Marco Aurelio Ribeiro De Mello “Interações Entre O Morcego Sturnira Lilium (Chiroptera: Phyllostomidae) E Plantas Da Família Solanaceae”
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS MARCO AURELIO RIBEIRO DE MELLO “INTERAÇÕES ENTRE O MORCEGO STURNIRA LILIUM (CHIROPTERA: PHYLLOSTOMIDAE) E PLANTAS DA FAMÍLIA SOLANACEAE” Tese apresentada ao Instituto de Biologia para obtenção do Título de Doutor em Ecologia. Orientador: Prof. Dr. Wesley Rodrigues Silva Co-orientadora: Profa. Dra. Elisabeth Klara Viktoria Kalko Campinas, 2006 i iii AGRADECIMENTOS Muitas pessoas, de diferentes maneiras, ajudaram-me a concluir este trabalho. Muitos foram os obstáculos, alguns compreensíveis (devidos à limitação financeira) e outros imperdoáveis (devidos à estupidez burocrática), mas igualmente numerosas foram as pessoas atenciosas, as palavras amigas, os conselhos e os bons exemplos que me inspiraram. Agradeço muito aos meus orientadores de doutorado, Wesley e Elisabeth, pelos ensinamentos e discussões sobre nosso projeto. Sei que vocês são pessoas muito atarefadas e sou muito grato por terem disponibilizado tempo para investir na minha formação. Agradeço muito a Elisabeth por ter me aceito em seu grupo de trabalho na Uni-Ulm, onde passei um ano maravilhoso, aprendendo muito com ela e sua equipe. Obrigado pelas excelentes discussões sobre ciência, ecologia e morcegos. Não sei de onde você tirava tempo para me ouvir, sendo uma pessoa com tantos compromissos! Também sou muito grato ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UNICAMP e ao Abteilung Experimentelle Ökologie der Tiere da UNI-ULM e suas respectivas equipes por terem me propiciado ótimos ambientes e condições de trabalho, e especialmente ao Edson Salassini, à Célia Pio e à Ingrid Dillon por terem descascado vários abacaxis burocráticos para mim. Agradeço muito ao Glauco Machado, Bruno Buzatto, Gustavo Requena e Marcelo Gonzaga, pelas discussões científicas e inúmeras caronas até Intervales. Agradeço também ao Paulo “Miúdo” Guimarães e novamente ao Glauco, com quem conversei várias vezes sobre Ecologia e Ciência em geral, e cujas idéias me inspiraram em muitas ocasiões. As aulas do Ivan Sazima, do William Magnusson e do Jorge Vieira também me ajudaram muito a organizar minhas idéias e me aprimorar no método científico. Sou também muito grato ao Ariovaldo Cruz-Neto, que me ensinou a mexer nos equipamentos de radio-telemetria. iv Christoph Meyer, Jakob Fahr, Moritz Weinbeer e Njikoha Ebigbo também me ajudaram muito durante a estadia na Uni-Ulm, passando-me sua experiência com programas de telemetria e SIG. Também devo minha gratidão a Ingrid Dillon, Stefan Jarau, Sabinne Spehn e Marco Tschapka da Uni- Ulm, que me ajudaram muitíssimo na adaptação à nova universidade e ao novo país, a Heiko Bellmann, que me ensinou muito sobre equipamentos para fotografia digital. Meus amigos Alice e Roman Hansemann e Sabrina Rospars também foram fundamentais na adaptação da minha família. Agradeço especialmente a Natália, minha querida amiga, por estar sempre ao meu lado nesses anos em que por duas vezes trabalhamos no mesmo laboratório, pelos inúmeros debates sobre nossos projetos e pelo apoio em fases difíceis da minha vida. Também devo minha gratidão às pessoas que me deram ajuda técnica direta no projeto. Marcelo Nogueira, meu “hotline taxonômico”, por ter sempre tirado minhas dúvidas sobre identificação de espécies de morcegos e pelas valiosas discussões sobre morcegos e frugivoria em geral. Sandra Silva por ter triado as amostras de fezes dos morcegos, o que foi fundamental para a análise da dieta. Jorge Tamashiro, Rafael Possette, Osmar Ribas e Gerdt Hatschbach por terem feito a identificação das plantas estudadas. Agradeço também a Aparecido, Benedito Oliveira e Renato Paiva, monitores ambientais do Parque Intervales, que me auxiliaram muito durante os trabalhos de campo, e com quem aprendi muito sobre a fauna e flora da região. Edson Ribeiro, Cláudio Barbosa e João Vianei por terem conseguido a doação de uma imagem de satélite pelo INPE. Um agradecimento especial vai para toda minha família, que sempre foi um ótimo solo e me permitiu criar raízes fortes. Agradeço especialmente minha amada esposa, Regina, que esteve sempre ao meu lado, apoiando-me e dando-me forças com seu amor, além de ter me ajudado também com opiniões técnicas. Meu amado filho, João Victor, que me inspira a querer ser sempre uma pessoa melhor. Meus pais, Jacyr e Edna, que sempre acreditaram na minha vocação para cientista, deram-me amor e educação, e pagaram meus estudos até eu conseguir me sustentar sozinho. Meus avós maternos, João e Mailde, que também me deram muito amor e seguraram minha barra muitas vezes, quando o v bolso esvaziou, ajudando até mesmo em despesas de trabalho de campo. E minha sogra Teresa e sua mãe Heloísa, que cuidaram da minha esposa e do meu filho, quando o trabalho me impediu de