Copacabana Filmes, Fogo Azul, Petrobrás, Eletrobrás, BNDES
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Copacabana Filmes, Fogo Azul F i l m e s , Petrobras, Eletrobra s , BNDES , Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, R i o F i l m e , M G M L a t i n A m e r i c a , G l o b o Fi l m e s e Te l e c i n e a p r e s e n t a m Um filme de João Jardim Produzido por Carla Camurati www.getuliofilme.com.br Com Tony Ramos Getúlio Vargas Drica Moraes Alzira Vargas Alexandre Borges Carlos Lacerda Adriano Garib General Zenóbio da Costa Marcelo Medici Lutero Vargas Alexandre Nero Coronel Scaffa Jackson Antunes Vice-presidente Café Filho Leonardo Medeiros General Caiado Michel Bercovitch Tancredo Neves Fernando Eiras José Soares Maciel Filho Daniel Dantas Afonso Arinos Clarice Abujamra Darcy Vargas Thiago Justino Gregório Fortunato Fernando Luis Benjamin Vargas José Raposo Brigadeiro Nero Moura “E aos que pensam que me derrotaram, respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Saio da vida para entrar na História.” Getúlio Vargas “Só um homem é responsável por este crime. É o protetor dos ladrões, cuja impunidade lhe dá audácia para atos como o da noite de ontem. Este homem tem nome e endereço certo: é Getúlio Vargas e está sentado na cadeira da presidência da república deste país!” Carlos Lacerda APRESENTAÇÃO Dezenove dias que marcaram para sempre a História do Brasil. O thriller político Getúlio concentra-se nos momentos finais da crise que levou ao suicídio de Getúlio Vargas, um tempo de instabilidade entre dois tiros: o primeiro disparo, o atentado contra Carlos Lacerda na Rua Tonelero, na madrugada de 5 de agosto; e o segundo, o tiro no peito que matou o presidente na manhã do dia 24 do mesmo mês. Com produção e distribuição da Copacabana Filmes, em coprodução com Globo Filmes e Telecine, Getúlio estreia no dia 1º de maio. Este é o segundo longa-metragem de ficção de João Jardim, diretor de Lixo Extraordinário, indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2010, e dos premiados Janela da Alma (2002) e Pro Dia Nascer Feliz (2006). “O filme transforma uma história real em um emocionante thriller. Quisemos encontrar a essência de Getúlio, o que está por trás do personagem histórico. É muito interessante pegar uma grande figura e focar num momento crucial da sua trajetória. Esses 19 dias têm elementos fortíssimos e uma carga emocional muito grande. São os momentos finais de um homem que viveu o poder de forma intensa”, descreve Jardim. Tony Ramos vive Getúlio Vargas no filme, que estreia quando se completam 60 anos da morte do presidente. “A trama não só recupera parte da História para uma plateia jovem que estudou a época apenas nos livros, como também mostra meandros da política e os bastidores do poder”, diz Tony, que em 2014 comemora 50 anos de carreira. “Não queria apenas imitar Getúlio. Não queria e não consegui. O que fiz foi mostrar os questionamentos, a raiva, os sentimentos que chegaram a esse homem nesses dias de crise”, define o ator. O jornalista Carlos Lacerda é vivido por Alexandre Borges, que pesquisou biografias sobre o personagem. “Lacerda é controverso, mas foi também desbravador. Nos momentos em que teve o poder, soube fazer composições”, analisa o ator. A atriz Drica Moraes interpreta Alzira Vargas. Filha e assessora de Getúlio, Alzira acompanha de perto a tragédia que está por vir. “Ela se transforma em parceira política de Getúlio, sem abandonar o posto de filha zelosa. Era uma mulher atenta, muito ligada ao pai. Fortíssima em suas opiniões e, por ser próxima do poder, bem diferente do padrão feminino da época”, comenta Drica. É na relação entre pai e filha que se veem os dilemas de Getúlio, acossado por denúncias de corrupção e pela descoberta de que o atentado contra Lacerda foi planejado dentro da sede do Governo. A trama envolve personagens históricos como Tancredo Neves (vivido por Michel Bercovitch); o vice- presidente Café Filho (Jackson Antunes); o filho do presidente, Lutero Vargas (Marcelo Medici); e Gregório Fortunato (Thiago Justino), homem de confiança de Getúlio que vem a ser acusado como mandante do atentado. Para o roteirista George Moura (de “Linha de Passe”), o filme mostra Getúlio sem a máscara do discurso oficial. “O que se vê é um homem amado e odiado, com a mesma intensidade. Um Presidente da República que faz uma escolha assombrosa: decide sair da vida para entrar para a História, num gesto extremo”, descreve Moura, que procurou traduzir a urgência do momento histórico num roteiro com ritmo ágil e contemporâneo. Já a fotografia de Walter Carvalho tem luz e câmera em tensão crescente: à medida que o cerco se fecha, com as exigências de