Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae)

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Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae) Volume 46(2):11-19, 2006 NOVOS TÁXONS DE APOMECYNINI (COLEOPTERA, CERAMBYCIDAE, LAMIINAE) MARIA HELENA M. GALILEO1,3 UBIRAJARA R. MARTINS2,3 ABSTRACT New taxa of Apomecynini (Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae). New taxa described: Adetus curupira sp. nov. from Brazil, Pará; Potiatuca gen. nov., type species, P. ingridae sp. nov. from Brazil, Rio Grande do Sul; Parmenonta lenticula sp. nov. from Paraguay, Paraguari; Apyratuca gen. nov., type species, A. apiculata sp. nov. from Bolivia, Santa Cruz; Bebelis tagua sp. nov. from Brazil, Amazonas and Bolivia, Santa Cruz; B. compta sp. nov. from Brazil, São Paulo and Rio Grande do Sul; B. concisa sp. nov. from Brazil, Rio Grande do Sul; Rosalba incrustabilis sp. nov. from Bolivia, Santa Cruz. KEYWORDS. Adetus; Apyratuca; Bebelis; Cerambycidae, Parmenonta; Potiatuca; Rosalba. INTRODUÇÃO dos vários táxons nos gêneros Adetus LeConte, 1852 (Martins & Galileo, 2003b, 2005; Galileo & Martins, Neste trabalho descrevem-se novos táxons de 2004), Bebelis Thomson, 1864 (Martins & Galileo, 1999), Apomecynini (Cerambycidae, Lamiinae) recebidos para Bisaltes Thomson, 1868 (Galileo & Martins, 2003), estudo de algumas coleções e de proveniências varia- Dorcasta Pascoe, 1858 (Martins & Galileo, 2001), das. James Wappes (ACMB, San Antonio, Texas) en- Falsischnolea Breuning, 1940 (Martins & Galileo, 2001), viou-nos material da Bolívia, da sua coleção do Museu Ischioloncha Thomson, 1860 (Martins & Galileo, 2003a), de História Natural Noel Kempff Mercado (MNKM) Paraesylacris Breuning, 1940 (Martins & Galileo, 2001), e também da Coleção Morris (RMLF, Lakeland, Flori- Parmenonta Thomson, 1868 (Martins & Galileo, 1999, da). O Museu de Ciências Naturais, Fundação Galileo & Martins, 2003, 2004), Prosenella Lane, 1959 Zoobotânica do Rio Grande do Sul (MCNZ, Porto (Matins & Galileo, 2003a), Ptericoptus Lepeletier & Alegre) cedeu-nos material de duas procedências, Audinet-Serville, 1830 (Galileo & Martins, 2003), Maquiné e Triunfo (Parque COPESUL, Companhia Tethystola Thomson, 1868 (Galileo & Martins, 2001). Petroquímica do Sul) e o restante do material pertence Além dos novos gêneros descritos Catuaba Martins & ao Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo Galileo, 2003 e Eyiaba Galileo & Martins, 2004. (MZSP, São Paulo) e ao Museu Nacional, Universida- Breuning (1973), Chemsak & Noguera (1995), Linsley de Federal do Rio de Janeiro (MNRJ, Rio de Janeiro). & Chemsak (1984) descreveram espécies em Adetus. A tribo Apomecynini foi objeto de revisão por Hovore et al. (1987) trataram de aspectos da bio- Breuning (1971). Depois dessa data foram acrescenta- logia de Adetus brousii (Horn, 1880) e Parmenonta 1 Museu de Ciências Naturais, Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, Caixa Postal 1188, 90001-970, Porto Alegre, RS, Brasil. 2 Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, Caixa Postal 42494-970, 04218-970, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: [email protected] 3 Pesquisador do CNPq. 12 GALILEU, M.H.M. & MARTINS, U.R.: NOVOS TÁXONS DE APOMECYNINI wickhami Schaeffer, 1908, espécies norte-americanas. glabra, lateral, o mesosterno é muito mais projetado e Chalumeau & Touroult (2004) descreveram Bisaltes os lados do metasterno não têm pontos. Em sautierei da Guadeloupe. A. pulchellus, os élitros não têm faixas longitudinais no terço apical e são inteiramente salpicados de pontos escuros; o pronoto tem faixas longitudinais, os Adetus curupira sp. nov. urosternitos são uniformemente pubescentes, o tubér- (Fig. 1) culo mesosternal é muito pouco pronunciado e os la- dos do metasterno são pontuados. Etimologia. Tupi, curupira = ente fantástico que vive Adetus curupira sp. nov. assemelha-se também a nas matas. A. subcostatus Aurivillius, 1900, procedente da Venezuela, mas difere pela presença das linhas longi- Tegumento castanho-avermelhado. Cabeça tudinais no terço apical dos élitros e pela ausência de revestida por densa pubescência amarelada. Lobos mancha branca ante-apical. Em A. subcostatus, os élitros oculares inferiores com comprimento pouco menor não apresentam faixas longitudinais no terço apical e a que a metade do comprimento da gena. Vértice com mancha castanha no ápice dos élitros está precedida pontos moderadamente esparsos. Antenas atingem o por mancha esbranquiçada. meio dos élitros; pilosidade densa, amarelada, reveste todos os artículos. Protórax densamente revestido por pubescência Potiatuca gen. nov. amarelada, menos na área centro-longitudinal do pronoto e faixa nas partes laterais do protórax; região Etimologia. Tupi, potia = peito; iatûca = curto; alusi- centro-posterior do pronoto pontuada. Esternos vo ao metasterno curto. torácicos revestidos por densa pubescência amarela- da. Processo mesosternal