Programa Estratégico De Reabilitação Urbana De São Vicente Área De Reabilitação Urbana De São Vicente - ARU
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Programa Estratégico de Reabilitação Urbana de São Vicente Área de Reabilitação Urbana de São Vicente - ARU ÍNDICE 1.INTRODUÇÃO 4 2. RESENHA HISTÓRICA 7 3. OBJECTIVOS ESTRATEGICOS 24 4. PATRIMÓNIO EDIFICADO. 30 5. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CONCELHO 30 6. ANÁLISE SWOT 37 7. SINTESE DO LEVANTAMENTO 39 8. DELIMITAÇÃO DA ARU – ZONAS E SUBZONAS 43 9. MODELO DE GESTÃO 54 10. BENEFÍCIOS FISCAIS 58 11. BIBLIOGRAFIA 69 12. PEÇAS DESENHADAS 70 13. ANEXOS – FICHAS DE CARACTERIZAÇÃO 70 2 Índice de Figuras Figura 1 - Ribeira Grande São Vicente ......................................................................................... 10 Figura 2 - A Vila de São Vicente no Séc. XIX ................................................................................ 12 Figura 3 - Documento de Oficialização dos Limites do Concelho de São Vicente. ..................... 14 Figura 4 - Rosário Séc. XIX ........................................................................................................... 20 Figura 5 - Capela de São Vicente ................................................................................................. 23 Figura 6 - Vale de São Vicente e Falsos Terraços ........................................................................ 26 Figura 7 - Modelo de Definição da ARU São Vicente .................................................................. 29 Figura 8 - Modelo de Ficha de Caracterização adoptado ............................................................ 42 Figura 9 - Zona 01 - Centro .......................................................................................................... 43 Figura 10 - Zona 02 – Frente Mar Este ........................................................................................ 44 Figura 11 - Zona 03 – Frente Mar Oeste ..................................................................................... 45 Figura 12 - Zona 04 – Feiteiras .................................................................................................... 46 Figura 13 - Zona 05 – Lameiros ................................................................................................... 47 Figura 14 - Zona 06 – Achadas do Jardim .................................................................................... 48 Figura 15 - Zona 07 – Saramago .................................................................................................. 49 Figura 16 - Zona 08 – Parque Industrial ...................................................................................... 50 Figura 17 - Zona 09 – Rosário ...................................................................................................... 51 Figura 18 - Zona 10 – Achada do Til ............................................................................................ 52 Figura 19 - Zona 11 – Ribeira Grande .......................................................................................... 53 Índice de Tabelas Tabela 1 - Número de Habitantes por Concelho na RAM, CAOP 2013 ....................................... 33 Tabela 2 - Número de Habitantes de São Vicente 2013-2017, CAOP 2013 ................................ 34 Tabela 3 - Projeção Demográfica 2021 ....................................................................................... 35 Tabela 4 - Descrição Estatística do Parque Habitacional do Concelho de São Vicente .............. 35 Tabela 5 - Dinâmica de Construção ............................................................................................. 36 Tabela 6 - Análise SWOT ............................................................................................................. 38 Índice de Gráficos Gráfico 1 - Número de Habitantes por Concelho na RAM, CAOP 2013 ...................................... 34 Gráfico 2 - Evolução do Número de Habitantes em São Vicente 2013-2017, CAOP 2013 ......... 34 Gráfico 3 - Evolução do Parque Habitacional da RAM / São Vicente .......................................... 35 Gráfico 4 - Evolução do Parque Habitacional no Concelho de São Vicente ................................ 35 Gráfico 5 - Dinâmica Construtiva por Tipo e Destino de Obra .................................................... 