A Confederação Geral Do Trabalho (1919-1927)
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Universidade de Lisboa Faculdade de Letras Departamento de História A Confederação Geral do Trabalho (1919-1927) José Miguel de Jesus Teodoro Doutoramento em História. Especialidade de História Contemporânea. Volume 2 2013 Universidade de Lisboa Faculdade de Letras Departamento de História A Confederação Geral do Trabalho (1919-1927) José Miguel de Jesus Teodoro Doutoramento em História. Especialidade de História Contemporânea. Volume 2 2013 Universidade de Lisboa Faculdade de Letras Departamento de História A Confederação Geral do Trabalho (1919-1927) José Miguel de Jesus Teodoro Tese orientada pelo Prof. Doutor António Pires Ventura, especialmente elaborada para obtenção do grau de doutor em História, especialidade de História Contemporânea. Volume 2 2013 ÍNDICE DE MATÉRIAS INTRODUÇÃO 15 CAPÍTULO I - DA UNIÃO DE SINDICATOS OPERÁRIOS À 33 CONFEDERAÇÃO GERAL DO TRABALHO 1. A UNIÃO OPERÁRIA NACIONAL (1914-1919) 34 2. ANTES DE COIMBRA – O ANO DE 1919 43 2.1. A Batalha e a “Casa dos Trabalhadores” 45 2.2. A frente da sobrevivência e dos direitos 48 2.3. A frente organizativa 53 3. O II CONGRESSO OPERÁRIO NACIONAL DE COIMBRA E A CRIAÇÃO DA 60 CONFEDERAÇÃO GERAL DO TRABALHO 3.1. Ainda a greve geral de Novembro de 1918 e a preparação do 60 Congresso Nacional 3.2. Os documentos a discutir 63 3.3. A representação no Congresso 73 3.4. O Congresso de Coimbra 83 CAPÍTULO II – NO ESPÍRITO DE COIMBRA – EM PAZ, DAS 93 ASSOCIAÇÕES DE CLASSE AOS SINDICATOS ÚNICOS 1. DO CONGRESSO DE COIMBRA À PRIMEIRA REUNIÃO DO CONSELHO 93 CONFEDERAL 1.1. Tarefas imediatas e acções de organização 94 1.2. A agitação social e laboral 99 1.3. Novo ano, problemas e processos velhos 105 1.4. A organização – novos organismos, velhos e novos desafios 114 2. A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO CONSELHO CONFEDERAL E A PERSPECTIVA 125 DE UM NOVO CICLO 2.1. A representação no Conselho Confederal 125 567 2.2. O relatório do Comité Confederal e a 1ª reunião do Conselho em 127 5 sessões e 45 dias 2.3. A movimentação laboral e suas motivações 132 2.4. A actividade do Conselho e a dinâmica da organização 138 2.5. Para uma “nova táctica sindical”, a necessidade de uma organização 150 extra-sindical CAPÍTULO III – SOB O SIGNO DA DISCÓRDIA: DO FRACASSO DA 157 LIGA OPERÁRIA DE EXPROPRIAÇÃO ECONÓMICA À CRISE DA "NOTA ANTI-MANIFESTO DO PCP" 1. A AGITAÇÃO SOCIAL E LABORAL, SOB O SIGNO DA “GUARDA” 157 1.1. Organização e actividade 166 2. O PRIMEIRO CHOQUE SÉRIO ENTRE SINDICALISTAS ANARQUISTAS E 179 SINDICALISTAS COMUNISTAS 2.1. A CGT, a questão internacional e o “Manifesto do PCP” 182 2.2. A “Nota anti-Manifesto do PCP” e os confrontos na Confederação 185 2.3. O delegado da CGT à Rússia e a reposição da questão internacional 196 CAPÍTULO IV - O APROFUNDAMENTO DAS DISCÓRDIAS E A 201 CONSAGRAÇÃO DA DIVISÃO OPERÁRIA NO CONGRESSO DA COVILHÃ 1. ESTABILIDADE NO GOVERNO, REPRESSÃO NA RUA, A CARESTIA E A 201 DEFESA DO PÃO POLÍTICO 2. A ORGANIZAÇÃO – AVANÇOS, RECUOS E UMA CERTA CRISE INSTALADA 213 2.1. Dinâmica organizativa e actividade 213 2.2. A evolução das divergências e novas clivagens na casa sindical 226 2.3. A difícil questão internacional 235 3. O III CONGRESSO OPERÁRIO NACIONAL E A ANIQUILAÇÃO DO ESPÍRITO 238 