Teatro do Paiol: 35 anos de aplausos

Teatro do Paiol: 35 anos de aplausos

Deborah Agulham Carvalho

IV Direitos desta edição reservados à FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA DIRETORIA DO PATRIMÔNIO CULTURAL

DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO

B688 Boletim Casa Romário Martins. Teatro do Paiol: 35 anos de aplausos / texto por Deborah Agulham Carvalho. ____ Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba, v. 30, n. 137, maio, 2008. 244 p. (Memória institucional)

1. Teatro Paiol – Curitiba – História. 2. Teatro - Curitiba. I. Título. CDD(20.ed.): 792.0981621

Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária Elizabeth W. Palhares - CRB-9

V Teatro do Paiol, um exemplo para o futuro

No ano em que a Fundação Cultural de Curitiba completa o seu 35.º aniversário, nada mais oportuno do que resgatar a história de um dos principais símbolos da cidade. O Teatro do Paiol nasceu na esteira das inovações urbanas do início dos anos 70 e representou um sopro de vida na cultura curitibana. Anterior à própria Fundação Cultural, o Paiol foi a primeira iniciativa de reciclagem de uma edificação de valor histórico-cultural em Curitiba. Depois da bem sucedida transformação do antigo depósito de pólvora em teatro, a cidade acordou para a necessidade de resgate e preservação da sua memória. Imediatamente se iniciou a renovação do Setor Histórico de Curitiba, tendo a Casa Romário Martins como ponto de partida. Neste último exemplar da arquitetura colonial portuguesa, que levou o nome do ilustre historiador curitibano, surgiu o embrião do organismo que dali para frente cuidaria da política cultural do município. Ali nasceram também as primeiras edições de publicações voltadas ao registro e à divulgação da memória curitibana, com o nome de Boletim Informativo da Casa Romário Martins. Editados até 2001, os boletins foram retomados pela atual gestão da Fundação Cultural. A coleção foi modernizada, teve sua concepção gráfica reformulada e foi dividida em séries temáticas. Com pesquisas desenvolvidas por historiadores, as publicações firmaram a vocação na linha multidisciplinar de registro historiográfico e restabeleceram-se como meio de difusão do patrimônio documental da cidade. Deixou de ser “boletim informativo”, pois transcendeu essa função, e foi rebatizado de Boletim Casa Romário Martins. O título sobre o Teatro do Paiol é o décimo editado desde 2005. Assim como os Boletins Casa Romário Martins e o próprio Teatro do Paiol, todos os ícones da cultura curitibana mereceram nos últimos três anos atenção especial da Prefeitura de Curitiba. Com um programa de recuperação de espaços culturais até então jamais visto, a Fundação Cultural se empenhou no resgate do patrimônio que a cidade construiu nesses 35 anos. Nessa linha do tempo, que começou com o Teatro do Paiol, em 1971, Curitiba percorreu uma longa trajetória de realizações, que culminou recentemente com mais um exemplo de valorização das edificações históricas transformadas em espaço de arte - a Capela Santa Maria, inaugurada em janeiro de 2008. Esse percurso mostra o quanto a cidade aprendeu a construir o seu presente sobre as bases sólidas do passado. E é esse aprendizado que dirige os novos rumos da Fundação Cultural de Curitiba.

Paulino Viapiana Presidente da Fundação Cultural de Curitiba

VI LUZES NO PAIOL

Um velho paiol de pólvora construído em 1906 renasceu, no início dos anos 1970, como teatro de arena e espaço cultural múltiplo, tornando-se precursor do processo de reciclagem de edificações de valor para a memória coletiva da cidade, e símbolo das transformações culturais vividas por Curitiba naquela década. O Teatro do Paiol teve duas inaugurações: a primeira, na noite memorável de 27 de dezembro de 1971, na estréia do show Encontro, em que o poeta Vinícius de Moraes batizou a casa com uma dose de uísque, na companhia de Toquinho, Marília Medalha e do Trio Mocotó, e presenteou o público, na última apresentação da temporada, com a composição inédita “Paiol de Pólvora”, que acabou definindo o nome a ser dado ao teatro.A segunda inauguração deu-se em cerimônia oficial no dia 29 de março de 1972, com a presença do então Ministro da Educação e Cultura, Jarbas Passarinho. Passados 35 anos, e tendo mudado substancialmente o perfil da cidade e do país, qual a história que, em pleno despertar do século XXI, esse teatro-símbolo evoca? O trabalho de pesquisa publicado nesta edição especial do Boletim Casa Romário Martins aponta momentos, contextos e circunstâncias dessa trajetória, com base em fontes históricas e depoimentos recentes. A exposição minuciosa da programação artística e cultural ao longo dos anos dá a medida de sua grandeza, em termos de qualidade, diversidade e fôlego institucional. A tal ponto o Paiol agitou o ambiente cultural em seu primeiro ano de vida, absorvendo e difundindo arte e cultura, que levou à criação, em 1973, da Fundação Cultural de Curitiba, gestora das políticas culturais do município. Não sem razão, portanto, a logomarca da FCC estampa, desde sua origem, o desenho da fachada do Teatro do Paiol. Além do registro histórico, a comemoração dos 35 anos do Paiol incluiu projetos de reforma e de reabilitação do espaço. A presença de Toquinho na reabertura, em 7 de março de 2006, rememorando o histórico show de inauguração de 1971, representou outro marco significativo na história do Teatro do Paiol.

VII A FCC vem, assim, cumprindo diretrizes de suas linhas de ação: o programa de Revitalização dos Espaços Culturais, que modernizou o Paiol respeitando sua essência, sua vocação e o encanto do lugar; e a linha de pesquisa histórica Memória Institucional, que, lançando luzes sobre os caminhos trilhados por esse antológico Teatro, iluminou não só sua ribalta, mas também os verdadeiros protagonistas dessa história - artistas, intelectuais, administradores, fundadores, idealizadores, técnicos, público - que recebem agora essa homenagem, ressoando na lembrança de todos os aplausos que o Paiol já recebeu.

Christine Vianna Baptista Diretora do Patrimônio Cultural

VIII Sumário

O paiol de pólvora ...... 1

REmodelação e apropriação, Curitiba nos anos 1960 ...... 11

De paiol de pólvora a Teatro do Paiol ...... 12

O poeta esteve lá ...... 20

Um símbolo para a Fundação ...... 25

Reforma-se o teatro ...... 27

Um palco funcional ...... 28

Ensaios no Bar do China ...... 29

Um paiol em ebulição ...... 31

O MAPA, Movimento Atuação Paiol ...... 34

Paiol de múltiplos eventos ...... 43

Parcerias impossíveis ...... 47

Novos tempos ...... 127

PROGRAMAÇÃO (1972-2007) ...... 154

PAIOL EM CARTAZ ...... 197

FONTES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...... 216

IX Teatro do Paiol: 35 anos de aplausos

O paiol de pólvora

Perturbador, o estrondo provavelmente assustou a todos. Ao mesmo tempo em que amedrontou, não deixou de chamar a atenção dos habitantes e, certamente, foi alvo de comentários aventureiros daqueles que presenciaram mais de perto o acontecimento. Imagina- se que para uma cidade como Curitiba que, em 1874, mal ultrapassava os dez mil habitantes, a explosão de um armazém de fogos de artifício seria, por muitos dias, tema de animadas rodas de bate-papo nos botequins e mesmo de pesar na saída das missas domingueiras. Cidade de poucas ruas e largos, construções rasteiras, raros os sobrados, Curitiba ainda não era um meio que possibilitava muitas atividades. Do Alto do São Francisco, a visão que se descortinava era a de um pequeno amontoado de casas na planície circunscrita pelos rios Ivo e Belém. Nesse espaço, o Largo da Matriz (Praça Tiradentes), de onde se espraiavam as vias existentes, centralizava a paisagem, formada em sua maioria pelo casario ao rés do chão e caiado.1 Poucos anos antes, a cidade chegara a ser comparada a um acampamento militar. A observação partira do engenheiro inglês Thomas Bigg-Wither, durante sua breve passagem por Curitiba. Observando de longe a capital, o engenheiro comentou que a falta de torres ou de edifícios altos lhe dava aspecto muito diferente do encontrado nas cidades inglesas com as quais estava acostumado. Ele quase podia classificá-la como um “aglomerado de tendas e cabanas, formando o campo de um exército na expectativa de receber ordens para partir para outra localidade”.2

1 O quadro urbano da época era compreendido principalmente pelas ruas 15 de Novembro, Marechal Deodoro, Dr. Muricy, São Francisco e Riachuelo. O que se colocava além desse recorte espacial era conhecido como Rocio. 2 BIGG-WHITER, T. P. Novo caminho no Brasil meridional: a província do Paraná, três anos de vida em suas florestas e campos (1872-1875). Curitiba: Imprensa Oficial, 2001. p. 79.

1 Vista de Curitiba na década de 1870. Em primeiro plano, a região da atual Praça Carlos Gomes; ao fundo, a antiga igreja Matriz, demolida para dar lugar à Catedral.

2 A descrição do viajante e seus posteriores comentários dão a medida exata de um quase vilarejo que, aos poucos, tentava sobressair-se como capital de uma Província instaurada havia menos de duas décadas. Por isso, subentende-se que a explosão de um depósito de fogos e pólvora tenha causado alarde, medo e preocupação para os moradores. Contudo, se serviu de pretexto para rodas de conversa, também se converteu em dor de cabeça para as autoridades municipais: depósitos de pólvora em pleno núcleo urbano consistiam em ameaça constante para a ordem e a segurança pública. Curitiba, embora pequena e ainda restrita às poucas vias ao redor da Matriz, não prescindia de certos ordenamentos urbanos necessários para o bom gerenciamento da capital. Não bastava regulamentar as casas comerciais, mas também o quê e quanto elas armazenavam; não seria suficiente determinar a limpeza dos quintais e a abertura de ruas, mas fiscalizar o serviço, além de padronizar as construções, evitando as tão mal vistas choupanas. Nesse sentido, a legislação se fazia presente. Os empreendimentos que porventura comprometessem a ordem, a segurança e a tranqüilidade da população local, como a venda de fogos, também estavam sob normas das posturas municipais. Restrições quanto à abertura de fábricas de fósforos e de materiais inflamáveis e a comercialização e a manutenção de pólvora em barris nos estabelecimentos e residências, constavam dos artigos das posturas. A pólvora, no entanto, não era proibida em sua totalidade. Ela tinha entrada nas casas comerciais da capital, desde que se apresentasse “fina, em pequenas latas de 500 gramas, não podendo o comerciante ter em casa mais de 25 quilos”.3 A quantidade permitida era pequena, mas suficiente para causar medo à população em caso de acidentes, como o ocorrido no armazém de fogos de artifício. As munições do exército, por sua vez, não seguiam os parâmetros definidos pelos códigos de posturas e, no caso de um sinistro nos depósitos de materiais bélicos e de pólvora, localizados em sua maioria na região da atual Praça Rui Barbosa, os estragos seriam grandes. Esse foi, provavelmente, um dos motivos para que, quatro anos antes daquele acidente, fosse aprovada a construção do primeiro paiol de pólvora da cidade, pois o depósito do Exército encontrava-se em ruínas.4

3 PEREIRA, Magnus R. de M. Posturas municipais: Paraná (1829 – 1895). Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2003. [Série Monumenta]. p. 108. 4 PARANÁ. Relatório apresentado pelo Presidente Antônio L. A. de Camargo. Curitiba, 1870, p. 34.

3 A obra, na região do atual bairro Água Verde, projetada pelo engenheiro militar Francisco Monteiro Tourinho e executada pelo empreiteiro Nestor Borba e pelo engenheiro Maurício Schwarz, foi concluída em janeiro de 1874. Esse primeiro paiol, como o hoje teatro, também tinha a forma circular. Um relatório de Presidente de Província, da época da entrega da obra, descreve pormenorizadamente a construção:

...nas contravertentes do Rio Ivo, no vale do ribeirão das Águas-verdes, a dois quilômetros proximamente de distância da cidade. O edifício e sua projeção horizontal é um circulo de 12 metros de diâmetro, sobre o qual se ergue um tambor de um metro de espessura e 4 de altura, servindo de pé-direito de uma abóbada em forma de zimbório. A área interior consiste de um círculo de 78,5 metros quadrados de superfície. O pavimento compõe-se de uma só laje artificial formada de concreto de cimento. [...] Dá entrada ao estabelecimento uma larga porta em arco guarnecido de almofadas de cimento fingindo cantaria. A luz penetra por 4 óculos dispostos ortogonalmente. Despendeu-se nesta obra a quantia de 11:766$665. Falta para completá-la um muro protetor que cinja todo o edifício, uma pequena casa em conveniente distância que sirva de corpo de guarda, e uma guarita para a sentinela. Essas obras acessórias não foram contempladas no plano primitivo. Seria muito conveniente a colocação de um ou dois pára-raios.5

Ao que parece, a sugestão da colocação de um pára-raios manteve-se por mais alguns anos. Num relatório da presidência da Província, em 1881, o capítulo referente aos estabelecimentos militares informa: “(...) também é imprescindível um pára-raios para resguardar as munições de guerra”.6 Outro problema apontado no mesmo relatório foi a umidade do terreno, responsável pelo apodrecimento dos invólucros das munições. Cinco anos mais tarde, já se fazia referência a essa construção como velha e em péssimo estado de conservação e se cogitava a possibilidade de um novo paiol vir a ser erguido. Na época, a região outrora deserta já se encontrava mais densamente povoada. Várias famílias imigrantes, sobretudo italianas, ali se instalaram na segunda metade da década de 1870, no embrião do que viria a ser o futuro bairro da Água Verde. Solicitações de terrenos encaminhadas à Câmara também eram liberadas, inclusive em áreas que faziam divisa com o próprio paiol de pólvora.

5 PARANÁ. Relatório do excellentissimo Sr. Dr. Frederico José Cardoso de Araujo Abranches. 1ª sessão da 11ª legislatura da Assembléa Legislativa Provincial. 15 de fevereiro de 1874. Curityba: Typ. da Viuva Lopes, 1874. Depposito de artigos belicos. Disponível em: Acesso em: 2006. 6 PARANÁ. Relatório Provincial apresentado pelo Presidente João José Pedrosa. Curitiba, 1881. p. 46.

4 Antigo Paiol de Pólvora, concluído em 1874, nas proximidades da região onde hoje está o bairro Água Verde.

5 Com a expansão da cidade e novos moradores ali chegando, a escolha de outro local para um novo paiol se fez necessária. Foi nesse período que o comandante da 5ª Região Militar determinou a transferência para um lugar mais distante, provavelmente o atual bairro do Bacacheri, um arrabalde então pouco povoado, nas proximidades da colônia Argelina. Época em que os inflamáveis do Município também teriam sido separados dos do Exército e confiados a arrematantes, responsáveis a partir de então pela sua guarda. O serviço foi confiado aos arrematantes até o começo do século XX, quando foi dado início à construção de um novo paiol, na região do Prado. Em 1903, uma lei municipal determinou o fim do contrato e autorizou as obras no novo prédio: “Art. 1º: Findo o contrato existente entre a municipalidade e os arrematantes do Serviço a cargo do Depósito de Inflamáveis, não será ele prorrogado, ficando a Prefeitura autorizada a suprir esse serviço do pessoal necessário, podendo para isso abrir os respectivos créditos, bem como vender em concorrência pública o estabelecimento ora existente, fazendo construir outro nas proximidades da linha férrea”.7 Foi assim que, por volta de 1906, construiu-se o paiol de pólvora que, 65 anos mais tarde, daria lugar ao teatro. Localizado na Vila Bordignon (hoje Prado Velho e, à época, rocio da capital), como o anterior, foi projetado em forma circular, para que, em caso de explosão, o material armazenado saísse pela parte superior e não pelos lados, evitando atingir o que estava a sua volta. O paiol manteve sua função original até 1917, quando passou a abrigar o depósito de material inservível da prefeitura e os arquivos municipais.8 Anos mais tarde, com a criação de um departamento encarregado de preparar a pavimentação das ruas, ali foi instalada a Usina do Asfalto, como ficou conhecida. Já então corriam os anos de 1960 e, na época, propostas urbanísticas em voga apontavam rumos diferentes para as grandes cidades. Nos anos anteriores, Curitiba tivera um rápido crescimento, a população passara dos 600.000 habitantes e pensar novos espaços culturais e de lazer, além de medidas tão-somente urbanísticas, se fazia necessário.

7 CÂMARA MUNICIPAL DE CURITIBA. Leis e Decretos e regulamentos da Câmara Municipal de Curitiba, 1893 – 1906. Lei n. 170 de 1903. Curityba, [19- -]. 8 Os inflamáveis foram transferidos para outro depósito na região da Barreirinha.

6 Antigo paiol de pólvora, hoje Teatro do Paiol. Na década de 1940, a construção serviu como depósito de materiais da Prefeitura. Foto: Arthur Wischral.

7 Usina de asfalto do Departamento de Obras da Prefeitura, que ocupou as dependências do atual Teatro do Paiol, na década de 1960.

8 Aspecto da Rua Guabirotuba na década de 1940, aparecendo, à esquerda, parte do antigo paiol de pólvora. Foto: Arthur Wischral.

9 Ensaibramento da Rua Chile, em 1963. Ao fundo, à esquerda, o paiol. Foto: Arthur Wischral.

10 A população do Prado Velho, acostumada a presenciar a movimentação das máquinas da Usina do Asfalto e a sentir o cheiro do betume impregnando a vizinhança, jamais poderia imaginar que em pouco tempo o velho paiol seria transformado num dos mais conhecidos teatros da cidade. A reciclagem do paiol de pólvora seria o estopim de uma série de transformações que o Plano Preliminar de Urbanismo, aprovado em 1966, e mais tarde sancionado pelo Câmara como Plano Diretor do Município, possibilitaria.

Remodelação e apropriação, Curitiba nos anos 1960

Na década de 1960, Curitiba era uma cidade em expansão. Em função de seu rápido e imprevisível crescimento, urbanistas e administradores detectaram a necessidade de políticas para reorientar tal crescimento: elaborou-se o Plano Preliminar de Urbanismo (1966), que, impregnado de uma visão humanista, previa não apenas transformações do espaço urbano, mas também culturais. Curitiba precisava encontrar uma identidade própria, que a tornasse única e essencialmente aprazível aos seus habitantes. Nesse contexto, para detalhar e implementar o Plano Preliminar, criou-se, em 1º de dezembro de 1965, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba, IPPUC. Pouco depois, em 1966, o prefeito Ivo Arzua Pereira (1962-1966) encaminhou à Câmara de Vereadores uma proposta fundamentada no Plano Preliminar de Urbanismo: o Plano Diretor que, uma vez aprovado, determinava em linhas gerais “a hierarquização do sistema viário, o zoneamento de uso do solo, a regulamentação dos loteamentos, a renovação urbana, a preservação e revitalização dos setores históricos tradicionais e a oferta de serviços públicos e equipamentos comunitários”. 9

9 INSTITUTO DE PESQUISA E PLANEJAMENTO URBANO DE CURITIBA. História do planejamento. Disponível em: Acesso em: 2006.

11 Sobre a década de 1960, Jaime Lerner afirma que Curitiba “(...) era uma cidade que iria seguir um destino: crescer, crescer, quem sabe ser uma outra São Paulo. (...) E em um movimento de estudantes, eu fui um deles, surgiu a pressão para que acontecesse um plano para Curitiba; não que a cidade não tivesse planejamento: ela tinha, mas era um Plano Diretor, era uma coisa passiva, se limitava a medidas de uso de solo, algumas idéias de sistema viário e era isso”. 10 Não bastava, portanto, remodelar a cidade e implantar um plano viário adequado ao número de habitantes e de veículos em circulação, nem criar um pólo econômico, como viria a ser a Cidade Industrial. Era preciso que o cidadão se apropriasse dos espaços urbanos, valorizando-os a partir do conhecimento de sua própria história e da história do seu bairro, reorganizando, paulatinamente, a memória da cidade. Nesse sentido, a definição do Setor Histórico, em 1971, foi emblemática, uma vez que foi o ponto de partida para a conscientização da importância de se preservar o patrimônio histórico de Curitiba. A partir de então, ações como restauro e reciclagem de edificações que se tornaram importantes, como o Palacete Wolf e a Casa Romário Martins, contribuíram para desencadear o processo de renovação cultural da cidade. A criação do Teatro do Paiol, no antigo paiol de pólvora localizado no Prado Velho, foi justamente o primeiro grande marco dessa época, dando início a uma ebulição cultural até então pouco familiar à cidade.

De paiol de pólvora a Teatro do Paiol

A idéia de aproveitar o antigo paiol de pólvora para nele construir um teatro de arena partiu da própria classe artística, liderada pelo diretor teatral Oraci Gemba e seus companheiros de equipe, entre eles, Ronaldo de Leão Rego, estudante de Arquitetura e cenógrafo, Yara Sarmento, atriz, e outros integrantes do Grupo Escala, bastante atuante no teatro curitibano da época. A idéia, apresentada à Prefeitura, encontrou simpatia e apoio

10 LERNER, J. J. Lerner: depoimento [4 jul. 2006].Entrevistadora: Deborah Agulham Carvalho. Curitiba, 2006.

12 em uma única pessoa, Jaime Lerner, arquiteto do recém-criado Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba, IPPUC. Personagem estratégico na reorganização e revitalização dos espaços urbanos de Curitiba, combinando-os com transformações culturais, Jaime Lerner teceu o seguinte comentário: “A primeira vez em que eu tomei conhecimento do Paiol foi quando eu era presidente do IPPUC, e o prefeito me levou lá, porque não sabia o que fazer em relação a um depósito que existia naquela pracinha. Eu olhei esse depósito e fiquei encantado.A primeira coisa que eu falei ao prefeito foi: ‘Aqui daria um magnífico teatro!’. Obviamente isso não aconteceu”.11 Nomeado prefeito da cidade de Curitiba (1971-1974), Jaime Lerner adotou, como procedimento, ouvir a equipe com a qual vinha trabalhando no IPPUC, pois cabia àquele órgão estabelecer e acompanhar a execução da política urbana do Município. Na época, o prefeito mencionara sua intenção de executar muito do que vinha sendo planejado, o que incluía a remodelação dos transportes, a criação de parques, a instalação de equipamentos urbanos, a revitalização do centro da cidade, com especial atenção aos espaços e atividades culturais. Algumas medidas demandariam mais tempo, como as modificações no transporte público e no sistema viário; outras, como a criação de parques e equipamentos culturais, poderiam ser imediatamente executadas. Sobre a importância do Paiol nesse contexto, Lerner afirma:

O Paiol começou um movimento cultural importante; nós começamos a ver a importância de se reciclar o espaço e dar a ele uma designação cultural. Depois do Paiol veio o Centro de Criatividade de Curitiba, as reciclagens de todo o Setor Histórico e cada um deles ia ser transformado em uma outra atividade geralmente ligada à área cultural. O Paiol marcou a necessidade da gente em cuidar das referências históricas de Curitiba.12

Lerner colocou em prática a idéia de transformar o paiol de pólvora em teatro. Para elaborar o projeto de restauro, foi convidado o jovem arquiteto Abrão Anis Assad que, desde o início, mostrou total integração com as intenções do prefeito. Conhecendo bem sua equipe,

11 Id. 12 Id.

13 Obras de reciclagem do antigo depósito da Prefeitura, adaptado para sediar o Teatro do Paiol. 1971.

14 Lerner viu em Abrão o profissional mais indicado para a tarefa: “eu sabia qual era o talento de um profissional; qual era aquele que tinha mais talento para fazer uma praça, um prédio, isso ou aquilo. Eu trabalhei com todos eles e eu sabia que quem poderia fazer a melhor proposta para o paiol seria o Abrão Anis Assad”. 13 O final do mês de maio de 1971 era o prazo em que Abrão Assad deveria entregar ao IPPUC o projeto de adaptação do antigo paiol de pólvora, que comporia o quadro dos novos espaços destinados à cultura. Durante a elaboração do projeto, Assad percebeu que, em se tratando da execução de uma obra de restauro até então inédita em seu escritório, o desafio seria um item recorrente e propor alternativas que fossem adequadas à edificação, num curto espaço de tempo, uma provocação ao processo de criação:

Eu não tinha ainda nenhuma experiência em teatro e tínhamos um prazo muito curto para a realização do projeto, que eu fiz à mão-livre. Quando fomos ver a obra, verificamos que toda a cobertura – que é uma tesoura14 toda apoiada nas extremidades – estava prestes a desabar para dentro. Já as calhas estavam obstruídas e tinha apodrecido toda a base de apoio da estrutura. Solicitamos a alguns técnicos ligados a estruturas que dessem um parecer sobre essa questão e, em uma semana, eu estabeleci o estudo preliminar e o anteprojeto; o projeto todo foi feito, por mim, em 15 dias: eu mesmo o desenhei à mão-livre (...) e estabeleci uma treliça para criar um segundo piso para dar todo um aproveitamento.15

Resolvidos os problemas estruturais, era necessário imaginar que ali haveria um teatro de arena. Questões práticas, como a definição do palco, e o aproveitamento do espaço para bem acomodar o público, eram fundamentais no projeto.

13 Id. 14 As impressões sobre a beleza da arquitetura sempre eram mencionadas, os artistas que lá se apresentavam procuravam se posicionar a respeito: “A arquitetura dele também era interessante, a adaptação para teatro foi bastante feliz, eu me lembro que o teto era lindo. Certa vez o cantor Taiguara, durante os ensaios do show que faria, olhou para cima e ficou encantado com o desenho do telhado. Foi se abaixando e acabou se deitando no chão, e disse que se pudesse faria o show deitado, olhando para aquela maravilha“. MOLTENI, F. F. Molteni: depoimento [3 maio 2006]. Entrevistadora: Deborah Agulham Carvalho. Curitiba, 2006. 15 ASSAD, A. A. A. A Assad: depoimento [18 maio 2006]. Entrevistadora: Deborah Agulham Carvalho. Curitiba, 2006.

