A Nobreza No Território De Lamego-Viseu: Retratos De Um Espaço No Tempo De D
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MESTRADO ESTUDOS MEDIEVAIS A Nobreza no Território de Lamego-Viseu: Retratos de um espaço no tempo de D. Afonso III Rui Miguel Rocha M 2017 Rui Miguel Lourenço Batista dos Santos Rocha A Nobreza no Território de Lamego-Viseu: Retratos de um espaço no tempo de D. Afonso III Dissertação realizada no âmbito do Mestrado em Estudos Medievais, orientada pelo Professor Doutor José Augusto de Sottomayor-Pizarro. Faculdade de Letras da Universidade do Porto setembro de 2017 1 2 A Nobreza no Território de Lamego-Viseu: Retratos de um espaço no tempo de D. Afonso III Rui Miguel Lourenço Batista dos Santos Rocha Dissertação realizada no âmbito do Mestrado em Estudos Medievais, orientada pelo Professor Doutor José Augusto de Sottomayor-Pizarro. Membros do Júri Professor Doutor Luís Carlos Amaral Faculdade de Letras - Universidade do Porto Professora Doutora Cristina Cunha Faculdade de Letras – Universidade do Porto Professor Doutor José Augusto Sottomayor-Pizarro Faculdade de Letras - Universidade do Porto Classificação obtida: 18 valores 3 “Da Lusitana em o meio está assentada Uma Cidade antiga, populosa, De serras, e altos montes rodeada, E de rios, que a fazem mais fermosa, Torres, muralhas, alta fortaleza Publicam sua antiga e grã nobreza.” “E diz: eu sou aquela preminente Cidade, que Viseu por nome tenho, no sitio fertil de ares excelente antiga na nobreza e raro engenho” João de Pavia, Descrição da Cidade de Viseu 1638 4 Aos meus pais Ao meu irmão À minha avó À Cátia 5 6 Sumário Agradecimentos………………………………………………………………….. 10 Resumo…………………………………………………………………………... 13 Abstract………………………………………………………………………….. 14 Índice de gráficos………………………………………………………………... 15 Índice de mapas………………………………………………………………….. 16 Índice de tabelas…………………………………………………………………. 16 Índice de figuras…………………………………………………………………. 16 Abreviaturas e Siglas…………………………………………………………….. 17 Introdução………………………………………………………………………. 18 Capítulo 1 - O Espaço………………………………………………………….. 27 1.1. Definição do espaço…………………………………………………... 27 1.2. Enquadramento natural……………………………………………….. 30 1.3. Enquadramento económico…………………………………………… 35 1.4. Enquadramento administrativo……………………………………….. 40 Capítulo 2 - As Inquirições de 1258…………………………………………… 49 2.1. Definição; história(s) e contexto(s)…………………………………... 49 2.2. A 3ª alçada: alguns dados, características e problemas………………. 54 Capítulo 3 - A Nobreza no Território de Lamego-Viseu…………………….. 63 3.1. A implantação nobre no território de Lamego-Viseu: dinâmicas espaciais……………………………………………………………… 63 3.1.1. Património………………………………………………………. 67 3.1.2. Direitos de Padroado……………………………………………. 81 3.1.3. Honras…………………………………………………………... 90 3.2. As Linhagens…………………………………………………………. 93 3.2.1. Origens, categorias e relações com o território de Lamego- Viseu…………………………………………………………….. 93 3.2.2. Percursos Familiares……………………………………………. 115 3.2.2.1. Linhagens internas………….…………………………… 120 3.2.2.1.1. Almeida……………………………………….. 120 3.2.2.1.2. Alvelos………………………………………... 122 3.2.2.1.3. Amaral………………………………………… 123 3.2.2.1.4. Azevedo – Bofinho – Gondufe………………... 126 7 3.2.2.1.5. Barreiros………………………………………. 127 3.2.2.1.6. Bigas…………………………………………... 129 3.2.2.1.7. Boi Alvo………………………………………. 130 3.2.2.1.8. Calde…………………………………………... 131 3.2.2.1.9. Cambar………………………………………... 132 3.2.2.1.10. Cantim………………………………………… 133 3.2.2.1.11. Chã……………………………………………. 134 3.2.2.1.12. Ferreiros………………………………………. 135 3.2.2.1.13. Matela…………………………………………. 135 3.2.2.1.14. Matos………………………………………….. 136 3.2.2.1.15. Oleiros………………………………………… 137 3.2.2.1.16. Ortigosa……………………………………….. 138 3.2.2.1.17. Palaiol…………………………………………. 139 3.2.2.1.18. Penongel………………………………………. 140 3.2.2.1.19. Pinho…………………………………………... 141 3.2.2.1.20. Portugal……………………………………….. 142 3.2.2.1.21. Rabelo………………………………………… 145 3.2.2.1.22. Ribeiro………………………………………… 146 3.2.2.1.23. Ruvós…………………………………………. 149 3.2.2.1.24. S. Cosmade……………………………………. 149 3.2.2.1.25. Sás…………………………………………….. 150 3.2.2.1.26. Sarracins………………………………………. 151 3.2.2.1.27. Tabuadelo……………………………………... 152 3.2.2.1.28. Távora…………………………………………. 153 3.2.2.1.29. Tonda………………………………………….. 154 3.2.2.1.30. Travassos……………………………………… 155 3.2.2.1.31. Vaiões…………………………………………. 156 3.2.2.1.32. Vilharigues……………………………………. 157 3.2.2.1.33. Viseu………………………………………….. 157 3.2.2.2. Linhagens secundárias……………….….………………. 158 3.2.2.2.1. Cerveira………………………………………... 158 3.2.2.2.2. Coreixas……………………………………….. 160 3.2.2.2.3. Soverosa……………………………………….. 162 8 3.2.2.2.4. Tabuado……………………………………….. 164 3.2.2.2.5. Tavares………………………………………… 165 3.2.2.2.6. Vale……………………………………………. 167 3.2.2.3. Linhagens externas…….………………………………… 167 3.2.2.3.1. Aguiar-Alcoforado…………………………….. 167 3.2.2.3.2. Bravães………………………………………… 172 3.2.2.3.3. Correias………………………………………... 