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PROJECTO “PROMOÇÃO DO CARVÃO VEGETAL SUSTENTÁVEL EM ATRAVÉS DE UMA ABORDAGEM DA CADEIA DE VALOR”

FORMAÇÃO DE COMUNIDADES-PILOTO NA PRODUÇÃO DE CARVÃO SUSTENTÁVEL

PRODUTO 4

RELATÓRIO FINAL

Este trabalho foi realizado pela: Universidade de Co rdoba (UCO) e a Faculdade de Cie ncias Agra rias da Universidade Jose Eduardo dos Santos (FCA-UJES).

O conteu do deste documento e responsabilidade u nica da Universidade de Co rdoba e da Faculdade de Cie ncias Agra rias da Universidade Jose Eduardo dos Santos (FCA- UJES) e na o reflete, em nenhum caso, a opinia o da GABAC-MINAMB e o PNUD

Autores: David Ariza Mateos. Universidade de Córdoba Abílio Santos Malengue. Faculdade Ciências Agrárias-UJES.

Novembro 2019

ÍNDICE

1 INTRODUCÇA O 1 1.1 Contexto 1 1.2 Plano de Atuaça o 1 1.2.1 Desenho do Plano de Atuaça o 1 1.2.2 Produtos entrega veis 1 1.2.3 Cronograma 2 1.2.4 Programa de actividades e formaço es 2 2 PRODUTO 4 4 2.1 Introduça o 4 2.2 Conteu do do Produto 4 5 2.3 Actividade 1. Realizaça o de entrevistas com os principais intervenientes do projecto como base para obter informaça o para a realizaça o do Produto 1. 6 2.4 Actividade 2. Elaboraça o e apresentaça o do Produto 1. 7 2.5 Actividade 3. Desenho do Plano de Actuaça o 7 2.5.1 Comunidades de realizaça o das actividades e formaço es 8 2.6 Actividade 4. Workshop lançamento actividades do projecto. 9 2.7 Actividade 5. Visita a comunidade de Bonga (Lunduinbali; ) 10 2.8 Actividade 6. Actividade de Sensibilizaça o 10 2.8.1 Nu mero de participantes 10 2.9 Actividade 7. Formaça o em Inventa rio Florestal Participativo e Actividade de Inventa rio Florestal Participativo (1ª 11 2.9.1 Local de realizaça o da capacitaça o 11 2.9.2 Nu mero de participantes 12 2.10 Actividade 8. Actividade de Elaboraça o do Plano de Gesta o e Maneio Florestal Sustenta vel Comunita rio e Participativo 13 2.10.1 Local de realizaça o da capacitaça o 14 2.10.2 Nu mero de participantes 14 2.11 Actividade 9. 2º Reunia o do Comite de Implementaça o do projecto 15 2.12 Actividade 10. Formaça o em Produtos Florestais na o Madeireiros (PFNM) 15 2.12.1 Nu mero de participantes 15 2.13 Actividade 11. Formaça o em cadeias de valor 16 2.13.1 Nu mero de participantes 16 2.14 Actividade 12. 3ª Reunia o do Comite de Implementaça o do Projecto e workshop de constataça o das actividades do projecto 17 2.15 Actividade 13. Formaça o em Processos de Transformaça o de Biomassa e Eficie ncia Energe tica e actividades de demonstraço es pra cticas te cnicas de tecnologias melhoradas de transformaça o de biomassa e eficie ncia energe tica 18 2.15.1 Nu mero de participantes 19 2.16 Actividade 14. Formaça o em Fiscalizaça o Florestal Participativa 19 2.16.1 Nu mero de participantes 20 2.17 Actividade 15. Workshop nacional de constataça o de actividades 20 2.18 Actividade 16. Formaça o em Gesta o Florestal Aplicada 20 2.18.1 Nu mero de participantes 21 2.19 Actividade 17. Avaliaça o intermedia do projecto 21 2.20 Actividade 18. Formaça o em Segurança e Higiene Laboral 22 2.20.1 Nu mero de participantes 23 2.21 Actividade 19. Formaça o em criaça o e gesta o de estructuras empresariais (microempresas, associaço es de produtores, cooperativas) 24 2.21.1 Nu mero de participantes 24 2.22 Actividade 20. Actividade de formaça o pra ctica e elaboraça o de planos de nego cio 25 2.22.1 Nu mero de participantes 25 2.23 Consideraço es Finais 26 2.23.1 Balanço geral do desempenho das comunidades 26 2.23.2 Recomendaço es para que os ganhos alcançados sejam mantidos. 31 3 LISTA DE ANEXOS 32 4 FONTES DE VERIFICAÇA O 32

1 INTRODUCÇÃO

1.1 Contexto

O presente documento constitui o terceiro dos produtos realizados pela Universidade de Co rdoba e a Faculdade de Cie ncias Agra rias da Universidade Jose Eduardo dos Santos no a mbito do projecto “Promoça o do carva o vegetal sustenta vel em Angola atrave s de uma abordagem da cadeia de valor”. Este projecto, financiado por fundos GEF (Global Environmental Found), e executado pelo Gabinete de Alteraço es Clima ticas do Ministe rio de Ambiente de Angola (GABAC-MINAMB) em colaboraça o com o Programa das Naço es Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) te m, dentre seus objectivos, “capacitar a s comunidades rurais do corredor -Cuanza Sul-Luanda, em distintos questo es relacionadas com a melhoria da Gesta o Florestal Sustenta vel e a produça o eficiente e sustenta vel de energia procedente de biomassa (fornos, fogo es, briquetes), especialmente no ecossistema de Miombo, um dos principais do paí s e fundamental na segurança alimentar das populaço es locais. 1 Para isso, o projecto inclui um “Programa de actividades e formaça o de comunidades-piloto na produça o de carva o sustenta vel”. Este Plano de Capacitaça o Integral foi implementado pelo conso rcio formado pela Universidade de Co rdoba (UCO), Espanha e a Faculdade de Cie ncias Agra rias da Universidade Jose Eduardo dos Santos (FCA-UJES) do Huambo, Angola.

1.2 Plano de Atuação

1.2.1 Desenho do Plano de Atuação

O Plano de atuaça o foi desenhado para alcançar o objetivo especí fico de capacitar a s comunidades rurais do corredor Huambo-Luanda (proví ncias de Huambo e Cuanza Sul), em distintas questo es relacionadas com a melhoria da Gesta o Florestal Sustenta vel e a produça o eficiente e sustenta vel de energia procedente de biomassa (fornos, fogo es, briquetes), especialmente no ecossistema de Miombo, um dos principais do paí s e fundamental na segurança alimentar das populaço es locais. O plano de actuaça o esta dividido em quatro blocos interligados: i) um primeiro bloco centrado na sensibilizaça o para o uso sustenta vel dos recursos naturais, ii) um segundo bloco centrado no pro prio processo de gesta o florestal sustenta vel, iii) um terceiro bloco centrado na formaça o pra ctica em processos de transformaça o eficientes de biomassa e iv) um quarto bloco relacionado com a diversificaça o da economia local, e a geraça o de alternativas atrave s da elaboraça o e implementaça o de planos de nego cio com base em Produtos Florestais, fundamentalmente Produtos Florestais Na o Madeireiros (PFNM).

1.2.2 Produtos entregáveis

Os produtos entrega veis durante o projecto sa o:

Produto 1. Este produto inclui i) um relato rio com informaça o da equipa de trabalho para a realizaça o das actividades e dos produtos, detalhando as responsabilidades de cada instituiça o envolvida e uma proposta com ii) o plano de trabalho e metodologia empregada e iii) o cronograma a seguir. Produto 2. Relato rio trimestral com as actividades realizadas incluindo fontes de verificaça o da realizaça o das mesmas tais como fotos das actividades realizadas, material dida ctico empregado, inque ritos de satisfaça o, etc. Nestes relato rios sera o incluí dos apartados especí ficos para identificar os riscos encontrados na implementaça o das actividades e as modificaço es necessa rias, Produto 3. Relato rio te cnico financeiro de meio-termo entregue apo s o primeiro ano da assinatura do contrato, segundo aparece nos TdR. Neste relato rio sera incluí do um apartado te cnico e outro econo mico. Produto 4. Por u ltimo, no final do projecto sera entregue e apresentado um relato rio final que incluira a descriça o de todas as actividades realizadas e os resultados das mesmas, incluindo um balanço do desempenho das comunidades nas actividades realizadas, as concluso es dos relato rios trimestrais e todas as fontes de verificaça o da realizaça o das actividades. 2 1.2.3 Cronograma

O cronograma de entrega dos produtos, segundo aparece nos TdR anexos no contrato assinado, e o seguinte: • Entrega do Produto 1. Relatório de Apresentação do Plano de Trabalho. 3 semanas apo s assinatura do contrato. • Entrega do Produto 2. Relatórios técnicos trimestrais do progresso das actividades. Trimestralmente apo s assinatura do contrato. • Entrega do Produto 3. Relatório técnico e financeiro de meio-termo da implementaça o das actividades apo s 1º ano de implementaça o. 12 meses apo s assinatura do contrato. • Entrega do Produto 4. Relatório final e apresentação PowerPoint dos resultados obtidos com as actividades. 23 meses apo s assinatura do contrato.

