Tropicalia, Transe-Brechtianismo and the Multicultural Theme
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Carmen Miranda, Uma Pequena Notável
CARMEN MIRANDA , UMA PEQUENA NOTÁVEL : REPRESENTAÇÃO E IDENTIDADE NACIONAL NA DÉCADA DE 1930 Káritha Bernardo de Macedo * 1 Carmen Miranda nasceu Maria do Carmo Miranda da Cunha, em 9 de fevereiro de 1909, em Portugal, mas logo ganhou de seu tio materno o apelido de Carmen, por lembrar uma espanhola tal qual a popular personagem da ópera de Bizet 1. Ainda bebê aportou no Brasil junto de sua família. Nesta cidade nasceram seus irmãos, o pai se estabeleceu como barbeiro e a família montou uma pensão na Travessa do Comércio. Esta, por sua vez, era frequentada por vários músicos, como Pixinguinha e seus amigos, atmosfera que contribuiu com o gosto de Carmen pela música (MENDONÇA, 1999, p.40-42). A carreira profissional de Carmen começou em fins de 1929 com o auxílio de Josué de Barros, quando esse conseguiu que a Brunswick gravasse um disco de Carmen. Porém, insatisfeitos com a gravadora, a dupla foi atrás da Victor, estadunidense recém estabelecida no Brasil que fechou novo contrato. Em 1930, é lançada em pleno Carnaval a canção “Taí”, que fez de Carmen um sucesso (CASTRO, 2005, p. 45-48; 52). * Mestranda do Programa de Pós-Graduação em História com área de concentração em História do Tempo Presente, linha Linguagens e Identificações (2012), bolsista da CAPES; Graduação em Moda com Habilitação em Estilismo pela Universidade do Estado de Santa Catarina-UDESC (2011); Graduação em Direto pela Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC (2007). 1 Carmen, uma ópera do compositor francês Georges Bizet, é uma das quatro óperas mais famosas do século XIX. -
O Preto Que Você Gosta Ou Ao Negro Que Você Quer? Um Estudo Sobre As Representações
O preto que você gosta ou a o negro que você quer? Um estudo sobre as representações da negritude na obra de Caetano Veloso. Marcelo Gonçalves de Souza – UFU 1 Luiz Carlos Avelino da Silva – UFU 2 Resumo: Esse trabalho teve por objetivo analisar as representações sobre a negritude na obra de Caetano Veloso e em particular,o que o autoriza, sendo branco, a chamar um negro de preto. Para tanto se tomou na sua obra todas as canções que fazem referência a negritude, posteriormente analisadas como um discurso. Nesse processo emergiram temas e categorias que apontam Caetano Veloso como um sujeito informado, que por conta de sua experiência pessoa com os negros, não precisa recorrer a modalidades de tratamento preconceituosas ou politicamente corretas. Introdução “Caetano venha ver o preto que você gosta”. A música de Neguinho do Samba mostra o chamado de Dona Canô, mãe de Caetano Veloso, se referindo a Gilberto Gil, que se apresentava na televisão, na já longínqua mocidade dos dois. O primeiro é branco e o segundo negro e a parceria, e todos os ganhos culturais advindos dessa amizade não são suficientes para esconder ou desfazer o preconceito do termo empregado pela mãe de Caetano quando ele é subtraído do contexto em que acontece. É essa situação que originou esse trabalho. O seu objetivo foi investigar o que autoriza um homem branco a chamar um homem negro de preto, abandonando o uso do politicamente correto. De um modo mais geral, o que autoriza um branco a se referir a um negro como preto sem que isso seja um ato preconceituoso ou desqualificador. -
Minister of Counterculture
26 Guardian Weekly December 23 2005-January 5 2006 Culture Gilberto Gil is a musical legend - and now a senior Brazilian politician. He tz Minister of counterculture Gilberto Gil wears a sober suit and tie these days, and his dreadlocks are greying at the temples. But you soon remember that, as well as the serving culture minister of Brazil, you are in the presenceof one of the biggest l,atin American musicians of the 60s and 70s when you ask him about his intellectual influences and he cites Timothy l,eary. "Oh, yeah!" Gil says happily, rocking back in his chair at the Royal SocietyoftheArts in London. "Forexam- ple, all those guys at Silicon Valley - they're all coming basically from the psychedelic culture, you know? The brain-expanding processesof