DO INVISÍVEL AO VISÍVEL Em Busca De Imagens Da Lesbianidade Ana Cláudia Gruszynski Bruno Guimarães Martins Adriana Agostini Márcio Souza Gonçalves

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

DO INVISÍVEL AO VISÍVEL Em Busca De Imagens Da Lesbianidade Ana Cláudia Gruszynski Bruno Guimarães Martins Adriana Agostini Márcio Souza Gonçalves DO INVISÍVEL AO VISÍVEL Em busca de imagens da lesbianidade Ana Cláudia Gruszynski Bruno Guimarães Martins Adriana Agostini Márcio Souza Gonçalves ¶ e s e t tese ¶ da lesbianidade Em buscadeimagens AO VISÍVEL DO INVISÍVEL Adriana Agostini UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Reitora: Sandra Regina Goulart Almeida Vice-Reitor: Alessandro Fernandes Moreira FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS Diretor: Bruno Pinheiro Wanderley Reis Vice-Diretora: Thais Porlan de Oliveira PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO Coordenadora: Ângela Cristina Salgueiro Marques Sub-Coordenador: Eduardo de Jesus SELO EDITORIAL PPGCOM Bruno Souza Leal Nísio Teixeira CONSELHO CIENTÍFICO Ana Carolina Escosteguy (PUC-RS) Kati Caetano (UTP) Benjamim Picado (UFF) Luis Mauro Sá Martino (Casper Líbero) Cezar Migliorin (UFF) Marcel Vieira (UFPB) Elizabeth Duarte (UFSM) Mariana Baltar (UFF) Eneus Trindade (USP) Mônica Ferrari Nunes (ESPM) Fátima Regis (UERJ) Mozahir Salomão (PUC-MG) Fernando Gonçalves (UERJ) Nilda Jacks (UFRGS) Frederico Tavares (UFOP) Renato Pucci (UAM) Iluska Coutinho (UFJF) Rosana Soares (USP) Itania Gomes (UFBA) Rudimar Baldissera (UFRGS) Jorge Cardoso (UFRB | UFBA) www.seloppgcom.fafich.ufmg.br Avenida Presidente Antônio Carlos, 6627, sala 4234, 4º andar Pampulha, Belo Horizonte - MG. CEP: 31270-901 Telefone: (31) 3409-5072 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG) Agostini, Adriana. A275d Do visível ao invisível [recurso eletrônico] : em busca de imagens da lesbianidade / Adriana Agostini. – Belo Horizonte, MG: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2020. Formato: PDF Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader Modo de acesso: World Wide Web Inclui bibliografia ISBN 978-85-54944-40-7 1. Comunicação. 2. Identidade de gênero. 3. Minorias sexuais – Condições sociais. I. Título. CDD 306.76 Elaborado por Maurício Armormino Júnior – CRB6/2422 CRÉDITOS DO E-BOOK © PPGCOM/UFMG, 2020. CAPA E PROJETO GRÁFICO Atelier de Publicidade UFMG Bruno Guimarães Martins COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO Daniel Melo Ribeiro DIAGRAMAÇÃO Lucas Henrique Nigri Veloso REVISÃO Luiz Morando À Frida, pela magia do amor verdadeiro If you’re lucky, you see yourself reflected back to you: in your family, in stories, in movies and television. You are made visible through love and trough culture. Jennifer Beals À Frida, pelos melhores anos da minha vida. Te amo. À Olga, minha mãe, grande incentivadora, generosa e linda. À Júlia, pelo amor, cumplicidade, paixão e alegria de estarmos juntas. Ao Prof. Bruno Souza Leal, porque temos um longo, harmonioso e carinhoso percurso. Obrigada, mais uma vez, pela serenidade, sabedoria e segurança. À Luiza, pela parceria e respeito. À Perna, sempre presente, eterno colo. Perna, não me abandone jamais. Aos professores da UFMG, especialmente ao Carlos Alberto, precioso crítico que acompanha este percurso desde o início; ao Carlos Mendonça, pelo carinho e pelas valiosas contribuições, desde o Mestrado; ao Paulo Bernardo, porque o aprendizado pode e deve ser leve. A todas as mulheres que participaram da série The L Word, especialmente às telespectadoras. Sumário Prefácio A Lesbolândia à nossa volta, ao nosso olhar 13 Introdução Preliminares, lésbicas é claro 17 Capítulo 1 Com vocês, de Safo à Shane, as sapas 25 1.1 Lésbicas na história: espionando os armários 29 1.2 Armários abertos, que venha a visibilidade 42 1.3 No cinema e na televisão 43 1.4 Na telinha 61 1.5 Lésbicas na TV brasileira 65 1.6 Muito além das telas 72 1.7 Nas prateleiras 74 Capítulo 2 Lesbiandades, entre o passado e o futuro 83 2.1 Em três tempos, a lesbianidade 87 2.2 Passado e futuro em The L Word 99 Capítulo 3 Justify my love 101 3.1 Um diagrama em rede ou as teias das aranhas 104 Capítulo 4 The L Word, escancarando os armários 111 