1.2.4 Programa de actividades e formações

Para o desenvolvimento do Plano de Actuaça o foi realizado um Programa de Actividades e Formaço es que e incluí do neste documento como Anexo 1. Este Programa consta de quatro blocos interligados: • O primeiro dos blocos estava centrado na sensibilizaça o para o uso sustenta vel dos recursos naturais. • O segundo bloco estava centrado no pro prio processo de gesta o florestal sustenta vel, centrado numa primeira fase na formaça o comunita ria para o aumento do conhecimento das florestas nativas (miombo). Numa fase posterior, foi desenvolvida uma “estrate gia e plano de utilizaça o da floresta”,

incluindo a produça o sustenta vel de carva o e a diversificaça o na gesta o realizada. O resultado final e a elaboraça o e implementaça o de um Plano de Gesta o e Maneio Florestal Comunita rio Sustenta vel. • O terceiro bloco estava centrado na formaça o pra ctica em processos de transformaça o eficientes de biomassa. • O u ltimo dos blocos estava relacionado com a diversificaça o da economia local, geralmente de subsiste ncia. • O objectivo final era concretizar essas alternativas atrave s da elaboraça o e implementaça o de planos de nego cio que incluam distintas questo es do processo (criaça o de microempresas, associaço es de produtores e comerciantes, acesso a incentivos empresariais para produça o e comercializaça o de Produtos Florestais Na o Madeireiros, acesso aos mercados locais, etc.). A distribuiça o de Actividades e Formaço es por blocos e apresentada a continuaça o: • Bloco 1. Actividades de sensibilizaça o

• Bloco 2. 3 o Formaça o em Inventa rio Florestal Participativo o Actividade de Inventa rio Florestal Participativo o Formaça o em Gesta o Florestal Aplicada o Formaça o em Produtos Florestais na o Madeireiros (PFNM) o Actividade de Elaboraça o do Plano de Gesta o de Maneio Florestal Comunita rio e Participativo (PGMFCP) o Formaça o em Fiscalizaça o Florestal Participativa • Bloco 3. o Formaça o em Processos de Transformaça o de Biomassa e Eficie ncia Energe tica (fornos e fogo es melhorados e produça o de briquetes) o Actividades de demonstraço es pra cticas te cnicas de tecnologias melhoradas de transformaça o de biomassa e eficie ncia energe tica (fornos e fogo es melhorados e produça o de briquetes) • Bloco 4. o Formaça o em criaça o e gesta o de estructuras empresariais (microempresas, associaço es de produtores, cooperativas) o Formaça o em cadeias de valor de produtos derivados das florestas o Formaça o em segurança e higiene laboral o Actividade de formaça o pra ctica e elaboraça o de planos de nego cio Para cada um dos mo dulos de formaça o foram elaborados os materiais dida cticos mais adequados para seu uso, no contexto, com os me dios disponíveis para as formaço es e tendo em conta o grupo destinata rio e suas necessidades e interesses.

De forma geral, em cada capacitaça o foram incluí das questo es de ge nero de forma transversal, ja que por um lado, a mulher na cadeia de valor dos produtos derivados da floresta e uma interveniente fundamental, sendo habitualmente as responsa veis de garantir lenha e carva o para a energia dome stica das suas famí lias e por outro lado a sua participaça o e chave no processo de desenvolvimento de qualquer projecto relacionado com a gesta o de recursos, sobretudo no a mbito rural, onde a mulher geralmente tem menos representaça o e corre o risco de ficar relegada a tarefas com menor remuneraça o econo mica, aumentando desta forma a sua vulnerabilidade. Uma vez recebidos os relato rios do “Plano de Monitorizaça o e Avaliaça o de Ge nero” e “Recomendaço es para o Plano de Acça o sensível ao Ge nero” realizados pela consultora Barbara Amaral dos Santos, no a mbito da Consultoria de Ge nero para a criaça o de uma estrate gia e plano de monitoria e avaliaça o para o projecto do carva o, incluí mos as principais recomendaço es para melhorar a participaça o da mulher no projecto. O cronograma, a distribuiça o da carga hora ria, as necessidades, etc., foram incluí das nos Produtos 1 e 2 aprovados o 14 de Dezembro de 2017.

2 PRODUTO 4 4 2.1 Introdução

O Produto 4 agora apresentado foi realizado de forma coordenada pela Universidade de Co rdoba (UCO) e a Faculdade de Cie ncias Agra rias da Universidade Jose Eduardo dos Santos (FCA-UJES). Segundo os Termos de Refere ncia, a proposta aprovada, e contrato assinado, o Produto 4 consiste num relato rio final e um powerpoint com a descriça o de todas as actividades realizadas e os resultados das mesmas, incluindo um balanço do desempenho das comunidades nas actividades realizadas, as concluso es dos relato rios trimestrais. Neste relato rio, sera o incluí dos anexos e fontes de verificaça o como relato rios de cada uma das actividades e formaço es, documentos gerados, fotografias das actividades e folhas de presenças. Por u ltimo sera o incluí dos dois apartados finais com os principais constrangimentos para o desenvolvimento das actividades e as principais medidas de continge ncia e com algumas recomendaço es para que os ganhos alcançados sejam mantidos. A divisa o de responsabilidades relacionado com as actividades de monitoramento do produto 4, segundo os TdT assinados entre as duas instituiço es do conso rcio (UCO e FCA-UJES) foi como se descreve a continuaça o: • E responsabilidade da equipa de trabalho da UCO e da FCA-UJES de forma conjunta realizar o documento base do relato rio que constitui o produto 4.

• E responsabilidade da equipa de trabalho da UCO e da FCA-UJES de forma conjunta incorporar as principais concluso es da implementaça o do programa de capacitaça o e as liço es aprendidas extraí das durante a apresentaça o do

relato rio base num u ltimo apartado que sera incluí do na versa o final deste relato rio.

• E responsabilidade da equipa de trabalho da UCO e da FCA-UJES de forma conjunta a apresentaça o do relato rio final que constitui o produto 4 ao MINAMB e o PNUD segundo o cronograma aprovado.

Para ale m disso, e de forma geral segundo aparecia no contrato assinado entre todas as partes (GABAC-MINAMB, FCA-UJES e UCO), cada participante era responsa vel de conseguir e gerir as fontes de verificaça o que sera o incluí das neste relato rio.

2.2 Conteúdo do Produto 4

O Produto 4 agora apresentado inclui os seguintes apartados: • Actividade 1. Realizaça o de entrevistas com os principais intervenientes do projecto como base para obter informaça o para a realizaça o do Produto 1 (Apartado 2.3). • Actividade 2. Elaboraça o e apresentaça o do Produto 1 (Apartado 2.4). 5 • Actividade 3. Desenho do Plano de Trabalho (Apartado 2.5). • Actividade 4. Workshop lançamento actividades do projecto (Apartado 2.6). • Actividade 5. Visita a comunidade de Bonga (Apartado 2.7). • Actividade 6. Actividades de Sensibilizaça o (Apartado 2.8). • Actividade 7. Formaça o em Inventa rio Florestal Participativo e Actividade de Inventa rio Florestal Participativo (Apartado 2.9). • Actividade 8. Actividade de Elaboraça o do Plano de Gesta o e Maneio Florestal Sustenta vel Comunita rio e Participativo (Apartado 2.10). • Actividade 9. 2º Reunia o do Comite de Implementaça o do projecto (Apartado 2.11). • Actividade 10. Formaça o em Produtos Florestais na o Madeireiros (PFNM) (Apartado 2.12). • Actividade 11. Formaça o em cadeias de valor (Apartado 2.13). • Actividade 12. 3ª Reunia o do Comite de Implementaça o do Projecto e workshop de constataça o das actividades do projecto (Apartado 2.14). • Actividade 13. Formaça o em Processos de Transformaça o de Biomassa e Eficie ncia Energe tica e actividades de demonstraço es pra cticas te cnicas de tecnologias melhoradas de transformaça o de biomassa e eficie ncia energe tica (Apartado 2.15). • Actividade 14. Formaça o em Fiscalizaça o Florestal Participativa (Apartado 2.16) • Actividade 15. Workshop nacional de constataça o de actividades (Apartado 2.17)

• Actividade 16. Formaça o em Gesta o Florestal Aplicada (Apartado 2.18) • Actividade 17. Avaliaça o intermedia do projecto (Apartado 2.19) • Actividade 18. Formaça o em segurança e higiene laboral (Apartado 2.20) • Actividade 19. Formaça o em criaça o e gesta o de estructuras empresariais (microempresas, associaço es de produtores, cooperativas) (Apartado 2.21) • Actividade 20. Actividade de formaça o pra ctica e elaboraça o de planos de nego cio (Apartado 2.22). • Consideraço es finais (Apartado 2.23).

2.3 Actividade 1. Realização de entrevistas com os principais intervenientes do projecto como base para obter informação para a realização do Produto 1.

Durante a u ltima quinzena de Novembro e primeira semana de Dezembro de 2017 foram realizadas entrevistas com os principais intervenientes do projecto, nomeadamente, os responsa veis e pontos focais no Ministe rio do Ambiente, os 6 responsa veis do PNUD, os Directores Provinciais do IDF no Huambo e Cuanza Sul e os funciona rios do IDF dessas localidades envolvidos no projecto. O calenda rio de entrevistas e as pessoas entrevistadas e apresentado a seguir:

Dia Organismo Participantes Cargo Responsáveis 20/11/2017 PNUD Goetz Schroth/Olivia Felício Projecto/Focal Point Eng. Rodrigues Nanga/Dra. 21/11/2017 IDF-Nacional Elisabeth de Almeida Responsável 22/11/2017 GABAC-MINAMB Dr. Giza/Eng. Escórcio Projecto/Focal Point IDF Provincial 23/11/2017 Eng. Eugénio Director Provincial Cuanza Sul Director IDF Provincial Dr. Antunes Justino/Liberio 30/11/2017 Provincial/Focal Huambo Albino e Admilthon Caetano Point/Técnicos IDF Provincial 04/12/2017 Dr. Antunes Justino Director Provincial Huambo Como ja foi explicado no relato rio que constitui o Produto 1 deste projecto, a ideia destes encontros era, de um lado dar a conhecer aos responsa veis do projecto por parte do PNUD e do GABAC-MINAMB da equipa de coordenadores da UCO e da FCA- UJES. Ale m disso, o objectivo destas reunio es era conseguir informaça o sobre as necessidades dos principais interessados e participantes, de forma que o programa final e actividades e formaço es fosse mais abrangente e inclui-se as necessidades reais dos grupos alvo.