the crystal had a lot to do with the internet." Much as it may be currently de rigueur for journalists to ask politicians whether or not they have smoked marijuana, the question does not seem worth the effort. Gil's constant references to the hippy counterculture are not simplythe nostalgia of a 63-year-old with more than 4O albums to his name. For several years now, largely under the rest of the world's radar, the Braeilian government has been building a counterculture ofits own. The battlefield has been intellectual property - the ownership ofideas - and the revolution has touched everything, from internet file- sharing to GM crops to HIV medication. Phar- maceutical companies selling patented Aids drugs, for example, were informed that Brazil would simply ignore their claims to ownership and copy their products more cheaply if they didn't offer deep discounts. -
Brazilian Choro
The Brazilian by Tadeu Coelho and Julie Koidin Choro: Historical Perspectives and Performance Practices alanço is to choro as swing is to jazz—in both, mandatory elements to proper performance Band enjoyment of the music. Immersion in the sound of choro is imperative to playing it well. Knowledge of its origins and history is also helpful. Introduction the melody through spirited improvisations, sometimes David Willoughby, editor of the College Music Society quoting other melodies, from popular to classical styles. Newsletter, posed these questions: Should it not be a con- Although easier to decipher these performance intricacies stantly sought after goal for musicians trained in narrow via recordings, it still remains difficult—although not specialties to work together towards broader musical impossible—to catch the “twinkle” in the performer’s eye. understandings and towards the creation of a more Choro’s limited dissemination is furthered by its lack of vibrant musical culture? Should such a culture comprise accurate printed music. The vast majority of sheet music only materials imported from Western Europe? Should it publications have accompaniment that is written in a lead not synthesize musical repertories, of various kinds, from sheet format, i.e. chord symbols over melody. Without a all over the world?1 recording, it would be impossible to decipher the rhythms Throughout the world, the tradition of a country studying used in the accompaniment. The numerous errors found in its own cultural practices is not inceptive with its art. Such is the majority of publications, both in the melodic lines and the case of the choro, an indigenous music of Brazil, mostly chord symbols, further infringe on the probability of the instrumental, but at times with lyrics. -
José Eduardo Agualusa Um Estranho Em Goa
José Eduardo Agualusa Um Estranho em Goa quetzal língua comum | José Eduardo Agualusa Plácido Domingo contempla o Mandovi Onde será que isso começa A correnteza sem paragem O viajar de uma viagem A outra viagem que não cessa? Caetano Veloso, O Nome da Cidade Los viajes son una metáfora, una réplica terrenal del único viaje que de verdad, importa: el viaje interior. El viajero peregrino se dirige, más allá del último horizonte, hacia una meta que ya está presente en lo más íntimo de su ser, aunque aún siga oculta a su mirada. Se trata de descubrir esa meta, que equivale a descubrir-se a sí mismo; no se trata de conocer al otro. Javier Moro, «Sedentarios que dan vueltas», Altair, inverno de 2000 1 As gralhas, lá fora, ralham umas com as outras. Arra- nham a noite numa algazarra áspera. Viro-me no colchão tentando encontrar um pedaço fresco de lençol. Sinto que estou a ser cozinhado ao vapor como se fosse um legume. Salto da cama e sento-me no parapeito da janela. Se fumas- se — nunca fumei — seria agora a altura certa para acen- der um cigarro. Assim, fico a olhar a enorme figueira (Ficus benghalensis) no quintal, tentando seguir entre as sombras o combate das gralhas. Não sopra o alívio de uma brisa. A noite, porém, girando por sobre Pangim imensa e límpi- da, com a sua torrente de estrelas, refresca-me a alma. Penso nesta frase e não gosto dela. Está uma noite de cristal, funda, transparente, e isso produz, realmente, uma certa sensação de frescura. -
