Revista Ceres ISSN: 0034-737X [email protected] Universidade Federal de Viçosa Brasil

Faria de Oliveira, Eliana; Neves Feio, Renato; Pinto da Matta, Sérgio Luis ASPECTOS REPRODUTIVOS DE minutus (PETERS, 1872) NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA, MINAS GERAIS Revista Ceres, vol. 54, núm. 313, mayo-junio, 2007, pp. 231-239 Universidade Federal de Viçosa Vicosa, Brasil

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Como citar este artigo Número completo Sistema de Informação Científica Mais artigos Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Home da revista no Redalyc Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto OF VIÇOSA, MINASGERAISSTATE reprodutivos daespécie.Machosde Áreas recobertasporvegetaçãoaquáticaeáreasmarginaiscomgramíneasconstituíramosprincipaissítios juvenis foramavistadasdesetembroaabril.Nenhumcasalemamplexo,nemdesovasegirinosvisualizados. larvais, juveniseadultas. Vocalizações foramobservadasaolongodetodo operíodoexperimental,enquantoformas ral eespacialdaespécie,abundânciademachosemvocalização,casaisamplexo,desovas,presençaformas conjunta dahistologiadostestículoseaspectosreprodutivosobservadosemcampo,comodistribuiçãotempo- de fevereiro2005ajaneiro2006.Procurou-seestabelecerocicloreprodutivodaespécieatravésanálise MUNICÍPIO DEVIÇOSA,MINASGERAIS ASPECTOS REPRODUTIVOSDE 2 1 vegetation aswelltheborder areasaroundthedamweremostusedlocationfor thespecie´sreproduction. During thisstudyneitheramplectantpairsnorspawning and tadpolewerevisualized. Areas coveredbyaquatic were detectedduringalltheexperimentalperiodwhilejuvenile formswerevisualizedfromSeptemberto April. of callingmales,occurrenceamplectantpairs,spawning, andpresenceoflarval,juveniles,adultforms.Calls analysis oftesticularhistologyandfieldobservations,such as temporalandspatialdistributionofspecie,abundance February to2006January. This studyaimedtoestablishthereproductivecycleofspeciethroughacombined OF REPRODUCTIVE ASPECTS possui cicloreprodutivoprolongado,commaiorpotencialentreosmesesdejunhoedezembro. da histologiadostestículoseaspectosreprodutivosobservadosemcampo,podemosconcluirque observados nostúbulosseminíferosemtodososmesesdoano,mostrandosincronianaatividadetesticular. A partir corporal, pesomassagonadalenoíndicegonadossomático.Espermátidesespermatozóidesforam 54(313): 230-238,2007 Viçosa.Universidade Federalde DepartamentodeBiologiaGeral. Av. P. H.Rolfs,s/n.CEP 36570-000 Viçosa, MG. E-mail:smatt Universidade FederaldeViçosa. DepartamentodeBiologia . Av.P. H.Rolfs,s/n.CEP 36570-000 Viçosa, MG. RESUMO ABSTRACT The reproductivebiologyofmale A biologiareprodutivademachos Palavras-chave : Anura, , : Anura, Dendropsophus minutus Dendropsophus minutus D. minutus Dendropsophus minutus Dendropsophus minutus apresentaramvariaçõesanuaissignificativasnocomprimento Dendropsophus minutus , Reprodução. was studiedin Viçosa, MinasGerais,from2005 foiestudadaem Viçosa, MinasGerais,noperíodo (PETERS,1872)IN THE MUNICIPALITY Sérgio LuisPintodaMatta Renato NevesFeio Eliana FariadeOliveira (PETERS,1872)NO revista [email protected] Ceres 1 D. minutus 2 231

Aspectos reprodutivos de Dendropsophus minutus (Peters, 1872) no município de Viçosa, Minas Gerais Eliana Faria de Oliveira et al. comportamento reprodutivoemanuros:oexplosivo eo reprodutiva (Cardoso&Martins, 1987). estabelecendo, decertaforma, umasazonalidade do reprodutivo(Galatti,1992; Donnelly &Guyer, 1994)e & Trueb,1994),afetandoaépoca eaduraçãodoperío- nar aatividadereprodutivadessasespécies(Duellman trópicos, achuvaéoprincipalfatorabióticodetermi- bem comooventoealuminosidade(Bellis,1962).Nos anuros (Donnelly&Guyer, 1994;PombalJr. tes fatoresabióticosparaaatividadereprodutivados relativa doar, aschuvaseatemperaturasãoimportan- espécies possamreproduziraolongodoano,aumidade ambientais (PombalJr. & Haddad,2005).Emboramuitas