15 ...durante o estudo preliminar, fiz a seguinte simulação: se o palco estivesse centralizado eu teria, então, um número de cadeiras maior do que se eu pusesse no centro. Então, conseguimos 333 lugares, com a vantagem de que o maior número de lugares está localizado no ponto mais privilegiado, que é o mais central (embora não tenha centro, visto que quase todos têm a mesma posição). Para se chegar a isso eu criei, então, um segundo piso que comporta várias atividades; embora o programa não tenha sido previamente estabelecido, fomos descobrindo o que se poderia colocar dentro do teatro. Dessa forma, definimos uma galeria periférica que funciona como galeria de arte, o auditório e a platéia que ocupa esses dois níveis, pois o pé-direito é alto. Assim nós duplicamos a área do Paiol.16

Sobre as intervenções realizadas no antigo paiol de pólvora, o arquiteto esclarece que foram mantidas as características da edificação; no entanto, as interferências necessárias à adaptação do espaço ficaram bem à vista, possibilitando o reconhecimento dos elementos e do contexto original do prédio:

Aquela treliça de ferro está aparente para mostrar que aquilo não é da época e que é coisa de agora. As aberturas feitas em todas as paredes, então estanques, davam para a parte interna; havia uma porta principal. O depósito de munição funcionava da seguinte maneira: uma porta principal dava para o salão principal que, por sua vez, dava para vários compartimentos. Para criar essa galeria eu abri portas com essa forma; como fazia-se necessário usar concreto, ela recebeu esse material. Quando você a olha, observa perfeitamente a estrutura que foi lançada, as aberturas, as janelas. As janelas que existiam permaneceram como estavam, a porta que não existia é de vidro. Esse aspecto de não enganar e revelar o que é antigo e o que é novo é um conceito que até então não se falava e que, na minha opinião, é o caminho certo. (...). O resultado do Paiol só foi conseguido porque nós respeitamos como ele era.17

Quando da execução da obra, Abrão Assad contava com a colaboração de uma equipe de apoio, da qual participavam estagiários do seu escritório: Osman Pierri Júnior, Paulo Dinnies, Ronaldo Leão Rego e Vica Ravache. O então estudante de Arquitetura e Urbanismo, Paulo Dinnies, acompanhou de perto o que estava sendo executado no paiol de pólvora e relatou que a arquitetura de fachada permanecera, e que essa edificação...

16 Id. 17 Id.

16 ... era mais ou menos um vão aberto interno e que tinha um anel construído que não se aproveitou na totalidade; eu não me lembro bem se tinham algumas paredes internas, mas se tinha eram pouca coisa na parte periférica; mas o que se aproveitou, o que se manteve foi a arquitetura de fachada que foi restaurada e com pequenas alterações pra poder adequar situações de entrada de acesso, mas de resto as aberturas foram mantidas, o telhado foi recomposto, enfim, se manteve isso. Agora, por dentro, foi inteiramente recheado. A gente teve que demolir muito pouca coisa, porque não tinha recheio: o recheio foi a instalação do teatro, que era composto de um palco central, de uma platéia em arquibancada, como se fosse hoje uma arena e na parte periférica do pavimento térreo o acesso foi feito, o hall de entrada e tal; espaço para pequena lanchonete, espaço pra exposição e depois, por trás, tinha entrada para as coxias, vestiário, sanitários e camarins foram localizados no pavimento superior, na parte administrativa. Tinha uma espécie de mezanino anelar que era todo em estrutura metálica. O que foi colocado no Paiol como recheio foram esses elementos que aí predominavam, a estrutura metálica (e eu volto a afirmar isso) é muito forte nessa arquitetura! Que a forma foi colocada, essa estrutura metálica, os painéis de fechamento e essas coisas todas: muito pouca coisa de alvenaria foi utilizada, no sentido de se deixar bem claro o que existia originalmente e aquilo que foi anexado. É uma arquitetura, uma conceituação, vamos dizer assim, de contraponto muito forte. (...) Esse foi um projeto absolutamente revolucionário! Ele era um projeto de total contemporaneidade.18

Paralelamente ao acompanhamento da obra, a equipe trabalhava no escritório, que se localizava na Avenida João Gualberto.

Trabalhávamos no porão do escritório para fazer os painéis [em madeira] e esses painéis, depois, foram colocados lá [no Teatro do Paiol]; uma lembrança agradabilíssima, não só por ter trabalhado no projeto arquitetônico, mas por ter tido a oportunidade de participar desse trabalho de arte mesmo. (...) [Abrão Assad] nos dava muita liberdade e nós desenvolvíamos muita coisa como se fôssemos os profissionais responsáveis por aquilo e eu posso dizer que isso me deixou muito feliz, porque havia uma participação e um trabalho de equipe: claro, o Abrão era o titular do escritório, ele era responsável pelo projeto e concepção do projeto...19

18 DINNIES, P. P. Dinnies: depoimento [7 jun 2006]. Entrevistadora: Deborah Agulham Carvalho. Curitiba, 2006. 19 Id.

17 Alguns percalços ocorreram na execução do projeto, como o furto de uma porta e do pára-raios original. Tendo em mãos uma ilustração20 do paiol de pólvora, o arquiteto observou que o telhado, desenhado plano, foi executado de outra maneira durante a obra. O construtor teria percebido que a implantação plana daquele telhado causaria futuros problemas e, assim, esse foi substituído pelo inclinado. Tal pressuposto se constata em função de as janelas superiores terem sido sobrepostas por ele. Quanto ao pára-raios do desenho original, era trabalhado e, ao seguir as características encontradas na ilustração, foi confeccionado em alumínio. 21 Para compor o paisagismo do teatro, rodeado pelo Largo Guido Viaro, 22 Abrão Assad manteve o espaço limpo, com apenas um gramado: dessa maneira, a edificação poderia ser contemplada na sua totalidade. O antigo paiol também não recebeu qualquer tipo de pintura, visto que se fez “... questão de mostrar que a pátina do tempo tem mais valor do que uma pintura nova”.23 Na concepção de Assad, “você tem de dar ao tempo o seu devido valor e a pátina do tempo dá uma qualidade à arquitetura, ao monumento. E ele é melhor do que novo porque ele já tem uma vivência, tem a sua vida, sua personalidade, suas características”.24 A reforma do Paiol abrangeu uma área de 475 metros quadrados, englobando os pisos, as estruturas do mezanino, a cobertura e as escadas, além das instalações elétricas e hidráulico-sanitárias. Ao final da reforma, foram contabilizados 1.250 metros quadrados aptos a comportar 250 pessoas sentadas. Outros recintos foram disponibilizados, como dois camarins, sala de administração, escola de teatro de fantoches, biblioteca e espaços para recepções e exposições. 25

20 Não se tratava do projeto em si, mas de uma ilustração que apontava com clareza as diferenças entre o que estava representado no desenho e as modificações adotadas no edifício. 21 ASSAD, 2006. 22 A proximidade do falecimento do pintor Guido Viaro (09 set. 1897-04 nov. 1971) à inauguração do Teatro do Paiol incitou o prefeito de Curitiba a homenagear o artista, quando denominou Professor Guido Viaro o largo localizado entre as Ruas Cel. Zacarias, Chile e Reinaldo Machado. CURITIBA. Decreto nº. 490, de 03 de julho de 1972. Dispõe sobre a denominação de vias públicas da capital paranaense, ainda não nominadas. 23 ASSAD, 2006. 24 Id. 25 CONFORTO, M. Tornar-se teatro é vocação do “Paiol”. Gazeta do Povo, Curitiba, 31 out. 1971; TEATRO do Paiol em concorrência. Diário do Paraná, 18 jul. 1971; PERON, D. Este Paiol será sempre um Paiol. Diário Popular, Curitiba, 28 dez. 1971.

18 Interior do Teatro do Paiol, após a reforma. Década de 1970.

19 A biblioteca e o bar, tidos como anexos ao Teatro, foram pensados como integrantes do projeto, pois permitiriam a freqüência das pessoas fora dos dias de espetáculo, para que o Paiol fosse utilizado como de ponto de encontro, o que, até então, era novidade.

O poeta esteve lá

Quem não conseguiu ingresso reclamou, outros brigaram por não poder entrar. Casa cheia, clima de festa e muita expectativa, afinal pela primeira vez iníciusV de Moraes estava em Curitiba para uma apresentação. Assim foi a noite de 27 de dezembro de 1971, quando, após meses em obra, o Paiol explodiu em sucesso num show memorável.26 Nem mesmo a data, uma segunda-feira entre Natal e Reveillon, interferiu, contava era presenciar o Poetinha em companhia de Toquinho, Marília Medalha e do Trio Mocotó. O mês inteiro noticiou-se na imprensa a inauguração do Teatro, sua futura programação e a provável vinda de Vinicius. Criou-se, então, grande expectativa, pois em outras ocasiões, sem sucesso, o poeta fora convidado para eventos na cidade. Naquele mesmo ano, isso já acontecera: Antônio Carlos Kraide encenara um espetáculo com seus poemas e canções, intitulado À Bênção, Vinicius! Embora anunciada, a presença de Vinícius não foi possível. Por isso, expressando a dúvida de muitos, o Show de Jornal, da TV Iguaçu, dizia que a vinda do poeta era tão certa quanto as anunciadas temporadas de Sinatra no Brasil. Entretanto, diversos contatos foram feitos com Vinícius de Moraes. Jaime Lerner lembra:

No final de 1971 – eu tinha assumido a prefeitura em março de 1971 –, começamos a imaginar como poderia ser a inauguração do Paiol. A obra de restauro terminou e eu liguei para o pedindo que ele com Toquinho, Trio Mocotó e Marília Medalha viessem fazer o show de inauguração do Paiol. Ele me disse que não seria possível e que tinha uma agenda tomada de shows, e eu disse: “(...) quantas vezes no mundo se inaugura um teatro? A gente tem que reverenciar esse momento, quando se inaugura”. Aí ele concordou na hora: dois dias depois, chegou em Curitiba e foi direto para o Paiol: ele e Toquinho.27

26 Embora o Paiol tenha sido aberto ao público em dezembro de 1971, com o show Encontro, em 29 de março de 1972 foi realizada a inauguração oficial com a presença do então Ministro da Educação e Cultura, Jarbas Passarinho. 27 LERNER, 2006.

20 Surpreendendo a todos e, para espanto da própria imprensa, Vinícius e seus companheiros chegaram ao Aeroporto Afonso Pena na véspera da inauguração. Foi o último a desembarcar e, já no primeiro momento, criou situações que entraram para o imaginário da festa. Diz-se que saiu do avião com o seu famoso boné de veludo e uma garrafa de uísque contra o peito. Estava criada mais uma imagem folclórica sobre sua figura. Teatro lotado, jornalistas circulando e a TV transmitindo, teve início a noite de inauguração. Ansiosa, a platéia não via a hora de cantar com o poeta, mas, aumentando a expectativa geral, antes do show foi realizada a premiação Troféu Cidade Sorriso aos melhores do teatro paranaense.28 Concluída a premiação, teve início o show Encontro e, para quem já conhecia Vinícius, a impressão foi a de que raras vezes o poeta estivera tão descontraído. Para Aramis Milarch: “... foram quase duas horas de inesquecíveis momentos. Informal e musicalmente, o Poeta conduziu a noite, benzendo o teatro com o santo uisquinho” que, como Vinícius gostava de brincar, para ele era remédio.29 Nas noites seguintes, o espetáculo se repetiria com sucesso: o show Encontro pôde ser assistido pelo público nos dias 28, 29 e 30 de dezembro, sendo que neste último dia programou-se uma sessão especial para estudantes, às 18h.30 Na noite de despedida, um presente surpreendeu o público: a primeira apresentação da música Paiol de Pólvora, composta especialmente para a ocasião.31

28 INAUGURADO Teatro do Paiol com espetáculo de Vinicius. Gazeta do Povo, Curitiba, 28 dez. 1981; TV Programas, v. 10, n. 554, p. 37, 25 dez. 1971. 29 MILARCH, A. Lembranças de Vinícius; nono aniversário do Paiol. O Estado do Paraná. Curitiba, 25 dez.1980. 30 PREFEITURA abre o “Teatro do Paiol”. O Estado do Paraná, Curitiba, 24 dez. 1971, p. 3. 31 TABLÓIDE DIGITAL: Acervo Aramis Millarch. Palco, som, imagem. Disponível em: Acesso em 2006.

21 Interior do Teatro do Paiol, onde aparecem Vinícius de Moraes conversando com o radialista José Domingos. Ao lado de Vinícius, Marília Medalha e, com o violão, Toquinho.

22 Palco do Paiol onde se apresentaram Vinícius, Toquinho e Marília Medalha, por ocasião da inauguração do teatro. 27 de dezembro de 1971.

23 Show de inauguração, em 27 de dezembro de 1971. De perfil, Vinícius de Moraes. A seu lado, Marília Medalha.

24 Paiol de pólvora Vinicius de Moraes e Toquinho

Pólvora Estamos trancados no paiol de pólvora Paralisados no paiol de pólvora Olhos vedados no paiol de pólvora Dentes cerrados no paiol de pólvora Só tem entrada no paiol de pólvora Ninguém diz nada no paiol de pólvora Ninguém se encara no paiol de pólvora Só se enche a cara no paiol de pólvora Mulher e homem no paiol de pólvora Ninguém tem nome no paiol de pólvora O azar é sorte no paiol de pólvora A vida é morte no paiol de pólvora São tudo flores no paiol de pólvora TV a cores no paiol de pólvora Tomem lugares no paiol de pólvora Vai pelos ares o paiol de pólvora32

Pouco depois, a música passou a ser conhecida nacionalmente ao integrar a trilha sonora da novela O Bem-Amado. Inicialmente, Paiol de Pólvora fora escolhida como tema de abertura, mas, por determinação da Censura, foi substituída pela música que deu nome à novela. Embora não tenha deixado de integrar a trilha sonora, a letra sofreu adaptações para que se adequasse à obra de Dias Gomes e, das características originais, foi mantida a harmonia da composição. 33

Um símbolo para a Fundação

O Paiol foi o ponto de partida de uma série de transformações culturais na cidade. No rastro de sua obra, movimentos artísticos começaram, parques foram criados, outros espaços

32 TOQUINHO E VINÍCIUS. O Bem-Amado. . Som Livre, p1973. 1 disco sonoro, 12 polegadas. 33 TABLÓIDE… Palco, …; O PAIOL não era bem assim (ou de como uma encomenda pode modificar uma música). TV Programas, v. 12, n. 623, p. 28-29, 21 abr. 1973.

25 reciclados, imóveis restaurados, com a intenção de que os habitantes se apropriassem de sua cidade e da sua história. Para viabilizar essas transformações, instituiu-se a Fundação Cultural de Curitiba, FCC, em janeiro de 1973; a partir de então, o Município passou a contar com um órgão de competência específica para definir e executar uma política cultural abrangente, voltada para a humanização do meio urbano, então em fase de grandes mudanças. Reforçando a importância do Paiol como início de um processo cultural, veio à tona a idéia de aproveitar na totalidade o desenho da edificação como símbolo da FCC.34 A respeito disso, Jaime Lerner coloca que o Teatro era importante, “... tanto é que o logotipo da Fundação Cultural é o Teatro do Paiol, porque o que eu não queria era símbolo: eu odeio símbolo! Eu quero que se escreva Fundação Cultural de Curitiba e vamos colocar como logotipo aquilo que começou, que foi o Teatro do Paiol”.35 Por ocasião da posse da primeira diretoria da FCC, ocorrida no Paiol em 24 de março de 1973, foi entregue ao Teatro a Biblioteca Augusto Stresser,36 composta de obras especializadas em teatro e artes. Para o evento, foi inaugurada a mostra “Retrospectiva de Artistas Paranaenses”, que reuniu mais de 100 obras de 37 artistas.37

34 FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA. Conselho Deliberativo. ATA nº. 18, de 23 nov. 1973. Curitiba, FCC, 1973. 35 LERNER, 2006. 36 Augusto Stresser (18 jul. 1871-18 nov. 1978). Nasceu em Curitiba e, ao longo de sua vida, dirigiu o jornal O Guarany, que fundou juntamente com Silveira Netto; publicou com Leite Júnior A Fanfarra; foi colaborador do Diário da Tarde, de Curitiba, e de O Itiberê, de Paranaguá. Compôs a ópera Sidéria, cuja primeira apresentação se deu no Teatro Guaíra, em 03 de maio de 1912, quando este ainda se localizava na Rua Dr. Muricy. MILLARCH, A. Os 120 anos de Stresser, autor da ópera Sidéria. O Estado do Paraná, Curitiba, 18 jul. 1991, Almanaque; STRESSER, R. S. A história de Augusto Stresser. Jornal do Estado, Curitiba, 18 nov. 1998. 37 INAUGURAÇÕES marcam 280 anos da cidade. Diário o Paraná, Curitiba, 24 mar. 1973. Caderno 3, p.1; INAUGURAÇÕES vão marcar os 280 anos de Curitiba. Gazeta do Povo, Curitiba, 22 mar. 1973; MANSUR inaugura obras em Curitiba. Gazeta o Povo, Curitiba, p. 7, 24 mar. 1973; PREFEITO instala Fundação Cultural. Diário do Paraná, Curitiba, p. 1, 25 mar. 1973; PREFEITO instala Fundação Cultural e empossa membros. Gazeta do Povo, Curitiba, p. 4, 25 mar. 1973; UM “RUSH” de inaugurações nos 280 anos de Curitiba. O Itiberê, v. 53, n. 36, fev.-mar. 1973; TABLÓIDE... Pintando o 7. Disponível em: Acesso em julho 2006.

26 Como as demais bibliotecas da Fundação Cultural,38 a Augusto Stresser também programava palestras, horas do conto, desenhos, dramatizações, jogos e outras atividades culturais. Assim cumpria-se a proposta de, além de entregar à população curitibana um teatro, também oferecer um espaço para pesquisas, leituras e entretenimentos que integrassem a comunidade do bairro. Já na primeira semana de abril, logo após sua inauguração, na biblioteca Augusto Stresser era possível assistir a documentários, desenhos e filmes; o empréstimo das obras ainda estava em fase de organização e, primeiramente, limitar-se-ia aos moradores do entorno do Teatro do Paiol.39

Reforma-se o teatro

Concomitantemente à programação, ao longo da década de 1970 algumas obras foram realizadas no Teatro para melhor acomodar seus freqüentadores, como a instalação da calefação, em 1976, com verba dada pelo Serviço Nacional de Teatro, o que impediu a diminuição do público durante o inverno. O convênio assinado entre o ministro da Educação, Ney Braga, o prefeito Saul Raiz, o diretor do Serviço Nacional de Teatro, Orlando Miranda de Carvalho, e o diretor da Fundação Cultural de Curitiba, Alfred Willer, permitiu que tais recursos fossem destinados, inclusive, para a ampliação do Teatro do Paiol.40 De janeiro a abril de 1978, o Paiol passou por novas reformas. No térreo, foi instalada

38 Em 1974, essa instituição já coordenava a Casa Romário Martins, o Centro de Criatividade de Curitiba, a biblioteca dos parques, a pintura dos tapumes, os murais, a pintura infantil na Rua 15 de Novembro, as feiras de artesanato, o bondinho, o serviço de informações culturais e turísticas, a Camerata Antiqua e o Museu Guido Viaro; no mais, mantinha um programa de disponibilização da cultura na “Carroça”, no “Caminhão Teatro” e demais programações nos “Pontos de Encontro”, dos bairros de Curitiba. CORREIA, M. G. Fundação Cultural de Curitiba. Direta, Curitiba, v. 2, n. 33, 26 jul. 1975. 39TABLÓIDE... 150.000ª Variant. Disponível em: Acesso em julho 2006. 40 TABLÓIDE... SNT aquece o Paiol. Disponível em: Acesso em 2006; 150 MIL do MEC para ampliação do Teatro do paiol. Diário do Paraná, 26 nov. 1975.

27 uma sala de pintura e desenho para crianças; no primeiro andar, foram mantidos os camarins e equipamentos técnicos.41 Noticiava-se também que um bar e bombonière particulares funcionariam, a partir de então, independentemente dos espetáculos.42 As intervenções não cessaram, e o então presidente da FCC, Ennio Marques Ferreira, noticiou que haveria intervenções na estrutura do teatro, com o intuito de que fosse ampliada a sua atuação na comunidade. Nessa proposta, o Paiol passaria a ser uma subunidade do Centro de Criatividade de Curitiba (Parque São Lourenço), sendo que as atividades ligadas às artes plásticas, música e teatro, realizadas no Paiol, seriam orientadas pelos profissionais daquele núcleo de artes da FCC.43 Houve também uma sugestão de arrendamento para o teatro. No final de 1976, o músico Paulo Vítola propôs a Ennio Marques Ferreira, o arrendamento do Paiol, medida que facilitaria a vinda mais freqüente e a montagem de grandes espetáculos. No entanto, tal idéia não se concretizou.44

Um palco funcional

Embora pequeno, o palco do Paiol mostrou sua funcionalidade numa montagem teatral de 1976, quando foi encenada a peça “Céu da Boca”, de Manoel Carlos Karam. A peça, escrita por encomenda para o Grupo Margem, foi a primeira experiência de Abrão Assad como autor de cenários. Então professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Assad propôs aos seus alunos que esse trabalho fosse executado de forma não convencional. Os ensaios da peça aconteceram na própria Universidade, assistidos pelos alunos de graduação de Arquitetura. Sobre o resultado do cenário, Assad comenta:

41 Teatro do Paiol novamente em reformas. Diário do Paraná, Curitiba, 18 abr. 1978. 42 Teatro do Paiol tem agora até um bar. O Estado do Paraná, Curitiba, 18 maio 1978. 43 ENIO diz que Paiol não muda. Diário do Paraná, Curitiba, 11 nov. 1979. 44TABLÓIDE... Arrendamento do Paiol. Disponível em: Acesso em 2006.

28 Esse cenário surgia do praticável.45 Era uma história interessante, de dois personagens que roubam o vestiário de um teatro e, conseqüentemente, passam a representar as figuras às quais remetem as roupas que estão vestindo. Em um determinado momento, quando ambos sentam na beirada do praticável, um deles oferece chicletes para o outro, que pergunta: “Vamos plantar chicletes?” Essa era uma passagem muito rápida que eu escolhi para que meus alunos fizessem o cenário e que surgiu em função de se plantar chicletes. Foi uma bobagem de duas pessoas que estavam delirando, mas um bom motivo para se criar o cenário: neste nascem os pés de chicletes a olhos vistos, sem blecaute. Pés de chicletes de 12 metros de altura, todo flexível.Ao nascer, eles dançavam e formavam anéis em um tecido furta-cor que eu consegui; os pés de chicletes dançavam porque nós puxávamos com fiozinho invisível, juntamente com os dois artistas que encenavam a peça. Foi a parte mais bonita! O cenário motivou uma situação extra que não estava prevista no texto.46

“Céu da Boca” ficou em cartaz no Paiol de 4 a 15 de agosto de 1976, com o figurino e a iluminação sob responsabilidade de Roxane Karam e Beto Bruel, respectivamente.

Ensaios no Bar do China

Mais do que um teatro, o Paiol também deveria ser um território para troca de experiências e convivências cotidianas, reunindo artistas e pessoas interessadas em cultura. Funcionando paralelamente às atividades do teatro, um bar acolheria essa função. Surgiu, assim, o bar do China. O bar do Teatro do Paiol estava sob o comando de Armando Rodrigues, o China, e sua esposa Shirlei. Aberto diariamente, tornou-se ponto de encontro dos compositores e da classe artística curitibana.47 Lá era comum encontrar personagens conhecidos da classe artística, como Oraci Gemba, Antônio Carlos Kraide e Sansores França, entre outros assíduos freqüentadores. 48

45 Elemento cenográfico tridimensional (como, por exemplo, estrado, armação, etc.) que permite o movimento dos atores sobre ele, criando diferentes planos no espaço cênico. 46 ASSAD, 2006. 47 PERON, D. Este Paiol será sempre um Paiol. Diário Popular, Curitiba, 28 dez. 1971. 48 BUONO, A. C.; ROCHA, J. V. da. A. C. Buono; J. V. da Rocha: depoimento [13 abr. 2006]. Entrevistadora: Deborah Agulham Carvalho. Curitiba, 2006.

29 Embora funcionasse diariamente, havia uma restrição: enquanto os artistas se apresentassem no palco do Paiol, o Bar do China permaneceria em silêncio. Tal procedimento era adotado em função do barulho que não poderia interferir na apresentações. No entanto, após o término do espetáculo, o bar voltava a funcionar normalmente, e muitos dos freqüentadores aproveitavam para mostrar suas composições:

Aconteciam os festivais do Santa Mônica [Clube de Campo], do Círculo Militar, do Colégio Santa Maria, os festivais de Paranaguá; na época, tinham muitos grupos surgindo e muitas coisas acontecendo em Curitiba na música. Esse pessoal todo se encontrava no Paiol, no Bar do China, e ia até altas madrugadas: o pessoal tocando, cantando ou ensaiando. (...) Cada grupo cantava um pouco, cada um cantava uma música e ia assim a noite toda. Tinha sempre a canja de cada um. E não era só fim de semana: às vezes, quarta ou quinta-feira o pessoal já estava se reunindo lá. O China fazia apresentações com o grupo dele também – o OGUM. O bar do Paiol ficava sempre lotado, até porque não tinha muita opção. Mas era muito gostoso, muito bacana.49

O ambiente serviu para que o compositor José Oliva, freqüentador do bar, inspirado no burburinho do ambiente, nas parcerias e encontros com seus companheiros, escrevesse a seguinte letra:

Bar do China

Quem sabe o bar não feche mais Estou certo que portas abertas sempre vão chamar, trazer as conversas de bar, os amigos do peito... Ainda é cedo, não peça a conta, não! Repare só que é bem melhor ficar aqui sentindo a vida como ela é no bar. Nesta mesa, sentou um boêmio que fez, da dor de cotovelo, um novo poema de amor. O bar do China não pode fechar, viola e samba não devem calar. Aquele ali vem de quando em vez, pendura a conta já faz um mês, mas não se esquece de batucar: caixinha de fósforo faz pra se alegrar! Quem sabe o bar não feche mais Estou certo que portas abertas fazem reviver, brilhar pif-pafs no bar, vira-viras de amor, pandeiro, madrugada, cervejas e recordações... Que ele fique assim pra sempre, pra que não faltem canções.50

49 ZAGONEL, M. T. A. F. M. T. A. F. Zagonel: depoimento [14 abr. 2006]. Entrevistadora: Deborah Agulham Carvalho. Curitiba, 2006. 50 JOSÉ OLIVA. Bar do China. In: Agora paré. Curitiba: Gramofone ® Áudio. 1 CD. Faixa 3 (3 min. 55 s.).