ZÉ DO CAIXÃO: SURREALISMO E HORROR CAIPIRA Ana Carolina
ZÉ DO CAIXÃO: SURREALISMO E HORROR CAIPIRA Ana Carolina Acom — Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE 29 Denise Rosana da Silva Moraes Universidade Estadual do Oeste do Paraná — UNIOESTE Resumo: Esta pesquisa apresentará como o personagem Zé do Caixão, criado por José Mojica Marins, traduz um imaginário de medos e crenças tipicamente nacionais. Figura típica do cinema brasileiro, ele criou um personagem aterrorizante: a imagem agourenta do agente funerário, que traja-se todo em preto. Distante de personagens do horror clássico, que pouco possuem referências com a cultura latino-americana, Zé do Caixão parece vir diretamente do imaginário ―caipira‖ e temente ao sobrenatural, sempre relacionado ao receio de cemitérios, datas ou rituais religiosos. O estudo parte de conceitos vinculados à cultura e cotidiano, presente em autores como Raymond Williams e Michel de Certeau, para pensarmos de que forma o imaginário popular e a própria cultura são transpostos à tela. Com isso, a leitura cinematográfica, perpassa pelo conceito de imagem-sonho citado por Gilles Deleuze, e intrinsecamente ligado à matéria surrealista. Pensar o cinema de horror através do surrealismo é trazer imagens perturbadoras, muitas vezes oníricas de violência e fantasia. Nesse sentido, temos cenas na trilogia de Zé do Caixão povoadas de alucinações, cores, sonhos e olhos, só comparadas à Buñuel, Jodorowsky, Argento ou Lynch. No entanto, o personagem é um sádico e cético no limiar entre a sóbria realidade e a perplexidade de um sobrenatural que se concretiza em estados anômalos. Palavras-chave: Zé do Caixão; Cultura; Imagem-sonho; Surrealismo Cinema de Horror Brasileiro ou Notas sobre Cultura Popular [...] vi num sonho um vulto me arrastando para um cemitério. -
Brasilian Rhythms and Drumming Techniques
BRASILIAN RHYTHMS AND DRUMMING TECHNIQUES Dr. Jason Koontz Director of Percussion Studies Eastern Kentucky University GENERAL CHARACTERISTICS OF AFRO-BRASILIAN MUSIC *Call and response *Rhythmic complexity (syncopation & polyrhythm) *Structure based on melodic/rhythmic ostinato patterns *Use of timeline/clave *Music as means of communal participation SAMBA - AFRO-BRASILIAN URBAN POPULAR SONG/DANCE FORM Carnival samba (e.g. Samba Batucada and Samba Enredo (Rio,São Paulo), Axé (Bahia) §Characterized by heavy percussion, songs about themes presented in Carnival Pagode (Year-round) samba §Characterized by light percussion and plucked string accompaniment (guitar, cavaquinho) §Songs often satiric, witty, improvised Partido Alto Rhythm Variations A ™2 ≈ ¿™ ¿ ¿ ¿ ¿ ≈ ¿ ¿ ™ / 4 J 3 B ™ ¿ ¿ ≈ ¿ ¿ ≈ ¿™ ¿ ¿ ™ / J 5 C ™ ≈ ¿ ¿ ‰ ¿ ¿ ¿ ¿™ ¿ ™ / J 7 D ™ ≈ ¿ ¿ ‰ ¿ ¿ ¿ ≈ ¿ ¿ ™ / J 9 E *"palma da mão" rhythm ™ ¿™ ¿ ‰ ¿ ¿™ ¿ ‰ ¿ / J J PAGODE INSTRUMENTS: Surdo de Mão – Bass drum instrument played with the hand (a.k.a. Tan Tan, Rebolo) Tamborim (tom-boo-reem), a small single-headed frame drum Pandeiro, (pahn-dey-roo) a tambourine Reco-Reco (hecko-hecko) – scraped metal spring instrument (like a metal Guiro) Cuica (Kwee-Ka) friction drum Cavaquinho – Brasilian counterpart to the Portuguese Cavaquinho, and Ukulele (steel strings G-D-B-G) Pagode (pah-go-jee) rhythms A pattern 1 B pattern 2 > > > > > > > > ° ™2 œ œ œ ™ ™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™ Cuíca / ™4 ≈ œ œ œ ≈ œ œ ™ ™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™ ™2 ≈ ≈ ™ ™ ≈ ≈ ™ Tamborim / ™4 ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ™ ™ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ™ *"Teleco-teco" rhythm (based on Partido Alto) >. >. >o >. >. >. >o >. ™ o o ™ ™ ™ 2 >¿ >¿ o >¿ ≈ o o ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ Pandeiro / ™4 ≈ œ œ œ œ œ ™ ™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™ t f h f t f h f t f h f t f h f . -
Universidade Federal De Juiz De Fora Made in Bra(S)Zil