estar presente. Agradeço muito também ao pessoal da BNA, especialmente a Andrea, a Lia, a Ute e a Denise, que me ajudaram muito na Alemanha. Este trabalho não poderia ter sido realizado sem as bolsas de doutorado e o apoio financeiro das seguintes instituições brasileiras e estrangeiras: CAPES, FAPESP (n° 02/09286-0), CNPq/DAAD (n° 290088/2004- 6), Idea Wild e Bat Conservation International. Agradeço muito por terem acreditado no meu projeto e investido na minha carreira. Espero corresponder à altura e dar minha contribuição à ciência mundial. Agradeço também aos cidadãos que pagam seus impostos corretamente e aos políticos que usam esse dinheiro de maneira inteligente, porque minha formação acadêmica foi quase toda financiada com verbas públicas de Ciência & Tecnologia. Por fim, agradeço a todos os cientistas, que desde a Antiguidade até os dias de hoje têm se empenhado em construir um patrimônio riquíssimo de conhecimento para a humanidade. Como disse Albert Einstein, nossa ciência, apesar de ainda embrionária, é a melhor coisa que temos. Espero, sinceramente, que um dia os mitos deixem de ser seguidos ao pé da letra e sirvam apenas como inspiração moral, como proposto por Joseph Campbell. Espero também que a sociedade futura seja inspirada pelo amor e guiada pelo conhecimento, como queria Bertrand Russel, e tenha o respeito à erudição e ao mérito imaginado por Hermann Hesse e Friedrich Nietasche. Agradeço também à “Church of the Flying Spaghetti Monster” (www.venganza.org). Continuem firmes em sua luta! vi Dedico este trabalho à minha esposa, Regina, ao meu filho, João Victor, e aos meus pais, Jacyr e Edna. vii “Quando alguém busca, então acontece facilmente de seus olhos verem apenas a coisa buscada, de maneira a não ser capaz de encontrar, de admitir em si nada, porque ele pensa apenas no buscado, porque ele tem uma meta, porque ele está possesso pela meta. Encontrar, no entanto, quer dizer: estar livre, permanecer aberto, não ter meta.” (Hermann Hesse) “Escrever um livro é uma aventura. Principia um brinquedo e um gosto. Vira uma amante. Depois um tutor, depois um tirano. Na fase final, já conformado em ser um escravo, você o mata e arremessa o corpo ao público.” (Winston Churchill) viii ÍNDICE RESUMO........................................................................................................................................XIII ABSTRACT....................................................................................................................................XIV INTRODUÇÃO GERAL.....................................................................................................................1 A teoria da dispersão de sementes .................................................................................................... 2 A frugivoria em morcegos ................................................................................................................ 6 Dispersão de sementes por morcegos ............................................................................................... 8 A ecologia do morcego Sturnira lilium........................................................................................... 11 Fobia lunar em morcegos................................................................................................................ 14 Características gerais das solanáceas .............................................................................................. 16 Perguntas e hipóteses gerais............................................................................................................ 18 1ª Nota............................................................................................................................................. 20 2ª Nota............................................................................................................................................. 21 Referências...................................................................................................................................... 21 CAPÍTULO I .....................................................................................................................................29 Feeding habits and abundance variation of the bat Sturnira lilium (Chiroptera: Phyllostomidae)..... 30 Abstract ........................................................................................................................................... 31 Introduction..................................................................................................................................... 31 Methods........................................................................................................................................... 33 Time frame and study area.........................................................................................................