30 Para um dos freqüentadores, Paulo Lemos, a ida ao Paiol era uma oportunidade de encontro com os músicos locais. Nesse sentido, a troca de informações entre companheiros trazia à tona a diversidade musical existente entre os grupos e permitia que todos interagissem naquele espaço:

A gente chegava e, invariavelmente, ia para o Bar do China, se reunia, tomava uma cervejinha e encontrava os músicos – cada um com suas idéias e convicções musicais; daí chegava o Paulo Leminski com as suas loucuras tradicionais, suas grandes “sacadas”. (...) o Bar do China era um micro-feudo das pessoas que tinham a sua representatividade: tinham os mais malucos da época, os tropicalistas; as tendências musicais, é isso que eu te digo, o DNA de cada um, das culturas musicais e da política musical. Então, tinham os tropicalistas, os vanguardistas, os tradicionalistas, os intelectuais...51

O músico Celso Renato Loch, conhecido como Celso Pirata, recorda:

A gente se reunia no bar do China, que era anexo ao Teatro do Paiol. O China era um grande percussionista do Grupo Ogum e ele tinha este barzinho, aproveitou a ocasião e instalou o bar dele. O Bar do China era o ponto de partida e a partir dali a gente ia mudar o mundo. Eu não me lembro exatamente como as coisas aconteciam, mas sempre existia um consenso, uma decisão da maioria, era uma espécie de uma câmara de deputados (...). Era uma democracia, todo mundo ajudava a decidir, todo mundo votava, todo mundo apresentava música e opinava.52

Um paiol em ebulição

Aos poucos o Teatro passou a ter grande representatividade. Paulo Vítola, que acompanhou com proximidade a trajetória de instalação do Paiol e organização da programação como um todo, afirma: A inauguração do Paiol representou a primeira grande marca cultural de Curitiba. Curitiba passou a ser identificada no universo cultural brasileiro a partir da inauguração

51 LEMOS, P. P. Lemos: depoimento [29 maio 2006]. Entrevistadora: Deborah Agulham Carvalho. Curitiba, 2006. 52 LOCH, C. R. C. R. Loch: depoimento [1 jun. 2006]. Entrevistadora: Deborah Agulham Carvalho. Curitiba, 2006.

31 desse teatro – isso mesmo havendo o Teatro Guaíra, o pequeno auditório do Teatro Guaíra, o Salvador de Ferrante, o grande nem estava inaugurado (ele só foi inaugurado em 1974). 53 Mesmo havendo o Teatro da Reitoria, que já existia funcionando, mas não eram teatros que estavam no roteiro dos espetáculos importantes. Pouca coisa se via em Curitiba. Então, para você ver coisas, principalmente ligadas à música brasileira, você tinha que ir para São Paulo ou para o Rio de Janeiro. O importante do Teatro do Paiol foi, justamente, se tornar um endereço para esses espetáculos que normalmente não vinham para cá e um ponto de encontro para as pessoas daqui que queriam se reunir de algum modo para conversar, trocar idéias sobre teatro, sobre música e sobre outras áreas.54 As atividades realizadas no Paiol suscitaram novas idéias e o interesse pela realização de novos espetáculos. Nesse sentido, partiu de Abrão Assad um dos primeiros passos, ao contatar o compositor Paulo Vítola em busca de propostas. Com Adherbal Fortes de Sá Júnior, Vítola havia obtido sucesso com a peça de teatro “Cidade sem portas”; Assad sugeriu, então, que ele apresentasse alternativas para novas atividades no Paiol. As segundas-feiras foram, então, disponibilizadas para que os artistas locais pudessem dispor de um espaço permanente para cantar, realizar palestras, dentre outras atividades que ficariam a critério de Paulo Vítola. Embora o local e o dia da semana estivessem definidos, Vítola afirma que se fazia necessário pensar com mais cuidado a maneira como o espaço do Paiol poderia ser bem aproveitado:

53 O Teatro Guaíra teve sua construção iniciada em 1952, durante a gestão de Bento Munhoz da Rocha Netto (1951- 1955); no entanto, em 1971, quando o grande auditório estava quase pronto, com inauguração prevista para o ano seguinte, sofreu um incêndio que atingiu lambris, pisos, vidros, instalações elétricas e hidráulicas, tubulação do sistema acústico, iluminação cênica e ar-condicionado, o que adiou a entrega da obra. A sua inauguração ocorreria cinco anos mais tarde, e o auditório recebeu o nome de Bento Munhoz da Rocha Netto. GUAIRA fica pronto em um ano e meio. O Estado do Paraná, Curitiba, 25 mar. 1973, p. 3; TEATRO Guaíra. Quadrado, Curitiba, ano 1, p. 10, nov. 1975; INAUGURAÇÃO Guaíra. TV Programas, v. 14, n. 710, p. 18-19, 21 dez. 1974. 54 VÍTOLA, P. P. Vítola: depoimento [2 maio 2006]. Entrevistadora: Deborah Agulham Carvalho. Curitiba, 2006.

32 Eu não tinha idéia do que fazer, na verdade! Mas como eu me relacionava com uma grande parte dos compositores que faziam música por diletantismo em Curitiba, me ocorreu a idéia de reunir esse pessoal e mostrar a cara... “os compositores que assumam essa sua face oculta e vamos mostrar isso para a população, acho que vai ser uma coisa interessante, pode ser um meio de enriquecer o vocabulário geral do pessoal da terra, em torno de um projeto de música brasileira. E foi assim que começou.55

Teve início, então, um período de reuniões e discussões artísticas que envolveram também os estudantes. Um dos primeiros reflexos foi a criação do MIAU, Movimento de Impulso Artístico e Universitário, que teve em Luiz Augusto Xavier, Celso Pires, Tonica, José Kloss e Ricardo Eloy alguns de seus integrantes.56 Nos encontros com os compositores da cidade, em meados da década de 1970, Paulo Vítola solicitava aos participantes que convidassem amigos da área para as reuniões semanais, de modo a envolver o maior número possível de pessoas. Assim, se, num primeiro momento, o Teatro do Paiol fora utilizado como local para troca de idéias, logo depois, nas reuniões, os compositores começaram a mostrar suas composições e parcerias. Esses encontros não eram abertos ao público em geral, mas permitia-se que prováveis integrantes, vez ou outra, comparecessem ao teatro e mostrassem seus trabalhos. Celso Renato Loch diz: “pelo que eu me lembro, a gente se reunia nas segundas-feiras e era, realmente, um encontro, assim, mais pelo prazer do que pela obrigação, tanto que o bom da coisa é que ninguém fazia nada obrigado. A gente se reunia para trocar idéias e, dali, surgiram grandes parcerias – e o mais importante era essa troca de informações”.57 Num determinado momento, Paulo Vítola percebeu que era possível ir além das simples reuniões: “Aí eu procurei o Abrão outra vez e disse (...) ‘Olhe, com isso aqui dá pra gente fazer um show, eu só vou precisar da cobertura jornalística, preciso da cobertura pra isso acontecer na mídia, mas eu consigo fazer um show’. E ele disse ‘tudo bem, está aberto, te dou tantos dias da semana’. Aí a gente começou o MAPA. O primeiro foi bem trabalhoso, difícil de colocar de pé, mas foi um espetáculo que me agradou muito”.58

55 Id. 56 LOCH, 2006. 57 Id. 58 VÍTOLA, 2006. 33 O MAPA, Movimento Atuação Paiol

O MAPA surgira com o intuito de mostrar ao público local que a produção musical dos compositores curitibanos era de qualidade e tinha sua própria característica. Para Antônio Carlos Buono, do Grupo OGUM, “o MAPA surgiu com a intenção de juntar o que estava espalhado, gente que trabalhava com música ou que era músico, independente de pertencer a uma banda ou ser compositor. Eventualmente alguém aparecia nas reuniões, mas ficava pouco à vontade. Era um grupinho pra lá, outro pra cá. Um segredinho pra cá, outro pra lá... Entende? Coisa de curitibano”. 59 No entanto, não cabia ao Movimento “... buscar um produto curitibano, uma dicção curitibana (...) simplesmente estava na pauta mostrar que, em Curitiba, também se fazia Música Popular Brasileira. Esse era o objetivo principal do MAPA”. 60 Para Fábio Molteni:

O MAPA teve por intenção apresentar a produção cultural e artística da cidade, cultural da música. O primeiro MAPA foi todo feito pelo Paulo Vítola e ele sempre trabalhou com música, com produção de espetáculos e sempre foi um grande escritor. Como ele era muito envolvido no meio, tinha muito conhecimento e era um sujeito extremamente competente, foi escolhido para ser o roteirista e desenvolveu o primeiro MAPA. E eu me lembro que ele nos convidou para participar como uma espécie de âncora do espetáculo, porque, como ele ia trazer gente nova, pouco conhecida, ele precisava de alguém que já fosse conhecido para servir, eu lembro disso, de apoio geral do programa. Nós éramos conhecidos, tínhamos feito a peça Cidade sem portas, tínhamos gravado o disco61 e, então, tínhamos certo nome nessa ocasião.62

O nome para esse movimento se deu de maneira bastante particular. Paulo Vítola pensara nomeá-lo de tal modo que essa reunião de músicos estabelecesse identidade com o Paiol, visto que era nesse espaço em que ocorriam as reuniões.

59 BUONO, ROCHA, 2006. 60 VÍTOLA, 2006. 61 Disco gravado pelo Opus 4 com as músicas da peça “Cidade sem portas”. Os integrantes da banda foram a um estúdio no Rio de Janeiro, para que o LP pudesse ser gravado em quatro canais, o que era uma novidade na época. MOLTENI, 2006. 62 Id. 34 Eu tinha, na verdade, imaginado todo o título geral do programa, do projeto, como “Movimento Paiol”. Eu estava pensando nesse nome o tempo todo: “Movimento Paiol”, “Movimento do Paiol”, “Movimento não sei quê” e, de repente, pintou nesse conjunto de iniciais a palavra “mapa”. Eu trabalhava, nessa ocasião, com o Paulo Leminski: ele trabalhava junto comigo na PAZ Comunicação. E eu disse para o Paulo “Eu gostaria muito que se chamasse MAPA esse movimento, porque seria um modo de a gente colocar Curitiba no mapa da música brasileira”. É uma palavra expressiva, para mostrar o que a gente, na verdade, quer que aconteça. E daí ele disse: “Ah, então vamos pôr um ‘atuação’ aí, um ‘ação’, uma coisa assim”. Então ficou “Movimento Atuação Paiol” e a sigla MAPA surgiu dessa maneira.63

Entre os integrantes desse movimento, estavam jovens universitários e recém-formados, com faixa etária dos 17 aos 27 anos, a exemplo de Antônio Carlos Buono, Aramis Lustosa, Celso Renato Loch, Fábio Molteni, Jazomar Vieira da Rocha, João Gilberto Tatara, José Molteni, José Roberto Oliva, Marinho Gallera, Paulo Lemos, Paulo Vítola, Phebus Moschos, Reinaldo Camargo, Renato Pospissil, Sérgio Molteni e Gerson Fisbein, que era o integrante mais novo. Poucas eram as mulheres que participavam do movimento, entre elas, Maria Tereza do Amaral Faria Zagonel, a Tere, Maria Ângela Faria (irmã de Maria Tereza), Sandra Andrade, a Sandrinha, e Beatriz Rocha, do grupo Taioba.64 Paulo Lemos lembra uma passagem bastante particular da apresentação de uma jovem, que protagonizou um momento significativo no MAPA:

Tinham duas mulheres, se não me engano, eram duas irmãs de Londrina e que apresentaram a música “Mãe-Natureza”. (...) Tinha uma outra menina que apresentou um momento mágico do Movimento e eu não me lembro quem ela era, nem do nome dela, mas me lembro da figura: ela era, assim, um pouco tímida de apresentação e, como cada um puxava pra si a criação da musicalidade, da roupagem da apresentação de sua música, ela, como era sozinha, ficou um pouco preterida musicalmente e, para mim, foi uma das maiores revelações de firmeza, quando ela resolveu se apresentar sem instrumento nenhum a acompanhando: somente na voz – e tinha uma voz muito bonita! –, com uma música que tinha uma letra que prendia a atenção de todo mundo e que eu me lembro que foi a única pessoa que foi ovacionada dentro do teatro. Ela chegava e cantava uma música que dizia “Olha, a conversa não pode sair dessa sala, porque

63 VÍTOLA, 2006. 64 O grupo Taioba era formado por três irmãos: Beatriz, Geraldo e Luiz Antônio Rocha. ZAGONEL, 2006. 35 não há nada de novo na boca do povo a não ser palavras confidenciais, de dois amantes reais...”; e aí ia por uma apologia de dois amantes que viviam uma história, que por si só não precisava de acompanhamento, porque a essência do tema era o próprio instrumento e a musicalidade da canção que ela apresentou. Foi muito legal isso e essa é uma boa lembrança do MAPA!65

Os temas das composições eram os mais diversos: não havia qualquer tipo de restrição e cada qual procurava trazer aos demais aquilo que julgava pertinente ao Movimento. Dessa forma, “o critério de seleção ficava muito mais por conta dos autores do que propriamente por uma visão externa. Depois que todo o repertório estava colocado sobre a mesa é que se montava o roteiro e que as coisas começavam a acontecer”.66 Quando se tratava de mostrar tais composições para um público maior, elas passavam pelo Conselho Superior de Censura.67 Assim, nesses primeiros cinco anos da década de 1970, censura era um ponto recorrente e, antes que as composições e os espetáculos fossem apresentados, tinha a obrigatoriedade de passar pelo Conselho.68 De acordo com Paulo Vítola:

Todas as apresentações eram submetidas primeiro à Censura, e isso era obrigatório e não havia como escapar. Mesmo as peças de teatro que eu havia feito antes sempre tinham... Fazia parte do ritual. Tinha uma apresentação para a Censura e assim foi até terminar o regime militar, mas isso nunca chegou a nos criar qualquer tipo de embaraço. A gente fazia apresentação pra Censura e, se tivesse que mudar uma palavra ou outra no texto do apresentador... Dificilmente censuravam uma música ou... Não aconteceu isso nunca, mesmo porque a gente tinha um limite muito pequeno de lugares no teatro: 200 lugares, não é? Você não estava falando com a cidade inteira. O que conseguiu falar com a cidade inteira foi a mídia. A mídia fez esse movimento repercutir e ele aconteceu na cidade porque foi a televisão, o rádio, o jornal: todo mundo foi lá fazer a cobertura, conhecer esses caras, esses malucos que, de repente, surgiram no cenário e estão querendo mostrar o que sabem fazer.69

65 LEMOS, 2006. 66 VÍTOLA, 2006. 67 Com o passar dos anos, a Censura atingiu outras áreas: em 13 de janeiro de 1970, a Câmara aprovou o Decreto-Lei 1077, da censura prévia em livros e periódicos; em janeiro de 1974, teve início a censura aos comerciais de rádio e televisão. 68 ATLAS Histórico Isto É Brasil. São Paulo: Três, [2004?]. 1 CD-Rom. Windows XP. 69 VÍTOLA, 2006.

36 37 Para Celso Renato Loch, “o MAPA conseguiu, apesar de tudo, aglutinar em torno de um ideal um grande número de excelentes pessoas, artistas naturais em estado puro. O que nós fazíamos, na minha opinião, era a mais autêntica música artesanal curitibana, claro que influenciada pela produção comercial que estava na mídia, mas tinha muita coisa boa e original”.70 Entre os críticos que procuravam avaliar as composições, estava Aramis Millarch, cujas colocações acerca do desempenho dos jovens músicos eram freqüentes: “A gente fazia música, apresentava, virava e mexia e lá estava o Aramis, comentando na sua coluna Tablóide, no jornal O Estado do Paraná. Isso era mais, na verdade, um incentivo pra gente fazer o ‘dever de casa’, porque a gente sabia que ia ter um par de ouvidos muito atentos, prestando a devida atenção no que a gente escrevia e cantava”.71 Das reuniões semanais, que em 1975 totalizaram 51,72 pensou-se em organizar um show, que, por sua vez, teve grande repercussão local, inclusive, na própria Fundação Cultural de Curitiba, pois ainda a capital paranaense carecia de atividades de cunho artístico e cultural:

A gente trabalhou muito pra fazer o show acontecer. Isso prendeu todo mundo: o pessoal que estava no cargo de direção, o pessoal que estava de olho na gente, o próprio prefeito, pessoalmente, foi. Muita gente esteve presente ali e fez isso acontecer. Falou-se muito a respeito do MAPA a partir daí e toda segunda-feira a gente continuou se reunindo, não parou no espetáculo. O espetáculo era uma ponta do movimento, era uma expressão de todo mundo ali se apresentado publicamente. Mas o movimento em si continuou em reuniões ao longo de todo o tempo: 1973, 1974 e 1975.73

Nos anos de 1974 e 1975, dois shows do MAPA aconteceram. Nesse momento, quem estava à frente do Movimento era Marinho Gallera. Surgiu, então, a idéia de gravar um LP, que foi produzido em 1976 pelo violonista Roberto Nascimento e gravado pelas Edições Paiol.74

70 LOCH, 2006 71 Id. 72 BOLETIM INFORMATIVO DA CASA ROMÁRIO MARTINS. Fundação Cultural de Curitiba. Curitiba, FCC, v. 23, n. 114, dez. 1996. p. 21. 73 VÍTOLA, 2006. 74 Criada em 1973, lançou o compacto duplo das músicas da peça “Cidade sem Portas”.

38 Com dez canções, o long play foi gravado em quatro canais, mas não dispôs de distribuição em circuito nacional. Celso Renato Loch tem a seguinte lembrança do processo de elaboração do LP: “A gente estava extasiado com a possibilidade de fazer uma gravação com tais recursos. Na verdade, pelo que me consta, a máquina não era um gravador de quatro canais, mas sim um gravador estéreo com reprodução quadrifônica. O Carlos Freitas, com suas mágicas habituais, verdadeiro ‘Professor Pardal’, conseguiu que a gente gravasse em quatro canais num gravador de dois”.75 Sobre sua participação, Loch afirma: “eu tive a sorte de ter duas músicas minhas gravadas no LP: uma delas, ‘Imagens Latinas’, teve uma participação muito especial, uma honra para mim, do Maurício Einhorn, esse esplêndido gaitista. Tenho contato com o Maurício até hoje, somos parceiros em algumas composições”.76 Quanto ao primeiro show do MAPA, Fábio Molteni, um dos integrantes do Opus 4,77 comentou: “...o primeiro programa foi feito assim, com uma participação bem grande nossa. Já no segundo, no ano seguinte, nós participamos bem pouco; aí o movimento já estava grande, já tinha crescido e já tinha bastante gente de nome participando...”78 As atividades desenvolvidas pelo MAPA chamaram a atenção do Projeto Minerva, criado pelo governo militar, em 1971, e voltado para a educação via rádio e televisão. O MAPA chegou a fazer uma apresentação para o Projeto Minerva, cujos representantes estiveram em Curitiba para conhecer as composições do grupo, mas não houve repercussão.79 Muitos, como Maria Tereza do Amaral Faria Zagonel, lembram da participação dos integrantes do MAPA em shows, como o de Lupicínio Rodrigues, no qual cada um apresentava uma determinada música.80 De 4 a 6 de abril de 1975, o MAPA - cujo grito de guerra era “Vai,

75 LOCH, 2006. 76 Id. 77 Grupo vocal que surgiu por volta de 1962, como Irapuã. Em 1965, a formação do Irapuã modificou e o grupo passou a se chamar Opus 4, até 1975. Era formado por Fábio Molteni, José Molteni Filho, Sérgio Molteni e Amauri Lustosa. MOLTENI, 2006. 78 Id. 79 ZAGONEL, 2006. 80 Id.

39 avisa o rei e o povo inteiro que eu cheguei e também quero entrar no MAPA do Brasil”81 - participou da “I Mostra de Compositores Paranaenses”, no Teatro do Paiol. Na ocasião, seu idealizador, Paulo Vítola, deixou clara a intenção do Movimento:

E aqui, deste quarto dos fundos, pretendemos criar uma nova cara que nos sirva. Um corpo. Duas pernas, que nos transportem. Dois braços que inventem um som num instrumento qualquer. Uma fala. Um tema. (...). Até que a casa inteira aguce os ouvidos para nos ouvir. (...). E que todos vejam um original no lugar do eco. Então, estaremos no mapa. Neste mapa em que entramos agora. Mesmo que ninguém tenha percebido.82

Nesses dias de show, segundo Renato Pospissil, o espetáculo correspondeu a “... dois dias [e] aberto ao público o que lotou o Teatro. Lembro de que tinha gente “saindo pelo ladrão. Lotado, foram shows lotados”!83 Contou com a apresentação de Beatriz Rocha, Celso Loch, Gerson Fisbein, Grupo OGUM, João Gilberto Tatara, José Roberto Oliva, Opus 4, Paulo Vítola e Renato Pospissil. As críticas de Aramis Millarch, embora tenham sido elogiosas aos trabalhos dos integrantes do MAPA – como as composições de José Roberto Oliva, Gerson Fisbein, Celso Renato Loch, João Gilberto Tatara –, também apontaram para as dificuldades que existiam, na época, para mostrar trabalhos em circuito nacional.84 Entretanto, os bons frutos colhidos desse espetáculo incentivaram Paulo Vítola a pensar outros nessa mesma linha, e trazê-los ao público num intervalo de 60 dias cada um.85 Em 1975, no Paiol, o MAPA participou da II Mostra de Compositores Paranaenses e promoveu o Encontro Musical com a Velha Guarda, que contou com a participação de músicos locais como Nireu Teixeira, Hilton Alice e Luizinho Carias, dentre outros.86 Realizou também

81 O PARANÁ encontra o “MAPA” da música brasileira. Diário do Paraná, Curitiba, p. 5, 8 abr. 1975. 82 Id. 83 POSPISSIL, R. R. Pospissil: depoimento [18 abr. 2006]. Entrevistadora: Deborah Agulham Carvalho. Curitiba, 2006. 84 TABLÓIDE... Noite dos desgravados. Disponível em: Acesso em julho 2006. 85 TABLÓIDE... Disponível em: Acesso em julho 2006; MARINHO: a preocupação com a mensagem. Diário do Paraná, Curitiba, 29 out. 1976. 86 MAIS de 30. Diário do Paraná, Curitiba, 12 jul. 1975.

40 diversas apresentações, como o Encontro de Gerações – MAPA, o Show em 2a. Dimensão – MAPA e o Sábado com Música - MAPA.87 No final daquele ano, José Roberto Oliva, como porta-voz do Movimento, noticiava que as composições do MAPA, a partir de então, teriam como tema o Paraná, pois nem sempre ele era tratado pelo grupo.88 As apresentações tiveram continuidade em 1976. Em outubro, o MAPA se reuniu aos grupos Blindagem e Eclipse para um show no Teatro Universitário de Curitiba, TUC. Em março de 1977, representado pelos compositores Paulo Chaves, Marinho Gallera, Paulo Vítola, Reinaldo Camargo, Alaor de Oliveira e Celso Renato Loch, o MAPA esteve com o grupo Início do Século para mais uma apresentação. No entanto, a maioria dos jovens que integravam o Movimento já se apresentava de forma isolada. Perderam sentido, portanto, e desapareceram os encontros que, anos antes, aconteciam no Teatro do Paiol.89 No entanto, permaneceram nítidos na memória dos que participaram da efervescência cultural, representada pelo MAPA, os ensaios realizados no Bar do China. Maria Tereza Zagonel recorda que “... eles ocorriam só perto de shows, de apresentação, quando tinha a passagem de som; mas esses ensaios acabavam acontecendo muitas vezes no próprio bar do Paiol. Acho que era tão ensaiado porque o pessoal vivia tocando no bar, não era só antes do show. Isso é que era legal: tocar no bar acabava sendo um ensaio. Um já conhecia bem a

87 Nos dias 1º e 2 de junho de 1975, o MAPA se apresentou no Teatro do Paiol, na II Mostra de Compositores Paranaenses, organizada por Paulo Vítola, com a participação de Celso Loch, Opus 4, Grupo OGUM, Taioba e Marinho Gallera (Gazeta do Povo, Curitiba, 1º jun. 1975). E ntre julho e setembro, ocorreram o ‘Encontro de Gerações’, em 14 de julho; o ‘Show em 2 a Dimensão’, em 10 de agosto; e o ‘Sábado com Música’, em 20 de setembro (BOLETIM INFORMATIVO DA CASA ... p. 21). Em novembro do mesmo ano, o MAPA permaneceu com as apresentações no Teatro do Paiol, referentes à III Mostra de Compositores Paranaenses; em dois fins de semana, dela participaram Alfreli Amaral, Celso Renato Loch, Alan Cannel (um engenheiro inglês que trocou o pop dos Beatles pelo chorinho brasileiro), Sérgio Malluf, Marinho Gallera, José Roberto Oliva, Olga Wolrath e Gerson Fisbein. 87 DIÁRIO DO PARANÁ. Curitiba, 27 nov. 1975; TABLÓIDE ... MAPA, 3ª edição. Disponível em: Acesso em julho 2006; TABLÓIDE ... MAPA, 3ª edição (que não falte alpiste...). Disponível em: Acesso em julho 2006). 88 TEMA: Paraná. Diário do Paraná, Curitiba, 14 jun. 1975. 89 O MAPA no TUC. Diário do Paraná, Curitiba, 7 out. 1976; MAPA vai nos mostrar como está nossa música. Diário do Paraná, Curitiba, 29 mar. 1977; TABLÓIDE ... Música II. Disponível em: Acesso em julho 2006.

