A Casa Nobre No Concelho De Lousada

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A Casa Nobre No Concelho De Lousada Faculdade De Letras Da Universidade Do Porto A Casa Nobre No Concelho de Lousada Vol. I José Carlos Ribeiro da Silva Dissertação de Mestrado Em História De Arte Em Portugal Orientador: Professor Doutor Joaquim Jaime B. Ferreira-Alves Co-orientador: Professor Doutor Manuel Joaquim Moreira da Rocha Porto, 2007 À memória de meus pais. À minha mulher e a meus filhos. 2 “Aqui um solar seiscentista, prepialho à fiada em junta sêca, severo e modesto como eram os de então; além, construções apalaçadas em “baroque” de granito enfunado e grandioso, depois, casas boas de gente abastada, com alas de variadas épocas, ostentando a típica cozinha, tão regional, tão lousadense, toda em pedra, bem ameada com torre para defesa contra incêndios; mais adiante, o casarão vitoriano, rico em varandas ou janelas sob clássico frontão e ao lado a inseparável capela; (…) topam-se ainda muitos portões de brazão (…).” Álvaro Pacheco de Carvalho1 “Oh! minha terra, velho Tarrão (…) Ruas estreitas, casas velhinhas E o pelourinho Nichos com santos onde as andorinhas Fazem o ninho! Tu tens no timbre do nobre brazão Da tua bandeira Cachos doirados, espigas de pão Da vinha e da eira (…) Rezas à sombra d’ogivas Romanas Das tuas igrejas! E nos dias de verão Tu mostras, oh meu Tarrão O colorido Que ‘stá esculpido No teu Brazão.” António Castro Gorgel2 ________________________________ 1 - PEREIRA, Camacho - In Prefácio. Lousada N.º 177- Indicações Gerais Sobre o Concelho. Cruz Quebrada: Edição ROTEP. 1954, p. 2. 2 - GORGEL, António Castro - Lousada Na Ribalta. Lousada: Tipografia “Heraldo”. 1948, p. 21-22. 3 Agradecimentos Investigar nunca é um trabalho solitário. Para nós também não o foi. A nossa pesquisa foi o corolário da vivência, do estudo e da reflexão de múltiplas pessoas, que directa ou indirectamente acompanharam o processo. Nós tivemos a rara oportunidade e a subida honra de poder partilhar os conhecimentos e o entusiasmo de alguns investigadores, amigos e familiares. Em primeiro lugar gostaríamos de agradecer ao Professor Doutor Joaquim Jaime B. Ferreira-Alves, nosso orientador, assim como ao Professor Doutor Manuel Joaquim Moreira da Rocha, nosso co-orientador, os inestimáveis conselhos e a preciosa orientação que nos foram transmitindo ao longo de todo este percurso. Sem essa ajuda tão complementar, como necessária, o caminho seria muito mais difícil de percorrer. Em segundo lugar deixamos uma palavra de reconhecimento a um conjunto muito mais alargado de entidades e pessoas que de uma ou de outra forma contribuiram para que esta tese de mestrado fosse concretizada. Este agradecimento é extensivo aos responsáveis e funcionários das seguintes instituições: Arquivo Distrital do Porto, Arquivo Distrital de Braga, Arquivo Histórico Municipal do Porto, Arquivo Histórico do Paço Episcopal do Porto, Arquivo Histórico Municipal de Lousada, Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, Biblioteca Municipal de Felgueiras, Biblioteca Municipal de Lousada, Biblioteca Municipal de Paços de Ferreira, Biblioteca Municipal de Penafiel, e Biblioteca Nacional. Muitas foram as pessoas que nos ajudaram nesta caminhada. Um muito obrigado a todos os senhores e senhoras das vinte e duas Casas Nobres que se constituem como objecto deste estudo. Sem a sua ajuda nada seria possível. Do conjunto, permito-me destacar a prestação do Senhor Coronel Soares de Moura, da Casa da Lama, por inexcedível. Não queremos esquecer todos os outros senhores das restantes casas, igualmente decisivos na construção deste trabalho. Temos ainda que agradecer a ajuda desinteressada e amiga do Dr. Luís Ângelo Vieira Fernandes, Dr. Carlos Nunes, Dr. Adriano Rafael, assim como do Arquitecto Rafael Santos Silva, do Padre Joaquim Maia, do Dr. Leonel Vieira, da Dr.ª Rosa Oliveira, e da Dr.ª Cristina Migueis, entre outros que seria exaustivo enumerar. 4 Sumário Apresentação Abreviaturas, Siglas e Sinais Introdução Capítulo I Lousada no Século XVIII. 1-Lousada nas corografias e nos dicionários geográficos. 2-O Concelho de Lousada na segunda metade do século XVIII. 3-A Estrutura Arquitectónica de Lousada, segundo as Memórias Paroquiais de 1758. Capítulo II A Casa Nobre no Concelho de Lousada 1-Situação e definição. 5 2-A casa nobre no espaço rural. 3- Casas construídas na área do Rio Sousa. 4 - Casas edificadas na área do Rio Mesio. Capítulo III Estudo das tipologias da Casa Nobre do Concelho de Lousada. 