2.4 Actividade 2. Elaboração e apresentação do Produto 1.

Com base nas entrevistas e encontros realizados e no workshop de iní cio de actividades explicado posteriormente, foi elaborado o Produto 1. O produto 1, segundo aparece nos TdR publicados pelo GABAC-MINAMB consiste num relato rio com o desenho final do Programa de Actividades e Formaço es a s comunidades na produça o de carva o sustenta vel. O produto 1 finalmente e um documento aberto acrescentado e melhorado de forma continua com os contributos das pro prias comunidades, dos encontros e workshops realizados durante o projecto e as distintas consultorias realizadas no a mbito do projecto. O Produto 1, segundo requerimento do contrato incluí a os seguintes apartados: • Apresentaça o da equipa de trabalho encarregada das actividades e entrega dos produtos. • Plano de trabalho • Cronograma 7 • Carga horaria • Necessidades identificadas para a implementaça o do Plano de Capacitaço es • Consideraço es finais.

2.5 Actividade 3. Desenho do Plano de Actuação

O Plano de Atuaça o ja foi explicado no apartado 2.3 deste documento. Este documento incluí a os seguintes apartados: • Desenho do Plano de Atuaça o; • Produtos entrega veis; • Cronograma; • Programa de actividades e formaço es. O principal apartado deste documento era o u ltimo dos apartados referidos, que incluí a incluindo um cronograma de actividades e a carga hora ria aproximativa de cada uma das actividades. Este Programa consistia no desenho das actividades e formaço es a realizar em duas comunidades do corredor Huambo-Cuanza Sul-Luanda, nomeadamente Bonga e Catchindongo. O Plano de Actividades e Formaço es esta definido por serie de actividades e formaço es (13), divididas em quatro grandes blocos: 1) Sensibilizaça o, 2) Gesta o – Florestal, 3) Produça o eficiente e sustenta vel de Energia procedente de Biomassa (carva o, fornos, fogo es, briquetes) e 4) diversificaça o econo mica da produça o. Dentro destas duas grandes a reas foram propostas os seguintes mo dulos de formaça o e blocos:

O cronograma foi realizado tendo em consideraça o a maior coere ncia cronolo gica dos distintos mo dulos formativos e as diferentes necessidades de carga horaria de cada uma das formaço es. Este cronograma foi posteriormente modificado segundo as necessidades dos participantes a s actividades e formaço es para para na o sobrecarregar muito os participantes e conciliar as actividades do projecto com as suas actividades dia rias, conciliando tambe m as equipas participantes do conso rcio (UCO e FCA-UJES). A carga horaria de cada uma das actividades e formaço es foi definida com base na natureza de cada formaça o e a logí stica necessa ria para as aulas teo ricas e pra cticas segundo o caso. A carga hora ria para cada comunidade foi apresentada no produto 1, mas e incluí da tambe m a seguir: Nº horas Nº horas Nº horas Nº dias (por prácticas Capacitação teoria (por totais (por comunidade) (por comunidade) comunidade comunidade) Actividades de Sensibilização 5 25 25 Formação em Inventário 5 25 25 Florestal Participativo 8 Actividade de Inventário 5 25 25 Florestal Participativo Elaboração Plano de Gestão e 15 15 60 75 Maneio Formação em Gestão Florestal 13 15 50 65 Aplicada Formação em Produtos 5 5 20 25 Florestais Não Madeireiros Formação em Processos de 2 10 10 Transformação de Biomassa Actividades de Demonstração Práctica de Tecnologias 3 15 15 Melhoradas de Transformação de Biomassa Formação em Fiscalização 2 10 10 Florestal Participativa Formação em Higiene e 2 10 10 20 Segurança Laboral Formação em Criação e Gestão 2 10 10 de Estructuras Empresariais Formação em Cadeias de Valor 5 25 25 Actividade de Formação Práctica e Elaboração de Planos de 5 25 25 Negócio

2.5.1 Comunidades de realização das actividades e formações

Todas as actividades e formaço es foram realizadas nas unidades territoriais que sa o apresentadas na seguinte tabela:

MUNICÍPI POPULAÇÃ PROVÍNCIA COMUNA SECTOR ALDEIA O O Ndangala Sonjamba Calombo Losango Catemo Chimbungo Capindari Camaneko Catchindong Caala Cuima Ambili 9.000 o Finchi Chiloia Tene Jimbo Huambo Kawe Matanda. Cantinho Sede 9 Chitacumbi Lomone Chitungu Chuculia Alto- Lomduibali Bonga Chidembe 3.195 Hama Bala Calipi Capanda Sachipanguele

2.6 Actividade 4. Workshop lançamento actividades do projecto.

Durante o dia 1 de Dezembro de 2017 foi realizado o Workshop te cnico de lançamento das actividades do projecto “Promoça o do carva o vegetal sustenta vel em Angola atrave s de uma abordagem de cadeia de valor”. Previamente, o dia 30 no perí odo da tarde teve lugar um encontro na sede do IDF provincial do Huambo no qual participaram os responsa veis do GABAC-MINAMB, do PNUD, os Directores Provinciais do IDF do Huambo e Cuanza Sul, um representante do IDF nacional, te cnicos do IDF provincial do Huambo, os representantes da UCO e da FCA-UJES e a representante da COSPE (via Skype). Nesta reunia o o consorcio UCO_FCA-UJES apresentou seu programa de forma resumida sua proposta para o programa de capacitaço es para o IDF e tambe m colocou a questa o da necessidades de incluir te cnicos do IDF nas actividades e formaço es que sera o realizadas neste programa de actividades e formaço es com as comunidades. O Dia 1 foi realizado o workshop te cnico de lançamento de actividades do projecto. Os representantes do consorcio UCO_FCA-UJES apresentaram o programa de Actividades e Formaço es a s comunidades detalhadamente.

2.7 Actividade 5. Visita à comunidade de Bonga (Lunduinbali; Alto Hama)

No dia 1 de Dezembro, coincidindo com o workshop de lançamento de actividades foi realizada uma visita a uma das comunidades beneficiarias das actividades e formaço es realizadas pelo consorcio UCO_FCA-UJES. A ideia desta visita era ter um primeiro contacto com os lí deres tradicionais (soba) da comunidade, conhecer a a rea onde va o ser realizadas as actividades, verificar as condiço es da a rea, a existe ncia de carva o vegetal, etc. Pore m, as condiço es meteorolo gicas na o permitiram o reconhecimento da a rea. Durante a visita foi apresentado o projecto e a equipa de trabalho ao lí der tradicional, e de forma muito resumida a actividade que sera realizada durante os pro ximos dois anos.

2.8 Actividade 6. Actividade de Sensibilização

A primeira das actividades do projecto consistiu numa serie de visitas a s comunidades de Catchindongo e Bonga. O objectivo destas visitas era iniciar um 10 processo, que posteriormente seria reforçado em cada uma das actividades realizadas, de sensibilizaça o dos membros das comunidades sobre a importa ncia do uso racional dos recursos naturais e o estí mulo a formaça o de grupos nos quais seja incentivado o interesse pelo resto de actividades que sera o realizadas durante a execuça o do projecto. Nestas visitas foram levantadas questo es relacionadas com a necessidade de conservaça o das florestas: importa ncia das a rvores e a sua conservaça o, conseque ncias da pressa o sobre a floresta e a relaça o com o nível de pobreza, ale m de outras relacionadas com boas pra cticas de produça o de carva o vegetal, introduzindo conceitos como os valores de corte admissíveis e a eficie ncia dos fornos tradicionais. Ale m disso foram realizados inque ritos e entrevistas personalizadas como primeira aproximaça o a realidade das comunidades de trabalho. O relato rio desta actividade e incluí do como Anexo 2 deste Produto 4.

2.8.1 Número de participantes

O nu mero de participantes desta actividade em Catchindongo foi de 192 pessoas, amostra necessa ria dos 380 agregados existentes nesta comunidade de acordo com a informaça o recebida do regedor. Em Bonga foram inqueridos 157 indiví duos que corresponde com a amostra necessa ria dos 262 agregados existentes na comunidade de Catchindongo de acordo com o Soba.

2.9 Actividade 7. Formação em Inventário Florestal Participativo e Actividade de Inventário Florestal Participativo (1ª

O Objectivo da formaça o e responder a s necessidades que aparecem nos TdR desta proposta relativos a “elaboraça o, em colaboraça o com os te cnicos do IDF, junto com a comunidade de um inventa rio participativo dos recursos florestais da comunidade como base da sua utilizaça o sustenta vel para a produça o de carva o vegetal e usos complementares ou alternativos”. Foi realizada uma formaça o com algumas pessoas das comunidades de Bonga e 11 Catchindongo em inventa rio florestal e posteriormente foi realizado um inventa rio com as pessoas participantes o te cnicos do IDF. A metodologia de inventa rio utilizada foi a metodologia desenvolvida pela equipa de COSPE (Sanfilippo, 2017), que e uma metodologia simples, adaptada ao conhecimento das comunidades rurais. O relato rio deste inventa rio e incluí do como Anexo 3 deste documento.

2.9.1 Local de realização da capacitação

A formaça o e a actividade de Inventa rio florestal participativo foram realizadas nas comunidades de Bonga que pertence ao municí pio de e de Catchindongo municí pio da Caa la, como a actividade anterior. O sector de Bonga, local onde se desenvolveu o trabalho, dista a 8 Km da sede da comuna de Alto Hama. E constituí da por 3 195 habitantes, sendo 1519 do sexo masculino e 1676 do sexo feminino. A mesma possui 9 aldeias, nomeadamente: Chitacumbi, Lomone, Chitungu, Chuculia, Chidembe, Bala, Calipi, Capanda e Sachipanguele.

12 O sector de Catchindongo e o maior quanto a extensa o na comuna de Cuima, municí pio da Caa la, possui cerca de 9000 habitantes e e constituída por 17 aldeias tais como: Ndangala, Sonjamba, Calombo, Losango, Catemo, Chimbungo, Capindari, Camaneko, Ambili, Finchi, Chiloia, Tene, Jimbo, Kawe, Matanda Cantinho e a sede do sector.