comportamentais, adaptadosacertascondições combinação deatributosmorfológicos,fisiológicose & Haddad,2005). ambientes terrestres(Haddad&Prado,2005;PombalJr. modos dereproduçãomaisespecializados,inclusiveem são depositadosdiretamentenaágua,atéespéciescom de espécieshábitosmaisgeneralizados,cujosovos (Duellman &Trueb,1994;HaddadPrado,2005),des- apresentam maiordiversidadedemodosreprodução delas endêmicas. do, abrigandomaisde700espécies(SBH,2005),60% íses demaiorbiodiversidadeanfíbiosanurosdomun- (Bertoluci, 1998;Duellman,1999).OBrasiléumdospa- as maioresdiversidadesdeespéciesconhecidas Anura (Frost madamente 5.200dessasespéciespertencemàordem conhecidas maisde5900espéciesanfíbios,eaproxi- & Langone, 2004). Nomundo,são subárticas (Segalla ilhas oceânicasdistantes,incluindotambémastundras regiões tropicaisetemperadasda Terra, comexceçãode INTRODUÇÃO minutus pattern ofreproduction.Basedintesticularhistologycombinedtoreproductivefieldaspectsweconcludethat index. Spermatidsandspermatozoawereobservedmonthlyintheseminiferoustubules,showingcontinue Males of 232 Wells (1977)consideroudoispadrõestemporais de As estratégiasreprodutivasdeanurosderivamda Os anfíbiosanurosestãoentreosvertebradosque A distribuiçãodosanfíbioscompreendetodasas Key words revista haveaprolongedreproductivecycleandpeakofreproductionbetweenJuneDecember. D. minutus et al. : Anura, Hylidae, : Anura, , 2006). As florestastropicaisabrigam Ceres showedannualvariationsinbodylength,weight,gonadalmassandgonadosomatic Dendropsophus minutus et al. , 1994), , Reproduction. prevalecentes, e mudançasnatemperatura nofotope- correlacionados diretamente com condiçõesclimáticas (2001) observaramqueospadrões reprodutivosestão como oBrasil(Oliveira chos, especificamentedeanimais deáreasneotropicais, que constituemosistemareprodutivo deanfíbiosma- espécies. reprodutivo ecaracterizarabiologiareprodutivadas turas gonadais,pode-semelhordelinearociclo morfologia edoestágiodedesenvolvimentodasestru- 1997). A partirdoestudo dasvariaçõesanuaisda vocalizar semqueestejamreproduzindo(PombalJr., nada àatividadereprodutiva,algumasespéciespodem ao seuterritórioparaoacasalamento. Haddad, 1996,1999),comafinalidadedeatrairfêmeas gam-se emcorodeterminadasáreas(Bastos& muitas espéciesdeanuros,centenasmachosagre- (Abrunhosa, 2005).Duranteaépocareprodutivade tir davocalizaçãoqueocorreaformaçãodecasais reprodutiva, jáque,paraamaioriadasespécies,épar- ma, constituindooprincipalaspectodabiologia territorialidade (Bastos&Haddad,2002)e,decertafor- 1989), sendoutilizadosnadefesaderecursose de interaçõessociaisemanfíbiosanuros(Wagner Jr., cies deanuros(PombalJr. &Haddad,2005). 1991a), sendoaprimeiramaisdifundidaentreasespé- ou “estratégiadeprocuraativaporfêmeas”(Haddad, 2005), “estratégiadomachosatélite”(Haddad,1991b) “estratégia domachovocalizador”(PombalJr. &Haddad, adotadas pelaspopulaçõesdeanuros,quepodemser: portamento influenciamasestratégiasreprodutivas semanas. Segundo Wells (1977),essespadrõesdecom- poucos dias,aopassoqueaprolongadaduravárias prolongado. A reproduçãoexplosivaestende-sepor Existem poucaspesquisassobreórgãoseestruturas Embora avocalizaçãoestejaprincipalmenterelacio- Os sinaisacústicosatuamcomoprincipalmediador et al. , 2002).Díaz-Páez&Ortiz Mai/Jun 2007 D. po, noperíododeumano. testículos easpectosreprodutivosobservadosemcam- espécie atravésdaanáliseconjuntahistologiados Gerais, procurandoestabelecerocicloreprodutivoda pequeno hilídeocomumnomunicípiode Viçosa, Minas ximadamente 75hectares(Paula natural atéosdiasatuais,possuindoumaáreadeapro- estacional semidecidual,emprocessoderegeneração dade Federalde Viçosa (UFV),sendoumafloresta amostral. vamente, 1.405mm,20ºCe83%duranteoperíodo al, temperaturaeumidaderelativadoarforam,respecti- (Golfari, 1975). As médiasanuaisdeprecipitaçãopluvi- excedente deprecipitaçãoentredezembroemarço tando