1 - Tipologias Conclusão Glossário Índice I-Bibliografia II- Fontes Primárias III-Documentos Electrónicos 6 APRESENTAÇÃO 7 Apresentação A casa nobre permite um grande número de desafios e oportunidades de investigação. Muitos têm sido os Historiadores da Arte, Genealogistas, Heráldicos, Arquitectos Paisagistas a contribuir para o conhecimento cada vez mais integrado deste tipo de habitação e do seu enquadramento sociocultural. A sua intrínseca natureza obriga a uma total interdisciplinaridade. Não existem, no entanto, inventariação e estudos sistemáticos da casa nobre. Há pois que iniciar esse árduo trabalho e principiar a esgotar esse filão que parece, por ora, inesgotável. Definimos como área geográfica de estudo o concelho de Lousada, e das suas casas nobres, vinte e duas viriam a constituir-se como objecto principal de análise neste trabalho. E porquê o concelho de Lousada? A primeira grande razão prendeu-se com o facto de sermos naturais deste concelho e de o conhecermos muito bem. A segunda, e mais importante, é ser um concelho que possui casas nobres em qualquer ponto do seu território. Conhecemos este concelho há muitos anos, mas nunca o tínhamos olhado desta forma. Partímos para o terreno para fazer o levantamento fotográfico das Casas Nobres de Lousada. Nas actuais vinte e cinco freguesias contam-se umas dezenas de casas. Levámos uns dias a fotografá-las. Falámos com a maioria dos seus proprietários. Aprendemos muitas coisas que desconhecíamos e estreitamos relações para trabalhos futuros. Sobre o concelho de Lousada consultámos algumas monografias. Dignas de registo são as “Pedras de Armas do Concelho de Lousada”, do Consultor Osório-Vaz da Nóbrega, “Lousada Antiga”, de Augusto Soares de Moura, o “Minho Pitoresco”, de José Augusto Vieira, “Saudade! Saudade!” de São Boaventura, e, de edição da Câmara Municipal de Lousada: “Lousada-Terra Prendada”, “Lousada-A Vila e o Concelho”. Outras referências bibliográficas são remetidas para a bibliografia geral, no final desta dissertação. Lousada carece de estudos monográficos e inventários arquitectónicos específicos e sistemáticos. De referir que não existem plantas e desenhos do objecto em estudo. Os autores dos projectos para a casa nobre, segundo Joaquim Jaime B. Ferreira-Alves: “têm origens e formações diferentes. Vamos encontrar por trás do risco: arquitectos; engenheiros militares; arquitectos amadores, onde encontramos uma panóplia de origens e formações; mestres de pedraria (que na nossa opinião 8 ocuparam um lugar da maior importância na concepção e execução de muitas casas nobres urbanas e principalmente no contexto rural) e o próprio proprietário, que com o auxílio de um mestre pedreiro, foi o responsável pelo risco da sua própria casa.”3 Pesquisámos nos arquivos Distritais do Porto, de Braga, no Arquivo Histórico Municipal do Porto, no Arquivo Histórico de Lousada e de Felgueiras, mas não encontrámos qualquer contrato de obra. Admitimos pois, que encomendador e mestre pedreiro fossem os responsáveis pelos riscos - principalmente no espaço rural, como era o concelho de Lousada no século XVIII - tal como afirma Joaquim Jaime B. Ferreira-Alves. Se num primeiro momento fotografámos todos as casas nobres de Lousada, o passo seguinte foi restringir o nosso campo de estudo e limitá-lo de forma a permitir um estudo mais profundo do objecto. Poderíamos, porventura, fazer uma pesquisa muito mais ampla e mais aprofundada, quer ao nível de outros arquivos - não só os Notariais de Lousada que foram exaustivamente pesquisados - quer das Actas da Câmara dos concelhos de Unhão [actualmente freguesia do concelho de Felgueiras] e de Lousada. Mas o espaço temporal de uma tese de mestrado não nos permite ir tão longe, ficando esse horizonte em aberto para futuras investigações ou até para outros investigadores. Num segundo momento, a ausência de documentos obrigou-nos à elaboração de Fichas de Inventário do nosso objecto de estudo. Estas Fichas de Inventário - os nossos “documentos” - foram a base essencial para este nosso trabalho. O contacto com os donos das casas nobres, o terceiro momento, é dos mais importantes, já que fez com que entendêssemos como é que os proprietários destas casas as encaram, as sentem e as têm olhado ao longo do tempo. A dissertação apresenta-se em três volumes. Achamos por bem incluir um glossário de termos de arte; e mais, uma grelha com os títulos e profissões de alguns dos proprietários do concelho de Lousada que pontificaram ao longo do século XVIII - em alguns casos, proprietários das casas que ora constituem o nosso objecto de estudo - quiçá, uma porta para uma leitura sociológica, sempre desejável e enriquecedora enquanto complemento de qualquer outra. ________________________________ 3 - FERREIRA-ALVES, Joaquim Jaime B. - A Casa Nobre No Porto Na Época Moderna. Lisboa: Edições Inapa. 2001, p. 36. 9 ABREVIATURAS, SIGLAS E SINAIS Arquivos e Bibliotecas A.C. C. - Arquivo da Casa do Cáscere. A. C. V. M. - Arquivo da Casa de Valmesio. A. C. G. V. - Arquivo da Casa Grande de Vilela. A. C. L. - Arquivo da Casa da Lama. A. C. P. - Arquivo da Casa de Pias. A. C. R. M. - Arquivo da Casa de Rio de Moinhos. A. D. B. - Arquivo Distrital de Braga. A. D. P. - Arquivo Distrital de Porto. A. H. P. - Arquivo Histórico Parlamentar. A. I. L. - Arquivo da Igreja de Lodares. A. H. M. L. - Arquivo Histórico Municipal de Lousada. A. H. M. P. - Arquivo Histórico Municipal do Porto. A. H. P. E. P. - Arquivo Histórico do Paço Episcopal do Porto. A. P. C. C. - Arquivo Particular da Casa do Cam. I. A. N. /T. T. - Instituto dos Arquivos Nacionais Torre do Tombo B. M. F. – Biblioteca Pública de Felgueiras.
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