174 3.2.2.3.4. Dade…………………………………………… 176 3.2.2.3.5. Espinhel………………………………………... 181 3.2.2.3.6. Espinho………………………………………… 183 3.2.2.3.7. Melo…………………………………………… 186 3.2.2.3.8. Seabra………………………………………….. 187 3.2.2.3.9. Urgezes………………………………………… 189 Considerações Finais…………………………………………………………… 191 Fontes e Bibliografia…………………………………………………………….. 198 Fontes……………………………………………………………………………. 198 Bibliografia……………………………………………………………………… 199 ANEXOS………………………………………………………………………… 209 I – Património Nobre no território de Lamego-Viseu (por família)…..….. 210 II – Circunscrições administrativas no território de Lamego-Viseu em 1258……………………………………………………………………. 280 III – Circunscrições administrativas no território de Lamego-Viseu em 1288……................................................................................................. 288 IV – Reprodução gráfica, transcrição e tradução de excerto das Inquirições Gerais de 1258…………………………………………. 294 V – Forais no território de Lamego-Viseu (1065-1279)…………….…… 297 VI – Juízes no território de Lamego-Viseu………………………….……. 301 VII – Tenentes no território de Lamego-Viseu…………………………...... 306 VIII – Direitos de Padroado no território de Lamego-Viseu…….…………. 311 IX – Episcopológio do território de Lamego-Viseu (1147-1505)………… 316 9 Agradecimentos E como manda a praxe, para a primeira página fica a última “tinta”! Um poeta inglês disse sabiamente que nenhum homem é uma ilha… e não sendo eu exceção, tive a felicidade de estar rodeado - fosse à mesa de um café ou na secretária de uma biblioteca – por várias pessoas que muitas vezes sem saberem, deram os maiores contributos para as páginas que se seguem, materializados nas mais diversas formas, tanto numa sugestão atenta, como simplesmente numa gratificante palavra amiga, a meu ver, igualmente profícua. A todos eles, família, professores, colegas e amigos, destino a mais profunda e sincera gratidão por toda a generosidade e apoio demonstrado ao longo deste período de profunda aprendizagem… e por vezes algum desespero! Mas alguns, e considero-me um sortudo ao constatar que se forma uma extensa lista de indivíduos, merecem ser destacados nestas páginas, demasiado breves para lhes fazer justiça. Em primeiro lugar, como não podia deixar de ser, ao Professor Doutor José Augusto Sottomayor-Pizarro. Estou certo que rapidamente nos dispensaria de uma tarefa tão árdua que é a de agradecer tudo o que lhe devemos. Conscientes que não existem palavras suficientes para o fazer, ousamos em tentar uma tarefa condenada a priori ao falhanço, pela incapacidade de colocar em palavras todas as qualidades e excelência que lhe reconhecemos enquanto pessoa e professor. Foi um verdadeiro privilégio aprender lições de história (e tantas outras) com o professor, e não podemos deixar aqui de referir a amizade e a paciência que sempre nos reservou, bem como a tão característica liberdade de traçarmos o nosso próprio caminho, e claro, os inúmeros empréstimos de livros. Enfim, tanto o irrepreensível rigor científico como a sensibilidade e humanidade com que sempre pautou a sua conduta ao longo dos últimos seis anos em que nos ensinou sobre história (e em particular os últimos dois em que orientou o nosso trabalho!) elevam-no para nós à mais fina nobreza da espécie humana. À Professora Doutora Cristina Cunha, que também muito me honrou pelos vários conselhos e palavras de amizade. Se eu fui uma surpresa, como aliás escreveu nas minhas fitas azuis mar profundo, o mesmo não se pode dizer de volta. O profissionalismo, a dedicação, a paixão e a entrega ao ofício de historiadora foram uma constante e um exemplo desde o primeiro dia, na primeira aula, na primeira vez, da fatídica cadeira de licenciatura de História Medieval de Portugal I. 10 Não posso deixar aqui de referir a importância que os Professores Doutores Luís Miguel Duarte, Luís Amaral e Paula Pinto Costa assumiram para o meu percurso e para o cultivo da paixão pela Idade Média. Estou-lhes grato por tudo o que me ensinaram desde o começo da licenciatura até ao fim desta etapa. À Biblioteca Central da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e em especial às funcionárias Laura Gil e Marlene Borges, não só pela prontidão e celeridade com que sempre atenderam às minhas constantes solicitações, mas também por fazerem daquele espaço uma segunda casa. Ao Dr. Miguel Nogueira, da Oficina do Mapa, agradeço todo o tempo e trabalho que me despendeu. Várias páginas desta investigação são um evidente testemunho do seu esforço e dedicação. Aos colegas do Mestrado em Estudos Medievais, não só pelas questões que me colocaram, sugestões que me deram e discussões científicas que esgrimimos, mas também por fazerem das fatídicas sextas-feiras à tarde um autêntico recreio. Também foi bom voltar a ser criança nos momentos mais sérios. Espero sinceramente que os nossos caminhos se voltem a cruzar. Aos meus pais, Tó e Belinha, dedico-lhes tudo o