déficithídriconoperíododemaioasetembroe secos), segundoaclassificaçãodeKöppen,apresen- (mesotérmico, úmidocomverõeschuvososeinvernos bioma daMata Atlântica, cujoclimaédotipoCwa região caracteristicamentemontanhosa,inseridano Gerais. Viçosa estálocalizadanosudeste doestado,uma Viçosa, regiãodaZonaMatadoEstadodeMinas manente situadanaMatadaBiologia,nomunicípiode MATERIAL EMÉTODOS reprodutivos de teve comoobjetivoprincipalanalisaraspectos cies neotropicais(Duellman&Trueb,1994),esteestudo cies deanuroseaescassezinformaçõessobreespé- 1992). reprodutivos contínuosedescontínuos(Jorgensen, ríodo estimulamagametogênese,eestabelecemciclos manente emárea aberta,osdoispequenostanques que 1998). Osambientesamostrados incluíramarepresaper- por macrófitasaquáticasdurante oanotodo(Valença, avançado deassoreamentoequase totalmenterecoberta da UFV, eatualmenteseencontradesativada,em estado Belvedere foiconstruídapara oabastecimentodeágua rompida emépocadeestiagemprolongada. A represado tecem arepresaprincipal,cujacomunicaçãoficainter- pequenos tanquesformadospordoisafluentesqueabas- (Garmin, Etrex®)de12canais. A represapossuidois de coletaforamdeterminadasutilizando-seumGPS de áreatotal(Valença, 1998). As coordenadasdolocal um ecossistemaartificialdeaproximadamente495,06m do Belvederesitua-sea20°45’27,5"Se42°51’38,7"W, 54(313): 230-238,2007 A MatadaBiologiasitua-seno O estudofoirealizadoemumarepresaartificialper- Tendo emvistaamagnitudedadiversidadedeespé- Dendropsophus minutus et al. campus , 2002). A represa (Peters,1872), daUniversi- 2 gonadal (MG, emg).Paraaquisição dosdadosbiométri- testículos foramretiradosepesados paraseobteramassa os espécimesforamseccionados naregiãoventral,os obtidos paracadaespécime. Para análisedasgônadas, cloaca (CC,emcm)eamassa corporal (MC,emg)foram 7,4. Posteriormente,ocomprimento corporaldorostroà total emformaldeído10%tampãofosfato0,1M,pH temperatura, osanimaisforameutanasiadosporimersão tomada dedadosbiométricos. Após analgesiaembaixa Biologia GeraldaUFVesubmetidosàeutanásiapara boratório deBiologiaEstruturaldoDepartamento minutus inferir quaismicroambientesforamutilizadospor sovas epresençadeformaslarvaisjuvenis),pode-se dância demachosvocalizando,casaisemamplexo,de- portamentos reprodutivosobservadosemcampo(abun- partir dadefiniçãodomicroambienteocupadoedoscom- arbórea, atéáreasrecobertasporvegetaçãoaquática. A neas, áreascomvegetaçãoherbácea,arbustivae/ou camente diferenciados,desdeáreasabertasdegramí- represa doBelvederepossuimicroambientesfisionomi- pação demicroambientesselecionadospelaespécie. A reprodutivas pelaespécie,segundo Wells (1977). foi definidocombasenotempogastoematividades (10 core daabundância,comdensidadebaixa(n< de machosematividadevocalização,foifeitoumes- formas larvais,juveniseadultas. A partirdadensidade vocalizando, casaisemamplexo,desovas,epresençade porada reprodutivaforam:abundânciademachos escala mensal.Oscritériosutilizadosparadefiniratem- D. minutus formações sobreasdistribuiçõestemporaleespacialde sacos plásticosetransportadosatéolaboratório. rados manualmente,sendoentãoacondicionadosem coleta dealgunsespécimes.Osindivíduosforamcaptu- cie foifeitaatravésdazoofoniae,posteriormente,pela gravador cassete Aiwa tp-460. A identificaçãodaespé- dos anfíbios,foramutilizadaslanternasdemão,além de damaioriadasespécies.Paraauxiliaralocalização período noturno,entre18e22horas,deativida- 2006. A maiorpartedasobservaçõesrestringiu-seao te, durante12meses,defevereiro2005ajaneiro borda demata. abastecem arepresaprincipalepoçastemporáriasem Os animaiscapturadosforamencaminhadosaoLa- A distribuiçãoespacialfoiavaliadaapartirdaocu- Durante asexcursõesemcampo,foramanotadasin- As excursõesemcampoforamrealizadasmensalmen- comosítioreprodutivo. . A distribuiçãotemporalfoianalisadaemuma 20).Opadrãotemporalreprodutivo _ revista Ceres _ 10),média 233 D.