2.9.2 Número de participantes

O nu mero de participantes e a distribuiça o por sexos aparece na seguinte tabela e no anexo 2, onde ficam apresentados os nomes dos/as participantes:

Nº Questionário Bonga Catchindongo 1 Participantes 13 28 2 Idade 19-54 16-59 H M H M 3 Sexo 13 0 18 10

13 2.10 Actividade 8. Actividade de Elaboração do Plano de Gestão e Maneio Florestal Sustentável Comunitário e Participativo

Os objectivos desta actividade eram, de um lado, sensibilizar na necessidade de envolvimento dos membros das comunidades nos processos de gesta o florestal, de uma forma activa e participativa. De outro lado, dar a conhecer em que consiste um plano de gesta o, as suas vantagens e as principais ferramentas. Uma vez realizadas as actividades de sensibilizaça o e capacitaça o em planos de gesta o e maneio florestal comunita rio sera elaborado e implementado o pro prio plano de maneio em colaboraça o com os te cnicos do IDF e os membros das comunidades, segundo a recomendaça o presente nos TdR. Por u ltimo, este plano de gesta o foi avaliado de forma participativa entre todos os intervenientes desta actividade. Esta actividade foi realizada em duas fases e os resultados sa o apresentados nos relato rios incluí dos como Anexo 4 e Anexo 5 deste documento. Durante a primeira fase, realizada durante Agosto e Setembro de 2018, os objectivos eram realizar contactos com as autoridades locais para explicar os objectivos da actividade, sensibilizar a populaça o das aldeias da necessidade de envolvimento dos membros das comunidades nos processos de Gesta o Florestal Comunita ria e Participativa, explicar em que consiste um Plano de Gesta o Florestal, as suas vantagens e as principais ferramentas e dotar a s comunidades de ferramentas para uma avaliaça o crí tica e participativa da implementaça o do plano de gesta o, identificando as principais questo es positivas e negativas e os resultados em termos ambientais, econo micos, de prospeça o de futuro, etc. Nessa fase foi tambe m realizado um Diagno stico, avaliaça o e monitoramento participativo do uso e gesta o dos recursos florestais comunita rios atrave s do suo de ferramentas de DRP, inventa rio florestal participativo e ordenamento participativo dos recursos e o territo rio.

Durante a segunda fase, realizada nos meses de Fevereiro e Março de 2019, foi realizado um reforço das actividades de sensibilizaça o e capacitaça o e se realizaram diagno sticos participativos dos usos dos produtos florestais. Nesta fase foram delimitadas as aldeias e se elaborou uma cartografia base para evitar conflitos entre aldeias, e como base para gerir os recursos naturais de cada aldeia, forma identificados, de forma participativa os problemas das florestas e os objectivos e actividades do PGMFCP: maneio dos recursos com objetivos energe ticos e maneio dos produtos florestais na o madeireiros. Os resultados mais destacados deste PGMFCP, base para o resto de actividades nas comunidades foi a criaça o dos Grupos de Acça o Florestal e o estabelecimento do Regulamento de Uso Sustenta vel das Florestas. Tudo isto fica explicado nos anexos 4 e 5 e na fonte de verificaça o do Plano de Gesta o Florestal de Catchindongo.

2.10.1 Local de realização da capacitação

Durante a primeira fase, os treinamentos e reunio es foram realizados nas aldeias e centros urbanos das comunidades alvo. As autoridades locais colocaram a disposiça o da equipa de trabalho, as salas de aula dos centros de educaça o das sedes do setor, realizando reunio es tambe m nas casas dos indiví duos, nos pontos de 14 encontro das aldeias, bem como nas praças do mercado. Para a correta obtença o de informaço es territoriais e florestais, os transeptos foram realizados a pe e em veí culos. As reunio es foram realizadas com o pessoal administrativo das comunas Alto Hama e Cuima na sede local. A segunda fase foi realizada ao longo de toda a a rea das 17 aldeias de Catchindongo e no caso de Bonga, da aldeia de Sachipanguele.

2.10.2 Número de participantes

O nu mero de participantes directos na primeira fase da actividade de elaboraça o do plano de maneio e gesta o comunita ria e participativa das florestas alcançou a cifra de 52 pessoas, com um 42% de mulheres e um 58% de homens.

Na segunda fase o nu mero de participantes aumentou ate 200 pessoas, com um 56% de participaça o masculina e um 44% de participaça o feminina aproximadamente.

2.11 Actividade 9. 2º Reunião do Comité de Implementação do projecto

O 22 de Novembro o conso rcio formado pela Universidade de Co rdoba e a Faculdade de Cie ncias Agra rias da UJES participou na segunda reunia o do Comite de implementaça o do projecto realizado em Sumbe, proví ncia de Cuanza Sul. Durante esta reunia o, o representante do conso rcio, o prof. Abí lio Santos Malengue, apresentou os resultados da implementaça o das actividades e formaço es realizadas ate o momento. A apresentaça o e incluí do como fonte de verificaça o deste relato rio. 15

2.12 Actividade 10. Formação em Produtos Florestais não Madeireiros (PFNM)

O objectivo desta formaça o era valorizar a multifuncionalidade das florestas, identificando espe cies que possam fornecer benefí cios atrave s da exploraça o, transformaça o e comercializaça o de Produtos Florestais Na o Madeireiros (PFNM). A ideia era que o conhecimento adquirido com esta formaça o seja aplicado incorporando estas novas cadeias de valor a s estrate gias e planos de gesta o dos recursos derivados das florestas (planos de gesta o e maneio florestal) das comunidades de Bonga e Catchindongo. A ideia foi inculcar nas comunidades de formas que com o conhecimento adquirido nesta formaça o, seja aplicado, incorporando estas nova cadeia de valor a s estrate gias e planos de gesta o dos recursos derivados das florestas (planos de gesta o e maneio florestal). O Anexo 6 deste documento constitui o relato rio da formaça o. De forma geral, foram tratados assuntos relacionados com a multifuncionalidade das florestas, o maneio Comunita rio de Produtos Florestais Na o Madeireiros (PFNM): Que sa o os PFNM, determinaça o das taxas de crescimento e produça o, determinaça o dos níveis de aproveitamento sustenta vel e de forma especí fica como deve ser realizado o maneio dos principais PFNM de cada uma das comunidades.

2.12.1 Número de participantes

Participaram da Formaça o 134 pessoas das 26 aldeias que constituem estes dois sectores, 80 homens e 54 mulheres, ou seja os homens representaram 60% e as mulheres 40%.

2.13 Actividade 11. Formação em cadeias de valor

Para o grupo de formaço es destinado a criaça o de actividades alternativas geradoras de renda e optimizaça o das ja existentes, a formaça o tinha o objectivo de capacitar a s comunidades alvo em temas relacionados com as cadeias de valor procedentes da floresta para aumentar os benefí cios obtidos delas.

Para isso, na capacitaça o foram estudados distintas questo es relacionadas com 16 distintas cadeias de valor de produtos procedentes da floresta, complementando as atividades de sensibilizaça o relacionadas com a melhora na eficie ncia e produça o de energia procedente de biomassa, a elaboraça o do Plano de Maneio e Gesta o Florestal Comunita ria e os Produtos Florestais Na o Madeireiros (PFNM), ja realizadas. O relato rio desta formaça o e apresentado como Anexo 7.

De acordo com a metodologia apresentada no programa de actividades e treinamento nas comunidades esta actividade foi dividida segundo o seguinte programa:

• Cadeia de valor da biomassa. Esquema geral da cadeia de valor. Optimizaça o dos elos da cadeia de valor para aumentar a relaça o custo-benefí cio. Exemplo pra ctico de monitoramento de superfí cies piloto de produça o de carva o vegetal. • Cadeia de valor de distintos Produtos Florestais Na o Madeireiros (a identificaça o dos produtos avaliados nesta formaça o foi realizada de forma participativa com a comunidade previamente a esta actividade, nas actividades do Plano de Gesta o e Maneio Florestal Comunita rio).

2.13.1 Número de participantes

O nu mero de participantes directos da actividade da formaça o em cadeias de valor de produtos derivados da floresta foi de 168 pessoas, 95 pessoas do sector de Catchindongo e 73 do sector de Bonga. Em termos de ge nero, no sector de Catchindongo, o 62,1% dos camponeses atingidos eram homens e o 37,9% mulheres. Ja no sector de Bonga, o 39,7% foram mulheres e o 60,3% foram homens.

Ale m disso, o Sr. Liberio Tchipala Albino, te cnico do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) acompanhou nas actividades com um duplo objetivo. Por um lado, melhorar as relaço es entre a populaça o rural e esta instituiça o, e o outro para actuar como inte rprete da língua local e dinamizador da formaça o.

2.14 Actividade 12. 3ª Reunião do Comité de Implementação do Projecto e workshop de constatação das actividades do projecto

Durante os dias 7, 8 e 9 de Agosto, a equipa da Universidade de Co rdoba e a Faculdade de Cie ncias Agra rias da UJES participou na 3ª Reunia o do Comite de 17 Implementaça o do Projecto e o workshop de constataça o das actividades do projecto. O primeiro dia foi realizada a apresentaça o das actividades realizadas ate o momento, seguidas das apresentaço es dos representantes da ONG COSPE, que esta a desenvolver actividades similares na proví ncia de Cuanza Sul e da ONG ADPP, que realiza as suas actividades em outras comunidades da proví ncia do Huambo. Posteriormente foi realizado um debate sobre o futuro das actividades onde foi levantada a questa o de incluir algumas recomendaço es como o trabalho com jovens e crianças das comunidades de Bonga e Catchindongo, actividade incluí da na proposta apresentada para continuar com as actividades iniciadas e trabalhar na sensibilizaça o para evitar queimadas na o controladas, outro dos problemas da gesta o das florestas no corredor Huambo-Cuanza Sul- Luanda. O segundo dia foi realizada uma apresentaça o similar no a mbito do workshop do projecto, onde, ale m das equipas de trabalho foram convidadas instituiço es a nível provincial e nacional. O debate tambe m foi realizado no mesmo sentido, ale m de incidir na necessidade de incluir os resultados dos relato rios do “Plano de Monitorizaça o e Avaliaça o de Ge nero” e “Recomendaço es para o Plano de Acça o sensível ao Ge nero” realizados pela consultora Barbara Amaral dos Santos, no a mbito da Consultoria de Ge nero para a criaça o de uma estrate gia e plano de monitoria e avaliaça o para o projecto do carva o, incluí mos as principais recomendaço es para melhorar a participaça o da mulher no projecto e os crite rios de sustentabilidade para a produça o de carva o vegetal. O terceiro dia foi realizada uma visita a comunidade de Catchindongo onde foi realizado um encontro com alguns beneficia rios do programa de actividades e formaço es e uma visita por algumas a reas circundantes a aldeia de Catchindongo Sede, onde foi realizado o encontro inicial.