4.1 De Bette Porter a Lilith, o sexo frágil (?) vai à luta 117 4.2 Sete vampiras lésbicas nos castelos da ficção 141 4.3 De mordida em mordida 144 4.4 Vale a sedução 147 4.5 Prazer garantido e eterno 153 4.6 A androginia é feminina 155 4.7 Melhor de dois 156 4.8 Ah, é feminina 161 4.9 Shane McCutcheon, a inédita 162 Capítulo 5 Lesbolândias: o visível do invisível 177 Referências Bibliográficas 191 Apêndice 1 The L Word - O quadro 203 Apêndice 2 Filmes 219 Apêndice 3 The L Word: Resumo das temporadas 271 13 A Lesbolândia à nossa volta, ao nosso olhar Bruno Souza Leal Há uma antiga piada frequentemente contada para caracterizar a fleuma inglesa. Ela diz da ocasião de uma grande e inesperada enchente do Tâmisa e dos esforços do mordomo de avisar a Sua Alteza Real da necessidade de sair do palácio, prestes a ser inundado. A cada vez que o mordomo entrava no cômodo onde estava Sua Alteza, iniciando a frase “Alteza, o Tâmisa...”, era interrompido, uma vez que a Sua Majestade estava ocupada com algo e não desejava ser incomodada. Cada vez mais desespe- rado, o mordomo mantinha a educada e polida insistência, sempre fracas- sada, até que não teve alternativa: abriu uma porta, deixou as águas do rio invadirem o cômodo, e disse, no tom sóbrio e elegante de todas as vezes: “Alteza, o Tâmisa”. Se a Regente Real dessa piada fosse a Rainha Victória, certamente a história ganharia contornos mais irônicos. Afinal, foi essa Rainha que, ao ser inquirida sobre a possibilidade de proibição de sexo entre mulheres – a exemplo da que havia decretado em relação a homens –, teria respondido: não posso proibir o que não existe. Não é incomum ouvir falar de invisibilidade lésbica, seja na dificuldade de implementar uma pauta específica no âmbito dos movimentos femi- nistas ou da luta pelos direitos das pessoas LGBTQ+, seja na produção 14 DO INVISÍVEL AO VISIVEL: EM BUSCA DE IMAGENS DA LESBIANIDADE cultural – da literatura às produções audiovisuais, passando pela música -, seja no cotidiano, as mulheres lésbicas ora “passariam batido”, ora teriam que lidar com poucas, limitadas, por vezes ambíguas, imagens. A invisi- bilidade então estaria assentada nos desafios de fazer ouvir as reivindica- ções específicas das mulheres lésbicas na busca da plena cidadania e na pequena circulação de ícones, de referências culturais, de personalidades conhecidas que deem cara, corpo e forma à diversidade dos seus modos de ser, comportar, amar, etc. Quando tenho em perspectiva a trajetória de Adriana Agostini, entendo que todo seu trabalho acadêmico vai na direção contrária a essa invisibili- dade. Há desafios diversos? Certamente. Mas as mulheres lésbicas estão aí, no mundo, amando, sendo amadas, fazendo amigos, sonhando, brigando, conquistando, sofrendo. E isso há muitos anos! Se a parente lésbica muitas vezes não tem lugar na foto de família ou passa “despercebida” em meio aos demais, isso não se dá apenas por lesbofobia e hierarquias diversas. Acontece também porque as mulheres lésbicas resistem e inovam, desa- fiam o olhar, exigem ser vistas a seu modo e porque suas formas de visi- bilidade podem ser mais complexas e sutis do que se poderia supor. Em outras palavras: é preciso ter olhos para ver... Neste livro e no anterior (“Lésbicas na TV: The L word”), Adriana Agos- tini propõe uma agenda positiva, que não se acomoda com o diagnóstico da invisibilidade das mulheres lésbicas. Em ambas as obras, a icônica série estadunidense ocupa um lugar especial, decisivo, pelo seu ineditismo, pela força de suas personagens, pelo diálogo com as espectadoras de diferentes partes do mundo. Este “Do invisível ao visível: em busca de imagens da lesbianidade” é assentado num arriscado gesto metodológico e reflexivo. “The L Word” serve de ponto de partida, de âncora intertextual, para que Adriana rastreie imagens da lesbianidade nas nossas heranças culturais e à nossa volta. A investigação intertextual sofisticada que empreende está articulada a um olhar historicizante, atenta às mudanças, contextualiza- ções e transformações. Assim, Adriana promove um (re)encontro com personagens variadas, de Safo à Mulher-Maravilha, da Tonhão, da “TV Pirata” a sapas e heroínas de quadrinhos, e nos conduz instigante e