Aspectos reprodutivos de Dendropsophus minutus (Peters, 1872) no município de Viçosa, Minas Gerais Eliana Faria de Oliveira et al. campus la doCentrodeCiências Agrárias daUFV, localizadano Meteorológica doDepartamento deEngenharia Agríco- foram obtidosapartirdos registrosdaEstação peratura médiadoar, umidaderelativadoarefotoperíodo histológicas. (p<0,05) paraanalisarasvariáveisbiométricase comparação dasmédias.FoiutilizadootestedeDuncan software Statistica for Windows, byStatosoft paraa distribuídos mensalmenteeanalisadosutilizando-seo gica Científica. Oliveira” daUFVedepositadosnaColeçãoHerpetoló- conduzidos aoMuseudeZoologia“JoãoMoojen obtidas apartirdefotomicroscópioOlympus AX70. matozóide). Emseguida,foramfeitasfotomicrografias sem espermatozóide)e2(ductopresentecomesper- foi feitoumescorede0(ausente),1(ductopresente seminíferos. Paraaanálisedosductosespermáticos, espermatozóides edeespermátidesnostúbulos baixo, médio,altoemuitoalto,respectivamente,de com valoresde1a5,indicandonúmeromuitobaixo, ses dados,foimontadaumatabeladeclassificação, espermatozóides nostúbulosseminíferos. A partirdes- saco vocaldesenvolvidoeevidentee/oucom anotada. Foramconsideradosmadurosmachoscom espermatozóide nosductosespermáticostambémfoi espermátides nostúbulosseminíferos. A presençade ticular, bemcomoapresença deespermatozóidese Olympus CB40,procurandoressaltaramorfologiates- lâmina foianalisadautilizando-semicroscópiodeluz rados comazuldetoluidina-boratosódio1%.Cada lha devidro,forammontadosemlâminavidroeco- tes de4µm,obtidosemmicrótomorotativocomnava- cluídos emglicolmetacrilato(Historesin®,Leica).Cor- foram desidratadosemsérieetanólicacrescenteein- centagem damassacorporalalocadaemgônada. pressão: IGS=(MG/MC)x100.OIGSrepresentaapor- ce gonadossomático(IGS)utilizando-seaseguinteex- Karnovsky. dos animaisfoirefixadocomorecomendadopor e umabalançaanalítica(0,0001g). Todo materialretirado cos, foramutilizadosumpaquímetrodeprecisão0,1mm 234 Os dadosrelativosàprecipitaçãopluviométrica,tem- Os dadosbiométricoseoshistológicosforam Após oprocedimentohistológico,osanimaisforam Para análisesemmicroscopiadeluz,ostestículos A partirdosdadosbiométricos,foicalculadooíndi- revista daUFV. Ceres mais frioemenosúmido. dois períodosdistintos,ummaisquenteeúmidooutro dezembro (Figura2).Dessaforma, Viçosa apresentou são observadosdeoutubroafevereiro,compicoem sentando médiaanualde83%.Osmaioresfotoperíodos a 89,35%deoutubroemaio,respectivamente,apre- pouca oscilaçãoaolongodoestudo,variandode74,44% acima de20°C(Figura2). A umidaderelativadoarsofreu meses restantestiveramtemperaturasmaiselevadas, as mensais,comvaloresabaixode20°C,enquantoos setembro apresentaramasmenorestemperaturasmédi- ram abaixode70mm(Figura2).Osmesesmaioa nos mesesdeabrilaoutubro,essesíndicespermanece- tricos mensaisestiveramacimade135mm,enquanto, No períododenovembroamarço,osíndicespluviomé- mudanças nosfatoresclimatológicos(Valença, 1998). dimensão, éinfluenciadaquaseimediatamentepelas nem desovasegirinosforamvisualizados. dução. Duranteoestudo,nenhumcasalemamplexo, novembro edezembrocomopreferenciaisparaarepro- cerca detrêsmeses,indicando,nestecaso,osmeses desenvolvimento larvárioem março (Figura1).SegundoEterovik&Sazima(2004),o abril, cominúmerosjovensnosmesesdefevereiroe (2005). sas ocasiões,comorelatadoporPombalJr. &Haddad sendo adomachosatélitetambémobservadaemdiver- reprodutiva domachovocalizadorfoiamaisocorrente, período