41 música do outro, sabe? Aí era só a continuidade do que acontecia no Bar do China. Eu acho que foi muito importante o Bar do China e os ensaios que aconteciam lá”.90 As expectativas quanto ao provável reconhecimento musical povoavam o pensamento dos jovens compositores; entretanto, as limitações quanto à receptividade de seus trabalhos contribuíram para que muitos abandonassem a música enquanto profissão e seguissem outras atividades. Mesmo assim, “... naquele tempo, o pessoal do MAPA acreditava na possibilidade de divulgar o trabalho de música daqui para fora, mas ninguém gravou nada de ninguém, e o movimento foi enfraquecendo”.91 Nesse sentido, a observação de Paulo Lemos é pertinente, visto que o MAPA

(...) foi um grande momento de explosão de um movimento, de uma ação que, talvez, não fosse tão pretensiosa de querer um espaço; mas a ação, por si só, teria que ocupar um espaço no momento cultural de Curitiba. (...) Foi um movimento de resgate cultural. Nesses movimentos isolados que existiam de musicalidade e dos artistas dessa Curitiba que resolveram, em um movimento, fazer uma integração – que é uma das coisas que pouco se vê dentro de Curitiba.92

Mesmo após o término das atividades, o MAPA continuou a ser lembrado, pois “nessa época, seus integrantes eram referência musical. Muito tempo depois, participando de outros grupos, quando se falava do MAPA diziam ‘Ah, o MAPA!’: aquilo ficou marcado, por vários anos. Hoje, já ninguém mais sabe. Naquela época falavam: ‘É o pessoal do MAPA que vem tocar aqui’: todo mundo sabia. Era bastante divulgado, até porque o show aconteceu junto com os festivais e não ficou só ali...”.93 Para Celso Renato Loch,

O MAPA foi uma ocasião muito feliz, porque a gente conseguiu reunir, debaixo do mesmo teto do Paiol, uma grande variedade de cabeças ótimas e de compositores de talento: de mentalidades como Paulo Leminski, Paulo Vítola, Marinho Gallera, João Gilberto Tatara, José Oliva, Alan Cannell, entre outros. O MAPA foi um momento importante da vida cultural da cidade. Com toda

90 ZAGONEL, 2006. 91 BUONO, ROCHA, 2006. 92 LEMOS, 2006. 93 ZAGONEL, 2006.

42 aquela energia e com o respaldo daquela ingenuidade, a gente achava: “Ah, vamos estourar, vamos acontecer”! De certa forma, muita coisa boa aconteceu, porque houve uma mudança; por esse lado foi muito importante para nós, como artistas, termos tido esse contato com a realidade e vivenciado este aprendizado. O MAPA fez grandes espetáculos no Paiol e, inclusive, tinha um público fiel que nos acompanhava em todos os momentos e que nos incentivava a prosseguir. Guardo a impressão de que não existia nenhuma competição mesquinha: era todo mundo querendo ajudar um ao outro e aprendendo com o outro. Não sei se foi só pelo fato de a gente ser jovem e ingênuo, mas isso nos marcou profundamente e era muito boa a energia que circulava nos shows do MAPA. (...) Foi, além disso, uma lição de convivência, de harmonia e de solidariedade. Quando tinha um show, quando acontecia um espetáculo do MAPA, era todo mundo, de carpinteiro a eletricista, pregando cenário, pendurando coisas; hoje percebemos mais claramente que, realmente, o MAPA foi um momento único.94

Paiol de múltiplos eventos

Diversificação. Desde o início essa foi a linha mestra da programação do Paiol. Desde a sua inauguração, o teatro procurou trazer ao público local uma programação bastante variada e que contemplasse desde shows musicais a peças de teatro, com a participação de artistas e grupos locais, bem como os de expressividade nacional. Já nos quatro primeiros anos de funcionamento, muitos espetáculos marcaram época no palco do Paiol. Apresentações de artistas locais como o show Funeral para um Rei Negro com o compositor Lápis e a cantora Evanira, a apresentação de Cidade sem portas de Paulo Vítola e o sucesso nacional de Arena conta Tiradentes, de e , que fez história pelos palcos brasileiros. Nessa fase inicial, o Paiol firmou-se como o grande espaço dos músicos e compositores locais. Celeiro de nomes hoje conhecidos e território onde os mais experientes encontravam o espaço acolhedor para seus lançamentos. Artistas sem os quais não se pode escrever sobre essa que foi uma das fases mais importantes do movimento artístico curitibano. Até a

94 LOCH, 2006.

43 inauguração do Paiol, não existia em Curitiba um espaço como o que foi então criado: local destinado não somente a apresentações, mas também capaz de envolver a classe artística, integrando-a num movimento maior de criação. O MAPA foi, em toda essa história, o maior exemplo. Tempos hoje permeados pelas inúmeras lembranças avivadas nos depoimentos de quem viveu aquela época, pisou o palco circular e vislumbrou uma platéia em arena ativa e participante que lá comparecia para ver nomes como João Gilberto Tatara, Regina Laffite e Gerson Fisbein, Marinho Gallera e Paulo César Botas, Paulo Vítola, Paulo Leminski, Rosi Greca, Helinho Brandão, Nhá Gabriela, Lápis, as Nymphas e os integrantes do MAPA; das bandas locais, Aquarius Band, Blindagem, Grupo OGUM e o grupo Rosa Branca de Curitiba, com o show “O Infinito em Roque”. O Paiol agradava ao público não apenas por sua forma de teatro de arena, que coloca a platéia bem perto dos artistas, mas também pela programação.

E a programação foi muito bem preparada: no começo trouxeram muitos artistas de renome, que a gente tinha vontade de ver de perto e nesse teatro a gente ia e ficava frente a frente com eles, porque era também um local pequeno. Mas por ser em formato de arena e ter um palco muito pequeno, traz uma proximidade muito grande para o artista e possibilitava a você estar conversando com ele, sabe? Isso é algo que marcou muito o teatro, pelo formato dele e por essa proximidade. Você sempre via o artista de longe e ali, naquele local, ele estava a sua frente e você conversava e trocava idéias com ele. Você ouvia música como se ele estivesse tocando pra você. Era muito gostoso isso e essa foi uma das grandes marcas do Teatro...95

A possibilidade de estar bem próximo de nomes consagrados no panorama artístico nacional, como lembrou Fábio Molteni, era até então inédita na cidade. Nos primeiros anos de existência, o Paiol recebeu vários músicos, compositores, humoristas e apresentadores de televisão, cujos trabalhos eram conhecidos em circuito nacional. Por seu palco passaram artistas como Sílvio Caldas, Araci de Almeida, , Vinícius de Moraes, Clara Nunes, Hermeto Paschoal, Francis Hime, Nara Leão, , , ,

95 MOLTENI, 2006.

44 Macalé, Lecy Brandão, , Toquinho, Carlinhos Vergeiro, Tetê Espíndola, Lô Borges, Zezé Motta, Lulu Santos, , João Bosco, Victor Assis Brasil, e Jorge Mautner que, além de realizar seu show, promoveu uma noite de autógrafos para o lançamento de seu livro. Dentre os grupos, estiveram Tamba Trio, MPB 4, Quarteto em Cy, Os Demônios da Garoa e o Quinteto Violado. E, como diversidade era uma palavra chave para a programação, os concertos de música erudita também não faltaram. No Paiol se apresentaram tanto os grupos de expressão local – como a Camerata Antiqua, que estava sob a regência do maestro Roberto de Regina –, como o espetáculo Duo Reim, de Israel, e a banda de música medieval Antigua. Perfeito para espetáculos mais intimistas, nos anos seguintes, o teatro abriria suas portas para nomes expressivos da música erudita. Seu palco recebeu o duo de flauta e piano, com Norton Morozowicz e Homero Magalhães, e os recitais dos conhecidos pianistas e João Carlos Martins. Outros eventos mobilizaram os curitibanos, como os musicais internacionais promovidos pelo Instituto Goethe, e apresentações como a da Associação Coral Canto Nobili e a do violonista Orlando Fraga. Festivais, como o de Inverno, também dedicavam espaço à música erudita. Excetuando-se o Teatro Guaíra, é provável que nenhum outro espaço da cidade tenha recebido tantas peças teatrais na primeira metade dos anos de 1970 quanto o Paiol. Peças dirigidas tanto para o público adulto como para o infanto-juvenil, que prestigiou desde autores locais, como Manoel Carlo Karam, e de renome nacional, como Pedro Bloch, até grupos experimentais, que inovaram o teatro brasileiro na década de 70, como o fluminenseAsdrúbal Trouxe o Trombone. O Paiol também incluiria em sua programação, na década seguinte, a Campanha de Teatro para o Povo, onde se apresentariam artistas locais, como os grupos Roberto Menghini e o Cidade Sorriso, além do I Festival de Arte nos Bairros de Curitiba, que fez diversas encenações, como a da peça Maria Minhoca, de . A funcionalidade do Paiol, apontada pelo arquiteto Abrão Assad, se comprovou mais uma vez com projeções cinematográficas. Diversos filmes foram ali projetados em mostras especiais, como o Festival de Cinema Italiano, 96 em colaboração com o Consulado Geral da

96 TABLÓIDE... Cinema. Disponível em:http://www.tabloidedigital.com.br/artigo8648.htm. Acesso em maio 2006.

45 Itália e da Cinemateca do MAM-GB, que trouxe clássicos do cinema italiano, como Ladrões de Bicicletas, de Vitorio De Sicca; ou serviram de análise de críticos especializados como Ronald Monteiro para discutir o filme La Terra Trema, de Luchino Visconti. 97 Até a criação da Cinemateca de Curitiba, em 1975, o Paiol supriu o papel que mais tarde seria assumido por aquela instituição, com outras mostras comemorativas, como o Ciclo Willian Wyller e os 10 anos de Desenhos Animados Iugoslavos, além de um evento especial, com 21 filmes, chamado de os Tesouros da Cinemateca Francesa, que, a exemplo do apoio oficial que prestigiou a mostra italiana, contou com a cooperação técnica da Embaixada da França e da Aliança Francesa de Curitiba. O Paiol também foi planejado para receber exposições no entorno do auditório. Diversas exposições foram montadas, atraindo um público diferenciado daquele que ia às peças, criando um novo espaço para as artes plásticas. Assim como ocorreram mostras internacionais de cinema, eventos divulgaram a arte mexicana na exposição Escola Mexicana Muralista, e as obras do escultor romeno Constantin Brancusi, através de fotografias.Artistas brasileiros, como o catarinense Odil Campos, o cartunista Joá, o escultor paulista Jaime Piloni, o fotógrafo paranaense Modesto Severo Wielewich e as artistas Juliane Fuganti, Bernadete Panek e Maria Teresa Abagge tiveram obras expostas no Paiol. O local também foi aberto para artistas não profissionais, como aconteceu na mostra Artistas de Fim de Semana. Palestras, cursos e eventos acadêmicos também aconteceram no Paiol, contando com a participação, inclusive, de professores de fora, como Francisco Araújo, da Universidade Nacional de Brasília, que fez palestra sobre História em Quadrinhos. A diversidade de temas se fez presente nos eventos, uma vez que o Paiol, por suas características como espaço, atraiu a atenção de profissionais de áreas diferentes como um encontro do Centro Brasileiro de Estrabismo e o Curso de Introdução à Música Popular, o Curso Elementar de História das Fases de Teatro, organizado pela Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro, e a Semana do Folclore Nordestino, promovida pelo Centro de Estudos Comunitários de Recife.

97 TABLÓIDE… Palco/som/imagem. Disponível em: Acesso em 2006; TABLÓIDE... La Terra Trema. Disponível em: Acesso em 2006; TABLÓIDE... Gente. Disponível em: Acesso em 2006.

46 Parcerias impossíveis

Palco curitibano para criativas e importantes atividades culturais, o Paiol, em 1979, mais uma vez foi estopim de um projeto inovador, ao se colocar como centro de discussões e debates numa época em que o Brasil se preparava para a abertura política da década seguinte. Surgiram assim as Parcerias Impossíveis, encontros quinzenais de personalidade de diferentes áreas e de opiniões contrárias. Compartilhando o mesmo banco, dialogavam sobre temas diversos da atualidade, às vezes contundentes, que remetiam ao momento vivido no país. A primeira parceria ocorreu em 9 de julho de 1979 entre o jornalista João Saldanha e o músico Paulinho Nogueira.98 Logo, elas caíram no gosto dos freqüentadores, e o Paiol se transformou numa arena sem censura, onde a platéia podia se manifestar livremente em debates com os convidados. Percebendo nas discussões a importância do testemunho do pensamento de uma época, o jornalista Aramis Millarch teve a preocupação de gravá-las. 99 O projeto durou até 1982 e, em três anos de existência, muitos foram os encontros que ficaram na memória, principalmente pelo inusitado dos temas e das parcerias formadas. Na época, Jaime Lerner ocupava a Prefeitura e era comum encontrá-lo nos eventos promovidos, tanto que muitas foram as parcerias que ficaram em suas recordações:

Nós tínhamos todas as segundas-feiras um debate – eram as “Parcerias Impossíveis” (...). Eles se sentavam em um banco ali na frente e, enquanto as pessoas perguntavam, havia uma espécie de entrevista, nos intervalos, ou o músico se apresentava, ou a cantora. Houve uma parceria entre o Ziraldo e o Sérgio Ricardo quando o Ziraldo entrou cantando e o Sérgio Ricardo, desenhando. A parceria do com o Jorge Mautner foi fantástica! Do Lula com um outro sindicalista foi uma grande noite. E, assim, o Paiol significou uma grande coisa para Curitiba e até hoje nós somos saudosos das “Parcerias Impossíveis”; tão saudosos da chance de poder ver o Caetano ali perto - e que hoje os shows são para 30, 40 mil pessoas – a gente não tem a oportunidade de ver ali perto. Eu acho que era a grande chance de ver aqueles nomes que estavam surgindo na música bem de perto.100

98 PAIOL comemora 9 anos com show e homenagem. Diário do Paraná, 24 dez. 1980, p. 4, 2º Caderno. 99 BOLETIM INFORMATIVO DA CASA...; GUIMARÃES, M. O fim de um símbolo cultural?Gazeta do Povo, Curitiba, 26 jul. 1997, Caderno G.; MILLARCH, Lembranças. 100 LERNER, 2006.

47 Show realizado no Teatro do Paiol reunindo o Quarteto em CY, Vinícius de Moraes e Toquinho. Década de 1970.

48 Compositor paranaense Lápis ensaiando “Funeral para um Rei Negro”. À esquerda, Evanira dos Santos. 1975.

49 Show “Diário de bordo”, com Paulo Vítola e Marinho Gallera. Dezembro de 1976.

50 Apresentação de . Junho de 1977.

51 Reabertura do Teatro do Paiol com o show de Zezé Motta, em 17 de maio de 1978.

52 Show de Djavan, em 1979.

53 Show de música popular com Joyce. 18 de maio de 1980.

54 Apresentação de Cláudio Nutti e Nana Caymi, em 16 de novembro de 1981.

55 Apresentação da Camerata Antiqua de Curitiba. 1982.

56 Camerata Antiqua de Curitiba. 1982.

57 Exibição da Banda de Pífanos de Caruaru, em março de 1982.

58 Show em homenagem a Vitor Assis Brasil realizado em 21 de junho de 1985.

59 Show com Jards Macalé. 2 de agosto de 1985.

60 Apresentação dos artistas Marinho Galera e Stelinha Egg. 20 de setembro de 1985.

61 Show de Adriana Calcanhoto. 1990.

62 Show com . 21 de setembro de 1991.

63 Alaíde Costa apresentando-se no Teatro do Paiol, em 6 de outubro de 1991.

64 Show de Leni Andrade. 1991.

65 Carlinhos Vergueiro apresentando-se no Paiol em 1992.

66 Olívia Byngton em 1992.

67 Show do grupo Nouvelle Cousine em 1992.

68 Show de Rosa Maria. 1992.

69 Show de Renato Borghetti. 1993.

70 Cama de Gato em show no Paiol. 1993.

71 Show da cantora Célia em 1993.

72 Elza Soares em show no Paiol. 1993.

73 Show de Jane Duboc em 1993.

74 Show do cantor gaúcho Kledir em 1993.

75 Show de Zé Ketti em 1993.

76 Show de Zezé Motta em 1993.

77 Show da cantora Rosa Maria, em 4 de setembro de 1993.

78 Apresentação de Ana Lúcia em 1994.

79 Show de Fátima Guedes. 1994.

80 Show de Leni Andrade. 1994.

81 O ator e compositor Mário Lago em show no Paiol em 1994.

82 Roberto Sion em show no Paiol. 1994.

83 Tetê Espíndola em show no Paiol em 1994.

84 Show de Zizi Possi em 1994.

85 Show de Romero Lubambo em 1994.

86 Moreira da Silva em 1994.

87 Show de Baden Powel em 1995.

88 Jorge Mautner apresentando-se no Paiol em 1995.

89 Show do grupo Os Cariocas em 1995.

90 Apresentação de Pery Ribeiro. 1995.

91 Show de Wanda Sá. 1995.

92 Show das Cantoras do Rádio em 1996.

93 Show da cantora Márcia. 1996.

94 Show de Cida Moreira em 2002.

95 Primeira apresentação do Projeto Parceria Impossível, com o músico Paulinho Nogueira e o jornalista João Saldanha. 9 de julho de 1979.

96 Belarmino e Gabriela, capitão Furtado e João Luiz Ferreti. 6 de agosto de 1979.

97 Parceria Impossível com o então sindicalista Luís Inácio Lula da Silva e Maurício Tapajós. 3 de setembro de 1979.

98 O cartunista e o metalúrgico Bigode apresentaram-se no projeto Parceria Impossível, em 17 de setembro de 1979.

99 Cesar C. Filho e Sebastião Nery. 8 de outubro de 1979.

100 Newton Freire e Joãozinho Trinta, em 17 de março de 1980.

101 Elomar e Fausto Wolf. 28 de abril de 1980.

102 e , em 9 de junho de 1980.

103 e Lauro de Oliveira Lima, em 14 de julho de 1980.

104 Leci Brandão e . 4 de agosto de 1980.

105 e Jards Macalé, em 17 de agosto de 1980.

106 Elke Maravilha e Filomena Gebran. 11 de setembro de 1980.

107 Toquinho e Armando Marques, em 22 de setembro de 1980.

108 Teatrólogo Zé Celso Martinez e Lúcio Alves.

109 O cacique Juruna e Zelito Vianna. 3 de novembro de 1980.

110 Clodovil e Zezé Motta. Dezembro de 1980.

111 Hector Babenco e Norton Morozowicz. Dezembro de 1980.

112 Roberto de Regina e Ângela Rô-Rô. 4 de maio de 1981.

113 Carmen Junqueira e , em 18 de junho de 1981.

114 Lucinha Lins e Carlos Novaes, em 27 de outubro de 1981.

115 Villas-Bôas Corrêa e Sérgio Cabral. 30 de novembro de 1981.

116 João do Vale e Roberto D’Avila. 1981.

117 Francisco Paulo Caruso e Ignacio Loyola Brandão, em 8 de março de 1982.

118 e Edilson Martins. 16 de agosto de 1982.

119 Cremilda Medina e Alaíde Costa. 13 de dezembro de 1982.

120 Peça teatral “Apareceu a margarida”, com Marília Pera, apresentada em 27 de maio de 1978.

121 Ensaio de “Curitiba velha de guerra”, no bar do Teatro do Paiol. 1978.

122 Peça teatral com Herson Capri e Fátima Ortiz. Década de 1980.

123 “O burguês ridículo”, com Marco Nanini. Peça apresentada no Teatro do Paiol, em março de 1996, que integrou o Festival de Teatro de Curitiba.

124 “O burguês ridículo”.

125 Show de Rubens Correa em 1996.

126 Novos tempos

Em meados da década de 1980, o Paiol passou a sentir os reflexos das mudanças que aconteciam na cidade. Curitiba ocupava áreas até então consideradas distantes do centro e, simultaneamente, aumentava sua população. Tal situação passou a exigir, da administração municipal, novos projetos e formas de atuação, inclusive na área cultural. Assim, a programação cultural da cidade, desenvolvida não somente pelos órgãos públicos, precisou atender a uma demanda cada vez maior e mais diversificada; e novos espaços surgiram. Por outro lado, artistas que já haviam se apresentado no Paiol, para reduzido número de pessoas, posteriormente, por exigências comerciais e de público, passaram a ser solicitados para espetáculos em grandes espaços. Circunscrito por sua arquitetura, o Paiol se manteve como local de público limitado, voltado para a música brasileira. Nessa época, em que os grandes nomes do cenário nacional levavam multidões às suas apresentações, o Paiol se valeu do talento dos músicos locais e de artistas nacionais que prezavam shows mais intimistas. Por essa razão, muitos dos antigos freqüentadores, aos poucos, voltaram sua atenção para outros locais. Além disso, o MAPA deixara de congregar e revelar artistas curitibanos, perdendo- se a ebulição que dele resultara. O Teatro não era mais o ponto de encontro e de troca de experiências entre profissionais da área artística. O fim das Parcerias Impossíveis fez com que o Paiol deixasse também de ser o espaço privilegiado de discussão e de novas idéias; afinal, o país já não vivia sob ditadura e os tempos eram outros. Apesar das adversidades, na década de 1990 houve uma reação e uma retomada com a programação de importantes apresentações. Luci Daros, que acompanhou de perto essa nova fase do Paiol, explica: “A década de 1990 foi a retomada, e voltamos com grandes shows, com músicos também daqui. Nós tínhamos grandes projetos: Música Popular Brasileira, Jazz, Chorinho, e foi uma época em que as pessoas compravam o ingresso e depois perguntavam o que tinha, porque a programação era tão boa que as pessoas iam”. 101

101 Responsável pela coordenação de produção e agendamento da Fundação Cultural, bem como da programação do Teatro do Paiol.

127 Fiel à sua característica de teatro de arena, o Paiol continuou a receber apresentações direcionadas a pequenas platéias, preservando-se a informalidade que ainda hoje faz desse um Teatro especial. No entanto, outras dificuldades somaram-se às primeiras, como as escassas verbas que não permitiam iniciativas além da manutenção emergencial do espaço. Quando se percebeu, o Paiol do início do século XXI continuava aberto à comunidade, mas perdera sua essência. Impunha-se, de modo premente, a retomada com a recuperação completa da centenária edificação e do espírito que a transformara em território de cultura. É Luci Daros quem sintetiza esse reinício do Paiol:

E agora nós tivemos com o início da gestão do prefeito Beto Richa e com a do Paulino Viapiana na Fundação toda uma preocupação na recuperação desse teatro. Eu acho que a recuperação não é só física, mas também com relação à programação. Tem todo um layout novo e a manutenção do Teatro, com o layout interno, que foi modificado também, e a preocupação com a qualidade da programação. Hoje, a gente retoma isso e existe uma curadoria para discutir a programação: a curadora de música Janete Andrade, o Paulo Vítola, que é convidado também, e eu. Todos os projetos e as propostas passam por nós e a gente comenta, discute e entra mais na característica do teatro, em termos de Música Popular Brasileira, que é a definição que se quer dar, a “cara”, digamos, assim, e recuperar essa identidade. A identidade dele é a Música Popular Brasileira de melhor qualidade, não importa que seja artista local ou de fora, mas essa é a preocupação.102

Hoje, o Paiol se apresenta como local da música popular brasileira, se propõe a reconquistar antigos freqüentadores e a formar novas platéias. Na escolha de atrações e na continuidade proposta para as atividades, executa-se uma estratégia que pretende fazer daquele teatro um espaço cotidiano. Nesse sentido, tem importância, inicialmente, a vinda de artistas de projeção nacional, como lembra Luci Daros: “shows nacionais são importantes para isso: se nós conseguirmos trazer o público para esses eventos, logicamente ele estará prestando a atenção na programação. Isso está acontecendo! Ele vem para um determinado show e vê que, durante a semana, estão acontecendo coisas tão boas quanto aquilo que ele está vendo”.103

102 DAROS, L. L. Daros: depoimento [17 maio 2006]. Entrevistadora: Deborah Agulham Carvalho. Curitiba, 2006. 103 Id.

128 Assim, o Paiol retoma sua importância no panorama cultural da cidade. Ao ser reinaugurado em 7 de março de 2006, de certa forma, renovaram-se os propósitos com que foi criado em 1971. Momento único e especial, a reinauguração evocou delicadas recordações, mas, sobretudo, apontou para outras trilhas a serem seguidas, para a constante retomada e discussão dos temas essenciais à sociedade e indicou perspectivas futuras. A festa de 2006 procurou trazer o mesmo clima da ocorrida em 1971. Nas palavras de Toquinho, ela foi importante porque lhe trouxe lembranças de uma memorável noite ocorrida há 35 anos:

Em 1971, o país transpirava uma camuflada ebulição política. Vinícius e eu, junto com Marília Medalha e o Trio Mocotó, fazíamos o show Encontro, numa seqüência de apresentações que marcavam o primeiro Circuito Universitário, passando por capitais e cidades do interior dos estados. E foi com esse show que, em dezembro, inauguramos o Teatro do Paiol, em Curitiba, a convite do então prefeito, Jayme Lerner, que iniciava seu plano transformador naquela cidade, e do Secretário de Cultura, Aramis Millarch.

Hoje, o Teatro do Paiol está como merece ser: vivo e musical.

129 Teatro do Paiol em 2008. Foto: Fernando Augusto.

130 Show de reinauguração do Teatro do Paiol, com Toquinho, em 7 de março de 2006. Foto: Lucília Guimarães.

131 Show de reinauguração do Teatro do Paiol. Foto: Lucília Guimarães.

132 Show com Joyce em 10 de março de 2006. Foto: Alice Rodrigues

133 Orquestra a Base de Cordas apresentando-se no dia 23 de abril de 2006. Foto: Luiz Cequinel.

134 Apresentação da Orquestra a Base de Sopro no dia 28 de maio de 2006. Foto: Luiz Cequinel.

135 Cida Moreira e José Luiz Mazziotti em junho de 2006. Foto: Lucília Guimarães

136 Paiol Literário com o escritor Ignácio de Loyola Brandão. 21 de junho de 2006. Foto: Lucília Guimarães.

137 Show de Mônica Salmaso e Paulo Belinatti. 22 de julho de 2006. Foto: Alice Rodrigues.

138 Grupo Wandula apresentando-se em 26 de agosto de 2006.

139 Hora da Prosa Especial - Conversas sobre Patrimônio Cultural, com o arquiteto Cyro Correa Lyra. 25 de outubro de 2006. Foto: Luiz Cequinel.

140 Show com as irmãs Galvão no projeto Viola Quebrada. 15 de novembro de 2006. Foto: Alice Rodrigues.

141 Show com a cantora Montserrat em 08 de março de 2007. Foto: Lucília Guimarães.

142 Hamilton de Holanda e João Bosco em 13 de abril de 2007. Foto: Lucília Guimarães.

143 Apresentação do Quinteto Violado e Carlos Malta. 21 de abril de 2007. Foto: Alice Rodrigues.

144 Show de Flávio Venturini. 13 de junho de 2007. Foto: Lucília Guimarães.

145 Apresentação do Vocal Brasileirão e Ana Cascardo. 7 de julho de 2007. Foto: Lucília Guimarães.

146 Orquestra À Base de Cordas e Ná Ozzetti. 18 de agosto de 2007. Foto: Alice Rodrigues.

147 Fole Harmônico apresentando-se em 18 de outubro de 2007. Foto: Luiz Cequinel.

148 1ª Edição do Curitiba Literária: encenação da peça “A Descoberta das Américas” em 7 novembro de 2007. Foto: Lucília Guimarães. 149 Show com Rosa Flô no dia 13 de novembro de 2007. Foto: Alice Rodrigues.