sabo- rosamente a uma deriva por vales e montanhas da Lesbolândia à nossa volta. PREFÁCIO 15 “Do invisível ao visível: em busca de imagens da lesbianidade” é uma tese inédita e ousada e é também um texto atraente e sedutor. Foi escrita num momento de mais esperança que este em que é publicado. Frente aos reacionários desejos de desmonte e de volta a um passado ruim, o livro de Adriana Agostini se mostra novamente corajoso e muito necessário. Ele reabre o passado não para que fiquemos nele e sim para que olhemos para o futuro, em busca de mais e mais visibilidade, ícones, referências – e com todas as transformações sociais que isso positivamente implica. A Lesbolândia não está no armário: está entre nós e é parte deste mesmo mundo em que todos vivemos. Assim, com Adriana, abrimos a porta e dizemos (elegantemente, por supuesto): “Sua Alteza (Sr. Presidente, Sra. Ministra, Sr. Juiz): o Tâmisa, ops, a Lesbolândia!” 16 17 Introdução Preliminares, lésbicas é claro Esta pesquisa nasceu do desejo de tornar visível o invisível. A partir das leituras realizadas para a dissertação de Mestrado, dedicada a um estudo de personagens da série The L Word1 e finalizada em 2010, surgiu a necessidade de um trabalho que investigasse a visibilidade lésbica na ficção. Optou-se por trabalhar com a lesbianidade no Ocidente, tendo como referência dois parâmetros: o Brasil e os EUA. Entende-se o Brasil como parâmetro por ser o local de onde se origina o olhar desta tese. Entretanto, por motivos que serão expostos a seguir, não haverá a análise das produções aqui realizadas, embora elas sejam lembradas ao longo do percurso. Já as produções norte-americanas ganharão um olhar mais atento, até mesmo pelo seu poder de difusão e, consequen- temente, de visibilidade. Dessa forma, e sem ter a pretensão de realizar a lista definitiva da presença da mulher homossexual na ficção, busca-se mostrar que há um expressivo repertório de imagens da lesbianidade em circu- 1 No Apêndice 3 deste livro, o leitor poderá encontrar o resumo das seis temporadas da série The L Word.
Recommended publications
  • America's Closet Door: an Investigation of Television and Its Effects on Perceptions of Homosexuality
    University of Tennessee at Chattanooga UTC Scholar Student Research, Creative Works, and Honors Theses Publications 12-2014 America's closet door: an investigation of television and its effects on perceptions of homosexuality Sara Moroni University of Tennessee at Chattanooga, [email protected] Follow this and additional works at: https://scholar.utc.edu/honors-theses Part of the English Language and Literature Commons Recommended Citation Moroni, Sara, "America's closet door: an investigation of television and its effects on perceptions of homosexuality" (2014). Honors Theses. This Theses is brought to you for free and open access by the Student Research, Creative Works, and Publications at UTC Scholar. It has been accepted for inclusion in Honors Theses by an authorized administrator of UTC Scholar. For more information, please contact [email protected]. America’s Closet Door An Investigation of Television and Its Effects on Perceptions of Homosexuality Sara Moroni Departmental Thesis The University of Tennessee at Chattanooga English Project Director: Rebecca Jones, PhD. 31 October 2014 Christopher Stuart, PhD. Heather Palmer, PhD. Joanie Sompayrac, J.D., M. Acc. Signatures: ______________________________________________ Project Director ______________________________________________ Department Examiner ____________________________________________ Department Examiner ____________________________________________ Liaison, Departmental Honors Committee ____________________________________________ Chair, Departmental Honors Committee 2 Preface The 2013 “American Time Use Survey” conducted by the Bureau of Labor Statistics calculated that, “watching TV was the leisure activity that occupied the most time…, accounting for more than half of leisure time” for Americans 15 years old and over. Of the 647 actors that are series regulars on the five television broadcast networks (ABC, CBS, The CW, Fox, and NBC) 2.9% were LGBT (Lesbian, Gay, Bisexual, Transgender) in the 2011-2012 season (GLAAD).