defevereiroaagosto2005. A estratégia (Figura 1),commaiornúmerodemachosvocalizandono vocalização aolongodetodooperíodoexperimental RESULTADOS EDISCUSSÃO presença deformas juvenis(círculo)aolongodoano. (triângulo), com densidades alta(A),média(M) e baixa(B) minutus Figura 1 A represadoBelvedere,emfunçãodasuapequena Formas juvenisforamobservadasentresetembroe Machos de , deacordocomaabundânciamachos emvocalização . Representaçãográficadatemporada reprodutivade Distribuição Temporal D. minutus foramobservadosem D. minutus Mai/Jun 2007 parecedurar D. ência naatividade reprodutivade rência acústica,foramfatores que exerceramcertainflu- da aoaumentocompetição interespecíficaeainterfe- bem comoasobreposiçãotemporal eespacial,associa- mente, ograndenúmerodeespécies emvocalização, formas jovensobservadastambém diminuiu.Provavel- vocalização dosmachosde do houvediminuiçãonadensidadeeatividadede pluviométricos maisconcentrados.Porém,nesseperío- reprodutiva, comtemperaturasmaisaltaseíndices máticas apresentaram-semaisadequadasparaatividade dos, comoarepresadoBelvedere. 2005) ecomgrandeadaptabilidadeaambientesantropiza- Rodrigues, 2002;PombalJr., PombalJr. 1997; &Haddad, meses doano(Benarde&Kokubum,1999;Bertoluci minutus Uetanabaro, 2000). Tal fatofoiobservado para reprodução estãodisponíveisaolongodoano(Prado& & Moreira,1996),provandoquesítiosfavoráveispara do-se aolongodoano,mesmoemáreassazonais(Barreto almente emáreastropicais,encontraranurosreproduzin- pluviométrico eaofotoperíodo.Nãoéincomum,especi- devido àquedagradualdatemperatura,aoíndice que Belvedere cessouavocalizaçãoduranteoperíodoem que amaioriadasespéciesocorrenarepresado zir aolongodoano(Crump,1974). não hásazonalidade,asespéciestendemasereprodu- Rossa-Feres &Jim,1994),enquanto,emregiõesonde &Guyer,no períodoquenteeúmido(Donnelly 1994; Em regiõessazonais,amaioriadasespéciessereproduz anuros (Donnelly&Guyer, 1994;PombalJr. influência sobreaatividadereprodutivadosanfíbios relativa doar, chuvaetemperatura,exercemimportante esses meses. (Toledo estar relacionadoafatoresintrínsecosàáreadeestudo em Viçosa, MinasGerais,duranteoperíodoexperimental. ratura efotoperíodo(barras)precipitaçãopluviométrica(linha) Figura 2 54(313): 230-238,2007 No períododesetembroajaneiro,ascondiçõescli- Durante acoletaregulardedados,foiobservado O padrãoreprodutivodealgumasespéciesparece D. minutus . Representaçãográficadasvariaçõesmensaisdetempe- , espéciefreqüentementeencontradaemvários et al., 2003).Fatoresabióticos,comoaumidade esteveemaltaatividade,possivelmente D. minutus D. minutus . Onúmerode et al. durante , 1994). D. primitivo entre osanuros(Duellman&Trueb, 1994; reprodutivo maisgeneralizado efilogeneticamentemais espécies deanuros, larvário (Haddad&Prado,2005). Comoamaioriadas dades parasítiosdeoviposição edesenvolvimento espécies, sendoatualmentereconhecidas 39possibili- 2003). Essessãoutilizadosdemaneiradiferentepelas microambientes comosítiosreprodutivos(Toledo espacial incluiaexploraçãodegrandediversidade em determinadalocalidade(Cardoso,1986). A partilha interferências entreasdiversasespéciesquecoexistem víduos edevemterevoluídodemodoaminimizaras são importantesaspectosparaomododevidadosindi- mesmo período. diminuição nonúmerodemachosemvocalização buição temporalde sição espacialpossivelmenteteveinfluêncianadistri- vam ematividadeduranteesseperíodo.Essasobrepo- sítios reprodutivosduranteaoutraestaçãoounãoesta- decipiens Dendropsophus elegans