renúncia vindas de todas as partes, o filme se aproxima ainda mais do presidente e de seus dilemas ao se descobrir traído e imerso em um mar de lama. Com orçamento de R$ 7 milhões, Getúlio tem detalhada reconstituição de época. A cena do suicídio foi filmada na mesma cama e com a mesma arma com que Getúlio se matou, no Palácio do Catete – o- s salões do Museu da República são a principal locação do filme. O atentado que feriu Carlos Lacerda e matou o major Rubens Vaz, na Rua Tonelero, em Copacabana, também foi minuciosamente reconstituído no mesmo local onde ocorreu, em 1954. “É importante que essa história seja mostrada onde ela, de fato, aconteceu”, diz a produtora Carla Camurati, também presidente da Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro. “Minha experiência em trabalhar com bens tombados, no Municipal, foi útil para ocuparmos da melhor forma o espaço do Palácio do Catete. Ficamos mais de 20 dias ali, cercados por uma equipe de mais de 10 museólogos, que se revezavam, com todos os cuidados para a preservação do museu. Foi um grande aprendizado para toda a equipe”, conta a produtora. Getúlio foi produzido por Carla com sua Copacabana Filmes, que atua há 18 anos na distribuição e produção de filmes brasileiros. Seu maior sucesso, Carlota Joaquina, também tem temática histórica e conquistou um público de 1,5 milhão de espectadores. SINOPSE CURTA O thriller político revela a intimidade do poder nos últimos 19 dias de vida do presidente Getúlio Vargas: desde o atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, principal inimigo político do governo, passando pela investigação policial e as conspirações para tirar Getúlio da presidência, até o suicídio no Palácio do Catete. SINOPSE Agosto de 1954. O jornalista de oposição e dono de jornal Carlos Lacerda (Alexandre Borges), sofre um atentado a bala na porta da sua casa em Copacabana. O pistoleiro erra o tiro e mata o Major da Aeronáutica Rubens Vaz, que fazia a segurança de Lacerda. O presidente da República, Getúlio Vargas (Tony Ramos), é acusado de mandar matar o maior inimigo político do seu governo. Getúlio passa a ser pressionado por lideranças militares e pela oposição para renunciar ao mandato. As investigações mostram que a ordem para o atentado saiu de dentro do Palácio do Catete. O tenente Gregório Fortunato (Thiago Justino), chefe da guarda pessoal do presidente e seu homem de confiança há anos, é acusado. Ao lado da filha, Alzira Vargas (Drica Moraes), seu braço direito na presidência, e colaboradores fiéis como Tancredo Neves (Michel Bercovitch) e o general Zenóbio da Costa (Adriano Garib), Getúlio tenta se manter no poder e provar sua inocência. Diante das ameaças que pedem a deposição imediata do presidente, o presidente comete um ato extremo. ENTREVISTA / TONY RAMOS “Procurei o silêncio desse homem cheio de contradições, quando ele se sentia traído” Como foi a composição de Getúlio? O convite para fazer o filme vem de uns alguns anos. Nesse meio tempo fui chamado para a novela Guerra dos Sexos e pensei que deveria abrir mão do personagem, mas fui surpreendido pela generosidade do João Jardim, que adiou as filmagens e me manteve no papel. Durante esses meses, ele me mandou muito material, vídeos, imagens. Por minha conta, vinha lendo sobre Getúlio, textos dele e biografias de outras pessoas, com opiniões a favor ou contra suas ideias. Nessas leituras, percebi que Getúlio era um homem de costurar relações e alianças ao pé do ouvido. E disso não há gravação, não há registro. Não há também os momentos de intimidade. O que temos dele são os discursos. Decidi então procurar o silêncio desse homem cheio de contradições, no momento em que ele se sentia traído. O roteiro fala de um homem indignado e acuado. A reunião do ministério no Palácio do Catete é uma cena emblemática desta situação. Não queria apenas imitar Getúlio. Não queria e não consegui. O que fiz foi mostrar os questionamentos, a raiva, os sentimentos que chegaram a esse homem nesses 19 dias de crise e que culminaram no suicídio marcante para a História do país. Foi um dos personagens mais fortes que você já fez... Entre os personagens históricos, sem dúvida é o mais emblemático. Queria muito fazer o Getúlio, mas não apenas por fazê-lo. Gosto de me sentir estimulado. Desde a minissérie Grande Sertão, Veredas (1985), venho fazendo projetos de forma muito consciente. E o filme não só resgata parte da História para uma plateia jovem que estudou esse período apenas nos livros, mas mostra meandros da política, os bastidores do poder. É uma oportunidade de nos estendermos na história política do Brasil. Como foi sua parceria com o diretor João Jardim? Fiquei muito feliz com João.