Descobrindo Angola Para Além De Luanda: Travessias Literárias Em Romances De Arnaldo Santos E Manuel Rui

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Descobrindo Angola Para Além De Luanda: Travessias Literárias Em Romances De Arnaldo Santos E Manuel Rui UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE LETRAS PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU DOUTORADO EM LITERATURA COMPARADA SHEILA RIBEIRO JACOB DESCOBRINDO ANGOLA PARA ALÉM DE LUANDA: TRAVESSIAS LITERÁRIAS EM ROMANCES DE ARNALDO SANTOS E MANUEL RUI NITERÓI/RJ 2019 SHEILA RIBEIRO JACOB DESCOBRINDO ANGOLA PARA ALÉM DE LUANDA: TRAVESSIAS LITERÁRIAS EM ROMANCES DE ARNALDO SANTOS E MANUEL RUI Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal Fluminense como requisito parcial para a obtenção do título de Doutora em Letras. Área de concentração: Estudos de Literatura. Subárea: Literatura Comparada. Orientadora: Profa Dra Laura Cavalcante Padilha Co-orientador: Prof. Dr. Silvio Renato Jorge NITERÓI/RJ 2019 SHEILA RIBEIRO JACOB DESCOBRINDO ANGOLA PARA ALÉM DE LUANDA: TRAVESSIAS LITERÁRIAS EM ROMANCES DE ARNALDO SANTOS E MANUEL RUI Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal Fluminense como requisito parcial para a obtenção do título de Doutora em Letras. Área de concentração: Estudos de Literatura. Subárea: Literatura Comparada. BANCA EXAMINADORA __________________________________________________ Profª. Drª. Laura Cavalcante Padilha - Orientadora Universidade Federal Fluminense - UFF __________________________________________________ Prof. Dr. Silvio Renato Jorge – Co-orientador Universidade Federal Fluminense - UFF __________________________________________________ Prof. Dr. Nazir Ahmed Can Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ __________________________________________________ Prof. Dr. Alexandre Montaury Baptista Coutinho Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC/RJ __________________________________________________ Prof. Dr. Daniel Marinho Laks Universidade Federal de São Carlos – UFSCar __________________________________________________ Profª. Drª. Renata Flavia da Silva Universidade Federal Fluminense – UFF __________________________________________________ Profª. Drª. Roberta Guimarães Franco Faria de Assis (Suplente) Universidade Federal de Lavras - UFLA ________________________________________________ Prof. Dr. Júlio Cesar Machado de Paula (Suplente) Universidade Federal Fluminense - UFF AGRADECIMENTOS Escrever uma tese, como todos sabem, não é fácil. Escrevê-la no Brasil entre os anos de 2015 e 2019 foi uma tarefa mais desafiadora ainda. Nesses últimos quatro anos e meio, ler e escrever sobre romances angolanos que denunciam uma situação de desencanto e que, ao mesmo tempo, ousam apontar para novos caminhos de transformação muitas vezes significou levantar a cabeça dos livros e viver, de forma ainda mais intensa, tudo o que se passava ao meu redor, no Brasil. Não foram raros os momentos de tristeza e, ao mesmo tempo, a certeza de que era – e ainda é – preciso seguir em frente e estar aberta às transformações que, mesmo dolorosas, são necessárias, como Emídio Mendonça e Antero Salvino, protagonistas dos romances aqui analisados, me ensinaram em tantas releituras. A literatura, portanto, tem sido uma companheira imprescindível em meus trânsitos e minhas viagens pela/na vida, com destaque para a angolana. Inicialmente, agradeço ao Estado brasileiro pelo ensino público de qualidade que tem ofertado a tantos cidadãos e cidadãs, por meio de colégios, institutos e universidades públicos estaduais e federais. Desde que ingressei na Universidade Federal Fluminense (UFF), em 2004, essa instituição tem sido um local de acolhimento, ensino, reflexões, amadurecimento, superação e, principalmente, um local de afeto. Sou muito grata por tudo o que vivenciei neste espaço e por aqueles com quem tive a oportunidade de conviver e aprender, cada vez mais. Também tenho muito a agradecer a todos aqueles que estiveram – e ainda estão – comigo nesse período e me têm ajudado em minhas travessias. Aos meus pais, Silvia e Antonio Jacob, sou eternamente grata porque, mesmo distantes, conseguiram acalentar meu coração com suas palavras de reconhecimento e incentivo. Agradeço, principalmente, por terem sempre acreditado em mim. O mesmo digo de minha tia, Lúcia Caetano, por quem sempre fui acolhida e de quem sempre ouvi mensagens de estímulo e encorajamento. Aos meus irmãos, Maurício e André, pelo amor incondicional e pela certeza de sua amizade e apoio sempre. À professora Laura Cavalcante Padilha, agradeço por me ter apresentado as literaturas africanas. Sou e serei eternamente grata pela sedução em mim e em muitos outros alunos despertada devido a sua leitura atenta e inspiradora, além de seguir admirada pela sua produção sempre repleta de poesia e encantamento. Agradeço pelos anos de convivência, pelos diálogos enriquecedores e por todo o aprendizado que deles