minutus úmida, foiobservadasobreposiçãoespacialde para vocalização.Comachegadadaestaçãoquentee haver maiornúmerodeespéciesdoquemicroambientes pécies típicasdosdoisambientes.Dessaforma,parece ta combordademata,ondepodemserencontradases- so bientes disponíveiscomosítiosdevocalização(Cardo- número deespéciesémaiorqueomicroam- pais sítiosreprodutivosde do essesmicroambientesconsideradoscomoosprinci- à margemforampreferencialmentemaisocupadas,sen- e áreas recobertaspor entes comosítiodevocalizaçãopara Toledo margem. BernardeeKokubum(1999),PombalJr. (1997)e áreas comvegetaçãoherbáceo-arbustivapróximasà ca, áreascomvegetaçãoherbáceaimersaeatémesmo ximas àmargem,áreasrecobertascomvegetação espécies tropicais,segundo Wells (1977). prolongada, aestratégiamaiscomum,principalmenteem Salvinia et al Assim, As distribuiçõesespaciaisetemporaisdosanuros Em áreasabertas,aocontráriodemata,o D. minutus ., 1989). A represadoBelvedereocupaáreaaber- et al. comoutrasespéciesdehilídeos,como sp.)eáreasabertascomgramíneaspróximas (Lutz, 1925). Tais espéciesocupavamoutros D. minutus (2003) observaramosmesmosmicroambi- ocupouáreasabertascomgramíneaspró- Distribuição Espacial D.minutus

vegetação aquática( apresentoutemporadareprodutiva D. minutus (Wied-Neuwied, 1824)e D. minutus. revista , jáquefoiobservada apresenta omodo D. minutus Eichornia Ceres . Porém,

aquáti- et al. 235 sp. D. D. ,

Aspectos reprodutivos de Dendropsophus minutus (Peters, 1872) no município de Viçosa, Minas Gerais Eliana Faria de Oliveira et al. chos capturadosemoutubro( Houve diferençasignificativa(p<0,05)daMGdosma- chos varioude0,0004a0,0031g( restantes, excetomaioejulho(Figura3). A MGdosma- 1,86), queapresentouamenormédiamensal,eosmeses (p<0,05) nesseparâmetroentreomêsdenovembro( 2,26 cm( aos mesesrestantes(Figura3).OCCvarioude1,72a MC apresentouosmaioresvaloresmensaisemrelação médias mensaisdejaneiro,fevereiroejunho,quando apresentando variaçõessignificativas(p<0,05)entreas longo doano. gonodossomático (IGS)dosmachosde mento corporal(CC),namassagonadal(MG)enoíndice nificativas (p<0,05)namassacorporal(MC),nocompri- machos de Pombal Jr. &Haddad,2005; Toledo ambientes lênticos(Bastos respectivamente, sãodepositadosesedesenvolvemem Haddad &Prado,2005),emqueosovosegirinos, 236 tição intraeinterespecífica porrecursos. ções dosfatoresclimáticos,condições bióticas,compe- bilidade derecursosalimentares ereprodutivos,varia- relacionadas comcondições do ,comodisponi- teristicamente quenteeúmido, propícioàreprodução. bro, indicandoaltaatividadetesticularnessemêscarac- apresentou aumentodaMGedoIGSnomêsdeoutu- demonstrar aatividadetesticularemanuros. (1972), amassagonadaléumíndiceapropriadopara volume testicularaolongodoano.SegundoLofts variações anuaissãopoucoexplicadaseesclarecidas. (2001) com com biométricas anuais,comoPrado&Uetanabaro(2000) (IGS) emaiorMG, sugerindoaltaatividadetesticular. maior porcentagemdamassacorporalalocadaemgônada mês emqueosmachosde respectivamente (Figura4).Dessemodo,outubrofoio ( (p<0,05)entreomêsdeoutubro( va (Figura 4).JáoIGSapresentoudiferençasignificati- capturados emabril( = 0,175),quandoocorreramomaioremenorIGS, Durante asexcursõesaocampo,foramcoletados62 A MCvariouentre0,45e0,75g( Variações biométricas anuaisprovavelmenteestão Díaz-Páez &Ortiz(2001)observaramvariaçõesno Poucos sãoostrabalhosqueabordamvariações Lysapsus limellus revista = 2,03 D. minutus Pleurodema thaul Parâmetros Biométricos ± 0,11).Houvediferençasignificativa Ceres . Foramobservadasvariaçõessig- Cope,(1862)eDíaz-Páez&Ortiz =0,0009)ejunho( D.minutus et al. = 0,0021)emrelaçãoaos , 2003;Haddad,1991a; (Lesson, 1826) et al. = 0,0015 =

