De Extratos De Commiphora Leptophloeos
Total Page:16
File Type:pdf, Size:1020Kb
0 RODRIGO FERREIRA LIMA TENÓRIO Atividade biológica “in vitro” de extratos de Commiphora leptophloeos (Mart.) JB Gillett, Ziziphus joazeiro Mart., Croton heliotropiifolius Kunth, Abarema cochliacarpos (Gomes) Barneby & Grimes e Eugenia uniflora L. contra ixodídeos, culicídeos e nematoides gastrintestinais de pequenos ruminantes RECIFE – PE 2017 1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA VETERINÁRIA RODRIGO FERREIRA LIMA TENÓRIO Atividade biológica “in vitro” de extratos de Commiphora leptophloeos (Mart.) JB Gillett, Ziziphus joazeiro Mart., Croton heliotropiifolius Kunth, Abarema cochliacarpos (Gomes) Barneby & Grimes e Eugenia uniflora L. contra ixodídeos, culicídeos e nematoides gastrintestinais de pequenos ruminantes Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco, como requisito parcial para obtenção do grau de Doutor em Ciência Veterinária. Orientador: Profª. Drª. Maria Aparecida da Gloria Faustino RECIFE – PE 2017 2 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA VETERINÁRIA Atividade biológica “in vitro” de extratos de Commiphora leptophloeos (Mart.) JB Gillett, Ziziphus joazeiro Mart., Croton heliotropiifolius Kunth, Abarema cochliacarpos (Gomes) Barneby & Grimes e Eugenia uniflora L. contra ixodídeos, culicídeos e nematoides gastrintestinais de pequenos ruminantes Tese de Doutorado elaborada por RODRIGO FERREIRA LIMA TENÓRIO Aprovada em _____/_____/_____ BANCA EXAMINADORA _________________________________________________ Profª. Drª. Maria Aparecida da Gloria Faustino Orientador - UFRPE - Departamento de Medicina Veterinária _________________________________________________ Profª. Drª. Márcia Paula Oliveira Farias UFPI - Campus Profª. Cinobelina Elvas - Bom Jesus _________________________________________________ Profª. Drª. Márcia Silva do Nascimento UFPE – Centro de Ciências Biológicas _________________________________________________ Profª. Drª. Gílcia Aparecida de Carvalho UFRPE – Unidade Acadêmica de Garanhuns _________________________________________________ Prof. Dr. José Pompeu dos Santos Filho UFRPE – Departamento de Biologia 3 DEDICATÓRIA Aos meus pais Jademilson Lima Tenório (In memorian) e Elcimar Ferreira Tenório, Pela minha vida, amor, carinho, motivação, incentivo, e todos os ensinamentos que hoje carrego sempre presente! Aos meus irmãos Jademilson Lima Tenório Júnior e Alessandro Ferreira Lima Tenório, Pela amizade, confiança, motivação e incentivo! Aos meus sobrinhos e afilhado Raul Vasconcelos Tenório, e Mariah de Sá Vasconcelos Tenório, Pelos momentos de felicidades e alegrias! A todos os meus familiares, Pelo incentivo, motivação, carinho e momentos felizes! Aos amigos, Pela amizade, motivação, incentivo e momentos felizes de descontração! Com muito amor e gratidão, DEDICO! 4 AGRADECIMENTOS Ao Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco, pela oportunidade de realização do curso; À Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela concessão da bolsa de estudos; Ao Centro de Apoio à Pesquisa (CENAPESQ) da Universidade Federal Rural de Pernambuco pelos equipamentos cedidos para execução desta pesquisa. Ao Laboratório de Doenças Parasitárias dos Animais Domésticos da UFRPE, Laboratório de Química de Produtos Naturais da UFPE, Laboratório de Bioterápicos da UFRPE, pelo espaço e disponibilização dos equipamentos para a execução desta pesquisa. À Profª. Drª. Maria Aparecida da Gloria Faustino, pela orientação, apoio, dedicação, e acompanhamento das várias etapas da realização deste trabalho; Aos meus pais Jademilson Lima Tenório (In memorian) e Elcimar Ferreira Tenório por terem proporcionado os meus estudos, especialmente pelos momentos de amor, alegria e ensinamentos que hoje carrego no coração, e com muita saudade do companheirismo do meu pai que sempre esteve presente em minha vida; Aos meus irmãos Júnior e Alessandro pelo incentivo e motivação para a realização deste curso; À Profª. Drª. Márcia Silva do Nascimento do Departamento de Antibióticos da UFPE por ter incentivado, confiado, e colaborado de forma paciente para a realização deste trabalho e à coorientação; À Profª. Drª. Gílcia Aparecida de Carvalho por ter colaborado na realização do projeto, e à coorientação; Ao Prof. Dr. Lêucio Câmara Alves pela sua atenção e disponibilidade para ajudar; À Médica Veterinária Maria Inês de Assis Cavalcanti, por sua amizade, conversas, companheirismo no laboratório, e sua colaboração que foi fundamental para a execução desta pesquisa. À Profª. Drª. Ana Paula Monteiro Tenório pelos incentivos, amizade, e momentos de distrações; 5 Ao Dr. Rodolfo Luiz Godoy