Promoção Do Carvão Vegetal Sustentável Em Angola Através De Uma Abordagem Da Cadeia De Valor”

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Promoção Do Carvão Vegetal Sustentável Em Angola Através De Uma Abordagem Da Cadeia De Valor” PROJECTO “PROMOÇÃO DO CARVÃO VEGETAL SUSTENTÁVEL EM ANGOLA ATRAVÉS DE UMA ABORDAGEM DA CADEIA DE VALOR” ESTUDO DA LINHA DE BASE DA CADEIA DE VALOR DE FOGAREIROS EM ANGOLA, EM ESPECIAL NAS PROVÍNCIAS DE LUANDA, CUANZA SUL E HUAMBO. PRODUTO 4 RELATÓRIO FINAL Este trabalho foi realizado por: Universidade de Córdoba (UCO) e a Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal da Universidade José Eduardo dos Santos (FCA-UJES). Coordenador: David Ariza Mateos (UCO) Technical staff: Abílio Santos Malengue (UJES), Guillermo Palacios Rodriguez (UCO), Lino Manuel Vicente Sangumbe (UJES). Huambo, Angola, Maio 2019 ÍNDICE 1 INTRODUCÇÃO 1 1.1 Contexto 1 1.2 Produtos entregáveis 2 2 PRODUTO 4. 3 2.1 Produto 2. A Análise Benchmark de fogareiros melhorados. 3 2.1.1 Tecnologias de uso de energia procedente de biomassa: Fogareiros Melhorados. Conceitos teóricos e principais tipos. 4 2.1.1.1 Marco teórico 4 2.1.1.2 Fogareiros Melhorados. 6 2.1.1.3 Principais critérios de seleção de fogareiros melhorados 9 2.1.2 Revisão de experiências e modelos de fogareiros melhorados 10 2.2 Produto 3. 12 2.2.1 Locais dos inquéritos 12 2.2.2 Distribuição por gênero dos inquiridos. 12 2.2.3 Distribuição por níveis socioeconómicos 13 2.2.4 Outras questões de tipo socioeconómico 14 2.2.5 Resultados 14 2.2.5.1 Tipos de fogareiros. 14 2.2.5.2 Factores determinantes para a escolha de um determinado tipo de fonte energética para o consumo doméstico 16 2.2.5.3 Factores determinantes para a escolha de um determinado tipo de fogareiro 16 2.2.5.4 Percepção das problemáticas associadas com os combustíveis procedentes de biomassa. 17 2.3 Conclusões do Produto 4 19 2.3.1 Conclusões da análise benchmarking 19 2.3.2 Conclusões extraídas das visitas, entrevistas e inquéritos 20 2.3.3 Modelos de fogareiros propostos para a sua introdução em Angola. 20 2.3.4 Especificações técnicas mínimas dos modelos de fogareiros propostos 21 2.3.5 Modelos e estratégias de disseminação dos fogareiros melhorados 25 2.3.5.1 Áreas urbanas e periurbanas: 25 2.3.5.2 Áreas rurais 26 2.3.5.3 Fabricação 27 2.3.5.4 Difusão dos fogareiros melhorados 27 3 ANEXOS 28 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1. Fluxo de trabalho numa análise benchmarking funcional. 3 Figura 2. Imagens do processo de combustão de biomassa 6 Figura 3. Fogareiro fixo 9 Figura 4. Fogareiro móvel 9 Figura 5. Distribuição dos inquéritos realizados por gênero. 13 Figura 6. Distribuição dos inquéritos realizados por idade. 13 Figura 7. Distribuição dos inquéritos realizados por nível de renda familiar. 14 Figura 8. Tipos de fogareiros empregados nas áreas das entrevistas. 15 Figura 9. Tipos de fogareiros empregados segundo o nível de vida (renda familiar). 15 Figura 10. Distribuição por gêneros da percepção da existência de possíveis problemas associados com o uso de fogareiros tradicionais de biomassa. 17 Figura 11. Percepção da existência de possíveis problemas associados com o uso de fogareiros tradicionais de biomassa em função do município onde foram realizadas as entrevistas. 18 Figura 13. Modelos de fogareiros melhorados já introduzidos internacionalmente a partir dos quais foi realizada a proposta dos fogareiros a introduzir em Angola. 21 Figura 14. Material de base para fogareiros: chapa metálica de aço galvanizado de 1.5 mm. 22 Figura 15. Esquema da câmara de isolamento onde o calor fica retido 22 Figura 16. Detalhe da câmara de isolamento com o material isolante para evitar a perda de calor por condução 23 Figura 17. Detalhe da porta reguladora da entrada de ar no fogareiro. 23 Figura 18. Detalhe da função de recolhida das cinzas. 23 Figura 19. Câmara de combustão (direita) e detalhe da peça da câmara de combustão, furada para deixar passar o ar através dela. 24 Figura 20. Principais dimensões do modelo de fogareiro proposto. 24 Figura 21. Detalhe de algumas características adicionais do modelo de fogareiro melhorados. 