= 0,384)ejunho apresentarama =0,58 , 2003). D. minutus D. minutus = 0,0010) = ± 0,0005). ± . Essas 0,07), et al. ao = dução deespermatozóides. ção deespermátidesfoimenor, indicandoquedanapro- túbulos seminíferos.Nosmesesrestantes,aconcentra- ximas aolúmenoudispostasemfeixesnodos foi observadagrandeconcentraçãodeespermátidespró- Nos períodosdenovembroafevereiroejunhoagosto, ductos espermáticosduranteoanointeiro(Figura5). nos túbulosseminíferos,eesteúltimotambém minutus cia nolúmentubularoupróximoaele.Machosde mais avançadosforamobservadascommaiorfreqüên- rentes estágiosdematuração. As célulasemestágios das, nointeriordecistos,célulasgerminativasemdife- ductos espermáticos (triângulo)nostestículosde trações deespermátides (círculo),espermatozóides (quadrado)e Figura 5. culo) demachos corporal (MC)(quadrado)edocomprimento(CC)(cír- Figura 3. minutus gonadal (MG)(círculo)edoIGS(triângulo)demachos Figura 4. No interiordostúbulosseminíferosforamencontra- aolongodoano. apresentaramespermátideseespermatozóides Representaçãográficadavariação mensaldasconcen- Representaçãográficadavariaçãomensalmassa Representaçãográficadavariaçãomensalmassa Parâmetros Histológicos D. minutus . Mai/Jun 2007 D. minutus . D. D. (DE), túbuloseminífero (TS)eespermatozóides(Spz) nosmesesdejunhoeoutubro. Barra deescala:28 e ductoespermático (DE)observadosprincipalmente nosmesesdemarço,novembroe dezembro;(c)e(d)mostramducto espermático Figura 6 trar aatividadetesticularde cular eoIGSnãoforamíndicesconfiáveisparademons- zóides nos,túbulosseminíferos. Assim, amassatesti- e MG, bemcomograndeconcentraçãodeespermato- dos emoutubroapresentaramasmaioresmédiasdeIGS chegada daestaçãodereprodução.Osmachoscaptura- reprodutiva nessemêsou,então,sepreparandoparaa seminíferos aolongodoano,indicandocapacidade ram maiorconcentraçãodeespermatozóidesnostúbulos ência debaixastemperaturas,foramosqueapresenta- pouca atividadetesticular, provavelmenteemconseqü- porcentagem damassacorporalalocadaemgônadae médias deIGSeMG, sugerindo,respectivamente,baixa capturados emjunhotenhamapresentadoasmenores dezembro diminuíram(Figura6aeb).Emboraosmachos ra 6ced),enquantonosmesesdemarço,novembro tas estiveramaltasnosmesesdejunhoeoutubro(Figu- cia comoencontradopara 54(313): 230-238,2007 Quanto àsconcentraçõesdeespermatozóides,es- . Secçõeshistológicastransversais de testículo Rana rugosa D. minutus (Ko , emconcordân- et al ., 1998), D. minutus nigromaculata temporaria, ainda quesejaparaLofts tencialmente contínuos(Jorgensen quente constantemente,exibemcicloscontínuosoupo- Espécies quehabitamáreastropicais,comclimaúmidoe apresentaram espermatozóidesaolongodoanotodo. cos eaestimulaçãodaespermiogênese,jáqueosmachos parece nãohavercorrelaçãoentreosfatoresclimatológi- clos contínuosedescontínuos.Contudo,para fotoperíodo estimulamagametogêneseeestabelecemci- (1992) observouquemudançasnatemperaturae ra ativaoprocessoespermiogênicoem máticas prevalecentes;assim,adiminuiçãodatemperatu- reprodutivos estãocorrelacionadoscomcondiçõescli- ficativas (p>0,05)aolongodoano. espermátides eespermatozóides,estasnãoforamsigni- dências avariaçõesanuaisnasconcentraçõesde . (a)e(b)mostramtúbuloseminífero (TS)semespermatozóides Díaz-Páez &Ortiz (2001)observaramqueospadrões eparaKo e Rana dybowskii et al revista et al. µ m. . (1998)para . Apesar dehaverten- (1972),com et al. P. thaul , 1986),quefo- Ceres D. minutus, . Jorgensen Rana Rana 237

