UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA a Bola E O Chum

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA a Bola E O Chum UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA Aníbal Renan Martinot Chaim A Bola e o Chumbo: Futebol e Política nos anos de chumbo da Ditadura Militar Brasileira v.1 VERSÃO CORRIGIDA São Paulo 2014 1 Universidade de São Paulo Faculdade Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de Ciência Política A Bola e o Chumbo: Futebol e Política nos anos de chumbo da Ditadura Militar Brasileira Aníbal Renan Martinot Chaim Dissertação apresentada ao Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para a obtenção do título de Mestre em Ciência Política. Orientador: Prof. Dr. Adrian Gurza Lavalle v.1 VERSÃO CORRIGIDA São Paulo 2014 2 3 Agradecimentos: A toda minha família, especialmente a meus pais e meu irmão por terem me suportado – em todos os sentidos – até aqui. À minha namorada, pelas alegrias vividas nos últimos anos. A todos do Departamento de Ciência Política da USP, especialmente a Adrian Lavalle, meu orientador, pelo apoio e fomento dado a meu trabalho. À CAPES, pelo apoio financeiro. 4 Resumo: Este estudo se propõe a elucidar o processo por meio do qual a ditadura militar brasileira, em seus anos mais truculentos – também chamados de ‘os anos de chumbo’ – se aproximou do futebol nacional como forma de se promover politicamente e fazer do esporte um de seus pilares de sustentação popular. Mais do que demonstrar que o futebol foi utilizado para fins políticos, o intuito aqui é esclarecer os mecanismos institucionais utilizados pelo governo militar para se aproximar dos atores responsáveis pela gestão esportiva no âmbito nacional e fazer com que seu projeto esportivo fosse executado de forma a gerar os frutos desejados. Buscou-se entender também até que ponto a postura do governo militar brasileiro em relação ao futebol interferiu na gestão do esporte a nível mundial. Para isso, foram investigadas as trajetórias particulares de personagens e instituições que marcaram a história política e/ou esportiva do Brasil, como a de Emílio Garrastazu Médici, Arthur da Costa e Silva, João Havelange, CBD e FIFA. Palavras-chave: ditadura, futebol, militar, Brasil, política. 5 Abstract: This study aims to elucidate the process by which the brazilian military dictatorship in his most truculent years - also called 'years of lead' - utilized the national soccer as a way to promote itself politically and make the sport one of its foundations of popular support. More than demonstrate that football was used for political purposes, the aim here is to clarify the institutional mechanisms used by the military government to approach the actors responsible for sports management at the national level and execute this sports project in order to generate the desired results. Attempt was also made to understand to what extent the position of the Brazilian military government in relation to football interfered in the management of the sport worldwide . For this, the particular trajectories of characters and institutions that marked the political and/or sports history of Brazil, as Emilio Garrastazu Medici, Arthur da Costa e Silva, João Havelange, FIFA and CBD were investigated. Key-words : dictatorship , football , military , Brazil , politics . 6 SUMÁRIO Introdução ................................................................................................................pg. 9 Capítulo 1. Embate preliminar: Legalidade X Exceção......................................pg. 13 Capítulo 2. O campo esportivo brasileiro antes de 1970 .....................................pg. 31 Personagens e interesses................................................................................pg. 31 Capítulo 3. João Havelange e CBD antes do AI-5..................................................pg. 42 O início da ‘Era Havelange’..........................................................................pg. 43 Um plano para o esporte brasileiro...............................................................pg. 49 Capítulo 4. A Liderança da Exceção....................................................................pg. 60 Médici e o campo esportivo..........................................................................pg. 68 Capítulo 5. CBD blindada.......................................................................................pg. 76 Poder Executivo: o caso de João Saldanha....................................................pg. 76 Poder Legislativo: o caso do campeonato Brasileiro de 1971.......................pg. 82 Poder Judiciário: o caso César.......................................................................pg. 91 Capítulo 6. O campo esportivo brasileiro após 1970............................................pg. 99 O futebol na promoção