150 Coro Camerata no espetáculo Cores do Brasil em 23 de novembro de 2007. Foto: Alice Rodrigues.

151 Hora da Prosa Especial - Conversas sobre Patrimônio Cultural, com o arquiteto Hugo Segawa. 28 de novembro de 2007. Foto: Marcos Campos

152 Show de Paulo Vítola, acompanhado de Marinho Gallera, João Egashira, Matoso e Denis Mariano em 26 de abril de 2008. Na ocasião, foi lançado o livro Chucrute e Abacaxi com Vinavuste, de Paulo Vítola. Foto: Lucília Guimarães.

153 PROGRAMAÇÃO (1972-2007)

Com a intenção de recuperar o máximo possível de informações sobre a programação do Paiol, foram consultados relatórios da FCC, jornais, revistas e informativos. No entanto, eventuais lacunas podem ter ocorrido. Informações complementares podem ser endereçadas à Instituição.

1971 27 dez. - Inauguração do Teatro do Paiol 28 a 30 dez. - Show “Encontro”, com Vinicius de Morais, Toquinho e Marília Medalha

1972 Mar. - Encenação da peça “Cidade sem Portas” Mar. - Encenação da peça “Arena Conta Tiradentes” 13 a 15 jul. - Show com Dick Farney 16 jul. - Show “Adeus Batucada” com Célia 24 a 26 jul. - Ciclo William Wyller: projeção dos filmes “Infâmia” (1961), “Fogo de Outono” (1936) e “Morro dos Ventos Uivantes” (1939) 27 jul. - Entrega de troféu aos campeões do carnaval de 1972 29 jul. - Espetáculo com Ronie Cócegas, Aquarius Band e Trio Fluminense Ago. - Show com Tamba Trio 12 e 13 de ago. - Show com Traditional Jazz Band 25 a 31 ago. - Encenação da peça “Assunta do 21” 27 e 28 ago. - Show com João Gilberto Tatára e Jonas 07 a 12 out. - Espetáculo de música popular “Chicletes com Banana” com Jackson do Pandeiro, João do Vale, Carmen Costa e o conjunto Borborema 13 e 14 out. - Show com Zimbo Trio 13 e 14 out. - Exibição do filme “Joana” (1969) de Michael Sarne 19 a 22 out. - Samba com Miltinho e banda Dez. - Show com Sílvio Caldas Dez. - Show com MPB-4 13 a 17 dez. - Encenação da peça “Tango” 154 19 a 22 dez. - “Raul Gil Show” promovido por Sílvio Santos 23 dez. - Concerto de Natal 28 a 30 dez. - Show com Sílvio Caldas

1973 Jan. - Exibição do filme “Cronica di un amore” (1950) de MichelangeloAntonioni Jan. - Espetáculo de curta temporada com Marinho Gallera e Paulo César Botas 17 jan. - Exibição do filme “Humberto D” (1951) de Vitorio De Sicca 25 jan. - Exibição do filme “Um Dia na Vida” (1946) de Alessandro Blasetti 26 jan. - Exibição do filme “Outros Tempos” (1951) de Alessandro Blasetti 28 jan. - Exibição do filme “As Amigas” (1955) de Michelangelo Antonioni 30 jan. - Palestra sobre HQ com o Prof. Francisco Araújo Fev. - 5ª Jornada do Centro Brasileiro de Estrabismo, coordenada pelo oftalmologista Maurício Brick Fev. - Atividades referentes à Semana do Japão 01 e 02 fev. - Show com Araci de Almeida 01 e 04 fev. - Mostra 10 anos de Desenhos Animados Iugoslavos 04 fev. - Show de música popular com o grupo Os Clássicos do Samba Santista 06 a 11 fev. - Encenação da peça experimental “Cuatro Balazos” de Alberto Centurião 15 fev. - Exibição de diversos filmes sobre Nicolau Copérnico em comemoração aos 500 anos de seu nascimento 16 fev. - Exibição do filme “II Deserto Rosso” (1964) de Michelangelo Antonioni 18 e 19 fev. - Exibição do filme italiano “La Terra Trema” (1948) de Visconti 20 fev. - Exibição do filme “Ladrões de Bicicletas” (1948) e “Milagre em Milão” (1951) de De Sicca 20 fev. - Programa com música de Koto, danças típicas e desfile de Kimonos, sob a coordenação da professora Kinryu 22 a 25 fev. - Show com Benil Santos e MPB-4 23 e 24 fev. - Curta temporada do MPB-4, com músicas de 26 fev. - Exibição do musical “Sinfonia Carioca” (1955) de Watson Macedo 29 fev. - Estréia nacional do espetáculo musical “Se Você Jurar” de Mar. - Show com Lydio Roberto (violonista) e Gil e Mara (as Nymphas) Mar. - Exibição de comédias norte-americanas produzidas entre 1916 e 1928 155 Mar. - Espetáculo “Circuito Mágico” de Rogério Bonilha Mar. - Exposição do cartunista Joá Mar. - Individual das obras do baiano Zu Campos e curso “Entalhe” 02 mar. - Exibição do filme “Roma, Cidade Aberta” (1945) de Roberto Rosselini 06 e 07 mar. - Exibição do filme “When Comedy was King” (1960) de Robert Youngson 11 mar. - Exibição do filme “O Bandido Giuliano” (1962) de Francesco Rosi 17 a 19 mar. - Show “...E no Entanto é Preciso Cantar” com Carlos Lyra 18 mar. a 09 abr. - Mostra Tesouros da Cinemateca Francesa 21 mar. - Festa em homenagem aos calouros do curso de Direito, organizada pelo Centro Acadêmico Hugo Simas 22 mar. - Mostra Tesouros da Cinemateca Francesa: exibição do filme “Lírio Partido” (1919) de D. W. Griffith 22 mar. - Exibição do filme “Aurora” (1927) de Friedrich Wilhelm Murnau 23 mar. - Exibição do filme “Greed” (1924) de Erich Oswald von Stroheim 24 mar. - Exibição do filme “As Docas de Nova Iorque” (1928) de Josef von Stemberg 25 mar. - Mostra Tesouros da Cinemateca Francesa: exibição do filme “A Quarta Aliança da Dama Margarida” (1920) e “Variete” (1925) de Ewald Andreas Dumont 25 mar. - Exibição do filme “Variete” (1925) de Ewald Andreas Dupont 25 mar. - Exibição do filme “Vampyr” (1932) de Friedrich Wilhelm Murnau 27 mar. - Exibição do filme “Der Student Von Prag” (1913) de Stellan Rye 28 mar. - Exibição do filme “Der Letzte Mann” (1924) de Friedrich Wilhelm Murnau 29 mar. - Estréia da nova temporada de “Cidade Sem Portas” 30 mar - Exibição do filme “Tartuffe” (1926) de Friedrich Wilhelm Murnau 31 mar. - Exibição do filme “Une Partie de Campagne” (1936) de Jean Renoir Abr. - Mostra Artistas de Fim de Semana Abr. - Encenação da peça infanto-juvenil “As Aventuras do Príncipe Zambar” de Ubiratan Lustosa 07 e 08 abr. - Exibição dos filmes “Amores de Estudante” (1927) de James W. Horn e Buster Keaton, “Marinheiro por Descuido” (1924) de Buster Keaton e “Box por Amor” (1926) de Buster Keaton 08 abr. - Encenação da peça “Cidade sem Portas”

156 09 abr. - Exibição do filme “A Turba” (1928) de King Vidor 23 abr. 1973 - Show “Poeta, Moça & Violão” com Vinícius de Moraes e Clara Nunes 30 abr. - Exibição do filmes de John Ford 18 a 20 maio - Show com Hermeto Pascoal Jun. - Show com Nara Leão e Fagner 04 a 14 jun. - Encenação da peça “Em Busca da Terra Prometida” de Luís Pires Jul. - I Curso Sobre Jazz Jul. - Show com Paulinho da Viola Set. - Show com Nara Leão, Wagner Tiso, Novelli, Chico Batera e Out. - Conferência com Aloysio de Oliveira 12 a 21 nov. - Curso de Introdução a Música Popular Brasileira 11 dez. - Show com Paulinho Nogueira 27 a 30 dez. - Show com MPB-4

1974 Jan. - Festival Almeida Prado 02 a 05 fev. - VIII Jornada Nacional de Cine Clubes 7 a 10 fev. 1974 - Espetáculo “Sarau” com Benil Santos, Paulinho da Viola, Elton Medeiros e o grupo Época de Ouro 15 fev. - Demonstração de jogo de damas, com Lelio Marcos Sarcedo Mar. - Exposição de fotografias de Brancusi 22 mar. - Mostra Viagem ao Redor do Homem com óleos de Anilde Pedrosa 23 mar. - Espetáculo “Duo Reim” de Israel Maio - Apresentação do monólogo “Jogo Limpo” de Maria Cecília Maio - Apresentação da banda de música medieval Antigua 01 maio - Show com Raul Seixas 05 a 12 maio - Curso Elementar de História das Fases de Teatro, Universidade Gama Filho (RJ) 25 maio - Encenação da peça “Essa Noite Choveu Prata” de Pedro Bloch 31 maio-02 jun. - Show com Gal Costa Jun. - Encenação da peça “O Elevador” de César Vieira, pelo grupo Ribalta Jun. - Encenação da peça experimental “Hombres y Mujeres” de Manoel Carlos Karam 157 Jun. - Exibição do filme “As Aventuras do Príncipe Achmed” (1926), de Lotte Reiniger 20 jun. - Inauguração da individual do catarinense Odil Campos 24 jun. - Apresentação da Camerata Antiqua, sob regência de Roberto de Regina 27 jun. - Exibição de filmes experimentais da USIS e do documentário “Directed By John Ford” (1971) de Peter Bogdanovitch 28 jun. - Show “A História do Tango: de Gardel a Piazolla” com o uruguaio Edgardo, em homenagem a Carlos Gardel Jul. - Encenação da peça “A flor da pele” 14 jul. - Espetáculo com os irmãos Queirolo em comemoração ao seu 57º aniversário 11 ago. - Apresentação da banda Zabumba, de Caruaru Set. - Show com o Grupo OGUM Set. - Espetáculo “Do Chorinho ao Samba” escrito e apresentando por Ricardo Cravo Albin 12 set. - Encenação da peça “Um Deus Dormiu Lá Em Casa” 22 e 23 set. - Show “Do Chorinho ao Samba” com e Paulo Tapajós 26 a 30 set. - Encenação da peça “Apareceu a Margarida” com Betty Erthal Out. - Show “A Feira” com Quinteto Violado 11 e 13 out. - Show com Nov. - Exibição dos curta-metragens “Ver Ouvir” (1966) de Antonio Carlos da Fontoura e “Memórias de Helena” (1969) de David Neves Nov. - Show com Regina Lafitte e Gerson Fisbein 07, 10 e 11 nov. - Espetáculo com Sérgio Ricardo 12 nov. - Show com Vitor Bass 16 nov. - Show com Tamba Trio 18 nov. - Exposição da Escola Mexicana Muralista Nov. - Show com o Grupo Raízes Nov. - Show “O Infinito em Roque” com o conjunto Rosa Branca de Curitiba 25 nov. - Camerata Antiqua de Curitiba, sob a regência de Roberto de Regina Dez. - Show com Leci Brandão e Cartola Dez. - Semana do Folclore Nordestino promovido pelo Centro de Estudos Comunitários de Recife 04 dez. - Encenação da peça “Inspetor Geral” de Gogol, com o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone

158 07 a 10 dez. - Show com Toquinho, Quarteto em Cy e Fafá de Belém 26 dez. - Show com o grupo Movimento Parado 29 e 30 dez. - Show com o grupo Ribeirão Preto

1975 02 a 05 fev. - Show com o grupo instrumental-vocal A Barca do Sol Mar. - Espetáculo com Plínio Marcos 13 mar. - Espetáculo “Funeral Para Um Rei Negro” com Lápis e Evanira 21 mar. - Show com Paulinho Nogueira Mar.-Abr. - Espetáculo “Música Nova/Coração de Árvore” dirigido por Robinson Borba Abr. - Show com Os Demônios da Garoa 15, 25 a 27 abr. - Encenação da peça infantil “Bombom no Mundo do Teatro” com o grupo Ribalta 08 abr. - Estréia da peça “Doce Primavera” de Manoel Carlos Karam 27 abr. - Show com Raimundinho Monte Santo 04 maio - Encenação da peça “Quarto de Empregada” de Roberto Freire 05 maio - Encontro de Músicos e Letristas 09 maio - Encenação da peça infantil “História do Pirata Barbudo” com o grupo Mambembe 19 a 25 maio - II Mostra de Compositores Paranaenses: show com MAPA 24 e 25 maio - Encenação da peça infantil “Fadinha Sapeca” 01 jun. 1975 - II Mostra de Compositores Paranaenses: show com MAPA 29 ago. - Show “Folguedo” com Quinteto Violado Out. - Espetáculo “As Velhas” dirigido por Antonio Câmara 06 a 10 out. - Show com MAPA 07 a 10 out. - Espetáculo com o Grupo de Teatro do Paiol 08 a 12 out. - Encenação da peça “Afronta ao Público” de Peter Handke 12 out. - Encenação da peça infantil “Menino Não Entra Menina Não Entra” de Ronaldo Siambroni 15 e 16 out. - Musical com o grupo Figura 17 a 19 out. - Show com Quarteto em Cy 20 a 26 out. - Curso sobre MPB com Ricardo Cravo Alvim 159 07 a 09 nov. - Show com Jorge Mautner e noite de autógrafos de seu livro 14 a 16 nov. - Show com Fafá de Belém 22 nov. - 3ª Edição da Mostra de Música Paranaense 29 nov. - Encenação da peça “Nega de Maloca” de Cícero Camargo de Oliveira

1976 12 a 14 mar. - Show com Tito Madi 17 a 28 mar. - Encenação da peça de Antonio Bivar 08 maio - Show com Lúcio Alves 21 maio - Espetáculo “Ponto de Partida” de Sérgio Ricardo 04 a 06 jun. - Show “Para Sempre” com Eliana Pittman e seu quarteto musical Jul. - I Festival de Arte nos Bairros de Curitiba: encenação da peça “Maria Minhoca” de Maria Clara Machado 18 e 19 jul. - Show com a banda Blindagem 2 a 15 ago. - Encenação da peça “Céu da Boca” de Manoel Carlos Karam 16 a 22 ago. - Show com MAPA 24 a 29 ago. - Show “Tamba Tajá” com Fafá de Belém 30 ago. a 02 set. - “International House” Set. - Espetáculo “Cão com Gato” dirigida por Adinoel Quadros, com o grupo Luzes Teatro Laboratório Set. - Espetáculo “Intercena” com os grupos Baiafro e Sangue & Raça 04 e 05 set. - Show com Paulinho Nogueira 07 a 09 set. - Musicais internacionais a cargo do Instituto Göethe 04 set. - Show com Paulinho Nogueira 10 a 12 set. - Show com Paulinho da Viola 21 e 23 set. - Show com Quinteto Armonial 24 a 26 set. - Show com Pedrinho Mattar 29 set. a 03 out. - Show com Marinho Gallera e Paulo Vítola 03 a 07 nov. - Show com Júnior 08 a 14 nov. - Espetáculo “Jussara na Tarde Professora de Deus” de José Oliva 160 17 a 19 nov. - “Noite de ” promovida pelo Museu da Imagem e do Som 16 a 28 nov. - Balé com o grupo Volante

1977 Jan. - Apresentação da Associação Coral Canto Nobili 13 fev. - Encenação da peça infantil “O Rei Solimões e a Rainha de Jabá” de José Argemiro 02 a 27 mar. - Espetáculo “Orquestra de Senhoritas” de Jean Anovilh e direção de Roberto Menghini 30 e 31 mar. - Show com MAPA 31 mar. a 03 abr. - Show com e grupo Vissungo Abr. - Encenação da peça infantil “O Rei Solimões e a Rainha de Jabá” de José Argemiro 13 a 15 maio - Show com Carlinhos Lyra 19 maio - Estréia da segunda temporada da peça “Diário de Bordo” de Paulo Vítola 27 maio - Show com César Costa Filho Jun. - Show com Burnier & Cartier 04 e 05 jun. - Show com Luiz Gonzaga Júnior 05 jun. - Encenação da peça musical infanto-juvenil “Menino Não Entra Menina Não Entra” de Ronaldo Ciambroni 25 e 26 jun. - Show com 31 Jun. - Show com Antônio Adolfo 21 jul. - Abertura da exposição do escultor Jaime Piloni Ago. - Show com Lúcio Alves 12 ago. - Encenação da peça “Diário de um Louco” de Nicolai Gogol 2 a 4 set. - Show com Doris Monteiro 6 a 11 set. - Encenação da peça “A Noite do Antílope Dourado” de Fernando Mello 17 e 18 set. - Show com Tradicional Jazz Band 25 set. - Encenação da peça “A Barricada” de Hugo Zorzetti 04 a 6 nov. - Palestra com o estudioso do jazz Eduardo Vidossich 02 dez. - Abertura da Mostra de Cartunistas promovida pelo Grupo Margem 15 e 16 dez. - Espetáculo de Natal “Actus Solemnis” com Carmen Costa e direção de Oraci Gemba 161 21 dez. - Encenação da peça “Auto de Nascimento da Criança” de Roberto Martins, para o projeto Teatro para o Povo 30 dez. - “Noite do Choro” com Claudionor Cruz e os grupos Samba e Seresta e Regional do Janguito

1978 28 maio - Encenação da peça “Apareceu a Margarida” dirigida por Adherbal Freire Filho Ago. 1978 - Encenação da peça “Dois Pontos” 19 ago. - Encenação da peça “A Infidelidade ao Alcance de Todos” de Lauro César Muniz Set. - Espetáculo com Jards Macalé 22 set. - Encenação da peça “Muro de Arrimo” de Carlos Queiroz Telles 27 out. a 08 nov. - Encenação da peça “Urubu” de Manoel Carlos Karam Dez. - Projeto Teatro para o Povo 27 e 28 dez - Recital com Artur Moreira Lima

1979 27 jan. - Reinício das atividades no Teatro do Paiol com o show “É Preciso Brilhar” 22 abr. - Espetáculo “Momentos da MPB” 26 abr. - Concerto Medici String Quartet 18 maio - Show “Faces” com Sidney Miller, Alaíde Costa e Antonio Adolfo 25 maio - Show com Jorge Mautner Maio-Jun. - Show “Terra de Santa Cruz” com Cláudio Jorge e Sivuca 04 jun. - Festival de Inverno: recital de piano e violino com Marie Borusenko e Moysés Azulay de Castro 15 jun. - Encenação da peça “O Globo da Morte” com texto, direção e interpretação de Cacilda Lanuza 24 jun. - Show “Coração Musical” com Reinaldo Godinho 29 jun. a 01 jul. - Espetáculo com Zezé Motta 09 jul. - Início do projeto “Parcerias Impossíveis” com João Saldanha e Paulinho Nogueira 12 a 15 jul. - Encenação da peça “A Noite dos Assassinos” com o grupo Mambembe 16 ago. - Encenação da peça “A Rainha do Rádio” de Saffioti Filho 162 23 nov. - Encenação da peça “Baile do Pau-Brasil” de Manoel Carlos Karam 01, 02, 04, 06, 07, 08, 09 dez. - Encenação da peça “Baile do Pau Brasil” de Manoel Carlos Karam 10, 12 a15 dez. - Projeto Teatro para o Povo: encenação da peça “O Homem do Princípio ao Fim” com o grupo de teatro Roberto Menghini 27 dez. - Jam-session com Victor Assis Brasil

1980 22 fev. - Encenação da peça “O Marido Número 5” com o grupo Cidade Sorriso Mar. - Reabertura das atividades com show de artistas paranaenses Mar. - Show com o grupo paranaense Flor da Terra Mar. - Show com Sérgio Ricardo Mar. - Espetáculo musical “Tô Voltando” com Maurício Tapajós Mar. - Show com o grupo Viva a Voz Mar. - Exposição de fotografias do paranaense Modesto Severo Wielewicki Abr. - “Parceria Impossível” com Wladimir Carvalho 10 abr. - Show com Ângela Ro Ro 11 a 13 abr. - Show com Leci Brandão 15 abr. - Duo de flauta e piano com Norton Morozowicz e Homero Magalhães 15 a 27 abr. - Espetáculo infantil “O Menino que Brincava com a Lua e as Estrelas” com o grupo Mambembe 28 abr. - “Parceria Impossível” com Elomar Figueira de Mello e Fausto Wolff 30 abr. - Recital com Elomar Figueira de Mello 31 abr. - Espetáculo musical com os irmãos Dercio e Dorothi Marques Maio - Espetáculo infantil “O Circo Rataplan” com o grupo Molière 16 a 18 maio - Show com Joyce 17 e 18 maio - Show com 23 a 27 maio - Espetáculo de música nordestina com a Banda de Pau Brasil e Corda 26 maio - “Parceria Impossível” com Hermínio Bello de Carvalho e Jun. - Espetáculo com o grupo Olho da Rua e Nélson Coelho de Castro Jun. - Espetáculo com o grupo Viento del Sur 163 02 jun. - Concerto com Adelaide Moritz e Luiz Henrique Senise 09 jun. - “Parceria Impossível” com Darci Ribeiro e Odete Lara 10 jun. - Festival de Outono: show com o violonista Orlando Fraga 16 a 18 jun. - Encenação da peça “As Desgraças de uma Criança” com o grupo NPB Produções 19 a 22 jun. - Show com Nymphas 27 a 29 jun. - Show com o grupo Viento del Sur 12 jul. - Show com Cláudia Savaget e Camerata Carioca Ago. - Show com Cláudia Savaget e Camerata Carioca Ago. - Show com Fátima Guedes Ago. - “Parceria Impossível” com Tizuka Yamazaki 07 ago. - Show “Essa Tal Criatura” com Leci Brandão 17 ago. - Show “Latino América com Todos” dirigido por Carlos Segundo Paez 18 ago. - “Parceria Impossível” com Leci Brandão e Aguinaldo Silva 22 ago. - Show com Lô Borges Set. - Show com Djavan Set. - Show com o grupo Tarancón 11 set. - “Parceria Impossível” com Nana Caymmi e Philomena Gebran Set. - Espetáculo “Quanto Mais Gente Souber Melhor” de João Siqueira Out. - “Parceria Impossível” com o Lor e José Lutzemberger Out. - Show com o Grupo Um Out. - Show com Paulinho da Viola Out. - Show com João Bosco Nov. - Show com Zizi Possi e Angela Ro Ro Nov. - “Parceria Impossível” com Antônio Adolfo e Marcos Faermann 03 nov. - “Parceria Impossível” com o cacique Juruna e Zelito Viana 25 nov. - Recital de piano com João Carlos Martins Dez. - Show com Zezé Motta 27 dez. - Show “Tributo a Vinícius de Moraes” com Carlinhos Lyra e Camerata Antiqua de Curitiba 164 1981 23 mar. - “Parceria Impossível” com Joel Silveira e Paulo Tapajós 24 mar. - Festival de Outono: concerto com Sergio Abreu e Norton Morozowicz 13 abr. - “Parceria Impossível” com João do Vale e Roberto D’Ávila 27 abr. - “Parceria Impossível” com Paulo Mendes Campos e Billi Blanco Maio - Aulas de xadrez com professor especializado na Biblioteca Augusto Stresser, às sextas- feiras 04 maio - “Parceria Impossível” com Angela Ro Ro e Roberto de Regina 05 maio - Concerto com o Quarteto Ritzmann 7 a 10 maio - Espetáculo de música latino-americana com o grupo Tarancón 17 maio - Encenação da peça “Que Pena Ser Só Ladrão” de João do Rio, com o grupo Arte Nova Visão 16 maio - Show com músicos diversos em homenagem a Victor Assis Brasil 17 maio - Encenação da peça infantil “O Menino e o Índio no Mundo das Máquinas por um Verde Cada Vez Maior” com o grupo Arte Nova 19 maio - Festival de Outono: duo de violão e flauta com Francisco Mello e Zélia Moreira Brandão 22 a 24 maio - Show com César Costa Filho 4 a 7 jun. - Show com Elza Maria 8 jun. - “Parceria Impossível” com Paulo Autran e Carmen Junqueira 10 jun. - Espetáculo de mímica e música popular francesa com Dania e Douby 16 jun. - Concerto da Camerata Antiqua de Curitiba 18 a 21 jun. - Espetáculo com o grupo Céu da Boca 24 jun. - Concerto com a Mini Orquestra Spacial 30 jun. - Festival de Outono: concerto com a Camerata Antiqua de Curitiba 18 a 20 e 26 jul. - Musical infanto-juvenil “O Bichomem” de Luiz Retamozzo, Paulo Vítola e Marinho Gallera 20 jul. - “Parceria Impossível” com Monah Delacy, Christiane Torloni e Claudionor Cruz 18 ago. - Festival da Primavera: duo de violoncelo e piano com Fabio Gardenal e Pedro Alcântara 21 a 23 ago. - Show de lançamento do LP do grupo Ponte Aérea 25 ago. - Recital de piano com Marco Antônio Almeida 165 28 a 30 ago. - Show com Robertinho de Recife 31 ago. - “Parceria Impossível” com Sebastião Tapajós 4 a 6 set. - Show “Bruxaria” com Lidio Roberto, Marcos Miranda e Fernando Pereira 14 set. - “Parceria Impossível” com Zé Keti e 15 set. - Recital de flauta e piano com Clarissa Coelho Pereira e Elisa oigtV 18 a 20 set. - Encenação da peça “Blue Jeans” 28 set. - “Parceria Impossível” com Plínio Marcos e Jorge Mautner 2 a 4 out. - Show com Joyce 24 a 27 set. - Show com Jorge Mautner 5 out. - “Parceria Impossível” com Álvaro Caldas e Joyce 8 a 11 out. - Espetáculo infantil “Palhaço Imaginador” 9 a 11 out. - Show de música popular com Giseli 13 out. - “Madrigal Pró-Arte” 24 e 25 out. - Trio de violonistas “D’Alma” 27 out. - “Parceria Impossível” com Ivan Lins e Carlos Eduardo Novaes 28 out. - Concerto com a Mini Orquestra Spacial 07 nov. - Espetáculo com Cláudio Nucci e presença de Nana e Danilo Caymmi 09 nov. - “Parceria Impossível” com Oswaldo Montenegro e Alberto Dines 14 nov. - Estréia nacional da peça “Pelo Buraco da Fechadura” com o grupo Dia-a-Dia 20 a 22 nov. - Espetáculo “It’s Jazz Season” com o grupo de Jazz do Ballet do Studio D 23 nov. - “Parceria Impossível” com Dina Sfat e Olívia Hime 24 nov. - Harmônicas de Curitiba 27 a 29 nov. - Show “Longe dos Olhos” com Olmir Stocker, o Alemão 30 nov. - “Parceria Impossível” com Vilas-Boas Corrêa e Sérgio Cabral Dez. - Show com Quarteto em Cy em homenagem a Vinícius de Moraes Dez. - “Parceira Impossível” com Edésio Passos e Waldir Pugliesi 14 dez. - Espetáculo com Jean Garfunkel