resultou desde que, em 2007, fui convidada a participar da pesquisa, por ela então coordenada, intitulada “O romance angolano contemporâneo e suas cartografias identitárias”. Como ficará evidente na leitura desta tese, a análise das obras de Arnaldo Santos e de Manuel Rui que aqui proponho é tributária de todos os ensinamentos adquiridos desde então. Devo um agradecimento mais do que especial ao professor Silvio Renato Jorge, da Universidade Federal Fluminense (UFF), por ter gentilmente aceitado co-orientar este trabalho e por tanto ter ajudado e contribuído para sua conclusão. A ele e à professora Renata Flavia da Silva, também da UFF, agradeço mais ainda pelas valiosas contribuições teórico-críticas que nos últimos anos têm enriquecido minhas leituras e, para além disso, pelo suporte afetivo e emocional que me ofereceram em diversos momentos dolorosos. Sou grata, também, ao professor Nazir Can, da UFRJ, por todos os questionamentos e reflexões apontados na qualificação, sugestões essas que foram fundamentais para o desenvolvimento deste trabalho. Estendo esse agradecimento aos professores Alexandre Montaury, da PUC-RJ, e Daniel Laks, da UFSCar, por terem aceitado o convite para fazer parte da banca examinadora. Por fim, às professoras Ida Alves e Eurídice Figueiredo, da UFF, por terem feito parte da minha formação e por todas as suas valiosas contribuições para os estudos literários como um todo. Às amigas Cíntia Kutter, Giselle Veiga, Mariana Temóteo e Cinthia Belonia, sou grata pelos momentos de diversão, pelos cafés compartilhados e por tantos outros que ficaram por tomar. Foi fundamental a certeza de seu apoio e de sua compreensão em todas as etapas desse processo de escrita, principalmente nos momentos em que não pude estar presente. À equipe do curso Palavra Mágica, agradeço por me ter ensinado a magia de ensinar e aprender. A Marcelo Mattos, especialmente, por me inspirar em suas práticas como professor e pensador apaixonado pelas literaturas africanas, assim como eu. A Simone Mattos, por ser uma referência como educadora, e por ter me mostrado, diariamente, que ensinar, cuidar e amar podem andar sempre juntos. Nos últimos meses, já como professora do Colégio Pedro II, agradeço à equipe de educadores e aos estudantes que vêm colaborando, desafiando e tornando ainda mais prazerosa minha atuação docente, em um tempo no qual o pensamento crítico e a educação transformadora se mostram tão necessários, apesar de ameaçadores para alguns egos e projetos. Também agradeço à pequena grande equipe do NPC – Claudia, Luisa, Lidiane, Eric, Marina, Matheus, Tatiana, Cris, Gustavo, Arthur, Najla, Rosângela, Mário, Sérgio, Telma – por acreditar na força da comunicação popular, na importância dos movimentos sociais e por nunca desistir do sonho. A Vito Giannotti e Reginaldo Moraes, in memoriam, pelas sementes que deixaram e por terem lutado até o fim. Aos amigos Raquel Finco, Tatiana Ostrower, Camilla Lobino, Bruno Guerra e David Carneiro, sou grata por alimentarem constantemente nossa amizade, entendendo minhas ausências e despertando o meu sorriso nos momentos mais difíceis. A Mateus Mendes, meu companheiro, por seu amor, carinho, cuidado, companheirismo, e por todos os sonhos que compartilhamos. Agradeço pelos caminhos que já trilhamos juntos e por aqueles que se anunciam em nosso horizonte. A Clever Coimbra e Adriane Helena, pelo suporte psicológico, apoio emocional e pelo incentivo ao longo dessa jornada. Enfim, agradeço a todos aqueles que, em tempos tão difíceis, seguem resistindo em suas batalhas diárias por um mundo melhor. Dias difíceis virão, mas, certamente, será mais fácil atravessá-los ao lado daqueles que conspiram para o bem. Como escreveu Drummond, sigamos juntos. E de mãos dadas! pois nenhuma viagem é ela só, cada viagem contém uma pluralidade de viagens José Saramago RESUMO Esta tese apresenta uma leitura, em diálogo, dos romances A casa velha das margens (1999), de Arnaldo Santos, e A casa do rio (2007), de Manuel Rui. A partir dos signos casa, rio e margens, mostramos como as viagens dos protagonistas Emídio Mendonça e Antero Salvino se desdobram em travessias históricas, subjetivas, identitárias e culturais, demonstrando como a saída de Luanda e o mapeamento de distintos espaços que conformam a nação angolana são formas de ampliação e atualização do famoso lema “Vamos descobrir Angola!”, de meados do século XX. Nessa travessia de leitura, recuperamos, inicialmente, a forte presença da cidade de Luanda nas produções literárias angolanas desde o século XIX até as décadas de 1950 e 1960. Depois, refletimos sobre o mapeamento ficcional de outros espaços, considerando os romances aqui analisados uma espécie de representação desses novos movimentos e descobertas. Assim, algumas das questões abordadas são as relações entre geografia e literatura e os temas das cartografias identitárias, cartogramas, neocolonialismo,
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