Nelson Rodrigues Inventário Ilustrado E Recepção Crítica Comentada Dos Escritos Do Anjo Pornográfico

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Nelson Rodrigues Inventário Ilustrado E Recepção Crítica Comentada Dos Escritos Do Anjo Pornográfico NELSON RODRIGUES INVENTÁRIO ILUSTRADO E RECEPÇÃO CRÍTICA COMENTADA DOS ESCRITOS DO ANJO PORNOGRÁFICO Por Marcos Francisco Pedrosa Sá Freire de Souza Departamento de Ciência da Literatura Tese de Doutorado em Ciência da Literatura (Literatura Comparada) apresentada à Coordenação de Cursos de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Orientador: Professor Doutor Eduardo de Faria Coutinho Rio de Janeiro, 2o. semestre de 2006 1 EXAME DE TESE SOUZA, Marcos Francisco Pedrosa Sá Freire de. Nelson Rodrigues – Inventário Ilustrado e Recepção Crítica Comentada dos Escritos do Anjo Pornográfico. Rio de Janeiro, UFRJ, Faculdade de Letras, 2006. 237 fl. mimeo. Tese de Doutorado em Literatura Comparada. Banca Examinadora Professor Doutor Eduardo de Faria Coutinho (Orientador) Professora Doutora Beatriz Resende Professora Doutora Angélica Maria Santos Soares Professora Doutora Sonia Regina Aguiar Torres da Cruz Professor Doutor Renato Cordeiro Gomes Professor Doutor Luiz Edmundo Bouças Coutinho (suplente) Professora Doutora Denise Jorge Trindade (suplente) Defendida a Tese: Conceito: Em: 2 Para você novamente, Beth Wester Ao meu pai, Milciades Mário Sá Freire de Souza (In Memoriam) 3 AGRADECIMENTOS Ao meu orientador, Prof. Dr. Eduardo de Faria Coutinho, pela troca intelectual e pelo privilégio da convivência dos últimos anos, bem como pela dedicação a esta Tese. Aos professores do programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura da UFRJ, pelas contribuições acadêmicas adquiridas ao longo do doutorado. Aos companheiros de doutorado pelo convívio acadêmico. Às professoras Angélica Maria Santos Soares e Sonia Regina Aguiar Torres da Cruz pela ajuda com suas reflexões durante o exame de qualificação. Ao pessoal administrativo da Secretaria de Pós-Graduação em Letras da UFRJ pela atenção e auxílio. Aos funcionários dos setores de pesquisa de periódicos de O Globo, particularmente a Paulo Luiz da Silva Carneiro (guia no labirinto dos arquivos e dos microfilmes digitalizados do jornal), e da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, e do Museu Hipólito José da Costa, em Porto Alegre, pela presteza com que me receberam e pela generosidade com que me auxiliaram. Aos meus alunos de graduação em jornalismo da Universidade Estácio de Sá, que discutiram muitos dos textos incluídos nesta Tese. Em especial, à Ana Carolina Landi e José César Mulser Filho, que colaboraram com o levantamento dos textos de “A vida como ela é...”. Ao Cnpq, pela bolsa de pesquisa concedida. Aos membros da Banca Examinadora. À minha mãe, meus irmãos e meus sobrinhos. À família Wester. 4 SINOPSE Avaliação da produção de Nelson Rodrigues como repórter, dramaturgo, folhetinista, contista e cronista, inventariando sua obra e discutindo as características míticas, de embate entre fato e ficção e da presença do paradoxo em seus escritos, em investigação literária que se ancora nos estudos em Literatura Comparada. 5 Nelson Rodrigues: o Autor e a Obra A trajetória profissional de Nelson Falcão Rodrigues (1912-1980) é um retrato das transformações por que passaram os meios de comunicação no Brasil do século XX. Escritor profícuo e, apesar da fala arrastada, orador hábil, Nelson marcou presença e ocupou com desenvoltura todas as mídias existentes e investiu prontamente pelos espaços abertos com o surgir e a consolidação de novas media em terras brasileiras. Esteve envolvido com o jornalismo impresso (jornal e revista), participando ativamente como repórter, crítico, polemista, folhetinista (autoral e pseudonímico), contista, cronista esportivo, cronista comportamental; marcou presença destacada em nossa cena dramatúrgica, onde ficou conhecido como o autor que inaugurou o teatro moderno brasileiro; associou-se, ainda que indiretamente, ao rádio, que veiculou seus contos e folhetins (escritos para o meio impresso); participou da televisão em seus primórdios, como autor de novelas, comentarista esportivo, apresentador-entrevistador; e teve ainda presença marcante no cenário cinematográfico e televisivo com as incontáveis adaptações, que aconteceram e que continuam a acontecer, de seus textos (peças, folhetins, contos) para o cinema e para a TV. Vale acrescentar que boa parte de sua produção para muitas das áreas assinaladas desdobrou-se e continua a se desdobrar em um acontecimento de peso dentro do mercado livreiro. Com sua família, como conseqüência de acontecimentos desencadeados pela Revolução de 1930, alijada inesperadamente do clã das dinastias que se atiraram à tarefa empreendedora de consolidação dos meios de comunicação no Brasil, teve de trabalhar duro (embora alimentado por uma força incontrolável que o impelia à escrita) para vários dos