    [Show full text]
  • Representations and Receptions of Genders and Sexualities in Showtime’S the L Word
    GRAAT issue # 2 – June 2007 Queerer Than Thou: Representations and Receptions of Genders and Sexualities in Showtime’s The L Word Kimberly Campanello Florida Gulf Coast University I love the fact that Ilene does what she wants and doesn’t bother giving in to critics’ demands etc., whether the fan kind or otherwise. I think this is what has propelled the series to its successful status and has made it acceptable for it to deal with issues that most other series can’t or don’t get away with. Bittersweet on OurChart.com Do I think every character is representative of every lesbian that I know? Probably not, then most lesbians that I know work everyday, want a nice place to live, want a decent partner and just do about the same things that every heterosexual person does. This is a TV show. It's a soap opera, albeit a classy one. I, for one, will continue to watch, subscribe to Showtime, and post measured commentary on the site. Filmlover on OurChart.com I. Contexts I would like to provide some context for this paper on The L Word from recent news stories which directly relate to American culture’s continuing struggle with normative views of gender and sexuality. In February of 2007, Largo, Florida, city manager Steve Stanton, a 17-year veteran in his job was fired by a city council vote after coming out as a transgendered person. Sexual orientation and gender identity and expression are not protected from employment discrimination at the national level or in the state of Florida.
    [Show full text]
  • Brian Tufano BSC Resume
    BRIAN TUFANO BSC - Director of Photography FEATURE FILM CREDITS Special Jury Prize for Outstanding Contribution To British Film and Television - British Independent Film Awards 2002 Award for Outstanding Contribution To Film and Television - BAFTA 2001 EVERYWHERE AND NOWHERE Director: Menhaj Huda. Starring Art Malik, Amber Rose Revah, Adam Deacon, Producers: Menhaj Huda, Sam Tromans and Stella Nwimo. Stealth Films. ADULTHOOD Director: Noel Clarke Starring Noel Clarke, Adam Deacon, Red Mandrell, Producers: George Isaac, Damian Jones And Scarlett Johnson Limelight MY ZINC BED Director: Anthony Page Starring Uma Thurman, Jonathan Pryce, and Producer: Tracy Scofield Paddy Considine Rainmark Films/HBO I COULD NEVER BE YOUR WOMAN Director: Amy Heckerling Starring Michelle Pfeiffer and Paul Rudd Producer: Philippa Martinez, Scott Rudin Paramount Pictures KIDULTHOOD Director: Menhaj Huda Starring Aml Ameen, Adam Deacon Producer: Tim Cole Red Mandrell and Jamie Winstone Stealth Films/Cipher Films ONCE UPON A TIME IN Director: Shane Meadows THE MIDLANDS Producer: Andrea Calderwood Starring Robert Carlyle, Rhys Ifans, Kathy Burke. Ricky Tomlinson and Shirley Henderson Slate Films / Film Four LAST ORDERS Director: Fred Schepisi Starring: Michael Caine, Bob Hoskins, Producers: Rachel Wood, Elizabeth Robinson Tom Courtenay, Helen Mirren, Ray Winstone Scala Productions LATE NIGHT SHOPPING Director: Saul Metzstein Luke De Woolfson, James Lance, Kate Ashfield, Producer: Angus Lamont. Enzo Cilenti andShauna MacDonald Film Four Intl / Ideal World Films BILLY ELLIOT Director: Steven Daldry Julie Walters, Gary Lewis, Jamie Draven and Jamie Bell Producers: Jon Finn and Gregg Brenman. Working Title Films/Tiger Aspect Pictures BBC/Arts Council Film. 4929 Wilshire Blvd., Ste. 259 Los Angeles, CA 90010 ph 323.782.1854 fx 323.345.5690 [email protected] BRIAN TUFANO BSC - Director of Photography WOMEN TALKING DIRTY Director: Coky Giedroyc Helena Bonham-Carter, Gina McKee Producers: David Furnish and Polly Steele James Purefoy, Jimmy Nesbitt, Richard Wilson Petunia Productions.