1982 16 mar. - Reinício das atividades no Teatro do Paiol com Marinho Gallera, José Oliva, Rosi Greca, Chico Mello, Paulo Leminski, Helinho Brandão, Maestro Gaya, Estelinha Egg, Ivan Graciano, Paulo Botas, Lúcia Turnbull e Nhá Gabriela 166 08 mar. - “Parceria Impossível” com Chico Caruso e Ignácio de Loyola Brandão 09 mar. - Festival de Outono: “Concerto de Aranjuez” de Joaquim Rodrigo, com Sebastião Tapajós e Ingrid Seraphim 18 mar. - Duo com Elisabetta Majeron e Giuliano Balestra 22 mar. - “Parceria Impossível” com Ítala Nandi e Henrique Morozowicz 01 abr. - Espetáculo infantil “Brincandoando” com o grupo Vemart 02 abr. - Show com Lulu Santos 05 abr. - “Parceria Impossível” com Marisa Raja Gabaglia e Belchior 06 abr. - Festival de Outono: recital de flauta e piano com Norton e Henrique Morozowicz 11 abr. - Espetáculo “As Aventuras do Dadá” com o Teatro de Bonecos Dadá 16 abr. - Show do lançamento do LP “Nasceu” com Mário Avellar 19 abr. - “Parceria Impossível” com Lucinha Lins e Doc Comparato 20 a 25 abr. - Encenação da peça “A Valsa nº. 5” de , com Cláudia Gimenez 24 abr. a 02 maio - Show “Postal do Amor” com Zezé Motta 04 a 06 maio - Show “Cheiro Novo” com músicos paranaenses 08 e 09 maio - Encenação da peça infantil “Dom Quixote” de Paulo de Sá Coutinho 13 maio - Recital de violão com Sérgio e Odair Assad 16 maio - Espetáculo de mímica “Segurando a Ceroula” com Vicentini Gomes 17 maio - “Parceria Impossível” com Paulo Ronai e Danilo Caymmi 19 maio - Recital de piano com Franco Medori 24 a 30 maio - Lançamento do LP com músicas de compositores paranaenses do grupo vocal Nymphas 25 maio - Recital de piano, flauta e oboé com o Trio de Curitiba 04 a 06 jun. - Show com o grupo musical Sexto Sentido 08 a 25 jul. - Mostra fotográfica de David Melim Ago. - “Parceria Impossível” com Kate Hansen e Aparício Basílio da Silva 5 ago. - Concerto do Coro de Câmara Madrigalstudio 05 ago. - Palestra na Biblioteca Augusto Stresser sobre o Dia do Carteiro 6 a 8 ago. - Show com Angela Ro Ro 12 ago. - Palestra na Biblioteca Augusto Stresser sobre o Dia Nacional das Artes 16 ago. - Individual de Mário Giovannoni Winters

167 16 ago. - “Parceria Impossível” com Egberto Gismonti e José Carlos de Oliveira 19 ago. - Show com o guitarrista Massimo Gasparonni 24 ago. - Festival da Primavera: recital de piano com Vânia Pimentel Canto 24 a 29 ago. - Show com Décio Marques Set. - Espetáculo infantil “O Equilibrista” de Fernanda Almeida 14 set. - Recital de canto com Fátima Alegria e Maria Leonor Mello de Macedo 24 set. - “Parceria Impossível” com e Elton Medeiros 28 set. - Apresentação da Camerata Antiqua Out. - Espetáculo infantil de mímica “Chico Picadeiro” com Vicentini Gomes Out. - Show “Pau Brasil” com Francis Hime e Olívia Hime Out. - Recital de piano com Clara Sverner 11 out. - Espetáculo com o Quarteto de Cordas da Bahia 31 out. - Espetáculo “Disse Adeus às Ilusões e Embarcou para Hollywood” de Ricardo Meirelles 04 a 07 nov. - Espetáculo com o grupo Tarancón 08 nov. - “Parceria Impossível” com Décio Marques e Rogério Sganzerla 09 nov. - Festival da Primavera: concerto de cravo e violino com Ingrid Serafim e Paulo Bofífio 16 nov. - Festival da Primavera: recital de piano a quatro mãos, com Larissa Boruschenko e Suzy Lambach 30 nov. - Festival da Primavera: Madrigal pró-música 07 dez. - Festival da Primavera: recital de flauta e piano 10 a 12 dez. - Show com Rafael e Edu Dequech 13 dez. - “Parceria Impossível” com Cremilda Medina e Alaíde Costa 17 a 19 dez. - Show com Egberto Gismonti

1983 05 jul. - Coro da Camerata Antiqua 24 jul. - Espetáculo “Massa Gens” de Pimenta, com o grupo Bandalheira 30 ago. - Festival da Primavera: recital de violino e piano com Bettina Javcksch e Luiz Carlos Santos 01 set. - Recital de piano com Ursula Fuhrmann e Helmut Hirschburger 13 e 14 set. - Festival da Primavera: apresentação do Coral Thalia e Madrigal Juvenília 168 20 set. - Festival da Primavera: recital de violão erudito com Norton Dudeque 22 a 25 set. - Projeto Boca no Trombone: show com os grupos Paranga e Blindagem, promovido pela Lira Paulistana 27 set. - Festival da Primavera: recital de piano a quatro mãos 28 set. - Show com César Brunetti, Paulo Vítola e Marinho Gallera Out. - Projeto Boca no Trombone: show com Eduardo Gudin e Alecir Gomes, promovido pela Lira Paulistana 01 out. - Show com Fernando Alexandre 20 out. - Projeto Boca no Trombone: show o grupo instrumental Freelarmônica, promovido pela Lira Paulistana 02 out. a 04 dez. - Projeto Música Boca no Trombone 2ª quinzena de out. - Projeto Boca no Trombone: show com Reinaldinho e o grupo Língua de Trapo, promovido pela Lira Paulistana. 20 nov. - Projeto Boca no Trombone: show com o grupo Pau Brasil, promovido pela Lira Paulistana

1984 05 a 06 maio - Festival de Outono: Coro de Camerata 10 maio - Espetáculo infantil “Picardias do Picadeiro” com o mímico Vicentini Gomes Jun. - Exposição “Orixás, Raiz e Sincretismo” de Wilmar Nascimento Jun. - Espetáculo “Shumann Traduzido” de Luci Collin 05 jun. - Exposição de desenhos com Ana Gonzáles Pereira. 09 jun. - Concerto dramático “Não é Bom Falar de Xis da Questão” com Marta Laurito, Reinaldo Renzo e Paulo Bueno. Jul. - Apresentações de Novelli Jul. - Show com Nivaldo Ornellas e Marcos Rezende 12 jun. - Show com Turíbio Santos Jul. - Encenação da peça “Beiço de Estrada” com o Grupo Terra Jul. - Encenação da peça infanto-juvenil “Os Meninos da Rua Paulo” Ago. - Recital de violão com Hélio Delmiro 14 ago. - Festival de Inverno: show de música renascentista com Eunice Brandão, Alícia Lázaro e Walter Silva 169 18 ago. - Show com Paulinho Nogueira 02 out. - Festival da Primavera: regência de José Penalva 09 out. - Festival da Primavera: recital de violino e piano 12 a 14 out. - Encenação da peça “A Barca dos Amantes” 17 a 21 out. - Show com o grupo Pau Brasil 30 out. - Festival da Primavera: recital de piano a quatro mãos com Estela Machado e Cloris Röhrig Nov. - Show com Christina Buarque de Holanda e Mauro Duarte Nov. - Espetáculo “Vitrines” 09 a 11 nov. - Show “Tons & Batons” de lançamento do LP do grupo vocal Nymphas 20 nov. - Festival da Primavera: recital de violino e piano com Simone Savytzky e Ulrike Graf 30 nov. a 02 dez - Show com Sebastião Tapajós, Claudionor Cruz e Gerson Fisbein 07 a 09 dez. - Show com Olivia Byington e grupo 14 a 16 dez. - Show com Geraldo Flach

1985 Mar. - Show com Miúcha 10 abr. - Festival de Outono: duo de violões com Orlando Fraga e Norton Dudeque 16 abr. - Festival de Outono: recital de violino e piano com Alessandro Borgomanero e José Henrique Martins 07 maio - Festival de Outono: recital de órgão com Gerardo Gosorito 09 a 12 maio - Apresentação de Marco Antônio Araújo 17 a 19 maio - Show “Choros e Águas” 21 a 24 maio - I Semana da Arte Erótica: espetáculo “Aula para as Senhoritas Debutantes” de Paulo César Botas 29 maio - Festival de Outono: recital de piano com Roberto Domingos Jun. - Espetáculo “Zig Zag” com David Tygel 04 jun. - Festival de Outono: recital de oboé e piano com Kátia Guedes e Dante Pignatari 19 jun. - Recital com os irmãos parisienses Amara 22 e 23 jun. - Show com João Carlos Assis Brasil, em homenagem a Victor Assis Brasil Ago. - Duo musical com Luis Felipe Klein e Sheila de Oliveira Reis

170 13 ago. - Festival de Inverno: recital de oboé e piano com Fernando Thá Filho e Roberto Domingos Teixeira 30 ago. - Show com Passoca e Eliete Negreiros 17 set. - Festival da Primavera: recital de viola e piano com Aldo Villani e Analaura de Souza Pinto 18 set. - Mostra Sons Traçados com Leila Pugnaloni 20 set. - Espetáculo com Stelinha Egg, Marinho Galera e maestro Gaya 26 a 29 set. - Espetáculo infantil “Bicho do Paraná” com João Lopes Out. - Encenação da peça “O Menino que Descobriu o Sol” de Roberto Gomes 08 out. - Festival da Primavera: recital de piano 10 a 16 out. - Festival da Primavera: concerto com o Coral Chantres e Madrigal Juvenília 11 out. - Show “Rabo de Peixe” com Robinson Borba 22 out. - Festival da Primavera: trio de flautas 29 out. - Festival da Primavera: recital de violoncelo e piano 05 nov. - Festival da Primavera: espetáculo de música de câmera com o Quinteto Artear 08 a 10 nov. - Espetáculo infantil “O Menino que Descobriu o Sol” dirigido por Edson Bueno 12 nov. - Festival da Primavera recital de piano 19 nov. - Festival da Primavera: recital de violino e piano 14 dez. - Concerto de Natal com o Coral Chantres e Madrigal Juvenília

1986 15 abr. - Recital de violão com Mario Júnior 18 a 20 abr. - Show “Perdido na Noite” com o grupo Garra 25 a 27 abr. - Show com Morgana Pessoa e banda Maio - Encenação da peça “A Volta do Tubarão do Deserto” de Nelson de Paula 02 a 04 maio - Show “Wilson Batista: o Samba Foi a sua Glória” com Joyce e Roberto Silva e participação de João de Aquino e Maurício Carrilho 09 a 11 maio - Show “Chão, Guitarra e Cantoria” com o grupo D’América 16 a 18 maio - Recital de flauta “Tendências Século XX” com o grupo Alfenins e Alecrins 06 a 08 jun. - Show com o grupo Acordança 12 jun. - Mostra da Faculdade de Educação Musical 171 14 a 15 jun. - Show com o grupo Garra 17 jun. - Festival de Outono: apresentação do Madrigal Vocale 19 jun. - Evento multimídia “Memphis” da PUC-PR 20 a 22 jun. - Show “Máquina do Tempo” com o grupo Eros 24 jun. - Recital de violão com Orlando Fraga 27 a 29 jun. - I Mostra de Música da UPES 31 jun. - Espetáculo “A Volta do Tubarão do Deserto” com o grupo Acto Vivo Jul. - Espetáculo “A História de Muitos Amores” 05 e 06 jul. - Recital de piano e viola com Scheila Regina Glaser e Marlize Botelho 12 jul. - Comemoração pelos 6 anos do Teatro Filhos da Lua 01 a 03 ago. - Show com o grupo Solstice 08 a 10 ago. - Espetáculo de música popular “Humor Cego” com o grupo Opinião Pública 12 ago. - Festival de Inverno: recital de piano e flauta com Aldo Barbieri e Jessie de Bellis 17 ago. - Espetáculo infantil “O Pica-Pau Peralta” 21 a 24 ago. - Espetáculo “Tocando, Cantando e Dizendo Verso” com o grupo Família Ideal Set. - Festival da Primavera: Viviane Mellinger e Norton Dudeque 04 e 07 set. - Espetáculo “Encontro com Fernando Pessoa” com Ítalo Rossi e 12 e 14 set. - Show de música popular “Canto e Caminhada até o Entendimento” com Miram 27 a 31 set. - Espetáculo “Se Chovesse, Vocês Estragavam Todos” com o grupo Dromedário 28 set. - Espetáculo “Clara Crocodilo” com o grupo Arte Negra 03 a 05 out. - Show “Se Desgruda Chiclete” com Marcos Zepelin e Sidail 04, 05 e 10 out. - Encenação da peça infantil “Lady e o Vagabundo” com a Companhia de Teatro Molière 10 a 12 out. - Festival de Música Contemporânea 14 out. - Festival da Primavera: recital de violino e piano com Alessandro Borgomanero e Martina Grof 15 out. - Encenação da peça “Colette, Dame Seule” com Dominique Paquet 15 out. - Exposição de artes plásticas das obras de Juliane Fuganti, Maria Teresa Abagge e Bernardete Panek 17 a 19 out. - Show “Canções do Sul de Minas” com Ivan Vilela e Priscila Stephan 24 a 26 out. - Show “Pinheiro, Pinha, Pinhão” de lançamento do LP de Alecir de Antonina

172 30 out. a 01 nov. - Lançamento do LP “Pindorama” com o grupo Pau Brasil Nov. - Semana do Violão: show com Mário Júnior Nov. - Festival da Primavera: música com o coral infantil Dom Bosco 05 a 08 nov. - Show “Na Hora Branca da Lua” com Zezé e Simões 20 a 23 nov. - Semana de Concerto de Violão 12 a 14 dez. - Recital de poesias com o grupo Brincadeiras de Linguagem 28 a 30 dez. - Espetáculo musical latino-americano com o grupo D’América

1987 09 maio - Show “Raio de Sol” com Ademir Plá 30 maio - Espetáculo “Maior que a Cocaína” com o grupo de teatro da Igreja Quadrangular Jun. - Projeto “Jogo de Cintura” 11 a 14 jun. - Espetáculo “Tom Tonto” com Rafael Veiga de Camargo 01 jul. - Concerto “As Máscaras do Sátiro e do Cupido” com Studium Musicae 17 e 18 jul. - Show “O Inimigo do Rei” com Mariel Fernandes 22 ago. - Recital de cítara com Alberto Marsicano 06 a 08 nov. - Espetáculo de música latino-americana “Canto D’Água e do Vento”

1988 25 e 26 jun. - Show “Sonora Garoa” com Passoca 30 e 31 jul. - Show com Tunai 15 set. - Apresentação de chorinho com Waldir Teixeira e Ari Lunardon 24 e 25 set. - Show com Hélvius Vilela e Nelson Ângelo 17 dez. - Show com Carlos Vergueiro 18 dez. - Show com Tetê Espíndola 22 out. - Show com a banda Fellini

1989 Abr. - Show com Olívia Byington e João Carlos Brasil 30 abr. - Show com Nara Leão 18 maio - Concerto com a Camerata Antiqua de Curitiba 173 27 e 28 maio - Duo com Sebastião Tapajós e Gilson Peranzzetta 01 jun. - Quintas no Paiol: grupo de percussão da EMBAP 15 e 16 jun. - Show com a banda Nouvelle Cuisine 08 e 09 jul. - Show com Miúcha e Francis Hime 03 ago. - Quintas no Paiol: concerto de música de câmara com duo de piano e voz com Vera Di Domenico e Elke Riedel 19 ago. - Recital de piano com João Carlos Pereira

1990 12 jan. - Encenação da comédia “Quarta-feira, sem Falta, Lá em Casa” 20 a 23 abr. - Show com Sebastião Tapajós, Gilson Peranzetta, Sivuca e Maurício Einhorn Maio - Show com Mauro Senise 16 e 17 maio - Show com o grupo Beijo AA Força 29 maio - Apresentação do “Blue Note Jazz Club” Jun. - Show com Roberto Menescal e Leila Pinheiro 08 a 10 jun. - Show com Sá & Guarabira 22 a 24 jun. - Show com Cama de Gato 29 a 30 jun. e 01 jul. - Show com Zizi Possi 13 jul. - Show com Adriana Calcanhoto 20 a 29 jul. - Show “Moraes Vinicius 1913-1980” com Maria Creuza e Carlos Lyra 07 ago. - Jam Session 27 a 29 ago. - Encenação do monólogo “A Revolução Está Chegando... e Eu não Sei o que Vestir” com Ileana Kwasinski 21 e 22 set. - Show com Mae East e banda Out. - Show com Bebel Gilberto 09 a 11 nov. - Show com Traditional Jazz Band 12 a 14 nov. - Show com Os Intocáveis 15 e 16 nov. - Show com Beijo AA Força 17 e 18 nov. - Show com Verônica Sabino 07 dez. - Show com Paulinho da Viola & Christina 15 e 16 dez. - Show com Nana Caymmi 174 1991 Mar. - Show com Johnny Alf 19 a 21 abr. - Show “Cavaleiro Solitário” com Gonzaguinha 26 abr. - Show com Leny Andrade Maio - Show com Altamiro Carrilho 30 maio - Música erudita com o violonista Andréas Adriano 31 maio a 02 jun. - Show com Kledir 07 a 09 jun. - Show com o grupo Pau Brasil 14 a 16 jun. - Show com Flávio Venturini 18 jun. - Recital de violão e flauta com Sérgio Takei e Valentina Daldecan 20 e 21 jun. - Projeto Adonirando com Cristina Lemos, Karla Kersten e Silvia Cortusi 28 jun. - Concerto com a Orquestra de Câmara de Curitiba 19 jul. - Show “Noite Clara” com Clara Sandroni Ago. - Show com Miltinho (ex-MPB-4) 06 e 07 ago. - Recital de piano com Amylson Godoy 13 set. - Show com Paulo Moura 28 set. - Espetáculo “Mania de Amar” com Tadeu Aguiar 11 a 13 out. - Show com as Nymphas 15 out. - Espetáculo musical “Duell with Two Guitars” 19 e 20 out. - Show “Os Festivais” com Maria Odete Dez. - Concerto com a Orquestra de Câmara de Curitiba

1992 14 e 15 mar. - Show com Leci Brandão 21 e 22 mar. - Show com Ná Ozzetti Abr. - Show com Paulinho Nogueira e Alaíde Costa Abr. - Show com Marisa Gata Mansa 04 e 05 abr. - Show com Jane Duboc Abr. - Show com Itamara Koorax 13 abr. - Concerto com o grupo Fun Horns 30 maio - Workshop “O Músico Autodidata no Mercado de Trabalho” com o Duofel Fernando Melo e Luiz Bueno

175 30 jun. - Oficina de Jazz com Arismar Espírito Santo e Silvia Góes Jul. - Clássicos em Vídeo Laser: exibição da ópera “Tosca” com Plácido Domingo 22 a 29 ago. - 1º Encontro Internacional de Música Nova de Curitiba 23 ago. - 1º Encontro Internacional de Música Nova de Curitiba: show com Ensemble Aleph 25 ago. - 1º Encontro Internacional de Música Nova de Curitiba: “Concerto para Crianças” com o Coral Bocaberta, do Centro Cultural Portão 02 out. - Show “Patrulheiros da Metrópole” dos Trezentos Anos 22 out. - Show com André Heller 31 out. - “Concerto Insieme Italiano” 01 nov. - Show com o quarteto vocal Be Happy 07 nov. - Marisa Orth e a Banda Vexame 13 nov. - Show com Premeditando o Breque 22 nov. - Show com Márcia 27 nov. - Espetáculo “Geheime Sitzungen” com Harald Weiss 28 nov. - Show com Maria Rita Dez. - Show com Papa Brazilis

1993 03 abr. - Show com Quarteto em Cy 16 abr. - Oficina de Jazz: Luizão Maia e Banda Banzai 23 abr. - Show “Sai de Baixo” com Hellen Carvalho e Banda 28 abr. - Show com Quinteto Violado 06 e 07 maio - Clássicos dos Videolaser: Turandot de Puccini 08 e 09 maio - Show “Janela do Tempo” com Totonho Villeroy e Banda 15 maio - Show “Elas e Eu” com Sueli Costa 18 maio - Duo de voz e violão com Ademir Mauricio e Mario Silva Jr. 20 maio - Espetáculo musical “Expressionismo Dinamarquês Encontra as Saudades do Brasil” como Duo da Dinamarca 21 maio - Show com Leny Andrade e Banda 28 maio - Show com Selma Baptista e Banda 02 jun. - Show “Chega de Choro” com Sidail 176 04 jun. - Show “Bons Encontros” com Marco Pereira e Cristóvão Bastos 11 jun. - Show “Natratocatudo” com M. Pereira e Banda Natratocatudo 18 jun. - Show com Leci Brandão 25 jun. - Oficina de Jazz: Robertinho Silva 07 jul. - “Mario Lago - Histórias e Músicas” com Tânia Machado e Chamon 09 jul. - Show com Kledir e Victor Ramil 14 jul. - Show com Troupe da Gaita 16 jul. - Show “Nossa Bela Alma” com Eliete Negreiros 23 jul. - Show com Trovadores Urbanos Ago. - Espetáculo de dança “Exótica Metanóia” com Performatic Corpus 06 ago. - Show “Louca de Saudade” com Célia e Banda 13 ago. - Show “Amiga de Verdade” com Alaíde Costa 18 ago. - Orquestra de Câmara com Luís Gustavo Surgik e Olga Kiun 21 ago. - Show com Nouvelle Cuisine 25 ago. - Orquestra da Câmara com José Mauricio Aguiar 27 ago. - Show com o Grupo Kabbalah Set. - Orquestra de Câmara, sob regência de Christian Hoppner 03 set. - Show com Rosa Maria 04 set. - Show com Jorge Mautner 17 set. - Show com Ju Cassou 19 set. - Recital do BB, com Terra Sonora 24 set. - Oficina de Jazz com Roberto Sion 01 out. - Show com Claudete Soares 08 out. - Show com Os Cariocas 15 out. - Show com Márcia 17 out. - Show com Celso Pirata e outros 20 out. - Orquestra de Câmara de Curitiba 21 out. - Coro de Camerata Antiga 22 out. - Show com Ana Lucia e 26 out. - Camerata Antiqua de Curitiba 29 out. - Show com Wanda Sá e Giorgiana de Moraes

177 05 nov. - Show “Sinfonia da Metrópole” com Tuba Intimista 12 nov. - Show com Alexandre Nero e Banda 13 nov. - Show “Temas da Província” com Coro Ar/Cênico 19 nov. - Show com Fátima Guedes 26 nov. - Oficina de Jazz: Raul de Souza 03 dez. - Curitiba Vinil 93 com Relespública, Missionários e Beijo AA Força 04 dez. - Curitiba Vinil 93 com Acrílico, Falsa Doutrina e Krápulas 11 dez. - Show “Influências” com Johnny Alf 09 dez. - Orquestra de Câmara de Curitiba 15 dez. - Coral da Cidade de Curitiba 16 dez. - Show com Quarteto Brasilis 17 dez. - Show com Cama de Gato

1994 12 mar. - Show com Manel Camp 16 mar. - Orquestra de Câmara 18 mar. - Show com Banda Son Caribe 25 mar. - Oficina de Jazz Abr. - Baal Babilônia (teatro) 12 abr. - Show com Duo Bem Temperado 22 abr. - Show com Pery Ribeiro 25 abr. - Show com Tetê Espíndola 29 abr. - Show com Duofel maio - Camerata Antiqua de Curitiba 06 maio - Show com Rita Peixoto e Carlos Fuchs 13 e 14 maio - Show com Carlinhos Vergueiro 20 maio - Show com Leny Andrade 28 maio - Oficina de Jazz: Nelson Faria e Banda Jun. - Coral de Curitiba 03 jun. - Show com Jane Duboc 10 jun. - Quarteto Ars Antiqua 178 18 jun. - Show com Verônica Sabino 25 jun. - Oficina de Jazz: Sax Brasilis 29 jun. - Recital de piano com Islei Mariano Jul. - Dança Flamenca com o Grupo Embrujo Gitano 01 jul. - Show com Márcia e Zé Luiz 08 jul. - Show com Suzana Salles 12 jul. - Espetáculo musical “As Cantoras do Rádio Parte I e II” 22 jul. - Show com Época de Ouro 26 jul. - Encontro de Corais 26 jul. - Coro da Camerata Antiqua 27 jul. - Oficina de Jazz: Glauco Sölter 28 jul. - Quarteto de Trombones 04 ago. - Show com Alexandre Nero e Banda 05 ago. - Show com Vânia Bastos 12 ago. - Show com Miúcha 17 ago. - Espetáculo musical erudito “Novos Intérpretes Franceses” 18 ago. - “Duo Franco Brasileiro de Violões” com Giacomo Bartolini e Frederic Bernard 20 ago. - Oficina de Jazz: Erik Truffaz Quintet 24 ago. - Show com Éderson Renalt 26 ago. - Show com Elza Soares 03 set. - Show com Célia e Paulinho Nogueira 14 set. - Show com Luciano Rosa e Curitibanda 16 set. - Show com Joyce 22 set. - Show com Mário da Silva Jr. 24 set. - Oficina de Jazz: Arismar Espírito Santo 27 set. - Show com Eudoxia de Barros 05 out. - I Mostra de Compositores I 06 out. - I Mostra de Compositores II 07 out. - I Mostra de Compositores III 08 out. - Show com Zimbo Trio e Claudia 14 out. - Show com Adiel e Zé Ketti

