CAMINHOS DE FERRO B.R. = BEIRA RAILWAY/CAMINHO DE FERRO DA BEIRA (Ao Longo Dos Anos Teve Várias Outras Designações.) C.A.R

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CAMINHOS DE FERRO B.R. = BEIRA RAILWAY/CAMINHO DE FERRO DA BEIRA (Ao Longo Dos Anos Teve Várias Outras Designações.) C.A.R LOCALIDADES METANGULA {1} CHIROM {11} VILA CABRAL {2} PORT HERALD {12} METÓNIA {3} CH’INDIO {13} SALIMA {4} MURRAÇA {14} MANDlMBA {5} SENA {15} FORT JOHNSTON {6} DONANA/MUTARARA {16} NOVA FREIXO {7} CHINDE {17} ENTRE-LAGOS {8} DONDO {18} ZOMBA {9} BEIRA {19} BLANTYRE {10} CAMINHOS DE FERRO B.R. = BEIRA RAILWAY/CAMINHO DE FERRO DA BEIRA (Ao longo dos anos teve várias outras designações.) C.A.R. = CENTRAL AFRICA RAILWAY (Foi comprada, tal como a ponte do Zambeze, pelo governo de Portugal, em 1968.) C.F.N. = CAMINHO DE FERRO DE NACALA (Integrava-se no “Sistema Nor- te”, dos Caminhos de Ferro de Moçambique.) N.E./S.H.R. = NORTHERN EXTENSION (Extensão Norte da Nyasaland Railways.) S.H.R. = SHIRE HIGHLANDS RAILWAYS (Transformou-se depois: na Nyasaland Railways = Malawi Railways.) T.Z.R. = TRANS-ZAMBESIA RAILWAY (Nacionalizada pelo governo de Moçambique, em 1976.) Fig. 1 8 Fig. 2 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE AS ALTERAÇÕES TOPONÍMICAS E OS Fig. 3 CABIMBOS DOS CORREIOS XXIII - METANGULA: UM TOPÓNIMO RICO DE TRADIÇÕES E DE HISTÓRIA OU COMO A HISTÓRIA POSTAL SE INTEGRA NA VERDADEIRA HISTÓRIA 1ª Parte Jorge Luís P. Fernandes BREVES NOTAS HISTÓRICO-GEOGRÁFICAS Corria o ano de 1868, da Era de Nosso Senhor Jesus Cris- to. Um ano como qualquer outro? Talvez para grande par- te da Humanidade... Mas, sem dúvida, um ano importante para as humildes populações das margens do rio Zambeze, em Moçambique, território ultramarino português. Foi 1868, na tradição oral dos povos negros, que se perpetua na memória dos tempos pela boca dos famosos contado- res de histórias, o ano do “vapori”; o ano em que o impo- nente rio africano registou uma grande cheia, a cheia do “vapori”. E chamou-se o ano do “vapori”; porque nesse tempo - coisa nunca vista - o famoso explorador David Livingstone (1813-1893), missionário protestante escocês, subiu os rios Zambeze e Chire num barco a vapor, o pri- meiro do género que apareceu por aquelas paragens; daí que o ano do “vapori” tenha ficado na memória dos po- vos, tal como aconteceu, por exemplo, com 1888 quando um cometa foi visto: o ano “Nyenyeza”, ou do cometa. Livingstone ia a caminho do Lago Niassa, que descobriu ou pelo menos assim o pensou e fez constar, com o apoio Fig. 4 e 4A das influentes Sociedades de Geografia. 9 Livingstone, na realidade um grande explorador, não “des- pada e controlada pelas autoridades portuguesas. cobriu” o Lago Niassa; nem sequer o “redescobriu”, como O poderoso régulo Mataca, que dominava enormes áreas alguns pretendem. O que fez, isso sim, foi divulgar a sua daquele sertão, foi sempre um feroz inimigo de Portugal e existência nos meios científicos ou não, interessados cul- diversas expedições foram organizadas para o bater - “pa- tural, política e economicamente nos mistérios e riquezas cificar”, era o eufemismo na altura usado -, nos fins do de África. O terceiro maior lago do Continente Negro e século XIX, princípios do seguinte; o que não aconteceu, um dos maiores do mundo, o lago Malawi, como hoje é aliás, sem que as forças portuguesas de ocupação sofres- designado, há séculos que era conhecido dos portugueses, sem alguns graves