    [Show full text]
  • Word Search 'Crisis on Infinite Earths'
    Visit Our Showroom To Find The Perfect Lift Bed For You! December 6 - 12, 2019 2 x 2" ad 300 N Beaton St | Corsicana | 903-874-82852 x 2" ad M-F 9am-5:30pm | Sat 9am-4pm milesfurniturecompany.com FREE DELIVERY IN LOCAL AREA WA-00114341 V A H W Q A R C F E B M R A L Your Key 2 x 3" ad O R F E I G L F I M O E W L E N A B K N F Y R L E T A T N O To Buying S G Y E V I J I M A Y N E T X and Selling! 2 x 3.5" ad U I H T A N G E L E S G O B E P S Y T O L O N Y W A L F Z A T O B R P E S D A H L E S E R E N S G L Y U S H A N E T B O M X R T E R F H V I K T A F N Z A M O E N N I G L F M Y R I E J Y B L A V P H E L I E T S G F M O Y E V S E Y J C B Z T A R U N R O R E D V I A E A H U V O I L A T T R L O H Z R A A R F Y I M L E A B X I P O M “The L Word: Generation Q” on Showtime Bargain Box (Words in parentheses not in puzzle) Bette (Porter) (Jennifer) Beals Revival Place your classified ‘Crisis on Infinite Earths’ Classified Merchandise Specials Solution on page 13 Shane (McCutcheon) (Katherine) Moennig (Ten Years) Later ad in the Waxahachie Daily Light, Midlothian Mirror and Ellis Merchandise High-End 2 x 3" ad Alice (Pieszecki) (Leisha) Hailey (Los) Angeles 1 x 4" ad (Sarah) Finley (Jacqueline) Toboni Mayoral (Campaign) County Trading Post! brings back past versions of superheroes Deal Merchandise Word Search Micah (Lee) (Leo) Sheng Friendships Call (972) 937-3310 Run a single item Run a single item Brandon Routh stars in The CW’s crossover saga priced at $50-$300 priced at $301-$600 “Crisis on Infinite Earths,” which starts Sunday on “Supergirl.” for only $7.50 per week for only $15 per week 6 lines runs in The Waxahachie Daily2 x Light, 3.5" ad Midlothian Mirror and Ellis County Trading Post and online at waxahachietx.com All specials are pre-paid.
    [Show full text]
  • Popular Culture Imaginings of the Mulatta: Constructing Race, Gender
    Popular Culture Imaginings of the Mulatta: Constructing Race, Gender, Sexuality, and Nation in the United States and Brazil A DISSERTATION SUBMITTED TO THE FACULTY OF THE GRADUATE SCHOOL OF THE UNIVERSITY OF MINNESOTA BY Jasmine Mitchell IN PARTIAL FULFILLMENT OF THE REQUIREMENTS FOR THE DEGREE OF DOCTOR OF PHILOSOPHY Bianet Castellanos, Co-adviser Erika Lee, Co-adviser AUGUST 2013 © Jasmine Mitchell 2013 Acknowledgements This dissertation would have been impossible without a community of support. There are many numerous colleagues, family, friends, and mentors that have guided ths intellectual and personal process. I would first like to acknowledge my dissertation committee for their patience, enthusiasm, and encouragement while I was in Minneapolis, New York, São Paulo, and everywhere in between. I am thankful for the research and methodological expertise they contributed as I wrote on race, gender, sexuality, and popular culture through an interdisciplinary and hemispheric approach. Special gratitude is owed to my co-advisors, Dr. Bianet Castellanos and Dr. Erika Lee for their guidance, commitment, and willingness to read and provide feedback on multiple drafts of dissertation chapters and applications for various grants and fellowships to support this research. Their wisdom, encouragement, and advice for not only this dissertation, but also publications, job searches, and personal affairs were essential to my success. Bianet and Erika pushed me to rethink the concepts used within the dissertation, and make more persuasive and clearer arguments. I am also grateful to my other committee members, Dr. Fernando Arenas, Dr. Jigna Desai, and Dr. Roderick Ferguson, whose advice and intellectual challenges have been invaluable to me.