179 21 out. - Show com Jean e Paul Garfunkel 27 out. - Show com Roberto Correa e Viola Caipira 28 out. - “Ba Mamour In Concert” Nov. - Show com Coral Champagnat 04 nov. - Show com Carlos Fernando e Ulisses Costa 11 nov. - Show com Doris Monteiro e Luiz Cláudio 17 nov. - Show com Rodrigo Faria e Beatriz Furlanetto 18 nov. - Show com Oswaldo Rios 19 nov. - Show com Eliete Negreiros 26 nov. - Oficina de Jazz: Ninho de Vespas 01 dez. - Show com Los Bonecos 10 dez. - Oficina de Jazz: Glauco Sölter e Helinho Brandão 13 dez. - Show com Andréas Adriano

1996 06 fev. - 4ª Oficina de MPB: show com o grupo Fato 25 e 26 fev. - Encenação da peça “Antígona” com o grupo de teatro Caos & Acaso 08 mar. - Show com Rosa Maria 27 e 28 mar. - V Festival de Teatro de Curitiba: encenação da peça “O Burguês Ridículo” 30 e 31 mar. - Encenação da peça “Gregorio” 05 e 06 jul. - Lançamento do CD “Vôos da Alma” de Plínio Oliveira 20 e 21 set. - Vocal Brasileirão 21 set. - Show com Mari Lopes e Ana Sônia 29 set. - Concerto com a Orquestra de Câmara de Curitiba

1997 16 mar. - Espetáculo “Deadly” com o grupo No Ordinary Angels 22 mar. a 20 abr. - Encenação da peça “O Incrível Cavaleiro Solitário” de Hugo Mengarelli 06 e 07 jun. - Show “Fogo Mordido” com o grupo Fato 06 jul. - Show com a banda Krepe de Suzete 02 ago. - Show com Fátima Guedes 180 05 ago. - Apresentação do grupo Harmônicas a Brasileira 09 ago. - Show com Luciano Nisa e Maxixe Machine 14 ago. - Espetáculo “Deadly” com o grupo No Ordinary Angels 21 ago. - Espetáculo “Dança no Paiol” com apresentação de companhias de dança de Curitiba 30 ago. - Show com Mona Gadelha 09 a 12 out. - 3ª Semana dos Compositores: Krepe de Suzete, Hardy Guedes e Mansão Silva 10 out. - 3ª Semana dos Compositores: Alexandre Nero, Elizah e Guinha 11 out. - 3ª Semana dos Compositores: Raimundo Rolim, Walter Campos e Iso Fischer 12 out. - 3ª Semana dos Compositores: com Luciano Rosa, Gerson Bientinez e Osvaldo Rios 14 out. - Terça Brasileira: Rogério Gulin e Maurílio Ribeiro Quarteto 25 out. - Show com Leny Andrade

1998 07 mar. - Lançamento do CD de estréia de Kadu Lambach 14 e 15 mar. - Show “Música para Final de Século” com Carlos Careqa 05 e 06 jun. - Show com Nana Caymmi 10 e 11 jun. - Encenação da peça “Cravo, Lírio e Rosa” 12 a 14 jun. - Encenação da peça “Kelbilim - o Cão da Divindade” dirigida por Luiz Otávio Burnier 04 ago. - Show “Violão Brasileiro” com Ezequiel Piaz 07 e 08 ago. - Lançamento do CD “Olhos de Luz” de Hilton Barcelos 18 ago. - Show com o grupo Mundaréu 01 set. - Show “Telefone Pedindo Bis” com Reinaldo Godinho 10 set. - Show “Mediterrâneo” com Fortuna 15 set. - Apresentação do trio vocal As Três Marias 16 set. - Encenação da peça “Medusa de Ray Ban” de Mário Bortolotto, com o grupo paulista Cemitério de Automóveis 22 set. - Espetáculo “Nossa Palhoça” com o Bossa Nossa Trio 29 set. - Show com Rogéria e o grupo Alma Cordada

181 1999 13 mar. - Show com Itamar Assumpção 09 e 10 abr. - Show “Pérolas Negras” com Alaíde Costa, e Carmem Costa 13 abr. - Concerto de música indiana com o Grupo Rami 23 e 24 abr. - Espetáculo musical com o grupo Terra Sonora 27 abr. - Terça Brasileira: Daio Barone e Boneca de Pano 06 maio - Show “Num Bar da Esquina” com Alexandre França 11 maio - Terça Brasileira: duo de violões com Fabiano Zanin e Luciano Lima 13 maio - Terça Brasileira: Grupo Tunus 14 e 15 maio - Show com Paulinho Nogueira e Stenio Men 15 maio - Terça Brasileira: Gerson Bientinez 19 maio - Show com Gerson Bientinez e Gilson Peranzzeta 08 jun. - Terça Brasileira: grupo vocal Som da Boca 26 jun. - Terça Brasileira: Grupo Tanatron 29 e 30 jun. - Afina-se: apresentação dos alunos do Conservatório de MPB 04 jul. - Show com Kátia Drumond e Banda Movimento 06 jul. - Terça Brasileira: Angelo Esmanhoto 09 e 10 jul. - Show com Sá & Guarabyra 17 jul. - Show com Hellen Carvalho 21 jul. - Show “Biografando a MPB” com o Grupo Tríade, Sidail César e Ana Paula 29 jul. - Show da Conferência de Estudos do Mar com Duofel 30 e 31 jul. - Show “Noel Rosa, o Poeta da Vila” com Selma Baptista 06 ago. - Show “Parceria” com Ronald Magalhães e Sidail César 07 ago. - Show “Além de Mim” com Eliane Bastos 11 e 12 ago. - Show com Ângelo Esmanhoto Quinteto 13 e 14 ago. - Perhappiness: Moraes Moreira 15 ago. - Perhappiness: Maxixe Machine 16 ago. - Perhappiness: Marinho Gallera e Paulo Vítola 17 ago. - Perhappiness: show com Blindagem 18 ago. - Biografando a MPB: Ronald Magalhães e convidados 20 e 21 ago. - Joel Júnior e convidados Drum Time

182 24 ago. - Terça Brasileira: grupo Jazz Tupiniquim 26 ago. - Apresentação do grupo vocal Clave de Lua 27 a 29 ago. - Show com Tatara 31 ago. - Terça Brasileira: grupo Retratos 02 set. - Tributo à Steve Wonder com o grupo Serviço de Preto 10 e 11 set. - Show com Carlos Careqa 14 set. - Show com Trio Quintina 16 set. - Apresentação dos alunos da FAP 18 set. - Show “Violão Brasileiro” com Ezequiel Piaz 22 set. - Biografando a MPB: Ronald Magalhães e convidados 24 e 25 set. - Show com o grupo Três de Paus 28 set. - Terça Brasileira: As Noivas de Alfredo 29 set. - Show com Relespública 02 out. - Show “As Noivas do Alfredo” 19 out. - Terça Brasileira: Ana Toledo 20 out. - Biografando a MPB: Ronald Magalhães e convidados 03 nov. - Recital de canto e piano com Cristiane Serkes e Luís Fernando 06 e 07 nov. - “Click Fotografias Musicais” com Fernando Montalvão e convidados 12 a 14 nov. - Festival da Improvisação com o grupo Mundaréu e convidados 16 nov. - Terça Brasileira: Waltel Branco 17 nov. - Recital de canto e piano com Danielle Franco 23 nov. - Terça Brasileira: grupo Terra Sonora 24 nov. - Biografando a MPB: Ronald Magalhães e convidados 25 nov. - Show com a Banda Zaius 26 e 27 nov. - Show com Arnaldo Soares 28 nov. - Show com Silvia Nazario 01 dez. - Afina-se: apresentação dos alunos do Conservatório de MPB 02 e 03 dez. - Show com Fátima Guedes 04 e 05 dez. - Show com Daniela Gramani e Marco Ferrari 07 dez. - Terça Brasileira: Conjunto Flauta Doce 08 dez. - Biografando a MPB: Ronald Magalhães e convidados

183 12 e 13 dez. - Show com banda Blindagem 17 e 18 dez. - Show com Wanda Sá e Roberto Menescal 26 dez. - Quarteto Iguaçu

2000 19 e 20 mar. - Encenação da peça “Anjo Duro” de Luiz Valcazaras 31 mar. - “Violão Brasileiro” com Sebastião Tapajós e Ezequiel Piaz 04 abr. - Terça Brasileira: Viola Quebrada 14 e 15 abr. - Show com Leny Andrade 18 abr. - Show “Novos Ares” com Sergio Justen, Tao do Trio, Dois de Paus e convidados 28 e 29 abr. - Show “Pra Ficar Melhor” com Anderson Lima e convidados 05 e 06 maio - Show “10 Anos, 100 Sucessos” com o grupo Abandha 09 maio - Show com o grupo Tocaia 12 a 14 maio - Monólogo “Madrugada” com criação de Juliana Jardim, Marcelo Romagnoli e Dedé Pacheco 23 maio - Show “Nos Bastidores com Cabelo” com Romano Nunes Cabelo 02 jun. - Show “Eliane Bastos e Convidados” com Eliane Bastos 13 jun. - Terça Brasileira: show “Tem de Tudo” com Clarissa Bruns 11 jul. - Terça Brasileira: Maurílio Ribeiro Quarteto 12 a 14 jul. - Espetáculo “Augusto dos Anjos & Tangos” com Daniela Bollini, Jorge Mujica e Ronald Magalhães 19 e 20 jul. - Show “Sagarana” com Erimeide Zanchettini 04 e 05 ago. - Show com Murilo da Rós 08 ago. - Terça Brasileira: show e lançamento do CD “Veludo” com Sandra Ávila 11 e 12 ago. - Show com Mário da Silva 15 e 16 ago. - Show “Cantigas de Roda” com o Grupo Rami 22 ago. - Terça Brasileira: Adriana Moreira 23 ago. - Biografando a MPB: André Egg, Cyntia Guiraud e Ronald Magalhães 26 e 27 ago. - Show com Éderson Renaud Quinteto 01 e 02 set. - Show com Ana Luiza 05 set. - Terça Brasileira: Vadeco e Os Astronautas 184 12 set. - Terça Brasileira: Glauco Sölter 15 e 16 set. - Show “Cutuca Rapaziada” com o grupo Mundaréu 26 set. - Terça Brasileira: Orquestra à Base de Corda 03 out. - Show com Gente Boa da Melhor Qualidade 10 out. - Show com o grupo Mundaréu 28 out. - Show com Consuelo de Paula 07 nov. - Terça Brasileira: César Matoso e convidados 12 nov. - Show com o grupo SOS 17 e 18 nov. - Show com o grupo Terra Sonora 25 e 26 nov. - Show “Alphonsus de Guimaraens, o Poeta da Lua” com Iso Fischer 28 a 30 nov. - Show “Iaskara, na Dimensão do Rasgo Onde o Ciclo Finalmente se Rompe” com a companhia de dança do grupo Bravo 08 dez. - Espetáculo “A Troupe Seguindo a Canção” com a Troupe de Lala 10 dez. - Apresentação do grupo Mané do Baile 12 dez. - Terça Brasileira: Éderson Renaud Quarteto 15 e 16 dez. - Auto de Natal com o Coral Cidadania

2001 19 set. - Recital do BB com Terra Sonora 30 set. - Show “Tambor de Casa” com Pato Romero 04 out. - Show “Saia da TV e Vem Brincar na Rua” com a Banda Coco Quebrado 05 out. - Show “Vai que é Só Cantando” com Renato Lucce 09 out. - Show “Essas Mulheres” com Flávia Dias 10 out. - Show “Mulheres do Brasil” com o Coral Fênix (PUC) 18 out. - Show “Imprescindível” com Dama Púrpura 19 out. - Show “Pedaço de Lua” com Margareth Alves Makiolke 23 out. - Terça Brasileira: “Ô de Casa” com Carrigo 26 out. - Show “Vela no Breu” com Selma Baptista 30 out. - Terça Brasileira: Rogério Gulin 01 nov. - “Canção com Todos” com Ritmo Conservatório de Música 03 nov. - Circuito FCC de Bandas: Spina Bifica, Infernal e Disharmonic Fiels 185 04 nov. - Workshop “Tambor de Casa” com Mauricy Ramos 06 nov. - Terça Brasileira: “Uns Caetanos” com o Tao do Trio 15 nov. - Show com Paco Diez 21 nov. - Terça Brasileira: À Base de Corda 25 nov. - Workshop “Tambor de Casa” com Hugo Batera 27 nov. - Afina-se: alunos de violão do Conservatório de MPB 28 nov. - Afina-se: alunos de vocal infantil do Conservatório de MPB 29 nov. - Afina-se: alunos de canto popular do Conservatório de MPB 30 nov. - Espetáculo de dança “El Flamenco” com a Cia. de Arte Flamenco 01 dez. - Espetáculo de dança “El Flamenco” com a Cia. de Arte Flamenco 06 dez. - Show “Continentes” com o grupo Terra Sonora 11 dez. - Espetáculo “A Noite do Coringa” com o Grupo Tunus

2002 02 abr. - “Recital ” com Lais Mann 06 e 07 abr. - “Azambuja” com Luciano Rosa 13 e 14 abr. - “Jazz 6” com Luís Fernando Veríssimo 16 abr. - Terça Brasileira: Jonas Bach 19 e 20 abr. - Show com Trio Quintina 21 abr. - Apresentação de alunos da Escola Bela Bartók 30 abr. - Terça Brasileira: Três de Paus 03 a 05 maio - Espetáculo de dança “Caminhos” com Lucero de Triana 14 maio - Terça Brasileira: Indioney Rodrigues 19 maio - Espetáculo musical com as Harmônicas de Curitiba 21 maio - Workshop com Rodrigo Paciornik 26 maio - Show com Renato Lucce 28 maio - Terça Brasileira: As Noivas do Alfredo 08 e 09 jun. - Show com Cida Moreira e Ângela Ro-Rô 11 jun. - Terça Brasileira: Saul Trumpet 14 jun. - Espetáculo “Nefelibatas” 25 jun. - Show “A Grimpa das Araucárias” com o grupo Sotak 186 28 jun. - Terça Brasileira: As Noivas do Alfredo 13 e 14 jul. - Show com Língua de Trapo 30 jul. - Show com Duo Hyapú 20 ago. - Show com Daio Barone 03 set. - Show com Mansão Silva 07 set. - Show “Na Régis Bittencourt” com Chris Gomes e Plínio Campos 22 set . - Show com Wandula 25 out. - Show “Modas de Viola” com Daniel Vicenti e Oswaldo Rios 30 out. - Evento “Curitiba Arte Design. Gestão do Design” 22 nov. - Show com Carla Cook 08 dez. - Orquestra de Violões do Paraná 09 dez. - Show “Natal Brasileiro no Paiol” com Família Horn e Mundaréu

2003 02 abr. - Workshop “Drum Time” com Cláudio Infante 08 abr. - Show da Troupe da Gaita 10 abr. - Show com Golgotha 12 abr. - Show “Barroca” com Indioney Rodrigues 13 abr. - Show com Sexofone 18 abr. - Show “Um Singelo Passeio Musical” com Elenize Dezgeninski 25 e 26 abr. - Show com Fátima Guedes e José Luiz Mazziotti 29 abr. - Show com Regional de Repente 02 maio - Saul Trumpet 2003: Tributo a Edu Lobo 03 maio - Saul Trumpet 2003: Ezequiel Piaz 04 maio - Saul Trumpet 2003: Edith Camargo 05 maio - Saul Trumpet 2003: Maurílio Ribeiro Quarteto 06 maio - Saul Trumpet 2003: Rodolfo Reichmann 07 maio - Saul Trumpet 2003: Trio Quintina 08 maio - Saul Trumpet 2003: Naina 09 maio - Saul Trumpet 2003: Wandula 17 e 18 maio - Show com Tatara 187 21 maio - Show “Mais Um” com Troy Rossilho 27 maio - Show com Caranguejo Sá 30 e 31 maio - Show com Poléxia 01 jun. - Show “A Base de Salmaso” com Mônica Salmaso e a Base de Sopro 03 jun. - Show com Universo em Verso Livre 13 jun. - Show com Viola Quebrada 15 jun. - Show com Sid Vinicius 17 jun. - Show com MariaDasQuanta 18 jun. - Show com Joanira 21 jun. - Show com Orquestra a Base de Sopro 28 jun. - Vocal Brasileirão, sob a direção do maestro Reginaldo Nascimento 03 e 04 jun. - Show com Universo em Verso Livre 17 jun. - Terça Brasileira: MariaDasQuanta 05 e 06 jul. - Show com Alma de Borracha 11 e 12 jul. - Show com Carlos Maltz 25 jul. - Show com Arma de Jah 26 jul. - Show com Saul Trumpet 26 jul. - Show com João Lopes 01 ago. - Show “Tempo Água” com Indioney Rodrigues 09 ago. - Show com Chico Pinheiro 12 ago. - Show com Gerson Bientinez 15 ago. - Show com Terra Sonora 23 ago. - Show com Família Horn 26 ago. - Show com Quarteto Kwaray 28 ago. - Show com Ana Luiza e Felipe Gama 30 ago. - Show “A Voz no Choro” com Simone Belquis 09 set. - Show com Iria Braga 12 set. - Show com Vanessa da Mata 23 set. - Show com Claudinho Brasil 26 e 27 set. - Show com Ana Paula 14 out. - Show com Bárbara Horn

188 16 out. - Show com Regra 4 28 out. - Show com Quadrante Sonoro 07 nov. - Show com Fabrício Mattos 08 e 09 nov. - Show com Cris e Menescau 11 nov. - Show com Eliane Bastos 15 e 16 nov. - Show com Rogério Gulin 25 nov. - Show com Brasileirão 27 nov. - Show com Sopro Difuso 16 dez. - Show “Luzes” com Ana Cascardo

2004 25 a 29 fev. - II Mostra de Teatro da FCC: “As Últimas Flores que Colhi” 04 a 07 mar. - II Mostra de Teatro da FCC: “Fantasias Conjugais II” 19 a 28 mar. - Festival de Teatro de Curitiba: “4.48 Psicose” 03 abr. - Show com Ezequiel Piaz 04 abr. - Show com Sugar Kane 16 e 17 abr. - Show com Renato Lucce 20 abr. - Terça Brasileira: show “Vibrações” 24 e 25 abr. - Show com Claudia Telles 27 abr. - Terça Brasileira: Rogério Gulin 30 abr. - Show “Ragas do Anoitecer” com Ângelo Esmanhoto 09 maio - Show com Wandula 11 maio - Terça Brasileira: Anderson Lima 15 e 16 maio - Show com Universo em Verso Livre 19 e 21 maio - Vocal Brasileirão 25 maio - Terça Brasileira: Regra 4 26 maio - Show com Tandava 29 maio - Projeto Independência ou Sorte: Projeto Cru 01 jun. - Terça Brasileira: Cobras e Lagartos 04 e 05 jun. - Show com Viola Quebrada 10 jun. - Mostra Saul Trumpet: Sotak 189 27 jun. - Show com Maria Bonafé 29 jun. - Terça Brasileira: Gil Bandeira 06 a 09 jul. - Afina-se: alunos do Conservatório de MPB 09 e 10 jul. - Show com Caetaneando 12 jul. - Afina-se 24 e 25 jul. - Show com Ceumar 27 jul. - Show com Casca de Nós 29 jul. - Show com Renato Braz 03 ago. - Terça Brasileira: Baque Solto 05 ago. - 14 Anos de Mozart Som 07 ago. - Show com Maxixe Maxine 13 a 15 ago. - Show com Movimento de Integração 17 ago. - Terça Brasileira: Glauco Sölter 24 ago. - Lançamento de “Catatau” pela Travessa dos Editores 28 ago. - Projeto Independência ou Sorte: A Danaide 31 ago. - Terça Brasileira: Madrigal da Madrugada 10 a 12 set. - Show com Terra Sonora 21 a 23 set. - Suíte 1 (teatro) 24 set. - Reunião “Capital do Natal” 24 set. - Show com Bárbara Horn 25 e 26 set. - Orquestra A Base de Corda 29 set. - Terça Brasileira: Marilia Giller 30 set. - Show com Wandula, Sol e Pexbaa 02 out. - Espetáculo musical com A Quatro Vozes 05 out. - Terça Brasileira: Magia Suo 08 e 09 out. - Show com Hellen Carvalho 16 out. - Espetáculo musical com Sopro Difuso 19 out. - Terça Brasileira: Edimeia Barreto 22 a 24 out. - Show com Poca Boca 26 out. - Terça Brasileira: Ana Sonia de Barros 30 out. - Projeto Independência ou Sorte: Kleber e Tata

190 06 e 07 nov. - FAP: III Vitrine de Música 09 nov. - Terça Brasileira: Adriana Fabro 11 nov. - Espetáculo musical com Risoflora 13 e 14 nov. - FAP: III Vitrine de Música 16 a 18 nov. - Urbanidad (teatro) 20 nov. - Espetáculo musical com O Sebbo 21 nov. - PMC - 8ª. Maratona Ecológica 23 nov. - Terça Brasileira: Beth Lopes 25 e 26 nov. - Espetáculo musical com Bayaca 27 e 28 nov. - Espetáculo musical com Ceumar e À Base de Corda 01 dez. - Recital de piano com os alunos da Escola Paidéia 02 dez. - Leitura Rattapallax, Travessa dos Editores 03 a 05 dez. - Natal Brasileiro no Paiol: Família Horn 06 a 09 dez. - Afina-se: ICAC 10 dez. - Reunião do SMOP 11 e 12 dez. - “Putz, a Menina que Buscava o Sol”, com Verás Cia.de Atores Mirins 14 dez. - Terça Brasileira: Cláudio Menandro 15 dez. - Recital de flauta doce (EMBAP) 16 e 17 dez. - Show com Terra Sonora 18 dez. - Projeto Independência ou Sorte: Wandula

2005 18 a 26 mar. - Festival de Teatro de Curitiba 08 abr. - Concerto Música da América do Sul 23 e 24 abr. - Show com a Orquestra à Base de Corda e participação de Pedro Amorim 26 abr. - Terça Brasileira: Eliane Bastos 07 maio - Machine Guns Beatles in Concert 10 maio - Terça Brasileira: Liane Guariente 13 a 15 maio - Violada com Lydio Roberto 19 maio - Colégio Cantorium: Cantos de Trabalhos 27 maio - Espetáculo teatral “Procura-se Uma Estrela” 191 28 maio - Show de lançamento do disco “Às Vezes Céu” com o grupo OAEOZ 31 maio - Terça Brasileira: Confraria Musical 04 jun. - Show com Carlos Careqa 14 jun. - Terça Brasileira: Henrique Mhao 17 a 19 jun. - Espetáculo “Carmim” com o Grupo Carmen Romero Dança Flamenca 28 jun. - Terça Brasileira: Vocal Poca Boca 02 jul. - Comtrasteduo 16 jul. - Palavra de Mulher, com Ana Cascardo 19 jul. - Banda Fulana de Tal 20 jul. - Quinteto Persch Acordeon de Concerto 29 e 30 jul. - Chico Pinheiro e Banda 06 ago. - Acústicos no Paiol: Rafael Wasmann 12 ago. - Noivas do Alfredo 16 ago. - Show com Corda Bamba 20 e 21 ago. - Show com Iria Braga 26 ago. - Show “Outros Cantos da Palavra” com Silvia Contursi 28 ago. - Show “Luzes” com Ana Paula Cascardo 30 ago. - Show “Alma de Passarinho” com Waltel Branco Obs.: De setembro a dezembro, o Teatro Paiol foi reformado.