2.15 Actividade 13. Formação em Processos de Transformação de Biomassa e Eficiência Energética e actividades de demonstrações prácticas técnicas de tecnologias melhoradas de transformação de biomassa e eficiência energética

O objectivo desta formaça o era apresentar novas tecnologias que tornam mais eficiente a produça o e consumo de combustíveis procedentes de biomassa. Com este objetivo foram desenvolvidos tre s mo dulos: • Transformaça o de biomassa lenhosa em fornos melhorados; • Produça o de combustível a partir de resí duos de carva o vegetal e resí duos agrí colas; • Novas tecnologias para o consumo de combustível de biomassa: fogareiros melhorados. Para verificar as vantagens das novas tecnologias em relaça o a tecnologia actual, apresentadas na formaça o em processos de transformaça o de biomassa e eficie ncia energe tica aplicada a processos (fornos e fogo es melhorados e produça o de briquetes), foram realizadas demonstraço es pra cticas comparando as tecnologias 18 tradicionais com as novas. • Demonstraça o pra ctica de fabricaça o de fogareiros melhorados a partir de resí duos (latas de pintura) e de outros fogareiros desenvolvidos durante a tese do aluno da UCO, Miguel Toyas. • Demonstraça o pra ctica comparativa dos fogareiros melhorados com os fogareiros tradicionais empregados actualmente. o Avaliaça o de distintos para metros de eficie ncia e qualidade: disponibilidade de materiais locais, aceitaça o pelas comunidades, biomassa necessa ria, tempo de cocça o de distintos alimentos, emissa o de fumos, etc. o Actividade de debate participativo com as mulheres das comunidades alvo para a seleça o da tecnologia a empregar. • Demonstraça o pra ctica de produça o de briquetes a partir de resí duos de carva o vegetal e resí duos agrí colas. • Demonstraça o pra ctica comparativa da eficie ncia energe tica dos briquetes com o carva o e a lenha o Avaliaça o de distintos para metros de eficie ncia e qualidade: disponibilidade de materiais locais, aceitaça o pelas comunidades, biomassa necessa ria, tempo e ma o-de-obra empregada para a produça o de briquetes, qualidade dos briquetes (combustibilidade, emissa o de fumos, etc.), tempo de cocça o de distintos alimentos, emissa o de fumos, etc. o Actividade de debate participativo com os carvoeiros e mulheres das comunidades alvo para avaliara a aceitaça o desta tecnologia.

2.15.1 Número de participantes

O nu mero de participantes diretos da atividade da formaça o foi de O nu mero de participantes 213 pessoas, 118 indiví duos e 95 mulheres, ou seja, os homens representaram 55% e as mulheres 45%.

19

2.16 Actividade 14. Formação em Fiscalização Florestal Participativa

O objectivo desta formaça o era organizar uma rede de pessoas das comunidades nas quais sera o implementados os Planos de Gesta o e Maneio Comunita rio e Participativo dos recursos florestais, com um compromisso real para velar pelo cumprimento e difusa o das boas pra cticas de gesta o incorporadas, mas tambe m com capacidade para realizar esta tarefa de fiscalizaça o. Na realidade, este objectivo ja tinha sido alcançado durante as actividades do Plano de Maneio Florestal Participativo, por tanto, nesta fase de formaça o, os objectivos eram fundamentalmente difundir, de uma forma simples e acessível para os membros das comunidades de Bonga e Catchindongo a legislaça o actual de Angola em termos de fiscalizaça o, especificamente sobre a fiscalizaça o florestal comunita ria, a figura do observador comunita rio, as actividades para a fiscalizaça o nas comunidades para o cumprimento dos planos de Gesta o e Maneio Florestal Comunita rio e Participativo (PGMFCP): Prevença o, Detecça o e Protocolos de atuaça o e comunicaça o de incide ncias a s unidades de fiscalizaça o do IDF e em geral, para a identificaça o e detecça o de crimes florestais. A formaça o foi realizada de forma conjunta com o pessoal do IDF-Huambo ligado ao projecto, nomeadamente o Sr Liberio Tchipandele, te cnico do IDF e dinamizador do projecto. O objetivo era duplo, de um lado, formar a s comunidades nos temas referidos e de outro lado, criar uma equipa de fiscalizaça o comunita ria que trabalhe no futuro com o IDF, como pessoal de refere ncia. Este labor, sera realizado como foi comentado pelos Grupos de Acça o Florestal, que participaram na formaça o.

2.16.1 Número de participantes

O nu mero de participantes 213 pessoas, 118 indiví duos e 95 mulheres, ou seja, os homens representaram 55% e as mulheres 45%.

20

Os resultados e principais concluso es desta formaça o sa o apresentados no documento que constitui o Anexo 9 deste documento.

2.17 Actividade 15. Workshop nacional de constatação de actividades

O dia 3 de outubro de 2019 foi realizado em Luanda, no a mbito do projecto carva o, no qual a equipa de trabalho do conso rcio formado pela Universidade de Co rdoba e a Faculdade de Cie ncias Agra rias da Universidade Jose Eduardo dos Santos o workshop de constataça o de actividades do projecto. Neste workshop participaram distintos intervenientes do sector a nível nacional e internacional. Neste workshop a equipa de trabalho apresentou, de forma presencial alguns resultados do trabalho que esta a realizar no a mbito do projecto, sendo seu representante o prof. Abí lio Santos Malengue, docente da FCA-UJES e responsa vel pelo projecto por parte desta instituiça o. Da mesma forma, os resultados referentes ao Programa de Formaço es em Comunidades, foram apresentados atrave s de videoconfere ncia on-line pelo representante da UCO, o coordenador do projecto por parte desta instituiça o, o Dr. David Ariza Mateos. Esta apresentaça o e incluí da como anexo deste Produto 4.

2.18 Actividade 16. Formação em Gestão Florestal Aplicada

O objectivo desta formaça o era que os membros das comunidades selecionadas aumentaram as suas capacidades para aplicar um plano de gesta o florestal, desde a seleça o das espe cies em funça o do seu objectivo (espe cies de crescimento ra pido e alto poder calorí fico para o caso da produça o de carva o vegetal), o estabelecimento e gesta o de viveiros para produça o de mudas, a produça o de plantas (envases, substratos, regas, etc.), os tratamentos ao terreno, a plantaça o, os tratamentos de

silvicultura posteriores, sistemas de rotaça o de exploraça o, introduça o de espe cies de uso mu ltiplo, exploraça o e uso de produtos florestais na o madeireiros (PFNM), etc. O relato rio desta formaça o e apresentado neste documento como Anexo 10. De forma especí fica, a formaça o foi centrada no segundo bloco, do plano de formaça o das comunidades e visa inculcar nos participantes conhecimentos desde o estabelecimento e gesta o de viveiros para produça o de mudas, a plantaça o bem como os tratamentos silviculturais posteriores. Ale m do mais, foi destaque durante a formaça o a ana lise sobre o crescimento e o desenvolvimento de espe cies nativas e plantadas e a recuperaça o da biomassa florestal. Estes aspectos ajudaram a estabelecer crite rios simples para determinar a dina mica e capacidade produtiva das florestas e por tanto estabelecer estrate gias de exploraça o e produça o de carva o vegetal sustenta vel. Os principais temas tratados durante as semanas da formaça o foram a identificaça o e selecça o de espe cies para povoamentos ou repovoamentos florestais, os principais conceitos relacionados com a construça o de viveiros florestais, a produça o de planta em viveiro, com te cnicas de produça o, o desenho de projectos de povoamento e repovoamento florestal, ale m dos me todos, tratamento da vegetaça o preexistente, preparaça o do terreno e os tratamentos silviculturais post-plantaça o. 21 2.18.1 Número de participantes

Participaram da Formaça o no computo geral 167 pessoas. Com relaça o ao ge nero o nu mero maior foi constituí dos por 89 homens e 78 mulheres.