36 3 1.INTRODUÇÃO O Regime Jurídico da Reabilitação Urbana (RJRU), Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de Outubro, na sua atual redação, estabelece que a Reabilitação Urbana é promovida pelos municípios através da delimitação de Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) que podem ser aprovadas através de instrumento próprio. A delimitação das ARU em instrumento próprio é da competência da Assembleia Municipal, sob proposta da Câmara Municipal. Nos termos deste regime jurídico entende-se por reabilitação urbana uma forma de intervenção integrada sobre o tecido urbano existente, em que o património edificado e urbano é mantido, no todo ou em parte, e valorizado através da realização de obras de remodelação ou beneficiação dos edifícios, infraestruturas, equipamentos, e espaços urbanos verdes ou de utilização coletiva. A reabilitação urbana abrange um diversificado leque de objetivos que vão desde a reabilitação física do tecido edificado, à proteção e valorização do património cultural, e sustentabilidade ambiental, cultural, social e económica, entre outros, que devem ser abordados de forma articulada e integrada no âmbito de Operações de Reabilitação Urbana (ORU), que podem ser simples ou sistemáticas. A delimitação de áreas de reabilitação urbana, nos termos do RJRU tem como efeitos, nomeadamente: - Benefícios fiscais associados aos impostos municipais do património (alínea a) do art.14º); - Acesso a apoios e incentivos fiscais e financeiros à reabilitação urbana (alínea b) do art.14º); 4 - Obrigação da entidade gestora à promoção das respetivas operações de reabilitação urbana (art.19º); - Obrigação por parte dos proprietários ou titulares de outros direitos, ónus ou encargos relativos aos imóveis existentes na ARU à promoção da componente de reabilitação do edificado (n. º1 do art.39º); - Possibilidade de imposição, por parte da entidade gestora, da obrigação de reabilitar (art.55º); - A possibilidade de promover a reabilitação de um conjunto de edifícios através de uma empreitada única, que poderá incluir a elaboração do projeto e a sua execução (art.56º); - Direito de preferência da entidade gestora nas transmissões a título oneroso entre particulares de imóveis situados na ARU (art.58º); - A entidade gestora pode determinar o nível de conservação de um prédio urbano e, caso seja atribuído um nível 1 ou 2, agravar a taxa do imposto municipal sobre imóveis, nos termos legalmente previstos para os edifícios degradados, bem como identificar imóveis devolutos para efeitos de aplicação do disposto no DL n.º 159/2006, de 8 de agosto (art.65º e 66º); - Pode ser estabelecido um regime especial de taxas municipais, para incentivo à realização das operações urbanísticas necessárias à execução das operações no que respeita ao cálculo das compensações devidas ao município pela não cedência de áreas nos termos do RJUE (art.67º); - Podem ser concedidos pelo Estado Central ou Governo Regional apoios financeiros à entidade gestora e aos proprietários que promovam ações de reabilitação de edifícios, e ainda, no caso de operações de reabilitação urbana sistemáticas, de dinamização e modernização de atividades económicas (art.74º); 5 - Podem ser concedidos pelo Município apoios financeiros aos proprietários que promovam ações de reabilitação de edifícios; - A entidade gestora pode contrair empréstimos a médio e longo prazo destinados ao financiamento das operações de reabilitação urbana, os quais, caso sejam autorizados por despacho da entidade com tutela nas Finanças, não relevam para o montante da dívida de cada município (art.76º); - Para a execução das operações de reabilitação urbana podem constituir-se fundos de investimento imobiliário, cuja subscrição de unidades de participação pode ser feita em dinheiro ou através da entrega de prédios ou frações a reabilitar (art.77º). 6 2. RESENHA HISTÓRICA Os primeiros Municípios fora do continente formara-se no Arquipélago da Madeira. Estes eram primordiais para o conhecimento da organização da vida do dia-a-dia dos núcleos populacionais que se iam formando. Não se sabe ao certo quando foi criada esta freguesia, embora haja resquícios do seculo XV. Os primeiros povoadores construíram um pequeno povoado escondido, para ficar a salvo das incursões dos piratas. Reza a lenda que um galeão naufragou nos mares do Norte e que uma imagem de São Vicente veio dar à costa com um corvo em cima, avistou as pessoas e voou desaparecendo para sempre, os populares levaram a imagem para uma capelinha da aldeia e aí a origem do topónimo de São Vicente. Pensa-se que foi o principal e mais importante núcleo de povoamento do norte da Madeira, mesmo condicionado com o agreste relevo de que faremos posterior referência. Por essa razão teve direito a capelania de acordo com o número de moradores. Somente as autoridades municipais Machiquenses conseguiram iludir a coroa das potencialidades desta freguesia, que era bastante produtiva no que respeita a produção do vinho e cultivo de trigo, inhame, feijão, semilhas, batata doce etc. A primeira capela data de 1520, no poiso, aliás eram várias nas localidades nortenhas pois com a fixação dos primeiros povoadores houve necessidade de erguer ermidas não só para orar como para resolver problemas prementes, consta que em 1522 o vigário desta freguesia recebia 10.800 reis. 7 O Rei D. Sebastião aumenta a côngrua ao pároco devido ao aumento