2006 07 mar. - Reabertura do Teatro com show de Toquinho 10 a 11 mar. - Show com Joyce 16 a 26 mar. - Festival de Teatro de Curitiba 01 e 02 abr. - Espetáculo com o grupo vocal Cravo e Canela 07 e 08 abr. - Show com Leny Andrade 25 abr. - Show “Violada” com Lydio Roberto 29 e 30 abr. - Vocal Brasileirão 06 e 07 maio - Show com Virgínia Rodrigues 12 e 13 maio - Show com Beten 4 em homenagem a Lápis 16 maio - Show “Valsas Brasileiras” com André Prosdócimo e Daniel Miglivacca 192 30 maio - Show “De lá pra Cá” com Robinson Borba 03 jun. - Show com Cida Moreira e José Mazziotti 04 jun. - Show com Cida Moreira e José Mazziotti 13 jun. - Show “Bom Tempo” com Cíntia Graton 27 jun. - Show “Chá de Panela” com Nice Luz 11 jul. - Show sobre a obra de Noel Rosa 19 jul. - Show musical Noël com Ana Cascardo (convidada) 23 e 24 set. - Show com o grupo Terra Sonora 26 set. - Show “Clara Evidência” com Maytê Corrêa 21 out. - Orquestra à Base de Corda com Caíto Marcondes 25 out. - Hora da Prosa Especial com Cyro Correa Lyra 27 e 28 out. - Show com Célia e o maestro Nelson Ayres 10 e 11 nov. - Show com Marco Pereira e Gabriel Grossi 18 nov. - Show com Sopro Difuso 19 nov. - Concerto de Música Contemporânea MusikFabrik - Alemanha 21 nov. - Show “Brasis” com Talita Kuroda e Mário Seve 29 nov. - Show musical Noël com Babi Farah (convidada)

2007 01 mar. - Conferência Gestores América Latina 08 mar. - Show com a cantora Montserrat 9 e 10 mar. - Show com Ezequiel Piaz e Zé Luis Mazziotti 13 mar. - Paiol Literário: 23 e 24 mar. - Festival de Teatro de Curitiba: encenação da peça “Línguas Estranhas” 27 e 28 mar. - Festival de Teatro de Curitiba: encenação da peça “O Incrível Menino...” 29 e 30 mar. - Festival de Teatro de Curitiba: encenação da peça “Primeiro Amor” 31 mar. - Festival de Teatro de Curitiba: encenação da peça “Apareceu a Margarida” 01 abr. - Festival de Teatro de Curitiba: encenação da peça “Apareceu a Margarida” (duas sessões) 11 abr. - Hora da Prosa com Danilo Miranda 12 abr. - Show Musical com Trio D’Favetti 13, 14, 15 abr. - Show musical com Hamilton de Holanda Quinteto e João Bosco 193 18 abr. - Paiol Literário: Michel Laub 19 abr. - Show com Delicatessen 21 abr. - Projeto Circular Brasil: Quinteto Violado e Carlos Malta 22 abr. - Semana do Choro: espetáculo musical com a Orquestra à Base de Corda e Maurício Carrilho 24 abr. - Terça Brasileira: Casca de Nós 28 abr. - Concerto de música erudita com Favola In Musica 04, 05, 06 maio - Edital Música no Paiol: Ana Cascardo e Bonsai 08 maio - Terça Brasileira: André Prosdóscimo 12 e 13 maio - Show musical “Nöel” 14 e 24 maio - Palestra “Mecenato” 15 maio - Paiol Literário: Miguel Sanches Neto 16 e 17 maio - Colóquios Rumos Literatura com José Castello, promovido pelo Itaú Cultural 18 e 19 maio - Show “Praticamente Contra-baixo” com Arismar Espírito Santo, Glauco Sölter e Thiago Espírito Santo 02 jun. - Projeto Circular Brasil: Quarteto Maogani e Marcos Suzano 12 jun. - Terça Brasileira: Indioney Rodrigues 13 jun. - Show e lançamento do CD “Canções sem Fim” com Flávio Venturini (duas sessões) 15 a 17 jun. - Edital Música no Paiol: Cris Lemos 19 jun. - Paiol Literário: Flávio M. Costa 23 jun. - Projeto Circular Brasil: Cláudio Menandro e Paulo Mouro Moura 29 e 30 jun. - Show com Selma Baptista 2 a 6 jul. - Afina-se: alunos do Conservatório de MPB 7 e 8 jul. - Vocal Brasileirão e Ana Cascardo 10 jul. - Terça Brasileira: Claudia Pratti 17 jul. - Paiol Literário: Bernardo Carvalho 18 jul. - Show musical com Bernini 20, 21, 22 jul. - Edital Música no Paiol: Glauco Sölter, Carlos Careqa, Arrigo Barnabé 24 jul. - Terça Brasileira: Musaico 26 e 27 jul. - Sertão na Canção, com Jean Garfunkel 28 jul. - Projeto Circular Brasil: Grupo Jacarandá e Armandinho

194 01 ago. - Impressões Panamericanas 03 e 04 ago. - Show e lançamento do CD “Foi a Noite” com Claudette Soares 07 ago. - Terça Brasileira: Quarteto Violões 10 a 12 ago. - Edital Música no Paiol: Vadeco e Os Astronautas 17 ago. - Paiol Literário: Cristóvão Tezza 18 e 19 ago. - Orquestra à Base de Cordas e Ná Ozzeti (três sessões) 21 ago. - Terça Brasileira: Tiago 23 ago. - Impressões Panamericanas 24 a 26 ago. - Show “Cada Um Cada Um” com Olívia Byington 04 set. - Terça Brasileira: João Egashira/Daniel Migliava 11 set. - Paiol Literário: Alexei Bueno 14 a 16 set. - Edital Música no Paiol: Selma Baptista 18 set. - Terça Brasileira: Caçarola de Baixos 20 set. - Impressões Panamericanas (Ademir Assunção...) 21 a 23 set. - Show com Antonio Saraiva 29 set. - Projeto Circular Brasil: Barrosinho & Maracatamba/Senise 02 out. - Terça Brasileira: Luiz Otávio Almeida 05 a 07 out. - Edital Música no Paiol: Rosa Flô 09 out. - Paiol Literário: Roberto Pompeu de Toledo 11 out. - Quarteto Retoques (RJ) 16 out. - Terça Brasileira: Ana Clara Fischer 17 out. - Impressões Panamericanas (Cláudio Daniel...) 18 out. - Show com Fole Harmônico 19 e 29 out. - Glauco Sölter: lançamento do CD “Baxô” 26 out. - Show “Viola Quebrada Canta Belarmino & Gabriela” com o grupo Viola Quebrada 27 out. - Projeto Circular Brasil: Di Esteffano conv. Arthur Maia 30 out. - Terça Brasileira: Renata Melão 31 out. - Lançamento do CD “Dez Cordas” com Ivan Vilela 01 nov. - Gravação RPC 06 nov. - Paiol Literário: Luiz Vilela 07 nov. - 1ª. Edição do Curitiba Literária: encenação da peça “A Descoberta das Américas”

195 08 nov. - 1ª. Edição do Curitiba Literária: encenação da peça “O Caderno Rosa de Lori Lamby” 10 nov. - 1ª. Edição do Curitiba Literária: encenação da peça “Inutilezas” 13 nov. - Terça Brasileira: Rosa Flô 17 nov. - Projeto Circular Brasil: Luciano Maia e Arismar Espírito Santo 23 e 24 nov. - Concerto cênico “Cores do Brasil” com o coro da Camerata Antiqua de Curitiba 27 nov. - Terça Brasileira: Iso Fischer 28 nov. - Hora da Prosa Especial: Hugo Segawa 30 nov. - Hamilton de Holanda Quinteto e Wagner Tiso 01 dez. - Hamilton de Holanda Quinteto e Marcos Suzano 02 dez. - Hamilton de Holanda e Yamandú Costa 03, 05, 06 e 10 dez. - Afina-se: alunos do Conservatório de MPB 04 dez. - Terça Brasileira: Noivas em Revista 07 dez. - Jaime Lerner (evento fechado) 11 dez. - Paiol Literário: Marçal Aquino 15 dez. - Projeto Circular Brasil: Pau Brasil e Toninho Ferragutti

196 O Paiol em cartaz

197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 Fontes e Referências Bibliográficas

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PAIOL atinge a maioridade. Jornal do Estado, Curitiba, 29 dez. 1997.

PAIOL comemora 9 anos com show e homenagem. Diário do Paraná, 24 dez. 1980. Caderno 2, p. 4. 224 PAIOL divulga sua programação. Gazeta do Povo, Curitiba, 3 mar. 1980.

PAIOL faz 100 anos. Gazeta do Povo, Curitiba, 17 jan. 2006. Caderno G.

PAIOL inicia a sua temporada de 1980 neste final de semana. Gazeta do Povo, Curitiba, 12 mar. 1980.

PAIOL reabre com show de artistas paranaenses. Diário do Paraná, Curitiba, 11 mar. 1980.

PAIOL reabre com Toquinho. Gazeta do Povo, Curitiba, 7 mar. 2006. Caderno G.

PAIOL reiniciará atividades amanhã. Gazeta do Povo, Curitiba, 15 mar. 1985.

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TEATRO do Paiol prepara festa do 7º aniversário. Gazeta do Povo, Curitiba, 21 dez. 1978.

TEATRO do Paiol reinicia as suas atividades em 79 amanhã. Gazeta do Povo, Curitiba, 26 jan. 1979.

TEATRO do Paiol terá agora espetáculo “pop”. Gazeta do Povo, Curitiba, 15 set. 1976.

TEATRO do Paiol vai reiniciar atividades. Gazeta do Povo, Curitiba, 8 mar. 1980.

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Teatro do Paiol novamente em reformas. Diário do Paraná, Curitiba, 18 abr. 1978.

Teatro do Paiol tem agora até um bar. O Estado do Paraná, Curitiba, 18 maio 1978.

Teatro do Paiol, 21 anos de muito sucesso. Gazeta do Povo, Curitiba, 27 dez. 1992. Cultura G, p. 3

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TEMA: Paraná. Diário do Paraná, Curitiba, 14 jun. 1975.

TERRA Sonora é atração do Teatro do Paiol. Bem Paraná, o portal paranaense. Disponível em: . Acesso em: 2006.

TOQUINHO E VINÍCIUS. O Bem Amado. Rio de Janeiro. Som Livre, p1973. 1 disco sonoro, 12 polegadas.

TRIBUNA DO PARANÁ. Curitiba, 19 ago. 1978.

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228 ÚLTIMOS shows de Vinícius. Diário do Paraná, Curitiba, 29 dez. 1971. Caderno 2, p. 1.

ULTRABO, C. Curitiba social. TV Programas, v. 14, n. 708, p. 30, 7 dez. 1974.

UM “RUSH” de inaugurações nos 280 anos de Curitiba. O Itiberê, v. 53, n. 36, fev.-mar. 1973.

UM CHÁ de talento no Teatro do Paiol. O Estado do Paraná, Curitiba, 9 jan. 1990.

UM FINAL de semana com dois concertos diferentes no Paiol. Gazeta do Povo, Curitiba, 4 jul. 1986.

UM NOVO teatro em Curitiba. Correio da Manhã, Curitiba, 3 dez. 1971.

UM URUBU que poderia voar mais alto. O Estado do Paraná, Curitiba, 27 out. 1978.

UMA DE TEATRO. Gazeta do Povo, Curitiba, 13 dez. 1974.

VINÍCIUS inaugura o Teatro do Paiol. O Estado do Paraná, Curitiba, p. 7, 25 dez. 1971.

VINÍCIUS presente no “show” de abertura do Paiol. Diário do Paraná, Curitiba, 18 dez. 1971. Caderno 2, p. 4.

20 ANOS do Teatro do Paiol. Gazeta do Povo, Curitiba, 17 dez. 1991.

VÍTOLA, P. P. Vítola: depoimento [2 maio 2006]. Entrevistadora: Deborah Agulham Carvalho. Curitiba, 2006.

ZAGONEL, M. T. A. F. M. T. A. F. Zagonel: depoimento [14 abr. 2006]. Entrevistadora: Deborah Agulham Carvalho. Curitiba, 2006.

ZEZÉ e Simões. O Estado do Paraná, Curitiba, 28 nov. 1986.

229 Boletim Informativo da Casa Romário Martins Volumes editados no período de 1974 a 2001

01 Desembrulhando as balas Zequinha. Valêncio Xavier. Ago. 1974. 02 Os caminhos da pavimentação em Curitiba. Rafael Greca de Macedo. Out.1974. 03 Romário Martins: um punhado de terra natal. Rafael Greca de Macedo. Dez. 1974. 04 3 Contos de Armando Ribeiro Pinto. Dez. 1974. 05 Bento Mossurunga: um músico do Paraná. Roselys Vellozo Roderjan. Jan. 1975. 06 Maria Bueno: uma peça de Oraci Gemba. Jan. 1975. 07 O lazer na Curitiba antiga: fotos de uma exposição. Valêncio Xavier. Fev. 1975. 08 Freguês de caderno (armazém de secos e molhados em Curitiba). Rafael Greca de Macedo. Fev. 1975. 09 3 Contos de Cláudio Lacerda. Fev. 1975. 10 Notícias sobre a imprensa do Paraná até 1900. 0swaldo Pilotto. Fev. 1975. 11 História de Curitiba em quadrinhos. Desenhos de Moacyr Calesco; texto de Valêncio Xavier. Supervisão de Ruy C. Wachowicz. Abr. 1975. 12 Chichorro e seus calungas. Newton Carneiro. Jun. 1975. 13 Premiados no I Concurso Municipal de Contos. Lizete Andrade Chipanski, Rosirene Gemael, Carlos Alberto Marçal Gonzaga, Antônio César Bond. Jun. 1975. 14 Lance Maior. Roteiro do filme de Sylvio Back. Jul. 1975. 15 Schroeder e Kirstein. Rótulos e embalagens antigas. Rosirene Gemael. Out. 1975. 16 Santa Cândida, pioneira da colonização linista. Ruy Christovam Wachowicz. Dez. 1975. 17 O lambrequim. Key Imaguire Júnior. Mar. 1976. 18 Viagem do navio S.M. Albatrós, capítulo sobre o Paraná, 1885-1886. Abr.1976. 19 Referências sobre filmagens e exibições cinematográficas em Curitiba, 1892/1907. Solange Stecz. Jun. 1976. 20 O eclético: Aspectos da ornamentação de fachadas em Curitiba. Key Imaguire Júnior. Jul. 1976. 21 Linguajar paranaense (resenha). Vasco Taborda Ribas. Set. 1976. 22 Projeto. Rogério Bonilha. Abr.1977. 23 O Palácio do Congresso. Câmara Municipal de Curitiba, histórico e restauração. Izabel Corção. Sem data. 24 Arquitetura do imigrante italiano. Equipe. Sem data. 25 Cem anos de Bento Mossurunga: O cantor da alma paranaense. Roselys Vellozo Roderjan. Maio 1979. 26 Memórias da sorte & do azar - Estórias e histórias do jogo em Curitiba. Maí Nascimento e Rafael Greca de Macedo. Sem data. 27 Memória de vida, Lineu Ferreira do Amaral. Equipe. 28 Imagens e paisagens que Curitiba perdeu. Equipe. 29 Memória de vida, Guataçara Borba Carneiro. Equipe. 30 Memória da aviação em Curitiba. Equipe. 31 Memória de vida, Francis Accioly Filho. Maí Nascimento e Rafael Greca de Macedo. 32 Ruínas de São Francisco. Rafael Greca de Macedo, Maí Nascimento e Vera Lúcia Gregório de Andrade. Dez. 1979. 33 Vila São Pedro, o bairro na história da cidade. Tânia Mara de Paula Toledo, Rafael Greca de Macedo e Roseli Boschilia. Jan. 1980.

230 34 O carnaval de Curitiba em 1884. Reprinter de Proclama. 35 7 Quedas de Canendiyu. Roteiro do filme de Sylvio Back, texto de André Rebouças e Rafael Greca de Macedo. Ano 5. 36 População de Curitiba e paranaense de 1780. Ruy Christovam Wachowicz 37 Memória de vida, Carlos Heller. Equipe. 38 Memória de vida, Raul de Azevedo Macedo. Equipe. 39 Santa Casa de Misericórdia de Curitiba. Comemorativo ao centenário do hospital de caridade, 1880- 1980. Rafael Greca de Macedo e Maí Nascimento. Maio 1980. 40 A visita imperial a Curitiba. David Antonio da Silva Carneiro. Ano VI. 41 O parque Inglez (subsídio para a história do bairro do Bacacheri). Rafael Greca de Macedo, Maí Nascimento e Vera Lúcia Gregório de Andrade. 42 O Passeio Público. Rafael Greca de Macedo. 43 A arte paranaense antes de Andersen. Newton Carneiro. Set. 1980. 44 Igreja da Ordem - restauro e história. Rafael Greca de Macedo. Out. 1980. 45 Pilarzinho, o bairro na história da cidade. Rafael Greca de Macedo, Roseli Boschilia e Tânia de Paula Toledo. Out. 1980. 46 Coleções Cartões Postais: suportes da memória. Eduardo Sallum. Nov. 1980. 47 Portão, o bairro na história da cidade. Rafael Greca de Macedo, Roseli Boschilia e Tânia de Paula Toledo. Nov. 1980. 48 9 de agosto de 1945: a FEB parou Curitiba. João Dedeus Freitas Netto. Dez. 1980. 49 Leiteria Schaffer, restauro e história. Rafael Greca de Macedo e equipe. Jan. 1981. 50 Estrada do Mato Grosso. Rafael Greca de Macedo e equipe. Mar. 1981. 51 Preservação da memória nacional. Aloísio Magalhães. Mar. 1981. 52 Dom Jerônimo Mazzarotto. Rafael Greca de Macedo. Abr. 1981. 53 Os ucranianos. Oksana Boruszenko. Abr. 1981. 54 Rua da liberdade. Rafael Greca de Macedo e Maí Nascimento. Jun. 1981. 55 Bosque João Paulo II - Parque Memorial da Imigração Polonesa. Edwino Tempski, Rafael Greca de Macedo, Ruy C. Wachowicz e Waldir Assis filho. Jul. 1981. 56 Memória de vida, Mário Braga de Abreu. Ana Maria F. Rochael, Margarita P. Sansone, Ney Regatieri Nascimento e Rafael Greca de Macedo. Jul. 1981. 57 Centro Acadêmico Hugo Simas, 50 anos. Vários Autores. Ago. 1981. 58 Breve relato dos quartéis do Paraná. Cid Deren Destefani. Ago. 1981. 59 Comunidade rurbana de Campo de Santana. Vários Autores. Set. 1981. 60 Despoluição visual em Curitiba. Maí Nascimento, Rafael Greca de Macedo e Roseli Boschilia. Dez. 1981. 61 Memória de vida, Tadeusz Morozowicz. Aramis Millarch, Rafael Greca de Macedo, Maí Nascimento e Milena Morozowicz. Jan. 1982. 62 Cabral e Juvevê, os bairros na história da Cidade. Cíntia M. Braga Carneiro, Maí Nascimento, Rafael Greca de Macedo e Roseli Boschilia. Fev. 1982. 63 Indústria de fundo de quintal. Jaime Lechinski e Maí Nascimento. Abr. 1982. 64 Lápis, um compositor paranaense. Aramis Millarch. Maio 1982. 65 Memória de vida, Lysandro Santos Lima (1906-1982). Lysandro Santos Lima (póstumo) e Rafael Greca de Macedo. Jun. 1982. 66 Campo Comprido, o bairro na história da cidade. Cíntia M. B. Carneiro, Rafael Greca de Macedo e Roseli Boschilia. Ago. 1982. 67 Memória de vida, Hélène Garfunkel (1900-1982). Vários Autores. Ago. 1982. 231 68 Água Verde, o bairro na história da cidade. Myriam Sbravati, Roseli Boschilia, e Wanirlei Pedroso Guelfi. Nov. 1982. 69 Mère Júlia do Cajuru. Vários Autores. Dez. 1982. 70 Fantasia circense. Maí Nascimento, Rafael Greca de Macedo e Rosângela Stringari. Fev. 1983. 71 Colônia D. Augusto: uma introdução à sua história. José Augusto Colodel. Mar. 1983. 72 Umbará: gentes, vida e memória. Marcelo C. Brunetti e Marcos A. Zanon. Out. 1984. 73 Memória. Tocando a Vida: Janguito. Elizabeth Fortes e Roseli Boschilia. Nov. 1984. 74 Bairro Mercês: do túnel do pirata ao Bar Botafogo. Marcelo C. Brunetti e Roseli Boschilia. Jul. 1985. 75 Memória. Nhô Belarmino e Nhá Gabriela. Elizabeth Fortes e Roseli Boschilia. Jun. 1985. 76 Ulisses Vieira: 1885-1942. Ruy Alvarez Vieira. Jul. 1985. 77 Henrique de Curitiba Morozowicz. Catálogo de obras. Maio 1986. 78 Sylvio Back - Por um Cinema Desideologizado. Maio 1987. 79 Catálogo de museus. Roseli Boschilia. Maio 1987. 80 José Penalva. Catálogo de obras. Jan. 1988. 81 Pioneiros da evangelização presbiteriana no Paraná. Túlio Vargas. Jul. 1988. 82 Erbo Stenzel. Ângela Ceccatto Pires. Ago. 1988. 83 Centro Cultural Portão. Elton L. Barz e Roseli T. Boschilia. Nov. 1988. 84 Os franceses em Curitiba. Maí Nascimento. Jul. 1989. 85 Tradições natalinas. Eugênia B. Mazepa, Oksana Boruszenko e Rafael Greca de Macedo. Dez. 1990. 86 Festivais de música de Curitiba. Cursos internacionais de música do Paraná-1965/77. Selma Suely Texeira. Jan. 1991. 87 A boa vida de Santa Felicidade. Marlene Rodrigues. Abr. 1991. 88 Jacobs, Kriger & Cia Ltda - Foto Brasil. Ana Maria Hladczuk e Oksana Boruszenko. Maio 1991. 89 Heróis da Lapa - 5ª Região Militar. Jul. 1991. 90 100 anos de Justiça no Paraná 01/08/1891 - 01/08/1991. Maí Nascimento, Milton M. Vernalha e Rafael Greca de Macedo. Ago. 1991. 91 Mohamed - olho moderno. Ago. 1991. 92 Um jardim para Fanchette. Set. 1991. 93 Bruno Farnocchia - Flamacolor (A serigrafia em Curitiba). Elton Luiz Barz e Roberson Maurício Caldeira Nunes. Fev. 1992. 94 Parque das Pedreiras - da Pedreira Municipal à Ópera de Arame. Elton Luiz Barz, Maí Nascimento e Roberson Maurício Caldeira Nunes. Mar. 1992. 95 Curitiba em 24 quadros. Maí Nascimento. Mar. 1992. 96 Shopping Popular. Elton Luiz Barz, Maí Nascimento e Roberson Maurício Caldeira Nunes. Abr. 1992. 97 Igreja, Cinema, Poder - o filme religioso no Brasil. Francisco Alves dos Santos. Jun. 1992. 98 Calçadão, vinte anos depois. Raul Guilherme Urban. Jul. 1992. 99 Augusto Stresser e a Ópera Sidéria. Vários autores. Set. 1992. 100 Aramis Millarch. Vários autores. Set. 1992. 101 Francisco Kava Sobrinho (1936-1985). Raul Guilherme Urban. Jun. 1993. 102 O Culto de Nossa Senhora da Luz. Valéria Marques Teixeira. Set. 1994. 103 Trabalho, Técnica e Arte: Pianos Essenfelder. Roseli Boschilia e equipe. Mar. 1995. 104 Cemitério Municipal São Francisco de Paula - Monumento e Documento. Cassiana Lacerda Carollo. Abr. 1995. 105 Curitiba - Origens, fundação, nome. Igor Chmyz, Cecília Westphalen, Aryon D. Rodrigues. Jun. 1995. 106 Boqueirão - O bairro na história da cidade. Marcelo Sutil. Ago. 1995. 232 107 O cotidiano de Curitiba durante a II Guerra Mundial. Roseli Boschilia. Out. 1995. 108 Os ucranianos - 2ª edição. Oksana Boruszenko. Out. 1995. 109 Carlos Gomes e seus horizontes. José Penalva. Jan. 1996. 110 Cores da Cidade Riachuelo e Generoso Marques. Roseli Boschilia. Mar. 1996. 111 Fazendinha - O bairro na história da cidade. Marcelo Sutil. Maio 1996. 112 Cinema no Paraná - Nova geração. Francisco Alves dos Santos. Jun. 1996. 113 A Rua 15 e o Comércio no Início do Século. Roseli Boschilia. Nov. 1996. 114 Fundação Cultural de Curitiba. Maí Nascimento Mendonça. Dez. 1996. 115 Nas Ondas do Rádio. Maí Nascimento Mendonça. Dez. 1996. 116 Pinheirinho - O Bairro na História da Cidade. Marcelo Sutil, Vidal de Azevedo e Costa. Dez. 1996. 117 Umbará - O Bairro na História da Cidade. Tatiana Dantas Marchette. Dez. 1996. 118 Boa Vista - O Bairro na História da Cidade. Roseli Boschilia. Dez. 1996. 119 Rui Barbosa - A Praça na Trilha do Tempo. Antonio Paulo Benatti, Marcelo Sutil. Dez. 1996 120 Tiradentes-A praça verde da Igreja. Elizabeth Berberi, Marcelo Saldanha Sutil. Jul. 1997. 121 Parolin - O bairro na História da Cidade. Maria Luiza Gonçalves Baracho. Nov. 1997. 122 Universidade Federal do Paraná - Um edifício e sua história. Antonio Gonçalves Junior. Dez. 1997. 123 Da pharmacia à farmácia - Farmácias curitibanas 1857 - 1940. Marcelo Saldanha Sutil. Jul. 1999. 124 Rebouças - O Bairro na História da Cidade. Maria Luiza Gonçalves Baracho. Maio 2000. 125 Cinema no Paraná - Anos noventa. Francisco Alves dos Santos. Abr. 2001. 126 Passeio Público - Primeiro parque público de Curitiba. Cassiana Licia de Lacerda. Ago. 2001.

Boletim Casa Romário Martins Volumes editados a partir de 2005

127 Fotos de estúdio: imagens construídas - Marcelo Saldanha Sutil, Maria Luiza Gonçalves Baracho. Jul. 2005. Série Memória Urbana. 128 Cinemateca de Curitiba: 30 anos - Hugo Moura Tavares. Set. 2005. Série Memória Institucional. 129 Um olhar para o futuro: coleção Julia Wanderley - Marcelo Saldanha Sutil, Maria Luiza Gonçalves Baracho. Nov. 2005. Série Memória de Vida. 130 Centro Histórico: espaços do passado e do presente - Ana Lúcia Ciffoni, Marcelo Saldanha Sutil, Maria Luiza Gonçalves Baracho. Mar. 2006. Série Memória Urbana. 131 Praças de Curitiba: espaços verdes na paisagem urbana. Aparecida Vaz da Silva Bahls. Set. 2006. Série Memória Urbana. 132 COHAB-CT: 41 anos de planejamento e realizações - Vidal A. A. Costa. Dez. 2006. Série Memória Institucional. 133 Memória da Rede Municipal de Ensino de Curitiba - Vidal A. A. Costa. Mar. 2007. Série Memória Institucional. 134 O Acervo Wischral: documentos de um olhar - Maria Luiza Gonçalves Baracho e Marcelo Saldanha Sutil. Abr. 2007. 135 Bigorrilho, a construção de um espaço urbano - Maria Luiza Gonçalves Baracho e Marcelo Saldanha Sutil. Ago. 2007. Série Memória Urbana. 136 Música na Capela do Santa Maria: história, arquitetura e revitalização - Rosianne Pazinato da Silva, Ivilyn Weigert, Nancy Valente e Miguel Gaissler. Dez. 2007. Série Memória Institucional. 233 234 Prefeito de Curitiba EQUIPE TÉCNICA Beto Richa Diretoria do Patrimônio Cultural Presidente da Fundação Cultural de Assessoria Curitiba Zilá Maria Walenga Santos Paulino Viapiana Pesquisa e texto Diretor de Ação Cultural Deborah Agulham Carvalho José Roberto Lança Supervisão de Pesquisa Diretor Administrativo-Financeiro Marcelo Saldanha Sutil Nilton Cordoni Jr. Maria Luiza Gonçalves Baracho Diretora de Incentivo à Cultura Apoio técnico Ana Maria Hladczuk Luci Daros/Coord. de Produção e Agendamento Diretor de Marketing Aparecida Vaz da Silva Bahls Marcelo Simas do Amaral Cattani Rodrigo Celso Marques Diretora do Patrimônio Cultural Giordana Layla Bezelin (estagiária) Christine Vianna Baptista Revisão de texto Presidente do Instituto Curitiba de Arte Adão de Araújo e Cultura Seleção técnica, digitalização e Loismary Pache tratamento de imagens Luciano José Antunes, Priscila Jacewicz Acervo documental Roberson Maurício Caldeira Nunes Casa da Memória/FCC Fotos Comunicação Social/FCC Alice Rodrigues, Fernando Augusto Biblioteca Pública do Paraná Lucília Guimarães, Luiz Cequinel, Marcos Campos Foto da Capa Fotos dos Cartazes Fernando Augusto Karina Muniz Viana Normatização Elizabeth W. Palhares Coordenadoria de Programação Visual Vivian Siedel Schroeder Jayne Sfair Sunyé, Miguel Ângelo Gubert Aparecido C. de Oliveira

235 FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA Rua Engenheiros Rebouças, 1.732 - Rebouças Curitiba-PR 80.230-040 Tel (41) 3213-7500 Fax (41) 3213-7552 www.fccdigital.com.br

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