La Integración Jurídico-Administrativa De Las
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La integración jurídico-administrativa de las Civitates del Rin en época de Augusto: hacia una relectura interdisciplinar Autor(es): Espinosa-Espinosa, David Publicado por: Imprensa da Universidade de Coimbra URL persistente: URI:http://hdl.handle.net/10316.2/44757 DOI: DOI:https://doi.org/10.14195/978-989-26-1566-0_7 Accessed : 25-Sep-2021 23:23:34 A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. 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As áreas do saber em diálogo neste volume vão da arqueologia, à epigrafia, aos sistemas de informação geográfica e às análises físico-químicas. O Mundo Antigo é composto pelas cidades e pelos campos, mas também pelas pessoas que neles viveram, cenários que se projetam em diferentes escalas: quer quando se centram num lugar ou região, quer quando alargam o seu alcance, por exemplo, ao Império Romano 56 OBRA PUBLICADA ou a uma das suas províncias. O presente volume estrutura-se em três secções ou temáticas, COM A COORDENAÇÃO Breve nota curricular sobre os coordenadores do volume não estanques, mas estreitamente relacionadas entre si: Paisagens Urbanas, Paisagens CIENTÍFICA Rurais e Paisagens Sociais da Antiguidade Clássica. Carmen Soares, professora associada da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e membro integrado do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da mesma universidade. Os seus estudos e traduções desenvolvem-se na área científica de Estudos Clássicos, focando-se História Antiga: nos seguintes domínios específicos: historiografia (Heródoto), filosofia (Platão), tragédia (Eurípides), família (Plutarco), dieta e alimentação (Hipócrates e Literatura Gastronómica). Na qualidade de tradutora e comentadora de textos clássicos é co-autora dos livros V e VIII Relações das Histórias e autora do Ciclope de Eurípides, do Político de Platão, Sobre o afeto aos Filhos de Plutarco e Iguarias do Mundo Grego de Arquéstrato. Coordenou diversos volumes coletivos e Interdisciplinares. publicou várias dezenas de artigos e capítulos de livros. José Luís Lopes Brandão, professor associado da Faculdade de Letras da Universidade de Paisagens Urbanas, Rurais & Sociais Rurais Urbanas, Paisagens Coimbra e investigador do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos, dedica-se ao estudo História Antiga: Relações Interdisciplinares. História Relações Antiga: Paisagens Urbanas, da língua, cultura e literatura latina (epigrama, romance latino, biografia, historiografia), bem como da história de Roma. Entre os autores que tem estudado salientam-se Marcial, Rurais & Sociais Suetónio, a História Augusta e Plutarco, sobre os quais publicou diversos estudos e traduções. Trabalha na coordenação de volumes sobre a história de Roma. No que respeita ao teatro .) S clássico, tem desenvolvido actividade relacionada com a tradução e produção dramática & (actor, encenador e consultor) no grupo de teatro Thíasos e coordena o Festival de Teatro de , OORD S C ( Tema Clássico (FESTEA). HO OARE L RANDÃO S B S Pedro C. Carvalho, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. ARVA UÍ L ARMEN Investigador no Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Património. É C S C. C O Doutorado em Arqueologia. Cocoordenou a intervenção arqueológica efetuada no J EDRO quadro da obra de ampliação e requalificação do Museu Nacional de Machado de Castro P Carmen Soares, José Luís Brandão & (Coimbra) e coordenou uma equipa multidisciplinar que produziu o Estudo Histórico e Pedro C. Carvalho (coords.) Etnológico do Vale do Tua. Para além da coordenação de projetos de investigação, dirigiu escavações arqueológicas na área da arqueologia romana, em lugares como Idanha-a- Velha (Idanha-a-Nova) ou Castro de Avelãs (Bragança). Autor de livros e artigos científicos, tem também produzido textos de divulgação para Museus e Centros de Interpretação. Recentemente coordenou a produção de conteúdos para o Centro Interpretativo de IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA COIMBRA UNIVERSITY PRESS Tresminas (Vila Pouca de Aguiar), no qual se inclui o documentário “O ouro de