Jornal Do Cuango

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Jornal Do Cuango CCUUAANNGGOO 2 Setembro de 2006 OPERAÇÃO KISSONDE "Para nós, Angola é um país estrangeiro. Nós, angolanos, somos tratados piores do que animais", SumárioSumário ExecutivoExecutivo José Bartolomeu, garimpeiro presente relatório é uma nómica, seja qual for a sua natu- hecida a inexistência de qual- sequência do realizado reza, industrial, comercial, agrí- quer licença de exploração arte- O em 2005, Lundas: As Pe- cola ou outra [...]. sanal ou para a prática da agri- dras da Morte, que aborda os Com efeito, o Governo cultura de subsistência entre a efeitos trágicos da exploração dividiu o Cuango em três parce- população local. Assim, o Go- dos diamantes na vida das po- las e entregou-as à SDM, SMC verno impede-a de sobreviver pulações locais, os incentivos e Luminas. Por essa via, a Alfa- sem recurso à ilegalidade. institucionais à violação perma- 5, contratada pela SDM, contro- Trágicas são as conse- nente dos direitos humanos, la a sede do Cuango, a K&P quências. Por exemplo, a 20 de com a privatização da violência, Mineira (Luminas) o Luremo e a Abril de 2006, guardas da K&P e ao saque desmedido desses Teleservice (SMC) o sector de Mineira impediram Francisco recursos. Cafunfo. Assim, o controlo exer- Pinto de pescar no Rio Lumo- Por incapacidade finan- cido por essas empresas pri- nhe, com o argumento de que o ceira e logística, este trabalho vadas de segurança estende-se rio e os peixes também são circunscreve-se apenas à bacia a todo o território do Cuango. parte da concessão da SMC e o hidrográfica do Cuango, ou Os métodos utilizados resu- agrediram até perder os senti- seja, ao município com o mes- mem-se na violação sistemática dos. Óscar Neves apanhou uma mo nome. O primeiro relatório dos direitos humanos, em nome coronhada no olho e uma surra procurou ser mais abrangente, da Lei e da autoridade concedi- de cintos da Teleservice por ter envolvendo as províncias da da pelo Estado. sido encontrado a tomar banho Lunda-Norte e Sul, numa exten- Essas violações têm um no Rio Cuango, onde sempre o são territorial de quase 200.000 profundo cariz de sadismo uma fez, como os outros aldeães, kms2 e mais de um milhão de vez que, de forma generalizada, por inexistência de água canali- habitantes. O Cuango, com uma a prática dos guardas das três zada na região. Porque, o rio superfície de 6.818,8 kms,2 empresas incide em violentar as também "foi concessionado". situa-se no extremo sudoeste suas vítimas nas nádegas, em A Lei sobre as Empresas da província da Lunda-Norte e despi-los e circulá-los na via pú- Privadas de Segurança (Lei tem uma população de 140.000 blica, assim como outros rituais nº19/92 de 31 de Julho) proíbe, habitantes, segundo estimativas de humilhação. Utilizam, como no seu artº4º alínea a) as activi- oficiais. Essa região é notória instrumentos privilegiados de dades de segurança que envol- pela imigração ilegal, às deze- tortura, a pá, o cabo desta, cata- vam "investigação criminal de nas de milhar, por causa do nas e mocas. No caso particular qualquer tipo". O nº2 do artº4º garimpo e consequente comér- da Alfa-5, documentam-se proíbe "as actividades das em- cio. vários casos em que as vítimas presas privadas de segurança Como área tradicional de são obrigadas a ter relações que colidam com o desempe- exploração de diamantes, o homossexuais entre si, tendo nho das funções próprias das vamente dependentes do garim- Por sua vez, a subalter- Cuango alberga três grandes chegado ao extremo de se forças e serviços de segurança po e presas fáceis das políticas nização da administração local, projectos diamantíferos a saber: forçar um genro a violar o seu e de protecção civil do Estado". de combate ao garimpo. Essa autoridades policiais e militares Sociedade de Desenvolvimento sogro. Essas empresas não ob- combinação letal vai dizimando aos desígnios das empresas Mineiro (SDM), com sede na Trabalhos forçados nas servam os deveres especiais as populações de forma lenta e que operam na região, ante a capital administrativa do Cuan- instalações e áreas de trabalho de, segundo a alínea a) do com o silêncio cúmplice de negligência da Endiama, como go; Sociedade Mineira do Cuan- das referidas empresas de artº15º da mesma Lei, "dar ime- governos e instâncias interna- concessionária, conta com a go (SMC), no sector de Cafunfo, exploração diamantífera torna- diato conhecimento à autori- cionais mais preocupados em cobertura de altas figuras do e Sociedade Mineira Luminas, ram-se parte da rotina dos ga- dade judicial ou policial compe- obter contratos lucrativos ou a regime que velam apenas pelos na comuna do Luremo. Por sua rimpeiros, como punição admi- tente de qualquer crime público fazer fretes ao regime. A região seus interesses particulares. vez, a SDM é protegida pela nistrada pelas referidas empre- de que