reveses. Nos primeiros anos do século andarilhos das sete partidas, como por todos os autores XX foram estabelecidos diversos postos militares, que tem sido reconhecido, pois é uma realidade histórica. Ve- garantiam a segurança das zonas ocupadas. Em Metangula, jamos apenas um exemplo, que transcrevemos com todo o a razão de ser deste nosso estudo, o posto militar estabele- sabor da época, do “Dicionário Corográfico da Província ceu-se em 1900. de Moçambique”, segundo uma informação colhida em Segundo uma descrição da época (1907), o forte foi 1889:- “Grande lago a N do distrito de Cabo Delgado e a construído numa península, formando um pequeno porto. NNE da vila de Tete da qual fica afastado 500 quilóme- O forte estava bem construído, em pedra e terra e era de- tros aproximadamente e de que Livingstone teve a preten- fendido com uma metralhadora; no centro havia algumas são de se julgar o primeiro explorador, quando já anteri- casas confortáveis, nomeadamente um edifício de pedra ormente os padres João dos Santos [Frade dominicano, para o secretário administrativo e o comandante; quatro missionário, escritor (N.c.1500 - M.1625); escreveu a nar- pequenas casas serviam de armazéns, paiol e prisão. rativa “Etiópia Oriental e Várias Histórias de Coisas No- táveis do Oriente” (Évora, 1609), notável obra de referên- Cedo se reconheceram as potencialidades do Lago e da cia, ainda hoje muito consultada, sobre cultura, religião, região e a conveniência de se estabelecer a sua ligação geografia, fauna e flora das terras que visitou.] e Manoel com o mar, através dos rios Chire e Zambeze e porto do Godinho [Possivelmente refere-se ao Padre Manuel Chinde. Como resultado do Ultimato da Inglaterra de 1890 Godinho (1630-1712), jesuíta, escritor e que foi missio- e consequente tratado anglo-luso de 1891, Portugal viu-se nário na Índia.], o capitão general Sebastião Xavier Botêlho obrigado a aceitar humilhantes condições. Foi cedida aos [Capitão-General de Moçambique (1768-1840), escreveu ingleses uma parte do território a ocidente do lago Niassa, “Memória Estatística sobre os Domínios Portugueses na que viria a integrar-se na Niassalândia, e que sempre esti- África Oriental” (1835).] o major Gamito [António Cân- vera sob a influência portuguesa. Por outro lado foram dido Pedroso Gamito (1860-1866), militar e explorador] também concedidas amplas facilidades de navegação nos e o Dr. Lacerda [cientista e explorador] haviam feito a sua rios Chire e Zambeze, acompanhadas de isenções de im- descrição, chamando-lhe Nhanja Muenzo Maravi e Nhanja postos e licenças aduaneiras. Neste sentido, foi criada a Grande. O próprio Livingstone quando ali foi, havia antes Concessão Britânica do Chinde. Falamos, é claro, desta recebido dele informação do capitão Cândido da Costa região de Moçambique, já que idênticas imposições fo- Cardoso. Modernamente tem sido visitado este lago por ram fixadas para outros pontos. diferentes viajantes estrangeiros, e pelo nosso explorador O decreto de 18/5/1892 aprova o “Regulamento Geral de Augusto Cardoso”. (Mais tarde, METANGULA viria a ter Navegação e de Trânsito de Mercadorias pelos Rios o nome deste militar e explorador.) Zambeze e Chire e Através dos Territórios Portugueses Não restam quaisquer dúvidas: com as suas inúmeras de- Situados Além da Foz do Chire e do Luenha” que, na prá- signações, em diversas épocas e nas várias línguas da re- tica, permitia a liberdade de navegação naqueles