do regime.................................................................pg. 99 Futebol como mecanismo para a promoção da Integração Nacional..........pg. 104 7 Um campeonato para o Brasil.....................................................................pg. 106 Capítulo 7. A Independência de Havelange........................................................pg. 118 Problemas de representatividade na FIFA...................................................pg. 119 A Taça da Independência.............................................................................pg. 122 Boicote?.......................................................................................................pg. 125 A candidatura de João Havelange................................................................pg. 127 Pelé entra em campo....................................................................................pg. 132 A eleição......................................................................................................pg. 136 Capítulo 8. Sai Médici, sai Havelange.................................................................pg. 141 Mudança no comando da CBD....................................................................pg. 145 Conclusão..............................................................................................................pg. 152 Referências bibliográficas.....................................................................................pg. 161 8 Introdução A utilização do esporte para a conquista de apoio político junto ao povo foi um expediente comum a diversos países durante o século XX. Talvez o exemplo mais famoso desta prática tenham sido os Jogos Olímpicos de 1936, realizados em Berlim durante o regime nazista, mas também podem ser mencionados os usos feitos por Cuba, União Soviética, Itália, África do Sul, entre outros países. Na América do Sul, há dois grandes exemplos da utilização do esporte com fins políticos: o caso argentino, com a Copa de 1978, e o caso brasileiro, com a de 1970. A grande diferença entre estes dois casos é que o país platino, naquela ocasião, foi o anfitrião de uma Copa do Mundo. A grande semelhança é que tanto a Argentina, em 1978, quanto o Brasil, em 1970, viviam sob regimes militares. O objetivo desta dissertação é tornar claro o processo por meio do qual o governo militar brasileiro interferiu no campo esportivo nacional, planejou e implementou políticas com vistas a fazer do esporte um de seus pilares de sustentação política durante os anos mais duros do regime: o período entre 1968 e 1974, também chamados de ‘os anos de chumbo’. O foco empírico para o desenvolvimento desta pesquisa foi a cidade de São Paulo. Para atingir o objetivo proposto, foi feita uma reconstrução histórica tanto do processo político que levou ao decreto do AI-5 pelo presidente Costa e Silva1 em 1968, quanto do processo esportivo que originou as condições que possibilitaram um plano conjunto entre líderes políticos e líderes esportivos do país. 1 Este presidente também poderá ser referido por ‘Costa’. Esta é uma diminuição informal ao nome do presidente, e por esta razão, quando for feita, aparecerá entre aspas simples. 9 Para a reconstrução histórica dos fatos pertinentes ao campo esportivo, lançou-se mão de fontes primárias como o jornal A Gazeta Esportiva (de São Paulo) entre Junho de 1968 e Dezembro de 1974, consultado em partes no acervo da Federação Paulista de Futebol, e em partes no acervo da Hemeroteca Mário de Andrade (São Paulo-SP). No total, foram consultadas aproximadamente 2300 edições de A Gazeta Esportiva. Além do jornal esportivo consultado em arquivo, foram consultados2 também os jornais Folha da Manhã, Folha da Noite e Folha de São Paulo, no acervo digital no site http://acervo.folha.com.br/ para o período entre o ano de 1957 e 2000. Foram utilizadas também fontes secundárias como dissertações, teses e livros já produzidos a respeito da mesma temática. Para a reconstrução histórica dos fatos relativos ao campo político, foram mobilizadas principalmente fontes secundárias. Entre as referências mais consultadas, podem ser mencionadas De Castello a Figueiredo: uma incursão na pré-história da ‘abertura’, de Sebastião Velasco e Cruz e Carlos Estevam Martins; Partido Político ou Bode Expiatório – Um estudo sobre a Aliança Renovadora Nacional, de Lúcia Grinberg; e por fim, Oposição e autoritarismo: gênese e trajetória do MDB 1966-1979, de Maria D’Alva Kinzo. A literatura secundária em questão foi instrumento para a elaboração de uma contextualização do ambiente político que envolvia aos atores e instituições que protagonizaram a narrativa que será exposta a seguir. A história que esta dissertação se propõe a deslindar pode ser dividida basicamente em duas fases:
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