Thales Henrique Nunes Pimenta
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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS UNIDADE ACADÊMICA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO ESCOLA DA INDÚSTRIA CRIATIVA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NÍVEL DE MESTRADO THALES HENRIQUE NUNES PIMENTA MEMÓRIAS MIDIATIZADAS DA TRAGÉDIA ESCOLAR DE REALENGO E AS SUAS MARCAS NAS RECORDAÇÕES INDIVIDUAIS DE MORADORES DO BAIRRO CARIOCA SÃO LEOPOLDO 2014 2 UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS THALES HENRIQUE NUNES PIMENTA MEMÓRIAS MIDIATIZADAS DA TRAGÉDIA ESCOLAR DE REALENGO E AS SUAS MARCAS NAS RECORDAÇÕES INDIVIDUAIS DE MORADORES DO BAIRRO CARIOCA Dissertação apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos na linha de pesquisa de Cultura, Cidadania e Tecnologias da Comunicação. S Orientadora: Profa. Dra. Jiani Adriana Bonin. SSP. SÃO LEOPOLDO 2014 P644m Pimenta, Thales Henrique Nunes Memórias midiatizadas da tragédia escolar de Realengo e as suas marcas nas recordações individuais de moradores do bairro carioca / por Thales Henrique Nunes Pimenta. -- São Leopoldo, 2014. 243 f.: il. color. ; 30 cm. Dissertação (mestrado) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação, São Leopoldo, RS, 2014. Linha de pesquisa: Cultura, Cidadania e Tecnologias da Comunicação. Orientação: Profa. Dra. Jiani Adriana Bonin, Escola da Indústria Criativa. 1.Comunicação de massa. 2.Comunicação de massa – Aspectos sociais. 3.Memória coletiva. 4.Recepção midiática. 5.Massacres – Rio de Janeiro (RJ). I.Bonin, Jiani Adriana. II.Título. CDU 659.3 316.77 659.3:343.611(815.3) Catalogação na publicação: Bibliotecária Carla Maria Goulart de Moraes – CRB 10/1252 3 THALES HENRIQUE NUNES PIMENTA MEMÓRIAS MIDIATIZADAS DA TRAGÉDIA ESCOLAR DE REALENGO E AS SUAS MARCAS NAS RECORDAÇÕES INDIVIDUAIS DE MORADORES DO BAIRRO CARIOCA Dissertação apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos na linha de pesquisa de Cultura, Cidadania e Tecnologias da Comunicação. Orientadora: Profa. Dra. Jiani Adriana Bonin. SSP. Aprovada em 25 de março de 2014. COMISSÃO EXAMINADORA Profa. Dra. Graziela Soares Bianchi – Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) Profa. Dra. Christa Berger – Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) Profa. Dra. Jiani Adriana Bonin – Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) 4 AGRADECIMENTOS Nossas trajetórias de vida são assim, uma espécie de passeio menos planejado do que gostaríamos num mar de enseadas calmas, escuras cavernas e vertigens fatais. Não é muito do meu gosto aquilo que Lya Luft publica na revista Veja, mas concordo quando a escritora diz que somos náufragos e timoneiros nessas águas que tudo levam: destroços, estrelas, escolhas e abraços. Náufragos, talvez porque sejamos encaminhados para rotas desconhecidas ou até mesmo imprevistas nas quais perdemos o eixo e afundamos nossos barcos. E timoneiros porque controlamos boa parte das direções tomadas nessa travessia, surgindo certas vezes no trajeto daqueles que naufragam em sua viagem com um aparato necessário para o resgate. Estou escrevendo estes agradecimentos num momento de mais calma, o que difere radicalmente daquilo que vivi nos processos desta pesquisa, mas em muitas ocasiões também cheguei, como agora, à conclusão de que só finalizei o mestrado porque tive a ajuda de outros timoneiros, alguns deles responsáveis pelo meu salvamento quando as embarcações sinistravam. E foram diversas ocorrências. Então, estas notas de gratidão versam não sobre a velocidade da travessia ou quem me esperava do outro lado, mas sobre a navegação e, sobretudo, aqueles que tiveram uma participação significativa em diferentes etapas de toda essa trajetória. Em primeiro lugar, preciso deixar registrado que devo muito à minha orientadora e também professora Jiani Adriana Bonin, timoneira profissional de múltiplos itinerários concluídos, pela paciência bíblica que teve comigo, por sempre ter me dito aquilo que eu precisava ouvir e, também, por reconhecer o valor desta pesquisa – mesmo quando eu já não tinha qualquer crença positiva a respeito. Agradeço pela referência ética e científica que foi e continua sendo para mim, assim como pelos encontros, apontamentos, caronas e, acima de tudo, resgates de caráter emergencial. Não teria dado conta da pesquisa sem tudo isso. Dando prosseguimento às notas, agradeço ainda à professora Graziela Bianchi por ter aceitado sair de Curitiba para fazer parte da comissão avaliadora, além de ter sido muito sensível, criteriosa e atenta em seu parecer, endereçando todas as suas críticas em forma de dúvidas – o que foi muito bacana! – e indicando caminhos para que eu pudesse seguir com as reestruturações necessárias da pesquisa. Na posição