rios, li- gião, o lago NIANZA ou NYANZA (que significa “toalha gando a Niassalântia com o mar. Liberdade de circulação de água” e era o seu verdadeiro nome, segundo alguns de pessoas e bens!.. As mercadorias, vindas do exterior, historiadores, embora esta opinião seja discutível), pela eram baldeadas no porto da Beira, seguiam em navios sua vastidão e importância, sempre mereceu as atenções, costeiros até ao Chinde onde eram descarregadas na Con- desde há muitos séculos, de quantos por aquelas terras cessão Britânica, livres de impostos e formalidades adua- passaram. neiras; depois eram novamente embarcadas nos barcos flu- E não admira! Basta atentar no que, na sua frieza expres- viais da “The African Lakes Corporation” que subiam o siva, dizem os números: superfície – 30800Km2 ; compri- Zambeze, tocavam no Chindio e seguiam pelo Chire até mento – cerca de 576km; largura – varia entre 35 e 80Km; onde fosse possível a navegação. maior profundidade – 693m em Nkata Bay; altitude, em É evidente que estes arranjos viriam, necessariamente, a relação ao nível médio das águas do mar – 470m. ter reflexos na circulação das correspondências, proporci- Quando a Companhia do Niassa tomou posse daquelas onando à Filatelia um legado de excelente material de vastas terras, uma boa porção destas, junto à margem ori- História Postal, para regalo dos coleccionadores vindou- ental do Lago, estava em plena rebelião; aliás foi aquela ros. Assim, por o julgarmos do maior interesse, alargamos região de Moçambique a última a ser efectivamente ocu- um pouco o âmbito e alteramos as habituais característi- 10 cas desta nossa série de trabalhos, como adiante se verá; Durante o período de transição, antes da independência contudo, a nossa atenção não deixará de se centralizar no de Moçambique, de acordo com Decreto-Lei n.º6/75, de tema: as mudanças toponímicas METANGULA / 18/1/1975, foi alterada a divisão administrativa, de novo: AUGUSTO CARDOSO / METANGULA. os distritos passaram a designar-se províncias; os conce- A DIVISÃO ADMINISTRATIVA: – Ao longo dos anos, lhos passaram a distritos, desaparecendo, portanto, aque- a região do Niassa, administrativamente, sofreu várias al- les. Assim, o concelho de Lago, passou a distrito, com terações, tornando-se bastante difícil situar, no tempo e sede em Metangula. no espaço, toda uma complicada situação inerente às pro- Registe-se ainda que, no período colonial, Metangula foi víncias, distritos, circunscrições ou concelhos e localiza- criada pela Portaria n.º3497, de 24/8/1938, mas a povoa- ção de muitas povoações; até por que várias terras muda- ção era conhecida pelo menos desde os fins do século XIX, ram de nome e local e outras extinguiram-se ou perderam tendo ali sido instalado um posto militar provavelmente importância, por circunstâncias várias. Isto para não falar em 1900, como vimos antes; posto militar que, como tan- das diversas grafias utilizadas em cartas geográficas ou tas vezes aconteceu, deu origem à povoação, que viria a documentos, ao longo dos anos, como em separado ex- ser a sede da circunscrição do Lago, criada pela C.ª do planaremos. “Niassa” é um caso paradigmático. Niassa. Durante a vigência da Companhia do Niassa, que obteve o seu estatuto de Companhia privilegiada em 16/3/1893, HISTÓRIA POSTAL o território estava dividido em circunscrições e estas em AS VIAS DE TRANSPORTE POSTAL PARA O LAGO postos administrativos.
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