tycoons da media brasileira: de Roberto Marinho a Assis Chateaubriand, de Samuel Wainer e Niomar Bittencourt a Adolpho Bloch. Entre os veículos freqüentados por seus escritos figuram todos os jornais e revistas brasileiros de peso do século em que viveu. É uma lista que inclui entre as folhas jornalísticas A Manhã, Crítica (esses dois primeiros de sua família), O Globo, O Jornal, Última Hora (e no caderno semanal: Jornal da Semana Flan), Jornal dos Sports, Diário da Noite e Correio da Manhã. E entre as revistas: O Cruzeiro, A Cigarra, Manchete Esportiva, Manchete, Fatos e Fotos e 6 Realidade. Devem-se assinalar ainda os veículos de circulação mais restrita como as publicações Para Todos e Brasil em Marcha. A presente investigação pretende analisar a parte mais significativa dessa trajetória profissional: a do jornalista, dramaturgo, escritor de obras ficcionais publicadas em jornal e cronista. Ficam excluídas desde já a sua presença e passagem por meios como o rádio, a televisão e o cinema (que aguardam estudo particularizado, abordagem negligenciada pelos pesquisadores até o momento1). Foi nesse segmento de sua produção, que Nelson Rodrigues inscreveu seu nome na linhagem dos grandes literatos que tiveram que recorrer aos jornais para exercerem seu ofício. Os nomes são muitos e significativos e não por acaso alguns deles se espalhariam por seus textos. Entre os mais expressivos, pode-se citar: Daniel Dafoe, Victor Hugo, Honoré de Balzac, Alexandre Dumas, Alexadre Dumas Filho, Charles Dickens, Jack London, Émile Zola, Walt Whitman, José de Alencar, Machado de Assis, Fiódor Dostoiévski, Euclides da Cunha, Lima Barreto, João do Rio, Graciliano Ramos, Ernest Hemingway, George Orwell, John Steinback, Antonio Callado, Mario Vargas Llosa, Gabriel García Márquez, Truman Capote, Tom Wolfe. Todos desempenharam papel importante no mundo limítrofe entre o jornalismo e a literatura. 1 Uma exceção importantíssima é o brilhante estudo de Ismail Xavier sobre as adaptações de textos rodrigueanos por cineastas brasileiros. Está em Xavier, Ismail. O olhar e a cena - melodrama, Hollywood, Cinema Novo, Nelson Rodrigues. São Paulo: Cosac & Naify, 2003, p.129-364. 7 SUMÁRIO Sinopse........................................................................................................................... v Nelson Rodrigues: o Autor e a Obra.............................................................................. vi 1. Introdução.................................................................................................................. 10 2. Escritos, Estudos e Pesquisas sobre o Autor e sua Obra........................................... 26 2.1 – O Dramaturgo..................................................................................... 27 2.1.1 – A Apreciação dos Jornais ......................................... 29 2.1.2 – A Avaliação Universitária......................................... 36 2.2 – O Repórter, o Crítico e o Contista Iniciante....................................... 43 2.3 – O Folhetinista, o Contista Consagrado............................................... 55 2.4 – O Cronista........................................................................................... 64 2.5 – Considerações Acadêmicas sobre as Reportagens, os Folhetins, os Contos, as Crônicas ........................................................................... 73 2.5.1 – Reportagens Policiais e Faits Divers........................ 73 2.5.2 – Origens e Características dos Folhetins e das Crônicas................................................................... 76 2.5.3 – A Avaliação Acadêmico-Universitária dos Folhetins, Contos, Crônicas .................................... 79 2.6 – Os Primeiros Escritos, os Textos Perdidos e o Epistolário ............... 85 3. Centralidades na Escrita do Autor............................................................................. 88 3.1 – A Dimensão Mitológica...................................................................... 88 3.2 – Os Limites entre Discurso Factual e Ficcional................................ 94 3.3 – O Paradoxo como Meio de Expressão................................................ 102 4. Narrativas Rodrigueanas............................................................................................ 111 4.1 – Narrativas Dramatúrgicas................................................................... 112 4.1.1 – Peças Míticas.............................................................. 113 4.1.2 – Peças Psicológicas e Tragédias Cariocas................... 118 4.1.3 – A Linguagem das Peças............................................. 125 4.2 – Narrativas do Repórter, do Folhetinista, do Contista......................... 131 4.2.1 – Repórter, Contista, Cronista Iniciante.......................... 133 4.2.2 – Folhetinista Pseudonímico..........................................
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