    [Show full text]
  • Films Vrijzinnig Bennekom Kopie
    FILMS VRIJZINNIG BENNEKOM ABOUT A BOY Regie Paul Weitz Spelers Hugh Grant, Toni ColleFe, Rachel Weisz ADAM’S APPLES regie Anders Thomas Jensen Spelers Ulrich Thomsen, Nicolas Bro, Paprika Steen, Ali Kazim, Mads Mikkelsen A FEW GOOD MEN regie Rob Reiner Spelers Tom Cruise, Jack Nicholson, Demi Moore AKA some of them come true Regie Duncan Roy Spelers MaFhew Leitch, Diana Quick, George Asprey ALL ABOUT MY MOTHER regie Almodóvar Spelers Cecilia Roth, Marisa Paredes, Penelope Cruz,Candela Pena AMADEUS regie Milos Forman Spelers F.Murray, Tom Hulce, Elizabeth Berridge,Jeffrey Jones A MATTER OF LIFE AND DEATH regie Michael Powell & Emeric Pressburger Spelers David Niven, Roger Livesey, Raymond Massey AMELIE Regie Jean- Pierre Jeunet Spelers Audrey Tautou, Mathieu Kassovitz AMOUR regie Michael Haneke Spelers Jean-Louis TrinZgnant, Emmanuelle Riva, Isabelle Huppert AN ANGEL AT MY TABLE regie Jane Campion Spelers Kerry Fox, Alexia Keogh, Karen Fergusson, Iris Churn ANCHE LIBERO VA BENE regie Kim Rossi Stuart Spelers Alessandro Morace, Kim Rossi Stuart, Barbora Bobulova ANKLAGET ACCUSED Regie Jacob Thuesen Spelers Sofie Grabol, Troels Lyby ANNA ZERNIKE , de eerste vrouwelijke predikant Regie Annet Huisman Speler Henny Rinsma A RIVER RUNS THROUGH IT regie Robert Redford Spelers Brad PiF,Craig Sheffer, Tom SkerriF A SINGLE MAN Regie Tom Ford Spelers Colin Firth, Julianne Moore A STREETCAR NAMED DESIRE regie Charles Feldman Spelers Vivien Leigh, Marlon Brando A STREETCAT NAMED BOB regie Roger Spo^swoode Spelers James Bowen, Bob the cat ATONEMENT regie
    [Show full text]
  • GSC Films: S-Z
    GSC Films: S-Z Saboteur 1942 Alfred Hitchcock 3.0 Robert Cummings, Patricia Lane as not so charismatic love interest, Otto Kruger as rather dull villain (although something of prefigure of James Mason’s very suave villain in ‘NNW’), Norman Lloyd who makes impression as rather melancholy saboteur, especially when he is hanging by his sleeve in Statue of Liberty sequence. One of lesser Hitchcock products, done on loan out from Selznick for Universal. Suffers from lackluster cast (Cummings does not have acting weight to make us care for his character or to make us believe that he is going to all that trouble to find the real saboteur), and an often inconsistent story line that provides opportunity for interesting set pieces – the circus freaks, the high society fund-raising dance; and of course the final famous Statue of Liberty sequence (vertigo impression with the two characters perched high on the finger of the statue, the suspense generated by the slow tearing of the sleeve seam, and the scary fall when the sleeve tears off – Lloyd rotating slowly and screaming as he recedes from Cummings’ view). Many scenes are obviously done on the cheap – anything with the trucks, the home of Kruger, riding a taxi through New York. Some of the scenes are very flat – the kindly blind hermit (riff on the hermit in ‘Frankenstein?’), Kruger’s affection for his grandchild around the swimming pool in his Highway 395 ranch home, the meeting with the bad guys in the Soda City scene next to Hoover Dam. The encounter with the circus freaks (Siamese twins who don’t get along, the bearded lady whose beard is in curlers, the militaristic midget who wants to turn the couple in, etc.) is amusing and piquant (perhaps the scene was written by Dorothy Parker?), but it doesn’t seem to relate to anything.