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA MADE IN BRA(S)ZIL UM ESTUDO DO JOGO DE FORÇAS NA MÚSICA BRASILEIRA NO TEMPO DO TROPICALISMO por PABLO DE MELO PEIXOTO Dissertação apresentada à banca examinadora como requisito final para obtenção de grau de Mestre em Ciências Sociais. 2006 2 MADE IN BRA(S)ZIL: UM ESTUDO DO JOGO DE FORÇAS NA MÚSICA BRASILEIRA NO TEMPO DO TROPICALISMO Pablo de Melo Peixoto 3 Para todo aquele que nos empresta sua testa construindo coisas pra se cantar. Para tudo aquilo que o malandro pronuncia e que o otário silencia. Para toda festa que se dá ou não se dá. Para aquele que se presta a esta ocupação. Dedico este trabalho ao compositor popular. (Emprestando “tropicalisticamente” os versos de Caetano Veloso) 4 Peixoto, Pablo de Melo “Made in Bra(s)zil - um estudo do jogo de forças na música brasileira no tempo do tropicalismo” Pablo de Melo Peixoto. Juiz de Fora: UFJF/ Programa de pós-graduação em Ciências Sociais, 2007. 207p. Dissertação – Universidade Federal de Juiz de Fora, CCCS. 1. Sociologia da Cultura. 2. Movimentos culturais no Brasil contemporâneo. 3. Memória e práticas culturais. 4. Música Popular 5. Dissertação (Mestr. – UFJF/PROPG). I. “ Made in Bra(s)zil - um estudo do jogo de forças na música brasileira no tempo do tropicalismo.” PEIXOTO, Pablo de Melo. “ Made in Bra(s)zil - um estudo do jogo de forças na música brasileira no tempo do tropicalismo” Orientador: Eduardo Magrone. Rio de Janeiro: UFJF/ICHL/PROPG, 2007. Diss. 5 Resumo O presente trabalho investiga as relações de forças entre os diversos agentes do campo musical brasileiro durante a década de sessenta, analisada a partir de observações históricas e relatos da época, em confluência com as teorias dos campos e do mercado de bens simbólicos de Pierre Bourdieu, trazendo essas teorias para o estudo de música popular no Brasil. -
Franciscoisraeldecarvalho TESE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM LITERATURA COMPARADA Francisco Israel de Carvalho A IMAGEM BARROCA DE CARMEN MIRANDA NO CENÁRIO DA MODERNIDADE Natal /RN 2017 FRANCISCO ISRAEL DE CARVALHO A IMAGEM BARROCA DE CARMEN MIRANDA NO CENÁRIO NA MODERNIDADE Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Estudos da Linguagem – PPgEL, do Departamento de Letras da Universidade do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de doutor. Orientador: Prof. Dr. Francisco Ivan da Silva Natal/RN 2017 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes – CCHLA Carvalho, Francisco Israel de. A imagem barroca de Carmen Miranda no cenário da modernidade / Francisco Israel de Carvalho. - Natal, 2017. 373f.: il. color. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem. Orientador: Prof. Dr. Francisco Ivan da Silva. 1. Miranda, Carmen - 1909-1955 - Tese. 2. Barroco - Tese. 3. Antropofagia - Tese. 4. Carnavalização - Tese. 5. Samba - Tese. 6. Cinema - Tese. I. Silva. Francisco Ivan da. II. Título. RN/UF/BS-CCHLA CDU 7.034.7(81) FRANCISCO ISRAEL DE CARVALHO A IMAGEM BARROCA DE CARMEN MIRANDA NO CENÁRIO DA MODERNIDADE Tese apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de doutor, em Estudos da Linguagem – Literatura Comparada – da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Aprovado em 31/Maio/2017 BANCA EXAMINADORA ____________________________________________________ Prof. -
Relatório De Ecad
Relatório de Programação Musical Razão Social: Empresa Brasileira de Comunicação S/A CNPJ: 09.168.704/0001-42 Nome Fantasia: Rádio Nacional do Rio de Janeiro Dial: 1130 Khz Cidade: UF: Data Hora Nome da música Nome do intérprete Nome do compositor Gravadora Vivo Mec. 01/04/2020 11:43:40 QUERO TE ENCONTRAR Claudinho & Buchecha X 01/04/2020 16:07:29 Um novo tempo Ivan Lins Marcos Valle/Paulo Sérgio Valle X Nelson Motta 01/04/2020 16:31:11 Maria Fumaça Banda Black Rio Luiz Carlos X Oderdan 01/04/2020 16:35:27 Olhos coloridos Seu Jorge & Sandra de Sá Macau X 01/04/2020 20:00:43 Juventude Transviada Luiz Melodia & Cassia Eller Luiz Melodia X 01/04/2020 20:05:13 Amores Possíveis Paulinho Moska João Nabuco/Totonho Villeroy X 01/04/2020 20:07:31 Me faz um dengo - Disritmia Roberta Sá & Martinho da Vila Martinho da Vila X 01/04/2020 20:12:50 Cigana (ao vivo) Raça Negra Gabu X 01/04/2020 20:15:54 Encontros e Despedidas Maria Rita Milton Nascimento/Fernando Brant X 01/04/2020 20:19:54 A Francesa Cláudio Zóli Antonio Cicero e Claudio Zoli X 01/04/2020 20:23:53 Tive Sim Cartola Cartola X 01/04/2020 20:26:02 Sem Compromisso Marcos Sacramento Geraldo Pereira/Nelson Trigueiro X 01/04/2020 20:28:33 Um Homem Também Chora Gonzaguinha Gonzaguinha X 01/04/2020 20:31:58 Apesar de Cigano Jorge Vercilo Altay Veloso X 01/04/2020 20:36:25 Só depois (ao vivo no morro) Grupo Revelação Carlos Caetano/Claudemir/Charles Bonfim X 01/04/2020 20:39:39 A Voz Do Morro Zé Renato Zé Ketti X 01/04/2020 20:43:03 Vitoriosa Ivan Lins Ivan Lins/Vitor Martins X 01/04/2020 20:46:57 -