tenham conhecimento do Cuango tem a particulari- Desse modo, o acesso Alfa-5, a SMC conta com o con- sas. Outrossim, a K&P Mineira no exercício das suas funções dade de estar sob controlo privilegiado às riquezas man- curso da Teleservice e a Lumi- exerce um duplo papel ao pres- ou que esteja na eminência de efectivo, do ponto de vista mili- tém-se sujeita ao binómio da nas tem contrato com a K&P tar serviços, à Sociedade Minei- ser cometido". tar, de forças privadas de segu- violência e da corrupção. A Mineira. ra Luminas e, ao mesmo tempo, A alínea b) artº15º da refe- rança. Tal situação representa, manutenção do poder em Ango- Com o termo da "Opera- à Sodiam/LKI e Ascorp. No rida Lei, exige que se evite que pois, uma ameaça à instituição la continua amarrada a essa ção Brilhante" , em Fevereiro de primeiro caso, tem a missão de "a actuação do seu pessoal de um verdadeiro Estado de lógica, em detrimento da trans- 2005, as empresas privadas de expulsar os garimpeiros da área possa ser confundida pelo públi- Direito e democrático em Ango- parência e da verdadeira demo- segurança assumiram, na práti- de concessão da Luminas, o co com a dos elementos das la. cracia. ca e de forma integral, na região que o faz com total arbitrarie- Forças Armadas ou das forças e do Cuango, a responsabilidade dade e violência. No segundo serviços de segurança e pro- de combater o garimpo. caso, protege e acompanha a tecção civil do Estado". Resultados Esperados Em termos práticos toda a Sodiam/LKI e a Ascorp no agen- Os casos documentados Discussão, na Assembleia Nacional, da Lei dos Diamantes, região do Cuango, com excep- ciamento e patrocínio dos ga- demonstram claramente o total actualmente usada para justificar o saque e a violência, de modo ção das zonas administrativas rimpeiros bem como nas tran- desrespeito pela Lei e uma arbi- a transformá-la num instrumento jurídico de protecção, também, do Estado e algumas áreas de sacções com estes. trariedade sem precedentes, dos interesses das populações locais. concentração populacional, po- Apesar da Lei dos Dia- por parte dessas empresas em O fim das práticas de sadismo, crueldade e humilhação por de ser considerada de zona mantes salvaguardar a prática deter, interrogar e torturar cida- parte das empresas privadas de segurança e exploradoras restrita e de protecção , confor- da exploração artesanal de dia- dãos, assim como patrulhar vias mineiras contra a população do Cuango. me a Lei nº16/94 de 7 de Outu- mantes, ou seja o garimpo legal públicas e bairros, uniformiza- Sensibilização da opinião pública nacional e internacional bro que institui o Regime Espe- (Capítulo III da Lei nº16/94) , por dos e armados para situações sobre o comportamento neo-colonialista da indústria diaman- cial das Zonas de Reserva Dia- parte das populações locais, o de combate. tífera em Angola. mantífera. Esse regime também Governo prefere remete-las a Por sua vez, as empresas Tomada de medidas concretas e públicas, por parte do é conhecido como a Lei dos uma situação de ilegalidade diamantíferas em nada con- governo, para o respeito e a protecção da vida humana, nas Diamantes. permanente. tribuem para a minimização da áreas diamantíferas. Ademais, nas zonas restri- Qualquer actividade agrí- miséria das populações naquela Maior abordagem pública sobre a realização de investi- tas e de protecção, de acordo cola ou comercial, na região, região, para além da propagan- mentos sociais e de diversificação da mono-economia dos dia- com o nº1 do artº 20º, da Lei dos como no resto das Lundas, da empresarial. Sem empregos mantes, por forma a fomentar a criação de empregos, para esta- Diamantes, "é proibida [...] qual- carece de autorização directa ou outras alternativas, as popu- bilidade social e política da região. quer espécie de actividade eco- do governador provincial. É con- lações locais tornam-se exclusi- Os Diamantes da Humilhação e da Miséria CCUUAANNGGOO Setembro de 2006 3 OPERAÇÃO KISSONDE "Os garimpeiros não são cães" OO GovernoGoverno Gomes Maiato, governador da Lunda-Norte a sequência da publi- desde o segundo semestre de a nível local, orientados pelo dos sobre os nove garimpeiros te pelo governo respeitante à cação do relatório Lun- 2005. administrador Passos, a 12 de mortos em Calonda/Lucapa, na problemática dos diamantes N das: As Pedras da Morte, Como ilustração, o admin- Maio de 2006, o Governador Lunda-Norte, por agentes da cinge-se à aprovação, a 10 de o Ministro da Administração do istrador municipal do Cuango, Gomes Maiato reuniu com o Teleservice, ainda de acordo Maio de 2006, da nova política Território, Virgílio Fontes Perei- Passos Gonga, ao ouvir, do Presidente do Conselho de com a fonte local. de comercialização de dia- ra, concedeu uma audiência ao autor, à porta da sua residên- Administração da Endiama, (...) mantes.
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