    [Show full text]
  • Homoparentalidade Em the L Word: Uma Análise Do Casal Bette E Tina
    UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE COMUNICAÇÃO PRISCILA DO ESPÍRITO SANTO LIMA HOMOPARENTALIDADE EM THE L WORD: UMA ANÁLISE DO CASAL BETTE E TINA Salvador 2009 PRISCILA DO ESPÍRITO SANTO LIMA HOMOPARENTALIDADE EM THE L WORD: UMA ANÁLISE DO CASAL BETTE E TINA Monografia apresentada ao Curso de graduação em Comunicação - Produção em Comunicação e Cultura, Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Comunicação. Orientadora: Profª Drª Lindinalva Silva Oliveira Rubim Salvador 2009 Para as fãs de Bette e Tina AGRADECIMENTOS Agradeço a minha mãe pela paciência, carinho e amor. A Kiko, meu sobrinho, pelo companheirismo destes sete anos. A minha orientadora Linda Rubim pela disponibilidade, carinho e atenção dedicados a mim durante os últimos anos. Ao Grupo de Pesquisa Miradas Femininas, pelas discussões sempre muito produtivas e a interlocução estimulante a cada encontro. Ao Professor Drº Leandro Colling e ao Grupo de Pesquisa Cultura e Sexualidade pela grande contribuição e esclarecimento prestados na construção deste trabalho. A Professora Annamaria Palácios pelo estímulo dado desde o primeiro dia de aula. Ao Centro Acadêmico Vladimir Herzog pela grande importância que teve na minha formação acadêmica, em especial a André Araújo, grande companheiro de viagens. Ao Coletivo Kiu! pelas discussões, textos e encontros produtivos. Aos grandes amigos que estiveram comigo durante esta jornada: Layno Sampaio, Vítor Manoel, Ugo Mello, Wendell Wagner e Renata Freitas. Em especial a Mone, pelo grande apoio e incentivo, e por me presentear com a coleção completa desta série, meu principal material de pesquisa. RESUMO Este trabalho pretende analisar o modo de construção do casal homoparental do seriado norte americano The L Word , formado pelas personagens Bette Porter e Tina Kennard.
    [Show full text]
  • Dec 8 10Pmet
    SERIES PREMIERE ET DEC 8 10PMPT INTRO Letter from Marja-Lewis Ryan I was 19 when The L Word® first aired, and Ilene Chaiken’s original series made me believe that my voice mattered. It profoundly influenced both my personal and professional life. For the first time ever, I saw myself reflected both on screen and behind the camera. The power of that really can’t be underplayed. It allowed me to dream up the career that I have now. I met Ilene a few years ago when we were both hired to write on a feature. A few months after that job ended, I sent her an email to congratulate her on The Handmaid’s Tale. She sent me an email back asking me if I wanted to pitch to create an L Word reboot. As you could imagine, I thought it was a joke. After a handful of surreal meetings, here we are, 10 years after Ilene left off with her original version, I get to pick up with my new one: THE L WORD: GENERATION Q. I describe my take as: queer, confident, aspirational, and joyful. I remind my collaborators that even as the world has changed, normalization is still radical. Our audience still needs to know that queer people are just people; they have jobs and they get coffee. I am beyond excited for the opportunity to usher in the next generation of diverse queer people. A generation that looks like Los Angeles does now. I couldn’t imagine a better time to make this show.
    [Show full text]
  • Program Guide
    Koeln, Museum Ludwig, ML; Krasner, Lee, Vernal Yellow, 1980, Inv.-Nr. ML 01342; Photo: © Rheinisches Bildarchiv, rba_c002897 PROGRAM GUIDE October 10–14, 2019 October 10–14, 2019-film-guide-cover-NEW-LOGO.pdf 1 9/5/19 2:34 PM PROUD TO SUPPORT 2019 Hamptons International Film Festival And the many HIFF programs and educational initiatives throughout the year. elliman.com/hamptons © 2019 DOUGLAS ELLIMAN REAL ESTATE. EQUAL HOUSING OPPORTUNITY. 2488 MAIN ST, P.O. BOX 1251, BRIDGEHAMPTON, NY 11932. 631.537.5900 PREMIEREPREMIERE SPONSOR SPONSOR LEADLEAD SPONSORS SPONSORS SIGNATURESIGNATURE SPONSORS SPONSORS OFFICIALOFFICIAL MEDIA MEDIA SPONSORS SPONSORS OFFICIALOFFICIAL TRANSPORTATIONTRANSPORTATION CONTRIBUTINGCONTRIBUTING SPONSORS SPONSORS LOCALLOCAL CONTRIBUTING CONTRIBUTING SPONSORS SPONSORS GUILD HALL GUILD HALL FOUNDATIONFOUNDATION SUPPORT SUPPORT FOUNDINGFOUNDING MEDIA MEDIA GaryGary Winick Winick Memorial Memorial Fund Fund 20192019 COMPETITION COMPETITION FILM FILM AWARDS AWARDS CONTRIBUTORS CONTRIBUTORS ArensonArenson PropsProps NETFLIX IS PROUD TO SUPPORT THE AND CONGRATULATES OUR SELECTIONS BIKRAM HAMPTONS INTERNATIONAL FILM FESTIVAL CATALOG AD NETFLIX: CONGRATS FULL PAGE NONBLEED AD: 7.5” X 9.75” WHAT’S 3 INSIDE VIRTUAL REALITY SPONSORS 1 IMMERSIVE stORYTELLING 18 WELCOME 4 WINICK talKS 19 FROM THE FESTIVAL 5 awaRDS & JURY 20 TICKET INFORmatiON 7 FeatURE FILMS 23 MAPS AND JITNEY SCHEDULE 8 SHORT FILMS 61 LIFETIME achievement awaRD 11 IN REMEMBRANCE 90 DICK CAVETT AWARD 12 POsteR ARtist 91 OPENING NIGht 13 THANK YOU 92 CENTERPIECE