DE COIMBRA 3.1. A preparação do Congresso da Covilhã 238 3.2. Os documentos em discussão 246 568 3.3. A representação 256 3.4. O Congresso 259 3.5. Balanço do Congresso da Covilhã 266 CAPÍTULO V – DO CONGRESSO DA DIVISÃO OPERÁRIA À QUEDA 269 DA DIRECÇÃO ELEITA NA COVILHÃ 1. A MOVIMENTAÇÃO SOCIAL E LABORAL E O FIM DO PÃO POLÍTICO 269 2. A MARCHA DA ORGANIZAÇÃO 278 2.1. As tarefas trazidas da Covilhã e outras urgentes – a descentralização da 286 propaganda e do funcionamento do Comité Confederal 3. AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS – AIT, CNT, ISV 293 3.1. A CGT membro-fundador da AIT e o referendo de adesão 293 3.2. O projecto da Confederação sindical ibérica 304 3.3. O combate aos Núcleos Sindicalistas comunistas 305 4. MAIS PROBLEMAS NA CASA CONFEDERAL – A SUBSTITUIÇÃO DO 308 SECRETÁRIO-GERAL E A RECOMPOSIÇÃO DO COMITÉ CONFEDERAL CAPÍTULO VI – ENTRE A RECOMPOSIÇÃO DO COMITÉ E O "18 DE 319 ABRIL" 1. CONTRA A DITADURA, A REPRESSÃO E A ORGANIZAÇÃO PATRONAL, PELA 320 PROMOÇÃO DO EMPREGO 2. UM DESEJADO «PRENÚNCIO DE RESSURGIMENTO» NA FRENTE 329 ORGANIZATIVA 3. NA PERSPECTIVA DA LEGALIZAÇÃO 357 4. FACE À ORGANIZAÇÃO DOS PARTIDÁRIOS DA ISV 359 CAPÍTULO VII – O ANO TRÁGICO DE 1925 364 1. SOB A AMEAÇA DE DITADURA, A CGT E AS ESQUERDAS 367 2. A CGT E O “18 DE ABRIL” 373 2.1. De Abril a Setembro de 1925 – o recrudescimento da repressão 380 2.2. A cisão na CGT 384 569 3. A ORGANIZAÇÃO CEGETISTA, DINÂMICA APESAR DE UM SIGNIFICATIVO 389 DESGASTE 3.1. A movimentação social – o emprego, a organização patronal, e os 389 presos e deportados 4. A FRENTE ORGANIZATIVA E AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS 405 5. O CONGRESSO DE SANTARÉM 410 5.1. Os documentos em discussão 411 5.2. A representação 421 5.3. O Congresso, sessão a sessão 422 5.4. Balanço do Congresso de Santarém 432 CAPÍTULO VIII – MAIS ROMBOS NA GRANDE NAVE - OS ANOS DO 435 FIM 1. DE SANTARÉM AO “28 DE MAIO” 435 1.1. A organização 441 1.2. Uma nova crise grave na CGT nas vésperas do “28 de Maio” 452 2. O “28 DE MAIO” 456 2.1. Uma leitura sobre a atitude da CGT no “28 de Maio” 467 3. DE MAIO A MAIO, O ANO DO FIM 471 3.1. O “conflito Arranha-Sousa” e o “conflito das Federações” 471 3.2. A organização no seu ponto mais baixo 490 3.3. Depois da tentativa revolucionária de Fevereiro de 1927 499 4. EPÍLOGO – UMA HORDA CONTRA A CGT 505 5. E, NO ENTANTO, ELA MOVE-SE 507 CONCLUSÃO 509 FONTES E BIBLIOGRAFIA 535 GLOSSÁRIO 557 APÊNDICE A – CRONOLOGIA 575 570 APÊNDICE B – A VIDA DO JORNAL “A BATALHA ” – 1919-1927 627 APÊNDICE C – COMPOSIÇÃO DO COMITÉ CONFEDERAL DA CGT (1919-1927) 629 APÊNDICE D – ELEMENTOS OPERÁRIOS QUE INTEGRARAM O CONSELHO 633 CONFEDERAL (1919-1927) APÊNDICE E – ORGANISMOS REPRESENTADOS NO CONGRESSO OPERÁRIO 635 NACIONAL DE COIMBRA (1919) APÊNDICE F – ORGANISMOS REPRESENTADOS NO CONGRESSO OPERÁRIO 643 NACIONAL DA COVILHÃ (1922) APÊNDICE G – ORGANISMOS REPRESENTADOS NO CONGRESSO OPERÁRIO 649 NACIONAL DE SANTARÉM (1925) APÊNDICE H – ORGANISMOS SINDICAIS EM 1925, CONFORME O 655 “ALMANAQUE DE A BATALHA PARA 1926” APÊNDICE I – GEOGRAFIA DO SINDICALISMO PORTUGUÊS , 1919-1925 665 APÊNDICE J – GEOGRAFIA DA REPRESENTAÇÃO DIRECTA DA “CENTRAL ” NO 667 1º DE MAIO , 1919-1926 APÊNDICE K – EVOLUÇÃO , DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA E POR CLASSES 669 PROFISSIONAIS DAS GREVES , 1919-1927 APÊNDICE L – CONTAS DA CGT , 1919-1925 675 ANEXO A – ESTATUTOS DA CONFEDERAÇÃO GERAL DO TRABALHO 681 ANEXO B - II CONGRESSO OPERÁRIO NACIONAL (COIMBRA , 1919) - 701 COMISSÃO ORGANIZADORA, REGULAMENTO E ORDEM DE TRABALHOS ANEXO C - II CONGRESSO OPERÁRIO NACIONAL (COIMBRA , 1919) – 703 RELATÓRIO DA COMISSÃO ADMINISTRATIVA DA U.O.N. – 1ª SECÇÃO ANEXO D - II CONGRESSO OPERÁRIO NACIONAL (COIMBRA , 1919) - 71 RELATÓRIO DA COMISSÃO ADMINISTRATIVA DA U.O.N. – 2ª SECÇÃO ANEXO E - RELATÓRIO DO CONSELHO JURÍDICO AO CONGRESSO DE COIMBRA 733 (1919) ANEXO F - RELATÓRIO DO COMITÉ CONFEDERAL À 1ª REUNIÃO DO CONSELHO 737 CONFEDERAL (MAIO DE 1920) 571 ANEXO G - III CONGRESSO OPERÁRIO NACIONAL (COVILHÃ , 1922) - 755 COMISSÃO ORGANIZADORA, REGULAMENTO E ORDEM DE TRABALHOS ANEXO H - III CONGRESSO OPERÁRIO NACIONAL (COVILHÃ , 1922) – 759 RELATÓRIO DO COMITÉ CONFEDERAL ANEXO I – CARTA ORGÂNICA DA ORGANIZAÇÃO SOCIAL SINDICALISTA 801 ANEXO J – IV CONGRESSO OPERÁRIO NACIONAL (SANTARÉM , 1925) - 817 COMISSÃO ORGANIZADORA, REGULAMENTO E ORDEM DE TRABALHOS ANEXO K – RELATÓRIO DO COMITÉ CONFEDERAL AO CONGRESSO DE 819 SANTARÉM (1925) ANEXO L – CIRCULAR CONFIDENCIAL DA CGT (NOVEMBRO DE 1927) 863 572 APÊNDICES E ANEXOS 573 574 APÊNDICE A – CRONOLOGIA ANO 1919 JANEIRO Governos de João Tamagnini Barbosa (23-12-1918 a 07-01-1919 e 27-01-1919). Governo de José Relvas (27-01-1919 a 30-03-1919). GREVES – novas: Telegrafistas (Porto), Curtidores (Guimarães), Manipuladores de Pão (Porto), Ferroviários do Sul e Sueste (Barreiro), Manipuladores de Pão (Guimarães). FEVEREIRO Começa a publicar-se em Lisboa o jornal A Batalha , propriedade da UON, tendo como director Alexandre Vieira. A UON manifesta a expectativa de que a nova lei das associações reconheça a existência, além dos Sindicatos, das Uniões e Federações sindicais. Reclama-se o reconhecimento legal da UON. GREVES – continuam: Curtidores (Guimarães); novas: Corticeiros. MARÇO Fim do “estado de sítio” declarado em consequência das revoltas monárquicas. Diversos quadros sindicais começam a agitar a questão dos sindicatos únicos como evolução necessária das Associações de Classe. A Batalha denuncia o problema das subsistências e o elevado custo de vida. Acções de sindicatos contra a falta de trabalho e a carestia. Denúncias de tentativas do patronato para baixar os salários. Reclamação do regresso dos deportados em resultado da greve geral de Novembro de 1918. Fim do governo de José Relvas. Governo de Domingos Leite Pereira (30-03-1919 a 29-06-1919). GREVES – novas: Telégrafo-postais (Guimarães), Professores do ensino primário (Guimarães), Oleiros (Fábrica de Louças, Sacavém). ABRIL Governo propõe-se tomar medidas para reprimir a propaganda bolchevista. Assaltos a estabelecimentos em Guimarães e Coimbra, em protesto contra o elevado preço do pão e a carestia de vida. Demissão da vereação da Câmara Municipal de Viana do Castelo, em consequência da greve geral na cidade contra a falta de pão. 575 Incremento das exigências de aplicação do horário de trabalho de 8 horas, em vários locais e classes. Sindicato dos Ferroviários do Sul e Sueste suspende relações com outros organismos operários e particularmente com a UON, alegadamente por causa do comportamento na greve geral de Novembro de 1918, que teve consequências muito graves para os ferroviários.