Participantes da Formação em Gestão Florestal Aplicada

167 200

150 89 78 100

50

Numero de participantes de Numero 0 Género

Homens Mulheres Total

2.19 Actividade 17. Avaliação intermedia do projecto

A avaliaça o do meio termo do Projeto Carva o Vegetal começou no me s de Outubro do corrente ano e foi realizada pelo Dr. Jon Garcia, consultor contratado pelo PNUD, acompanhados pela Dra. Florie Chazarin do PNUD e pelo Engº Ernesto Esco rcio,

coordenador do projecto e membro do gabinete de alteraço es clima ticas do Ministe rio do Ambiente da Repu blica de Angola. O avaliador esteve em Angola, de acordo com o cronograma de trabalho que tivemos acesso no perí odo compreendido entre 13 a 19 de outubro. Tendo trabalhado com a Cospe, ADPP e finalmente com o Consorcio UCO-FCA-UJES. Particularmente, trabalhou com o consorcio no dia 16 na Faculdade de Cie ncias Agra rias, onde de forma demorada abordou com o prof. Abí lio Santos Malengue, va rios assuntos relacionados com a implementaça o do projecto, nomeadamente a capacitaça o dos te cnicos do IDF e membros do Governos das distintas proví ncias, bem como, o ponto de situaça o das actividades formativas nas comunidades que esta o sob responsabilidade do Conso rcio, ou seja, Catchindongo e Bonga. Posteriormente, com o Dr. David Ariza, da Universidade de Co rdoba o avaliador teve um encontro virtual por Skype, onde foram tratadas distintas questo es. Em relaça o com o projecto de formaça o de comunidades, foram tratados assuntos relacionados com a gesta o florestal sustenta vel, o monitoramento destas actividades e a sustentabilidade dos impactos alcançados. Da mesma forma foram tratadas questo es sobre o fortalecimento das distintas cadeias de valor identificadas e as principais actividades que sera o desenvolvidas nesta linha de trabalho no futuro. 22 No dia seguinte (17 de Outubro), nas primeiras horas da manha a delegaça o rumou para a comunidade de Catchindongo, onde a prioridade consistiu na observaça o das actividades que resultaram da implementaça o do projecto carva o Vegetal Sustenta vel. Sendo assim, acompanhados pelo Sr. Celestino, representante do administrador do Cuima na comunidade de Catchindongo, visitamos o Alfobre que servira como base do fornecimento de plantas para o viveiro comunita rio. Visitamos tambe m a zona onde se realizou a actividade de inventario florestal comunita rio, um forno tradicional de produça o de carva o vegetal e uma zona onde a comunidade tinha realizado o corte recentemente. Foi possível verificar que a comunidade ja esta a fazer o corte selectivo das arvores e esta o a deixar principalmente as arvores frutí feras. Depois de terminada a visita de campo, o avaliador reuniu de forma separada com a comunidade. Primeiro com as mulheres e depois com os homens vindos de distintas aldeias que constituem o sector. Sobre o resultado da avaliaça o, nada ou quase nada sabemos, pelo facto de na o termos dito contacto com as concluso es e ou relato rio do Dr. Jon Garcia, contudo, estamos conscientes de que tera ficado com boa impressa o em funça o daquilo que observou e escutou dos principais beneficia rios, no caso, a comunidade.

2.20 Actividade 18. Formação em Segurança e Higiene Laboral

A segurança no trabalho tem como objectivo principal analisar as condiço es de trabalho para melhorar e prevenir possíveis acidentes laborais. De outro lado, a revisa o das condiço es de higiene tem como objectivo prevenir possíveis patologias das pessoas derivadas da exposiça o a agentes contaminantes (por exemplo, gases) para a sua reduça o e controlo.

A formaça o tinha o objectivo de capacitar a s comunidades em questo es relacionadas com a segurança no a mbito das principais actividades realizadas pelos membros das comunidades de Bonga e Catchindongo no seu trabalho dia rio nas distintas cadeias de valor identificadas. Para ale m disso, outra questa o que foi desenvolvida atrave s da teoria e de uma actividade pra ctica era a higiene laboral, para produzir produtos que possam chegar ao mercado garantindo umas mí nimas condiço es higie nico-sanita rias e de apresentaça o para melhorar a qualidade final do produto e a visa o que o futuro comprador possa ter. O relato rio desta formaça o e incluí da como Anexo 11 deste documento, mas, de forma resumida a formaça o foi dividida em tre s mo dulos, incluí ndo uma formaça o pra ctica relacionada com a transformaça o de um produto florestal na o madeireiro seguindo todos os protocolos de segurança e higie ne laboral explicados.

• Mo dulo 1. Sensibilizaça o e reforço dos conceitos adquiridos em formaço es anteriores: Importa ncia das florestas e a sua conservaça o como fonte de produtos florestais na o madeireiros e a sua relaça o com a segurança alimentar e o desenvolvimento socioecono mico. 23 • Mo dulo 2. Revisa o com os membros das comunidades da cadeia de valor de carva o vegetal para melhorar a segurança e higiene em cada um dos elos da cadeia, incluindo recomendaço es gerais, equipamentos de proteça o, medidas de prevença o antes, durante e depois, mantimento dos equipamentos, ordem, limpeza, etc.

• Mo dulo 3. Revisa o com as comunidades de distintas cadeias de valor de produtos derivados de floresta para melhorar a segurança e higiene em cada um dos elos da cadeia incluindo recomendaço es gerais, equipamentos de proteça o, medidas de prevença o antes, durante e depois, mantimento dos equipamentos, ordem, limpeza, etc.

2.20.1 Número de participantes

O nu mero de participantes diretos da atividade da formaça o foi de 70 pessoas, 54 pessoas de Catchindongo dos quais o 53,7% dos camponeses atingidos eram homens e o 46,3% mulheres. Ja no sector de Bonga, o 43,75% foram mulheres e o 56,25% foram homens. O nu mero de participantes foi menos elevado que em outras formaço es devido a s fortes chuvas que complicou um bocado as formaço es. Em qualquer caso, os/as membros dos Grupos de Acça o Florestal participaram, ale m de alguns carvoeiros e mulheres.

2.21 Actividade 19. Formação em criação e gestão de estructuras empresariais (microempresas, associações de produtores, cooperativas)

De forma complementar a s formaço es em Produtos Florestais Na o Madeireiros e 24 Cadeias de Valor de Produtos Florestais, foi realizada esta formaça o, com o objectivo de concretizar a forma de apoiar o acesso aos mercados dos produtos derivados destas cadeias de valor, incluí do o carva o vegetal. O relato rio desta actividade e apresentado como Anexo 12. Esta atividade foi desenvolvido como explicado a continuaça o: • Mo dulo 1. Identificaça o de actividades geradoras de renda complementares e alternativas: cadeias de valor de produtos florestais. Ana lise de mercado. Identificaça o de nichos de mercado. Acesso aos mercados locais. • Mo dulo 2. Legislaça o ba sica de Angola para criaça o de distintas estructuras empresariais: criaça o de cooperativas, potencialidade destas estruturas para o acesso a incentivos e a negociaça o colectiva dos preços no mercado de carva o e outros PFNM. • Mo dulo 3. Contabilidade ba sica. Gesta o de “cadernos de contabilidade (registos de contas)”. Ana lises de varia veis custo-benefício (ma o-de-obra, tempo de dedicaça o, materiais). • Mo dulo 4. Caixas comunita rias. Conceito de caixa comunita ria, vantagens que elas tem nas cooperativas e a potencialidade deste mecanismo de gesta o econo mica a nível local para garantir uma gesta o econo mica a nível de aldeia.

2.21.1 Número de participantes

O nu mero de participantes diretos da atividade da formaça o foi de 90 pessoas, 68 pessoas de Catchindongo dos quais o 54,4 % dos camponeses atingidos eram homens e o 45,6% mulheres. No sector de Bonga, participaram 31 pessoas das quais o 64,5% foram homens e o 35,5% foram mulheres.

2.22 Actividade 20. Actividade de formação práctica e elaboração de planos de negócio

Para rentabilizar os conhecimentos adquiridos nas formaço es recebidas e concretizar as actividades alternativas na proposta inicial incluí a-se uma actividade de elaboraça o de Planos de Nego cio, que tera um acompanhamento durante a sua elaboraça o por parte da equipa de implementaça o para juntar na mesma actividade 25 a formaça o em elaboraça o de planos de nego cio de produtos derivados da floresta e elaboraça o dos pro prios planos. Para esta actividade foi realizado um plano de nego cio para uma cadeia de valor escolhida pelos participantes de forma conjunta. Esta actividade foi realizada tendo em consideraça o todos os elos da cadeia de valor segundo o seguinte esquema: • Caracterizaça o de forma participativa da cadeia de valor do produto identificando todos os elos da cadeia e o cronograma de actividades. • Identificaça o das questo es que podem ser melhoradas de cada um dos elos da cadeia de valor: implementaça o de Planos de Gesta o e Maneio Comunita rio e Participativo dos recursos florestais, implementaça o dos princí pios de segurança e higiene, criaça o de “estructuras empresariais” (microempresas, associaço es, cooperativas), ana lise de custo-benefí cio, ana lise de mercado, acesso aos mercados e ana lise de viabilidade (ambiental e econo mica). • Elaboraça o participativa de um Plano de sí ntese final.

2.22.1 Número de participantes

Esta formaça o foi realizada de forma simulta nea com a formaça o de criaça o de estruturas empresariais, por tanto, o nu mero de participantes e a distribuiça o de participantes em funça o do ge nero e a mesma.

O nu mero de participantes diretos da atividade da formaça o foi de 90 pessoas, 68 pessoas de Catchindongo dos quais o 54,4 % dos camponeses atingidos eram homens e o 45,6% mulheres. No sector de Bonga, participaram 31 pessoas das quais o 64,5% foram homens e o 35,5% foram mulheres.