25 1 Introducção 1.1 Contexto Angola conta com 53 milho es de hectares de floresta (43% da sua superfí cie) repartidas em formaço es florestais nativas, reservas florestais e plantaço es florestais de espe cies exo ticas, com um valor comercial estimado em 17.453.000 m3. Pore m, diversos factores contribuem negativamente no aproveitamento deste potencial, de modo que os recursos sa o explorados de forma desorganizada originando um processo de deflorestaça o que aumenta cada ano. Um dos principais problemas relacionados com a deflorestaça o e o uso de biomassa como fonte de energia. Segundo o documento da “Polí tica Nacional de Florestas, Fauna Selvagem e A reas de Conservaça o” a lenha e o carva o representam o 57% da energia consumida no Paí s, constituindo por esse facto, a primeira fonte de energia para fins dome sticos. De facto, estima-se que Angola perde, em me dia, a cada ano, cerca de 106.000 ha de florestas naturais e 370 ha de plantaço es, a uma taxa anual de 0,2% e 0,5 %, respectivamente (PNUD, 2014). A demanda anual de carva o para o abastecimento urbano esta estimada em 6 milho es de m³/ano que 1 corresponde, ao preço do mercado, em aproximadamente 510 milho es de do lares que na o sa o contabilizados no PIB. Esta situaça o esta ligada, entre outras causas com as tecnologias de consumo energe tico, pouco eficientes desde o ponto de vista do calor especí fico aproveitado nas cozinhas tradicionais, sobretudo no a mbito rural. Em Angola o consumo de lenha e carva o representa o 56,8% do consumo de energia total, seguido do petro leo iluminante com 41,7%, da electricidade com 1,45% e do ga s natural com apenas 0,1%. A procura anual desta fonte energe tica e estimada em 6 milho es de metros cu bicos por ano (Bahu , 2015). A adoção de uma política de promoção da melhoria de fogareiros, poderia proporcionar um duplo impacto nas comunidades rurais e periurbanas em angola. De um lado, sobre a oferta, com repercusso es positivas para a conservaça o e diminuiça o dos níveis de exploraça o dos combustíveis lenhosos, e de outro lado, na reduça o dos níveis de consumo, despesas e reduça o do tempo que geralmente a mulher leva colectar lenha e cozinhar os alimentos para a sua famí lia. Neste sentido, e no contexto do projecto “Promoção do carvão vegetal sustentável em angola através de uma abordagem da cadeia de valor” gerido pelo Gabinete de Alteraço es Clima ticas do Ministe rio de Ambiente de Angola e o PNUD, surge a necessidade de elaborar uma se rie de estudos de linha de base para avaliar questo es relacionadas ao consumo do carva o vegetal e/ou lenha no corredor Luanda – Cuanza Sul – Huambo, especificamente o uso de fogareiros melhorados. Neste contexto foi assinado um contrato entre o GABAC-MINAMB com o consorcio formado pela Universidade de Co rdoba (UCO), Espanha e a Faculdade de Cie ncias Agra rias da Universidade Jose Eduardo dos Santos (FCA-UJES) do Huambo, Angola para realizar um projecto com o fim de alcançar o objectivo especí fico de “realizar uma avaliação da linha de base da cadeia de valor de fogareiros utilizados no corredor Luanda – Cuanza Sul – Huambo”, segundo aparecia nos TdR publicados e o contrato assinado. 1.2 Produtos entregáveis Os produtos entregáveis são os seguintes: • Produto 1. Relatório de Apresentação do Plano de Trabalho. • Produto 2. Relatório de análise de benchmark de projectos implementados sobre fogareiros melhorados. • Produto 3. Inque rito para ser aplicado no corredor Luanda-Cuanza Sul- Huambo. • Produto 4: Relato rio final com os resultados do inque rito e recomendaço es. 2 2 Produto 4. O Produto 4 agora apresentado foi realizado de forma coordenada pela Universidade de Co rdoba (UCO) e a Faculdade de Cie ncias Agra rias da Universidade Jose Eduardo dos Santos (FCA-UJES). Este documento, consiste num relato rio final realizado a partir do produto 2 que consistia numa ana lise benchmarking de projectos sobre fogareiros a base de carva o vegetal e/ou lenha ja implementados e do produto 3, que consistia num inque rito realizado no corredor Luanda-Cuanza Sul-Huambo. O produto 4 juntara num mesmo documento toda a informaça o anterior, ale m de analisar os resultados para incluir recomendaço es para a construça o de proto tipos melhorados de fogareiros baseados no uso de carva o vegetal e uma estrate gia de disseminaça o dos fogareiros melhorados construí dos. 2.1 Produto 2. A Análise Benchmark de fogareiros melhorados. Neste projecto, foi desenvolvida uma ana lise benchmarking, mistura de benchmarking funcional e competitiva (concorre ncia) para avaliar que 3 experie ncias de sucesso na introduça o de fogareiros melhorados existem a nível nacional e internacional. A ideia principal era identificar modelos introduzidos com sucesso em outros paí ses, com especial destaque de aqueles introduzidos no continente africano (e Angola se for o caso). Para que uma ana lise benchmarking funcional (e em geral de qualquer tipo) tenha sucesso, o processo que deve ser seguido consta de va rias etapas que ficam resumidas na seguinte figura: Figura 1. Fluxo de trabalho numa análise benchmarking funcional. 1. Planificaça o. Esta etapa, embora que seja de curta duraça o e fundamental porque o sucesso da ana lise vai depender dela. A equipa de trabalho realizou uma planificaça o com as fontes de informaça o consultadas e as principais varia veis avaliadas (te cnicas, econo micas, modelos de difusa o, ambientais, sociais e de ge nero), ale m de um pequeno cronograma com as visitas e entrevistas que sera o realizadas.
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