Duplicação Da Rodovia Dos Tamoios–SP: Fluidez E Repercussões No Espaço Regional Da Região Metropolitana Do Vale Do Paraíba E Litoral Norte

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Duplicação Da Rodovia Dos Tamoios–SP: Fluidez E Repercussões No Espaço Regional Da Região Metropolitana Do Vale Do Paraíba E Litoral Norte Duplicação da rodovia dos Tamoios–SP: fluidez e repercussões no espaço regional da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte Duplication of the Tamoios Highway–São Paulo: smooth traffic flow and repercussions on the regional area of the Metropolitan Region of Vale do Paraiba and North Coast Marco Antonio Henrique Adriane Aparecida Moreira de Souza Paulo Romano Reschilian Resumo Abstract A região do Vale do Paraíba possui uma das mais The Vale do Paraíba region has one of the most extensas e complexas redes urbanas do estado de extensive and complex urban networks of the state São Paulo. Sua atual configuração resulta de pro- of São Paulo. Its current configuration results from cessos históricos relacionados a atividades eco- historical processes related to economic activities nômicas que promoveram maior articulação da that promoted a greater articulation between the Região com outras localidades do País. Na última region and other localities in Brazil. In the last década, a ampliação da rodovia dos Tamoios e as decade, the expansion of the Tamoios Highway and melhorias implantadas no porto de São Sebastião, improvements in the Port of São Sebastião, located localizado no Litoral Norte do estado de São Pau- on the north coast of the state of São Paulo, have lo, conferiram uma nova dinâmica às interações given a new dynamic to both inter-regional and econômicas inter e intrarregional. Este artigo, de- intra-regional economic interactions. This article, rivado de um estudo em andamento, dedica-se a which derives from an ongoing study, aims to build construir uma síntese dos processos de ocupação a synthesis of the processes of occupation and e de implantação de infraestrutura de transportes, implementation of a transportation infrastructure, correlacionando-os ao desenvolvimento econômico correlating them with the urban-regional economic urbano-regional da atual região metropolitana do development of the present Metropolitan Region of Vale do Paraíba e Litoral Norte. Vale do Paraiba and North Coast. Palavras-chave: configuração territorial; infraes- Keywords: territorial configuration; transportation trutura de transportes; interações econômicas; re- infrastructure; economic interactions; urban des urbanas; fluidez. networks; smooth traffic flow. Cad. Metrop., São Paulo, v. 19, n. 40, pp. 799-816, set/dez 2017 http://dx.doi.org/10.1590/2236-9996.2017-4005 Marco Antonio Henrique, Adriane Aparecida Moreira de Souza, Paulo Romano Reschilian Introdução Em seguida, o artigo apresenta uma caracteri- zação da RMVPLN, apontando, como aspecto favorável ao desenvolvimento econômico, sua O processo de ocupação e da formação de uma localização geográfica, entre os dois maiores rede de vias de circulação na região do Vale do polos econômicos do País, Rio de Janeiro e São Paraíba Paulista vincula-se ao desenvolvimento Paulo, e a relativa proximidade de municípios de atividades econômicas realizadas em outras industrializados com o Litoral Norte do estado localidades do Brasil no período colonial, so- de São Paulo, mais especificamente com o por- bretudo, da mineração ocorrida no estado de to de São Sebastião, o qual, há várias décadas, Minas Gerais. O escoamento da produção em facilitou o acesso a equipamentos e máquinas, direção ao porto de Parati no estado do Rio entre outros, e o escoamento da produção in- de Janeiro passava pela região, bem como por dustrial realizada na região. Cabe ressaltar que ela passavam produtos provenientes de outras a região possui ainda importantes vias, como regiões do estado de São Paulo em direção à as rodovias Presidente Dutra, dos Tamoios, Car- área da mineração. É nesse período que, segun- valho Pinto e Dom Pedro I, que favorecem as do Müller (1969), surgem os primeiros e peque- relações econômicas inter e intrarregionais. nos núcleos de urbanização na região do Vale Por fim, o artigo busca, ainda de forma do Paraíba Paulista. exploratória, relacionar os projetos de dupli- Com a produção cafeeira no século XIX, cação da rodovia dos Tamoios e de melhorias essa região vivencia a chegada de um signifi- do porto de São Sebastião – promovidos, res- cativo contingente populacional proveniente pectivamente, pelo governo do estado de São das zonas de mineração, cuja atividade entrara Paulo e pelo governo federal –, à dinâmica em declínio. A atividade cafeeira criou as bases econômica regional, tendo como perspectiva econômicas e um conjunto de infraestrutura, que tais obras representam principalmente, principalmente viária, necessárias para a inten- para os municípios mais industrializados da sificação do processo de urbanização e, mais RMVPLN, uma possibilidade de ampliação dos tarde, no século XX, para a formação dos pri- fluxos de mercadorias, ao mesmo tempo que, meiros núcleos urbano-industriais na região. para os municípios de Caraguatatuba e São Se- Este artigo objetiva construir uma síntese bastião, mudanças nos aspectos socioespaciais dos processos de