BAM Presents Brazilian Superstar Marisa Monte in Concert, May 1 & 2
BAM presents Brazilian superstar Marisa Monte in concert, May 1 & 2 SAMBA NOISE Marisa Monte With special guests Arto Lindsay, Seu Jorge, and more TBA BAM Howard Gilman Opera House (30 Lafayette Ave) May 1 & 2 at 8pm Tickets start at $35 April 8, 2015/Brooklyn, NY—Renowned Brazilian singer/songwriter Marisa Monte makes her BAM debut with two nights of contemporary Brazilian popular music in a show specifically conceived for the BAM Howard Gilman Opera House. The performances feature Monte’s hand-picked band and guest artists. Praised by The New York Times as possessing “one of the most exquisite voices in Brazilian music,” Marisa Monte has been the benchmark for excellence among female singers in Brazil since she burst upon the scene in 1987. As she approaches the 30-year mark of her career, she still commands the same admiration and prestige that greeted her stunning debut. Her 12 CDs and seven DVDs have sold over 10 million copies worldwide and garnered 11 Latin Grammy Award nominations (winning four) and eight Video Music Brazil awards. For her BAM debut, she will perform with artists that are closely associated with her, including American producer/composer Arto Lindsay, Brazilian singer/songwriter/actor Seu Jorge, and others to be announced. About the Artists Born in Rio de Janeiro, the home of samba, Marisa Monte honed her singing skills with operatic training in in Italy. Her work embraces the traditions of MPB (música popular brasileira) and samba within a pop format that is modern and sophisticated. Aside from being a talented composer—she recorded her own work starting with her second album, Mais (EMI-Odeon, 1991), produced by Arto Lindsay—Monte is considered one of the most versatile performers in Brazil. -
“O Que É Que a Bahiana Tem”--Carmen Miranda (1939) Added to the National Registry: 2008 Essay by Katherine Bishop-Sanchez (Guest Post)*
“O Que é que a Bahiana tem”--Carmen Miranda (1939) Added to the National Registry: 2008 Essay by Katherine Bishop-Sanchez (guest post)* Carmen Miranda Early label In 1938, the Brazilian actress and popular singer Carmen Miranda (1909-1955) starred in her fifth Brazilian produced film, “Banana da Terra” (Sonofilms) and performed, among several musical numbers, the samba “O que é que a baiana tem?” composed by Dorival Caymmi. This samba would become Miranda’s signature song, indelibly connecting the Brazilian singer to the figure of the baiana or Afro-Brazilian woman from Bahia. In Brazil, Miranda recorded the song with Dorival Caymmi at Odeon Records in 1938, and then again with her band, Bando da Lua, at Decca USA, in December 1939. The title of this song can be translated as “What does the girl from Bahia have?” making reference to the Afro-Brazilian women from Bahia who can be seen in urban centers throughout Brazil selling their savory dishes on street corners. Their typical dress includes a wide, often white, hooped skirt, a loose-fitting cotton blouse trimmed with wide lace, a striped shawl draped over the shoulder or around the waist, a turban, sandals, and numerous necklaces and bracelets. The typical baiana dress is a staple of Carnival festivities, candomblé religious ceremonies and other religious festivities throughout Brazil such as the popular festivals of Bonfim in Salvador, Bahia. A large ensemble of women dressed as baianas has been one of the most important wings of official samba school Carnival parades since the early 1930s. Carmen Miranda’s performance of “O que é que a baiana tem?” in “Banana da Terra” became memorable because of the synergy between her costume and the lyrics of the song.