Aspectos reprodutivos de Dendropsophus minutus (Peters, 1872) no município de Viçosa, Minas Gerais Eliana Faria de Oliveira et al. observadas nosmesesdefevereiroemarço). vembro edezembro,devidoàsinúmerasformasjuvenis nho eoutubro)mesespreferenciaisdereprodução(no- (outubro), maioresconcentraçõesdeespermatozóides(ju- dezembro, períodocaracterizadopormaiormassagonadal tencial reprodutivoobservadoentreosmesesdejunhoe possuem cicloreprodutivoprolongado,commaiorpo- espermatozóides durantetodooano. se enquadranessascaracterísticas,jáqueapresentou (Melchiors estágio dedesenvolvimentodasestruturasgonadais da espécie,quandocomparadacomamorfologiaeo reprodutivo emelhorcaracterizarabiologiareprodutiva juvenis (napopulação)podemelhordelinearociclo vocalização, amplexos,ocorrênciadegirinoseformas rentes etapasreprodutivaseetárias(comoépocasde espécie. Além disso,adistribuiçãotemporaldasdife- forma, asfêmeasparecemregularocicloreprodutivoda reprodutivo dasfêmeas(Díaz-Páez&Ortiz,2001).Dessa espermatozóides maduroscoincidemcomociclo mantida aolongodoano,apenasumapartedos para suaocorrência.Emboraaespermiogêneseseja que oestágiodematuraçãodasfêmeaséfundamental cie estejaexatamentenasuatemporadareprodutiva,já cando capacidadereprodutiva,nãosugerequeaespé- sincronia naatividadetesticular. mais amenas(Gallardo,1964;Guix,1996),mostrando rante oinverno,emperíodoscurtoscomtemperaturas potencialidade daespéciedesereproduzirmesmodu- vocalizações foramfreqüentes,poderepresentara espermatozóides nosmesesmaisfrios,quandoas odo experimental,comausênciadoperíododeestiagem. apresentou condiçãoclimatológicaatípicaduranteoperí- ram apresentadospor 238 disponibilização dosdadosclimatológicos. do DepartamentodeEngenharia Agrícola daUFV, pela trutural daUFV; aoProf.JoséMariaNogueira da Costa, histológicos realizadosnoLaboratório deBiologiaEs- e MarcosdeLucca,peloauxílio nosprocedimentos participaram dostrabalhosde campo; ao Vinícius Albano Jussara Dayrell,eatodosaquelesqueeventualmente de Oliveira”daUFV, CarlaCassini,Emanuel Teixeira e AGRADECIMENTOS Dessa forma,machosde A ocorrênciademachoscomespermatozóides,indi- A ocorrênciademachos Aos colegasdoMuseudeZoologia“JoãoMoojen revista et al. , 2004).Conformeobservado, Ceres D.minutus Dendropsophus minutus em Viçosa, regiãoque D. minutus D. minutus com Donnelly MA&GuyerC(1994) Patternsofreproduction Díaz-Páez H&OrtizJC(2001) Thereproductivecycleof Crump ML(1974)Reproductivestrategiesinatropicalanuran Cardoso AJ, Andrade GV&HaddadCBF(1989)Distribuição Cardoso AJ &MartinsJE(1987)Diversidade de anurosdu- Cardoso AJ (1986)Utilizaçãoderecursosparareproduçãoem Bertoluci J&RodriguesMT(2002)Seasonalpatternsof Bertoluci J(1998) Annual patternsofbreedingactivity in Benarde PS&KokubumMNC(1999) Anurofauna doMunicí- Bellis ED(1962)Theinfluenceofhumidityonwoodfrog Bastos RP, MottaJAO,LimaLP &GuimarãesLD(2003) Bastos RP &HaddadCFB(2002) Acoustic andaggressive Bastos RP &HaddadCFB(1999) Atividade reprodutivade Bastos RP&HaddadCFB(1996)Breedingactivityofthe Barreto L&MoreiraG(1996)Seasonalvariationinage Abrunhosa PA (2005)Interaçõessociaisemtrêsespéciesdo REFERÊNCIAS Oecologia, 98:291-302. and habitatuse in assemblageofneotropicalhylid . 22:431-445. 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