NOVOS SIGNIFICADOS AOS MANANCIAIS DO EXTREMO SUL DA METRÓPOLE DE SÃO PAULO: OS DISTRITOS DE PARELHEIROS E MARSILAC Léia Chrif de Almeida Mestranda em Geografia Humana Universidade de São Paulo
[email protected] A proposta deste trabalho consiste em trazer alguns elementos para a discussão em torno das áreas verdes no extremo sul da região metropolitana de São Paulo1. O principal objetivo é situar o debate para as transformações de paradigmas que a “natureza”- recortada e formada- passou a obter nas políticas urbanas. Este esforço em pontuarmos os momentos dessa transformação, nos permite compreender a reprodução do espaço em um momento em que, o espaço urbano torna-se eixo central nas economias mundiais. Na segunda parte do texto a proposta é compreender o significado dessas mudanças de paradigmas, em resumo, se na primeira parte do texto o objetivo é demonstrar que existe, na segunda parte demonstrar-se os significados destas mudanças no seio das políticas urbanas, especialmente nos planos diretores do Município de São Paulo. Ao retomarmos escritos e pesquisas que dissertaram sobre o modelo, ou melhor, dizendo, a interpretação da urbanização da cidade São Paulo, é possível encontrar consensos na maneira de “ler e interpretar” o espaço. Principalmente no que diz respeito, ao padrão de crescimento, a dinâmica do mercado de terras e a maneira de construções das habitações. Em linhas bem gerais, visto que não é o objetivo deste trabalho, e entendendo sua limitação, não retomaremos com minúcias a urbanização de São Paulo. E sim, alguns “momentos” importantes nos mananciais do extremo sul a partir da década de 1 O extremo sul que nos referimos é a região administrada pela Subprefeitura de Parelheiros; que é composta pelos Distritos de Parelheiros e Marsilac.