de referência teórico- metodológica seu trabalho já havia sido fundamental para mim, mas, tendo passado pela defesa, só tenho a agradecer mais ainda. E também sou grato pela presença da professora 5 Christa Berger, que foi avaliadora da pesquisa tanto no exame de qualificação quanto na sessão pública de defesa e desfez as minhas inseguranças na sua análise sobre o trabalho, marcando os dois processos com seu espírito pedagógico que tanto admiro e, ao mesmo tempo, com um rigor epistemológico decisivo para todas as dimensões da pesquisa – em especial a empírica. Foi um privilégio contar com tanta sabedoria em dois momentos da trajetória. E agradeço ao professor Fabrício Silveira, um dos pesquisadores mais alheios ao mainstream acadêmico que conheço, por ter se engajado como avaliador no exame de qualificação e contribuído tanto para os eixos da problemática quanto para a definição de alguns aspectos conceituais e técnico-metodológicos da pesquisa. Muito do que aprendi no decorrer do mestrado se deve às suas aulas, sempre breaking the traditions em termos teóricos com uma exploração de objetos e aspectos empíricos para os quais nunca havia me atentado, de fato, no campo da comunicação. Também deixo meu agradecimento aos demais professores do programa de pós- graduação, em especial à Denise, à Suzana, ao Jairo, ao Efendy, ao Braga, à Adriana, ao Fausto e ao Ronaldo, por terem norteado o meu percurso e, ainda, por fazerem a cultura científica acontecer de uma forma tão horizontal e criadora – mesmo com perspectivas e experiências investigativas tão distintas. Nessa rede epistemológica de aulas, discussões, leituras e fazeres da pesquisa estão os processos de aprendizagem que vêm constituindo um sujeito investigador dentro de mim. Só posso agradecer. Aliás, sou igualmente grato aos tantos que fazem a Unisinos funcionar, por assim dizer, e isso inclui as secretárias do PPGCC que desempenham um papel de centralidade no trabalho de todos – em especial, as multifuncionais Lílian e Vanessa. Não há nada que elas desconheçam, sendo por isso um oráculo sobre qualquer processualidade burocrática que exista na instituição. E deixo um agradecimento, também, para o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) tanto pelo financiamento da pesquisa quanto pelos vistos em meus relatórios de bolsista, todos devidamente aprovados. Entendendo que o meio acadêmico nem sempre é um campo tão árido, registro minha gratidão aos colegas e amigos com os quais tive vivências tão significativas ao longo do mestrado citando Daiane, Iuri, Albília, Edu, Diva, Ana, Bárbara, Camila, Tamires, Márcia, Taís, Diogo, Pedro, André, Bruno e Carina, mas talvez eu esteja me esquecendo de mais alguém. Não é intencional. Fica aqui uma nota de agradecimento, igualmente, aos colegas de outras instituições que passaram pela Unisinos, entre eles Adenor, Vinícius e Camila. Às amigas de quem só me esqueço morrendo, Maytê e Eloísa, um abraço apertado. Pela relação acadêmica, amiga e muitas 6 vezes psicanalítica agradeço por ter conhecido o Andres, que tem um baita coração. Aos parceiraços de debates e fazeres científicos – entre eles Rafael, Lisiane, Lorena, Carlos, Marco e Marina – fica aqui uma saudação fraterna. Pela admiração gratuita e recíproca, à Aline, alguém que admiro além da conta pelo engajamento na pesquisa, pelo exemplo de maternagem e por administrar como ninguém seu tempo útil. Talvez não seja uma louca varrida como eu, mas chega perto. E adoro isso. Por ter se disposto a me indicar leituras das quais eu precisava tanto, agradeço à Ana Migowski. Pelos desafetos comuns e pelas marchas de resistência, à Márcia e ao Nicolas, pois o que a treta une ninguém separa. Por terem me recebido com tanto carinho em Inhoaíba, na capital do Rio, agradeço ao Lucas e à Fatinha. E algo que me importa muito: tanto as explorações de campo quanto a etapa sistemática da pesquisa não teriam sido possíveis sem a disposição, o tempo, a acolhida, a vivência e, sobretudo, as lembranças dos moradores de Realengo, que tão prontamente aceitaram ser entrevistados. Muitos deles por dever assumido de memória. Da esfera familiar, agradeço em primeiro lugar à minha avó Maria Helena por ser uma das pessoas que mais torcem por mim e um referencial de posicionamentos, muitos deles políticos. Alguém que norteou a história de vida dos filhos numa perspectiva mais emancipatória do que a época e os contextos sociais permitiam. Professora de nós todos, sempre mestra em cultura oral e guardiã de tantas memórias: não duvido que venha dela o meu interesse pela tramatura das recordações. E agradeço também à minha tia Jussara por tudo que faz pensando em mim e meu irmão, pelo amor que não sei como cabe numa pessoa só, por ter sido personagem central nos meus processos