ocupação e de implantação e econômicos. de infraestrutura de transportes, correlacionan- do-os ao desenvolvimento econômico urbano- -regional da atual região metropolitana do Vale Atividades econômicas na região do Paraíba e Litoral Norte (RMVPLN). Para isso, inicia-se com uma breve dis- do Vale do Paraíba Paulista: cussão acerca dos ciclos econômicos e do pro- breve caracterização histórica cesso de ocupação territorial no Vale do Paraí- ba, ainda no período colonial, para chegar ao A partir de meados do século XVII, com a inte- Brasil do século XX e à sua economia industrial. riorização e o surgimento dos primeiros núcleos 800 Cad. Metrop., São Paulo, v. 19, n. 40, pp. 799-816, set/dez 2017 Duplicação da rodovia dos Tamoios–SP urbanos a partir da Província de São Paulo de escoamento de mercadorias e o acesso a maté- Piratininga, tem início o processo de ocupação rias-primas utilizadas pelas indústrias, atraindo da região do Vale do Paraíba Paulista. Esse pro- novas instalações e contribuindo para a diversi- cesso é analisado por Müller (1969, p. 13) e por ficação da produção industrial na região (Sou- ele designado como a “expansão ecológica dos za, 2008). habitantes da área ‘core’”. A autora ressalta A partir da década de 1960, por meio de que a atividade mineradora e a necessidade de medidas voltadas ao desenvolvimento econô- transporte de mercadorias para os núcleos mi- mico regional, orientadas pelo governo federal, neradores e de sua produção em direção ao li- a concentração industrial na Grande São Pau- toral estão entre fatores que contribuíram para lo começa a se dispersar em direção a outros o povoamento da região, possibilitando, dessa municípios do interior do estado e de outras forma, iniciar uma articulação territorial em ní- regiões do País. No entanto, conforme estudo vel intra e inter-regional. de Costa (1982), o fenômeno de descentraliza- No século XIX, com a produção cafeeira, ção industrial a partir da cidade de São Paulo a região inicia um período de maior dinamismo segue uma lógica estabelecida pelos eixos de econômico e demográfico. Para Müller (ibid., transportes/circulação que se inicia na década p. 30), esse dinamismo será marcado, ainda, de 1930, quando, por meio de um processo que pela intensificação do processo migratório a o autor denomina “suburbanização industrial”, partir de Minas Gerais em razão da decadência cidades localizadas no entorno das ferrovias da mineração. No entanto, no final do mesmo Santos-Jundiaí e Central do Brasil são atin- século, conforme esclarecido pela autora (ibid., gidas. Costa (ibid.) esclarece que, na década p. 81) o declínio da produção cafeeira exige a de 1950, a descentralização industrial atinge criação de novas possibilidades econômicas. municípios localizados próximos às rodovias Com as bases criadas pela cafeicultura, entre Anchieta, Anhanguera e Presidente Dutra e, na as quais o acúmulo de capital, inicia-se o pro- década de 1960, municípios localizados a uma cesso de industrialização, expandindo a ocupa- distância aproximada de 100 km da cidade de ção da região. São Paulo, mais especificamente Campinas, So- A localização privilegiada da região do rocaba e São José dos Campos. Vale do Paraíba, entre os dois principais polos Percebe-se, assim, uma relação profícua econômicos do País – São Paulo e Rio de Ja- entre a produção industrial e a expansão dos neiro –, contribuiu para que, no século XX, a eixos de transportes. A exemplo do apontado região – mais especificamente, os municípios de por Costa, que demonstra essa relação no esta- Taubaté, São José dos Campos, Jacareí, Caçapa- do de São Paulo, a partir da década de 1950, no va, Guaratinguetá e Pindamonhangaba, atra- País o que se verifica é a elaboração e adoção vessados pela rodovia Presidente Dutra, inau- de políticas de transportes voltadas, predomi- gurada em 1950 –, se firmasse como uma das nantemente, à implantação de infraestrutura principais áreas da produção industrial no País. rodoviária. O desenvolvimento econômico com Em 1968, a rodovia Presidente Dutra base na industrialização e o antigo projeto de foi duplicada, implicando maior facilidade de integração nacional fomentaram o aumento e Cad. Metrop., São Paulo, v. 19, n. 40, pp. 799-816, set/dez 2017 801 Marco Antonio Henrique, Adriane Aparecida Moreira de Souza, Paulo Romano Reschilian a criação de estradas de rodagem no País. A ainda, a relativa proximidade dos municípios esse respeito, Santos e Silveira (2006, p. 69) do Vale do Paraíba Paulista com os localizados afirmam que, na área litorânea e, portanto, com o porto de São Sebastião, responsável, já na década de na segunda metade do século XX, a 1950, por abastecer os municípios industriali- construção de diversas infraestruturas de circulação contribui para ligar as di- zados com os insumos necessários à produção versas regiões entre si e com a região industrial, tais como sulfato de sódio, cereais, Concentrada do País. É assim que a produtos siderúrgicos, máquinas e equipamen- extensão da rede rodoviária brasileira tos, entre outros tipos de cargas. passa de 302.147 quilômetros em 1952 Com a lei complementar estadual para 1.657.769 quilômetros em 1995, sendo seu maior crescimento na década 1.166/2012 foi instituída a RMVPLN.
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