Design Da Informação Em Saúde
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Carla . Spinillo & Tatiana de Trotta Saúde em Informação da da em Desin Estudos e Reexões Tatiana de Trotta de Tatiana & ioi ioi Carla . Spinillo Design da Informação em Saúde Carla G. Spinillo & Tatiana de Trotta organizadoras Design da Informação em Saúde Estudos e Reflexões BRioi Curitiba • 2019 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Agência Brasileira do ISBN – Bibliotecária Priscila Pena Machado CRB-7/6971 D457 Design da informação em saúde / orgs. Carla G. Spinillo e Tatiana de Trotta. — Curitiba : BRioi, 2019. Dados eletrônicos (pdf). ISBN 978-85-906855-1-7 1. Design visual. 2. Medicamentos - Fórmulas e receitas. 3. Comunicação visual. 4. Design gráfico (tipografia). 5. Ergonomia. 6. Promoção da saúde. I. Spinillo, Carla G. II. Trotta, Tatiana de. III. Título. CDD 302.22 Agradecimentos As organizadoras deste livro agradecem aos autores/revisores pelas suas contribuições na construção desta obra e às agências de fomento brasileiras pelo apoio aos estudos aqui reportados através de bolsas e financiamento direto a pesquisas. Sumário Apresentação • 9 1 Bulas e embalagens de medicamentos como instrumentos de educação em saúde • 13 TaTiane da silva dal Pizzol & Cassia garCia Moraes 2 O papel de um artefato informacional para usuários de medicamentos durante orientação farmacêutica em farmácias comunitárias • 49 CaMila KloCKer CosTa 3 Prontuários como artefatos de informação para profissionais de saúde Um olhar sob a perspectiva das teorias da Carga Cognitiva e Human Information Behavior • 83 Helena HieMisCH lobo borba 4 Animações para uso de medicamentos Um estudo sobre compreensão e eficácia de sequências pictóricas de procedimentos animadas (SPPAs) • 99 Carla g. sPinillo, aManda r. goMes & larissa Y. asaMi 5 Estrutura de conteúdo em informações sobre medicamentos em meio digital Estudo a partir do aplicativo MedSUS • 115 CHrisToPHer HaMMersCHMidT 6 Educação em saúde mediada por dispositivos móveis Um estudo experimental sobre a experiência dos profissionais da saúde com interfaces gráfico-informacionais de um aplicativo da UNA-SUS/UFMA • 147 eurides CasTro 7 Compreensão de Infográficos animados e interativos na comunicação em saúde • 181 rafael de CasTro andrade 8 A informação em artefatos explicativos sobre doenças Reflexões sobre a representação da anatomia humana • 223 TaTiana de TroTTa 9 A importância de símbolos compreensíveis para sinalização de ambientes de saúde • 257 eliana forMiga 10 O uso de artefatos informacionais durante a orientação espacial (wayfinding) em ambientes hospitalares Relações entre metacognição e aquisição do conhecimento espacial • 297 Kelli C. a. s. sMYTHe Sobre os autores • 321 Apresentação Este livro é uma coletânea de trabalhos realizados na disciplina Design da Informação em Saúde do Programa de Pós-graduação em Design (PPGDesign) da Universidade Federal do Paraná e de trabalhos de pesquisadores nas áreas de farmácia e de design aplicado à saúde. A parceria de pesquisadores de diferentes áreas no estudo de questões de saúde trouxe para esta publicação as autoras: Camila K. Costa, Cassia G. Moraes, Helena H. L. Borba e Tatiane da S. dal Pizzol da área de farmácia; e Amanda R. Gomes, Carla G. Spinillo, Christopher Hammerschmidt, Eliana Formiga, Eurides Castro, Kelli C. A. S. Smythe, Larissa Y. Asami, Rafael de C. Andrade e Tatiana de Trotta da área de design da informação. Uma questão comum entre os autores foi a de considerar o ponto de vista do usuário nos artefatos gráficos analógicos e/ou digitais, assim como nos ambientes da saúde, tratados nos estudos aqui apresentados. Os autores também levam em conta o impacto que os artefatos e lugares podem causar a seus usuários, sejam eles pacientes, médicos ou farmacêuticos. Entre as várias formas de apresentar ou desenvolver informações, os estudos enfocam: bulas e embalagens de medicamentos, prontuários, distribuição de dados sobre saúde em meio digital e em dispositivo móvel, animações voltadas à saúde e também informações em ambientes hospitalares. Os cinco primeiros capítulos abordam diversos aspectos da veicu- lação da informação para usuários no âmbito do uso de fármacos. No capítulo inicial, Bulas e embalagens de medicamentos como instru- mentos de educação em saúde, Pizzol e Moraes discursam acerca do papel da informação ao paciente e mostram pesquisas sobre legibili- dade do texto, apresentação gráfica das informações e compreensão das bulas. Através de um estudo de avaliação de bulas e embalagens de aPresenTação medicamentos, elas discutem a eficácia comunicativa desses artefatos gráficos sob a perspectiva do usuário. No capítulo seguinte, O papel de um artefato informacional para usuários de medicamentos durante orientação farmacêutica em farmácias comunitárias, Costa analisa