2.23 Considerações Finais

2.23.1 Balanço geral do desempenho das comunidades

De forma geral, as principais consideraço es, concluso es e liço es aprendidas que a equipa da UCO e da FCA-UJES identificou durante a realizaça o das actividades e formaço es deste projecto sa o: 26 Durante as actividades de sensibilização, realizadas no iní cio do projecto e reforçadas em todas as actividades realizadas nas aldeias de Bonga e Catchindongo, foram levantadas questo es para aumentar a sensibilizaça o e o conhecimento nas problema ticas ambientais derivadas da exploraça o na o controlada da floresta nativa. De forma geral, existe interesse e reconhecem os perigos em continuar a exploraça o do carva o de forma insustenta vel. Isto fica demostrado com o apoio por parte das autoridades administrativas e autoridades tradicionais na mobilizaça o da populaça o nas duas comunidades. As comunidades demostraram interesse em adoptar as boas pra cticas de produça o de carva o sustenta vel por meio de corte selectivo das a rvores, uso do forno e fogo es melhorados e em contrapartida, necessitam da aquisiça o de licenças de exploraça o. De forma geral pode-se afirmar que um dos principais benefí cios do projecto foi o aumento da sensibilizaça o em questo es ambientais: incrementar a ideia da importa ncia das florestas e a sua conservaça o, o que ficou demonstrado com o aumento progressivo da participaça o nas actividades do projecto. Da actividade de Inventário Florestal Participativo pode-se extrair que as principais espe cies para produça o de carva o sa o Onduko, Omanda, Ngolo, Ossassa, Omako, Onganja, Uncha, Ossui, Omone e Ndeo. Uma das questo es mais claras da actividade e que existe uma forte degradaça o das florestas nas duas comunidades causada pelo corte na o controlado das arvores. Isto, verificou-se tambe m quando foram realizados os ca lculos para a determinaça o do Corte Anual Admissível por hectare, muito em baixo daquele que e realizado normalmente. Como medida de gesta o foi proposto a s comunidades de Bonga e Catchindongo uma medida de corte baseada no dia metro das circunfere ncias de corte. A proposta de corte para a produça o de carva o vegetal foi aquela que fique num rango de 47 a 110

centí metros de dia metro, que corresponde com a coloraça o verde na ficha de anotaço es que foi apresentada na actividade. Com esta actividade foi aumentado o conhecimento sobre o conceito de inventa rio e a sua aplicabilidade para ter uma base sobre aquilo que esta nas florestas como base para a tomada de deciso es na gesta o desses recursos. Apesar disso, esta equipa considera que este tipo de inventa rios tem que ser repetidos de forma perio dica para actualizar os dados e incluir nos novos Planos de Gesta o Florestal Sustenta vel. As principais consideraço es extraí das das actividades do Plano de Gestão Florestal Sustentável Comunitário e Participativo sa o as dificuldades que a comunidade tem para a comercializaça o de produtos em todas as a reas, principalmente na agrono mica, ja que e onde maiores esforços de “tecnificaça o” te m invertido e do trabalho que esperam maiores resultados. Da mesma forma, os produtos florestais na o madeireiros te m um mercado difí cil fora da comunidade. O carva o e a principal fonte de financiamento de projetos e necessidades familiares. Este, geralmente e produzido nas unidades familiares e vendido na estrada. Um dado muito importante e que na o existe uma massa florestal comunita ria, pore m, a floresta esta fragmentada em propriedades privadas de cada uma das famí lias, e cada uma delas administra a sua a rea segundo seus crite rios. Por causa 27 disto, a ideia inicial de um plano de maneio florestal comunita rio, deu lugar a uma actividade na qual foi criada umas Normas de Uso Sustenta vel da Floresta. Estas normas foram acertadas pelos Grupos de Acça o Florestal criados no a mbito do projecto, formados de forma equitativa por homens e mulheres cuja funça o e participar em todas as actividades do projecto para difundir os conhecimentos adquiridos ao resto de possas, que por motivos de trabalho na o consigam assistir a s formaço es. Ale m disso, sa o os responsa veis de garantir que sejam cumpridas as Normas de Uso Sustenta vel da florestal, “fiscalizando” a actividade florestal dos vizinhos das aldeias e informando, primeiro as pessoas que esta o a infringir as normas, e depois aos líderes tradicionais (sobas) e IDF da situaça o. Outra questa o importante era que os limites administrativos das comunidades de Bonga e Catchindongo na o estavam claramente definidos pela impossibilidade das autoridades locais delimitarem as mesmas por meio de cartografia, o que dificulta o trabalho com as comunidades. Por causa disto foi realizada uma primeira actividade com todos os sobas das aldeias para identificar os limites de cada aldeia, realizando uma cartografia que foi distribuída para as administraço es locais de Caala e Loundinvali. Com isto, foi aumentado o conhecimento sobre os limites das aldeias e a sua importa ncia no ordenamento participativo dos recursos e o territo rio. Este mapas sa o apresentados como Fontes de Verificaça o deste documento. Durante a actividade de Formação em Produtos Florestais Não Madeireiros, os participantes tiveram um conhecimento maior sobre estes produtos e a potencialidade que poderia ter para melhorar as condiço es de vida nas aldeias. Ate agora, sempre foi uma actividade que produz poucos lucros e sempre de forma isolada, nunca atrave s de actividades partilhadas na comunidade. Nesta formaça o foram criadas as bases para identificar as principais cadeias de valor de PFNM que depois iam constituir os produtos avaliados na formaça o de cadeias de valor, que tambe m foram a base para a proposta que a equipa de trabalho realizou para

continuar com o fortalecimento das aldeias de Bonga e Catchindongo (que depois sera explicada no seguinte apartado). Na Formação em Cadeias de Valor de Produtos Florestais, foram avaliadas distintas cadeias de valor, a cadeia de valor do carva o e outras de PFNM. Isto ajudou aos participantes a estabelecer a linha de base das distintas cadeias de valor de Produtos Florestais das suas aldeias, como base para a tomada de deciso es posteriores, a identificaça o conjunta e participativa das fases que inclui cada cadeia de valor, para ver onde tinham que melhorar, bem desde um enfoque de melhora da gesta o florestal e conservaça o, bem desde o ponto de vista produtivo e de comercializaça o dos produtos. Desta forma, eles pro prios realizaram a identificaça o, um diagno stico inicial do mercado de cada um dos produtos selecionados e um exercí cio muito interessante que consistia em avaliar os custos de todos os elos das cadeias de valor e as necessidades dos mesmos e os benefí cios actuais e esperados dessas cadeias. Desta forma foi realizada a avaliaça o dos custos de produça o/colecta/envasado, etiquetado (incluindo todos os custos de produça o), transformaça o e comercializaça o (incluindo o transporte ate as zonas de venda) para avaliar as quantidades a partir das quais tem que ser negociado o preço de um produto e que 28 seja renta vel. Apesar de que alguma das cadeias avaliadas, especificamente o carva o vegetal na o e lucrativa, eliminar esta cadeia de valor das actividades das comunidades parece que e muito complicada, mas o conhecimento do valor econo mico de produça o, para posteriormente marcar preços, ja e um sucesso dentro desta formaça o. Durante a Formação em Processos de Transformação de Biomassa e Eficiência Energética e as actividades de demonstrações prácticas das te cnicas de tecnologias melhoradas de transformaça o de biomassa e eficie ncia energe tica (fogo es melhorados e produça o de briquetes), os participantes conheceram novas tecnologias que tornam mais eficiente a produça o e consumo de combustíveis procedentes de biomassa. Esta formaça o teve muita adesa o por parte das mulheres, principais usua rias do combustível na sua actividade dia ria. Foram apresentados modelos desenvolvidos de fogareiros melhorados no a mbito de uma tese realizada por um aluno da Universidade de Co rdoba que trabalhou com esta equipa de trabalho e dois alunos da Faculdade de Cie ncias Agra rias da UJES. Estes proto tipos foram adaptados a s condiço es e materiais locais, e foi realizada uma capacitaça o para que eles pro prios conseguiram fabricar estes modelos. De facto, algumas das pessoas participantes mostraram o seu interesse em fabricar estes fogareiros com objectivos de comercializaça o, o que constitui uma mais valia. De outro lado, os briquetes apresentados tambe m foram muito bem aceites pelas aldeias onde foram apresentados; da mesma forma, no final da formaça o, as pessoas conseguiram fazer e expressaram o seu interesse em continuar, ja que gostavam do resultado final. Esta actividade, em qualquer caso, devera ser reforçada numa fase posterior do projecto para que tenha continuidade, como sera explicado no apartado 2.32.2 deste documento. E importante ressaltar que uma das linhas de trabalho desta formaça o ainda na o foi desenvolvida. Apesar de que a eficie ncia dos fornos melhorados foi explicada de forma teo rica, estes fornos ainda na o foram realizados. O objectivo desta equipa e

que o pessoal da ONG ADPP participe como colaborador apresentando os fornos que tem desenvolvido e apresentados nos distintos comite s e workshops realizados (“fornos de terra angolanos”). Por tanto, uma vez passada a e poca de chuva, esta prevista que seja realizada esta demonstraça o a nível piloto, na pro xima fase do projecto. Em relaça o com a Formação em Fiscalização Florestal Participativa, podemos afirmar que, apesar de ser uma das tema ticas mais complicadas de transmitir para os participantes, devido a linguagem te cnica da legislaça o, teve tambe m uma resposta positiva dos participantes. Neste sentido, a participaça o do pessoal do IDF na formaça o foi chave para transmitir a legislaça o de uma forma simples e adaptada a linguagem das pessoas no a mbito rural, e de outra, para criar uma ligaça o a volta da fiscalizaça o entre as pessoas das aldeias e o IDF, fiscalizador da actividade florestal. Esta formaça o tambe m estava fortalecida ja que previamente, na actividade do Plano de Gesta o Florestal Sustenta vel, os pro prios membros das aldeias tinham criado (e aprovado) umas Normas de Usos Sustenta vel da Floresta, no qual ja era mencionada a figura do fiscalizador comunita rio e havia uma ligaça o entre as actividades da figura de fiscalizador comunita rio da legislaça o angolana e a figura de membro dos Grupos de Acça o Florestal. 29 A Formação em Gestão Florestal Aplicada foi uma actividade importante para garantir a apropriaça o dos Grupos de Acça o Florestal e em geral a populaça o, do processo de gesta o florestal sustenta vel. Durante o desenvolvimento de actividades anteriormente realizadas, se identificou um a rea florestal comunita ria para a plantaça o de espe cies de crescimento ra pido. Estas a reas foram identificadas nas duas comunidades (Bonga e Catchindongo). O objetivo geral era criar esta a rea para produzir a rvores de crescimento ra pido com objectivos energe ticos. De forma mais geral, pretendia-se criar um viveiro para produzir tambe m plantas para recuperar as a reas ja degradadas. Neste sentido, a formaça o tem ajudado para que os participantes conhecessem todo o processo ate ter uma plantaça o energe tica ou um a rea degradada, desde a criaça o do viveiro, passando pela produça o de planta florestal, a pro pria plantaça o, seja povoamento (espe cies de crescimento ra pido e alta poder calorí fico em novas a reas) ou repovoamento (especeis nativas em a reas degradadas). Esta actividade tambe m sera acompanhada na seguinte fase do projecto, como explicado no apartado 2.32.2. O principais resultados da Formaça o em Higiene e Segurança Alimentar foram a identificaça o de distintos produtos florestais (cadeias de valor) para valorizar a floresta e as principais medidas de seguridade e higiene que as pessoas te m que seguir para garantir a sua segurança e a obtença o de um produto final com umas condiço es mí nimas de higiene e apresentaça o para aumentar seu valor no mercado. Durante o desenvolvimento das actividades para ale m de avaliar toda a cadeia de valor do carva o e identificar todas as medidas de seguridade para o produtor de carva o, foi realizada uma actividade pra ctica de transformaça o de produtos florestais segundo os conhecimentos adquiridos e com o material adequado, sempre tendo em conta a disponibilidade de materiais locais de baixo custo; o material na o disponível foi disponibilizada pela equipa de trabalho. As pessoas participantes, especialmente mulheres, participaram de forma muito activa expressando o seu interesse em incorporar as novas metodologias de trabalho.