Tresminas”, distinguido no FICAB 2016 (entre 38 concorrentes de 11 países) com o prémio Arkeolan - Coimbra melhor divulgação científica. La integración jurídico-administrativa de las Civitates del Rin en época de Augusto La integración jurídico-administrativa de las CIVITATES del Rin en época de Augusto: hacia una relectura interdisciplinar (The Legal-Administrative Integration of the Civitates in the Rhine Area during the Reign of Augustus: Towards An Interdisciplinary Review) David Espinosa-Espinosa ([email protected])1 Universidad de Santiago de Compostela Dpto. Historia Resumen - A la luz de una relectura interdisciplinar de la documentación literaria, arqueológica y epigráfica proporcionada por el oppidum Ubiorum/Ara Ubiorum y el oppidum Batavorum/Batavodurum, el presente trabajo tiene por objeto proponer una integración jurídico-administrativa más temprana para determinadas civitates del Rin, caso de la civitas Ubiorum y la civitas Batavorum. Considerada como un proceso tardío y selectivo resultado de las medidas adoptadas por los emperadores flavios y antoninos, existen suficientes indicios para situar sus inicios en época de Augusto. Esta relectura surge de un análisis efectuado desde la latinidad provincial, un expediente jurídico- administrativo maleable que favoreció la integración y romanización de civitates con un elevado grado de indigenismo, y que fue empleado desde sus comienzos en la reor- ganización y pacificación de amplios territorios provinciales de Occidente. Palabras clave - civitas Ubiorum; civitas Batavorum; Augusto; Latium; arqueología; epigrafía Abstract - In the light of an interdisciplinary rereading of the literary, archaeolo- gical and epigraphic evidence provided by the oppidum Ubiorum/Ara Ubiorum and the oppidum Batavorum/Batavodurum, this paper aims to propose an earlier legal and administrative integration for certain civitates in the Rhine area, such as the civitas Ubiorum and the civitas Batavorum. This integration is considered to be a late and selective process which results from the measures taken by the Flavian and Nerva- Antonine emperors, but there is enough evidence to place its beginnings during the reign of Augustus. The proposed rereading arises from an analysis carried out through the provincial Latinitas, a flexible legal-administrative status that favoured the inte- gration and Romanization of native civitates, and it was utilized from the start to reorganize and pacify large provincial territories in the West. Keywords - civitas Ubiorum; civitas Batavorum; Augustus; Latium; archaeology; epigraphy 1 Miembro de los grupos de investigación ‘Síncrisis. Investigación en Formas Culturais’ (GI-1919) y ‘Ciudades Romanas’ (UCM/930692/HIST), y del proyecto de investigación ‘Nuevas bases documentales para el estudio histórico de la Hispania romana de época republicana: onomástica y latinidad (III-I a.C.)’ (HAR2015-66463-P). https://doi.org/10.14195/978-989-26-1566-0_7 155 David Espinosa-Espinosa 1. PLANTEAMIENTO INICIAL DE INVESTIGACIÓN La existencia en Hispania de un importante proceso de municipalización latina en época augústea me ha llevado a preguntarme si pudieron haber exis- tido contemporáneamente otros posibles procesos de latinización jurídica en el resto de provincias occidentales. El punto de partida para resolver esta cuestión se encuentra en el estudio de la descripción geográfica de Europa y el Norte de África contenida en los libros III, IV y V de la Historial Natural de Plinio el Viejo. Por ella sabemos que en la práctica totalidad de los territorios romanos de Occidente existieron civitates Latinae durante el Principado de Augusto, momento de la redacción de las llamadas formulae provinciarum consultadas por el Naturalista2. Según Plinio, en las tres provincias de Hispania existieron cincuenta oppida Latinorum veterum3, en Gallia Narbonensis treinta y tres oppida Latina, en Sicilia tres populi Latinae condicionis, en Mauretania Caesariensis tres oppida Latinorum, en Africa Proconsularis un oppidum Latinum y en los Alpes un gran número de gentes Latini iuris4. Además, pese al descuido pliniano y según Estrabón, Roma habría concedido el Latium a determinados populi