um artefato gráfico para organizar a tomada de medicamentos pelos usuários à luz de teorias centradas na cognição e comportamento dos usuários frente à informação transmitida. A autora ressalta a importância para o profissional farmacêutico de estratégias infor- macionais eficazes para garantir a adequada adesão dos pacientes ao tratamento prescrito pelo médico. Também considerando a atuação do profissional farmacêutico, no capítulo 3 Borba avalia criticamente alguns modelos de prontuários, enfatizando o papel de Prontuários como artefatos de informação para profissionais de saúde. Fundamentada em estudos evidenciando que dificuldades na interpretação das informações presentes nos pron- tuários podem prejudicar a coleta dos dados, a autora mostra que a qualidade dos prontuários no Brasil está muito aquém do desejável. Assim, sugere a padronização dos dados e a implantação de um sistema informatizado de prontuário ao nível nacional. Ainda sobre o uso de medicamentos, porém, tratando de artefatos digitais para comunicação de informação, os capítulos 4 e 5 apre- sentam estudos sobre instruções visuais animadas – sequências pictóricas de procedimento animadas (SPPAs) e o app MedSUS. No capítulo 4 Spinillo, Gomes e Asami reportam seu estudo sobre animações representando tarefas de uso de cinco medicamentos. Foram investigadas a compreensão dos usuários sobre as tarefas e a satisfação destes e de profissionais de saúde (médicos e farmacêuti- cos) com as animações testadas. As autoras fazem comparações entre as visões dos participantes, destacando a disparidades entre elas. O capítulo 5, por fim, trata de uma análise da Estrutura de conteúdo em informações sobre medicamentos em meio digital: Estudo a partir do aplicativo MedSUS, conduzido por Hammerschmidt. O app foi desenvolvido pelo Ministério da Saúde do Brasil para oferecer dados 10 aPresenTação acerca de medicamentos usados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aos profissionais da rede pública e público em geral. O autor discute aspectos de design da informação, apontando deficiências das bulas contidas no MedSUS. Ao final, sugere melhorias para o app através de recomendações em design da informação e tipografia. No capítulo seguinte, Castro apresenta sua pesquisa sobre Educação em saúde mediada por dispositivos móveis, a qual tem como foco a experiência dos usuários/médicos da UNA-SUS/UFMA (Universidade Aberta do SUS da UFMA) na interação com interfaces gráficas dos cursos oferecidos. O autor discute os resultados de ensaios de inte- ração realizados em São Luís (MA), abordando aspectos atitudinais, perceptivos e emocionais como elementos fundamentais para obter a eficiência, eficácia e satisfação dos usuários. Preocupado também com a informação comunicada em artefatos digitas, Andrade apresenta no capítulo 7 seu estudo sobre Compreensão de infográficos animados e interativos na comunicação em saúde. Nele, o autor investiga aspectos gráficos e informacionais que podem comprometer a eficácia da representação multimídia quando empregando animação e interação em infográficos. Com base na literatura e nos resultados do estudo, Andrade propõe recomendações para design de infográficos animados e interativos, em especial na comunicação de assuntos de saúde. Com enfoque no emprego de ilustrações, Trotta, no capítulo 8, aborda A informação em artefatos explicativos sobre doenças: Reflexões sobre a representação da anatomia humana. A autora discute questões de design da informação, linguagem visual e cognição a partir da análise de quatro artefatos digitais, comentando ainda sobre a personificação da informação. O capítulo destaca a importância da representação da anatomia humana no entendimento do contexto geral da informação nesses artefatos. O livro se encerra com dois capítulos que tratam do design da informação em sistemas de localização em ambientes hospitalares. O capítulo 9 apresenta o estudo de Formiga sobre A importância de símbolos compreensíveis para sinalização de ambientes de saúde. A autora 11 aPresenTação aponta que usuários desses ambientes estão em constante stress, fazendo com que a compreensão de símbolos nas sinalizações seja prejudicada. Destacando a importância dos designers e de soluções baseadas em pesquisas com os usuários do local, o capítulo apresenta alguns métodos possíveis de aplicação em projetos de sinalização para ambientes hospitalares. Por fim, Smythe discute O uso de artefatos informacionais durante a orientação espacial (wayfinding) em ambientes hospitalares no capítulo 10. Ela tece argumentos sobre relações entre metacognição e aquisição do conhecimento espacial no escopo dos sistemas de localização em hospitais. Através de exemplos de possí- veis interações dos usuários com artefatos gráficos informacionais, a autora chama os leitores a refletirem sobre desenvolvimento