Em relaça o com a Formação em Criação de “Estruturas Empresariais” o principal resultado alcançado e o aumento da ideia de grupo para conseguir objectivos comuns: associaço es, cooperativas, etc. A formaça o foi interessante para os participantes, fundamentalmente porque eles pro prios identificaram a necessidade de que este tipo de estruturas ajudassem nos processos de exploraça o, transformaça o e comercializaça o de produtos florestais (carva o vegetal e outros PFNM). Isto, que e ja realizado em algumas aldeias de Catchindongo para produtos agrí colas nunca havia sido considerado para o fortalecimento de outras cadeias de valor. Os participantes estiveram muito interessados na formaça o e na participaça o de um te cnico da ONG ADRA-Huambo, que foi convidado para explicar as experie ncias com as cooperativas, as caixas comunita rias, o acesso a incentivos etc. De facto, um dos resultados e que os participantes, no fim da formaça o demandam de forma colectiva a aquisiça o de licenças de exploraça o e a criaça o de estructuras (associaço es e cooperativas) que ajudem na negociaça o colectiva dos preços do mercado de carva o (e outros PFNM). Uma iniciativa muito interessante neste sentido e a iniciativa que esta a desenvolver o IDF-Huambo, de comprar os sacos de carva o de 50 kg com um preço de 1000 Kz. Esta actividade foi realizada de forma conjunta com a actividade de Elaboração de Planos de Negócio. Na realidade, no fim desta actividade na o foi realizado um plano 30 de nego cio, actividade que precisa do conhecimento fornecido nesta formaça o (e outras anteriores), e ser desenvolvida de forma pra ctica com um produto concreto. Neste sentido, a seguinte fase, que estara baseada no desenvolvimento de 4 cadeias de valor concretas, tera actividades de desenvolvimento de planos de nego cio para esses productos, com base na realidade (volume de produça o, ana lise de mercado, custos de transporte, sistemas de reciclagem dos envases, etiquetado, etc.). Por enquanto, nesta formaça o os participantes fizeram suas pro prias ana lises de custo- benefí cio para quatro produtos diferentes: mel, carva o, cogumelos secos e doce de loengo e calcularam seu lucro. De especial interesse e a ana lise que esta equipa de trabalho faz sobre a equidade de gênero nas actividades e formaço es realizadas. Na proposta inicial, ja estava incluí do como um dos interesses desta equipa de trabalho fomentar a participaça o activa das mulheres em todas as actividades realizadas nas aldeias. Neste sentido, bem a equipa de trabalho, bem o te cnico do IDF que dinamizou a maioria das formaço es fizemos tudo para que isso fosse efectivo. No iní cio do projecto o nu mero de mulheres participantes era muito menor em relaça o aos homens, mas posteriormente esta percentagem foi mais ou menos equitativa, dependendo tambe m da formaça o, porque, a pesar da nossa intença o, verificamos que existem formaço es nas quais o interesse dos homens e maior. Nesse sentido, na proposta de continuaça o das actividades realizada pelo conso rcio UCO- FCA_UJES (explicada no apartado 2.32.2), foram analisadas especificamente todas as recomendaço es e concluso es dos relato rios do “Plano de Monitorizaça o e Avaliaça o de Ge nero” e “Recomendaço es para o Plano de Acça o sensível ao Ge nero” realizado no a mbito da Consultoria de Ge nero para a criaça o de uma estrate gia e plano de monitoria e avaliaça o para o projecto do carva o. O nosso objectivo e garantir a participaça o da mulher para ale m de quotas de ge nero, incentivado a sua apropriaça o, a participaça o activa nos espaços de decisa o e no

reparto equitativo de benefí cios econo micos. Em qualquer caso, concordamos com a consultora numa das ideias apresentadas: “a incorporaça o das mulheres em todas as etapas da produça o do carva o (e no caso desta proposta em todas as actividades) na o e , necessariamente, positivo para as mulheres ja que pode diminuir o tempo livre (ainda mais) com o aumento da sua carga de trabalho”. Por tanto, o desenho da participaça o das mulheres foi realizado visando garantir a participaça o efectiva das mulheres em todas as actividades do projecto, nos Grupos de Acça o Florestal e nas cooperativas, associaço es e/ou grupos de produtores, mas, tendo em conta a sua realidade e a carga de trabalho que ja suportam na actualidade.

2.23.2 Recomendações para que os ganhos alcançados sejam mantidos.

Este apartado que estava incluí do como apartado especí fico do projecto, na realidade na situaça o actual ja na o tem tanto sentido como no iní cio do projecto, no ano 2017 ja que as recomendaço es da equipa de trabalho formadas pela Universidade de Co rdoba e a Faculdade de Cie ncias Agra rias da Universidade Jose Eduardo dos Santos foram incluí das numa proposta de continuidade de actividades para garantir que i) os ganhos alcançados foram mantidos e aumentar o impacto das actividades iniciadas e ii) fortalecer outras cadeias de valor de produtos derivados 31 da floresta para valorizar estes produtos e diminuir a pressa o sobre a floresta nativa. Esta proposta foi aprovada e em setembro de 2019 foi assinada uma Adenda ao Memorando de Entendimento da "Formaça o das comunidades no Huambo em carva o sustenta vel". Por tanto, as nossas recomendaço es principais sa o as que aparecem nesta adenda, que de forma resumida sa o: • Objectivo 1: Completar as actividades contratadas atrave s do Memorando de Entendimento assinado no dia 15 de setembro de 2017, realizando as actividades listadas no contrato assinado. • Objectivo 2. Implementar actividades de fortalecimento das formaço es em gesta o, maneio e valorizaça o da floresta e produça o de carva o sustenta vel, para o fortalecimento das comunidades de Catchindongo e Bonga (Proví ncia do Huambo) na gesta o, maneio e valorizaça o dos recursos naturais para a reduça o da desflorestaça o associada a produça o de carva o vegetal" aprovada. Para isso, foi realizado um primeiro produto ja entregue no qual e apresentado o Plano de Trabalho para garantir o sucesso desta segunda fase e cumprir com as acço es incluí das no contrato. Este produto e incluí do neste documento como Anexo 14. As acço es deste plano de trabalho sera o realizadas durante os pro ximos dois anos.

3 LISTA DE ANEXOS

Anexo 1. Programa de Actividades e Formaço es Comunidades. Anexo 2. Relato rio Actividade Sensibilizaça o. Anexo 3. Relato rio Inventa rio Florestal Comunita rio. Anexo 4. Relato rio Actividade PGMFCP. Fase I. Anexo 5. Relato rio Actividade PGMFCP. Fase II. Anexo 6. Relato rio Formaça o em Produtos Florestais Na o Madeireiros. Anexo 7. Relato rio Formaça o Cadeias de valor. Anexo 8. Relato rio Formaça o em Processos de Transformaça o de Biomassa. Anexo 9. Relato rio Formaça o Fiscalizaça o Participativa. Anexo 10. Relato rio Formaça o Gesta o Florestal aplicada. Anexo 11. Relato rio Formaça o Segurança e Higiene Laboral. Anexo 12. Relato rio Formaça o Criaça o Estructuras Empresariais 32 Anexo 14. Produto 1 Adenda Comunidades. Anexo 15. Apresentaça o PowerPoint com os resultados do projecto.

4 FONTES DE VERIFICAÇÃO

F.V.1. Apresentaça o Workshop iní cio do projecto. F.V.2. Inque rito comunidades realizado na primeira fase do projecto. F.V.3. Fotografias actividade sensibilizaça o. F.V.4. Fotografias da formaça o e da actividade de Inventa rio Florestal Participativo. F.V.5. Fotografias da actividade do PGMFCP. F.V.6. Cartografia das comunidades de Bonga e Catchindongo realizadas durante a atividade do PGMFCP. F.V.7. Plano de Gesta o Florestal Sustenta vel Comunita rio de Catchindongo. F.V.8. Fotografias da formaça o em Produtos Florestais Na o Madeireiros. F.V.9. Fotografias da formaça o em Cadeias de Valor de Produtos Florestais. F.V.10. Apresentaça o 2ª Reunia o Comite Implementaça o F.V.11. Apresentaça o 3ª Reunia o Comite Implementaça o + Workshop. F.V.12. Fotografias da formaça o em Processos de Transformaça o de Biomassa e Eficie ncia Energe tica. F.V.13. Apresentaça o workshop constataça o de actividades. F.V.14. Fotografias da formaça o em Gesta o Florestal Aplicada. F.V.15. Fotografias da formaça o em Segurança e Higiene Laboral.

F.V.16. Fotografias da formaça o em Criaça o de Estructuras Empresariais e Planos de Nego cio.

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