    [Show full text]
  • Dissertation Copy to Convert To
    ABSTRACT Title of Document: SPEAKING FROM A STRANGE PLACE: REFIGURING CONTEMPORARY BODIES OF JEWISH AMERICAN WOMEN'S ASSIMILATION Amy Karp, Doctor of Philosophy, 2012 Directed By: Associate Professor, Sheila Jelen, English Department Jewish American assimilation in the United States is considered a finished, and successful, project. This narrative of successful assimilation is used as a foundational example of enculturation in the United States in numerous bodies of study, including whiteness studies, cultural studies, and Jewish studies. The usage of Jewish American male experiences as the basis of this narrative creates the notion that Jewish American women achieved assimilation through their male counterparts. Though this metonymic usage of male experience for all Jewish American experience has largely gone uncontested in scholarship, a plethora of Jewish American women's writing has emerged contemporarily in which this metonymic usage of Jewish male experience for the entire story of Jewish American assimilation is being questioned. In these texts, visual and written, ghostly and strange happenings suggest that for some Jewish American women assimilation may be an ongoing project and that new tools of understanding are necessary to understand their stories, so different from the already sedimented male narratives of the Jewish American assimilation story. In this project, memoir (Prozac Nation by Elizabeth Wurtzel), fiction (Empathy by Sarah Schulman), and television drama (The L Word by Ilene Chaiken) created by Jewish American women writers is examined in order to re-imagine narratives of Jewish American assimilation. With the use of theory from a variety of bodies of study as well as Jewish American women's fiction produced before and after World War II, Jewish American assimilation is illuminated as an ongoing project in which some Jewish American women inhabit the identity of strangers.
    [Show full text]
  • “We Can't Even Play Ourselves”: Mixed-Race Actresses in the Early
    “WE CAN’T EVEN PLAY OURSELVES”: MIXED-RACE ACTRESSES IN THE EARLY TWENTY-FIRST CENTURY A DISSERTATION SUBMITTED TO THE GRADUATE DIVISION OF THE UNIVERSITY OF HAWAI'I AT MĀNOA IN PARTIAL FULFILLMENT OF THE REQUIREMENTS FOR THE DEGREE OF DOCTOR OF PHILOSOPHY IN AMERICAN STUDIES AUGUST 2017 By Valerie M. Lo Dissertation Committee: Robert Perkinson, Chairperson Mari Yoshihara Jonna Eagle Konrad Ng Jonathan Okamura Keywords: Mixed race, Ambiguity, Post-Racial, Color-blind, Film ACKNOWLEDGEMENTS This project has been a test of my resiliency and grew from my desire to add a small contribution to the ongoing discussion of mixed race representations in film and television. Many people have come into my life in the last several years and encouraged my studies, talked excitedly with me, and subtly (or blatantly) pushed me to continue when I thought the road ahead looked too ominous. In 2005, at San Francisco State University’s Asian American Studies banquet, my Master’s thesis chair, Wei Ming Dariotis, remarked that a PhD was in the stars for me. Those words stayed close to me during my graduate work at the University of Hawai'i. My first teaching assistantship with Isabelle Peluad at San Francisco State University in Asian American Literature showed me exactly what I wanted to immerse myself in for the rest of my life. Graduate courses with Russell Jeung and Madeline Hsu reaffirmed my desire to work within the field of Asian American Studies and continue on to a doctorate program. My coursework in American Studies was rigorous and pushed me out of my comfort zone in the best way.
    [Show full text]