do Amaral, por sua amizade, e disponibilidade para coletar material nas viagens pelo interior de Pernambuco, e pelos momentos de prosas e risadas; Ao Lourinaldo Gavila de Lima, Valdeni Aniceto da Silva e Salviano Bezerra, do Município de Bezerros – PE, por terem colaborado pacientemente na coleta do material botânico, e pelos momentos de prosas e risadas; Ao amigo Orlando do Curado IV, Município de Recife – PE, por ter disponibilizado seus animais e colaborado com a coleta de fezes dos caprinos e ovinos, e também pelos momentos de descontração, prosas e risadas; À Lana Bezerra da secretaria do Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco, pela gentileza de seus favores prestados nas horas mais precisas; A todos que fazem parte do Laboratório de Doenças Parasitárias dos Animais Domésticos, que colaboraram de forma direta e/ou indireta na execução deste trabalho. Aos tutores de animais e proprietários que colaboraram com a pesquisa na disponibilização dos animais infestados; Enfim, a todos aqueles que colaboraram direta e/ou indiretamente para a realização desta pesquisa. 6 EPÍGRAFE “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças.” Charles Darwin 7 RESUMO O uso de plantas medicinais é uma alternativa para o controle de pragas, pois fornecem compostos químicos com potencial ação ectoparasiticida. Desta forma, objetivou-se no presente estudo avaliar a atividade biológica “in vitro” de extratos de Commiphora leptophloeos (Mart.) JB Gillett, Ziziphus joazeiro Mart., Croton heliotropiifolius Kunth, Abarema cochliacarpos (Gomes) Barneby & Grimes e Eugenia uniflora L. contra ixodídeos, culicídeos e nematoides gastrintestinais de pequenos ruminantes. A atividade carrapaticida foi avaliada contra Anocentor nitens pela técnica de imersão de fêmeas ingurgitadas. Foram utilizadas concentrações de 100 % e 50 % dos extratos hidroalcoólicos das folhas de C. leptophloeos, C. heliotropiifolius e Z. joazeiro e água destilada como controle negativo. No ensaio com culicídeos, segundo metodologia preconizada pela Organização Mundial da Saúde com larvas de terceiro estádio de Aedes (stegomyia) aegypti expostas à concentrações de 30 mg / mL, 20 mg / mL e 10 mg / mL dos extratos das folhas de C. leptophloeos e C. heliotropiifolius, e 30 mg / mL, 1 mg / mL e 0,5 mg / mL para Z. joazeiro, e como controle positivo larvicida biológico Bacillus thuringiensis sorovar israelensis nas concentrações de 0,06 ppm e 0,37 ppm, e controle negativo com água declorada. Nas mesmas condições, testou-se o extrato etanólico da casca do caule de A. cochliacarpos na concentração de 10 mg / mL, tendo como controle positivo o larvicida industrial Pyriproxyfen na concentração de 0,002 g / L e controle negativo água destilada. Pelo cálculo dos percentuais de redução de larvas por grama de fezes, o mesmo extrato de A. cochliacarpos foi avaliado contra helmintos gastritestinais de pequenos ruminantes (concentrações a 10 %, 25 % e 50 %), e o extrato aquoso das folhas de E. uniflora (concentrações a 20 %). Utilizaram-se controles negativos com água destilada e controles positivos com Ivermectina 1 % e Albendazole 5 %. Contra A. nitens, a espécie C. leptophloeos mostrou-se eficaz em todas as concentrações testadas, e as espécies Z. joazeiro e C. heliotropiifolius demonstraram eficácia apenas na concentração de 100 %. No ensaio com A. aegypti, as mais elevadas taxas de mortalidade foram obtidas nas maiores concentrações testadas, sendo de 66,5 % para C. leptophloeos, 92,75 % para Z. joazeiro e de 33,75 % com C. heliotropiifolius. Com o extrato de A. cochliacarpos (10 mg / mL) a taxa de mortalidade foi de 34,75 %. No teste de redução do LPG, identificaram-se larvas dos gêneros Haemonchus, Trichostrongylus e Oesophagostomum, obtendo-se redução altamente efetiva para as concentrações de 25 % e 50 % de A. cochliacarpos contra os três gêneros. O extrato aquoso de E. uniflora (20 %) não apresentou efeito sobre a redução do número de larvas dos referidos nematoides gastrintestinais. Conclui-se que os extratos 8 hidroalcoólicos das folhas de C. leptophloeos, Z. joazeiro e C. heliotropiifolius apresentam atividade biológica contra A. nitens, e o extrato etanólico da casca do caule de A. cochliacarpos demonstra melhor atividade de mortalidade que larvicidas comerciais convencionalmente utilizados contra larvas de A. aegypti. O extrato aquoso das folhas de E. uniflora na concentração de 0,2 g / mL não se apresenta suficiente para promover a redução de larvas por grama de fezes. Palavras-chave: plantas medicinais, carrapato, mosquito, tricostrongilídeos 9 ABSTRACT The use of medicinal plants is an alternative for pest control, as they provide