante do samba de raiz e presente na memória musical dos brasileiros, contendo a letra de uma de suas músicas. (ATENÇÃO: Fazer esta atividade em uma folha separada!)

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Referências

[1] BOAL, AUGUSTO. A Estética do Oprimido. Rio de Janeiro: Funarte, Minc, Ed. Garamond, 2009. [2] CAMARGOS, Marcia Mascarenhas de Rezende. Semana de 22: entre vaias e aplausos. São Paulo: Boitempo, 2002.

[3] http://www.infoescola.com/artes-cenicas/teatro-do-oprimido/ [4] http://ctorio.org.br/novosite/ [5] http://www.yuyachkani.org [6] AMARAL, Aracy. Artes plásticas na Semana de 22. 5ª ed. São Paulo: Editora 34, 1998. [7] ANDRADE, Mário de. Aspectos da literatura brasileira. 5ª Ed. São Paulo: Editora Martins, 1974. [8]http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction =marcos_texto&cd_verbete=344&cd_item=11&cd_idioma=28555 [9] http://www.infoescola.com/artes/semana-de-arte-moderna/ [10] http://www.pitoresco.com/art_data/semana/ [11] http://www.brasilescola.com/literatura/artistas-da-arte-moderna.htm [12] http://novo.itaucultural.org.br/materiacontinuum/janeiro-2010-o-samba-como- protagonista/ [13] http://novo.itaucultural.org.br/materiacontinuum/janeiro-2010-eles-se-atrevem- a-dizer-do-que-e-feito-o-samba/

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Equipe de Elaboração

Diretoria de Articulação Curricular

Adriana Tavares Maurício Lessa

Coordenação de Áreas do Conhecimento

Bianca Neuberger Leda Raquel Costa da Silva Nascimento Fabiano Farias de Souza Peterson Soares da Silva Ivete Silva de Oliveira Marília Silva

PROFESSORES ELABORADORES

Alda de Moura Macedo Figueiredo Bianca Roriz Nacif Patricia Zuqui

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