com tubérculo manifesto. Espécie-tipo, Potiatuca ingridae sp. nov. Mesepimeros com pontos esparsos. Lados do Todo o corpo revestido por pêlos eretos curtos e metasterno sem pontos. densamente pontuado. Fronte levemente convexa. Olhos Élitros com pubescência amarelada, uniforme, até grosseiramente granulados; lobos oculares inferiores o terço apical onde está mais concentrada em faixas com cerca da metade do comprimento das genas; lobos estreitas e longitudinais; extremidades arredondadas, oculares superiores tão afastados entre si quanto o do- com mancha acastanhada. bro da largura de um lobo. Tubérculos anteníferos ape- Urosternitos com a região central ligeiramente nas projetados. Antenas com 11 artículos, atingem o meio mais acastanhada; as partes laterais, com pubescência dos élitros. Escapo globoso, sem cicatriz, mais curto que amarelo-esbranquiçada, exceto nas partes laterais do o antenômero III. Antenômero III não engrossado, com urosternito II que apresenta grande mancha desnuda, dobro do comprimento do IV; antenômeros V-XI, cur- acastanhada. tos, com comprimentos gradualmente decrescentes. Pernas revestidas por pubescência amarelada. Protórax tão largo quanto longo, com os lados arredon- Metafêmures sem pontos contrastantes. dados; constrição basal mais pronunciada que a constrição anterior. Pronoto convexo, sem tubérculos. Dimensões, em mm, holótipo macho. Comprimento Processo mesosternal regularmente curvo. Metasterno total, 13,9; comprimento do protórax, 3,1; maior lar- encurtado, mais curto que o urosternito I. Élitros abau- gura do protórax, 3,6; comprimento do élitro, 10,2; lar- lados lateralmente e no dorso. Cavidades coxais inter- gura umeral, 4,0. mediárias estreitamente abertas. Fêmures fusiformes; mesotíbias com entalhe na metade apical. Urosternito Material-tipo. Holótipo macho, BRASIL, Pará: V com comprimento igual ao dobro do IV. Jacareacanga, II.1969, F. R. Barbosa col. (MNRJ). Discussão. Potiatuca gen. nov. possui o metasterno encur- Discussão. Adetus curupira sp. nov. assemelha-se a tado como em Parmenonta Thomson, 1868 e Phrynidius A. pulchellus (Thomson, 1868), mas difere principalmen- Lacordaire, 1869. Distingue-se de ambos pela presença te pela presença de faixas longitudinais no terço apical de setas curtas em todo o corpo. De Parmenonta, separa-se dos élitros e ausência de pontos escuros nos élitros. pelos élitros fortemente globosos e com a maior largura Além disso, o pronoto é uniformemente coberto por no meio. Em Parmenonta, os élitros são aplanados no dor- pubescência amarelada, o urosternito II tem mancha so e de lados paralelos. Separa-se de Phrynidius, pela au- PAP. AVULS ZOOL. 46(2), 2006 13 sência de tubérculos nos élitros; pelos tubérculos Tegumento avermelhado. Todo corpo coberto anteníferos não salientes, distantes entre si; pelo escapo por pubescência amarela esparsa. Cabeça fortemente globoso e pelos ápices dos metafêmures que não atingem pontuada. Olhos divididos. Lobos oculares inferiores a ponta dos élitros. Em Phrynidius, os élitros apresentam com um terço do comprimento das genas. Antenas diversos tubérculos grandes, os tubérculos anteníferos são apenas ultrapassam o meio dos élitros. Escapo contíguos e aguçados, o escapo é subcilíndrico e o ápice subcilíndrico; com pubescência amarelada intercalada dos metafêmures atinge a ponta dos élitros. por algumas áreas de pubescência mais concentrada. Protórax tão longo quanto largo. Pronoto gros- seiramente pontuado. Processo mesosternal sem tu- Potiatuca ingridae sp. nov. bérculo, mas em declive abrupto para o lado do pro- (Fig. 2) cesso prosternal. Lados do metasterno pontuados. Élitros com a margem lateral levemente arredon- Etimologia. O nome específico homenageia Ingrid dada; recobertos por pubescência amarelada Heydrich (MCNZ), coletora do holótipo. entremeada por pequenos tufos de pubescência bran- ca mais ou menos organizados em fileiras longitudi- Tegumento preto na cabeça e no protórax. Esca- nais; com pontos grandes, esparsos; extremidades com po pontuado preto, com a base amarelada. manchas escuras, pouco distintas. Comprimento dos Flagelômeros pretos com as bases amareladas gradu- élitros igual a 2,45 vezes o comprimento do protórax. almente em menor extensão para o ápice. Fêmures com pontos contrastantes. Pronoto com três manchas pequenas, centrais, Urosternitos II-V com os lados pontuados e com de pêlos brancos, uma na orla anterior, uma à frente manchas glabras. do meio e a outra na base. Prosterno sem pontos, com pilosidade curta amarelada. Mesepimeros com pontos Dimensões em mm, holótipo macho. Comprimento grandes esparsos. total, 7,4; comprimento do protórax, 2,0; maior largu- Tegumento dos élitros variegado de preto e ra do protórax, 1,9; comprimento do élitro, 4,9; largu- alaranjado. Atrás do meio uma grande área de ra umeral, 1,9; maior largura dos élitros, 2,4. tegumento alaranjado revestida
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